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RELATÓRIO MUSEU DE GEMAS - ANDREZA ANNA LUANA E JUCIELEN

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UNIVERSIDADE DA AMAZONIA 
BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO 
 
 
 
ANDREZA MADUREIRA BARREIRINHAS 
ANNA CAROLINA ROQUETA MAGALHÃES 
LUANA SARAIVA TEXEIRA DE LIMA 
JUCIELLEN NETO REBELO 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE PESQUISA DE CAMPO 
 Museu de Gemas do Espaço São José Liberto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM 
2024
 
 
 
ANDREZA MADUREIRA BARREIRINHAS 
ANNA CAROLINA ROQUETA MAGALHÃES 
LUANA SARAIVA TEXEIRA DE LIMA 
JUCIELLEN NETO REBELO 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE PESQUISA DE CAMPO 
Museu de Gemas do Espaço São José Liberto 
 
 
 
 
 
 
 
Pesquisa histórica, registro fotográfico e 
levantamento técnico, do Museu de Gemas 
do Espaço São José Liberto, em Belém/PA, 
apresentado ao curso de Arquitetura e 
Urbanismo, da Universidade da Amazônia, 
para obtenção de parte da pontuação 
referente a 1ª avaliação da disciplina Projeto 
de Arquitetura e Urbanismo V. 
 
Orientadora: Márcia Cristina Nunes 
 
 
 
BELÉM 
2024 
 
 
 
 
1. Introdução 
Este relatório apresenta os resultados da pesquisa de campo sobre o Museu de 
Gemas do Estado do Pará, abrigado dentro no Espaço São José Liberto, ocorrida no 
dia 09 de fevereiro de 2024, em Belém, no Pará. 
 
Imagem 01: Fachada Espaço São José Liberto 
Fonte: Autoral 
A pesquisa foi motivada por fins educacionais e realizada com o objetivo de fazer 
levantamento histórico e técnico da edificação, além de registro fotográfico, coleta e 
avaliação de diversos itens do espaço desta Galeria, para serem apresentados ao 
curso de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade da Amazônia (UNAMA), na 
disciplina de Projeto de Arquitetura e Urbanismo V. 
2. Questionário 
Visando um conhecimento prévio e afim de apresentar o levantamento histórico da 
edificação onde o Museu de Gemas se encontra abrigado, é necessário saber que, 
inicialmente em 1794 foi construído pelos frades o como sendo o Mosteiro de São 
José, onde os Monges passaram cerca de quase 10 anos morando até os jesuítas 
serem caçados e expulsos do Brasil, a partir daí pelos próximos dois séculos, o 
mosteiro primeiramente virou um hospital psiquiátrico, depois olaria, quartel e depósito 
de pólvora, cadeia pública, até se tornar o presidio São José, que passou uma rebelião 
pesada e posterior foi desativado pelo governo do Estado, mas em 2002 foi totalmente 
restaurado e ampliado ganhando mais um prédio, anexo à primeira construção, assim 
"renascendo" como Espaço São José Liberto, também popularmente conhecida como 
Polo Joalheiro. 
Deste modo, o espaço hoje abriga a Capela de São José, o Memorial da Cela, o 
Museu de Gemas, o Jardim da Liberdade, a Casa do Artesão, um polo joalheiro com 
ourivesaria e lojas de comercialização de joias artesanais, o Anfiteatro Coliseu das 
Artes, Espaço gourmet e espaço de moda. 
 
 
 
 
Imagens 03 e 04: Capela do Espaço São José Liberto 
Fonte: Autoral 
 
Imagem 05: Memorial da Cela 
Fonte: Google Imagens 
 
Imagem 06: Entrada Museu de Gemas 
Fonte: Autoral 
 
 
 
 
Imagens 07 e 08: Jardim da Liberdade 
Fonte: Autoral 
 
Imagens 08 e 09: Fabriqueta e Lojas da Casa do Artesão 
Fonte: Autoral 
 
 Imagens 10 e 11: Anf iteatro Coliseu das Artes 
Fonte: Autoral 
 
 
 
 
Imagens 11 e 12: Espaço da Moda 
Fonte: Autoral 
 
Imagem 11 e 12: Espaço gourmet 
Fonte: Autoral 
 
Imagem 13, 14 e 15: Lojas 
Fonte: Autoral 
Contudo, cabe ressaltar que a visitação é aberta e gratuita ao público de terça a 
sábado podendo fazer registros fotográficos, com exceção do Museu de Gemas que 
é cobrador o valor de 4 reais e é proibido fazer registros fotográficos durante a visita 
 
 
 
sem ter autorização prévia do órgão responsável, pois além da preservação das 
peças, lá dentro encontra-se enormes riquezas. 
 
Imagem 16: Porta de entrada para o Museu 
Fonte: Autoral 
2.1 Dados da Galeria de Arte 
O Museu de Gemas, abrigado no Espaço São José Liberto, encontra-se situado na 
Praça Amazonas, no bairro do Jurunas, em Belém, no Pará. Como dito previamente 
a edificação foi construída em 1749, porém o museu só está lá a partir de 2002, e hoje 
funciona sob a gestão articulada, sendo a da Secretaria Estadual de Desenvolvimento 
Econômico, Mineração e Energia (SEMEDE) o órgão responsável pelo Espaço e a 
Secretaria de Cultura do Estado do Pará (SECULT) responsável pelo museu de 
gemas. 
2.2 Que tipos de obras são expostas na galeria de Arte? 
O Museu de Gemas expõe em seu acervo mais de 4 mil peças, distribuídas em cinco 
salas, que acolhe turistas nacionais e internacionais e promove visitas monitoradas 
com fins de educação patrimonial e gemológica. 
Logo na entrada, causando grande impacto, há uma drusa de quartzo (Dióxido de 
silício SiO₂) bruta, originada há cerca de 500 mil anos no sul do Pará, pelo ciclo 
brasiliano, e que pesa 2 toneladas e meia. 
 
 
 
 
Imagens 17 e 18: Drusa de Quartzo e Informações 
Fonte: Autoral 
Adentrando a exposição, na 1ª sala, reúnem-se diversas cerâmicas arqueológicas 
marajoaras e tapajônicas, além de muiraquitãs milenares, que permitem com que 
possa ser compreendido o passado e registra a tecnologia que estas sociedades 
possuíam, além de servir de fonte de inspiração para os designers e artesãos do Polo 
Joalheiro, com: vasos com alças estilizadas, vasos funerários, cachimbos, flautas, 
bancos, tangas, tangos, bules, ponta de flechas, etc. 
 
 
Imagens 19, 20 e 21: Fotos referentes a 1⁰ sala 
Fonte: Google Imagens 
 
 
 
Na 2ª sala, encontram-se expostas algumas pedras preciosas mostrando seu 
processo de lapidação e outras já em forma de gema minerais e orgânicas, como: 
esmeralda, diamante, quartzito, ametrino, gemas sintéticas, biojoias, sementes, 
corais, chifres, pérolas, ossos, etc. 
 
 
Imagens 22, 23, 24 e 25: Fotos referentes a 2⁰ sala 
Fonte: Google Imagens 
Na 3ª sala, além de algumas pedras preciosas, também se encontra algumas drusas, 
como: ametista, topázio, citrino, pedra metavulcanica, etc. 
 
 
 
 
 
Imagens 26, 27, 28 e 29: Fotos referentes a 2⁰ sala 
Fonte: Google Imagens 
Na 4ª sala, encontram-se expostas pedras de formações naturais, como: Psaronius 
brasiliensis que é um tronco fossilizado, e calcedônia que é uma pedra oceânica, etc. 
 
 
Imagens 30, 31, 32 e 33: Fotos referentes a 2⁰ sala 
Fonte: Google Imagens 
Na 5ª sala, é exposto coleções de joias e peças avulsas que foram doadas ou 
adquiridas pelo Governo do Pará ao longo dos anos, em prol da preservação do nosso 
Patrimônio Cultural. Não foram encontradas foram encontradas fotos dessa sala. 
2.3 Qual tamanho, organização e objetivo da galeria? 
Como mencionado no tópico acima, o Museu de Gemas, possuí mais de 4 mil peças 
distribuídas em apenas cinco salas, acolhendo turistas nacionais e internacionais e 
promove visitas monitoradas, ou seja, o Museu em si não possui um tamanho tão 
 
 
 
grande, porém possuí uma coleção específica em termos de conteúdo e de interesse 
especializado em educação patrimonial e gemológica, que proporciona uma boa e 
fácil organização por ter um o enredo sequencialmente linear, além atrair um número 
suficiente de visitantes, de forma a garantir o desenvolvimento de longas exposições, 
e gerar inspiração para os artesãos do local. 
2.4 Análise da tipologia da Galeria de Arte em relação aos conceitos de layout e 
volumetria: adaptação/ampliação/por adição de bloco/ nova edificação? 
Consolidada o conjunto de informações obtidas na pesquisa histórica, visita em campo 
e registro fotográfico, fazendo a análise tipológica arquitetônica do Espaço São José 
Liberto, é possível perceber a influência da arquitetura colonial europeia: 
Na simplicidade da edificação, que apesar de ter tido alterações de adição de alguns 
elementos, como as grades, a pintura e os vidros, ainda apresenta as características 
originais no prédio principal. 
 
 
Imagens 34, 35 e 36: Exterior do Prédio PrincipalFonte: Autoral 
Em como a edificação foi construída no limite do terreno, ainda que hoje em dia haja 
um calçadão ao redor da edificação. 
 
 
 
 
Imagens 37, 38 e 39: Calçadas do Prédio Principal 
Fonte: Autoral 
Em seu telhado colonial composto por telhas cerâmicas, que se encaixam umas nas 
outras, criando uma superfície resistente e durável, e que possui várias águas, mas 
que contornam o prédio principal formando várias estruturas inclinadas em 2 águas. 
 
Imagem 40: Vista aérea Prédio Principal e Prédio Anexo 
Fonte: Google Imagens 
Em vista disso é possível perceber a diferença arquitetônica entre o prédio principal e 
o prédio que foi anexado, que cabe ressaltar que o só foi considerado um anexo 
quando edifício foi restaurado em 2002, porém quando o edifício ainda era uma cadeia 
pública, esse local do anexo era onde foram instaladas uma escola e uma oficina, no 
qual os presos eram qualificados para realizar serviços públicos. 
 
 
 
 
Imagem 41: Prédio Principal e Prédio Anexo 
Fonte: Google imagens 
2.5 Planta da Galeria de Arte 
Como dito anteriormente, a edificação foi construída em 1749 e em 2002 foi totalmente 
restaurada e ampliada, ganhando mais um anexo. E durante a visita foi obtida por 
meio de registro fotográfico, a Planta de layout do Espaço São José Liberto, onde é 
possível ver o prédio principal já em conjunto com o prédio anexo. 
 
Imagem 42: Layout pavimento térreo Espaço São José Liberto 
Fonte: Autoral 
 
Imagem 43: Layout pavimento superior Espaço São José Liberto 
Fonte: Autoral 
 
 
 
Á vista disso, para uma melhor representação visual e esclarecimento de em que parte 
as salas do Museu de Gemas se encontram dentro do Espaço, foi anexado a imagem 
abaixo com enfoque em apresentam a delimitação das salas. 
 
Imagem 44: Layout salas do Museu de Gemas 
Fonte: Autoral 
2.6 Avaliação da arquitetura bioclimática da Galeria de Arte considerando as 
condições climáticas locais voltadas para o conforto ambiental e eficiência 
energética na edificação: orientação da edificação (ventos e incidência solar), 
sombreamento das aberturas, técnicas construtivas 
Na parte em que o Museu de Gemas fica abrigado, possui abertura de janelas, porém 
elas são vedadas, tanto para a preservação quanto para a segurança das peças se 
encontram lá dentro, o que consequentemente não permite a entrada de iluminação 
ou ventilação nas 5 salas de exposição, em decorrência disso, o ambiente possui 
baixa eficiência energética, pois o ambiente acabou dependendo de iluminações 
artificiais e refrigeração por meio máquinas de ar-condicionado, que são instaladas na 
parte interior da parede; entretanto sua ambientação é confortável. 
 
Imagem 45: Sala 1 do Museu de Gemas 
Fonte: Google Imagens 
 
 
 
Ademais, quanto ao Espaço São José Liberto: no prédio principal, apesar de possuir 
o jardim da liberdade trazendo iluminação e ventilação natural para o interior da 
edificação, que inclusive é um espaço quente por não ter a sua ventilação cruzada, as 
poucas aberturas de janelas que tem também são vedadas, o que faz com a 
iluminação natural entre pelas portas de acesso dos demais ambientes, mas que 
também dependam de algumas iluminações artificiais e refrigeração por meio 
máquinas de ar-condicionado; já no prédio anexo, apesar de ser fechado e refrigerado 
por meio de máquinas de ar-condicionado, possui uma claraboia, vários janelões e 
portas de vidro que possibilitam a entrada da luz natural. 
 
Imagem 46: Quadro no hall de entrada do Museu no prédio principal 
Fonte: Autoral 
 
Imagem 47: Anf iteatro Coliseu das Artes no prédio anexo 
Fonte: Autoral 
2.7 Elementos construtivos da Galeria de Arte: Fundações / Estrutura / 
Fechamentos / Esquadrias / Cobertura 
O prédio principal do Espaço São José Liberto, onde o Museu hoje é abrigado, como 
dito anteriormente foi construída pelos frades jesuítas em 1749, em vista disso essa 
 
 
 
edificação então foi construída utilizando de barro, cal, gordura de peixe e pastilha de 
barro, sem qualquer tipo de estruturação com ferro ou aço, porém como a edificação 
passou por diversos tipos de usos, houve algumas alterações e adições de elementos 
na arquitetura do local. 
 
Imagem 48: Parede original no Jardim da Liberdade 
Fonte: Autoral 
No período em que estava sendo utilizado como cadeia pública, houve muito 
provavelmente a adição das grades nas janelas, além de uma ampliação onde foram 
instaladas uma escola e uma oficina, objetivando a qualificação dos presos para 
realizar serviços públicos, e onde hoje se encontra o prédio anexo. 
 
Imagem 49: Foto antiga do presidio 
Fonte: Autoral 
Ainda no período como cadeia pública, devido à condição estrutural do prédio, os 
presos eram submetidos a situações precárias, com celas pequenas, com pouca 
iluminação e com infiltrações constantes, inclusive na sala onde se encontra o 
memorial da cela hoje, percebe-se o enclausuramento do ambiente e também há 
relatos de que o piso da cela era de cimento com sal, o que atraia a humidade e 
 
 
 
tornava o local insalubre, além da suspeita de que foi alterado a estrutura desse 
ambiente e que lá era o deposito de armazenagem das comidas quando a edificação 
era um mosteiro. 
 
Imagem 50: Foto antiga da cela “cinzeiro” 
Fonte: Google Imagens 
Em 2001 foram iniciadas as obras de revitalização do antigo presídio, sob 
coordenação da Secretaria Executiva de Cultura (Secult), o edifício que estava em 
péssimo estado, teve seus pavimentos e jardim reconstruídos; inclusive a restauração 
possibilitou encontrar diversos instrumentos e objetos de tortura que faziam parte do 
antigo presídio e hoje se encontram expostos no memorial da cela. 
 
Imagem 51: Objetos expostos no memorial da cela 
Fonte: Google Imagens 
A antiga capela do Mosteiro, também foi restaurada e as suas paredes foram mantidas 
no estado original com pedra aparente, porém foi adicionada a estrutura em vidro que 
veda a capela e que muito provavelmente era uma entrada; atualmente a capela é 
utilizada em celebrações religiosas, saraus literários e apresentações musicais. 
 
 
 
 
Imagem 52: Parede e teto da Capela do Espaço São José Liberto 
Fonte: Autoral 
 
Imagem 53: Portal Capela do Espaço São José Liberto 
Fonte: Autoral 
2.8 Materiais de acabamento da Galeria de Arte: acabamentos externos e 
internos como revestimentos de piso, parede e forro 
A edificação principal conta com técnicas construtivas antigas, que se encontram 
mantidas em algumas partes, como: na capela em que se destaca as paredes originais 
de pedra e a pintura de estrelas no teto, no piso cerâmico do edifício, que por baixo 
da proteção, ainda é original. 
 
 
 
 
Imagem 54: Teto da Capela do Espaço São José Liberto 
Fonte: Autoral 
 
Imagem 55: Piso do prédio principal do Espaço São José Liberto 
Fonte: Autoral 
No restante as paredes internas e externas são emassadas e pintadas, assim como 
os tetos/forros, que geralmente são em formatado de abóboda. 
 
Imagem 56: Teto/forro hall do Museu de Gemas 
Fonte: Autoral 
 
 
 
Já a edificação anexa conta com piso cerâmico, piso de madeiras, portas de entradas 
em alvenaria utilizando técnicas mais atuais e um estilo conceitual com traços 
neoclássicos, paredes emassadas e pintadas, colunas com acabamento conceitual 
com traços neoclássicos, e um teto abobadado estruturado em ferro. 
 
Imagem 57: Anf iteatro Coliseu das Artes prédio anexo 
Fonte: Autoral 
 
Imagem 58: Coluna no Anf iteatro Coliseu das Artes 
Fonte: Autoral 
2.9 Iluminação da Galeria de Arte 
O Museu de Gemas possui uma iluminação bem baixa, devido o fator anteriormente 
dito sobre as janelas serem vedadas, o que faz com que as salas de exposição 
contenham apenas iluminações artificias de alguns spots de sobrepor direcionáveis 
para algumas obras de arte, alguns spots de sobrepor fixados diretamente para o tetodo ambiente, e iluminação embutida dentro dos expositores. 
Quanto ao restante da edificação do Espaço São José Liberto, como dito 
anteriormente há a iluminação natural no prédio principal, proveniente do jardim da 
liberdade, que entra pelas portas de acesso aos ambientes, mas também há algumas 
 
 
 
iluminações artificiais com spots de sobrepor direcionáveis no teto ou em algum 
quadro explicativo; já no prédio anexo, possui iluminação natural proveniente da 
claraboia que há no meio da cobertura, dos vários janelões e portas de vidro nas 
laterais, porém também conta com algumas iluminações artificias de spots de 
sobrepor direcionáveis para as peças a venda. 
2.10 Acessibilidade aos PcD’s 
Quando a acessibilidade para pessoas com deficiência (PcD), no prédio principal do 
Espaço São José Liberto, que é onde o Museu de Gemas está abrigado, conta apenas 
com a porta de entrada e de algumas portas internas acessíveis, para pessoa 
portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida, por meio de adaptação com 
rampas de acesso metálicas que não alteram a arquitetura do local. 
Já no prédio anexo, as portas de entrada são acessíveis por meio de rampas em 
alvenaria adjuntas as escadas, possuí elevador com cabine para o 2º andar e 
sanitários adaptados com equipamentos e acessórios próprios. 
 
 
Imagens 59, 60, 61 e 62: Portas de Acesso 
Fonte: Autoral 
 
 
 
 
Imagem 63 e 64: Elevador com cabine no prédio anexo 
Fonte: Autoral 
 
Imagem 65: Entrada com rampa adjunta a escada no prédio anexo 
Fonte: Autoral 
Entretanto, pode ser percebido que o Espaço e o museu não conta com a devida 
acessibilidade para todos os tipos de pcd (física, auditiva, visual, mental ou múltipla), 
pois no local se faz necessário: a implantação de pisos táteis, recursos em braile ou 
em letra ampliada, conversão de textos para leitores de tela, instalação de softwares 
e audiodescrição de imagens, para pessoas cegas e/ou de baixa visão; intérpretes 
que possam mediar a comunicação em Libras com pessoas surdas; monitoria para 
caso portadores do Transtorno do Espectro Autista (TEA) necessitem; e assim por 
diante, pois um guia qualificado pode até ajudar mas é necessário trazer autonomia 
para esse espaço. 
2.11 Infraestruturas da Galeria de Arte Conjunto: reservatório de água, redes de 
águas pluviais e de esgoto, iluminação pública, divisas do terreno, outros 
Quanto a infraestrutura da edificação, que seria o conjunto de serviços fundamentais 
para o funcionamento da edificação como um todo, durante a visita não nos foi cedida 
 
 
 
nenhuma informação, apenas mostrado a entrada da casa de comando das bombas. 
Entretanto por meio da observação, apenas pode ser identificado: que não há divisa 
de terreno, que não há sistema de captação de energia por meio de placas solares 
portanto é utilizada a iluminação pública na edificação, e que não há sistema de 
captação da água da chuva, logo o sistema de água e esgoto provavelmente é feito 
pela Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa). 
 
Imagem 66 e 67: Casa de bombas 
Fonte: Autoral 
2.12 Acessos à Galeria de Arte 
O Espaço possui 3 pontos de acesso, o 1º e o 2° são pela Praça Amazonas, sendo 
que o 1° se dá pela entrada do prédio principal e o 2° pela lateral direita já no do prédio 
anexo, já o 3° se dá pela rua Osvaldo de Caldas Brito, pela lateral esquerda do prédio 
anexo. Sendo assim, os visitantes podem adentrar o Espaço por qualquer um desses 
3 pontos e se deslocar até o Museu de Gemas lá dentro, contando é claro que aquele 
ponto de acesso esteja aberto no dia. 
 
Imagem 68: 1ª entrada pelo prédio principal 
Fonte: Google Imagens 
 
 
 
 
Imagem 69: 2ª entrada pelo prédio anexo 
Fonte: Autoral 
 
Imagem 70: 3ª entrada pelo prédio anexo 
Fonte: Autoral 
2.13 Fluxograma do prédio da Galeria de Arte: administração, serviços, 
visitantes 
O fluxograma da edificação se apresenta da seguinte forma: 
 
 
 
 
Imagem 71: Fluxos da edif icação 
Fonte: Autoral 
2.14 Espaços de exposição - que tipo de circuito e armazenagem 
O layout Museu de Gemas apresenta um tipo de circuito sequencial linear, ou seja, é 
circuito fechado onde o enredo essencialmente linear vai levando o visitante 
naturalmente entre as salas e exposição. 
Entretanto cabe ressaltar que o layout do Espaço São José como um todo, apresenta 
um conceito complexo que combina vários tipos de circuitos para dar conta de 
relações entre tudo que é abrigado lá dentro 
2.15 Como se apresentam os expositores? Que tipos de obras 
Como dito previamente, dentro do museu encontram-se enormes riquezas, portanto 
preocupações como a proteção a segurança física de cada peça exposta são 
fundamentais e podem ser influenciadas por diversos fatores, no caso das peças do 
Museu de Gemas, as condições de espaço do museu e o número de visitantes que 
espera que se aproximem da obra, fazem com que sejam necessários expositores 
que proporcionem essa maior segurança das peças, entretanto diferentes tipos de 
obras de arte requerem distintos métodos de exposição. Desse modo, os expositores 
 
 
 
utilizados no Museu de Gemas hoje, são: estojos de parede com as peças cerâmicas 
arqueológicas marajoaras e tapajônicas, com as coleções de joias, com as mais 
diversas pedras preciosas já citadas anteriormente, etc.; vitrines expositoras com as 
pedras preciosas, muiraquitãs, pontas de flechas etc.; vitrines verticais com drusas de 
pedras preciosas, com ouro, com cerâmica, etc.; e pedestais as drusas, troncos 
fossilizados, etc. 
2.16 Relações da Galeria de Arte com os demais espaços do prédio 
Dentro da concepção do Espaço São José Liberto como Polo Joalheiro do Pará, o 
Museu de Gemas expõe um acervo único, que considerado uma fonte de inspiração 
para os designers e artesãos do Polo Joalheiro, por reunir iconografias dos povos 
originários, o fascínio provocado no homem pelos metais preciosos como o ouro e as 
gemas, além da curiosidade despertada por formações milenares da natureza. 
Portanto o Museu de Gemas está conectado diretamente com todo o contexto da atual 
utilização do Espaço São José Liberto, que pode ser observado nos demais 
ambientes. 
No átrio da edificação ainda do prédio principal, fica abrigado o Jardim da Liberdade, 
o único gemológico do país, que foi projetado pela Paisagista Rosa Kliass, esse 
Jardim causa surpresa e encantamento ao reunir os principais elementos da natureza, 
com a água do lago e da fonte central proporcionando conexão com a natureza, seja 
de maneira sensorial, seja visual ou auditiva, com as árvores, planta de forração e 
grama renovando o ar, com os cristais, ametistas e citrinos que energizam o ambiente, 
e com três grandes quartzos presentes na fonte central, que dão uma pequena mostra 
da imensa riqueza mineral que repousa no subsolo amazônico. 
Em torno do jardim, também no prédio principal, encontra-se as 6 lojas de 
comercialização de joias, onde são oferecidas peças criadas e confeccionadas sob a 
inspiração da diversidade cultural da Amazônia, além de ter uma loja só para joias 
antigas. 
Adentrando o prédio anexo, temos as fabriquetas em ilhas de Ourivesaria e 
Lapidação, onde os visitantes podem parar e ficar observando os/as artesãs 
trabalhando na criação de peças/joias; logo em seguida temos a Casa do Artesão, 
Espaço de Moda e Gourmet, onde são apresentadas 7 tipologias de artesanato que 
exemplificam a diversidade de matéria prima e o talento dos inúmeros artistas 
espalhados pelo imenso território paraense, além da comercialização dos artesanatos. 
E por último temos o Anfiteatro Coliseu das Artes, que recebe espetáculos de teatro, 
 
 
 
dança, música, grupos folclóricos e os mais diversos tipos de arte popular e erudita, 
um espaço só para exposições, e também um mezanino destinado a atividades de 
capacitação e a outros eventos. 
2.17 Relações da Galeria de Arte com os equipamentos do mesmoQuanto aos equipamentos de preservação e conservação dentro do Museu de 
Gemas, que seriam sensores eletrônicos de temperatura, desumidificador de ar, caixa 
anoxia, esterilizador, etc., durante a visita não nos foi cedida nenhuma informação, 
porém foi notada a presença das máquinas de ar-condicionado refrigerando o 
ambiente e as vitrines expositoras, que estão na categoria de equipamentos de 
preservação e conservação de Museus. 
2.18 Área de estacionamento 
Nem o Museu de Gemas e nem o Espaço São José Liberto possuem estacionamento 
próprio dentro da edificação, porém há o estacionamento rotativo de veículos nas ruas 
que cercam o Espaço e na praça, identificadas pela faixa branca junto à guia da 
calçada ou no meio-fio, que indica que qualquer condutor pode estacionar se tiver 
vaga disponível, desde que também respeite as normas de estacionamento do artigo 
181 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 
 
Imagem 72: Vista aérea Espaço São José Liberto 
Fonte: Google Imagens 
2.19 Estado de manutenção da Galeria de Arte (exemplos mais expressivos) 
Passados 22 anos da última reforma e remodelação da edificação, tanto o Museu de 
Gemas quanto o Espaço São José Liberto encontram-se em um bom estado de 
conservação, por não estar extremamente deteriorados e nem pichados depois de 22 
anos, porém estão necessitando de uma revitalização, para analisar possíveis danos 
ou patologias como sujidades, infiltrações, acúmulo de agentes biológicos e oxidações 
devido a exposição a intempéries, para diagnosticar e descrever quais ações devem 
ser tomadas, e para que seja realizada ações de limpeza, pintura e recuperação do 
 
 
 
piso da edificação para que se mantenha conservado esse patrimônio arquitetônico 
que é o Espaço São José Liberto como um todo. 
3. Referencias 
GAMA, Aldirene. São José Liberto é referência cultural, turística e do patrimônio 
arquitetônico de Belém. Agência Pará, 2023. Disponível em 
https://agenciapara.com.br/noticia/44892/sao-jose-liberto-e-referencia-cultural-
turistica-e-do-patrimonio-arquitetonico-de-belem. Acesso em 10 de fevereiro de 2024. 
Espaço São José Liberto: conheça o local que é referência cultural e patrimônio 
arquitetônico de Belém. Portal Amazônia, 2023. Disponível em 
https://portalamazonia.com/cultura/turismo/espaco-sao-jose-liberto-conheca-o-local-
que-e-referencia-cultural-e-patrimonio-arquitetonico-de-belem. Acesso em 10 de 
fevereiro de 2024. 
Museus de Gemas do Pará. Museus PA, [s.d.] Disponível em 
https://museus.pa.gov.br/museus/2/museu-de-gemas. Acesso em 10 de fevereiro de 
2024. 
Museu de Gemas do Pará. Guia das artes, c2015. Disponível em 
https://www.guiadasartes.com.br/para/belem/museu-de-gemas-do-para. Acesso em 
10 de fevereiro de 2024. 
Museu de Gemas do Pará Exposição de Longa Duração. Museus PA, [s.d.]. 
Disponível em https://www.museus.pa.gov.br/museus/195/exposio-de-longa-durao. 
Acesso em 10 de fevereiro de 2024. 
Palestras e lançamento de livro marcam Dia dos Museus no São José Liberto. Espaço 
São José Liberto Blogspot, 2012. Disponível em 
https://espacosaojoseliberto.blogspot.com/2012/05/?m=1. Acesso em 11 de fevereiro 
de 2024. 
CAO, Lilly. Como projetar interiores de museus: Vitrines para proteger e destacar a 
arte. Archdaily, 2020. Disponível em https://www.archdaily.com.br/br/936792/como-
projetar-interiores-de-museus-vitrines-para-proteger-e-destacar-a-arte. Acesso em 11 
de fevereiro de 2024. 
Capítulo XV – DAS INFRAÇÕES Art. 181. Ctb digital, c2017. Disponível em 
https://www.ctbdigital.com.br/artigo/art181#:~:text=Medida%20administrativa%20%2
D%20remo%C3%A7%C3%A3o%20do%20ve%C3%ADculo.,-. Acesso em 11 de 
fevereiro de 2024. 
 
 
 
LOCAÇÃO DE PAINÉIS. LupaExpo, 2020. Disponível em 
https://www.lupaexpo.com.br/locacao-paineis. Acesso em 11 de fevereiro de 2024. 
LOUISE, Victoria. Qual a iluminação correta para apreciar e conservar sua obra de 
arte?. Blog ArtSoul, 2023. Disponível em https://blog.artsoul.com.br/qual-a-
iluminacao-correta-para-sua-obra-de-
arte/#:~:text=Tipos%20de%20ilumina%C3%A7%C3%A3o&text=Para%20obras%20d
e%20arte%20s%C3%A3o,facilidade%20a%20troca%20de%20foco. Acesso em 11 
de fevereiro de 2024. 
Espaço São José Liberto. Espaço São José Liberto Blogspot, 2012. Disponível em 
https://espacosaojoseliberto.blogspot.com/p/o-espaco.html. Acesso em 12 de 
fevereiro de 2024 
BARBOSA, Debora Vieira. Espaço São José Liberto: De Sofrimento à Liberdade. 
Percorrendo a história da arquitetura de Belém, 2014. Disponível em 
https://percorrendobelem.blogspot.com/2014/02/espaco-sao-jose-liberto-de-
sofrimento.html?m=1. Acesso em 12 de fevereiro de 2024 
FERNADES, Luiz Cláudio. História e arquitetura do São José Liberto, em Belém, 
serão tema do 'Papo de Arquiteto'. G1 Pará, 2018. Disponível em 
https://g1.globo.com/google/amp/pa/para/noticia/historia-e-arquitetura-do-sao-jose-
liberto-em-belem-serao-tema-do-papo-de-arquiteto.ghtml. Acesso em 12 de fevereiro 
de 2024.

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