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LEGISLAÇÃO DO SUS RESUMO

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LEGISLAÇÃO DO SUS
- EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Brasil Colônia (1500 – 1822):
· Doença = castigo ou provação;
· Curandeirismo; sangria Físicos e cirurgiões-barbeiros;
· Santa Casa de Misericórdia Padres Jesuítas;
· Teoria miasmática: ar causador das doenças, não se conhecia sobre os micro-organismos.
Brasil Império (1822 – 1889):
· Ações de combate a doenças transmissíveis;
· Era bacteriológica;
· Teoria da unicausalidade: única causa para um agravo ou doença.
República Velha (1889 – 1930):
· Medicina higienista;
· Notificações de doenças;
· Vigilância Sanitária;
· Revolta da Vacina: vacina obrigatória, surto de Varíola;
· Nomeação de Oswaldo Cruz para Diretor do Departamento Federal de Saúde Pública, em 1903;
· Modelo Campanhista: campanhas contra Febre Amarela, Peste Bubônica e Varíola;
· Introdução do laboratório como auxiliar do diagnóstico etiológico;
· Fabricação organizada de produtos profiláticos para serem usados pela
População;
· 1920 – Carlos Chagas Reestruturação do Departamento Nacional de Saúde Propaganda; Educação sanitária; 
· Assistência médico-previdenciária;
· Promulgada a Lei Eloy Chaves → considerada o marco do início da
· Previdência Social no Brasil e que criou as Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPS) – 1923;
Era Vargas (1930 – 1964):
· Criação do Ministério da Saúde e da Saúde – MESP – 1930;
· Instituto de Aposentadoria e Pensões – IAP – 1933;
· Criação do Ministério da Saúde – MS – 1953.
Autoritarismo (1964 – 1985):
· Saúde pública limitada e de baixa qualidade;
· IAPS INPS – Instituto Nacional de Previdência Social – 1966;
· Reforma Sanitária – 1970 – surgiu da indignação de setores da sociedade sobre o dramático quadro do setor da saúde; 
· INPS INAMPS – Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social – 1977;
· A assistência médica previdenciária era restrita aos trabalhadores que exerciam atividade remunerada e aos seus dependentes e a atenção à saúde centrada na doença e em procedimentos;
· CONASP – Conselho Consultivo de Administração da Saúde Previdenciária – 1981 – Decreto nº 86.329, Presidência da República.
Nova República (1985 – 1988):
· 8ª Conferência Nacional de Saúde – 1986;
· Criação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde – SUDS – 1987.
· Institucionalização do SUS pela Constituição Federal de 1988, com disposições sobre a Seguridade Social nos art. 194 e 195 e, em relação à saúde, nos arts. 196 a 200.
Pós Constituinte:
· 1990: Regulamentação do SUS pelas Leis Orgânicas da Saúde: Lei nº 8.080/1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, a proteção e a recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências; e a Lei nº 8.142, que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.
· Princípios e Diretrizes do SUS;
· Saúde, direito de todos e dever do Estado;
· Extinção do INAMPS;
· Modelo Biomédico: centrado na doença e no hospital.
- MEDICINA PREVIDENCIÁRIA
· Assistência médica restrita aos trabalhadores que exerciam atividade remunerada e aos seus dependentes;
Seguridade Social 
· Saúde;
· Previdência Social;
· Assistência Social.
CAPS (1923 – 1933):
· Organizada por empresas, cada uma com o próprio sistema de previdência social e assistência médica;
· Financiada pelos empregados e empregadores – bipartite.
IAPS (1933 – 1966):
· Organizada por categorias profissionais;
· Financiada pelos empregados, empregadores e pelo governo – tripartite.
INPS (1966 – 1977) e INAMPS (1977 – 1993):
· Unificação dos IAPS, reunião de todos os trabalhadores;
· Financiada pelos empregados, empregadores e pelo governo;
· Apenas contribuintes e respectivos dependentes do INPS tinham direito aos serviços do INANPS.
HISTÓRIA NATURAL E PREVENÇÃO DE DOENÇAS
Pré-patogênese:
· Interação ambiente agente hospedeiro;
· Promoção da saúde: moradia adequada, escolas, alimentação adequada;
· Proteção específica: imunização, saúde ocupacional, controle de vetores;
· Prevenção primária.
Patogênese:
· Estímulo alterações de tecidos sinais e sintomas morte, defeito, invalidez;
· Diagnóstico precoce: inquérito, exames periódicos;
· Limitação da incapacidade: evitar futuras complicações e sequelas;
· Prevenção secundária;
· Reabilitação: fisioterapia, terapia ocupacional – prevenção terciária.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
Art. 194 – Seguridade Social:
	SAÚDE NA CF/1988 - RESUMO
	Art. 194 a 195
	Seguridade Social
	Art. 196
	Universalidade; conceito ampliado à saúde
	Art. 197
	Saúde pelo Estado e Iniciativa Privada. 
Regulamentação, fiscalização e controle
	Art. 198
	Diretrizes do SUS; aplicação mínima de 
Recursos; ACS/ACE
	Art. 199
	Participação da iniciativa privada
	Art. 200
	Competências do SUS
· Conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social;
· Formada de um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, e organizada pelo poder público;
Objetivos:
I. Universalidade;
II. Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços;
III. Seletividade e distributividade dos benefícios e serviços;
IV. Irredutibilidade do valor dos benefícios;
V. Equidade: regiões em condições piores de saúde, mais vulnerabilidade e risco e usuários mais graves com prioridade;
VI. Diversidade da base de financiamento;
VII. Caráter democrático e descentralizado. Quadripartite.
· Tripé da Seguridade Social:
Saúde: direito de todos e dever do Estado. Independe de contribuição;
Previdência Social: direito do trabalhador e de seus dependentes. Caráter contributivo e compulsório;
Assistência Social: direito de todos que necessitarem. Independe de contribuição.
Art. 195 – Contribuições Sociais:
· A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta ou indireta, mediante recursos provenientes:
- Da União;
- Dos Estados;
- Do DF;
- Dos Municípios;
- Contribuições Sociais.
I - do EMPREGADOR, incidentes sobre:
a) a folha de salários;
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro;
II - do TRABALHADOR e dos demais segurados da previdência social, podendo ser adotadas alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de Previdência Social; EC nº 103/2019
III - sobre a RECEITA de CONCURSOS de PROGNÓSTICOS.
IV - do IMPORTADOR de BENS ou SERVIÇOS do EXTERIOR, ou de quem a lei a ele equiparar.
Art. 196 – Conceito Ampliado de Saúde:
· “A saúde é um direito de todos e dever do Estado.”
· Garantido mediante políticas sociais (BPC, PBF) e econômicas (empregos);
· Visa reduzir o risco de doenças e de outros agravos;
· Objetiva o acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para:
- Promoção;
- Proteção;
- Recuperação.
Art. 197 – Ações e Serviços de Saúde:
· São de relevância pública;
· Cabe ao poder público dispor sobre sua regulamentação, fiscalização e controle; 
· Executados pelo Estado: diretamente (ESF, SAMU, CAPS);
· Pelo Estado através e terceiros;
· Por pessoa física ou jurídica de direito privado – iniciativa privada.
Art. 198 – Princípios e Diretrizes do SUS:
São Diretrizes:
I. Descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II. Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais. Conforme necessidade;
III. Participação da comunidade.
· Ações e serviços públicos de saúde que integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único;
Recursos mínimos:
- União: não inferior a 15%;
- Estados: 12% da receita de sua competência;
- Municípios: 15% da receita de sua competência;
- DF: 12 e 15% das receitas de competência estadual e municipal, depende da base do imposto.
· Piso Salarial da Enfermagem:
§12: Lei Federal instituirá pisos salariais profissionais nacionais para o enfermeiro, o técnico de enfermagem, o auxiliar de enfermagem e a parteira, a serem observadospor pessoas jurídicas de direito público e de direito privado;
§13: A União, os Estados, o DF e os municípios, até o final do exercício financeiro em que for publicada a lei que trata o parágrafo anterior, elaborarão ou adequarão os respectivos planos de carreira, de modo a atender aos pisos estabelecidos para cada categoria profissional.
Art. 199 – Assistência à Saúde na iniciativa privada:
· Instituições privadas poderão participar, de forma complementar, mediante contrato de direito público ou convênio;
· Com preferência para entidades filantrópicas e entidades sem fins lucrativos;
· A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.
Art. 200 – Competências do SUS:
I. Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados etc.
II. Executar ações de vigilância sanitária e epidemiológica, e as de saúde do trabalhador;
III. Ordenar a formação de RH na saúde;
IV. Participar da formação política e da execução de ações de saneamento básico;
V. Incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação;
VI. Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano;
VII. Participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
VIII. Colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
LEI Nº 8080/90 E MODIFICAÇÕES
· Dispõe sobre condições para:
- Promoção;
- Proteção;
- Recuperação da saúde.
· Regula em todo território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas, de direito público ou privado;
DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE
Expressam, com maior ou menor nível de detalhe, o conceito atualmente generalizado de que as condições de vida e de trabalho dos indivíduos e de grupos da população estão relacionadas à sua situação de saúde.
São os fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população.
São condições sociais em que as pessoas vivem e trabalham.
· Alimentação;
· Meio ambiente;
· Educação;
· Atividade física;
· Renda;
· Moradia, saneamento;
· Trabalho;
· Transporte, lazer;
· Acesso aos bens e serviços essenciais.
Saúde: conjunto de ações e serviços de saúde federais, estaduais e municipais iniciativa privada, de caráter complementar;
Objetivos:
I. Identificar e divulgar os fatores condicionantes e determinantes da saúde;
II. Formular a política de saúde e promover, nos campos econômicos e social, a observância do disposto no §1º do art. 2º dessa Lei (dever do Estado);
III. Promover a assistência às pessoas ações de promoção, proteção e recuperação da saúde integração das ações assistenciais e das atividades preventivas.
Campos de atuação do SUS:
I. Vigilância sanitária;
II. Vigilância epidemiológica;
III. Saúde do trabalhador;
IV. Assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
V. Saneamento básico;
VI. Recursos humanos;
VII. Vigilância nutricional;
VIII. Proteção ao meio ambiente;
IX. Política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos;
X. Fiscalização de serviços, produtos e substâncias;
XI. Fiscalização e inspeção de alimentos, de água e bebidas;
XII. Produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
XIII. Desenvolvimento científico e tecnológico;
XIV. Formulação e execução da política de sangue e seus derivados.
Princípios do SUS:
I. Universalidade: garantia que todos tenham acesso e em todos os níveis de assistência;
II. Integralidade: atendimento integral nos diversos níveis de complexidade;
III. Preservação da autonomia;
IV. Igualdade;
V. Direito à informação;
VI. Divulgação de informação: prontuário;
VII. Utilização da epidemiologia;
VIII. Participação da comunidade;
IX. Descentralização;
X. Integração – ação de saúde – saneamento básico;
XI. Conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos;
XII. Capacidade de resolução dos serviços;
XIII. Evitar duplicidade de meios para fins idênticos;
XIV. Organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e vítimas de violência doméstica em geral, que garanta, entre outros, atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras.
Vigilância Sanitária:
· Conjunto de ações que visam eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse de saúde;
Abrange: 
- O controle de bens de consumo que direta ou indiretamente, relacionam-se com a saúde, compreendidas todas as etapas e os processos, da produção ao consumo;
- O controle da prestação de serviços;
· Ação normativa e fiscalizatória serviços prestados, produtos e insumos terapêuticos de interesse para a saúde – ANVISA;
· Permanente avaliação da necessidade de prevenir o risco;
· Possibilidade de interagir constantemente com a sociedade, em termos de promoção da saúde, da ética e dos direitos de cidadania.
 Vigilância Epidemiológica:
· Doenças e agravos;
· Conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou a prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva;
· Finalidade de recomendar e adotar medidas de prevenção e controle de doenças ou agravos;
Saúde do Trabalhador:
· Se destina através de ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária;
· Vigilância em saúde do trabalhador: é o conjunto de atividades destinadas à promoção e proteção, à recuperação e à reabilitação da saúde dos trabalhadores, submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho.
Direção do SUS – art. 8º:
· União: MS;
· Estados/DF: SES;
· Municípios: SMS.
Níveis de Complexidade Crescente:
· Atenção Básica Média Complexidade Alta Complexidade
· Hierarquização: atendimento aos usuários em níveis de complexidade crescente, independente da localização geográfica;
· Regionalização: organização dos serviços por localização geográfica, de modo que todos os níveis de atenção estejam disponíveis aos usuários do SUS, mesmo em municípios e/ou estados diferentes;
· Comissões intersetoriais: finalidade de articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas que não fazem parte do âmbito do SUS, que abrangem:
I. Alimentação e nutrição;
II. Saneamento e meio ambiente;
III. Vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;
IV. Recursos humanos;
V. Ciência e tecnologia;
VI. Saúde do trabalhador.
· Comissões permanentes de integração: serviços de saúde e instituições de ensino profissional e superior. Finalidade de propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e a educação continuada dos recursos humanos do SUS, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições.
Entidades Representativas do SUS:
· CONASS representa as Secretarias Estaduais de Saúde dos 26 estados e do DF;
· CONASEMS representa todas as Secretarias Municipais de Saúde do Brasil;
· COSEMS representa as Secretarias Municipais de Saúde, no âmbito de cada estado.
Financiamento do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena art.19:
· Obrigatório União
· Facultativo Estados, municípios e outras instituições governamentais e não governamentais;
· Art. 19-A: Ações e serviços de saúde população indígena; em todo o território;
· Art. 19-B: Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, componente do SUS; Leis 8.080 e 8.142; funcionará em perfeita integração;
· Art. 19-D: O SUS promoverá a articulação do subsistema.
· Art. 19-E: A União instituirá mecanismo de financiamentoespecífico para os estados, o Distrito Federal e os municípios, sempre que houver necessidade de atenção secundária e terciária fora dos territórios indígenas (§ 1º) – Incluída na Lei nº 14.021, de 7 de julho de 2020, dentre outras disposições.
· Em situações emergenciais e de calamidade pública (§ 2º):
I. a União deverá assegurar aporte adicional de recursos não previstos nos planos de saúde dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIS) ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena;
II. deverá ser garantida a inclusão dos povos indígenas nos planos emergenciais para atendimento dos pacientes graves das Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde, explicitados os fluxos e as referências para o atendimento em tempo oportuno
· Art. 19-F: devem-se levar em consideração obrigatoriamente a realidade local e as especialidades da cultura dos povos indígenas. Contemplando:
- Assistência à saúde; 
- Saneamento básico;
- Nutrição, habitação, meio ambiente;
- Demarcação de terras, educação sanitária;
- Integração institucional.
· Art. 19-G: o subsistema de atenção à saúde indígena é descentralizado, hierarquizado e regionalizado, terá como base os Distritos Sanitários Especiais Indígenas. Acesso garantido ao SUS local, regional e de centros especializados, de acordo com suas necessidades. Direito de participai de organismos colegiados de formulação, acompanhamento e avaliação das políticas de saúde – Conselho nacional de controle social, estaduais e municipais de saúde.
· A rede do SUS deverá obrigatoriamente fazer o registro e a notificação da declaração de raça ou cor, garantindo a identificação de todos os indígenas atendidos nos sistemas públicos de saúde (§ 1º-A).
· A União deverá integrar os sistemas de informação da rede do SUS com os dados do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (§ 1º-B)
Sistema de Atendimento e Internação Domiciliar no SUS art. 191:
· Realizado por equipes multidisciplinares medicina preventiva, terapêutica e reabilitadora;
· Atendimento e internação domiciliar indicação médica – concordância do paciente e de sua família.
Trabalho de Parto, Parto e Pós-Parto Imediato art. 191:
· A rede deve permitir que a parturiente tenha um acompanhante durante todo o período;
· Acompanhamento indicado pela parturiente;
· Lei nº 12.895, de 2013 – visível em todos os locais, aviso informando sobre o direito referido.
Assistência Terapêutica e Incorporação de Tecnologia em Saúde no SUS art. 19:
· Dispensação de medicamento e de produtos de interesse para a saúde;
· Oferta de procedimentos terapêuticos em regime domiciliar, ambulatorial e hospitalar;
· Atribuições da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS – CONITEC:
· Incorporação, exclusão ou alteração pelo SUS de novos medicamentos, novos produtos e novos procedimentos; 
· Constituição ou alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, a CONITEC elaborará relatório sobre esses aspectos, levando em consideração:
- Evidências científicas sobre a eficácia, acurácia, efetividade e a segurança do medicamento, produto ou procedimento, acatadas pelo órgão competente para registro ou autorização do uso; 
- Avaliação econômica em relação ao custo-benefício em relação às tecnologias já utilizadas, inclusive no que se refere ao atendimento domicilias, ambulatorial ou hospitalar, quando cabível.
Serviços Privados de Assistência à Saúde art. 20 a 26:
· Participação complementar, com preferência para entidades filantrópicas e entidades sem fins lucrativos;
· Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população de determinada área, o SUS pode recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada;
· Estabelecidos pelo MS aprovados pelo CNS critérios e valores para a remuneração de serviços do SUS; parâmetros de cobertura assistencial do SUS para garantir a integralidade.
Recursos Humanos do SUS art. 27 a 30:
· Organizar o sistema de formação de recursos humanos em todos os níveis de ensino, inclusive de pós-graduação, além de elaborar programas de permanente aperfeiçoamento de pessoal;
· Valorizar a dedicação exclusiva aos serviços do SUS;
· Cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do SUS, só poderão ser exercidos em regime de tempo integral;
· Profissionais de saúde com profissões regulamentadas, podem acumular até dois cargos ou empregos públicos: quando houver compatibilidade de horários, salvo os ocupantes de cargos ou função de chefia, direção ou assessoramento, em tempo integral.
Financiamento, Planejamento e Orçamento do SUS art. 31 a 38:
· Financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da união, dos estados, do DF e dos municípios, além de outras fontes – CF/88, art. 198 §1º.
· Outras fontes: 
I. Serviços que podem ser prestados sem prejuízo da assistência à saúde;
II. Ajuda, contribuições, doações e donativos;
III. Alienações patrimoniais e rendimentos de capital;
IV. Taxas, multas, emolumentos e preções públicos arrecadados no SUS;
V. Rendas eventuais, inclusive, comerciais e industriais.
· Para estabelecer valores a serem transferidos para os entes federativos, é utilizada a combinação dos seguintes critérios:
I. Perfil demográfico da região;
II. Perfil epidemiológico da população a ser coberta;
III. Características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área;
IV. Desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior;
V. Níveis de participação do setor de saúde nos orçamentos estaduais e municipais;
VI. Previsão do plano quinquenal de investimentos de rede;
VII. Ressarcimento do atendimento prestado para outras esferas do governo.
Ascendente: nível local nível federal; participação dos órgãos deliberativos; compatibilizando-se as necessidades da política de saúde com a disponibilidade de recursos em planos de saúde dos municípios, dos estados, do DF e da União;
Planos de Saúde: serão a base das atividades e programações de cada nível de direção do SUS; financiamento previsto na respectiva proposta orçamentária; o Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde.
LEI 8.142/1990
Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.
Essa lei aborda parte dos temas que foram vetados na Lei nº 8.080/1990 pelo presidente, na época, Fernando Collor de Mello.
O SUS conta, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:
- Conferência de Saúde 
- Conselho de Saúde
Composição dos conselhos e das conferências de saúde (PARITÁRIA): 
· 50% de usuários;
· 50% de representantes dos demais segmentos – 25% de gestores e prestadores de serviços do SUS; 25% de trabalhadores da saúde;
Conselhos de Saúde:
· Caráter permanente e deliberativo;
· Representantes de vários segmentos;
· Participam da formulação de estratégias;
· Participam do controle da execução da política de saúde;
· Atuam, inclusive, nos aspectos econômicos e financeiros.
Conferências de Saúde:
· A cada 4 anos;
· Avaliam a situação de saúde;
· Propõe as diretrizes;
· Convocados pelo poder executivo ou pelo conselho de saúde.
As decisões dos conselhos e das conferências de saúde serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera de governo.
CONAS e CONASEMS terão representação no Conselho Nacional de Saúde.
A representação dos usuários nos conselhos e nas conferências de saúde será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.
A organização e as normas de funcionamento das conferências e dos conselhos de saúde serão definidas em regimento próprio aprovado pelo respectivo conselho.
Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como:
I. despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da administração direta e indireta;
II. investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder Legislativoe aprovados pelo Congresso Nacional;
III. investimentos previstos no plano quinquenal do MS;
IV. cobertura das ações e dos serviços de saúde a serem implementados pelos municípios, pelos estados e pelo DF.
Transferência de recursos:
· Pelo menos 70% para municípios;
· Restante para os estados.
Deverão contar com:
· Fundo de saúde;
· Conselho de Saúde com composição paritária;
· Plano de saúde;
· Relatório de gestão, controle de recursos;
· Contrapartida de recursos para saúde no orçamento;
· Comissão de elaboração do plano de carreira, cargos e salários, para cuja implementação há um prazo previsto de dois anos.
RESOLUÇÃO CNS nº 453/12
O SUS conta, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:
- Conferência de Saúde 
- Conselho de Saúde
Nº de conselheiros definido pelo CS e constituído por lei.
	Instituição dos conselhos de saúde estabelecida por lei federal, estadual, do DF e municipal, e obedece a lei nº 8.142/90.
Eleições dos conselhos de saúde deve haver a alteração em no mínimo, 30% das entidades representativas.
Reuniões abertas;
Conselho de saúde Subsistema de seguridade social.
Resoluções dos conselhos homologadas em até 30 dias;
Quórum mínimo para doção de decisões dos conselhos metade +1 dos integrantes;
Auditorias externas pelo CS permitidas;
Se as resoluções não forem homologadas, sem justificativa pode-se recorrer ao ministério público e à justiça;
DECRETO 7.508/2011
	Regulamenta a Lei nº 8.090/90, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde (SUS), o planejamento de saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa;
Região de saúde: espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde.
Contrato Organizativo da Ação Pública de Saúde: acordo de colaboração firmado entre entes federativos, com finalidade de organizar e integrar as ações e os serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados.
Portas de entrada: serviços de atendimento inicial à saúde do usuário do SUS;
Comissões intergestores: instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definir as regras da gestão compartilhada do SUS.
Mapa de saúde: descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela rede privada, considerando a capacidade instalada existente, investimentos e desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema.
Rede de atenção à saúde: conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde.
Serviços especiais de acesso aberto: serviços de saúde específicos para atender a pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial.
Protocolo clínico e diretriz terapêutica: documento que estabelece os critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.
Regiões de saúde – requisitos:
I. Atenção primária;
II. Urgência e emergência;
III. Atenção psicossocial;
IV. Atenção ambulatorial especializada e hospitalar;
V. Vigilância em saúde.
Portas de entrada do SUS:
I. Atenção primária;
II. Atenção de urgência e emergência;
III. Atenção psicossocial;
IV. Serviços especiais de acesso aberto.
Referenciam a população para os serviços de atenção hospitalar e ambulatoriais especializados.
Regiões de saúde:
	Instituídas pelos estados, em articulação com os municípios, respeitadas as diretrizes gerais pactuadas na Comissão Intergestores Tripartite (CIT)
Regiões de saúde interestaduais: compostas por municípios limítrofes, por ato conjunto dos respectivos estados em articulação com os municípios – PEBA (Pernambuco e Bahia).
Redes de atenção à saúde (RAS): é o conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde. Compreendidas nas Regiões de Saúde, ou de várias dela, em consonância com diretrizes pactuadas nas comissões intergestores.
Mediante justificativa técnica e de acordo com o pactuado nas Comissões Intergestores os entes federativos poderão criar novas Portas de Entrada às ações e serviços de saúde, considerando as características da Região de Saúde O acesso universal e igualitário às ações e aos serviços de saúde será ordenado pela atenção primária deve ser fundado na avaliação da gravidade do risco individual e coletivo e no critério cronológico, observadas as especificidades previstas para pessoas com proteção especial, conforme legislação vigente.
A população indígena contará com regramentos diferenciados de acesso, compatíveis com suas especificidades e com a necessidade de assistência integral à sua saúde, de acordo com disposições do Ministério da Saúde.
Para assegurar ao usuário o acesso universal, igualitário e ordenado às ações e serviços de saúde do SUS, caberá aos entes federativos, além de outras atribuições que venham a ser pactuadas pelas Comissões Intergestores:
I. garantir a transparência, a integralidade e a equidade no acesso às ações e aos serviços de saúde;
II. orientar e ordenar os fluxos das ações e dos serviços de saúde;
III. monitorar o acesso às ações e aos serviços de saúde; e
IV. ofertar regionalmente as ações e os serviços de saúde
O Ministério da Saúde disporá sobre critérios, diretrizes, procedimentos e demais medidas que auxiliem os entes federativos no cumprimento dessas atribuições.
O processo de planejamento da saúde será ascendente e integrado, do nível local até o federal ouvidos os respectivos Conselhos de Saúde, compatibilizando-se as necessidades das políticas de saúde com a disponibilidade de recursos financeiros (planos de saúde).
Planejamento em Saúde 
Obrigatório → Adm. Pública
Indutor de Políticas → a Iniciativa Privada
O CNS estabelecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde de acordo com as características epidemiológicas e da organização de serviços nos entes federativos e nas Regiões de Saúde.
No planejamento, devem ser considerados os serviços e as ações prestados pela iniciativa privada; de forma complementar ou não ao SUS; os quais deverão compor os Mapas da Saúde regional, estadual e nacional.
O Mapa da Saúde será utilizado na identificação das necessidades de saúde e orientará o planejamento integrado dos entes federativos, contribuindo para o estabelecimento de metas de saúde.
O planejamento da saúde em âmbito estadual deve ser realizado de maneira regionalizada, a partir das necessidades dos municípios considerando o estabelecimento de metas de saúde.
A integralidade da assistência à saúde se inicia e se completa na Rede de Atenção à Saúde, mediante referenciamento do usuário na rede regional e interestadual, conforme pactuado nas Comissões Intergestores.
Assistência à Saúde Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas RENASES; RENAME; FTN.
A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde RENASES compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para atendimento da integralidade da assistência à saúde.
A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME compreende a seleção e a padronização de medicamentos indicados para atendimento de doenças ou de agravos no âmbito do SUS.
A RENAME será acompanhada do Formulário Terapêutico Nacional - FTN que subsidiará a prescrição, a dispensação e o uso dos seus medicamentos.
A RENAMEe a relação específica complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos somente poderão conter produtos com registro na ANVISA.
Ministério da Saúde: é o órgão competente para dispor sobre a RENAME e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas em âmbito nacional observadas as diretrizes pactuadas pela CIT.
O Estado, o Distrito Federal e o Município poderão adotar relações específicas e complementares de medicamentos, em consonância com a RENAME, respeitadas as responsabilidades dos entes pelo financiamento de medicamentos, de acordo com o pactuado nas Comissões Intergestores.
A cada 2 anos, o MS consolidará e publicará as atualizações da RENASES, RENAME, do respectivo FTN e dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas.
CIR Comissões CIB; CIT.
As Comissões Intergestores pactuarão:
I. aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, de acordo com a definição da política de saúde dos entes federativos, consubstanciada nos seus planos de saúde, aprovados pelos respectivos conselhos de saúde;
II. diretrizes gerais sobre Regiões de Saúde, integração de limites geográficos, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federativos;
III. diretrizes de âmbito nacional, estadual, regional e interestadual, a respeito da organização das redes de atenção à saúde, principalmente no tocante à gestão institucional e à integração das ações e serviços dos entes federativos;
IV. responsabilidades dos entes federativos na Rede de Atenção à Saúde, de acordo com o seu porte demográfico e seu desenvolvimento econômico financeiro, estabelecendo as responsabilidades individuais e as solidárias; e
V. referências das regiões intraestaduais e interestaduais de atenção à saúde para o atendimento da integralidade da assistência.
Serão de competência exclusiva da CIT a pactuação:
I. das diretrizes gerais para a composição da RENASES;
II. dos critérios para o planejamento integrado das ações e serviços de saúde da Região de Saúde, em razão do compartilhamento da gestão; e
III. das diretrizes nacionais, do financiamento e das questões operacionais das Regiões de Saúde situadas em fronteiras com outros países, respeitadas, em todos os casos, as normas que regem as relações internacionais.
O COAP é um acordo de colaboração firmado entre entes federativos:
FINALIDADE: organizar e integrar as ações e os serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada. 
DEFINIRÁ entre outras coisas: as responsabilidades individuais e solidárias dos entes federativos em relação às ações e aos serviços de saúde, aos indicadores e às metas de saúde e aos critérios de avaliação de desempenho.
O objeto do Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde é a organização e a integração das ações e dos serviços de saúde, sob a responsabilidade dos entes federativos em uma Região de Saúde, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência aos usuários (art. 34).
Atenção! No COAP, os municípios, os estados, o DF e a União deixam clara a responsabilidade de cada um em relação às ações e dos serviços do SUS, aprimorando os processos implantados pelo Pacto pela Saúde. Esse contrato determinará o que cada ente vai fazer na Região de Saúde
SISTEMA DE INFORMAÇÃO À SAÚDE
Em termos conceituais, “sistema” é definido como um conjunto de elementos conectados ou todo organizado; “dado”, como um valor quantitativo referente a um fato ou circunstância; e “informação”, como conhecimento obtido a partir dos dados.
O Ministério da Saúde defende que os SIS instrumentalizam e apoiam a gestão do SUS, nas esferas municipais, estaduais e federal, nos processos de planejamento, programação, regulação, controle, avaliação e auditoria.
A informação em saúde subsidia o processo decisório, uma vez que auxiliam no conhecimento sobre as condições de saúde, mortalidade e morbidade, fatores de risco, condições demográficas entre outras.
Os SIS são considerados ferramentas de gestão por proporcionar:
· Documentar a qualidade da assistência prestada.
· Tomada de decisões sobre as ações a serem implementadas. 
· Realizar planejamento com vistas ao estabelecimento de prioridades.
· Acompanhar ou controlar a execução (eficiência e eficácia) das ações propostas.
· Avaliar o impacto (efetividade) alcançado sobre a situação de saúde inicial.
· Servir como base para repasse de recursos.
· Servir como fonte de dados para cálculo de indicadores.
· Fazer comparações de indicadores, metas e objetivos.
· Demonstrar a confiabilidade e transparência dos serviços prestados, frente à sociedade.
Como as informações são produzidas?
· Consultas à pessoas com hipertensão, diabetes, gravidez, doenças e agravos agudos ou crônicos, ou sem nenhum agravo.
· Visitas domiciliares.
· Realização de procedimentos e internações hospitalares.
· Atividades de educação em saúde ou promoção a saúde coletivas ou individuais.
· Reuniões de equipe ou comunidade.
· Administração de imunobiológicos.
· Durante ou após a constatação do nascimento ou morte.
· Entre outras situações.
Onde as informações produzidas são registradas?
As informações são registradas primeiramente no prontuário de cada usuário e posteriormente nos formulários específicos de cada SIS.
No contexto dos serviços de saúde existem vários SIS e cada um possui finalidade, instrumento de registro e fluxo específico.
POLÍTICA NACIONAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA NO SUS
Portaria n.º 3.027, de 26 de novembro de 2007.
Objetivo: Orientar as ações de governo na promoção, qualificação e aperfeiçoamento da gestão estratégica e democrática das políticas públicas no âmbito do SUS nas respectivas esferas de gestão.
Fundamental que se implementem mecanismos de mobilização dos diferentes sujeitos relacionados ao SUS, fortalecendo a cidadania plena.
Componentes:
· Gestão Participativa e o Controle Social no SUS 
· Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS 
· Ouvidoria do SUS 
· Auditoria do SUS
Constitui-se em um conjunto de atividades voltadas ao aprimoramento da gestão do SUS, visando:
↑ eficácia, eficiência e efetividade, por meio de ações que incluem:
· Apoio ao controle social;
· Educação popular;
· Mobilização social;
· Busca da equidade;
· Monitoramento e avaliação;
· Ouvidoria;
· Auditoria;
· Gestão da ética nos serviços públicos de saúde.
Princípios e Diretrizes 
· Reafirmação dos pressupostos da Reforma Sanitária quanto ao direito universal à saúde de responsabilidade do Estado, como universalidade, equidade, integralidade e participação social. 
· Valorização dos diferentes mecanismos de participação popular e de controle social nos processos de gestão do SUS, especialmente os conselhos e as conferências de saúde, garantindo sua consolidação como política de inclusão social e conquista popular. 
· Promoção da inclusão social de populações específicas, visando à equidade no exercício do direito à saúde.
· Afirmação do protagonismo da população na luta por saúde a partir da ampliação de espaços públicos de debates e construção de saberes.
· Integração e interação das ações de auditoria, ouvidoria, monitoramento e avaliação COM o controle social, entendidos como medidas para o aprimoramento da gestão do SUS nas três esferas de governo. 
· Ampliação dos espaços de ausculta da sociedade em relação ao SUS, articulando-os com a gestão do sistema e a formulação de políticas públicas de saúde.
· Articulação com as demais áreas do Ministério da Saúde na implantação de mecanismos de avaliação continuada da eficácia e efetividade da gestão do SUS. 
· Articulação das ações referentes à gestão estratégica e participativa desenvolvidas pelo Ministério da Saúde com os diversos setores, governamentais e não-governamentais, relacionados com os condicionantes e determinantes da saúde. 
· Fortalecimento das formas coletivas de participação e solução de demandas.
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