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Estrutura eletrônica e a tabela periódica UNIDADE 2 Estrutura eletrônica do átomo • Muitas das propriedades dos elementos químicos estão relacionadas com a quantidade e a forma com que os elétrons estão distribuídos no átomo. • Os estudos sobre a estrutura eletrônica dos átomos iniciou-se no início do século XX com pesquisas sobre a energia emitida por átomos excitados e estudos sobre a radiação eletromagnética Efeito fotoelétrico OBSERVAÇÕES 1. Einstein verificou que somente radiações com frequências suficientemente elevadas provocavam a ejeção dos elétrons dos átomos do metal. Se uma luz de frequência mais baixa fosse utilizada, nenhum efeito era observado. Ele supôs que a luz se comportava tanto como onda, tanto como partícula, e denominou estas partículas de luz, de fótons. A energia de cada fóton seria proporcional à frequência da radiação, conforme a equação de Planck 2. Os átomos excitados emitem apenas determinados comprimentos de luz, o que é chamado de espectro de linhas de emissão Em um objeto aquecido, alguns átomos vibram em alta frequência; outros, em frequência mais baixa e a maioria dos átomos vibra numa frequência intermediária. Portanto, a intensidade da luz emitida por um objeto aquecido é devido, principalmente, à fração de átomos que vibra com frequência intermediária Niels Bohr sugeriu que o elétron só poderia ocupar determinadas órbitas ou níveis de energia, nos quais ele é estável ou, em outras palavras, Bohr sugeriu que a energia do elétron dependia da órbita que ele descrevia em torno do núcleo. Cada órbita recebeu um número inteiro representado pela letra n e chamado de número quântico principal que indicam sua posição (próximo ou longe) em relação ao núcleo, mas não sua posição exata. Números quânticos 1. Número quântico principal • Representado pela letra n, indica a camada ou o nível de energia em que se encontra o • A eletrosfera (região do espaço que recobre o núcleo e onde se encontra os elétrons) pode ser composta de vários níveis de energias ou camadas, sendo que, atualmente, somente sete são consideradas importantes. • Estas camadas são representadas pelas letras K, L, M, N, O, P e Q. A cada camada corresponde um valor de n 2. Número quântico secundário ou número quântico do momento angular 3. Número quântico magnético Representado por ml , indica a quantidade de orbitais presentes em cada subnível e também está relacionado com a orientação dos orbitais no espaço • 4. Número quântico de spin • O número quântico de spin (s ou mS) é aquele que indica o sentido de rotação do elétron dentro de um orbital. • Um orbital abriga no máximo dois elétrons. Se a rotação do elétron é no sentido negativo, a seta que o representa está direcionada para cima e o número quântico spin é -1/2. Propriedades da Tabela Periódica Como estão organizados os elétrons ao redor do núcleo do átomo? Formato dos orbitais O orbital é definido pela região ao redor do núcleo onde existe a probabilidade de se encontrar o elétron. Como estão organizados os elétrons ao redor do núcleo do átomo? a) b) c) d) Princípio da exclusão Wolfgang Pauli: “um orbital atômico pode conter no máximo dois elétrons com spins opostos.” Como estão organizados os elétrons ao redor do núcleo do átomo? A distribuição dos elétrons em um átomo segue um princípio chamado de “princípio da construção”, em que os elétrons são atribuídos primeiro às camadas de mais baixa energia e depois às camadas de energia mais elevada. 3. Tabela periódica moderna 3.1 Aspectos históricos UNIDADE 2 PONTOS IMPORTANTES DA TABELA PERIÓDICA • Ao se estudar a tabela periódica, estuda-se também as propriedades periódicas associadas a ela, • o tamanho dos átomos dos elementos químicos • capacidade de um elemento químico doar ou receber elétrons de outro elemento químico • como estas propriedades podem afetar estes elementos químicos quando em uma reação com outro elemento químico A construção da tabela periódica Primeira tentativa: as Tríades de Döbereiner Em 1863, o geólogo e mineralogista francês Alexandre Emile Béguyer de Chancourtois dispôs os elementos numa espiral traçada nas paredes de um cilindro, em ordem crescente de massa atômica. Tal classificação recebeu o nome de parafuso telúrico. Apesar da importância desse trabalho, ele foi ignorado por muitos químicos por conter muita informação geológica. Segunda tentativa: as oitavas de Newlands Ele ordenou os elementos químicos que apresentavam propriedades semelhantes, em grupos horizontais contendo sete elementos cada, em ordem crescente de massas, de modo que o oitavo elemento possuía propriedades semelhantes ao primeiro elemento do grupo anterior Newlands deu o nome de “Lei das oitavas” a esta repetição de propriedades em analogia às setes notas musicais. Terceira tentativa: A tabela de Mendeleev tabela que é considerada a precursora da tabela periódica atual. Nesta tabela, a distribuição dos elementos se dava na ordem crescente de massa atômica, resultando em uma periodicidade das propriedades. Graças ao maior empenho e destaque científico de Mendeleev, sua tabela passou a ser mais difundida e aceita. Terceira tentativa: A tabela de Mendeleev] A tabela de Mendeleev organizava os elementos químicos em ordem crescente de massas atômicas. No entanto, o próprio Mendeleev reconhecia que as massas de muitos elementos químicos estavam incorretas, de forma que realizou pequenos ajustes na sua tabela. Tabela periódica atual - Henry Moseley (1887-1915) Moseley verificou em seus experimentos que as propriedades de um elemento químico estavam relacionadas com o número atômico deste elemento e não com sua massa. A tabela periódica pôde então ser estruturada na ordem crescente do número atômico dos elementos químicos Conforme o sistema IUPAC, os 118 elementos atualmente conhecidos são distribuídos em sete linhas horizontais, denominadas de períodos, e dezoito colunas verticais, denominadas de grupos. O sistema que classifica os grupos em famílias A e B ainda é bastante difundido e utilizado pelos químicos. • Darmstádtio (Ds-269) – Z = 110 – (1994) • Roentgênio (Rg – 282) – Z = 111 – (1994) • Copernício (ununbium) (Cn – 285) – Z = 112 (1996) • Fleróvio (FI – 289) – Z = 114 (1999) • Nihonium (Nh – 286) – Z = 113 (2003) • Moscóvio (Mc – 289) – Z = 115 (2003) • Livermório (Lv – 293) – Z = 116 (2012) • Tenesso (Ts – 294) – Z = 117 (2010) • Oganessônio (Og – 293) Z = 118 (2016) 3.2 Organização e classificação De acordo com Polsen (2010), na tabela periódica, os elementos são organizados de acordo com as semelhanças em suas propriedades. Os elementos são listados em ordem crescente de número atômico conforme você lê da esquerda para a direita durante um período, e de cima para baixo em um grupo. Nesta seção, você aprenderá o comportamento geral e as tendências da tabela periódica que resultam desse arranjo para prever as propriedades dos elementos. Segundo Goldberg (2007), todos os elementos em qualquer linha horizontal da tabela periódica estão no mesmo período. Existem sete períodos, clique abaixo para saber detalhes sobre eles. FAMÍLIA OU GRUPOS NÍVEIS o grupo 1 ou família 1A (com exceção do hidrogênio) é denominado de grupo dos metais alcalinos grupo 2 ou família 2A é denominado de grupo dos metais alcalinos terrosos o grupo 16 ou família 6A é denominado de grupo dos calcogênios grupo 17 ou família 7A é denominado de grupo dos halogênios Família do boro Família do carbono Família do nitrogênio O nome “calcogênio” vem do grego “khalkos”, que significa cobre, e “genos”, uma família de origem nobre. A junção dos nomes gera “calcogênios”, que quer dizer “originário do cobre” ou “que vem do cobre”. Halogênios: significa aquilo que formaou dá origem a sal. grupo 18 ou família 8A é denominad o de grupo dos Gases Nobres Classificação dos elementos quanto às propriedades físicas Metais • Apresentam brilho característico • Bons condutores de calor • Elevada condutividade elétrica • metais são dúcteis (facilmente transformados em fios finos) e maleáveis (facilmente transformados em lâminas delgadas) Classificação dos elementos quanto às propriedades físicas Ametais • Os ametais típicos não apresentam brilho metálico e não são bons condutores térmicos, nem elétricos. • Muitas das substâncias simples formadas por elementos ametálicos são gasosas e mesmo aquelas que são encontradas na forma sólida não apresentam as elevadas ductibilidades ou maleabilidades típicas dos metais. Classificação dos elementos quanto às propriedades físicas Gases nobres • São os elementos formadores do grupo 0, VIIIA ou 18. Possuem átomos com o octeto (à exceção do He) completo e apresentam uma baixíssima reatividade química. • Aparecem, na natureza, na forma de gases monoatômicos e dificilmente formam compostos. • Já foram chamados de gases raros ou gases inertes. • A alta carga nuclear efetiva que os átomos desses elementos experimentam favorece a baixa reatividade Classificação dos elementos de acordo com a configuração eletrônica Metais alcalinos • Os elementos da coluna 1 apresentam-se na forma de substâncias simples metálicas de baixa densidade, com pontos de fusão igualmente baixos. • Considera-se que esses sólidos iônicos têm caráter fortemente básico, pois, ao se “dissolverem” em água, originam soluções fortemente básicas dos hidróxidos alcalinos. • Muitos compostos formados por metais alcalinos são bastante solúveis em água. Assumem estado de oxidação +1. Metais alcalinos terrosos • Os metais alcalinos terrosos são mais densos, mais duros e têm pontos de fusão mais elevados em relação aos metais alcalinos • Assumem o estado de oxidação +2. tendem a ter menor caráter básico e / ou menor caráter iônico, Halogênios • O termo “halogênio” vem do grego e significa “formador de sal”. • Os elementos da coluna 17 aparecem com muita frequência na constituição de sais, muitas vezes no estado de oxidação –1 Calcogênios • é a denominação dada aos elementos do grupo 16 da Tabela Periódica, também conhecido como família do oxigênio • O estado de oxidação dominante é -2 Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34
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