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O consumo médio per capita de água (cpq) é o consumo médio diário por indivíduo de uma cidade ou 
população, satisfazendo os consumos domésticos, comercial, público e industrial. Esse valor é usado para 
o dimensionamento de sistemas de abastecimento de água, ampliações e atividades operacionais. 
Veja o seguinte texto do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) sobre o cpq 
da Cidade de Rio de Janeiro. 
"[...] chama a atenção o consumo médio per capita de água no estado do Rio de Janeiro, sempre 
bastante elevado quando comparado com as demais Unidades da Federação. Com 254,9 l/hab./dia em 
2018, o estado apresenta valor 39,6% acima da média da macrorregião Sudeste e 64,6% acima da média 
do país. Assim como nos anos anteriores, em 2018, o valor do estado é fortemente influenciado pelo 
consumo médio per capita da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE/RJ), 
igual a 281,9 l/hab./dia" (BRASIL, 2019, p. 74-75). 
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Regional. Secretaria Nacional de Saneamento. Sistema 
Nacional de Informações sobre Saneamento: 24º Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos - 2018. 
Brasília: SNS/MDR, 2019. Disponível em: 
http://www.snis.gov.br/downloads/diagnosticos/ae/2018/Diagnostico_AE2018.pdf. Acesso em: 15 abr. 
2020. 
 
Com a situação apresentada sobre o alto consumo per capita da cidade de Rio de Janeiro, disserte 
como o estado de conservação do sistema de abastecimento, a idade das construções e o tipo de 
atividades econômicas podem estar relacionados a essa situação. 
 
Resposta 
 
O alto consumo médio per capita de água na Cidade do Rio de Janeiro, conforme indicado no relatório 
do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), pode estar relacionado a uma 
combinação de fatores que resultaram diretamente no consumo de água pela população. Vários aspectos, 
como o estado de conservação do sistema de abastecimento, a idade das construções e o tipo de 
atividades econômicas presentes na cidade, podem influenciar essa situação. Vamos explorar cada um 
desses fatores em mais detalhes: 
 
Estado de Conservação do Sistema de Abastecimento: 
O estado de conservação do sistema de abastecimento de água é fundamental para garantir 
eficiência na distribuição e controle de perdas de água. Um sistema confortávelmente conservado pode 
apresentar vazamentos e rupturas em suas tubulações, resultando em perdas significativas de água. 
Vazamentos podem ocorrer nas redes de distribuição, nos reservatórios ou até mesmo nos imóveis. 
Vazamentos não reparados levam a um desperdício específico de água, elevando o consumo per capita. 
Se a infraestrutura de abastecimento não estiver sendo devidamente mantida e modernizada, pode 
ocorrer um consumo excessivo devido a esses vazamentos e perdas. 
 
Idade das Construções: 
A idade das construções na cidade também desempenha um papel importante no consumo de água. 
Edifícios mais antigos podem ter sistemas hidráulicos desatualizados e menos eficientes em termos de 
economia de água. Instalações antigas podem apresentar vazamentos em tubulações, torneiras e 
sanitários devido ao desgaste ao longo do tempo. Além disso, os sistemas de captação e aproveitamento 
 
 
de água, que são mais comuns em construções mais modernas e sustentáveis, podem estar ausentes em 
edifícios mais antigos. Isso resulta em um maior desperdício de água e, consequentemente, em um 
consumo per capita mais elevado. 
 
Atividades Econômicas: 
O tipo de atividades de jejum apresentadas na cidade também pode influenciar o consumo de água. 
Cidades com indústrias intensivas ou com atividades que demandam alto uso de água, como produção, 
lavagem de veículos e automotivos, tendem a apresentar um consumo per capita mais elevado. Além 
disso, atividades comerciais, como hotéis, restaurantes e centros comerciais, também podem aumentar 
a demanda de água. Se a cidade tem uma concentração significativa dessas atividades, é certo que isso 
contribui para um aumento no consumo médio per capita de água. 
 
Portanto, a alta demanda per capita de água na Cidade do Rio de Janeiro pode ser resultado de uma 
combinação de fatores, incluindo o estado de conservação do sistema de abastecimento, a idade das 
construções e o tipo de atividades econômicas predominantemente. Para abordar essa situação, seria 
importante investir em melhorias na infraestrutura de abastecimento de água, cultivar a modernização 
dos sistemas hidráulicos em construções antigas e promover práticas de uso sustentável da água em 
atividades industriais e comerciais. Além disso, programas de conscientização da população sobre a 
importância da conservação da água e a adoção de medidas de economia também seriam relevantes para 
reduzir o consumo per capita.

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