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AV2 PROJETO FINAL PRÁTICA EM LOGÍSTICA-CD-GABRIEL

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AV2 PRÁTICA EM LOGÍSTICA 
CURSO: TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
Aluno: Lourenço Gabriel Trindade Pereira
Matrícula: 01475901
Curso: Superior de Tecnologia em Logística 
São Luís - MA
Índice
1-	Proposta e Tipo de Produto a Armazenar:	3
2-	Stock Keeping Unit (SKU):	4
3-	Tipo de Armazém:	4
3.1- Armazenamento em Pallets:	4
3.2- Armazenamento a Granel:	4
3.3- Sistema de Gerenciamento de Estoque:	4
3.4- Sistemas de Automação:	5
3.5- Controle de Umidade e Temperatura:	5
3.6- Segurança Alimentar e Normas de Armazenamento:	5
3.7- Layout Eficiente:	5
3.8- Manutenção Preventiva:	5
4-	Localização do CD:	5
5-	Projeção da Demanda:	5
6-	Sistema de Armazenagem:	6
7-	Área Construída:	7
7.1- Área de Recebimento:	7
7.2- Área de Armazenamento:	7
7.3- Área de Separação de Pedidos:	7
7.4- Área de Expedição:	8
7.5- Corredores e Espaços de Manobra:	8
7.6- Salas de Controle e Escritório:	8
8-	Pé Direito:	8
8.1- Acomodação de Empilhadeiras:	8
8.2- Armazenamento Vertical:	9
8.3- Capacidade de Estocagem:	9
8.4- Espaço de Manobra:	9
8.5- Flexibilidade de Armazenamento:	9
9-	Piso:	9
9.1- Capacidade de Carga:	9
9.2- Superfície Uniforme:	9
9.3- Resistência ao Desgaste:	10
9.4- Antiderrapante:	10
9.5- Fácil Limpeza e Manutenção:	10
9.6- Resistência Química:	10
9.7- Espessura Adequada:	10
9.8- Marcações de Segurança:	10
9.9- Piso de Concreto de Alta Resistência:	10
9.10- Testes de Qualidade:	10
10-	Layout do CD:	10
10.1- Esse layout é eficiente porque:	11
11-	Equipamentos:	11
12-	Estruturas de Armazenamento:	12
12.1- Estrutura Porta Pallet:	12
12.1.1- Acessibilidade:	12
12.1.2- Organização:	12
12.1.3- Ajustabilidade:	12
12.1.4- Capacidade de Carga:	12
12.1.5- Rastreabilidade:	12
12.1.6- Fácil Movimentação:	12
12.1.7- Eficiência de Espaço:	13
12.2- Estrutura Push-back:	13
12.2.1- Sistema de Empurrar:	13
12.2.2- Acessibilidade:	13
12.2.3- Organização:	13
12.2.4- Capacidade de Carga:	13
12.2.5- Rastreabilidade:	13
12.2.6- Fácil Movimentação:	13
12.2.7- Eficiência de Espaço:	13
12.2.8- Rotatividade:	13
12.3- Dimensionamento de Docas:	13
12.3.1- Docas de Recebimento:	14
12.3.2- Docas de Expedição:	14
13-	Custo:	14
Referencias:	16
Projeto de Construção de um Centro de Distribuição de Feijão
1- Proposta e Tipo de Produto a Armazenar:
Proposta: Este projeto visa a construção de um Centro de Distribuição (CD) de Feijão para atender à demanda de distribuição regional de feijão a granel e embalado.
Tipo de Produto a Armazenar: Feijão a granel e embalado em diferentes formatos e tamanhos de embalagem.
2- Stock Keeping Unit (SKU):
Os SKUs incluirão diversas variedades de feijão, como feijão preto, feijão carioca, feijão fradinho, entre outros, em diferentes tamanhos de embalagem. A tabela 01 apresenta os tipos de feijões que serão comercializados e os respectivos SKUs, bem como os valores por Kg e Tonelada.
	Tipo de Feijão
	SKU (Código de Produto)
	Peso por Unidade (kg)
	Valor por Unidade (R$)
	Valor por Tonelada (R$)
	Feijão Preto
	SKU001
	1 kg
	5,00 R$
	5.000 
	Feijão Carioca
	SKU002
	1 kg
	4,50 R$
	4.500
	Feijão Fradinho
	SKU003
	1 kg
	6,00 R$
	6.000
	Feijão Mulatinho
	SKU004
	1 kg
	5,50 R$
	5.500
	Feijão Vermelho
	SKU005
	1 kg
	6,50 R$
	6.500
	Feijão Branco
	SKU006
	1 kg
	4,80 R$
	4.800
	Feijão Roxinho
	SKU007
	1 kg
	7,00 R$
	7.000
	Feijão Jalo
	SKU008
	1 kg
	6,80 R$
	6.800
	Feijão Rajado
	SKU009
	1 kg
	5,20 R$
	5.200
	Feijão Bolinha
	SKU010
	1 kg
	7,50 R$
	7.500
Tabela 01: Elaborada pelo autor
3- Tipo de Armazém:
O CD será um armazém automatizado de médio porte, com capacidade para estocar grandes volumes de feijão em pacotes e a granel. Para alcançar a eficiência deste seguimento algumas estratégias precisam ser seguidas. A estratégia de armazenagem em um CD de feijão envolve a utilização de diferentes sistemas e técnicas para garantir a eficiência no armazenamento, controle de estoque e movimentação dos produtos. Seguindo a necessidade de acomodar tanto pacotes de feijão embalado quanto granel, o CD irá empregar os seguintes métodos:
3.1- Armazenamento em Pallets:
O feijão embalado, em sacos ou caixas, será armazenado em pallets. Os pallets podem ser alocados em prateleiras seletivas ou estruturas porta pallet, dependendo do volume e das características do produto. Isso permite uma organização eficiente dos produtos embalados e facilita a movimentação com empilhadeiras.
3.2- Armazenamento a Granel:
O feijão a granel será armazenado em silos ou em estruturas de armazenamento específicas para produtos a granel, com estruturas push-back. Essas estruturas permitem o armazenamento vertical e facilitam o controle do estoque de feijão a granel.
3.3- Sistema de Gerenciamento de Estoque:
Um sistema de gerenciamento de estoque informatizado será implementado para controlar as entradas e saídas de feijão, tanto para os produtos embalados quanto a granel. Isso inclui rastreamento de lotes, datas de validade e movimentações de produtos.
3.4- Sistemas de Automação:
O CD utilizará sistemas de automação para otimizar as operações. Isso pode incluir transportadores automatizados para movimentação de produtos, sistemas de picking por voz ou RF para separação de pedidos e sistemas de empilhadeiras automatizadas para movimentação eficiente de pallets.
3.5- Controle de Umidade e Temperatura:
Para garantir a qualidade do feijão, especialmente a granel, o CD irá contar com sistemas de controle de umidade e temperatura para evitar a deterioração dos produtos.
3.6- Segurança Alimentar e Normas de Armazenamento:
Normas de segurança alimentar, incluindo boas práticas de armazenamento e higiene para garantir a qualidade e a segurança dos produtos armazenados serão implementadas.
3.7- Layout Eficiente:
O layout do CD será projetado para minimizar o tempo de deslocamento e maximizar a eficiência nas operações. As áreas de recebimento, armazenamento, separação de pedidos e expedição serão organizadas de maneira lógica e eficaz.
3.8- Manutenção Preventiva:
Será implementado um programa de manutenção preventiva para garantir o funcionamento contínuo de equipamentos e sistemas automatizados, reduzindo o risco de paralisações não programadas.
4- Localização do CD:
A localização estratégica foi determinada por meio de estudos de mercado e logística, considerando proximidade a fornecedores, clientes e infraestrutura de transporte adequada para a cidade de São Luís no estado do Maranhão, que conta com diversos modais de transportes para atender a demanda, podendo ser utilizada rodovias, ferrovias e portos, a localização escolhida as margens da Avenida dos Portugueses é um importante polo industrial com acessos para rodovias e escoamento por meio dos principais modais de transportes supracitados.
Imagem 02: localização do CD, as margens da BR 135, São Luís - MA
5- Projeção da Demanda:
Com base em dados fornecidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para a população da região Nordeste. Vamos considerar os valores mais recentes disponíveis que de aproximadamente 57,8 milhões de pessoas, com um consumo médio per capita de 60 kg de feijão por ano.
Assim temos:
· Demanda Anual para o Nordeste = População do Nordeste x Consumo Médio Per Capita x Tipos de Feijão.
· Demanda Anual para o Nordeste = 57,8 milhões x 60 kg x (Soma da demanda de todos os tipos de feijão).
· Deste modo a distribuição de consumo será uniforme para todos os tipos de feijão. Portanto, a demanda anual para o Nordeste fica estimada em:
· Demanda Anual para o Nordeste = 57,8 milhões x 60 kg x (Valor total da demanda por tipo de feijão).
· Assim podemos calcular que a demanda anual para um tipo de feijão específico, como o Feijão Carioca por exemplo e de:
· Demanda Anual para Feijão Carioca = 57,8 milhões x 60 kg x (Demanda do Feijão Carioca na tabela).
Logo, se a demanda do Feijão Carioca na tabela for de 10% do total, então:
· Demanda Anual para Feijão Carioca = 57,8 milhões x 60 kg x 0,10 (10% da demanda)
A projeção da demanda será baseada em análises de mercado, histórico de vendas e tendências de consumo. Estima-se uma demandainicial de 10.000 toneladas de feijão por ano.
Com base na tabela SKU (tabela 01), considerando a população aproximada do Nordeste fornecida pelo IBGE e o consumo médio per capita estimado. Apresentamos a tabela aproximada de demanda anual para este projeto.
	Tipo de Feijão
	Demanda Anual (toneladas)
	Feijão Preto
	3.468
	Feijão Carioca
	3.111
	Feijão Fradinho
	4.148
	Feijão Mulatinho
	3.833
	Feijão Vermelho
	4.481
	Feijão Branco
	3.951
	Feijão Roxinho
	5.771
	Feijão Jalo
	5.591
	Feijão Rajado
	4.283
	Feijão Bolinha
	6.114
Tabela 02: elaborada pelo autor
6- Sistema de Armazenagem:
O sistema de armazenagem incluirá prateleiras seletivas para embalagens menores e estruturas porta pallet para armazenamento a granel. A tabela 03 fornece uma visão geral das especificidades do sistema de armazenagem que combina prateleiras seletivas para embalagens menores e estruturas porta pallet para armazenamento a granel no Centro de Distribuição de Feijão.
	Tipo de Armazenagem
	Descrição
	Prateleiras Seletivas para Embalagens Menores
	- Estruturas de prateleiras horizontais que permitem acesso direto a cada SKU. - Ajustáveis em altura. - Organização por categoria ou demanda.
	Estruturas Porta Pallet para Armazenamento a Granel
	- Racks de aço robustos para armazenar produtos a granel, como feijão. - Pallets carregados com sacos ou caixas. - Uma ou várias profundidades.
	Organização e Gestão de Estoque
	- Identificação clara por código de barras ou etiquetas. - Sistema de gestão de estoque informatizado. - Controle preciso do estoque.
	Manutenção e Segurança
	- Inspeções regulares para garantir segurança. - Medidas de segurança, como barras de proteção ou redes de contenção.
	Expansibilidade e Flexibilidade
	- Projetado para expansão futura, se necessário. - Flexibilidade para adaptação às mudanças nas necessidades de armazenamento.
Tabela 03: elaborada pelo autor
7- Área Construída:
A área a ser construída para o Centro de Distribuição (CD) de feijão com base na capacidade de armazenamento estimada na demanda, volume de produtos a serem processados e a disposição específica do layout será de aproximadamente 4700 m², e contará com área de recebimento, armazenamento, separação de pedidos, expedição, corredores para manobras e área administrativa. 
7.1- Área de Recebimento:
Essa área pode ser designada para receber caminhões e descarregar os produtos. Ela geralmente inclui docas de recebimento.
	Estimativa de área: 500 m²
7.2- Área de Armazenamento:
A área de armazenamento é onde os produtos, incluindo prateleiras seletivas para embalagens menores e estruturas porta pallet para armazenamento a granel, estão localizados.
	Estimativa de área: 2.000 m²
7.3- Área de Separação de Pedidos:
Esta área é destinada à preparação de pedidos, onde os funcionários coletam os produtos com base nos pedidos recebidos.
	Estimativa de área: 800 m²
7.4- Área de Expedição:
A área de expedição é onde os pedidos preparados são carregados em caminhões ou veículos para entrega aos clientes.
	Estimativa de área: 500 m²
7.5- Corredores e Espaços de Manobra:
Deve haver corredores largos e espaços de manobra para permitir a movimentação segura de empilhadeiras e equipamentos em todo o CD.
	Estimativa de área: 700 m²
7.6- Salas de Controle e Escritório:
Áreas administrativas para monitorar as operações, gerenciar o estoque e realizar tarefas administrativas.
	Estimativa de área: 200 m²
A tabela 04 demonstra as especificações de cada área que será construída:
	Setor
	Descrição
	Área Estimada (m²)
	Área de Recebimento
	Recebimento de produtos de fornecedores, descarregamento e conferência. Inclui docas de recebimento.
	500
	Área de Armazenamento
	Armazenamento de feijão, incluindo prateleiras seletivas para embalagens menores e estruturas porta pallet para armazenamento a granel.
	2.000
	Área de Separação de Pedidos
	Preparação de pedidos, onde os produtos são selecionados e agrupados com base nos pedidos dos clientes.
	800
	Área de Expedição
	Carregamento de pedidos em caminhões ou veículos para entrega aos clientes.
	500
	Corredores e Espaços de Manobra
	Espaços para movimentação segura de empilhadeiras e equipamentos em todo o CD.
	700
	Salas de Controle e Escritório
	Áreas administrativas para monitorar operações, gerenciar estoque e tarefas administrativas.
	200
	Total Estimado da Área Construída
	---
	4.700
Tabela 04: elaborada pelo autor
8- Pé Direito: 
O "pé direito" refere-se à altura do espaço vertical disponível entre o piso e o teto do armazém. No contexto do projeto do Centro de Distribuição (CD) de Feijão, onde o pé direito será de 10 metros, essa especificação de altura visa atender aos seguintes itens:
8.1- Acomodação de Empilhadeiras:
Com um pé direito de 10 metros, o CD terá espaço suficiente para acomodar empilhadeiras de grande porte. Isso é fundamental para a movimentação eficiente de pallets de feijão, empilhamento de mercadorias e acesso a prateleiras mais altas.
8.2- Armazenamento Vertical:
A altura do pé direito permite o armazenamento vertical de produtos. No caso deste CD de feijão, isso significa que pallets podem ser empilhados em prateleiras ou estruturas porta pallet com várias camadas de altura, aproveitando o espaço vertical disponível de forma eficaz.
8.3- Capacidade de Estocagem:
Com o armazenamento vertical, a capacidade de estocagem do CD é significativamente aumentada. Isso é vantajoso quando se lida com grandes volumes de produtos, como feijão, pois permite que mais mercadorias sejam armazenadas no mesmo espaço físico.
8.4- Espaço de Manobra:
Um pé direito de 10 metros também fornece espaço de manobra adequado para movimentação segura de equipamentos e produtos dentro do CD. Isso minimiza o risco de danos ao estoque e otimiza a eficiência operacional.
8.5- Flexibilidade de Armazenamento:
A altura do pé direito oferece flexibilidade para acomodar diferentes tipos de produtos, incluindo produtos de diferentes tamanhos e volumes. Isso permite que o CD atenda a uma variedade de necessidades de armazenamento, não apenas para o feijão, mas também para outros produtos, se necessário.
8.6- Ventilação e Controle de Temperatura:
Em algumas configurações, a altura do pé direito também será relevante para melhorar a ventilação e o controle de temperatura no CD. Isso é especialmente importante quando se lida com produtos alimentícios, como o feijão, para garantir sua qualidade e durabilidade.
9- Piso: 
A especificação de um piso de alta resistência é fundamental para garantir a segurança e a eficiência das operações em um Centro de Distribuição (CD) de Feijão, onde empilhadeiras e equipamentos de movimentação são usados frequentemente. Aqui estão as principais considerações e especificações relacionadas ao piso para este projeto:
9.1- Capacidade de Carga:
O piso será projetado para suportar a capacidade de carga das empilhadeiras e equipamentos de movimentação usados no CD. Isso inclui tanto o peso estático (quando os produtos estão em repouso) quanto o peso dinâmico (durante a movimentação).
9.2- Superfície Uniforme:
A superfície do piso será uniforme e nivelada para evitar irregularidades que possam prejudicar a operação das empilhadeiras e causar desgaste prematuro dos pneus e componentes dos equipamentos.
9.3- Resistência ao Desgaste:
O piso será resistente ao desgaste causado pelo tráfego constante de empilhadeiras. Isso ajuda a prolongar a vida útil do piso e reduz a necessidade de manutenção frequente.
9.4- Antiderrapante:
Para garantir a segurança das operações, o piso terá uma superfície antiderrapante para evitar acidentes, especialmente em condições úmidas ou escorregadias.
9.5- Fácil Limpeza e Manutenção:
O piso será de fácil limpeza e manutenção para garantir um ambiente de trabalho limpo e seguro. Isso é especialmente importante em um CD de produtos alimentícios, como o feijão.
9.6- Resistência Química:
O piso será resistente a produtos químicos, como óleos, graxas ou outros líquidos que possam ser derramados durante as operações. Isso evita danos ao piso e facilitaa limpeza.
9.7- Espessura Adequada:
A espessura do piso será projetada para suportar as cargas previstas e evitar rachaduras ou fissuras que possam comprometer a integridade do piso.
9.8- Marcações de Segurança:
Marcas de segurança, como faixas de delimitação de áreas de tráfego, zonas de pedestres e sinalizações, serão incorporadas ao piso para orientar as operações e aumentar a segurança.
9.9- Piso de Concreto de Alta Resistência:
Tipicamente, o piso de um CD desse tipo é feito de concreto de alta resistência ou revestido com epóxi, que proporciona as características desejadas de resistência e durabilidade, para este projeto será utilizado o concreto de alta resistência.
9.10- Testes de Qualidade:
Para fins de segurança o piso passará por testes de qualidade e resistência para garantir que atenda aos padrões estabelecidos e às necessidades específicas do projeto.
10- Layout do CD:
O layout do CD será projetado para otimizar o fluxo de mercadorias, com áreas de recebimento, armazenamento, separação de pedidos e expedição bem definidas. Para tal será utilizado o layout em “U”, Esse layout é ideal para otimizar o fluxo de mercadorias, pois as áreas de recebimento, armazenamento, separação de pedidos e expedição ficam dispostas em um único sentido, facilitando o transporte de materiais e produtos.
No layout em U, a área de recebimento fica localizada na entrada do CD. Os materiais e produtos são recebidos e armazenados na área de armazenamento, que fica localizada no centro do CD. A área de separação de pedidos fica localizada no lado oposto da área de armazenamento, e a área de expedição fica localizada na saída do CD. A imagem 01, representa o layout que será utilizado neste projeto.
Imagem 01: Layout de CD
Fonte: MAYARA OLIVEIRA, Research Gate, 2021
10.1- Esse layout é eficiente porque:
O fluxo de mercadorias é unidirecional, o que facilita o transporte e a movimentação de materiais e produtos.
As áreas de recebimento, armazenamento, separação de pedidos e expedição ficam próximas umas das outras, o que reduz o tempo de deslocamento de funcionários e equipamentos.
O layout é flexível e pode ser adaptado para diferentes tipos de mercadorias e produtos.
11- Equipamentos:
Os equipamentos e tecnologias irão desempenhar papéis essenciais nas operações do Centro de Distribuição de Feijão, contribuindo para a eficiência, precisão e qualidade dos serviços prestados, a tabela 05 relaciona os equipamentos e tecnologias que serão utilizados no projeto.
	Equipamento / Tecnologia
	Descrição
	Atuação no CD
	Empilhadeiras
	Equipamentos de movimentação de carga para levantar, transportar e empilhar pallets de feijão.
	- Carregamento e descarregamento de caminhões. - Movimentação de pallets nas áreas de armazenamento. - Empilhamento vertical em prateleiras. - Transporte de produtos.
	Paleteiras
	Equipamentos manuais ou elétricos para levantar e mover pallets de feijão em curtas distâncias.
	- Movimentação de pallets na área de armazenamento. - Transferência de produtos entre áreas.
	Equipamentos de Movimentação Horizontal
	Equipamentos para deslocamento horizontal de mercadorias e pallets.
	- Transportadores de rolos ou esteiras. - Contribuem para a movimentação eficiente dentro do CD.
	Equipamentos de Movimentação Vertical
	Equipamentos para movimentação vertical de mercadorias e produtos.
	- Elevadores de carga, monta-cargas, ou transportadores verticais. - Facilitam o acesso a diferentes níveis do CD e prateleiras de altura elevada.
	Tecnologias nas Operações de Picking
	Sistemas e dispositivos para auxiliar na seleção de produtos para montar pedidos.
	- Uso de dispositivos de coleta de dados, como scanners e sistemas de voz. - Melhora na precisão e eficiência das operações de separação de pedidos.
	Tecnologias nas Operações de Packing
	Sistemas e equipamentos para embalar produtos de forma eficiente.
	- Máquinas de selagem, embaladoras automáticas e sistemas de pesagem e etiquetagem. - Garantem embalagem precisa de produtos antes da expedição.
	Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs)
	Sistemas de informação e comunicação para gestão de operações, rastreamento de estoque e comunicação interna e externa.
	- Sistemas de gerenciamento de estoque, rastreamento de produtos e software de gestão de pedidos. - Melhoram a precisão do estoque, rastreabilidade e comunicação.
Tabela 05: elaborada pelo autor
12- Estruturas de Armazenamento:
12.1- Estrutura Porta Pallet: 
A estrutura porta pallet é composta por estantes ou racks de aço resistentes projetados para acomodar pallets de feijão. Esses pallets serão carregados com sacos ou caixas de feijão a granel.
12.1.1- Acessibilidade:
Cada pallet de feijão será facilmente acessível e podendo ser retirado ou colocado nas prateleiras individuais da estrutura porta pallet.
12.1.2- Organização:
Os pallets serão organizados de maneira linear e vertical nas prateleiras, maximizando o uso do espaço vertical do armazém.
12.1.3- Ajustabilidade:
As prateleiras da estrutura porta pallet poderão ser ajustadas em altura para acomodar diferentes tamanhos de pallets e volumes de feijão.
12.1.4- Capacidade de Carga:
A estrutura porta pallet será projetada para suportar cargas pesadas, garantindo a segurança dos produtos e dos funcionários.
12.1.5- Rastreabilidade:
Os pallets serão claramente identificados com etiquetas e códigos de barras para facilitar o rastreamento e a localização dos produtos.
12.1.6- Fácil Movimentação:
Empilhadeiras serão usadas para movimentar os pallets de feijão dentro e fora das prateleiras da estrutura porta pallet.
12.1.7- Eficiência de Espaço:
Esse sistema permitirá o uso eficiente do espaço vertical, o que é crucial em um CD que precisa estocar grandes volumes de produtos a granel, como o feijão.
12.2- Estrutura Push-back:
A estrutura push-back será composta por prateleiras com carris inclinados que permitirão o armazenamento de pallets de feijão em profundidade. Cada nível será projetado para acomodar diversos pallets.
12.2.1- Sistema de Empurrar:
O sistema utilizará o princípio de "push-back", em que os pallets serão empurrados para dentro da prateleira quando um novo pallet for colocado no nível frontal. O pallet mais antigo será empurrado para o fundo da prateleira.
12.2.2- Acessibilidade:
Os pallets serão acessíveis a partir da frente da prateleira, mas o acesso aos pallets no interior da estrutura push-back será restrito. 
12.2.3- Organização:
Os produtos serão organizados em profundidade, maximizando o uso do espaço horizontal e vertical do armazém.
12.2.4- Capacidade de Carga:
A estrutura push-back será projetada para suportar cargas pesadas e é adequada para armazenar caixas ou embalagens menores de feijão.
12.2.5- Rastreabilidade:
A identificação adequada dos pallets será importante para rastrear os produtos, uma vez que os pallets anteriores ficarão ocultos no interior da estrutura push-back.
12.2.6- Fácil Movimentação:
Empilhadeiras serão usadas para inserir ou retirar pallets da estrutura push-back. O operador de empilhadeira empurrará o novo pallet para dentro, movendo os pallets anteriores para o fundo.
12.2.7- Eficiência de Espaço:
A estrutura push-back para este projeto terá uma ação eficiente em termos de espaço, permitindo que várias profundidades de armazenamento sejam utilizadas em uma única prateleira.
12.2.8- Rotatividade:
É importante gerenciar a rotatividade dos produtos para garantir que os produtos mais antigos sejam retirados primeiro (sistema de "primeiro a entrar, primeiro a sair").
12.3- Dimensionamento de Docas:
O dimensionamento de docas é uma parte crítica do projeto, pois afeta diretamente a eficiência das operações de recebimento e expedição. Para este projeto iremos considerar a disponibilidade de 07 docas de recebimento e 06 docas de expedição, como mostra a imagem 01, para atender à demanda do projeto. Para dimensionar adequadamente as docas, é importante considerar a capacidade de carga dos caminhões que serão atendidos e a demanda prevista. A fim de atender a demanda nordeste vamos estimar com baseem números comuns o dimensionamento, podendo haver variações ao longo da operação de acordo com os detalhes específicos do projeto:
12.3.1- Docas de Recebimento:
Com 07 docas de recebimento, com a capacidade de receber até 07 caminhões de fornecedores simultaneamente.
Isso permitirá que múltiplos fornecedores descarreguem seus produtos ao mesmo tempo, agilizando o recebimento e a conferência.
12.3.2- Docas de Expedição:
Com 06 docas de expedição, será possível preparar até 06 caminhões de entrega ao mesmo tempo. Isso irá melhora a eficiência das operações de expedição, permitindo que mais pedidos sejam processados e enviados em paralelo.
A capacidade das docas pode variar com base no tamanho dos caminhões e na frequência de chegada e saída. Por meio do monitoramento da demanda real será possível ajustar o número de docas disponíveis conforme necessidade da operação para atender às necessidades do projeto, de acordo com a necessidade de manobras de caminhões no pátio. A tabela 06 representa o cálculo do dimensionamento de docas estimados para este projeto.
	Tipo de Doca
	Número de Docas
	Capacidade por Doca (toneladas/hora)
	Capacidade Total (toneladas/hora)
	Docas de Recebimento
	7
	20
	140
	Docas de Expedição
	6
	20
	120
	CAPACIDADE MENSAL
	Tipo de Doca
	Capacidade Total (toneladas/mês)
	Docas de Recebimento
	140 x 8 horas x 5 dias x 4 semanas = 22.400
	Docas de Expedição
	120 x 8 horas x 5 dias x 4 semanas = 19.200
	CAPACIDADE ANUAL
	Tipo de Doca
	Capacidade Total (toneladas/ano)
	Docas de Recebimento
	22.400 toneladas/mês x 12 meses = 268.800
	Docas de Expedição
	19.200 toneladas/mês x 12 meses = 230.400
Tabela 06: elaborada pelo autor
13- Custo:
O custo total para realizar um projeto de construção de um Centro de Distribuição (CD) de Feijão, levando em consideração todas as etapas, maquinários, tecnologias e outros aspectos, requer uma análise detalhada e um orçamento completo. Cada projeto é único e os custos podem variar amplamente com base em vários fatores, como tamanho, localização, especificações, tecnologias utilizadas e muito mais. 
Um cálculo preciso requer informações que só podem ser especificadas por meio de um levantamento de requisitos, de uma análise de custos, para determinar os reais custos com tecnologia e automação, licenças e regulamentações, despesas extras do projeto, contingências e uma análise aprofundada de viabilidade, para que só então seja possível uma aprovação financeira. No entanto para atender o que se propõe, relacionamos na tabela 07, valores aproximados para atender a construção do Centro de Distribuição, com base na metragem especificada anteriormente do terreno e nas tecnologia que serão empregadas.
	Descrição
	Valor Estimado (em R$)
	Custo do Terreno
	2.350.000
	Custo Total de Construção
	3.000.000
	Equipamentos e Tecnologia
	1.500.000
	Licenças e Regulamentações
	100.000
	Despesas de Projeto
	200.000
	Custos Indiretos (Energia, Água, Seguros, etc.)
	300.000
	Contingências (10% do custo total)
	300.000
	Tecnologia e Automação
	1.000.000
	Mão de Obra
	500.000
	Custo Total Estimado do Projeto
	9.950.000
Tabela 07: elaborada pelo autor
Referencias:
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