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Disciplina: A HISTÓRIA DA JUSTIÇA NO BRASIL AV Aluno: RAFAEL STEINBRUCK 202107367351 Turma: 9006 ARA0409_AV_202107367351 (AG) 09/10/2021 14:07:31 (F) Avaliação: 7,00 pts Nota SIA: 9,00 pts ENSINEME: A JUSTIÇA NO BRASIL COLONIAL 1. Ref.: 4059424 Pontos: 0,00 / 1,00 A colonização do Brasil é objeto de uma série de análises que variam em relação ao seu caráter e à sua con�guração. O fato é que pouca ou nenhuma atenção foi dada ao fenômeno jurídico do período. Sobre o direito colonial na América Portuguesa assinale a alternativa correta. Como colônia de exploração, não houve desenvolvimento jurídico no Brasil colonial, sendo que os proprietários de terras ditavam as normas e controlavam o direito. O direito na América Portuguesa foi estruturado como no restante do Império colonial, de forma plural e particularista, com destaque para as câmaras e para os juízes ordinários. O direito colonial abriu caminho para o controle do jurídico pelo Estado na medida em que o positivismo se consolida com as Ordenações Filipinas, que estabeleciam as regras para o Império colonial. Fruto de uma colonização realizada por um Estado absolutista, a norma se caracterizava como a vontade soberana do rei que impunha suas normas às colônias. As estruturas político-jurídicas de Portugal foram trazidas para o Brasil e montaram uma administração da Justiça centrada nas cortes, como a Casa de Suplicação e a Mesa da Consciência e Ordens. 2. Ref.: 4053600 Pontos: 1,00 / 1,00 O processo de conquista-colonização europeia na América não só forjou novos espaços de poder e dominação, como também atuou nas �ssuras das relações já estabelecidas e reforçou ideias parcialmente desenvolvidas nas relações de poder entre os próprios povos do continente. Pesquisas apontam que ideias dicotômicas, como os povos das "terras altas" dos Andes serem mais desenvolvidos e re�nados, e os povos das "terras baixas" na costa leste serem inferiores, "sem fé, sem lei, sem rei", estiveram presentes em alguns dos primeiros relatos europeus, mas também foram parcialmente desenvolvidas no próprio período anterior à chegada dos europeus. Entre as medidas que jurídico-administrativamente ignoravam a necessidade de debater a presença ameríndia, podemos citar: I. Ordenações Manoelinas II. Distribuição de Sesmaria e Capitanias Hereditárias III. Direito a Livre escravização Agora assinale a alternativa correta. I e II II apenas II e III javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4059424.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4059424.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4053600.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4053600.'); I apenas I e III ENSINEME: A JUSTIÇA NO BRASIL: DA VELHA REPÚBLICA AOS GOVERNOS MILITARES 3. Ref.: 4104304 Pontos: 1,00 / 1,00 Sobre as formulações da justiça na redemocratização após o Estado Novo, percebemos que: I. Não houve mudanças drásticas no âmbito da justiça. II. Houve mudanças pontuais no período do retorno de Vargas. III. A tentativa de uma estabilização política constituiu um quadro de continuidade das instituições. Estão corretas as a�rmativas: Apenas as a�rmativas I e III. Apenas as a�rmativas II e III. Apenas a a�rmativa III. Apenas a a�rmativa II. Apenas as a�rmativas I e II. 4. Ref.: 4101296 Pontos: 0,00 / 1,00 Em relação ao Golpe Militar de 1964 no Brasil, pode-se dizer que: I. Foi fruto de uma conspiração civil militar alarmada com os rumos nacionalistas do governo João Goulart. II. Foi a forma encontrada pelos comandos militares para garantir a posse do novo presidente. III. Representou a repulsa de setores da sociedade brasileira à tentativa de João Goulart de aumentar a presença do capital estrangeiro no País. IV. Evitou a tentativa do Partido Comunista Brasileiro, de sindicatos de trabalhadores e de setores do Partido Trabalhista Brasileiro de pressionar o presidente, para a implementação imediata das "reformas de base" que forma anunciadas. Analisando as a�rmações anteriores, podemos concluir que estão corretas somente: III e V. I, II e III. I, IV. I, II e IV. III e IV. ENSINEME: A JUSTIÇA NO BRASIL E A NOVA REPÚBLICA 5. Ref.: 4113359 Pontos: 1,00 / 1,00 javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4104304.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4104304.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4101296.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4101296.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4113359.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4113359.'); Diante do contexto de judicialização da política e crescente ativismo judicial, o Supremo Tribunal Federal passou a sofrer críticas acerca de sua legitimidade para atuações expansivas. Dentre as críticas a seguir, a que NÃO procede é: A supremocracia, que revela um poder sem precedentes do STF para dar a última palavra sobre decisões tomadas pelos poderes majoritários, leva a problemas de representatividade. O modelo deliberativo do STF apresenta falhas que remetem a possibilidade de que ministros, individualmente, tenham um poder grande de decisão, independentemente do plenário. A publicidade dada aos julgamentos no STF contribui para que os ministros não mudem de decisões e restringe a testagem de argumentos, na medida em que uma mudança de posição decorrente do diálogo poderia signi�car perda de prestígio diante da visibilidade. O STF exerce um papel contramajoritário ilegítimo, na medida em que cabe, em realidade, ao Legislativo e ao Executivo, exclusivamente, a proteção e promoção de direitos fundamentais. O modelo deliberativo apresenta falhas que in�uenciam diretamente no ônus argumentativo e faz com que seja ausente um efetivo debate e troca de argumentos entre os ministros. 6. Ref.: 4116331 Pontos: 1,00 / 1,00 Virgílio Afonso da Silva, ao estudar a prática deliberativa do Supremo Tribunal Federal, tece algumas críticas à atuação judicial por conta de regras e práticas internas do tribunal. Dentre elas, destaca-se todas, EXCETO: A publicidade, através das transmissões de julgamento pela TV Justiça. A comunicação através da leitura de votos. A adoção de estratégias advocatícias pelos ministros. Um papel quase irrelevante do relator. A impossibilidade de interromper a sessão plenária. ENSINEME: A JUSTIÇA NO BRASIL E OS GRUPOS VULNERÁVEIS 7. Ref.: 4110363 Pontos: 1,00 / 1,00 A Constituição da República de 1988 �cou conhecida como a "Constituição cidadã" e é amplamente elogiada no mundo todo por sua forte proteção aos direitos fundamentais. Esse alto nível da dogmática jurídica brasileira observável no processo constituinte é uma decorrência da superação da mentalidade vivenciada durante a ditadura militar, oriunda do Golpe de 1964, notadamente em relação à posição social da mulher. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta: O fato de a Constituição estabelecer a igualdade entre gêneros não implica a impossibilidade da adoção de políticas públicas diferenciadoras fundadas na proteção às vulnerabilidades, que podem ser levadas a efeito pelo Legislativo, pelo Executivo ou, mediante condições especí�cas, até mesmo pelo Judiciário. A promoção constitucional da isonomia entre homens e mulheres não implica plena equiparação, considerando que o homem possui o dever legal de proteger a mulher em situações de perigo ou naquelas situações em que se demonstre vulnerável, em razão de mais fraca condição biológica. A Constituição expressamente estabelece que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, o que torna inconstitucionais demandas feministas de adoção de políticas de ação a�rmativa em favor das mulheres. Ao propor que homens e mulheres são iguais, a Constituição não menciona quaisquer outros gêneros - razão pela qual esse dispositivo implica a inconstitucionalidade de leis que promovam o reconhecimento formal de transgêneros como sujeitos de direitos. javascript:alert('C%C3%B3digoda quest%C3%A3o: 4116331.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4116331.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4110363.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4110363.'); Na interpretação da igualdade constitucional entre homens e mulheres, é imperioso considerar a disposição do preâmbulo, que a�rma ser a atual Constituição promulgada sob a proteção de Deus, o que torna a Bíblia sagrada um dos livros de doutrina úteis à hermenêutica constitucional. 8. Ref.: 4110358 Pontos: 1,00 / 1,00 O Capítulo VIII do Título VIII da Constituição (Ordem Social) é destinado a dispor sobre os direitos dos índios. A esse propósito, assegura às comunidades indígenas a posse permanente das terras tradicionalmente ocupadas pelos índios. Ao interpretar tais diretrizes, o STF tem se pronunciado no sentido da adoção da chamada teoria do fato indígena como critério de�nidor das áreas tradicionalmente ocupadas pelos índios. Esse critério implica identi�car como reserva indígena as terras: Em que se comprove a presença constante e persistente dos índios na data da promulgação da Constituição de 1988. Ocupadas por comunidades indígenas, reconhecendo como válido o direito de particulares sobre terras por eles adquiridas apenas quando nelas não existam índios, mesmo que a habitação indígena seja posterior à aquisição. Em que se comprove a presença constante e persistente dos índios antes da promulgação da Constituição de 1988, desde que não sejam formalmente destinadas a outras �nalidades colimadas pela Constituição, a exemplo das unidades de conservação ambiental, das faixas de fronteira e das áreas geogra�camente estratégicas, reservadas à instalação de unidades e equipamentos militares. Ocupadas por comunidades indígenas, bem como aquelas devidamente demarcadas com base em regimes constitucionais anteriores ao de 1988. Em que se comprove a presença constante e persistente dos índios após cinco anos contados da promulgação da Constituição de 1988. ENSINEME: A JUSTIÇA NO BRASIL IMPÉRIO 9. Ref.: 4104291 Pontos: 1,00 / 1,00 Sobre o órgãos criados por D. João VI um dos mais importantes foi a Casa de Suplicação. Esse espaço deve ser entendido como: Órgão composto pela Mesa do Desembargo do Paço e a Mesa da Consciência para dirimir grandes problemas nacionais. Local em que se resolviam as disputas de cunho militar. A organização do Tribunal do Santo Ofício no Brasil, comandado pelo imperador. Uma espécie de tribunal máximo de apelação para decisões nos tribunais regionais. Centro de apelação que valiam-se do papel religioso do imperador. 10. Ref.: 4104290 Pontos: 0,00 / 1,00 O período joanino, marcado pelo momento da coroação de D. João VI no Brasil, é marcado em termos de justiça pela: Fragilização dos juízes de paz, leigos, criando formas políticas em que Homens Bons passavam a ser os juízes, também chamados de coronéis. Fortalecimento da capital com a criação de uma instância máxima da justiça, o Tribunal da Relação. Aniquilamento das in�uências espanholas e inglesas do Brasil, criando uma estrutura mais nacionalista. Direcionamento à redução da importância da capital com a criação de tribunais em todo o Brasil. Mediação de forças entre as estruturas coloniais e sua adequação a um novo momento. javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4110358.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4110358.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4104291.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4104291.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4104290.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4104290.');
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