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Histologia veterinária Nome:________________________________________ Maria Eduarda Cabral Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com SUMÁRIO Tecido Epitelial p.1 Tecido Conjuntivo p.10 Tecido Adiposo p.17 Tecido Cartilaginoso p.20 Tecido Ósseo p.24 Tecido Muscular p.31 Sistema Nervoso p.38 Sistema Circulatório p.48 Sistema Linfático p.54 Sistema Digestório p.57 Glândulas Anexas ao Trato Digestivo p.71 Sistema Urinário p.78 Sistema Tegumentar p.85 Sistema Respiratório p.90 Órgãos Linfoides p.94 Sistema Reprodutor Feminino p.99 Sistema Reprodutor Masculino p.104 Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 1 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l Também pode ser chamado de epitélio. Células com formatos variados. Unidas firmemente por junções intercelulares (3 grupos – 5 subtipos). Revestem a superfície externa de corpo, cavidades e formam as glândulas. São avasculares (não apresentam vasos sanguíneos), a difusão de substâncias ocorre pela membrana basal proveniente do tecido conjuntivo. Células coesas. Os núcleos variam de acordo com o formato das células. Células epiteliais estão sempre apoiadas sobre um tecido conjuntivo frouxo (lâmina própria). Não existe espaço ou substâncias entre as células epiteliais. OBS: todo tecido epitelial está associado ao tecido conjuntivo frouxo, por ser um tecido avascular. O tecido conjuntivo frouxo recebe o nome de lâmina própria. Produz glicoproteínas e fibrilas de colágeno, resultando na formação da lâmina basal, a junção de duas lâminas basais forma a membrana basal -> adesão do epitélio com o tecido conjuntivo. Revestimento de superfícies (pele). Absorção de moléculas (intestino). Secreção (glândulas). Percepção de estímulos (neuroepitélio olfatório e gustativo). Contração (células mioepiteliais). Formada por moléculas localizadas entre as células epiteliais e o tecido conjuntivo. CONSTITUIÇÃO: colágeno tipo IV e glicoproteínas (são secretados pelas células epiteliais), adere-se ao tecido conjuntivo por meio de fibrilas de ancoragem formadas de colágeno tipo VII. Pode ter um componente extra fibras reticulares que são produzidos pelo tecido conjuntivo que está abaixo, formando assim a lâmina reticular. FUNÇÕES: promover adesão das células epiteliais ao tecido conjuntivo, estrutura para células, filtração de moléculas, orienta a migração celular, regula a proliferação celular (visível somente no microscópio eletrônico), também pode estar presente em células musculares, adiposas e de Schwann. Estrutura de fixação do Tecido Epitelial ao tecido conjuntivo frouxo. Fusão de duas lâminas basais ou uma lâmina basal e uma lâmina reticular, visível ao microscópio de luz como uma faixa escura abaixo do epitélio. Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 2 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l 1. Quanto ao número de camadas de células: uma camada de célula. duas camadas de célula. três ou mais camadas de células. 2. Quanto a morfologia celular (formato): facilita a passagem de oxigênio (revestimento dos vasos sanguíneos). só existe no simples. pouco citoplasma, ex. tireoide, glândula mamária; só existe no simples. Exemplos TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO SIMPLES PAVIMENTOSO. presente em vasos sanguíneos, por ser fina favorece a troca gasosa. Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 3 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO SIMPLES COLUNAR. presente no estômago, intestino e vesícula biliar. TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO SIMPLES CÚBICO. presente nos ovários, ductos de glândulas e folículos tireoidianos. TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO. presente no esôfago, pele (apresenta queratina). 2 lâminas basais (produzida pelo epitélio); lâmina reticular (produzida pelo tecido conjuntivo frouxo). 1. GLICOPROTEÍNAS + COLÁGENO + FIBRILA DE COLÁGENO = lâmina basal. o conjunto das duas lâminas basais forma a membrana basal (mais comum ocorrer nos órgãos) – mais delicada. 2. 1 LÂMINA BASAL + 1 LÂMINA RETICULAR = fita de colágeno. o epitélio produz uma lâmina basal e o tecido conjuntivo frouxo origina uma lâmina reticular formando uma membrana basal – membrana mais resistente (mais comum na pele). Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 4 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l Estruturas associadas à membrana plasmática das células, com a função de coesão adesão, impermeabilização e comunicação entre as células. 1. JUNÇÃO IMPERMEÁVEL: zônula de oclusão: função impossibilita a passagem de substâncias como microrganismos, formando uma barreira. 2. JUNÇÃO DE ADESÃO: zônula de adesão. desmossomos. hemidesmossomos. 3. JUNÇÃO COMUNICANTE: junção comunicante ou GAP. Zônula de oclusão Localizada na região apical, sendo um espessamento da membrana, cuja função é promover a adesão e vedação de espaços intercelular, impedindo o movimento de substâncias/materiais entre as células. Ocorre apenas uma por célula, zônula indica que pode formar uma faixa ou cinturão ao redor da célula e a oclusão refere-se a adesão das membranas, vedando o espaço intercelular. Zônula de adesão Circunda toda a célula, contribui para a aderência entre as células vizinhas. As proteínas agrupam-se formando filamentos de actinas que se inserem no citoplasma (ocorre perto da membrana plasmática). zônula de oclusão + zônula de adesão = Desmossomos Forte adesão, em forma de disco na superfície da célula (sobreposta a outrodisco na célula adjacente). No citoplasma forma-se uma placa de ancoragem (12 proteínas caderinas) mais filamentos de queratina se inserem nela e formam alças que retornam ao citoplasma. São grupos de proteínas que formam uma placa, constituindo de 12 proteínas, pode ocorrer em qualquer lugar do citoplasma ou membrana, sendo abaixo de zônula de adesão (exceção do núcleo), podendo ocorrer várias na mesma célula. As 12 proteínas compõem a placa de ancoragem, para que ocorra a adesão precisa do filamento de queratina. Tudo o que ocorrer numa célula tem que acontecer nas células da frente. Não se localiza na região basal. O filamento de queratina vai para o citoplasma para criar resistência, podendo voltar para outras proteínas da mesma placa que saiu (“costura” a célula), pode se ligar Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 5 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l nos próximos desmossomos desde que volte para a origem. O caminho percorrido é: Hemidesmossomos Equivale a metade de um desmossomo, possui 6 proteínas mais os filamentos de queratina, mudando o tipo de proteína. Desmossomo não se liga nos hemidesmossomos, localiza- se na região basal da célula, fazendo a adesão da célula epitelial à membrana basal. As placas de ancoragem têm proteínas diferentes dos desmossomos (caderinas) sendo as integrinas, que são proteínas transmembrana que age como receptor de macromoléculas da matriz extracelular, como o colágeno tipo IV. O caminho percorrido é: Junção comunicante ou GAP Ocorre várias por células em qualquer lugar abaixo da zônula de adesão, em qualquer lugar das membranas laterais das células epiteliais. As proteínas conexinas se organizam em torno de um poro, se ligando a eles, fazendo com que um poro se ligue ao outro poro de outra célula. Várias destas estruturas (proteínas com os poros) formam o conexon (placa), o conexon de uma célula se alinha com o da célula vizinha formando canais que permitem o intercâmbio de moléculas ou alguns hormônios. Tecidos trabalham de forma ordenada (ex. coordenação da contração do músculo cardíaco). FUNÇÕES: comunicação, passagem de substâncias, como hormônios, água e entre outros. Estruturas que podem ou não estar presentes na superfície da célula epitelial. A presença da especialização ou não depende da localização da célula epitelial no corpo do animal e a função que a mesma desempenha. Aparece na região apical: 1. Microvilos. 2. Estereocílios. 3. Cílios. 4. Flagelos. São projeções do citoplasma que podem variar quanto ao tipo, número e forma (possuindo um formato de dedo, sendo curtas ou longas). Citoplasma Placa Célula vizinha Placa Citoplasma Placa de origem Citoplasma Placa Membrana basal Placa projeções de citoplasma e membrana plasmática, são imóveis. estruturas anexas, são móveis. Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 6 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l Não estão presentes em todas as células epiteliais, auxiliam na absorção de água e substâncias, favorecendo a nutrição das células e aumentando a superfície de contato (sendo constituído por uma projeção do citoplasma e membrana plasmática). Presente em células de órgãos que exercem intensa absorção, como as células epiteliais do intestino delgado (absorção de nutrientes) e dos túbulos contorcidos proximais nos rins (reabsorção de água), possuindo centenas de microvilos. A junção dos microvilos mais glicocálice resulta no aspecto de borda em escova, presente em células de intensa absorção. GLICOCÁLICE: as células animais são envoltas por uma camada de carboidratos ligados as proteínas ou lipídios, sendo conhecido como glicocálice. Essa estrutura se encontra na parte externa da membrana plasmática e é proveniente do Complexo de Golgi o glicocálice exerce a função de diminuir o tempo de passagem, localizando-se acima dos microvilos. Um tipo de microvilo longo e ramificado; Prolongamentos longos e imóveis. Projeção do citoplasma e membrana plasmática, porém libera o que a célula produz, favorecendo a reabsorção do fluido velho e secretando o fluido novo (a produção do fluido novo é realizado pela célula e secretado pelos estereocílios, controlando a renovação do fluido). Presente em células do epidídimo e ducto deferente, no sistema reprodutor masculino, liberando e reabsorvendo um fluido, que avalia na formação e na sobrevivência dos espermatozoides. FUNÇÃO: é aumentar a área de superfície da célula, facilitando o movimento de moléculas para dentro e para fora da célula. Prolongamentos médios e móveis. Aparece durante a formação da célula, onde a membrana plasmática não possui alteração, sendo uma estrutura anexa contendo milhares por células. Possui movimento coordenado de fluidos ou partículas na superfície epitelial. Localizado na tuba uterina (auxilia na movimentação do óvulo até o útero) e no trato respiratório (exercendo a função de limpeza). São inseridos no corpúsculo basal na superfície apical da célula. FUNÇÃO: movimento ordenado de partículas, limpeza na superfície epitelial. Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 7 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l Produzido pela própria célula, sendo longo e limitados a um por célula, possui um movimento ordenado. Estrutura semelhante ao cílio, porém, é maior. FUNÇÃO: locomoção. Presente apenas nos espermatozoides. Revestimento Pele, revestimento interno dos órgãos e cavidades do corpo. As células estão organizadas em camadas que cobrem a superfície externa ou cavidades do corpo, os exemplos são: tecido epitelial de revestimento simples pavimentoso. tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso. tecido epitelial de revestimento simples cúbico. tecido epitelial de revestimento simples colunar. epitélio de transição. epitélio de revestimento pseudoestratificado colunar ciliado com células caliciformes. epitélio estratificado cúbico. Glandular Originado através de um epitélio de revestimento, possui características iguais ao de revestimento. EXEMPLOS: glândula sebácea, glândula sudorípara, glândula mamária... Epitélio de transição É um epitélio estratificado, onde uma célula se encontra em cima da outra formando uma linha descontínua. Reveste o trato urinário (nas estruturas de cálice renal, bexiga e ureteres), possui a capacidade de expansão, permitindo a distensão da estrutura, presença de muito citoplasma. Células globosas estratificado. Epitélio pseudoestratificado colunar ciliado com células caliciformes Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 8 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l Composto por uma única camada de células, todas diretamente apoiadas na membrana basal, mas com os núcleos em diferentes alturas. Apresenta cílios e células caliciformes (produtoras de muco que ajuda na retenção de partículas). Comum nas vias respiratórias. Composição do nome do epitélio OBRIGATORIAMENTE USAR: tecido epitelial de revestimento ou epitélio de revestimento número de camadas presentes morfologia celular (se houver presença decílios, usar o termo ciliado). Tecido epitelial ou epitélio de revestimento simples pavimentoso. Tecido epitelial de revestimento duplo cúbico. EX: tecido epitelial de revestimento pseudoestratificado colunar ciliado. EXCEÇÃO: epitélio de transição (não é necessário usar revestimento neste caso). Células especializadas na atividade de secreção. Exemplos de secreção: proteínas (pâncreas). lipídeos (adrenais e glândulas sebáceas). complexo de carboidratos e proteínas (glândulas salivares). hormônios (tireoide). Glândulas exócrinas EXEMPLOS: glândulas sebáceas, sudoríparas, mamárias, intestinal... Mantém a conexão com o epitélio do qual se originou. Suas secreções são variadas e eliminadas na superfície do corpo ou em cavidades, podem apresentar ductos (separa uma célula da outra formando uma passagem para a liberação das secreções). Não vai para a corrente sanguínea. CLASSIFICAÇÃO DAS GLÂNDULAS EXÓCRINAS De acordo com a porção do ducto: GLÂNDULA SIMPLES: 1 ducto não-ramificado, a secreção cai direto no ducto principal. GLÂNDULA COMPOSTA: ductos ramificados, a secreção passa por vários ductos até chegar no ducto principal. Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 9 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l De acordo com o modo pelo qual os produtos de secreção deixam as células: MERÓCRINAS: a secreção é liberada pela célula por meio de exocitose, sem perda de outro material celular. Não destrói a membrana plasmática, secreção sai por vesículas. exemplo: parte exócrina do pâncreas e glândula salivar. HOLÓCRINAS: o produto de secreção é eliminado juntamente com toda a célula, onde ela irá se desprender do epitélio acarretando numa morte celular, ou seja, rompe a membrana plasmática para a liberação das secreções. exemplo: glândulas sebáceas. APÓCRINAS: produto de secreção é eliminado junto com porções do citoplasma. A secreção sai causando um dano parcial à membrana plasmática, onde é eliminada junto com porções do citoplasma. exemplo: glândula mamária. Glândulas endócrinas EXEMPLOS: adrenal, tireoide, paratireoide, lóbulo anterior da hipófise. Produtoras obrigatoriamente de hormônios. Interrompimento da conexão com o epitélio originário. Não possuem ductos, as secreções são lançadas na corrente sanguínea. CLASSIFICAÇÃO DAS GLÂNDULAS ENDÓCRINA As glândulas endócrinas não apresentam nenhum tipo de classificação, pois a secreção é sempre lançada na corrente sanguínea. FORMAÇÃO DAS GLÂNDULAS Glândula mista Localizadas no pâncreas, possuindo partes independentes. É constituída por uma parte endócrina (produção de hormônios: insulina e glucagon) e uma exócrina (suco pancreático – secreção). Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 10 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l Responsável pela manutenção da forma do corpo – conecta e liga células e tecidos do corpo; meio onde ocorre trocas de nutrientes; preenchimento e sustentação em órgãos. Células separadas. FIBROBLASTO: células que produzem elementos, é uma célula ativa. FIBRÓCITO: células que não produzem elementos, células jovens ou velhas. Presença de vasos sanguíneos. obrigatoriamente vasculares – auxilio a tecidos como o epitelial. Ausência de junções intercelulares e organização das células. Tecido amplamente distribuído no corpo. Grande quantidade de substâncias intercelulares = matriz extracelular. fibroblasto e fibrócito + matriz extracelular FIXAS: fibroblastos e fibrócitos. RESIDENTES: macrófagos, plasmócitos, mastócitos, células adiposas ou adipócitos. Substância fundamental e fibras (proteínas fibrosas). fibroblastos Célula ativa, capaz de produzir os elementos da matriz extracelular. Elementos: grupos de macromoléculas e proteínas fibrosas (elastina e colágeno). matriz extracelular Organizada em duas partes: 1. O complexo viscoso é formado por macromoléculas, originando a primeira parte da matriz extracelular, a substância fundamental (barreira contra microrganismos, preenchimento na matriz extracelular). macromoléculas: glicosaminoglicanos. proteoglicanos. glicoproteínas. proteínas multiadesivas. se ligam para fazer uma adesão maior entre as células, são mais fortes (fibronectina, laminina). As macromoléculas são produzidas pelos fibroblastos. As proteínas multiadesivas (fibronectina laminina) se ligam as proteínas receptoras (integrinas) presentes na célula e a outros componentes da matriz extracelular, proporcionando uma rigidez à matriz extracelular. 2. A segunda parte é formada por proteínas, que se dividem em: proteínas colágeno são produzidas pelo fibroblasto. fibra colágeno. fibra reticular. proteínas elastina fibra elástica. A junção de todos os componentes (fibroblasto, substância fundamental e proteínas) formam a matriz extracelular. // preenche os espaços entre as células mais fracas. Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 11 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l Fibroblasto Citoplasma abundante, presença de prolongamentos, núcleo ovóide e grande. Sintetizam proteínas – colágeno e elastina, glicosaminoglicanos, proteoglicanos e glicoproteínas. Compõe a matriz extracelular e auxiliam na proliferação e diferenciação celular. Mais comuns no tecido conjuntivo, sendo uma forma ativa da célula, possui uma maior quantidade de retículo endoplasmático rugoso. Glicosaminoglicano: sequência de dímeros de açúcares ou dissacarídeos. As glicoproteínas são proteínas que contêm cadeias de oligossacarídeos. Fibroblasto: mais comuns no tecido conjuntivo – forma ativa da célula. Fibrócito: forma inativa da célula. Existem células que vem do sangue para participar da defesa, sendo células auxiliares. EX: linfócitos, mastócitos, macrófagos (originados a partir de um monócito), plasmócitos, células adiposas ou adipócitos (armazenam triglicerídeos). São células que podem estar presentes no tecido conjuntivo. Sistema fagocitário mononuclear Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 12 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l medula óssea monócitos (células inativas) tecido conjuntivo fígado SNC pele macrófago célula de Kupffer micróglia célula de Langerhans MACRÓFAGO: faz a síntese proteica. CÉLULA DE KUPFFER: função de defesa. MICRÓGLIA: função de defesa. CÉLULA DE LANGERHANS: função de defesa, formada pela união de vários monócitos. Monócitos e macrófagos são a mesma célula em diferentes estágios de maturação. Realizam fagocitose e pinocitose. Características morfológicas diversas (atividade funcional e tecido). Todas as células (macrófagos, célula de Kupffer, micróglia e células de Langerhans) realizam a fagocitose que é um englobamento de partículas sólidas, em contrapartida, a pinocitose é o englobamento de substâncias líquidas. Os monócitos estão presentes na circulação sanguínea, sendo ausente a síntese proteica. Suas características morfológicas são diversas (atividade funcional e tecido). O processo de transformaçãomonócito – macrófago resulta no aumento da célula e aumento da síntese de proteína. Mastócitos Provenientes da medula óssea. Com grânulos de mediadores químicos, participam de reação alérgica e de processos inflamatórios no tecido conjuntivo. Colaboram com as reações imunes e tem papel fundamental na inflamação, reação alérgica e expulsão de parasitas, possui uma atuação local. Quando se encontra maduro é uma célula globosa, sendo grande e com um citoplasma repleto de grânulos. Núcleo pequeno, esférico, central e pouco visível por estar coberto de grânulos. Os grânulos possuem mediadores químicos como a histamina e glicosaminoglicanos, sendo que esses grânulos são liberados aos poucos acarretando na morte do invasor. Plasmócitos Abundantes no tecido conjuntivo do tubo digestório e regiões de inflamação crônica. Originados a partir de linfócitos B, realizando a produção de anticorpos, seu aparelho de Golgi encontra-se aderido ao núcleo, sendo uma área esbranquiçada perinuclear, aparece em processos avançados/crônicos. Pouco presentes no tecido conjuntivo saudável, são atraídos quando ocorre a entrada de algum parasita. Possuem um núcleo esférico, excêntrico com grânulos de cromatina. O plasmócito não permanece o tempo inteiro no tecido conjuntivo, ou seja, migra quando o organismo apresenta alguma infecção por bactérias (ex. mucosa intestinal) ou inflamações crônicas. produz Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 13 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l Leucócitos São glóbulos brancos que migram dos vasos sanguíneos, sendo um constituinte normal do tecido conjuntivo, eles participam de processos inflamatórios (são células especializadas na defesa contra microrganismos agressores). A inflamação é uma reação celular e vascular contra substâncias estranhas (bactérias patógenas). Células adiposas ou adipócitos Não são produzidos na medula óssea e não vêm da corrente sanguínea, são originadas do tecido conjuntivo frouxo. Sua função é o armazenamento de energia (triglicerídeos), sendo uma célula grandes com um núcleo periférico, seu citoplasma é preenchido por gordura. SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL: complexo viscoso de macromoléculas. glicosaminoglicanos, proteoglicanos e glicoproteínas. multiadesivas (fibronectina, laminina) que se ligam a proteínas receptoras (integrinas) presentes na superfície da célula e outros componentes da matriz. rigidez à matriz extracelular. Característica e função Incolor e transparente, preenche os espaços entre as células e o tecido conjuntivo, lubrificante, barreira contra penetração de microrganismos invasores. Componentes do tecido conjuntivo Células + matriz extracelular (elementos fibrosos “fibras” e substância fundamental “viscosa”) Fibras do tecido conjuntivo Proteínas filamentosas que se polimerizam formando estruturas alongadas. Fibras colágenas Fibras reticulares Fibras elásticas proteina elast ina Colágeno é a proteína mais abundante do organismo (30%). PROTEÍNA COLÁGENO: tipo I, tipo II ... tipo XV. forma fibrila longa (sequência de proteínas colágeno). forma fibrila curta. forma uma rede (união de fibrilas longas com curtas). ancoragem (predominantemente na lâmina basal). Classificação do colágeno COLÁGENO QUE FORMA FIBRAS LONGAS: tipo I, II, III, IV e XI. tipo I (mais abundante) está presente nos ossos, dentina, tendões, cápsulas de órgãos e derme. COLÁGENOS ASSOCIADOS A FIBRILAS curtas: estruturas curtas que ligam as fibrilas de colágeno umas as outras e a componentes da matriz extracelular. tipo IX, XII e XIV. as fibrilas curtas são formadas através de uma atração entre cada tipo de colágeno, caso essas fibrilas formassem uma longa, elas iriam se desestabilizar. colágeno que forma rede: tipo IV, encontrado principalmente na lâmina basal, cuja função é a aderência e filtração de moléculas. colágeno de ancoragem: tipo VII, presente nas fibrilas que ancoram as fibras de colágeno tipo I à lâmina basal. TROPOCOLÁGENO: as fibrilas de colágeno são formadas pela polimerização de moléculas alongadas tropocolágenos (subunidades de cadeias polipeptídicas proteina colageno Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 14 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l arranjadas em tripla hélice). As regiões lacunares se sobrepõem, o que causa a estriação característica das fibras de colágeno com faixas claras e escuras. Tipos de colágenos TIPO I: pele, tendão, osso e dentina. TIPO II: cartilagem. TIPO III: pele, músculos, vasos, frequentemente associado ao tipo I. TIPO IV: membranas basais. TIPO V: tecidos fetais, pele, osso e placenta. TIPO VII: interface epitélio – tecido conjuntivo. TIPO IX: cartilagem. TIPO XI: cartilagem. TIPO XII: tendão embrionário e pele. TIPO XIV: pele fetal e tendão. FORMAÇÃO DAS FIBRAS COLÁGENAS Tropocolágeno: a proteína colágeno é formada por vários tropocolágenos. Vários tropocolágenos formam uma proteína, a junção dessas proteínas numa mesma linha forma a fibrila, a união dessas fibrilas origina uma fibra. O conjunto de fibrilas longas formam a fibra colágeno. FORMAÇÃO DAS FIBRAS RETICULARES Só pode ser formada por proteína colágeno tipo III. São finas e delicadas. PRESENTES NO: músculo liso, baço, nódulos linfáticos e medula óssea. Tem de duas a três fileiras, sendo assim, é extremamente fina. Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 15 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l As fibras formam uma rede delicada ao redor de células e alguns órgãos ou estruturas, como as glândulas endócrinas – sustentação. Também formam uma rede flexível em órgãos que estão sujeitos a mudanças fisiológicas de forma ou volume, como no baço, fígado, útero, camadas musculares do intestino e artérias. FORMAÇÃO DAS FIBRAS ELÁSTICAS Formada pela proteína elastina (possuindo apenas um tipo). Formado por três tipos de fibras, a estrutura do sistema de fibras elásticas se desenvolve por meio de três estágios. 1º GRAU DE FORMAÇÃO DA PROTEÍNA ELASTINA = oxilânico/oxitalânica. são feixes de microfibrilas (glicoproteínas) que se organizam em forma de rede para receber elastina. resistentes à força de tração. zônula de olho, conecta sistema elástico com a lâmina basal (pele), é resistente à força de tração. 2º GRAU DE FORMAÇÃO (DEPOSIÇÃO) = eulanínica. deposição irregular de elastina nas microfibrilas oxitalânicas. ao redor das glândulas sudoríparas e derme. 3º GRAU DE FORMAÇÃO = elástica. elastina continua acumulando-se até ocupar todo o centro de microfibrilas (região periférica permanece livre). distende-se facilmente. Principais células produtoras de elastina são os fibroblastos e o músculo liso dos vasos sanguíneos. formação de uma base. ausência de elastina. resistente. a sequência de glicoproteínas forma a microfibrila. começa a deposição de elastina (deposição parcial). ex. derme, deposição total de elastina. exceto nas bordas Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 16 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r of . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l Refletem seu componente (elemento) predominante ou a organização estrutural do tecido. A combinação dos elementos da matriz extracelular (fibras e substância fundamental) formam os tipos de tecido conjuntivo. A presença em maior quantidade das células/fibras e suas combinações formam os diferentes tipos de tecido conjuntivo. Tecido conjuntivo frouxo Suporta estruturas sujeitas a pressão e atritos pequenos. Não há predomínio de componentes, ou seja, a quantidade de substância fundamental e de fibras são semelhantes. COMPOSIÇÃO: fibroblastos, macrófagos residentes, fibras colágenas, elásticas e reticulares, substância fundamental. Sempre associado ao tecido epitelial, fazendo a adesão entre os tecidos, presente em diversos lugares, sendo bem vascularizado. LOCALIZAÇÃO Entre grupos de células musculares, adipócitos. Suporte e oxigenação de células epiteliais. Em torno dos vasos sanguíneos. Papilas da derme. Hipoderme. Tecido conjuntivo denso Resistência e proteção aos tecidos. Preenchimento de órgãos. Predomínio de fibras colágenas. Mais resistente à tensão que o frouxo. TECIDO CONJUNTIVO DENSO NÃO MODELADO Fibras colágenas são organizadas em feixes sem uma orientação definida. Resistência à tração exercida em qualquer direção. É desorganizado e faz o preenchimento nos órgãos ocos. Derme profunda da pele. TECIDO CONJUNTIVO DENSO MODELADO Organizado, os feixes de colágeno estão paralelos, um ao lado do outro e alinhado com os fibroblastos. Forças de tração exercidas num determinado sentido. Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 17 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l Se localizam em tendões e cápsula de músculo estriado esquelético. O que difere ambos é a organização. Feixes espessos e paralelos de fibras elásticas, possuindo grande elasticidade e uma coloração amarelada, há um predomínio de fibras elásticas + fibroblastos. Encontra-se nos ligamentos amarelo da coluna vertebral, cordas vocais, parede de grandes artérias. Forma uma rede tridimensional delicada, sendo similar a uma esponja, ocorre um predomínio de fibras reticulares associadas com fibroblastos. Localiza-se nos órgãos linfoides e hematopoiéticos -> produtores de células do sangue (medula óssea, linfonodos e baço). Predominância de matriz extracelular composta de substância fundamental (amorfa), não pode conter fibra colágeno. Rica em ácido hialurônico e possui uma consistência gelatinosa com poucas fibras; Fibroblastos. É encontrada no cordão umbilical e na polpa jovem dos dentes. Tipo especial de tecido conjuntivo, advindo do tecido conjuntivo frouxo. Há uma predominância de células adiposas (adipócitos). Formam agregados compondo o tecido adiposo distribuído no corpo animal, são células isoladas ou em grupos formadas a partir do tecido conjuntivo frouxo. Maior depósito de energia sob a forma de triglicerídeos, as células hepáticas e musculares (tecido muscular esquelético) também acumulam energia, mas na forma de glicogênio. triglicerídeos fornecem 9,3 kcal/g. glicogênio 4,1 kcal/g. Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 18 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l Vasculares devido aos septos de T.C.F (tecido conjuntivo frouxo). Células isoladas ou agregadas - tecido adiposo. Maior depósito de energia - triglicerídeos. As células adiposas são revestidas pela lâmina basal – manutenção da forma da célula. Reserva energética, armazenamento na forma de triglicerídeo (gera 9,3 kcal de energia). Proteção contra choques mecânicos. Modela a superfície do corpo dos animais (abaixo da pele). Forma coxins absorventes de choques. Faz termorregulação (manutenção da temperatura), favorecendo o isolamento térmico do organismo -> más condutores de calor. Atividade secretora (sintetizam enzimas). Auxiliam na manutenção da posição de alguns órgãos, principalmente dentro da cavidade abdominal. ex. rim. As células que armazenam triglicerídeos são chamadas de células adiposas ou adipócitos. O tecido adiposo é dividido em dois tipos: 1. Tecido adiposo comum, amarelo ou unilocular. 2. Tecido adiposo pardo ou multilocular. Com uma gotícula de gordura ocupando todo o citoplasma. É uma célula grande, há a entrada de gotículas de triglicerídeos, essas gotículas se fundem no citoplasma da célula, se unindo às outras gotículas, com isso ocorre a formação de uma única gota no citoplasma da célula, por conta desse processo o núcleo é periférico. Quando isoladas são redondas, em grupos são poliédricas pela compressão recíproca. Sua preparação histológica é comum -> remoção da gotícula lipídica (anel de citoplasma e núcleo periférico). Possui uma única gota de triglicerídeo no citoplasma, a lâmina basal reveste toda a célula. A membrana plasmática mostra vesículas de pinocitose. O septo de tecido conjuntivo frouxo origina as células adiposas e fornece a estrutura ao tecido adiposo, as células ficam presas no septo. As fibras reticulares do septo sustentam o tecido. No septo de tecido conjuntivo frouxo temos a presença de vasos sanguíneos e nervos. vasos sanguíneos: fazem a nutrição dos adipócitos. nervos: fazem a propagação de sinais para que a célula comece a liberar triglicerídeos aos poucos, fazendo com que a liberação ocorra de maneira lenta, decorrente disso, o processo de emagrecimento é lento. As fibras agem lentamente, as células adiposas não possuem vasos sanguíneos, apenas os septos, entretanto, como o septo é considerado parte do tecido adiposo, então é caracterizado como vascular. As células adiposas não somem rapidamente, elas reduzem de tamanho, o tecido só se degenera após muito tempo. Vem da absorção e do metabolismo. Inervado por fibras simpáticas do tecido nervoso autônomo, as terminações nervosas encontram-se na parede dos vasos sanguíneos e em alguns adipócitos. As células do tecido adiposo unilocular podem ficar poligonais ou fusiformes por diminuição dos triglicerídeos: alimentação controlada ou aumento do gasto energético. Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 19 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l Disposição e mobilidade dos lipídios Principalmente os triglicerídeos – ácidos graxos e glicerol. absorção na alimentação e conduzidos para as células adiposas como triglicerídeos; oriundos do fígado e conduzidos ao tecido; da síntese nas próprias células adiposas, a partir da glicose. Tumores originados a partir deste tecido LIPOMA: formado por adipócitos uniloculares, benigno (infiltrativo) e comum em cães. LIPOSSARCOMAS: tumores malignos, comum em animais domésticos. Células com numerosas gotículas lipídicas e muitas mitocôndrias, essas gotículas não se unem. É uma célula pequena com um núcleo centralizado e as gotículas de triglicerídeos isoladas. A liberação de triglicerídeo ocorre de maneira mais rápida, é especializado na produção de calor, sendo formado no período embrionário. Característico em animais que hibernam (possuem muito multilocular), nos humanos só tem relevância nos recém- nascidos para realizar a termorregulação. As fibras nervosas fazem com que a liberação de triglicerídeos ocorra demaneira mais rápida, é escuro pela grande vascularização e quantidade de mitocôndria. Não cresce após o nascimento, portanto, os adultos possuem pequena quantidade, esse tecido começa a ser degenerado pelo metabolismo, pois a sua função é a termorregulação no nascimento. No nascimento encontramos alta quantidade de multiloculares e baixas de uniloculares, após o crescimento ocorre uma inversão. O unilocular é formado após o nascimento. Células com formato poligonal, citoplasma carregado de gotículas lipídicas de tamanhos variados, as terminações nervosas simpáticas atingem diretamente os vasos sanguíneos e adipócitos. Nas espécies que hibernam o despertar ocorre com estímulos nervosos sobre o tecido adiposo multilocular que atua como um acendedor dos outros tecidos, por distribuir o sangue aquecido. Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 20 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l Forma especializada de tecido conjuntivo com consistência rígida, vem do tecido conjuntivo denso não modelado. Temos a presença de cartilagem na traqueia, nos meios das articulações, nos brônquios... É um tecido rígido, porém com flexibilidade, absorve o impacto quando localizado perto dos ossos, quando localizada na traqueia e no brônquio tem a função de deixá- lo aberto. Suporte para tecidos moles, reveste superfícies articulares (absorve impactos -> choque), facilita o deslizamento dos ossos nas articulações e é essencial para a formação dos ossos longos na vida intrauterina. Avasculares. Nutrido e inervado pelos capilares e nervos do tecido conjuntivo envolvente – pericôndrio. Presença de lacunas – cavidade da matriz ocupada pelos condrócitos. CÉLULAS: condrogênicas, condroblastos e condrócitos. MATRIZ CARTILAGINOSA: colágeno ou colágeno e elastina (fibras), macromoléculas (GAGs, glicoproteínas, proteoglicanas), ácido hialurônico e água. PERICÔNDRIO: tecido conjuntivo denso com vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. Cartilagens que revestem a superfície de ossos nas articulações móveis não tem pericôndrio, sendo nutridas pelo líquido sinovial das cavidades articulares. Condroblastos Não ficam em meio ácido, são tipo os fibroblastos, possuem as mesmas funções, secretam os elementos da matriz. Presentes na cartilagem em crescimento, secretam colágeno tipo II, proteoglicanos, glicoproteínas (condronectina). Seu funcionamento depende de um balanço hormonal adequado. Síntese de proteoglicanos é acelerada pelo aumento de tiroxina e testosterona ou diminuída pela cortisona, hidrocortisona e estradiol. Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 21 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l O hormônio do crescimento (hipófise) promove a síntese de Somatomedina C no fígado. fígado somatomedina C aumenta a multiplicação dos condroblastos estimula o crescimento da cartilagem. Condrócitos São tipo os fibrócitos, fazem a manutenção da matriz, todo o condrócito está dentro de uma lacuna, a lacuna faz a proteção porque os condrócitos ficam em meio ácido. É uma forma menos ativa dos condroblastos, estão mais aprofundados (no meio da matriz): podem se organizar em grupos de até oito células, chamados isógenos por serem células originadas de um único condroblasto. Responsáveis pela manutenção permanente e contínua da matriz cartilaginosa. É um material extracelular, é formada por fibras (colágenas e/ou elastina), macromoléculas, água e ácido hialurônico (auxilia na absorção de impactos). colágeno ou colágeno e elastina + proteoglicanos e glicoproteínas + glicosaminoglicanos e ácido hialurônico. Consistência firme da cartilagem: ligações das glicosaminoglicanas e colágeno mais alta concentração de moléculas de águas presas aos glicosaminoglicanas -> água de solvatação. A é quando as macromoléculas, a água e o ácido se juntam para ficarem mais resistentes (dá a capacidade de absorver impactos). Cavidade da matriz extracelular ocupados pelos condrócitos. Avasculares. Nutrido pelos capilares do tecido conjuntivo envolvente. O tecido conjuntivo denso não modelado quando associado ao tecido cartilaginoso é chamado de pericôndrio (periferia da cartilagem). Camada de tecido conjuntivo denso que envolve as cartilagens hialinas (exceção das cartilagens articulares). O pericôndrio dá origem ao tecido cartilaginoso, responsável por formar condroblastos. O crescimento da cartilagem ocorre em direção ao centro com o pericôndrio nas extremidades. É formado por tecido conjuntivo contendo vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. As cartilagens que revestem a superfície de ossos nas articulações móveis não possuem pericôndrio, sendo nutridas pelo líquido sinovial das cavidades articulares. Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 22 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l O pericôndrio nutre e origina os condroblastos através dos fibroblastos localizados na borda, os condroblastos produzem a matriz e são carregados para o centro, tornando-se um condrócito. Organizado em duas partes: 1. CAMADA EXTERNA FIBROSA: rica em fibras colágenas do tipo I. 2. ZONA CONDROGÊNICA (INTERNA): rica em células condrogênicas. Funções do pericôndrio Fonte de condroblastos a partir de células condrogênicas. Nutrição, oxigenação e eliminação dos metabólitos da cartilagem pela presença dos vasos sanguíneos e linfáticos, além de nervos. CRESCIMENTO INTERSTICIAL: divisão mitótica dos condrócitos preexistentes (nas primeiras fases da vida do organismo). crescimento rápido. característico da cartilagem hialina, principalmente durante o desenvolvimento embrionário. CRESCIMENTO APOSICIONAL: células do pericôndrio (crescimento predominante). crescimento lento. crescimento de manutenção do tecido. presente em todos os tipos de cartilagem. Os condroblastos formados produzem fibrilas colágenas, proteoglicanos e glicoproteínas. O crescimento real é maior do que o produzido pelo aumento do número de células. CLASSIFICAÇÃO: predomínio de elemento e/ou organização dos condrócitos. Fibras de colágeno tipo II, alta quantidade de macromoléculas, alta concentração de água e ácido hialurônico, presença de pericôndrio (ausente em grandes articulações), ex.: traqueia, brônquios... Depois da meia vida do animal o pericôndrio deixa de produzir condroblastos, consequentemente ocorre um ressecamento da matriz, podendo apresentar problemas nas articulações. Tipo mais abundante no corpo dos animais. Forma o primeiro esqueleto do embrião, sendo substituído por tecido ósseo posteriormente. Localização Parede das fossas nasais. Traqueia e brônquios. Extremidade ventral das costelas. Recobre as superfícies dos ossos longos articulações com grande mobilidade). Constituição MATRIZ – CARTILAGEM HIALINA Fibrilas de colágenos tipo II (40%), ácido hialurônico, glicosaminoglicanos, proteoglicanos e glicoproteínas condronectina macromoléculas com sítios de ligação para condrócitos, fibrilas de colágeno tipo II e glicosaminoglicanos. crescimento interst icial crescimento aposicional Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 23 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l causaum enrijecimento da matriz mais abundante na cartilagem hialina. CÉLULAS Todos os tipos presentes. Condrogênicas no pericôndrio, condroblastos e condrócitos. PERICÔNDRIO Ausentes em articulações moveis (líquido sinovial), demais cartilagens hialinas apresentam com a constituição básica. Camada de tecido conjuntivo denso não modelado que envolve as cartilagens hialinas (exceto a de cartilagens articulares). Uma parte é rica em fibras colágenas do tipo I camada externa fibrosa. Outra parte rica em células, condroblastos zona condrogênica. FUNÇÕES: fonte de condroblastos a partir de fibroblastos, nutrição, oxigenação e eliminação dos metabólitos da cartilagem pela presença dos vasos sanguíneos e linfáticos, além de nervos. CRESCIMENTO Intersticial e aposicional. A cartilagem elástica é a única que tem fibras elásticas, bastante macromoléculas, quantidade moderada de água e pouco ácido hialurônico. Localização Pavilhão auditivo e conduto auditivo externo. Epiglote. Laringe (cartilagem cuneiforme). Composição Fibrilas de colágeno tipo II + (rede – coloração amarelada), pericôndrio, condroblastos e condrócitos. Crescimento Principalmente por aposição (células do pericôndrio). Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 24 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l A cartilagem fibrosa possui fibras colágenas tipo I, baixa quantidade de macromoléculas, pouca água e ácido hialurônico. Menos frequente nos animais, porém é encontrada formando uma parte do coração de cães, seno menos abundante e seu pericôndrio não é evidente. Aparece interposta entre outros tecidos e cartilagem hialina, tendões ou ligamentos. Localização Discos intervertebrais de todos os animais. Forma o menisco da articulação da soldra dos equinos. No cão aparece no esqueleto cardíaco (trígono fibroso), que une os músculos cardíacos atriais e ventriculares. Constituição Fibras colágenas tipo I salientes na matriz. Condrócitos em fileiras. No Trígono fibroso os condrócitos e as fibras permanecem mais dispersos. Sem pericôndrio diferenciado. A cartilagem pode apresentar fibras colágenas ao redor, mas não existe a camada celular. CONDRÓCITOS: formam fileiras. MATRIZ: proteoglicanas, glicoprotéinas, GAGs – escassa. Localizado entre as vértebras. 2 componentes: 1. Anel fibroso (fibrocartilagem): porção periférica de conjuntivo denso (feixes colágenas formam camadas concêntricas). 2. Núcleo pulposo (líquido viscoso): parte central, células arredondadas, muito ácido hialurônico e água com pouco colágeno. Substituído por fibrocartilagem com a idade. Discos intervertebrais previnem o desgaste dos ossos das vértebras durante o movimento da coluna espinhal. rico em ácido hialurônico, muito hidratado - absorve as pressões e protege as vértebras contra impactos. Mesoderme. É um tipo especial de tecido conjuntivo, sendo vascularizado. Dois modos de ser formado: Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 25 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l 1. Ossificação intramembranosa: a partir de uma membrana de tecido conjuntivo denso (T.C.D.) 2. Ossificação endocondral: a partir de um molde de cartilagem hialina. Suporte para os tecidos moles e músculos. Proteção de órgãos vitais (caixa craniana, torácica, canal raquidiano). Aloja e protege a medula óssea. Depósito de minerais: cálcio, fosfato e outros íons. Absorvem toxinas e metais pesados (minimizando em outros tecidos). Vascularizado. Presença de revestimento externo e interno – periósteo e endósteo, respectivamente. Matriz é dividida em orgânica e inorgânica (mineralizada). CÉLULAS: osteogênicas ou osteoprogenitoras. linhagem osteoblástica – mesenquimal. osteoblastos; osteócitos. linhagem osteoblástica – mesenquimal. osteoclastos. linhagem osteoclástica – monócitos. MATRIZ ÓSSEA: orgânica: fibras colágenas e macromoléculas. inorgânica: íons – fosfato de cálcio. REVESTIMENTOS: periósteo e endósteo. Osteogênicas ou osteoprogenitoras Células que compõe a linhagem osteoblástica – pequenas e sem prolongamentos Origem mesenquimal. Alojadas no periósteo principalmente. Capazes de sofrer divisão mitótica e se diferenciar em osteoblasto. Osteoblastos Produção da matriz orgânica e inorgânica. Sintetizam componentes da matriz óssea (orgânica): colágeno tipo I, proteoglicanas e glicoproteínas, concentram e armazenam fosfato de cálcio (mineralização). Localizados nas superfícies ósseas – endósteo e periósteo. Formam um arranjo semelhante a um epitélio simples – após envoltos pela matriz óssea – tornam-se osteócitos. Matriz se deposita ao redor da célula e ocorre a formação das lacunas e canalículos. Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 26 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l Osteócitos Presentes no interior da matriz óssea (dentro das lacunas), são achatados e realizam a manutenção da integridade da matriz óssea, apresentam canalículos que permitem comunicar-se com outro osteócito. Células alongadas com prolongamentos. Ocupam as lacunas e os prolongamentos os canalículos. Apresentam junções comunicantes nas pontas dos prolongamentos. função: manutenção da integridade da matriz óssea. Os osteoblastos vêm de células osteogênicas ou osteoprogenitoras. células pequenas, não estão ativadas. Esquema: célula osteogênica osteoblasto osteócito As células osteogênicas vêm da diferenciação celular na mesoderme. Osteoclastos Células mononucleadas provenientes dos monócitos – na medula óssea se funde formando uma célula multinucleada. São células móveis, grandes, multinucleadas e ramificadas. Responsável pela reabsorção óssea, pois liberam substâncias ácidas e colagenase (enzima). Digerem matriz óssea e dissolvem os cristais de sais de cálcio. Seu precursor são as células mononucleadas precursoras do sangue que na medula óssea se fundem formando a célula multinucleada: osteoclasto. Tem a função de degradar a matriz óssea para os osteoblastos regenerarem ela, não realiza fagocitose. Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 27 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l Matriz óssea orgânica: fibras colágenas + macromoléculas inorgânica: íons - fosfato de cálcio. Composta por parte orgânica e parte inorgânica. 50% orgânica: fibras colágenas (tipo I), proteoglicanos e glicoproteínas. produzida pelo osteoblasto, sendo flexível, porém resistente. 50% inorgânica: cálcio, fosfato, magnésio, potássio, sódio, cálcio+ fósforo + H2O= hidroxiapatita (cristais). vem da circulação sanguínea, através da alimentação, constituído por íons. + = A combinação de cálcio + fósforo + água resulta na formação de cristais, que são chamados de hidroxiapatita, sendo que a junção da hidroxiapatita com o colágeno proporciona uma consistência dura e, através disso, possui uma rigidez maior quando associada com a parte inorgânica. O osso com ausência de cálcio se torna flexível, enquanto que um osso com ausência de colágeno fica quebradiço. Os osteócitos possuem prolongamentos e são células pequenas,os prolongamentos favorecem a comunicação entre as células, fazendo com que ocorra a troca de substâncias. Ocorre a formação de lacunas, cuja função é revestir a célula, realizando o revestimento dos prolongamentos temos os canaliculos. Na região de tecido conjuntivo frouxo encontramos as células osteogênicas que se diferenciam em osteoblastos. macromoléculas: glicoproteínas e proteoglicanas. Primeiro ocorre a formação da matriz orgânica e depois da inorgânica. PERIÓSTEO: revestimento da região externa da matriz, presença de células osteogênicas e tecido conjuntivo frouxo. externo. ENDÓSTEO: revestimento da região interna da matriz. interno. reveste as traves no osso esponjoso e a cavidade medular. Funções: nutrição do tecido ósseo, fornecimento de novos osteoblastos e oxigenação da matriz. Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 28 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l tecido ósseo jovem ou primário ou não lamelar tecido ósseo maduro ou secundário ou lamelar Periósteo Ausentes nas superfícies articulares. Formado por tecido conjuntivo denso modelado (fibroblastos) e células osteogênicas. Camada externa: fibras de colágeno e fibroblastos, fibras de Sharpey (são as fibras que vão para o meio da matriz, cuja a função é preencher o periósteo ao osso). possui poucos vasos sanguíneos, porém é a região do osso por onde correm os vasos e nervos que penetram nos ossos por pequenos orifícios. Camada interna: células osteogênicas e osteoblastos. Região do osso por onde correm vasos sanguíneos e nervos que vão entrar na matriz óssea. Endósteo Camada delgada, sem divisão da matriz, composta por poucas células osteogênicas, osteoblastos e osteoclastos. O endósteo reveste, além da, parede do canal medular, todas as traves e porções de tecido ósseo esponjoso. células osteogênicas achatadas, canal medular, canais de Havers e os de Volkmann (transversais, comunicam- se com os canais de Havers). Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 29 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l Os osteoblastos começam a produzir a matriz orgânica, através dos prolongamentos, os osteócitos começam a se ligar entre si. Esse tecido jovem encontra-se em algumas inserções de tendões, nas suturas e nas ligações do dente com os ossos. Quando não possui mais osteoblastos e as fibras estão bagunçadas, começa a deposição de sais minerais, fazendo com que ocorra uma reorganização. Os vasos sanguíneos e os nervos que se encontram fora da matriz, começam a adentrá-la, ganhando um revestimento chamado de canal de Havers. A matriz começa a se formar entre os vasos (matriz com fibras sofre atração), sendo chamado de lamela, os osteócitos começa, a se posicionar ao redor, se ligando com os vasos sanguíneos, fazendo com que se forme mais uma camada de fibras colágenas, sendo cada volta uma lamela. Após isso, começa a deposição de sais minerais, tornando-se um osso maduro. TECIDO ÓSSEO IMATURO, PRIMÁRIO OU NÃO LAMELAR: composto por matriz orgânica desorganizada e menor deposição de íons. TECIDO ÓSSEO MADURO, SECUNDÁRIO OU LAMELAR: organização das fibras de forma concêntrica, deposição maior de íons e presença de canais que revestem vasos sanguíneos e nervos. Primeiro tecido ósseo a se formar, não possui lamelas, sem organização das fibras e macromoléculas, sendo substituído gradativamente pelo tecido ósseo lamelar (organizado) ou secundário. características: fibras colágenas desorganizadas e pouca quantidade de minerais. O tecido ósseo primário pode permanecer como primário ou continuar o desenvolvimento e originar o secundário ou lamelar. Adultos: presente próximo às suturas dos ossos do crânio, alvéolos dentários e em alguns pontos de inserção de tendões. Fibras colágenas organizadas em lamelas, sendo paralela às outras: sistema de Havers: camadas concêntricas em torno de vasos e nervos (canal de Havers, passagem do vaso sanguíneo) -> diáfise de ossos longos. canais longitudinais que alojam os vasos sanguíneos e os nervos. canais de Volkmann: canais transversais que permitem a comunicação entre os canais de Havers. Para iniciar a organização das fibras e macromoléculas, os vasos sanguíneos e nervos penetram na medula óssea, os quais também estão revestidos (canais de Havers e Volkmann). Fibras colágenas e macromoléculas se organizam em lamelas ao redor do canal de Havers e entre elas tem a substância cimentante (matriz com pouco colágeno) onde os osteócitos se alojam. Conjunto é chamado de SISTEMA DE HAVERS. Camadas concêntricas de fibras colágenas, macromoléculas e osteócitos, tudo coberto pela matriz inorgânica e organizado em torno de vasos e nervos (canais de Havers e de Volkmann). Periósteo e endósteo permanecem revestindo a matriz ósseo, agora organizada nos sistemas de Havers. Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 30 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l Presente nas cavidades dos ossos esponjosos e no canal medular da diáfise dos ossos longos. Animais jovens: coloração avermelhada (hemácias). Animais idosos: coloração amarelada (presença de tecido adiposo). Ossos esponjosos e ossos compactos (corticais). Epífise (extremidade): osso esponjoso + delgada camada compacta. Diáfise (parte cilíndrica): maior parte osso compacto. Centro esponjoso com camada periférica compacta. Duas camadas externas compactas e meio esponjoso. Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 31 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l Manutenção da forma enquanto crescem: ao mesmo tempo que forma novo tecido ósseo, ocorre reabsorção parcial do tecido já formado, assim o osso cresce mantendo sua forma. Fraturas: periósteo e endósteo respondem com intensa proliferação celular que contorna a fratura, osteoclastos degradam a matriz danificada e nova matriz é produzida pelos osteoblastos. 2 tipos: 1. ENDOCONDRAL: a partir de um molde de cartilagem hialina e; 2. INTRAMEMBRANOSA: a partir de uma membrana de tecido conjuntivo. Ocorre sob uma peça menor de cartilagem hialina. Formação de ossos longos e curtos. Formação do esqueleto no desenvolvimento embrionário. Cartilagem hialina sofre modificações que causam hipertrofia nos condrócitos, redução da matriz cartilaginosa a tabiques, mineralização e morte dos condrócitos. Lacunas dos condrócitos são invadidas pelos vasos sanguíneos e células osteogênicas, provenientes do pericôndrio. Células osteogênicas se diferenciam em osteoblastos e inicia a formação da matriz óssea jovem sob os tabiques, que será substituída pela lamelar em seguida. Pericôndrio origina periósteo e algumas células migram para a região interna formando endósteo. Ocorre no interior de membranas de tecido conjuntivo. Forma o osso frontal, parietal e partes do occipital, temporal e maxilares. Contribui para o crescimento dos ossos curtos. O local em que a ossificação começa é chamado centro de ossificação primário. A partir de feixes de tecido conjuntivo - centro de ossificação primário: células mesenquimais se diferenciam em células osteogênicas, que se diferenciam emosteoblastos, produtores da matriz óssea jovem (osteóide). ocorre organização das fibras em lamelas, entrada de vasos sanguíneos e nervos do centro de ossificação primário e mineralização. Formação de osso maduro ou lamelar (processo de formação do osso jovem para maduro). O feixe de tecido conjuntivo origina o periósteo e algumas células migram compondo o endósteo. Vários pontos de início se formam no centro de ossificação primária, ocorre encontro das partes em formação, gerando o aspecto esponjoso. Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 32 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l Realiza a contração, possui origem na mesoderme, durante a diferenciação celular junto com a formação das proteínas filamentosas. Diferenciação ocorre pela síntese de proteínas filamentosas concomitantemente ao alongamento das células. Dentro das células musculares temos filamentos de actina e miosina, a organização desses filamentos citoplasmáticos de proteínas contráteis fazem com que as células musculares sejam alongadas, gerando força para a contração desse tecido. Altamente vascularizado e inervado. PROTEÍNAS FILAMENTOSAS: actina, miosina, troponina e tropomiosina. Realizar contração envolvida no movimento do corpo em conjunto ao tecido ósseo que compõe o esqueleto. Movimento peristáltico dos órgãos do trato digestório. Auxilio na propulsão do sangue nas artérias, retorno do sangue nas veias, auxilio no deslocamento da linfa. Suporte e resistência em órgãos como útero no período gestacional, vesícula urinária, vesícula biliar. Altamente vascularizado e inervado. Células alongadas com filamentos citoplasmáticos de proteínas contráteis – geram força para a contração desse tecido. Presença ou ausência de sarcômeros que formam estrias e localização no corpo. Divididos em 3 grupos: 1. MUSCULAR ESTRIADO ESQUELÉTICO – ligado ao esqueleto (início do trato digestório e esfíncter). 2. MUSCULAR ESTRIADO CARDÍACO – coração. 3. MUSCULAR LISO – órgãos (exceto o coração). Características Cilíndricas. Multinucleadas. Núcleos periféricos. Longas (cerca de 30 cm). Presença de estrias transversais. Alternância de cor devido a presença de actina e miosina, só actina ou só miosina. Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 33 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l O efeito estriado está relacionado com a quantidade de proteínas e a sua proporção, ou seja, a faixa escura é quando temos a actina e a miosina. Esse tecido está ligado aos ossos, mas também é encontrado na língua e na primeira porção do esôfago. Suas células são longas (podendo ter até 30cm), são cilíndricas e multinucleada, seus núcleos estão localizados na periferia, apresentando estrias. Sua contração é voluntária, vigorosa e rápida, suas estrias são transversais. corte longitudinal sarcolema: membrana plasmática. sarcoplasma: citoplasma. retículo sarcoplasmático: retículo endoplasmático liso. sarcossomas: mitocôndrias. Cada célula é uma fibra muscular, o conjunto de fibras musculares é um feixe/fascículo muscular, o conjunto de feixes musculares forma o músculo. Células musculares se organizam em feixes e vários feixes de agrupam formando o músculo. Apresenta 3 tipos de revestimentos: endomísio, perimísio e epimísio. Contração rápida, vigorosa e controle voluntário. Revestimentos EPIMÍSIO: envolve o músculo todo e protege os músculos do atrito contra outros músculos e ossos. tecido conjuntivo denso modelado. PERIMÍSIO: envolve os feixes musculares para proteger e manter as fibras organizadas potencializando a ação muscular. tecido conjuntivo denso não modelado. ENDOMÍSIO: envolve e protege cada célula ou fibra muscular. tecido conjuntivo frouxo. corte transversal Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 34 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l Tipos de fibras no tecido muscular estriado esquelético 2 tipos: Fibras Vermelhas (Tipo I) e Fibras Brancas (Tipo II). Diferença na quantidade de mioglobina presente. A mioglobina é uma hemoproteína, que pode guardar oxigênio sendo muito necessária em músculos que tem alta atividade necessitando de grande consumo de oxigênio. A mioglobina, quando ligada ao oxigênio, possui coloração vermelho-escura, o que dá a cor característica aos músculos. proteína com grupo heme – transporte de O2. FIBRAS VERMELHAS OU DO TIPO I Ricas em mioglobina em seu sarcoplasma (citoplasma). Contração lenta e continua usando a glicose e ácidos graxos como fonte de energia. São fibras menores com numerosas mitocôndrias, o que garante um bom rendimento energético aeróbio. FIBRAS BRANCAS OU DO TIPO II Pobres em mioglobina. Contração rápida descontinua. Devido ao pequeno número de mioglobina, pouco O2 é guardado, sendo liberado para a mitocôndria. 2 subclasses: IIa, que são rápidas e resistentes a fadiga e IIb, que são rápidas, porém acumulam ácido lático rapidamente o que causa fadiga e dor muscular. As fibras musculares IIb podem ser chamadas de fibra mista, ou intermediária. Características Conhecidos como miócitos. Tamanho médio. Presença de estrias. São ramificadas. 1 ou 2 núcleos centrais. Presença de disco intercalar. Localizada no coração, suas células ou miócitos são mais curtas que as fibras estriadas esqueléticas, sendo Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 35 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l adaptadas para formar a maior parte do coração. Possui estrias transversais, suas células são alongadas e ramificadas, unidas por meio dos discos intercalares, seus núcleos são centrais, contendo de 1 a 2 núcleos por miócito, seu tamanho é intermediário. A contração é rítmica, involuntária e vigorosa. Apresenta endomísio e perimísio, mas o epimísio é ausente. Localizado no miocárdio (camada intermediária da parede do coração). Presença de junções comunicantes - auxilia na propagação do potencial de ação. É o músculo mais forte do corpo, com junções comunicantes auxilia na propagação do potencial de ação. Função do disco intercalar Realiza a união entre as ramificações, auxilia na troca rápida de íons, característico e essencial para que o coração tenha uma contração rítmica. Os discos intercalares fazem a conexão elétrica entre todas as células do coração. Assim, se uma célula receber um estímulo suficientemente forte, ele é transmitido a todas as outras células daquela região e os átrios ou os ventrículos se contraem. Essa transmissão do estímulo é feita por canais de passagem de água e íons entre as células, que facilita a difusão do sinal iônico entre uma célula e outra, determinando a onda rítmica de contração das células. Os discos intercalares possuem estruturas de adesão entre as células que as mantém unidas mesmo durante o vigoroso processo de contração da musculatura cardíaca. Características Fusiformes (pequenas). Sem estrias. 1 núcleo central. Sem ramificação. Com proteínas contrateis, mas que não se organizam nos sarcômeros. Contração lenta e involuntária, ocorrendo aos poucos,com movimentos peristálticos (trato digestório). Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 36 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l Presente nos órgãos. REVESTIMENTO: somente endomísio (fibras reticulares). Os filamentos ficam ao redor das células, na borda da membrana plasmática. Células dispostas em camadas na parede do tubo digestivo, vasos sanguíneos, útero, etc, sendo revestidas e unidas por uma rede delicada de fibras reticulares. A fibra muscular lisa, além da capacidade contrátil, pode sintetizar fibras colágenas, elásticas e proteoglicanas, neste caso seu retículo endoplasmático rugoso é bem desenvolvido. Cada célula do tecido muscular liso é envolvida por um revestimento constituído por uma rede de filamento de proteínas e fibras reticulares, chamado de endomísio. Ausência de perimísio e epimísio. Fibra muscular lisa Capacidade contrátil. Síntese de colágeno, elastina e proteoglicanas (REG desenvolvido). Responsável por movimentos peristálticos – contrações lentas e involuntárias em ondas que deslocam o alimento pelo sistema digestório. O sarcômero é o conjunto de proteínas filamentosas organizadas. PROTEÍNAS: actina + troponina C, I, T + tropomiosina (filamento fino). miosina (filamento grosso). sarcômero miofibrila (sequência de sarcômeros) célula muscular (dentro têm várias miofibrilas). Região que só tem actina é chamada de banda I que é dividida na linha Z, a linha Z divide a parte da contração que a banda I vai puxar. Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 37 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l Região que tem actina e miosina é a banda A, região que faz a contração. Banda H é a região que não possui proteínas, região que diminui na contração. A contração é dependente de cálcio, pois o cálcio faz com que a troponina saia de cima da actina, permitindo que a miosina se encaixe na cabeça da actina, portanto, a troponina impede a contração, o cálcio tira a troponina e joga ela para o lado. O encontro da terminação nervosa com a célula pelo sarcolema resulta na formação da placa motora. Começa a ocorrer uma troca de íons de sódio através das substâncias liberadas pela terminação nervosa. O potencial de ação faz com que o estímulo passe pela célula, abrindo e fechando o canal de sódio, a passagem de cálcio ocorre através do túbulo T. O cálcio possui afinidade com a troponina, se ligando para deixar a cabeça da actina livre. Toda a cabeça de miosina tem uma molécula de ATP, o magnésio (Mg+) quebra o ATP liberando energia para que ocorra a contração. Para relaxar vem um ATP que se liga na cabeça da miosina, promovendo o relaxamento. Quando para de chegar estímulo, o cálcio é guardado no retículo endoplasmático gastando ATP. A substância química causa uma despolarização, fazendo com que o sódio passe estimulando o túbulo T que estimula o retículo endoplasmático liberando o cálcio. As células musculares possuem mais mitocôndrias, a contração gasta energia, o relaxamento não gasta. Não pode ter o potencial passando na mesma velocidade, ele passa mais rápido fazendo com que a contração seja rítmica. Abre o canal de sódio e o canal que troca sódio e cálcio, o cálcio entra mais rápido. O disco intercalar faz com que o potencial de ação seja 10x mais rápido. O sódio ativa o túbulo T mandando um sinal para liberar o cálcio, a função do disco intercalar é espalhar o potencial. Contração lenta, uma célula contrai, relaxa e estimula a seguinte. Não possui sarcômero, apenas a actina e miosina. O cálcio é armazenado no alvéolo (dobra da membrana plasmática), as miosinas estão soltas no citoplasma, junto com a miosina tem a enzima quinase, cuja função é fazer a miosina formar um filamento. O estímulo chega na primeira célula muscular lisa, a célula recebe o estímulo e faz com que o cálcio que está dentro do cavéolo seja jogado no citoplasma, o cálcio se liga com a calmodulina. A actina que está na borda vai para o meio do citoplasma e as miosinas começam a formar um filamento, o filamento de desmina e vimentina começa a puxar a célula, o corpo denso é estimulado pela passagem da actina e miosina nele. A célula contra tanto que por estímulo o cálcio se desliga da calmudolina relaxando, não gasta ATP. Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 38 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l O tecido nervoso se interliga em uma rede, formando o sistema nervoso que se divide em: Sistema Nervoso Central (SNC) que é composto pelo encéfalo e medula espinhal, e, o Sistema Nervoso Periférico (SNP) constituído por nervos (prolongamentos de neurônios) e gânglios (agregados de neurônios). SNC: encéfalo e medula espinal. SNP: nervos e gânglios nervosos. SNE: gânglios no trato digestório. Detectar, analisar e transmitir informações geradas pelos estímulos sensoriais representados por calor, luz, etc. Organizar e coordenar o funcionamento de muitas funções do organismo (motoras, viscerais, endócrinas e psíquicas). Estabilizar pressão sanguínea, tensão de O2 e CO2, teor de glicose, de hormônios, de pH do sangue e padrões de comportamento como a alimentação, reprodução, defesa e interação com outros seres vivos. Apresenta dois tipos de células, as neuroglias ou células da glia (são células auxiliares) e os neurônios (são as células principais, as células nervosas). As neuroglias são compostas pelo astrócito, micróglia e oligodendrócito. Arquitetura em forma de rede (sua organização), pois um neurônio fica ligado a outro neurônio, sendo sustentado pelas células da glia. As células da glia com as proteínas formam um microambiente. O NEURÔNIO é composto por: dendritos, axônio, corpo celular ou pericárdio, núcleo, vesículas sinápticas e terminações de axônio. Os nervos são formados por agrupamentos de axônios/fibras/prolongamentos. Os gânglios são agrupamentos de corpos celulares/corpos de neurônios. Os neurônios são a unidade básica de processamento de informações, recebendo e transmitindo-as, são especializados na condução do impulso nervoso. Responsável pelas funções exclusivas do SNC, como reconhecer, atividade muscular, regulação de secreções glandulares, etc. Para que o neurônio consiga atuar, precisa das neuroglias favorecendo um microambiente bom, as proteínas que constituem o neurópilo são produzidas pelo neurônio. Licenciado para - M aria E duarda Lem os - 04764827719 - P rotegido por E duzz.com Página | 39 C o n t e ú d o c o m b a s e n a s a u l a s d a P r o f . ª C a m i l a B a s s o M a r i a E d u a r d a C a b r a l As neuroglias ocupam os espaços entre os neurônios, suas funções são: sustentação, revestimento ou isolamento, modulação da atividade neuronal, nutrição e defesa. Dividido conforme a sua organização em duas regiões: 1. SUBSTÂNCIA BRANCA: mais interna, é constituída por axônios ou prolongamentos do neurônio, células da glia e bainha de mielina. 2. SUBSTÂNCIA CINZENTA: localizada no córtex, sendo mais externa. É composta por axônios ou prolongamentos, células da glia e corpo celular. É a região do processamento das informações. O axônio é formado pelo citoplasma com uma menor quantidade de organelas. O tálamo é a estrutura que recebe impulsos
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