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LEGISLAÇÃO DO SUS - EVOLUÇÃO HISTÓRICA Brasil Colônia (1500 – 1822): · Doença = castigo ou provação; · Curandeirismo; sangria Físicos e cirurgiões-barbeiros; · Santa Casa de Misericórdia Padres Jesuítas; · Teoria miasmática: ar causador das doenças, não se conhecia sobre os micro-organismos. Brasil Império (1822 – 1889): · Ações de combate a doenças transmissíveis; · Era bacteriológica; · Teoria da unicausalidade: única causa para um agravo ou doença. República Velha (1889 – 1930): · Medicina higienista; · Notificações de doenças; · Vigilância Sanitária; · Revolta da Vacina: vacina obrigatória, surto de Varíola; · Nomeação de Oswaldo Cruz para Diretor do Departamento Federal de Saúde Pública, em 1903; · Modelo Campanhista: campanhas contra Febre Amarela, Peste Bubônica e Varíola; · Introdução do laboratório como auxiliar do diagnóstico etiológico; · Fabricação organizada de produtos profiláticos para serem usados pela População; · 1920 – Carlos Chagas Reestruturação do Departamento Nacional de Saúde Propaganda; Educação sanitária; · Assistência médico-previdenciária; · Promulgada a Lei Eloy Chaves → considerada o marco do início da · Previdência Social no Brasil e que criou as Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPS) – 1923; Era Vargas (1930 – 1964): · Criação do Ministério da Saúde e da Saúde – MESP – 1930; · Instituto de Aposentadoria e Pensões – IAP – 1933; · Criação do Ministério da Saúde – MS – 1953. Autoritarismo (1964 – 1985): · Saúde pública limitada e de baixa qualidade; · IAPS INPS – Instituto Nacional de Previdência Social – 1966; · Reforma Sanitária – 1970 – surgiu da indignação de setores da sociedade sobre o dramático quadro do setor da saúde; · INPS INAMPS – Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social – 1977; · A assistência médica previdenciária era restrita aos trabalhadores que exerciam atividade remunerada e aos seus dependentes e a atenção à saúde centrada na doença e em procedimentos; · CONASP – Conselho Consultivo de Administração da Saúde Previdenciária – 1981 – Decreto nº 86.329, Presidência da República. Nova República (1985 – 1988): · 8ª Conferência Nacional de Saúde – 1986; · Criação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde – SUDS – 1987. · Institucionalização do SUS pela Constituição Federal de 1988, com disposições sobre a Seguridade Social nos art. 194 e 195 e, em relação à saúde, nos arts. 196 a 200. Pós Constituinte: · 1990: Regulamentação do SUS pelas Leis Orgânicas da Saúde: Lei nº 8.080/1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, a proteção e a recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências; e a Lei nº 8.142, que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. · Princípios e Diretrizes do SUS; · Saúde, direito de todos e dever do Estado; · Extinção do INAMPS; · Modelo Biomédico: centrado na doença e no hospital. - MEDICINA PREVIDENCIÁRIA · Assistência médica restrita aos trabalhadores que exerciam atividade remunerada e aos seus dependentes; Seguridade Social · Saúde; · Previdência Social; · Assistência Social. CAPS (1923 – 1933): · Organizada por empresas, cada uma com o próprio sistema de previdência social e assistência médica; · Financiada pelos empregados e empregadores – bipartite. IAPS (1933 – 1966): · Organizada por categorias profissionais; · Financiada pelos empregados, empregadores e pelo governo – tripartite. INPS (1966 – 1977) e INAMPS (1977 – 1993): · Unificação dos IAPS, reunião de todos os trabalhadores; · Financiada pelos empregados, empregadores e pelo governo; · Apenas contribuintes e respectivos dependentes do INPS tinham direito aos serviços do INANPS. HISTÓRIA NATURAL E PREVENÇÃO DE DOENÇAS Pré-patogênese: · Interação ambiente agente hospedeiro; · Promoção da saúde: moradia adequada, escolas, alimentação adequada; · Proteção específica: imunização, saúde ocupacional, controle de vetores; · Prevenção primária. Patogênese: · Estímulo alterações de tecidos sinais e sintomas morte, defeito, invalidez; · Diagnóstico precoce: inquérito, exames periódicos; · Limitação da incapacidade: evitar futuras complicações e sequelas; · Prevenção secundária; · Reabilitação: fisioterapia, terapia ocupacional – prevenção terciária. CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 Art. 194 – Seguridade Social: SAÚDE NA CF/1988 - RESUMO Art. 194 a 195 Seguridade Social Art. 196 Universalidade; conceito ampliado à saúde Art. 197 Saúde pelo Estado e Iniciativa Privada. Regulamentação, fiscalização e controle Art. 198 Diretrizes do SUS; aplicação mínima de Recursos; ACS/ACE Art. 199 Participação da iniciativa privada Art. 200 Competências do SUS · Conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social; · Formada de um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, e organizada pelo poder público; Objetivos: I. Universalidade; II. Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços; III. Seletividade e distributividade dos benefícios e serviços; IV. Irredutibilidade do valor dos benefícios; V. Equidade: regiões em condições piores de saúde, mais vulnerabilidade e risco e usuários mais graves com prioridade; VI. Diversidade da base de financiamento; VII. Caráter democrático e descentralizado. Quadripartite. · Tripé da Seguridade Social: Saúde: direito de todos e dever do Estado. Independe de contribuição; Previdência Social: direito do trabalhador e de seus dependentes. Caráter contributivo e compulsório; Assistência Social: direito de todos que necessitarem. Independe de contribuição. Art. 195 – Contribuições Sociais: · A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta ou indireta, mediante recursos provenientes: - Da União; - Dos Estados; - Do DF; - Dos Municípios; - Contribuições Sociais. I - do EMPREGADOR, incidentes sobre: a) a folha de salários; b) a receita ou o faturamento; c) o lucro; II - do TRABALHADOR e dos demais segurados da previdência social, podendo ser adotadas alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de Previdência Social; EC nº 103/2019 III - sobre a RECEITA de CONCURSOS de PROGNÓSTICOS. IV - do IMPORTADOR de BENS ou SERVIÇOS do EXTERIOR, ou de quem a lei a ele equiparar. Art. 196 – Conceito Ampliado de Saúde: · “A saúde é um direito de todos e dever do Estado.” · Garantido mediante políticas sociais (BPC, PBF) e econômicas (empregos); · Visa reduzir o risco de doenças e de outros agravos; · Objetiva o acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para: - Promoção; - Proteção; - Recuperação. Art. 197 – Ações e Serviços de Saúde: · São de relevância pública; · Cabe ao poder público dispor sobre sua regulamentação, fiscalização e controle; · Executados pelo Estado: diretamente (ESF, SAMU, CAPS); · Pelo Estado através e terceiros; · Por pessoa física ou jurídica de direito privado – iniciativa privada. Art. 198 – Princípios e Diretrizes do SUS: São Diretrizes: I. Descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II. Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais. Conforme necessidade; III. Participação da comunidade. · Ações e serviços públicos de saúde que integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único; Recursos mínimos: - União: não inferior a 15%; - Estados: 12% da receita de sua competência; - Municípios: 15% da receita de sua competência; - DF: 12 e 15% das receitas de competência estadual e municipal, depende da base do imposto. · Piso Salarial da Enfermagem: §12: Lei Federal instituirá pisos salariais profissionais nacionais para o enfermeiro, o técnico de enfermagem, o auxiliar de enfermagem e a parteira, a serem observadospor pessoas jurídicas de direito público e de direito privado; §13: A União, os Estados, o DF e os municípios, até o final do exercício financeiro em que for publicada a lei que trata o parágrafo anterior, elaborarão ou adequarão os respectivos planos de carreira, de modo a atender aos pisos estabelecidos para cada categoria profissional. Art. 199 – Assistência à Saúde na iniciativa privada: · Instituições privadas poderão participar, de forma complementar, mediante contrato de direito público ou convênio; · Com preferência para entidades filantrópicas e entidades sem fins lucrativos; · A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização. Art. 200 – Competências do SUS: I. Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados etc. II. Executar ações de vigilância sanitária e epidemiológica, e as de saúde do trabalhador; III. Ordenar a formação de RH na saúde; IV. Participar da formação política e da execução de ações de saneamento básico; V. Incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação; VI. Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano; VII. Participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; VIII. Colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. LEI Nº 8080/90 E MODIFICAÇÕES · Dispõe sobre condições para: - Promoção; - Proteção; - Recuperação da saúde. · Regula em todo território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas, de direito público ou privado; DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE Expressam, com maior ou menor nível de detalhe, o conceito atualmente generalizado de que as condições de vida e de trabalho dos indivíduos e de grupos da população estão relacionadas à sua situação de saúde. São os fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população. São condições sociais em que as pessoas vivem e trabalham. · Alimentação; · Meio ambiente; · Educação; · Atividade física; · Renda; · Moradia, saneamento; · Trabalho; · Transporte, lazer; · Acesso aos bens e serviços essenciais. Saúde: conjunto de ações e serviços de saúde federais, estaduais e municipais iniciativa privada, de caráter complementar; Objetivos: I. Identificar e divulgar os fatores condicionantes e determinantes da saúde; II. Formular a política de saúde e promover, nos campos econômicos e social, a observância do disposto no §1º do art. 2º dessa Lei (dever do Estado); III. Promover a assistência às pessoas ações de promoção, proteção e recuperação da saúde integração das ações assistenciais e das atividades preventivas. Campos de atuação do SUS: I. Vigilância sanitária; II. Vigilância epidemiológica; III. Saúde do trabalhador; IV. Assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica; V. Saneamento básico; VI. Recursos humanos; VII. Vigilância nutricional; VIII. Proteção ao meio ambiente; IX. Política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos; X. Fiscalização de serviços, produtos e substâncias; XI. Fiscalização e inspeção de alimentos, de água e bebidas; XII. Produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; XIII. Desenvolvimento científico e tecnológico; XIV. Formulação e execução da política de sangue e seus derivados. Princípios do SUS: I. Universalidade: garantia que todos tenham acesso e em todos os níveis de assistência; II. Integralidade: atendimento integral nos diversos níveis de complexidade; III. Preservação da autonomia; IV. Igualdade; V. Direito à informação; VI. Divulgação de informação: prontuário; VII. Utilização da epidemiologia; VIII. Participação da comunidade; IX. Descentralização; X. Integração – ação de saúde – saneamento básico; XI. Conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos; XII. Capacidade de resolução dos serviços; XIII. Evitar duplicidade de meios para fins idênticos; XIV. Organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e vítimas de violência doméstica em geral, que garanta, entre outros, atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras. Vigilância Sanitária: · Conjunto de ações que visam eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse de saúde; Abrange: - O controle de bens de consumo que direta ou indiretamente, relacionam-se com a saúde, compreendidas todas as etapas e os processos, da produção ao consumo; - O controle da prestação de serviços; · Ação normativa e fiscalizatória serviços prestados, produtos e insumos terapêuticos de interesse para a saúde – ANVISA; · Permanente avaliação da necessidade de prevenir o risco; · Possibilidade de interagir constantemente com a sociedade, em termos de promoção da saúde, da ética e dos direitos de cidadania. Vigilância Epidemiológica: · Doenças e agravos; · Conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou a prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva; · Finalidade de recomendar e adotar medidas de prevenção e controle de doenças ou agravos; Saúde do Trabalhador: · Se destina através de ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária; · Vigilância em saúde do trabalhador: é o conjunto de atividades destinadas à promoção e proteção, à recuperação e à reabilitação da saúde dos trabalhadores, submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho. Direção do SUS – art. 8º: · União: MS; · Estados/DF: SES; · Municípios: SMS. Níveis de Complexidade Crescente: · Atenção Básica Média Complexidade Alta Complexidade · Hierarquização: atendimento aos usuários em níveis de complexidade crescente, independente da localização geográfica; · Regionalização: organização dos serviços por localização geográfica, de modo que todos os níveis de atenção estejam disponíveis aos usuários do SUS, mesmo em municípios e/ou estados diferentes; · Comissões intersetoriais: finalidade de articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas que não fazem parte do âmbito do SUS, que abrangem: I. Alimentação e nutrição; II. Saneamento e meio ambiente; III. Vigilância sanitária e farmacoepidemiologia; IV. Recursos humanos; V. Ciência e tecnologia; VI. Saúde do trabalhador. · Comissões permanentes de integração: serviços de saúde e instituições de ensino profissional e superior. Finalidade de propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e a educação continuada dos recursos humanos do SUS, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições. Entidades Representativas do SUS: · CONASS representa as Secretarias Estaduais de Saúde dos 26 estados e do DF; · CONASEMS representa todas as Secretarias Municipais de Saúde do Brasil; · COSEMS representa as Secretarias Municipais de Saúde, no âmbito de cada estado. Financiamento do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena art.19: · Obrigatório União · Facultativo Estados, municípios e outras instituições governamentais e não governamentais; · Art. 19-A: Ações e serviços de saúde população indígena; em todo o território; · Art. 19-B: Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, componente do SUS; Leis 8.080 e 8.142; funcionará em perfeita integração; · Art. 19-D: O SUS promoverá a articulação do subsistema. · Art. 19-E: A União instituirá mecanismo de financiamentoespecífico para os estados, o Distrito Federal e os municípios, sempre que houver necessidade de atenção secundária e terciária fora dos territórios indígenas (§ 1º) – Incluída na Lei nº 14.021, de 7 de julho de 2020, dentre outras disposições. · Em situações emergenciais e de calamidade pública (§ 2º): I. a União deverá assegurar aporte adicional de recursos não previstos nos planos de saúde dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIS) ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena; II. deverá ser garantida a inclusão dos povos indígenas nos planos emergenciais para atendimento dos pacientes graves das Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde, explicitados os fluxos e as referências para o atendimento em tempo oportuno · Art. 19-F: devem-se levar em consideração obrigatoriamente a realidade local e as especialidades da cultura dos povos indígenas. Contemplando: - Assistência à saúde; - Saneamento básico; - Nutrição, habitação, meio ambiente; - Demarcação de terras, educação sanitária; - Integração institucional. · Art. 19-G: o subsistema de atenção à saúde indígena é descentralizado, hierarquizado e regionalizado, terá como base os Distritos Sanitários Especiais Indígenas. Acesso garantido ao SUS local, regional e de centros especializados, de acordo com suas necessidades. Direito de participai de organismos colegiados de formulação, acompanhamento e avaliação das políticas de saúde – Conselho nacional de controle social, estaduais e municipais de saúde. · A rede do SUS deverá obrigatoriamente fazer o registro e a notificação da declaração de raça ou cor, garantindo a identificação de todos os indígenas atendidos nos sistemas públicos de saúde (§ 1º-A). · A União deverá integrar os sistemas de informação da rede do SUS com os dados do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (§ 1º-B) Sistema de Atendimento e Internação Domiciliar no SUS art. 191: · Realizado por equipes multidisciplinares medicina preventiva, terapêutica e reabilitadora; · Atendimento e internação domiciliar indicação médica – concordância do paciente e de sua família. Trabalho de Parto, Parto e Pós-Parto Imediato art. 191: · A rede deve permitir que a parturiente tenha um acompanhante durante todo o período; · Acompanhamento indicado pela parturiente; · Lei nº 12.895, de 2013 – visível em todos os locais, aviso informando sobre o direito referido. Assistência Terapêutica e Incorporação de Tecnologia em Saúde no SUS art. 19: · Dispensação de medicamento e de produtos de interesse para a saúde; · Oferta de procedimentos terapêuticos em regime domiciliar, ambulatorial e hospitalar; · Atribuições da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS – CONITEC: · Incorporação, exclusão ou alteração pelo SUS de novos medicamentos, novos produtos e novos procedimentos; · Constituição ou alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, a CONITEC elaborará relatório sobre esses aspectos, levando em consideração: - Evidências científicas sobre a eficácia, acurácia, efetividade e a segurança do medicamento, produto ou procedimento, acatadas pelo órgão competente para registro ou autorização do uso; - Avaliação econômica em relação ao custo-benefício em relação às tecnologias já utilizadas, inclusive no que se refere ao atendimento domicilias, ambulatorial ou hospitalar, quando cabível. Serviços Privados de Assistência à Saúde art. 20 a 26: · Participação complementar, com preferência para entidades filantrópicas e entidades sem fins lucrativos; · Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população de determinada área, o SUS pode recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada; · Estabelecidos pelo MS aprovados pelo CNS critérios e valores para a remuneração de serviços do SUS; parâmetros de cobertura assistencial do SUS para garantir a integralidade. Recursos Humanos do SUS art. 27 a 30: · Organizar o sistema de formação de recursos humanos em todos os níveis de ensino, inclusive de pós-graduação, além de elaborar programas de permanente aperfeiçoamento de pessoal; · Valorizar a dedicação exclusiva aos serviços do SUS; · Cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do SUS, só poderão ser exercidos em regime de tempo integral; · Profissionais de saúde com profissões regulamentadas, podem acumular até dois cargos ou empregos públicos: quando houver compatibilidade de horários, salvo os ocupantes de cargos ou função de chefia, direção ou assessoramento, em tempo integral. Financiamento, Planejamento e Orçamento do SUS art. 31 a 38: · Financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da união, dos estados, do DF e dos municípios, além de outras fontes – CF/88, art. 198 §1º. · Outras fontes: I. Serviços que podem ser prestados sem prejuízo da assistência à saúde; II. Ajuda, contribuições, doações e donativos; III. Alienações patrimoniais e rendimentos de capital; IV. Taxas, multas, emolumentos e preções públicos arrecadados no SUS; V. Rendas eventuais, inclusive, comerciais e industriais. · Para estabelecer valores a serem transferidos para os entes federativos, é utilizada a combinação dos seguintes critérios: I. Perfil demográfico da região; II. Perfil epidemiológico da população a ser coberta; III. Características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área; IV. Desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior; V. Níveis de participação do setor de saúde nos orçamentos estaduais e municipais; VI. Previsão do plano quinquenal de investimentos de rede; VII. Ressarcimento do atendimento prestado para outras esferas do governo. Ascendente: nível local nível federal; participação dos órgãos deliberativos; compatibilizando-se as necessidades da política de saúde com a disponibilidade de recursos em planos de saúde dos municípios, dos estados, do DF e da União; Planos de Saúde: serão a base das atividades e programações de cada nível de direção do SUS; financiamento previsto na respectiva proposta orçamentária; o Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde. LEI 8.142/1990 Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. Essa lei aborda parte dos temas que foram vetados na Lei nº 8.080/1990 pelo presidente, na época, Fernando Collor de Mello. O SUS conta, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas: - Conferência de Saúde - Conselho de Saúde Composição dos conselhos e das conferências de saúde (PARITÁRIA): · 50% de usuários; · 50% de representantes dos demais segmentos – 25% de gestores e prestadores de serviços do SUS; 25% de trabalhadores da saúde; Conselhos de Saúde: · Caráter permanente e deliberativo; · Representantes de vários segmentos; · Participam da formulação de estratégias; · Participam do controle da execução da política de saúde; · Atuam, inclusive, nos aspectos econômicos e financeiros. Conferências de Saúde: · A cada 4 anos; · Avaliam a situação de saúde; · Propõe as diretrizes; · Convocados pelo poder executivo ou pelo conselho de saúde. As decisões dos conselhos e das conferências de saúde serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera de governo. CONAS e CONASEMS terão representação no Conselho Nacional de Saúde. A representação dos usuários nos conselhos e nas conferências de saúde será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos. A organização e as normas de funcionamento das conferências e dos conselhos de saúde serão definidas em regimento próprio aprovado pelo respectivo conselho. Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como: I. despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da administração direta e indireta; II. investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder Legislativoe aprovados pelo Congresso Nacional; III. investimentos previstos no plano quinquenal do MS; IV. cobertura das ações e dos serviços de saúde a serem implementados pelos municípios, pelos estados e pelo DF. Transferência de recursos: · Pelo menos 70% para municípios; · Restante para os estados. Deverão contar com: · Fundo de saúde; · Conselho de Saúde com composição paritária; · Plano de saúde; · Relatório de gestão, controle de recursos; · Contrapartida de recursos para saúde no orçamento; · Comissão de elaboração do plano de carreira, cargos e salários, para cuja implementação há um prazo previsto de dois anos. RESOLUÇÃO CNS nº 453/12 O SUS conta, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas: - Conferência de Saúde - Conselho de Saúde Nº de conselheiros definido pelo CS e constituído por lei. Instituição dos conselhos de saúde estabelecida por lei federal, estadual, do DF e municipal, e obedece a lei nº 8.142/90. Eleições dos conselhos de saúde deve haver a alteração em no mínimo, 30% das entidades representativas. Reuniões abertas; Conselho de saúde Subsistema de seguridade social. Resoluções dos conselhos homologadas em até 30 dias; Quórum mínimo para doção de decisões dos conselhos metade +1 dos integrantes; Auditorias externas pelo CS permitidas; Se as resoluções não forem homologadas, sem justificativa pode-se recorrer ao ministério público e à justiça; DECRETO 7.508/2011 Regulamenta a Lei nº 8.090/90, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde (SUS), o planejamento de saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa; Região de saúde: espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde. Contrato Organizativo da Ação Pública de Saúde: acordo de colaboração firmado entre entes federativos, com finalidade de organizar e integrar as ações e os serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados. Portas de entrada: serviços de atendimento inicial à saúde do usuário do SUS; Comissões intergestores: instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definir as regras da gestão compartilhada do SUS. Mapa de saúde: descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela rede privada, considerando a capacidade instalada existente, investimentos e desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema. Rede de atenção à saúde: conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde. Serviços especiais de acesso aberto: serviços de saúde específicos para atender a pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial. Protocolo clínico e diretriz terapêutica: documento que estabelece os critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS. Regiões de saúde – requisitos: I. Atenção primária; II. Urgência e emergência; III. Atenção psicossocial; IV. Atenção ambulatorial especializada e hospitalar; V. Vigilância em saúde. Portas de entrada do SUS: I. Atenção primária; II. Atenção de urgência e emergência; III. Atenção psicossocial; IV. Serviços especiais de acesso aberto. Referenciam a população para os serviços de atenção hospitalar e ambulatoriais especializados. Regiões de saúde: Instituídas pelos estados, em articulação com os municípios, respeitadas as diretrizes gerais pactuadas na Comissão Intergestores Tripartite (CIT) Regiões de saúde interestaduais: compostas por municípios limítrofes, por ato conjunto dos respectivos estados em articulação com os municípios – PEBA (Pernambuco e Bahia). Redes de atenção à saúde (RAS): é o conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde. Compreendidas nas Regiões de Saúde, ou de várias dela, em consonância com diretrizes pactuadas nas comissões intergestores. Mediante justificativa técnica e de acordo com o pactuado nas Comissões Intergestores os entes federativos poderão criar novas Portas de Entrada às ações e serviços de saúde, considerando as características da Região de Saúde O acesso universal e igualitário às ações e aos serviços de saúde será ordenado pela atenção primária deve ser fundado na avaliação da gravidade do risco individual e coletivo e no critério cronológico, observadas as especificidades previstas para pessoas com proteção especial, conforme legislação vigente. A população indígena contará com regramentos diferenciados de acesso, compatíveis com suas especificidades e com a necessidade de assistência integral à sua saúde, de acordo com disposições do Ministério da Saúde. Para assegurar ao usuário o acesso universal, igualitário e ordenado às ações e serviços de saúde do SUS, caberá aos entes federativos, além de outras atribuições que venham a ser pactuadas pelas Comissões Intergestores: I. garantir a transparência, a integralidade e a equidade no acesso às ações e aos serviços de saúde; II. orientar e ordenar os fluxos das ações e dos serviços de saúde; III. monitorar o acesso às ações e aos serviços de saúde; e IV. ofertar regionalmente as ações e os serviços de saúde O Ministério da Saúde disporá sobre critérios, diretrizes, procedimentos e demais medidas que auxiliem os entes federativos no cumprimento dessas atribuições. O processo de planejamento da saúde será ascendente e integrado, do nível local até o federal ouvidos os respectivos Conselhos de Saúde, compatibilizando-se as necessidades das políticas de saúde com a disponibilidade de recursos financeiros (planos de saúde). Planejamento em Saúde Obrigatório → Adm. Pública Indutor de Políticas → a Iniciativa Privada O CNS estabelecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde de acordo com as características epidemiológicas e da organização de serviços nos entes federativos e nas Regiões de Saúde. No planejamento, devem ser considerados os serviços e as ações prestados pela iniciativa privada; de forma complementar ou não ao SUS; os quais deverão compor os Mapas da Saúde regional, estadual e nacional. O Mapa da Saúde será utilizado na identificação das necessidades de saúde e orientará o planejamento integrado dos entes federativos, contribuindo para o estabelecimento de metas de saúde. O planejamento da saúde em âmbito estadual deve ser realizado de maneira regionalizada, a partir das necessidades dos municípios considerando o estabelecimento de metas de saúde. A integralidade da assistência à saúde se inicia e se completa na Rede de Atenção à Saúde, mediante referenciamento do usuário na rede regional e interestadual, conforme pactuado nas Comissões Intergestores. Assistência à Saúde Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas RENASES; RENAME; FTN. A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde RENASES compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para atendimento da integralidade da assistência à saúde. A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME compreende a seleção e a padronização de medicamentos indicados para atendimento de doenças ou de agravos no âmbito do SUS. A RENAME será acompanhada do Formulário Terapêutico Nacional - FTN que subsidiará a prescrição, a dispensação e o uso dos seus medicamentos. A RENAMEe a relação específica complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos somente poderão conter produtos com registro na ANVISA. Ministério da Saúde: é o órgão competente para dispor sobre a RENAME e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas em âmbito nacional observadas as diretrizes pactuadas pela CIT. O Estado, o Distrito Federal e o Município poderão adotar relações específicas e complementares de medicamentos, em consonância com a RENAME, respeitadas as responsabilidades dos entes pelo financiamento de medicamentos, de acordo com o pactuado nas Comissões Intergestores. A cada 2 anos, o MS consolidará e publicará as atualizações da RENASES, RENAME, do respectivo FTN e dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas. CIR Comissões CIB; CIT. As Comissões Intergestores pactuarão: I. aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, de acordo com a definição da política de saúde dos entes federativos, consubstanciada nos seus planos de saúde, aprovados pelos respectivos conselhos de saúde; II. diretrizes gerais sobre Regiões de Saúde, integração de limites geográficos, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federativos; III. diretrizes de âmbito nacional, estadual, regional e interestadual, a respeito da organização das redes de atenção à saúde, principalmente no tocante à gestão institucional e à integração das ações e serviços dos entes federativos; IV. responsabilidades dos entes federativos na Rede de Atenção à Saúde, de acordo com o seu porte demográfico e seu desenvolvimento econômico financeiro, estabelecendo as responsabilidades individuais e as solidárias; e V. referências das regiões intraestaduais e interestaduais de atenção à saúde para o atendimento da integralidade da assistência. Serão de competência exclusiva da CIT a pactuação: I. das diretrizes gerais para a composição da RENASES; II. dos critérios para o planejamento integrado das ações e serviços de saúde da Região de Saúde, em razão do compartilhamento da gestão; e III. das diretrizes nacionais, do financiamento e das questões operacionais das Regiões de Saúde situadas em fronteiras com outros países, respeitadas, em todos os casos, as normas que regem as relações internacionais. O COAP é um acordo de colaboração firmado entre entes federativos: FINALIDADE: organizar e integrar as ações e os serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada. DEFINIRÁ entre outras coisas: as responsabilidades individuais e solidárias dos entes federativos em relação às ações e aos serviços de saúde, aos indicadores e às metas de saúde e aos critérios de avaliação de desempenho. O objeto do Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde é a organização e a integração das ações e dos serviços de saúde, sob a responsabilidade dos entes federativos em uma Região de Saúde, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência aos usuários (art. 34). Atenção! No COAP, os municípios, os estados, o DF e a União deixam clara a responsabilidade de cada um em relação às ações e dos serviços do SUS, aprimorando os processos implantados pelo Pacto pela Saúde. Esse contrato determinará o que cada ente vai fazer na Região de Saúde SISTEMA DE INFORMAÇÃO À SAÚDE Em termos conceituais, “sistema” é definido como um conjunto de elementos conectados ou todo organizado; “dado”, como um valor quantitativo referente a um fato ou circunstância; e “informação”, como conhecimento obtido a partir dos dados. O Ministério da Saúde defende que os SIS instrumentalizam e apoiam a gestão do SUS, nas esferas municipais, estaduais e federal, nos processos de planejamento, programação, regulação, controle, avaliação e auditoria. A informação em saúde subsidia o processo decisório, uma vez que auxiliam no conhecimento sobre as condições de saúde, mortalidade e morbidade, fatores de risco, condições demográficas entre outras. Os SIS são considerados ferramentas de gestão por proporcionar: · Documentar a qualidade da assistência prestada. · Tomada de decisões sobre as ações a serem implementadas. · Realizar planejamento com vistas ao estabelecimento de prioridades. · Acompanhar ou controlar a execução (eficiência e eficácia) das ações propostas. · Avaliar o impacto (efetividade) alcançado sobre a situação de saúde inicial. · Servir como base para repasse de recursos. · Servir como fonte de dados para cálculo de indicadores. · Fazer comparações de indicadores, metas e objetivos. · Demonstrar a confiabilidade e transparência dos serviços prestados, frente à sociedade. Como as informações são produzidas? · Consultas à pessoas com hipertensão, diabetes, gravidez, doenças e agravos agudos ou crônicos, ou sem nenhum agravo. · Visitas domiciliares. · Realização de procedimentos e internações hospitalares. · Atividades de educação em saúde ou promoção a saúde coletivas ou individuais. · Reuniões de equipe ou comunidade. · Administração de imunobiológicos. · Durante ou após a constatação do nascimento ou morte. · Entre outras situações. Onde as informações produzidas são registradas? As informações são registradas primeiramente no prontuário de cada usuário e posteriormente nos formulários específicos de cada SIS. No contexto dos serviços de saúde existem vários SIS e cada um possui finalidade, instrumento de registro e fluxo específico. POLÍTICA NACIONAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA NO SUS Portaria n.º 3.027, de 26 de novembro de 2007. Objetivo: Orientar as ações de governo na promoção, qualificação e aperfeiçoamento da gestão estratégica e democrática das políticas públicas no âmbito do SUS nas respectivas esferas de gestão. Fundamental que se implementem mecanismos de mobilização dos diferentes sujeitos relacionados ao SUS, fortalecendo a cidadania plena. Componentes: · Gestão Participativa e o Controle Social no SUS · Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS · Ouvidoria do SUS · Auditoria do SUS Constitui-se em um conjunto de atividades voltadas ao aprimoramento da gestão do SUS, visando: ↑ eficácia, eficiência e efetividade, por meio de ações que incluem: · Apoio ao controle social; · Educação popular; · Mobilização social; · Busca da equidade; · Monitoramento e avaliação; · Ouvidoria; · Auditoria; · Gestão da ética nos serviços públicos de saúde. Princípios e Diretrizes · Reafirmação dos pressupostos da Reforma Sanitária quanto ao direito universal à saúde de responsabilidade do Estado, como universalidade, equidade, integralidade e participação social. · Valorização dos diferentes mecanismos de participação popular e de controle social nos processos de gestão do SUS, especialmente os conselhos e as conferências de saúde, garantindo sua consolidação como política de inclusão social e conquista popular. · Promoção da inclusão social de populações específicas, visando à equidade no exercício do direito à saúde. · Afirmação do protagonismo da população na luta por saúde a partir da ampliação de espaços públicos de debates e construção de saberes. · Integração e interação das ações de auditoria, ouvidoria, monitoramento e avaliação COM o controle social, entendidos como medidas para o aprimoramento da gestão do SUS nas três esferas de governo. · Ampliação dos espaços de ausculta da sociedade em relação ao SUS, articulando-os com a gestão do sistema e a formulação de políticas públicas de saúde. · Articulação com as demais áreas do Ministério da Saúde na implantação de mecanismos de avaliação continuada da eficácia e efetividade da gestão do SUS. · Articulação das ações referentes à gestão estratégica e participativa desenvolvidas pelo Ministério da Saúde com os diversos setores, governamentais e não-governamentais, relacionados com os condicionantes e determinantes da saúde. · Fortalecimento das formas coletivas de participação e solução de demandas. image1.png image2.png
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