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Pincel Atômico - 01/04/2024 18:45:35 1/4 CRISTINA HELENA FURTADO SARMENTO Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 6 (18568) Atividade finalizada em 29/03/2024 18:15:18 (1493704 / 1) LEGENDA Resposta correta na questão # Resposta correta - Questão Anulada X Resposta selecionada pelo Aluno Disciplina: PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: HISTÓRIA DO BRASIL REPUBLICANO [968558] - Avaliação com 8 questões, com o peso total de 3,33 pontos [capítulos - 3] Turma: Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em História - Grupo: FPD-NOVEMBRO/2023 - SGegu0A071123 [105551] Aluno(a): 91528281 - CRISTINA HELENA FURTADO SARMENTO - Respondeu 8 questões corretas, obtendo um total de 3,33 pontos como nota [363434_2166 12] Questão 001 (MACK - 2007). [...] A pergunta “Quem é você?” recebia invariavelmente a resposta: “Sou gente do coronel Fulano”. Essa maneira de redarguir dava imediatamente a quem ouvia as coordenadas necessárias para conhecer o lugar socioeconômico do interlocutor, além de sua posição política. Maria I. P. de Queiroz - História Geral da Civilização Brasileira O fenômeno sociopolítico, a que se alude no fragmento acima e que alcançou seu maior vigor nas primeiras décadas do Brasil republicano, pode ser entendido como a consequência da ascensão social — por meio das escolas militares — de membros das classes médias urbanas, formando uma oficialidade coesa de tenentes, capitães, majores e coronéis. a expressão do poder político dos empresários industriais, que, embora formassem uma classe numericamente pequena, experimentavam desde o Império um significativo crescimento de sua importância econômica. X uma forma de clientelismo em que chefes políticos locais (geralmente proprietários rurais), dominando grupos de eleitores e lançando mão sistematicamente da fraude eleitoral, sustentavam o poder das oligarquias no plano estadual e, indiretamente, no federal. o resultado da militarização das instituições políticas brasileiras em virtude de a liderança do movimento republicano ter sido exercida por militares, como Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. uma reação dos líderes políticos nos Estados à instituição do voto secreto pela Constituição de 1891, inovação que reduziu drasticamente o poder dos grandes proprietários rurais. [363435_2158 91] Questão 002 (Enem 2014) O problema central a ser resolvido pelo Novo Regime era a organização de outro pacto de poder que pudesse substituir o arranjo imperial com grau suficiente de estabilidade. O próprio presidente Campos Sales resumiu claramente seu objetivo: “É de lá, dos estados, que se governa a República, por cima das multidões que tumultuam agitadas nas ruas da capital da União. A política dos estados é a política nacional”. CARVALHO, J. M. Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987 (adaptado). Nessa citação, o presidente do Brasil no período expressa uma estratégia política no sentido de: ampliar a influência da capital no cenário nacional governar com a adesão popular. democratizar o poder do governo central. X atrair o apoio das oligarquias regionais. conferir maior autonomia às prefeituras Pincel Atômico - 01/04/2024 18:45:35 2/4 [363436_2158 94] Questão 003 Enem PPL 2020) Sendo função social antes que direito, o voto era concedido àqueles a quem a sociedade julgava poder confiar sua preservação. No Império, como na República, foram excluídos os pobres (seja pela renda, seja pela exigência de alfabetização), os mendigos, as mulheres, os menores de idade, os praças de pré, os membros de ordens religiosas. CARVALHO, J. M. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Cia. das Letras, 1996. A restrição à participação eleitoral mencionada no texto visava assegurar o poder político aos(às) profissionais liberais. empresários industriais. assalariados urbanos. círculos militares. X oligarquias regionais. [363434_2158 87] Questão 004 (MULTIVIX 2020) Em um cenário de instabilidade política, vivenciada nas primeiras décadas do Regime Republicano no Brasil, as elites agrárias, notadamente de São Paulo e Minas Gerais, organizaram-se para centralizar o controle do poder político nacional entre 1894 e 1930. Essa fase da história brasileira ficou conhecida como República Oligárquica. Analise as alternativas a seguir e marque a alternativa CORRETA sobre a República Oligárquica. X O coronelismo constituiu uma das bases da República Oligárquica. Ele valeu-se de práticas de troca de favores, de uso de cargos públicos, do voto de cabresto em eleições, entre outras, para fortalecimento da influência de líderes locais. O Convênio de Taubaté, firmado entre os principais produtores de café do Brasil: São Paulo, Rio Grande do Sul e Espírito Santo, visava evitar a desvalorização monetária do produto. A chamada Política dos Presidentes, uma forma de pacto político do presidente com os governos locais para garantia de apoio do Congresso Nacional ao governo central. O desenvolvimento industrial era a principal política econômica do período. Os produtos brasileiros industrializados tinham como grandes destinos os Estados Unidos e a Europa. O empresariado, especialmente dos setores financeiro e industrial, implementou no período mecanismos para garantia do seu controle dos poderes Executivo e Legislativo a fim de impulsionar a exportação de seus produtos. Pincel Atômico - 01/04/2024 18:45:35 3/4 [363434_2166 10] Questão 005 A ilustração refere-se ao elevado índice de eleitores no campo e a liberdade de escolha. ao alto grau de abstenção dos eleitores na Primeira República. a prática da punição pela distribuição de cédulas eleitorais falsas. ao controle do governo central sobre os governadores. X à prática dos grupos oligárquicos, que controlavam o voto de seus dependentes e agregados. [363436_2158 93] Questão 006 (Enem 2006) No princípio do século XVII, era bem insignificante e quase miserável a Vila de São Paulo. João de Laet davalhe 200 habitantes, entre portugueses e mestiços, em 100 casas; a Câmara, em 1606, informava que eram 190 os moradores, dos quais 65 andavam homiziados*. *Homiziados: escondidos da justiça Nelson Werneck Sodré. Formação histórica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1964 Na época da invasão holandesa, Olinda era a capital e a cidade mais rica de Pernambuco. Cerca de 10% da população, calculada em aproximadamente 2.000 pessoas, dedicavam-se ao comercio, com o qual muita gente fazia fortuna. Cronistas da época afirmavam que os habitantes ricos de Olinda viviam no maior luxo. Hildegard Féist. Pequena história do Brasil holandês. São Paulo: Moderna, 1998 (com adaptações). Os textos acima retratam, respectivamente, São Paulo e Olinda no início do século XVII, quando Olinda era maior e mais rica. São Paulo e, atualmente, a maior metrópole brasileira e uma das maiores do planeta. Essa mudança deveu-se, essencialmente, ao seguinte fator econômico: Maior desenvolvimento do cultivo da cana-de-açúcar no planalto de Piratininga do que na Zona da Mata Nordestina. Avanço da construção naval em São Paulo, favorecido pelo comércio dessa cidade com as Índias. Destruição do sistema produtivo de algodão em Pernambuco quando da ocupação holandesa. Atraso no desenvolvimento econômico da região de Olinda e Recife, associado à escravidão, inexistente em São Paulo. X Desenvolvimento sucessivo da economia mineradora, cafeicultora e industrial no Sudeste. Pincel Atômico - 01/04/2024 18:45:35 4/4 [363435_2158 90] Questão 007 (PUC-RS) A Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, exigiu que o país adotasse um novo texto constitucional. Sobre a nova Constituição, aprovada em 1891, podemos afirmar que estabeleceu a separação entre o Estado e a Igreja Católica, mas o catolicismo continuou sendo considerado a religião oficial do país, tendo em vista o receio dos novos dirigentes republicanos de que as religiões protestantes, introduzidas pelos imigrantes europeus, dividissem a população brasileira. instituiuuma República Federativa no Brasil, transformando as antigas províncias em Estados, mas sem conferir-lhes grande autonomia, pois eles permaneceram dependentes do Governo Federal para prover suas despesas administrativas. aceitou a livre associação e a reunião dos cidadãos brasileiros – exceto em casos de mobilização sediciosa –, tendo sido, por isso, considerada uma constituição liberal; mas também mostrou seu lado conservador ao não instituir o habeas corpus, por julgá- lo excessivamente perigoso à ordem social. implementou o regime republicano, com a eleição direta para presidente da República, para o Senado e para a Câmara Federal, sendo que os Estados também podiam eleger seus governadores e suas Assembleias Legislativas, mas não podiam dispor de uma constituição própria. X estabeleceu o direito de voto para todos os cidadãos maiores de 21 anos; entretanto, o contingente de eleitores era restrito, pois estavam excluídos os analfabetos, as mulheres e os mendigos, que constituíam a maioria da população brasileira. [363434_2158 88] Questão 008 (FUVEST) Em um balanço sobre a Primeira República no Brasil, Júlio de Mesquita Filho escreveu: “... A POLÍTICA SE ORIENTA NÃO MAIS PELA VONTADE POPULAR LIVREMENTE MANIFESTA, MAS PELOS CAPRICHOS DE UM NÚMERO LIMITADO DE INDIVÍDUOS SOB CUJA PROTEÇÃO SE ACOLHEM TODOS QUANTOS PRETENDEM UM LUGAR NAS ASSEMBLÉIAS ESTADUAIS E FEDERAIS”. (A CRISE NACIONAL, 1925.) De acordo com o texto, o autor: defende a supremacia política do sul do país. defende o regime parlamentarista. propõe limites ao federalismo. X critica o poder oligárquico. critica a autonomia excessiva do poder legislativo.
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