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ENSINEME: A JUSTIÇA NO BRASIL COLONIAL 1. Ref.: 4059424 Pontos: 1,00 / 1,00 A colonização do Brasil é objeto de uma série de análises que variam em relação ao seu caráter e à sua configuração. O fato é que pouca ou nenhuma atenção foi dada ao fenômeno jurídico do período. Sobre o direito colonial na América Portuguesa assinale a alternativa correta. Como colônia de exploração, não houve desenvolvimento jurídico no Brasil colonial, sendo que os proprietários de terras ditavam as normas e controlavam o direito. As estruturas político-jurídicas de Portugal foram trazidas para o Brasil e montaram uma administração da Justiça centrada nas cortes, como a Casa de Suplicação e a Mesa da Consciência e Ordens. Fruto de uma colonização realizada por um Estado absolutista, a norma se caracterizava como a vontade soberana do rei que impunha suas normas às colônias. O direito colonial abriu caminho para o controle do jurídico pelo Estado na medida em que o positivismo se consolida com as Ordenações Filipinas, que estabeleciam as regras para o Império colonial. O direito na América Portuguesa foi estruturado como no restante do Império colonial, de forma plural e particularista, com destaque para as câmaras e para os juízes ordinários. 2. Ref.: 4053600 Pontos: 0,00 / 1,00 O processo de conquista-colonização europeia na América não só forjou novos espaços de poder e dominação, como também atuou nas fissuras das relações já estabelecidas e reforçou ideias parcialmente desenvolvidas nas relações de poder entre os próprios povos do continente. Pesquisas apontam que ideias dicotômicas, como os povos das "terras altas" dos Andes serem mais desenvolvidos e refinados, e os povos das "terras baixas" na costa leste serem inferiores, "sem fé, sem lei, sem rei", estiveram presentes em alguns dos primeiros relatos europeus, mas também foram parcialmente desenvolvidas no próprio período anterior à chegada dos europeus. Entre as medidas que jurídico-administrativamente ignoravam a necessidade de debater a presença ameríndia, podemos citar: I. Ordenações Manoelinas II. Distribuição de Sesmaria e Capitanias Hereditárias III. Direito a Livre escravização Agora assinale a alternativa correta. II apenas I e III I apenas I e II II e III 3. Ref.: 4053601 Pontos: 0,00 / 1,00 No que tange ao Brasil colônia, diferentes autores debateram acerca da formação jurídica ¿ se existia aqui um sistema organizado ou somente fios de reprodução do modelo português. Sendo assim, são ícones da estrutura jurídica brasileira: As câmaras que exerciam funções jurídicas junto com os ouvidores-gerais e a administração das cadeias públicas. Os juízes de paz, que tinham a função de difundir o direito, junto com os visitadores do Santo Ofício, que interiorizaram as leis. Os tribunais da Relação e seu corpo administrativo e funcional, com desembargadores, visitadores e constituição de registros. As Mesas do Paço, que mostram que existia mesmo em Portugal possibilidade de pleito das colônias. Os tribunais da Relação, presentes em todas as capitais, criando um registro e um controle jurídico. ENSINEME: A JUSTIÇA NO BRASIL: DA VELHA REPÚBLICA AOS GOVERNOS MILITARES 4. Ref.: 4104297 Pontos: 1,00 / 1,00 A Constituição de 1934 esteve fundada em um argumento de interpretação da realidade brasileiro bastante diferente daquele que esteve no fundamento da Constituição de 1891. Assinale a alternativa que compara os dois argumentos de forma mais assertiva. A Constituição de 1891 esteve fundada na interpretação do Brasil que definia os governos locais como mais adequados para o viabilizar o desenvolvimento nacional, enquanto o governo central seria o impedimento. Já a Constituição de 1934 definia as forças armadas como as instituições vocacionadas para o governar o País. A Constituição de 1891 esteve fundada na interpretação do Brasil que definia os governos locais como mais adequados para o viabilizar o desenvolvimento nacional, enquanto o governo central seria o impedimento. Já a Constituição de 1934 definia a Igreja Católica como a instituição vocacionada para o governar o País. A Constituição de 1891 esteve fundada na interpretação do Brasil que definia os governos central como o mais adequado para o viabilizar o desenvolvimento nacional, enquanto os governo locais seriam o impedimento. Já a Constituição de 1934 definia as forças armadas como as instituições vocacionadas para o governar o País. A Constituição de 1891 esteve fundada na interpretação do Brasil que definia o governo central como mais adequado para o viabilizar o desenvolvimento nacional, enquanto os governos locais seriam o impedimento. Já a Constituição de 1934 definia as forças armadas como as instituições vocacionadas para o governar o País. A Constituição de 1891 esteve fundada na interpretação do Brasil que definia os governos locais como mais adequados para o viabilizar o desenvolvimento nacional, enquanto o governo central seria o impedimento. Já a Constituição de 1934 operava por lógica distinta, segundo a qual o governo central deveria ser o tutor da nação, enquanto os governos locais estavam mais expostos às manipulações das oligarquias. 5. Ref.: 4101296 Pontos: 0,00 / 1,00 Em relação ao Golpe Militar de 1964 no Brasil, pode-se dizer que: I. Foi fruto de uma conspiração civil militar alarmada com os rumos nacionalistas do governo João Goulart. II. Foi a forma encontrada pelos comandos militares para garantir a posse do novo presidente. III. Representou a repulsa de setores da sociedade brasileira à tentativa de João Goulart de aumentar a presença do capital estrangeiro no País. IV. Evitou a tentativa do Partido Comunista Brasileiro, de sindicatos de trabalhadores e de setores do Partido Trabalhista Brasileiro de pressionar o presidente, para a implementação imediata das "reformas de base" que forma anunciadas. Analisando as afirmações anteriores, podemos concluir que estão corretas somente: I, II e IV. I, II e III. I, IV. III e V. III e IV. ENSINEME: A JUSTIÇA NO BRASIL E A NOVA REPÚBLICA 6. Ref.: 4116332 Pontos: 0,00 / 1,00 Diante do contexto de crise de credibilidade do Poder Judiciário, Diego Werneck e Leandro Ribeiro elaboram a ideia de ¿ministrocracia¿, segundo a qual há uma influência grande da ação individual dos ministros do STF e não uma atuação coletiva, como corte. Nesse sentido, julgue a veracidade dos itens: I. A ministrocracia se revela, dentre outros fatores, através das decisões liminares individuais e das decisões monocráticas, de forma que atuações individuais dos ministros influenciam o processo decisório da corte. II. O controle de constitucionalidade, quando presentes os mecanismos de ministrocracia, de qualquer forma, se dá com a maioria de votos do tribunal. III. Nos casos que os ministros agem individualmente, a atuação judicial se torna duplamente contramajoritária, situação que mina a legitimidade da Corte. I, II e III estão corretos. Apenas o item I está correto. Apenas os itens I e III estão corretos. Apenas o item II está correto. Apenas os itens II e III estão corretos. 7. Ref.: 4116329 Pontos: 1,00 / 1,00 Roberval, estudante de direito, leu uma alentada obra a respeito dos direitos e garantias individuais e coletivos contemplados no texto constitucional. Após amplas reflexões, percebeu que muitos direitos eram potencialmente colidentes com outros, a exemplo do que se verifica com o direito à honra e o direito à liberdade de expressão. A partir dessa constatação, procurou o seu professor de Direito Constitucional e o questionou sobre essa aparente ¿falha¿ do sistema constitucional, que protege bens e valores incompatíveis entre si. Após ouvir atentamente a dúvidade Roberval, o professor explicou que direitos e garantias aparentemente incompatíveis entre si podem ser compatibilizados conforme a natureza jurídica das normas constitucionais que os contemplam. Com os olhos voltados a essa afirmação, assinale a alternativa correta. Ao ser identificado um conflito entre direitos fundamentais, deve ser atribuída primazia àquele de hierarquia superior, o que é sempre definido no plano abstrato. A concordância prática dos direitos fundamentais não é influenciada pela natureza jurídica das normas constitucionais que os abrigam. A concordância prática dos direitos fundamentais é viabilizada ao ser- lhes atribuída a natureza jurídica de princípios, o que permite a identificação daquele que deve ter primazia no caso concreto. O conflito entre as normas constitucionais que abrigam os direitos e garantias fundamentais é sempre resolvido no plano da validade. Os direitos fundamentais possuem a natureza jurídica de regras, o que contribui para a sua máxima efetividade na realidade. ENSINEME: A JUSTIÇA NO BRASIL IMPÉRIO 8. Ref.: 4104291 Pontos: 1,00 / 1,00 Sobre o órgãos criados por D. João VI um dos mais importantes foi a Casa de Suplicação. Esse espaço deve ser entendido como: A organização do Tribunal do Santo Ofício no Brasil, comandado pelo imperador. Uma espécie de tribunal máximo de apelação para decisões nos tribunais regionais. Centro de apelação que valiam-se do papel religioso do imperador. Local em que se resolviam as disputas de cunho militar. Órgão composto pela Mesa do Desembargo do Paço e a Mesa da Consciência para dirimir grandes problemas nacionais. 9. Ref.: 4104292 Pontos: 0,00 / 1,00 Um aspecto central da organização do judiciário brasileiro é sua burocratização. Podemos destacar este aspecto observando: A judicialização do governo com a criação de uma junta jurídica para administração após a abdicação de Pedro I. A necessidade de novos códigos, presentes na Constituição, sendo tal procedimento essencial para a organização da justiça imperial. Criação do Supremo Tribunal de Justiça, que seria composto por juízes dos tribunais superiores e em função de mérito. Canonização da justiça em estabelecer como preceito fundamental a garantia da moral e dos bons costumes sociais vinculados à moral cristã. Ordenamento de magistrados com definição de uma carreira e igualdade de condições a quem assumisse essa função em todas as províncias. 10. Ref.: 4104294 Pontos: 0,00 / 1,00 As leis podem ser definidas como uma ação de diálogo entre o legislativo e o judiciário. O judiciário atuava nas questões escravistas: Vinculado ao contexto e, portanto, apoiador da Inglaterra e fiscalizador da Lei Eusébio de Queirós. Criando leis para que o legislativo e o poder moderador as aprovassem. Participando de querelas sobre as mudanças jurídicas e os direitos recém-adquiridos. Comprometido com o fim da escravidão, militando na proteção dos negros no Brasil. Julgando senhores que não concediam a liberdade a seus escravos.
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