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- É qualquer infecção adquirida após a internação do paciente e que se 
manifesta durante a internação ou mesmo após a alta, quando puder ser 
relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. 
- A IRAS pode acontecer por diversas razões e por diversas maneiras. 
- Para considerar um problema na cirurgia mesmo após o paciente ter alta se 
foi uma infecção hospitalar ou não, devemos levar em conta o tempo: se o 
paciente colocou prótese na cirurgia (de mama, de joelho...), será 
considerado infecção hospitalar se a complicação surgir em até 90 dias após 
a alta; se não colocou prótese, será considerado em até 30 dias. 
- Uma ocorrência de evento adverso devido a uma assistência insegura é, 
provavelmente, uma das 10 principais causas de morte e invalidez do mundo. 
Em países de alta renda, estima-se que uma grande quantidade de pacientes 
é prejudicado durante uma assistência hospitalar, que são causados por uma 
série de eventos adversos, sendo 50% dos casos, letais. 
- “A primeira condição de um hospital é de não prejudicar o doente.” 
Florence Nightingale, 1853 
- CCIH: Comissão de Controle de Infecção Hospitalar -> Infectologista 
- CSP: Comissão de Segurança do Paciente -> criação recente, trata de 
efeitos adversos de, por exemplo, transfusões sanguíneas, erro de infusão 
de medicamentos, de acidentes dentro do hospital... 
 
- Auto-inoculação: Translocação bacteriana no próprio paciente. Ocorre 
em quase 70% dos casos de infecção hospitalar. É devido a quebra da 
integridade da barreira imunológica do próprio paciente durante o curso da 
doença e sua internação. 
- Infecção Cruzada: Infeção de médico para paciente ou de paciente para 
paciente. 
Giovanna Lopes 
- Infecção pelo Ambiente: Ar, poeira, alimentos, água contaminada, 
respiradores e equipamentos de ventilação, endoscópios... 
 
- Inerentes ao próprio paciente. 
- Técnicas invasivas (colocação de sondas, drenos...). 
- Antibioticoterapia intempestiva e inadequada. 
- Inerentes ao ambiente hospitalar. 
- Superpopulação hospitalar (facilita a infecção cruzada entre pacientes). 
- Muitas pessoas manuseando o mesmo paciente. 
- Movimentação do paciente dentro do hospital. 
- Pessoal hospitalar não treinados adequadamente. 
 
- Sondagem. 
- Entubação. 
- Punção. 
- Drenagem de cavidades. 
- Endoscópios. 
- Cirurgias. 
- Soluções alimentares de uso intravenoso. 
- Biópsias. 
- Cateterismos. 
 
- Fatores de risco relacionados aos procedimentos invasivos: 
o Pneumonia associada à ventilação mecânica. 
o Infecções de sítio cirúrgico. 
o Infecções de corrente sanguínea associado a acesso venoso 
central. 
o Infecção do trato urinário associado a sondagem vesical de 
demora. 
 
- Pneumonia em paciente em uso de ventilação mecânica (VM) por um 
período maior que dois dias consecutivos (sendo que o D1 é o dia de 
início da VM) e que na data da infecção o paciente estava em VM ou a 
VM havia sido removida no dia anterior. 
- Se um paciente ficar intubado por 30 dias, 100% deles irão fazer PAVM. 
- Responsável por 15% das IRAS e, aproximadamente, 25% de todas as 
infeções adquiridas na UTI. 
- Como prevenir? 
o Educação continuada da equipe. 
o Higienização das mãos. 
o Preferência por ventilação não invasiva. 
o Evitar extubação acidentais. 
o Protocolo de extubação precoce. 
o Respeito da técnica asséptica na entubação. 
o Cuidados com o circuito do ventilador. 
o Higienização oral/cuidados bucais. 
o Aspiração da secreção subglótica (evita pneumonia aspirativa). 
o Cabeceira elevada entre 30 a 45º. 
o Vigilância da pressão do cuff. 
o Mobilização precoce. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- É uma infecção do trato urinário em paciente com cateter vesical de 
demora instalado por um período maior que dois dias consecutivos (sendo 
que o D1 é o dia da instalação do cateter) e, na data da infecção, o 
paciente estava com o cateter instalado ou este havia sido removido no 
dia anterior. 
- De 16 a 24% dos pacientes serão submetidos a cateterismo vesical, de 
alívio ou de demora, em algum momento da sua hospitalização, muitas vezes 
sob indicação clínica equivocada ou inexistente e, até mesmo, sem 
conhecimento do médico. 
- O crescimento bacteriano inicia-se após a instalação do cateter na 
proporção de 5 a 10% ao dia, e estará presente em todos os ao final de 4 
semanas. 
- Como prevenir? 
o Educação continuada. 
o Higienização das mãos. 
o Alternativas à cateterização. 
o Indicações claras. 
o Técnica asséptica de inserção do cateter. 
o Manuseio correto. 
o Tempo de permanência da cateterização. 
 
 
 
 
 
 
- São infecções relacionadas a procedimentos cirúrgicos, com ou sem 
colocação de implantes, em pacientes internados ou ambulatoriais. 
- Infecção Incisional Superficial: Hiperemia de pele (são as cirurgias 
limpas que não deveria nunca estar infectadas). 
- Infecção Incisional Profunda: Pega fáscias e TCS. 
- Infecção de Órgãos e Cavidades 
- Nos casos onde o processo cirúrgico levou a prejuízos, ao menos metade 
deles era evitável. 
- Como prevenir? 
o Banho. 
o Tricotomia. 
o Tempo de internação. 
o Obesidade. 
o Diabetes Mellitus. 
o Tabagismo. 
o Infecção ativa. 
o Controle metabólico. 
o Assepsia e paramentação cirúrgica. 
o Técnica cirúrgica. 
o Tempo de cirurgia. 
o Antibioticoprofilaxia cirúrgica. 
o Retirada precoce de drenos. 
 
 
 
- É a presença de um ou mais microrganismos na corrente sanguínea, 
cuja origem dos mesmos não está relacionada a nenhum outro foco de 
infecção (foco primário), conforme definido nos critérios diagnósticos 
nacionais. Neste sentido, o foco primário é a própria corrente 
sanguínea e por isso a infecção é denominada de infecção primária de 
corrente sanguínea. 
 
- Infecção primária da corrente sanguínea confirmada laboratorialmente 
em paciente em uso de cateter central por um período maior que dois 
dias consecutivos (a partir do D3, sendo o dia da inserção considerado 
D1, independentemente do horário de inserção) e que na data da 
infecção o paciente estava em uso do dispositivo ou este havia sido 
removido no dia anterior. Pode até ser um foco de sepse ou de 
endocardite eventualmente. 
- Toda vez que o provável foco da infecção seja do cateter venoso 
central, ele deverá ser retirado imediatamente e substituído por outro. 
- Cateter Central: Cateter que possui tamanho suficiente para que a ponta 
distal tenha uma localização a nível central. Pode ser semi-implantado, 
totalmente implantado, de curta permanência ou de longa permanência. 
Dispositivo intravascular utilizado para infusão, coleta de amostra sanguínea 
ou monitoramento hemodinâmico, cuja terminação esteja posicionada 
próxima ao coração ou em um grande vaso*. 
*São considerados grandes vasos: aorta, artéria pulmonar, veias cavas, veias 
braquicefálicas, veias jugulares internas, veias subclávias, veias ilíacas 
externa e comum, veias femorais e em recém-nascidos todo cateter 
umbilical venoso ou arterial. 
- Cerca de 60 a 70% das ICS podem ser evitadas se aplicarmos estratégias 
baseada em evidências. 
- Como acontece? 
o Hospitalização prolongada antes da inserção. 
o Cateter inserido na emergência. 
o Duração prolongada. 
o Nutrição parenteral. 
o Jugular ou femoral. 
o Múltiplos cateteres. 
o Cateter multi-lúmen. 
o Quebra da barreira. 
 
- Como prevenir? 
o Educação continuada. 
o Higienização das mãos. 
o Paramentação adequada (como se fosse uma cirurgia mesmo). 
o Preparo da pele. 
o Sítio de inserção. 
o Retirada precoce. 
o Curativo adequado. 
o Manejo higiênico do cateter. 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Depende de cada hospital (se é um hospital psiquiátrico, se é uma 
maternidade, se é um hospital de doenças tropicais...). 
- Não há taxa de infecção 0. 
- Em hospitais gerais, o ideal seria 5% de taxa de infeção hospitalar. 
 
- Lavar as mãos corretamente. 
- Uso correto dos EPIs. 
- Uso correto dos antibióticos. 
- Uso das técnicas corretas para a realização de procedimentos. 
- Isolamentode pacientes com infecção.

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