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Doença de Chagas

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Doenç� d� Chaga�
. Agente etiológico: Trypanosoma cruzi;
. Sinonímia: tripanossomíase americana
ou esquizotripanose;
. Quadros clínicos característicos com
consequências variadas;
. Gravidade (cardiopatia chagásica,
megaesôfago, megacólon);
. Problema social (população pobre e
condições precárias);
. Principal causa de morte súbita;
. Marginalizado pela sociedade,
sobrecarga de órgãos da previdência
social;
→ TRANSMISSÃO
. Vetor: barbeiro;
. Classe: Insecta; Ordem: Hemiptera;
Família: Reduviidae; Subf: Triatominae;
Gênero:
Rhodnius/Triatoma/Panstrongylus;
. Habitação → frequência de
triatomíneos
. destruição do ciclo silvestre natural;
→ TAXONOMIA
. Agente etiológico: trypanosoma
. Reino: protista; filo:
sarcomastigophora; Subfilo:
Mastigophora; Ordem: Kinetoplastida
(cinetoplasto); Família:
Trypanosomatidae (1 flagelo; parasitas)
– Morfologia
. epimastigota (cinetoplasto próximo ao
núcleo);
1) flagelo livre
2) cinetoplasto
3) núcleo
. tripomastigota (cinetoplasto na região
posterior → longe do núcleo);
1) Flagelo livre
2) Flagelo aderido ao corpo celular
(membrana ondulante)
3) Núcleo
4) Cinetoplasto
5) Hemácias
. amastigota (flagelo interiorizado);
. tripomastigota metacíclica →
eliminada nas fezes ou urina → durante
ou após o repasto sanguíneo →
penetração pela continuidade da pele
ou mucosa íntegra;
→ CAPACIDADE VETORIAL
. ↑ adaptação ao ambiente urbano;
. curto espaço de tempo entre a
alimentação e excreção;
→ CARACTERÍSTICAS T. CRUZI
– Aparecimento de lesões (Parasito):
. polimorfismo e tropismo celular;
. virulência (clone, cepa, raça);
. re infecções e infecções mistas
– Aparecimento de lesões (Hospedeiro);
. genética, idade, sexo, raça;
. resposta imune, estado nutricional;
. células que interagem com o parasito;
→ PATOGENIA
– Fase aguda
. sintomática (estado imunológico do
hospedeiro) ou assintomática;
. carga parasitária;
. primeira infância: fase aguda
sintomática (10% dos óbitos infantis por
meningoencefalite);
. falência cardíaca devido à miocardite
difusa (violenta);
. Manifestações locais:
→ pele (chagoma de inoculação);
→ conjuntiva (sinal de Romaña; edema
bipalpebral unilateral;
comprometimento dos linfonodos
satélites);
. Manifestações Gerais:
→ hepatomegalia e esplenomegalia;
febre; edema (local ou generalizado);
miocardite e taquicardia; poliadenia
(inflamação de + linfonodos);
insuficiência cardíaca; perturbações
neurológicas);
– Forma Crônica Assintomática
. forma indeterminada (latente - 10 a 30
anos);
. + nos exames
sorológicos/parasitários;
. ausência de sintomas;
. eletrocardio normal;
. coração, esofago e cólon
radiologicamente normais;
. ↓ parasitemia, cardite discreta, intensa
denervação do SNA, lesões discretas,
morte súbita
– Forma Crônica Sintomática
. forma cardíaca (20 a 40% pacientes);
. insuficiência cardíaca congestiva
(ICC);
. ↓ massa muscular;
. destruição de SNA sim e
parassimpático;
. exsudato inflamatório como respostas
aos sintomas;
. congestão visceral;
. edema (mm. inferiores);
. dispnéia contínua (dificuldade
respiratória - hipóxia;
. anasarca (acúmulo de líquido nos
tecidos;
. insônia;
. morte súbita;
– Cardiomegalia chagásica (dilatação
e alargamento);
– Forma Digestiva (alterações
morfológicas e funcionais,
incoordenação motora, aperistalse).
→ Megaesôfago: disfagia (dificuldade
de deglutir); odinofagia (dor na
deglutição); dor retroesternal;
regurgitação; pirose (queimação
gástrica); soluço e tosse
→ Megacólon (dilatação dos cólons
sigmóide e reto, perfuração →
peritonite);
→ DIAGNÓSTICO
. origem do paciente;
. sinal de romaña e ou chagoma de
inoculação;
. febre irregular ou ausente;
. adenopatia satélite ou generalizada;
. hepatoesplenomegalia;
. taquicardia;
. edema (mm. inferiores);
. alterações cardíacas (ECG), digestivas
do esofago e cólon (RX);
→ LABORATORIAL
→ Fase Aguda
. ↑ parasitemia;
. presença de anticorpos inespecíficos
(início da formação IgM, IgG, pesquisa
direta e indireta):
→ Fase Crônica
. ↓ parasitemia;
. anticorpos IgG, pesquisa do parasito,
métodos indiretos: xenodiagnóstico,
hemocultura e inoculação em animais)
→ EXAMES PARASITOLÓGICOS
. esfregaço corado por Giemsa;
. cultura de sangue ou material p/
biópsia (linfonodos);
. xenodiagnóstico natural (barbeiro);
– Sorológicos
. Imunofluorescência Indireta (IFI);
ELISA; PCR;
→ TRATAMENTO
. terapêutica parcialmente eficaz;
nifurtimox, benzonidazol (controvérsia),
anti-arritmia (coração) e cirurgia
(digestiva).

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