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Estruturas de Transmissão

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DESCRIÇÃO
Principais conceitos, técnicas e orientações com relação ao desenvolvimento das estruturas destinadas à transmissão da energia
elétrica. Os aspectos gerais do dimensionamento das estruturas de transmissão, as estruturas estaiadas, autoportantes, de
suspensão e ancoragem.
PROPÓSITO
Apresentar as premissas e considerações necessárias para o dimensionamento de estruturas de transmissão, seguindo as normas
da ABNT e demais orientações técnicas aplicáveis.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar o conteúdo deste tema, tenha em mãos papel, caneta e uma calculadora, ou use a calculadora de seu
smartphone/computador.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Reconhecer as principais premissas necessárias para a realização de dimensionamento básico de estruturas
MÓDULO 2
Identificar estratégias aplicáveis acerca da tipicidade de estruturas estaiadas e autoportantes
MÓDULO 3
Analisar a tipicidade de estruturas de suspensão e ancoragem
EXEMPLOS DE ESTRUTURAS DA TRANSMISSÃO EM
SISTEMAS BRASILEIROS
MÓDULO 1
 Reconhecer as principais premissas necessárias para realizar o dimensionamento básico de estruturas
INTRODUÇÃO
POSTES PADRONIZADOS
Um sistema de transmissão é composto por alguns conjuntos básicos de elementos e certos tipos de equipamentos, entre os quais
destacam-se determinadas estruturas mecânicas: as estruturas das linhas aéreas de transmissão. 
Objetivando principalmente a sustentação de cabos condutores e demais elementos que estejam associados a estes nos sistemas
— como isoladores, ferragens e até mesmo cabos para-raios —, as estruturas de transmissão poderão ainda, de forma sucinta, ser
representadas a partir das torres de transmissão. Basicamente, existe uma viga vertical que estará engastada no solo, sujeita aos
seguintes esforços listados adiante (CAMARGOS, 2006):
CARGAS VERTICAIS

CARGAS HORIZONTAIS:
que se subdividem ainda entre transversais e longitudinais
AS CARGAS VERTICAIS NAS ESTRUTURAS DE TRANSMISSÃO
NORMALMENTE SERÃO PROVENIENTES DE “AGENTES QUE AGEM
VERTICALMENTE”, CONFORME QUESTÕES FÍSICAS COMO O PRÓPRIO
TRACIONAMENTO DOS CABOS CONDUTORES E O SEU PESO,
JUNTAMENTE AOS PESOS DE ACESSÓRIOS NECESSÁRIOS PARA SUAS
FIXAÇÕES NAS ESTRUTURAS.
JÁ AS CARGAS HORIZONTAIS TRANSVERSAIS SÃO ORIUNDAS TANTO DE
COMPONENTES TRANSVERSAIS DO TRACIONAMENTO DOS CABOS
CONDUTORES QUANTO DE ESFORÇOS DECORRENTES DO ESTAIAMENTO
E DA PRÓPRIA AÇÃO DO VENTO NESSES ELEMENTOS,
TRANSVERSALMENTE. AS CARGAS HORIZONTAIS LONGITUDINAIS,
SIMILARMENTE ÀS ANTERIORES, SE ESTABELECEM DEVIDO À AÇÃO DO
VENTO AO LONGO DA LINHA DE TRANSMISSÃO E TAMBÉM PELO
TRACIONAMENTO DOS CABOS CONDUTORES.
Assim, devido aos esforços apresentados, classifica-se as estruturas de transmissão em dois tipos importantes: estruturas
estaiadas e estruturas autoportantes.
O DIMENSIONAMENTO DESSES TIPOS DE ESTRUTURAS SERÁ PAUTADO
EM FATORES IMPORTANTES COMO TENSÃO NOMINAL DE EXERCÍCIO E
SOBRETENSÕES PREVISTAS, ALÉM DE FATORES DE MENOR
IMPORTÂNCIA, MAS TAMBÉM DEVEM SER CONSIDERADOS COMO A
FLECHA DOS CONDUTORES, A FORMA DE SUSTENTAÇÃO DESTES E SEUS
DIÂMETROS
FUCHS, 1977.
O estaiamento, nesse contexto, representa o conjunto utilizado de elementos como estais, cabos e hastes metálicas para
sustentação da torre. Mais detalhes serão vistos ao longo deste tema. Para iniciarmos de fato os estudos, começaremos pela
classificação de estruturas destinadas às linhas de transmissão.
CLASSIFICAÇÃO DE ESTRUTURAS PARA LINHAS DE
TRANSMISSÃO
Existem diversas formas possíveis para a classificação de uma estrutura mecânica para as linhas de transmissão dos sistemas de
energia elétrica. Desse modo, para uma visão geral, o quadro adiante demonstra os principais critérios de classificação: a função
estrutural, segundo a forma de resistência, e pelo tipo de materiais estruturais utilizados.
Critério de classificação Classificação
Função estrutural
Suspensão
Ancoragem
Para ângulos
Derivação
Transposição de fases
Forma de resistir das estruturas
Autoportantes
Estaiadas
Rígidas
Flexíveis
Mistas (semirrígidas)
Material estrutural
Madeira
Concreto armado
Metal
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
 Quadro 1 - Proposições para a classificação de estruturas para linhas de transmissão. Fonte: EnsineMe
Entre tais classificações, destacam-se como as mais comuns as estruturas estaiadas, autoportantes, de suspensão ou de
ancoragem. Todavia, para melhor contextualização, iniciaremos pela análise dos materiais.
TIPOS DE MATERIAIS ESTRUTURAIS
A madeira, no que se refere a sua utilização, deve apresentar dureza, fibras entrelaçadas e resistência a bactérias e condições de
intempéries. Sugere-se, portanto, o uso de aroeira, de eucalipto, entre outras. Esse tipo de material é especialmente utilizado nos
Estados Unidos para linhas de até 345 kV (FUCHS, 1977).
EM RELAÇÃO À RESISTÊNCIA MECÂNICA NECESSÁRIA, DE FLEXÃO,
CONSIDERA-SE QUE, EM MÉDIA, AS PEÇAS DE MADEIRAS UTILIZADAS
DEVERÃO RESISTIR A FORÇAS DE ATÉ 1.000 KG/CM², SABENDO-SE QUE
OS ESFORÇOS PODERÃO SER MAIS OU MENOS ELEVADOS, DEPENDENDO
DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO E DAS BITOLAS DOS CABOS UTILIZADOS.
NO PROJETO, POR EXEMPLO, AS DIMENSÕES DAS PEÇAS, DADAS TAIS
CONDIÇÕES, NÃO DEVEM SE TORNAR EXCESSIVAMENTE EXPRESSIVAS
PARA O SISTEMA COMO UM TODO.
Nos últimos anos, sugere-se também o uso de pinus para estruturas em geral, e que para peças estruturais como cruzetas,
travessas, entre outras, sejam usadas madeiras como a do ipê e da cabreúva (FUCHS, 1977). O uso de concreto armado nesse tipo
de estrutura, por sua vez, envolve a pré-fabricação das peças que serão usadas próximo ao local de manuseio, acarretando
vantagens como a exigência de equipamentos especiais para o manuseio. 
A maior divulgação do uso desse tipo de material para as estruturas se deve à Europa, embora seja importante ressaltar que até
1940 o emprego de concreto armado era mais limitado no Brasil a postes de distribuição, o que não é necessariamente a tendência
atual (FUCHS, 1977). 
Parte da evolução no uso do concreto armado se deve especialmente a alguns fatores:
Maior durabilidade.
Ausência da necessidade de manutenção.
Montagem simples, o que poderá minimizar custos.
Progressos na tecnologia de fabricação em série de peças maiores de concreto armado.
Introdução de aços-carbono com alto ponto de escoamento, o que leva, na prática, à redução na dimensão das peças
necessárias para as estruturas. Entretanto, como considerável desvantagem, as peças de pequena espessura possuem
pequena resistência a impactos.
Destaca-se entre os metais o aço de alta resistência, visto que este tipo de material deverá apresentar para o contexto altas
resistências mecânicas e à corrosão, além de baixo peso específico e custo de sua produção. 
O aço de alta resistência é representado, geralmente, por estruturas feitas a partir de aço-carbono normal ou de alta
resistência, em estruturas como perfilados ou tubos, como vantagens principais a possibilidade de produção em série,
leveza das peças, entre outras (FUCHS, 1977).
HÁ UM GRANDE PROGRESSO AO LONGO DOS ANOS SOBRE O
DIMENSIONAMENTO EM CASO DE USO DESSES MATERIAIS, O QUE
PROPORCIONOU REDUÇÕES EXPRESSIVAS NO PESO DAS PEÇAS,
INCLUSIVE EM ESTRUTURAS AUTOPORTANTES, O QUE FICARÁ MAIS
CLARO NO PRÓXIMO MÓDULO.
Na prática, espera-se normalmente o uso em linhas acima de 230 kV ou em locais de terreno mais acidentado, e aponta-se ainda o
uso do alumínio em suas ligas, além de materiais como as resinas armadas (como é o caso do epóxi e da fibra de vidro) para
algumas aplicações. 
Ainda sobre os materiais, normalmente são utilizadas famílias (conjuntos de suas estruturas) para a montagem de estruturas H, T, X
ou até mesmo de outros formatos. Entre estas, é possível destacar, por exemplo:
Famílias de estruturas de concreto duplo T para circuito duplo de 138 kV.

Famílias de estruturas de madeira destinadas a empreendimentos de 69 kV.

Famílias de postes de aço para circuito duplo de 69 kV.

Famílias de estruturas estaiadas de concretotubular para circuito simples com 500 kV na operação Funções das estruturas nas
linhas.
Quanto à análise com relação às funções das estruturas nas linhas, é importante destacar que a norma técnica NBR 5422 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) prevê o cálculo dos suportes de linhas de transmissão e aspectos necessários
referentes a esses projetos, considerando os diferentes tipos de carga as quais essas estruturas estarão sujeitas.
Além disso, conforme a própria norma estabelece, observa-se que as cargas horizontais e verticais mencionadas poderão ser
consideradas como normais e, em certos cenários, se sobreporão ainda às cargas anormais presentes no sistema, o que poderá
promover o rompimento de cabos e demais danos às estruturas.
DO PONTO DE VISTA ESTRUTURAL, SABEMOS QUE A FUNÇÃO GERAL DO
SUPORTE DOS CONDUTORES E DEMAIS ELEMENTOS ASSOCIADOS, BEM
COMO AS FUNÇÕES SUBSIDIÁRIAS, QUE TAMBÉM DEVERÃO SER
CONSIDERADAS DESDE O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DAS
ESTRUTURAS ATÉ A EXECUÇÃO DESTES, SÃO FUNÇÕES RELACIONADAS
DIRETAMENTE AO TIPO DE CARGA QUE DEVERÁ SER SUPORTADA PELA
ESTRUTURA.
Desse modo, têm-se as seguintes classificações:

Estruturas de suspensão: dimensionadas para suportar cargas normais verticais e cargas normais horizontais transversais devido
à ação do vento sobre os cabos condutores quanto sobre as próprias estruturas.

Estruturas de ancoragem: dois tipos principais, a ancoragem total, que também é conhecida como estrutura de fim de linha, as
estruturas mais reforçadas do sistema e a de ancoragem parcial, empregada em pontos intermediários das linhas, que servirá
geralmente para pontos de tensionamento destas.

Estruturas para ângulos: resistem geralmente às cargas excepcionais e são dimensionadas para resistência a esforços normais,
geralmente presentes ao longo da linha de transmissão.

Estruturas de derivação: possibilitam a manobra de derivação sem interrupção ou seccionamento no ponto.

Estruturas de transposição ou rotação de fase: similarmente ao caso anterior, trata-se de uma estrutura que possibilita, nesses
tipos de manobras, a simetria elétrica da linha.
Com relação às estruturas de suspensão, ressalta-se que estas também são dimensionadas para suportar, no sentido
longitudinal, a ação da força do vento. Dependendo de seu tipo/aplicação, também poderão ser capazes de resistir a esforços
excepcionais, visto que algumas vezes serão projetadas para resistir a esforços horizontais transversais, provenientes da
decomposição de componentes longitudinais dos esforços de tração em cabos de pequenos ângulos (FUCHS, 1977. p. 44). 
Já as estruturas de ancoragem total (vistas com mais detalhes adiante junto às estruturas de suspensão) são dimensionadas para
que resistam a qualquer carga normal e/ou excepcional que atue nesse sistema, de forma unilateral. Enquanto isso, estruturas de
ancoragem parcial normalmente são menos reforçadas que as anteriores, evidenciando o desuso constante em certos casos.
CLASSIFICAÇÃO DE RESISTÊNCIA DAS ESTRUTURAS DOS
SISTEMAS DE TRANSMISSÃO
Quanto à resistência, ressaltam-se três tipos distintos de solicitações aos quais as estruturas estarão sujeitas e deverão, dessa
forma, estar projetadas para suportá-las:
Solicitações axiais verticais

Solicitações horizontais transversais

Solicitações horizontais longitudinais
Para entender como o desenvolvimento das estruturas deve ocorrer sob tal ótica, considere que uma estrutura da transmissão é,
basicamente, uma viga vertical engastada ao solo, que possuirá normalmente na parte superior cargas verticais e horizontais
transversais concentradas.
AS CARGAS HORIZONTAIS QUE PODERÃO PROVOCAR MOMENTOS
ELEVADOS NA LINHA DE ENGASTAMENTO NORMALMENTE SERÃO
PREPONDERANTES EM SEU DIMENSIONAMENTO, SENDO ESTE, DE FATO,
UM DOS PRINCIPAIS MOTIVOS PARA SE CLASSIFICAREM AS ESTRUTURAS
EM DOIS GRANDES GRUPOS, COM RELAÇÃO AO COMPORTAMENTO QUE
ESTAS APRESENTARÃO, EM GERAL, EM FACE A ESTAS CARGAS
(FUCHS, 1977. p. 44)
 Surgem, então, as estruturas autoportantes, capazes de transmitir todos os esforços que estejam estabelecidos nessa base para
a sua fundação. São estruturas que, de fato, comportam-se como vigas engastadas, analogamente também ao comportamento de
altos momentos fletores, junto à linha do solo. Estas podem ainda ser classificadas como rígidas, flexíveis ou mistas (semirrígidas),
em decorrência de suas relações com as cargas normais, ocorrências de sobrecargas e cargas excepcionais. 
Contrariamente, em estruturas estaiadas, parte das solicitações será absorvida pelos estais (também conhecidos como tirantes
das estruturas) e/ou então pelas fundações (CAMARGO, 2006).
AS ESTRUTURAS ESTAIADAS SÃO FLEXÍVEIS OU MISTAS, NO CASO DE
ESTAREM ENRIJECIDAS PELO USO DE ELEMENTOS COMO ESTAIS. A
ABSORÇÃO QUE OCORRE POR MEIO DESTES REFERE-SE A ESFORÇOS
HORIZONTAIS, OS QUAIS SÃO TRANSMITIDOS AO SOLO POR MEIO DE
ÂNCORAS OU, AINDA, A PARTE ABSORVIDA É TRANSMITIDA DE FORMA
AXIAL PELA PRÓPRIA ESTRUTURA.
 ATENÇÃO
Adiante você verá as demais normas técnicas que são utilizadas na área, fundamentais não só durante o desenvolvimento do
projeto, mas também na sua execução. Outras consultas deverão ser feitas por meio de instituições importantes do setor, como a
Eletrobrás e a própria ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
OUTRAS NORMAS TÉCNICAS MAIS UTILIZADAS
O próximo quadro apresenta uma revisão sobre as principais normas técnicas da área, que servirão de apoio em um projeto de
sistema de transmissão, especialmente com relação ao dimensionamento das estruturas:
NBR Resumo
6118
Utilizada para o estabelecimento dos procedimentos necessários para o projeto e a execução de obras utilizando
concreto armado.
6122
Usada para o estabelecimento de procedimentos que devem ser tomados para o projeto e a execução de
fundações.
6231 Para método de ensaio, sobre a resistência à flexão de postes de madeira.
6232 Para método de ensaio, sobre a penetração e retenção de preservativos em postes de madeira.
8044
Principais aspectos necessários de um projeto geotécnico, que poderá ser importante objetivo de estudo na
análise das estruturas.
8451-
1
Uso de postes de concreto armado e protendido, tanto para redes de transmissão quanto para redes de
distribuição, sendo que nesta parte são vistos os principais requisitos.
8451-
3
Novamente sobre o uso dos mesmos tipos de postes anteriores, entretanto, agora tem-se especificamente
orientações sobre ensaios mecânicos, acerca do cobrimento da armadura e inspeções gerais necessárias.
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
 Quadro 2 - Normas técnicas para o projeto de um sistema de transmissão, com foco no dimensionamento das estruturas. Fonte:
EnsineMe
 ATENÇÃO
Outro ponto importante que deverá ser relembrado são as organizações típicas dos cabos condutores nas estruturas. Assim, no
último tópico deste módulo você verá um resumo do que geralmente é implementado.
ORGANIZAÇÃO DOS CABOS CONDUTORES NAS
ESTRUTURAS
BASICAMENTE, OS CABOS CONDUTORES PODEM SER COLOCADOS NAS
ESTRUTURAS DESTINADAS AOS SISTEMAS DE TRANSMISSÃO DE TRÊS
FORMAS DISTINTAS PRINCIPAIS: TRIANGULARMENTE,
HORIZONTALMENTE OU VERTICALMENTE.
Para mais detalhes, visualize os exemplos apresentados na próxima figura:
 Figura 1 - Possibilidades para a disposição dos cabos condutores nas estruturas.

Em 1 e 2 constam exemplos de disposições triangulares, assimétrica e simétrica, respectivamente

Em 3 constam a disposição horizontal

Em 4 a disposição vertical
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 2
 Identificar estratégias aplicáveis acerca da tipicidade de estruturas estaiadas e autoportantes
INTRODUÇÃO
CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS DOS SISTEMAS
AUTOPORTANTES, COMO O USO DE MATERIAIS (EPS)
As estruturas estaiadas serão classificadas basicamente a partir da forma de resistir da estrutura desenvolvida, um dos três
principais critérios de classificação de estruturas da transmissão, assim como o tipo do material utilizadoe a função estrutural (rever
o Quadro 1).
AS ESTRUTURAS AUTOPORTANTES TAMBÉM SERÃO CLASSIFICADAS DA
MESMA FORMA. NESSE PONTO SERÃO VISTOS OS PRINCIPAIS ASPECTOS
SOBRE ESTRUTURAS ESTAIADAS, TÉCNICOS E DE PROJETO, ATRELADOS
AO QUE É ESTABELECIDO PELA NORMATIZAÇÃO TÉCNICA E EM SEGUIDA
AS ESTRUTURAS AUTOPORTANTES, INCLUÍDOS EM AMBOS OS TÓPICOS
EXEMPLOS DESTAS NO BRASIL.
ESTRUTURAS ESTAIADAS
Tais estruturas, em geral, são flexíveis ou semirrígidas, com enrijecimento por meio do uso de tirantes ou de estais, sendo estes os
elementos que absorverão parte dos esforços horizontais vistos, transmitindo-os para o solo a partir de âncoras. De forma distinta, a
outra parte deles será transmitida axialmente pela estrutura.
Normalmente, utilizam-se para os tirantes cabos de aço galvanizado a fogo, do tipo HS ou então SM, com a medida de 7 tentos e
que possuirão diâmetros nominais variáveis na prática. Além disso, é importante o uso, nestes casos, de cabos alumoweld (aço
revestido de alumínio) e copperweld (aço revestido de cobre) (FUCHS, 1977. P. 46).
 ATENÇÃO
Até a década de 1970, as estruturas estaiadas normalmente estavam associadas a linhas com estruturas de madeira ou de concreto
para operação com níveis de tensão de até 230 kV. Assim, ao longo desse período, e até então, nota-se que esses tipos de
estruturas vêm sendo usados em estruturas metálicas para operação em extra alta-tensão, com tensões de até 750 kV.
A próxima figura apresenta esse tipo de estrutura metálica para extra alta-tensão, com um exemplo de linha de transmissão no
Canadá, que opera a 500 kV:
 Figura 2 – Estrutura estaiada para linha de transmissão de 500 kV no Canadá.
O modelo de estrutura apresentado é denominado torre estaiada em V. Além deste, é possível também citar o tipo Chainette, que
foi introduzido inicialmente no Canadá e pode ser visto na figura a seguir:
 Figura 3 – Estrutura estaiada do tipo chainette.
Neste caso, geralmente, também se utilizam fundações diferentes para o mastro central e os estais, diferentemente do que acontece
em estruturas autoportantes. Como exemplo, no próximo subtópico será apresentado um resumo sobre os tipos de fundações
aplicadas com mais frequência no caso do uso de estruturas estaiadas.
TIPOS DE FUNDAÇÕES UTILIZADAS
Referente às fundações para o mastro, devido à necessidade de suporte dos esforços de compressão que ocorrem tanto na
horizontal quanto na vertical, recomenda-se o uso de fundações em sapatas ou em blocos de concreto armado, sendo que ambos
poderão ser pré-moldados antes ou desenvolvidos no próprio local de instalação da estrutura (VELOZO, 2010).
Para compreender quais os tipos de estratégias que deverão ser empregadas, é importante considerar que as condições
normalmente são menos severas para os recalques mediante cargas de serviço. Isso decorre tanto do próprio sistema estrutural
quanto da possibilidade existente de se ajustarem os estais utilizados durante a manutenção das estruturas e do sistema como um
todo (FURNAS, 2003).
EM SOLOS MAIS FRACOS, GERALMENTE, É UTILIZADA UMA ESTRUTURA
COM FUNDAÇÃO EM TUBULÕES OU EM ESTACAS, ALGO SIMILAR AO QUE
JÁ É USADO EM ESTRUTURAS AUTOPORTANTES.
Quanto às fundações para os estais, é essencial compreender o que são, de fato, esses elementos nas estruturas de transmissão
estaiadas. Assim, por definição, sabemos que os estais normalmente são peças alongadas formadas por cabos de aço com barras,
com ligação a peças enterradas na estrutura, sendo estas últimas ligadas ao mastro central e responsáveis diretas pela sustentação
dos esforços de tração (que advêm de cabos da outra extremidade da estrutura) (VELOZO, 2010).
AS FUNDAÇÕES PARA OS ESTAIS SÃO FEITAS COM PLACAS DE
CONCRETO ARMADO, GERALMENTE PRÉ-MOLDADAS E DE FORMA
POLIGONAL OU CIRCULAR, ALÉM DE SER POSSÍVEL ANCORAR OS CABOS
DOS ESTAIS COM TUBULÕES CURTOS, CASO O SOLO PERMITA A
REALIZAÇÃO DE ESCAVAÇÕES A CÉU ABERTO. SOBRETUDO NO CASO
DESSE TIPO DE ANCORAGEM, OBSERVAM-SE, NA PRÁTICA, VANTAGENS
COMO DEMANDAR MENOR VOLUME DURANTE A ESCAVAÇÃO. ADEMAIS,
BLOCOS ANCORADOS PARA CASOS DE USO DE ROCHAS NÃO
ESCAVÁVEIS PODERÃO SER USADOS.
ESTRUTURAS AUTOPORTANTES
Como já visto, estruturas autoportantes são assim classificadas devido ao tipo de forma de resistir. Poderão ser desenvolvidas a
partir de estruturas treliçadas de aço galvanizado, por exemplo (Dada a aplicabilidade deste modelo, será visto no subtópico mais
adiante). 
A próxima figura apresenta um painel com as principais partes utilizadas para a formação de uma torre autoportante básica, que
pode ser de dois tipos: delta ou pirâmide. No tipo delta utiliza-se a viga:
 Figura 4 – Partes de uma torre autoportante.
Tipo 1: Torre autoportante do tipo delta, que possui como diferença em relação ao tipo 2, a viga estrutural, que combina mísulas e
pontinas. Note ainda que a mísula é a responsável por estabelecer a distribuição dos cabos condutores, que, no caso das torres
delta, estão horizontalmente divididos. 
Tipo 2: Torre autoportante do tipo pirâmide, distribuído verticalmente, e na figura três temos os exemplos da fundação metálica
necessária, tal como o uso da grelha.
 ATENÇÃO
As estruturas autoportantes dividem-se, ainda, quanto à rigidez às forças normais, ocorrências de sobrecargas e cargas
excepcionais.
Para entender como estas estruturas se classificam, observe o quadro:
Tipo Breve descrição
Rígidas
São estruturas tanto com resistência a esforços normais quanto a sobrecargas e cargas excepcionais,
simétricas em ambas as direções e de dimensões normalmente grandes. Ex.: Estruturas metálicas treliçadas.
Flexíveis
São estruturas desenvolvidas para possuírem resistência somente às cargas normais e, com isto, em casos de
sobrecargas e cargas excepcionais apresentarão deformações elásticas expressivas. São simétricas e
geralmente bem finas. Ex.: Pórticos articulados e postes singelos.
Mistas
Tratam-se de estruturas consideradas semirrígidas, normalmente rígidas em uma dada direção e flexíveis em
outra oposta e, desta forma, serão assimétricas (de dimensão maior na direção rígida e menor na flexível). Ex.:
Pórticos contraventados ou rígidos.
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
 Quadro 3 – Resumo sobre os principais tipos de estruturas autoportantes. Fonte: EnsineMe
O painel na Figura 5 apresenta três exemplos de estruturas flexíveis:
Uma estrutura de distribuição de cabos assimétrica e triangular.
A mesma distribuição, porém simétrica, sendo ambas de 69 kV.
Um exemplo da CHESF (Companhia Hidrelétrica de São Francisco), empresa brasileira que possui como fonte hidrográfica
o rio São Francisco, trazendo como exemplo uma estrutura que é usada para tensões de 230 Kv.
 Figura 5 – Exemplos de estruturas autoportantes flexíveis.
A seguir, temos um exemplo de estrutura semirrígida, tal como o de pórticos contraventados ou rígidos. Nesse caso, apresenta-se
um exemplo dos Estados Unidos, destinado para uma linha de operação a 345 kV, que utiliza como material principal estrutural a
madeira:
 Figura 6 – Exemplo de estrutura autoportante semirrígida.
Por último, temos exemplos de estruturas autoportantes rígidas, capazes de atender tanto cargas normais quanto sobrecargas e
eventos de cargas excepcionais.
 Figura 7 – Exemplos de estruturas autoportantes rígidas.
Em 1 temos um exemplo do Canadá, para uma linha de extra alta-tensão, que opera a 750 kV. Já em 2 e 3 temos exemplos
utilizados em linhas de transmissão da CESP (Companhia Energética de São Paulo), porém em 2 essa estrutura apresenta o que foi
desenvolvido na ocasião para uma linha que opera a níveis de 138 kV; em 3 temos uma linha de 380 kV.
 ATENÇÃO
Ainda com relação às estruturas em 2 e 3, estas representam linhas que operam com circuito duplo, algo comum na prática em
certos tipos de sistemas. Já em 4 é apresentado um exemplo dos Estados Unidos para uma linha de transmissão de 345 kV, com as
respectivas medidas utilizadas.
A última figura, a seguir, indicaexemplos de autoportantes reais utilizando como material estrutural principal o concreto armado
(representado na ilustração 1 da figura) e autoportantes com estruturas tubulares (em 2). É importante ressaltar que, na prática,
geralmente as estruturas da transmissão que fazem uso de concreto ou de materiais tubulares são do tipo autoportantes.
 Figura 8 – Autoportantes de concreto e tubulares.
 ATENÇÃO
Estruturas do tipo rígido representam estruturas relativamente grandes. Normalmente são aquelas desenvolvidas a partir de
estruturas treliçadas.
No próximo subtópico veremos mais detalhes sobre um importante tipo: estrutura treliçada em aço galvanizado.
ESTRUTURAS TRELIÇADAS EM AÇO GALVANIZADO PARA
ESTRUTURAS AUTOPORTANTES
O primeiro ponto que deve ser considerado com relação ao uso desses tipos de estruturas é que se referem a opções bastante
versáteis para o desenvolvimento de suportes em uma linha de transmissão, visto que, acerca de fatores como carregamento
e distanciamento, poderão atender qualquer problema de altura, disposição de elementos e especialmente dos cabos condutores,
entre outros.
OUTRA POSSÍVEL VANTAGEM É QUE A ESTRUTURA, ALÉM DE PODER SER
PROJETADA DE FORMA VERSÁTIL, TAMBÉM PODE SOFRER
MODIFICAÇÕES DE MANEIRA SIMPLIFICADA PARA O ATENDIMENTO DE
NOVAS NECESSIDADES, NÃO SÓ DE MODIFICAÇÃO DO SISTEMA EM SI,
MAS TAMBÉM SOBRE CARGAS MECÂNICAS A SEREM ATENDIDAS
(LABEGALINI et al., 2019)
Assim como visto para as estruturas anteriores, nesse caso há também famílias destinadas a certas classes de tensão, tipos de
transmissão e demais padrões já normalizados pelas próprias concessionárias responsáveis para seu atendimento. 
Entre essas padronizações e famílias, é possível alguns tipos de torres de suspensão e ancoragem, que inclusive serão vistas com
mais detalhes adiante. Além disso, existem dois tipos de elementos básicos, os membros e os conectores (também conhecidos
como junções). 
Tomando como exemplo as estruturas treliçadas em aço galvanizado, observamos que os membros são construídos a partir de
cantoneiras de aço carbono. Também são conhecidos como pernas ou barras da treliça e estarão, na prática, sujeitos a dois tipos
principais de esforços: tração e compressão. 
Para que sejam corretamente utilizados, estima-se, além dos cálculos e hipóteses pautados tecnicamente, que as cargas deverão
ser aplicadas somente nos nós das treliças, fazendo com que seja necessário criar um nó sempre que uma carga situar-se no meio
de uma barra, por exemplo (LABEGALINI et al., 2019).
CARGAS QUE ESTEJAM DISTRIBUÍDAS, TANTO COM RELAÇÃO AO PESO
QUANTO AO VENTO QUE É ESTABELECIDO NO CONTEXTO, LEVARÃO AO
SURGIMENTO DE ESFORÇOS DO TIPO FLEXÃO NOS MEMBROS E UM
MESMO MEMBRO PODERÁ ESTAR DESCARREGADO E/OU COMPRIMIDO E
DESCOMPRIMIDO, DEPENDENDO DA RELAÇÃO DE TRAÇÃO
ESTABELECIDA. ESTA ÚLTIMA OBSERVAÇÃO DIZ RESPEITO DIRETAMENTE
À FORMA COMO OS VENTOS SÃO “SENTIDOS” PELOS MEMBROS.
Já os conectores são responsáveis pela ligação entre os membros da treliça e da ancoragem das cargas externas à estrutura da
transmissão, tal como os suportes de para-raios, isoladores e a própria conexão de cabos de estaiamento. 
A próxima figura ilustra esses elementos, neste caso utilizados para o suporte de cadeias de isoladores:
 Figura 9 - Detalhes para a fixação de cadeias de isoladores.
Com relação às normas e recomendações, temos como exemplo importante o cálculo do índice de esbeltez, que dependerá de os
elementos serem comprimidos, tracionados ou até mesmo redundantes. No caso dos elementos comprimidos, existem ainda três
possibilidades: montantes, braços e elementos diagonais. De outra forma, as especificações acerca dos perfilados mínimos
levarão em conta se são montantes, chapas de ligação e diagonais (LABEGALINI et al., 2019).
Considerando-se, por outro lado, o diâmetro do parafuso (D) , a espessura do material puncionado (t), o diâmetro necessário
para o furo (d’) e as distâncias entre o centro e a borda (L1) e entre centros (L2), definimos o seguinte conjunto de relações que
devem ser satisfeitas:
, em que para borda laminada ou para a cortada 
(1)
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Com relação aos parafusos, orienta-se um diâmetro mínimo de 12 mm, mas o seu valor máximo deve ser compatível com a largura
da aba do perfil que estiver sendo usado e a relação de compacidade expressará a forma de instalação e uso de cantoneiras. 
{ d' ≤ D + 1,6
t ≥ d' + 1,6
L1 ≥ 1,2D L1 ≥ 1,4D L2 ≥ 2,3D
Assim, para se calcular a esbeltez efetiva (λ), considerando-se o comprimento de flambagem do perfil (l) e o raio utilizado para
giração da seção deste (r), temos:
(2)
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Já para o cálculo da compressão é utilizado, basicamente, o valor crítico da esbeltez efetiva, que é dado por:
(3)
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
E pelo módulo de elasticidade do aço, sendo ainda que σ é definido para os diferentes grupos de perfis (LABEGALINI et al., 2019). A
pressão (q) é fundamental para o cálculo da ação do vento na prática, que se baseia em função da velocidade (V), tal que:
(4)
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Sabendo que o esforço do vento é calculado pela força sobre a estrutura (Fv):
(5)
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Na equação anterior, C representa uma constante de forma (normalmente entre 2 e 2,6) e A é a medida de duas vezes a área
projetada dos perfis, que fazem parte da estrutura que é exposta ao vento (LABEGALINI et al., 2019). 
Já com relação à análise de esforços aos quais as estruturas metálicas analisadas estarão sujeitas, todo o carregamento aplicado
à estrutura é absorvido nos nós e transmitido cada um por vez por meio dos membros e até as fundações. Além disso, para
que vários esforços possam ser absorvidos, ao projetar as estruturas, é preciso considerar as seguintes regras:

Forças transversais: Absorvidas pelas faces transversais.

Forças longitudinais: Absorvidas pelas faces longitudinais.

Forças verticais: Transmitidas pelos braços e pelos montantes (pernas).

Painéis com membros cruzados tracionados: Cisalhamentos suportados pelos membros tracionados.

Painéis com membros para resistência à tração e/ou compressão: Cisalhamento dividido entre estes membros de forma igual.
λ = l/r
C = π√2E/σe
q =
V ²
16
Fv = CqA

Esforços horizontais assimétricos: Resistidos por esforços horizontais no nível do momento.
 ATENÇÃO
Os esforços horizontais assimétricos poderão ocorrer mediante o rompimento de cabos, por exemplo
Por último, com relação às treliças, utilizam-se tipicamente métodos algébricos, gráficos e/ou computacionais para estabelecimento
destas nas estruturas. 
A seguir são vistos os tipos de fundações mais utilizados em estruturas autoportantes.
FUNDAÇÕES PARA ESTRUTURAS AUTOPORTANTES
Uma possibilidade de fundação é o uso de sapatas de concreto armado em estruturas formadas por placas de concreto armado,
geralmente quadradas, com pilares do mesmo material. Para redução do custo da fundação podem ser utilizadas estratégias como
controle da inclinação do pilar (a mesma de outros elementos como a perna da torre) (ASHCAR, 2001, FURNAS, 2003). 
Além disso, normalmente, estruturas de sapata são usadas quando o solo possuir condições de receber a base de uma fundação
direta, em aplicações em que se demande menos esforços horizontais na fundação, como é o caso de torres de suspensão.
SOB AS MESMAS CONDIÇÕES DAS SAPATAS, É RECOMENDADO AINDA,
PARA ALGUNS CASOS, O USO DE GRELHAS METÁLICAS. ENTRETANTO,
ESTAS PODERÃO APRESENTAR MENOR RESISTÊNCIA À AGRESSIVIDADE
DO TERRENO NATURAL, ALGO A SER CONSIDERADO, E INCLUSIVE
EVITADO PARA ALGUMAS SITUAÇÕES, MEDIANTE A GALVANIZAÇÃO DAS
PEÇAS METÁLICAS USADAS.
Poderão ser utilizadas também estruturas como blocos ancorados em rocha, nos quais os esforçosde arrancamento são
transmitidos para o maciço de fundação a partir de chumbadores e mais indicados para casos de rocha não escavável manualmente
em pequenas profundidades — algo em torno de até 2,5 m (FURNAS, 2003).
O tubulão, por sua vez, é um tipo de fundação de concreto armado que se destina a transmitir ao maciço de fundação os esforços da
superestrutura, aplicados em diversos casos práticos. Conforme orienta a própria NBR 6122, em tubulões com base alargada —
mais recomendados para solos com resistência e profundidade crescentes, além da possibilidade de escavação a céu aberto — o
trecho cilíndrico deverá possuir, por exemplo, pelo menos 20 centímetros.
CASO NA PRÁTICA O MACIÇO DE FUNDAÇÃO SEJA CAPAZ SOMENTE DE
RECEBER CARGAS EM PROFUNDIDADE OU CONDIÇÕES INVIABILIZANTES
NO NÍVEL DE ÁGUA SUBTERRÂNEO, DEVEM-SE UTILIZAR ESTACAS
(FURNAS, 2003). OS TIPOS MAIS USADOS, NO CASO DE LINHAS DE
TRANSMISSÃO, SÃO AS ESTACAS METÁLICAS, FEITAS A PARTIR DE
PROTENDIDO OU PRÉ-MOLDADAS COM CONCRETO ARMADO (ASCHAR,
2001).
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 3
 Analisar a tipicidade das estruturas de suspensão e ancoragem
INTRODUÇÃO
DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DA TRANSMISSÃO
DO PONTO DE VISTA DE QUESTÕES URBANAS
Neste módulo, você verá as estruturas de suspensão e as estruturas de ancoragem, amplamente utilizadas nos sistemas de
transmissão ao redor do mundo, incluindo o Brasil, e importantes tipos de classificação para estruturas de transmissão.
 ATENÇÃO
Lembre-se de que, neste caso, as estruturas de transmissão são classificadas dessa forma mediante a função na estrutura, de
acordo com o tipo de carga que deverá ser suportada, em: estruturas de suspensão, de ancoragem, para ângulos, de derivação e de
transposição.
COM RELAÇÃO ÀS ESTRUTURAS PARA ÂNGULOS (MENCIONADO NO
PRIMEIRO MÓDULO), HÁ RESISTÊNCIA ÀS CARGAS EXCEPCIONAIS NA
MAIOR PARTE DOS CASOS, E AS ESTRUTURAS DE ROTAÇÃO E DE
DERIVAÇÃO SÃO AMPLAMENTE UTILIZADAS PARA O ATENDIMENTO DE
MANOBRAS ESPECÍFICAS E NECESSÁRIAS, COMO TAMBÉM JÁ VISTO.
Neste primeiro tópico, serão vistas as estruturas de suspensão, incluindo a relação entre elas com estruturas treliçadas, por
exemplo. Por fim, estudaremos as estruturas de ancoragem, incluindo os já mencionados modelos parciais e totais.
ESTRUTURAS DE SUSPENSÃO
Dependendo do tipo de aplicação necessária, observamos que as estruturas de suspensão poderão ou não ser projetadas para
resistir a esforços excepcionais. Além disso, poderão ser projetadas de forma que resistam a esforços de origem horizontal
transversal, o que resulta em componentes longitudinais de esforços de tração para o caso de cabos em pequenos ângulos, algo
que, na prática, resulta em valores menores ou até iguais a 5°.
PARA A MAIOR PARTE DAS APLICAÇÕES, AS ESTRUTURAS DE
SUSPENSÃO SÃO DESENVOLVIDAS PARA SUPORTAR EFEITOS DO VENTO
E DOS ASPECTOS DA PRÓPRIA ESTRUTURA, QUE SÃO AS: CARGAS
NORMAIS VERTICAIS E AS CARGAS NORMAIS HORIZONTAIS.
(FUCHS, 1977. p. 43).
Perceba que boa parte das estruturas já vistas são exemplos de estrutura de suspensão, a qual é projetada para o suporte de
cargas verticais. Trata-se, na maior parte, das aplicações e sistemas de estruturas leves e são, na prática, muito desejáveis devido à
possibilidade de tornar os custos menores, aos gastos com materiais minimizados, facilidade no próprio desenvolvimento da
estrutura, entre outras. 
Além disso, as estruturas para ângulos poderão ser do tipo suspensão ou de ancoragem dependendo da intensidade deste ângulo
usado.
Além dos exemplos já vistos, existe a estrutura monomastro, também largamente utilizada na prática, como pode ser visto na
Figura 10:
 Figura 10 - Exemplo de estrutura monomastros.
Fecharemos esta parte com um exemplo prático, incluindo especificações importantes de projeto para uma estrutura de suspensão. 
Exemplo
A torre de suspensão, apresentada adiante, é um exemplo prático de estrutura de suspensão, implementada a partir de uma
estrutura treliçada de aço galvanizado. Utilizando-se um exemplo da CESP, circuito duplo em formação triangular, temos três
possíveis tipos distintos, SD, S1D e S2D, e opera-se a 460 kV. Além disso, é importante compreender que, neste caso, serão
utilizados quatro condutores grosbeak por fase, dois para-raios 7X9AWG. Para entendimento básico desses tipos de famílias que
poderão ser utilizadas nessa situação, considere a tabela a seguir:
Tipo de
estrutura
Breve descrição
SD
Torre em suspensão simples (0°), que apresenta neste caso um vão médio de 430 m e um vão de peso
de 700 m
S1D
Torre de suspensão reforçada (0°), que apresenta neste caso um vão médio de 530 m e o mesmo vão
de peso
S2D Torre de suspensão para ângulo de até 3°, com vão médio de 480 m e vão de peso de 900 m
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
 Quadro 4 - Tipos de famílias possíveis de estrutura de suspensão. Fonte: EnsineMe. Labegalini et al, 2019 (Adaptada)
Considere a seguinte imagem da torre, com as demarcações, para compreender quais as possíveis considerações sobre o
dimensionamento (com relação à base e aos pés) nos três tipos. Para isso, estabelece-se a seguinte tabela dimensional:
Dimensões (m) - Base ± 0,0 - Pés ± 0,0
Torres A B C D E F G H I J K
SD 42,86 4,7 23,1 10,06 5 4,64 15,35 10,85 8,6 2,35 7,74
S1D 42,8 4,7 23,1 10 5 4,64 16,3 11,35 9,55 2,5 7,96
S2D 43,1 4,7 23,3 10,1 5 4,64 18,7 13,25 12 2,5 8,63
Torres N R1 R2 α β
SD 9 4,2 4,4 20° -
S1D 9,9 4,2 4,4 20° -
S2D 10,9 4,2 4,4 20° 15°
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
 Quadro 5 – Dimensionamento. Fonte: Labegalini et al.(2019. p. 320)
Veja a torre:
 Figura 11 - Torre de suspensão do exemplo.
Além disso, com relação ao peso, considerando-se o stub (elemento metálico de ligação para a transmissão do carregamento
proveniente de suportes utilizados para a sustentação das linhas de transmissão, no caso de torres autoportantes), o peso é
estimado conforme apresentado na próxima tabela:
Torres
Pés±0 B-6 B-3 B±0 B+3 B+6 B+9
SD 9394 10474 11464 12164 13324 14314
S1D 11256 12190 13215 14201 15093 16671
S2D 13304 14554 15864 16794 18004 19324
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Pés±0 B+12 B+15 B+18 B+24
SD 15254 16944 18164 _
S1D 17534 18942 19627 _
S2D 29714 21974 23234 24414
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
 Quadro 6 - Peso com o stub, em kgf. Fonte: Labegalini et al.(2019. p. 320)
Obs.: B representa a base.
ESTRUTURAS DE ANCORAGEM
Tal qual as estruturas de suspensão, a classificação de dada estrutura de transmissão, como uma estrutura de ancoragem, decorre
de sua forma construtiva para suportabilidade às cargas longitudinais, porém, como já destacado, com relação às estruturas
de suspensão, as estruturas para ângulos também podem ser do tipo ancoragem.
AS ESTRUTURAS DE ANCORAGEM TAMBÉM SÃO CONHECIDAS COMO
ESTRUTURAS DE AMARRAÇÃO. ELAS SE BASEIAM NO FATO DE SUPORTE
DAS CARGAS LONGITUDINAIS, O QUE FAZ COM QUE OS ESFORÇOS
ESTEJAM ASSIM ALINHADOS AOS CABOS CONDUTORES UTILIZADOS NAS
LINHAS.
O uso destas estruturas está diretamente relacionado ao fato de permitirem que sejam estabelecidos o início e o fim da linha de
transmissão. Além disso, observamos as seguintes possíveis implementações com o dimensionamento deste tipo de estrutura, o
que também é vantagem destas frente às demais vistas em certas aplicações e/ou necessidades (CAMARGO, 2006):
Obtenção de ângulos mais acentuados para ajuste do alinhamento da linha.

Montagem de praças para o lançamento dos cabos condutores utilizados.

Possibilidade de maior segurança em locais onde se faz necessária a travessia especial, por exemplo.
O próprio contorno de obstáculos ao sistema de transmissão é um exemplo de ação possível com o uso desse tipo de estrutura.
Além do mais, as estruturas de ancoragem também apresentam como vantagem, em certos casos, o fato de serem mais robustas e
maiores do que as estruturasde suspensão, o que também pode permitir a ocorrência de arcos de potência nas cadeias de
suspensão dos isoladores.
GERALMENTE, ESSES TIPOS DE ESTRUTURAS NÃO PERMITIRÃO A
PROPAGAÇÃO DE DADOS EM CASCATA, COMO AQUELES RELACIONADOS
A RUPTURAS DE CABOS CONDUTORES, POR ATUAREM COMO UM
BLOQUEIO A ESFORÇOS DINÂMICOS REFERENTES A TAIS TIPOS DE
FALHAS.
(BEZERRA, 2020)
CONTEXTUALIZANDO COM A PRÁTICA TAMBÉM, TEMOS AINDA UMA
FORMA VISUAL E MAIS BÁSICA DE SE DISTINGUIREM AS ESTRUTURAS DE
ANCORAGEM DAS DE SUSPENSÃO, QUE É O FATO DE QUE NAS
ESTRUTURAS DE ANCORAGEM AS CADEIAS DE ISOLADORES UTILIZADAS
FICARÃO NORMALMENTE NA HORIZONTAL, ESTABELECENDO-SE UMA
SÉRIE MECÂNICA E TAMBÉM ELÉTRICA COM OS CABOS CONDUTORES.
No mais, as estruturas de ancoragem demandam a instalação de pulos (também conhecido como pulo de continuidade, que é uma
peça para interligação entre os cabos condutores utilizados em uma cadeia de ancoragem) para que a linha de transmissão continue
ao longo do sistema elétrico (BEZERRA, 2020). 
As estruturas de derivação, por sua vez, também são tipos de estruturas de ancoragem na maior parte dos casos e elas
apresentarão como principal diferença a função diferenciada (FUCHS, 2015). Tomando-se como exemplo a instalação desse tipo de
estrutura para possibilitar a alimentação de uma terceira subestação a ser instalada próxima de uma linha já existente, é possível
implementar-se a seguinte situação, apresentada no painel da Figura 12. Em vermelho temos os pulos:
 Figura 12 - Exemplo de estrutura de derivação, aplicada ao problema apresentado, na configuração provisória e na nova,
resultante final.
No caso das estruturas de transposição, neste tópico, antes do exemplo final, temos também uma estrutura de ancoragem.
Entretanto, neste caso é introduzida a cadeia de transposição e dela é originada a nova sequência de fases necessária. Trata-se de
estruturas mais longas do que as de ancoragem, por motivos técnicos básicos, como o fato de estarem submetidas à tensão fase e
fase (FUCHS, 2015).
Sendo assim, analise o próximo painel:
 Figura 13 - Exemplos de estrutura de transposição.
Para a situação 1, há a transposição até níveis de 230 kV. Após esses níveis, há a situação 2, demonstrando na prática que, para
valores de tensão mais elevados, a transposição será feita em dois vãos, com duas estruturas simétricas. 
Exemplo: Neste caso, temos exemplos práticos de estruturas de ancoragem, baseadas no mesmo exemplo anterior para estruturas
de suspensão. Para isso, orienta-se ainda o quadro adiante com os possíveis tipos/famílias:
Tipo de estrutura Breve descrição
AD Torre de ancoragem para um ângulo de até 40°, com vão médio de 430 m e vão de peso de 800 m.
A1D Torre de ancoragem para um ângulo de até 10°, com vão médio de 325 m e vão de peso de 1200 m.
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
 Quadro 7 - Tipos de famílias possíveis de estrutura de ancoragem. Fonte: EnsineMe. Labegalini et al 2019, (Adaptado)
A próxima figura apresenta a torre deste exemplo, com as demarcações para dimensionamento.
 Figura 14 - Torre de ancoragem de exemplo.
A tabela a seguir apresenta, tal como no exemplo da torre de suspensão, as orientações acerca do dimensionamento:
Dimensões (m) - Base ± 0,0 - Pés ± 0,0
Torres A B C D E F G H I J K
AD 42,6 4,7 18,45 10,4 9,05 4,64 18,3 13,5 11,5 3 9,52
A1D 42,5 4,7 18,45 10,3 9,05 4,64 17,5 12,5 10,7 3 9,52
Torres N R1 R2 α β
AD 9,6 4,2 4,4 20° 20°
A1D 10 4,2 4,4 20° 5°
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
 Quadro 8 – Dimensionamento. Fonte: Labegalini et al 2019. p. 320 (Adaptado)
A próxima tabela mostra, como no exemplo da torre de suspensão, as questões acerca do peso com o stub.
Torres Base com stub em kgf
Pés±0 B-6 B-3 B±0 B+3 B+6 B+9 B+12
AD 25120 27010 29570 31550 33560 35960 38390
A1D 22190 23690 25690 27280 28830 30700 32580
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
 Quadro 9 - Peso com o stub, em kgf. Fonte: Labegalini et al 2019. p. 321 (Adaptado)
Ressalta-se ainda que é possível utilizar uma torre para a transposição das fases, com 0°, vão médio de 350 m e vão de peso de
700 m nesta mesma aplicação/sistema real.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O projeto de um sistema efetivo de transmissão de energia elétrica está diretamente relacionado a questões importantes e comuns
de qualquer projeto, como a minimização de perdas no processo como um todo, juntamente às técnicas e escolhas atreladas à
minimização de gastos. 
Todas estas premissas, no entanto, não necessariamente técnicas, estão diretamente relacionadas a escolhas de fatos plausíveis.
Isto é, sistemas e estruturas para a transmissão que ofereçam também a sustentação correta e efetiva, considerando-se as diversas
possibilidades de cargas excepcionais e/ou sobrecargas, além das cargas normais já previstas para os sistemas de transmissão. 
No primeiro módulo, vimos as principais estratégias gerais, observadas acerca do dimensionamento de estruturas na transmissão,
trazendo como base tanto as classificações quanto as próprias orientações técnicas propostas pela ABNT no setor. 
Em seguida, visualizamos quais são as principais tipicidades com relação às estruturas denominadas autoportantes e estaiadas,
incluindo aspectos técnicos e regulamentados do projeto de importantes exemplos de estruturas: as estruturas treliçadas de aço
galvanizado. 
Por último, contextualizamos as principais estratégias e orientações para as estruturas de suspensão e para as estruturas de
ancoragem.
 PODCAST
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
ASHCAR,R. Economia nas Fundações de Torres Estaiadas em Linhas de Transmissão de 460kV.IX Encontro Regional Latino-
Americano da Cigré, ERLAC. Ciudad del Este, 2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 5422- Projeto de linhas aéreas de transmissão de energia
elétrica. Rio de Janeiro: ABNT, 1985.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto - Procedimento.
Rio de Janeiro, ABNT: 2014.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6122 - Projeto e execução de fundações. Rio de Janeiro:
ABNT, 2019.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6231 - Postes de madeira - resistência à flexão. Rio de
Janeiro: ABNT, 2014.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6232 - Penetração e retenção de preservativos em madeira
tratada sob pressão. Rio de Janeiro: ABNT, 2013.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 8044 - Projeto geotécnico. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 8451-1- Postes de concreto armado e protendido para
redes de distribuição e transmissão de energia elétrica - Parte 3: requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2012.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 8451-3- Postes de concreto armado e protendido para
redes de distribuição e transmissão de energia elétrica - Parte 3: ensaios mecânicos, cobrimento da armadura e inspeção
geral. Rio de Janeiro: ABNT, 2020.
BEZERRA, M. Estruturas para linhas de transmissão e distribuição, 2020. Transmissão e Distribuição em Foco. Consultado em
meio eletrônico em: 10 nov. 2020.
CAMARGO, C. C. B. Transmissão de energia elétrica: aspectos fundamentais. 3. ed. Florianópolis: UFSC, 2006.
FUCHS, R. D. Transmissão de Energia Elétrica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2015.
FUCHS, R. D. Transmissão de energia elétrica. Volume 1. Rio de Janeiro: Livros técnicos e científicos, 1977.
FURNAS. Especificação para elaboração de projetos de fundações de linhas de transmissão - EP 5029. Rio de Janeiro:
Furnas,2003.
GRUPO ENERGISA S.A. Norma de transmissão unificada NTU 004 - Projetos critérios básicos para a elaboração de projetos
de linhas aéreas de alta-tensão. Cataguases: Energisa, 2017. Consultado em meio eletrônico em: 7 nov. 2020.
LABEGALINI, P. R.; LABEGALINI, J. A.; FUCHS, R. D.; ALMEIDA,M. T. Projetos mecânicos das linhas aéreas de transmissão.
2. ed. São Paulo: Blücher, 2019.
PLENA Operação e Manutenção de Transmissoras de Energia Elétrica Ltda. Transmissão de Energia Elétrica: curso básico,
2008. Passei Direto. Consultado em meio eletrônico em: 10 nov. 2020.
VELOZO, L. T. Metodização do estudo das fundações para suportes de linhas de transmissão. Orientadora: Deane de
Mesquita Roehl. Tese (Doutorado em Engenharia Civil) – Faculdade de Engenharia, PUC-RJ, Rio de Janeiro, 2010.
EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, pesquise: 
A NBR 5422 traz as principais premissas para o projeto de linhas aéreas de transmissão. Para mais detalhes, incluindo
especificações além de condutores e isoladores e estruturas necessárias, acesse o site Academia.edu.
CONTEUDISTA
Sofia Maria Amorim Falco Rodrigues
 CURRÍCULO LATTES
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