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A RELAÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA COM A PSICOMOTRICIDADE POR MEIO DO BRINCAR (1)

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A RELAÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA COM A PSICOMOTRICIDADE POR MEIO DO BRINCAR
RESUMO
O presente estudo tem como objetivo analisar a psicomotricidade e a ludicidade, suas teorias, apresentar as brincadeiras como ferramentas para o desenvolvimento integral da criança no ensino aprendizagem, identificar como está inserida no contexto da educação física por meio da psicomotricidade, bem como compreender o papel do profissional de educação física no desenvolvimento psicomotor. Este estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica com base em livros, artigos científicos, revistas e documentos sobre o tema abordado. Quando aplicado às brincadeiras de maneira lúdica na educação infantil, a oportunidade do desenvolvimento no aspecto motor, social e cognitivo é maior para o indivíduo, iniciando-se desde as habilidades básicas de movimento até as mais complexas, além da interação, entendimento de regras e responsabilidades sociais, e a formação das capacidades intelectuais.
Palavras Chave: Brincadeiras; Desenvolvimento; Ensino Infantil; Educação Física; Psicomotricidade.
 
INTRODUÇÃO
O estudo em psicomotricidade é recente e era abordado esporadicamente no início do século XX. Em uma primeira fase a pesquisa fixou-se no desenvolvimento motor da criança, em seguida estudou-se a relação entre o atraso no desenvolvimento motor e intelectual.
A psicomotricidade como uma técnica que busca conhecimento nas várias ciências apresenta como seu objeto de estudo o corpo em movimento, a fim de, desenvolver os aspectos comunicativos do corpo, dando ao indivíduo a possibilidade de domínio corpóreo, de economizar sua energia, de pensar seus gestos, de aumentar-lhe a eficácia e a estética, de aperfeiçoar o seu equilíbrio e desenvolver as possibilidades motoras e criativas na sua globalidade. Levando a centralizar sua atividade e a procura do movimento e do ato, incluindo tudo o que deriva dela própria, ou seja, disfunções, patologias, educação, aprendizagem e outros.
A educação psicomotora deve ser considerada como uma educação de base na educação infantil e séries iniciais. Ela condiciona o processo de alfabetização, leva a criança a tomar consciência de seu corpo, da lateralidade, a situar-se no espaço, há dominar seu tempo, a adquirir habitualmente a coordenação de seus gestos e movimentos. A psicomotricidade não é apenas uma prática preventiva, mas educativa, que contribui na aquisição da autonomia para a aprendizagem, facilitando assim o processo de alfabetização nas escolas. 
Através das aulas de educação física é possível trabalhar com a psicomotricidade desenvolvendo o potencial da criança e preparando-a para uma aprendizagem futura adequada. É importante estimular a criança nos aspectos de coordenação motora, lateralidade, equilíbrio, noções de espaço e tempo, para que ela possa desenvolver suas funções psicomotoras e utilizar essas habilidades em várias situações (CAMPÃO E CECCONCELLO, 2008).
Considerando os benefícios que a psicomotricidade proporciona à criança no seu desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo social por meio de atividades motoras. 
O objetivo do presente estudo foi aprofundar os conhecimentos em psicomotricidade enquanto ferramenta para as aulas de educação física na educação infantil. 
2-DESENVOLVIMENTO
 2.1- PSICOMOTRICIDADE ASPECTOS HISTÓRICOS E CONCEITUAIS 
 O propósito da psicomotricidade na educação física é desenvolver o corpo de modo integral, tendo sua característica à união do corpo, mente e sentimento, tudo relacionado ao mundo interno e externo do indivíduo, devendo este desenvolvimento ser iniciado na educação infantil para que a criança inicie a formação por completa. (XISTO; BENETTI, 2012).
Em termos de matriz teórica, a psicomotricidade compreende, em síntese, um ramo interdisciplinar de conhecimentos, no qual se cruzam várias contribuições científicas. Contém conceitos teóricos e aplicações práticas de várias ciências como a Psicologia, a Psicanálise, a Psiconeurologia, a Pedagogia, a Psiquiatria, entre outras, que convergem os seus interesses no estudo do movimento, com o objetivo de dar qualidade de vida ao ser humano. Vários autores deram uma importante contribuição para as bases teóricas da Psicomotricidade, analisando as relações complexas entre o movimento e o pensamento, e entre o corpo e o cérebro como: Dupré, Wallon, Piaget, Ajuriaguerra, Paillard, Bernshtein, Luria, Sperry, Eccles, Gardner, Damásio, Fonseca, entre muitos outros.
A Educação é parte fundamental na formação das sociedades humanas. Desde épocas, bem remotas até aos dias de hoje, ela (a educação) vêm ocorrendo, informal ou formalmente; através da comunidade, da escola ou de outras instituições como sindicatos, partidos políticos, igrejas, mas sempre com a intenção de formar os seus membros e inculcar os valores desejados pela sociedade. Nessa perspectiva a educação é antes de tudo uma prática social. Nos dizeres de Libâneo (1993 p. 16-17): 
“A educação – ou seja, a prática educativa – é um fenômeno social e universal, sendo uma atividade humana necessária à existência e funcionamento de todas as sociedades. Cada sociedade precisa cuidar da formação dos indivíduos, auxiliar no desenvolvimento de suas capacidades físicas e espirituais, prepara-los para a participação ativa e transformadora nas várias instancias da vida social. Não há sociedade sem prática educativa nem prática educativa sem sociedade...”.
O Prof. Dr. Júlio de Ajuriaguerra, a Prof.ª. Drª. Dalila M. M. de Costallat e a Prof.ª. Drª. Maria Beatriz da Silva Loureiro, fundadora do GAE e do ISPE, conceituam e definem respectivamente a Psicomotricidade de seguinte modo: 
“A Psicomotricidade se conceitua como ciência da Saúde e da Educação, pois indiferente das diversas escolas, psicológicas, condutistas, evolutistas, genéticas, etc. ela visa a representação e a expressão motora, através da utilização psíquica e mental do indivíduo (AJURIAGUERRA apud ISPE-GAE, 2007). 
Psicomotricidade é a ciência de síntese, que com a pluralidade de seus enfoques, procura elucidar os problemas, que afetam as interrelações harmônicas, que constituem a unidade do ser humano e sua convivência com os demais (COSTALLAT apud ISPE-GAE, 2007). 
“A Psicomotricidade é a otimização corporal dos potenciais neuro, psicocognitivo funcionais, sujeitos as leis de desenvolvimento e maturação, manifestados pela dimensão simbólica corporal própria, original e especial do ser humano” (LOUREIRO apud ISPE-GAE, 2007).
A psicomotricidade é o estudo do homem e tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento integral da criança por meio de atividades que serão trabalhadas com as mesmas, deste modo, a criança desenvolve os aspectos mentais, psicológicos, sociais, culturais e físicos. 
A psicomotricidade é um processo aonde a criança vai adquirindo gradativamente maturidade e conhecendo a si mesma (LUSSAC, 2008). 
A palavra psicomotricidade surge a partir da necessidade médica, mais precisamente neurológica, no findar do século XIX, quando houve a necessidade de nomear zonas do córtex cerebrais situadas além das regiões motoras (MACHADO e TAVARES, 2010). 
Em 1909 o desequilíbrio motor já havia despertado à atenção da comunidade científica e, desde então, foi nomeado de quadro de debilidade motriz. Em 1920, Dupré cita pela primeira vez o termo psicomotricidade, que teve seu impulso no início do século XX na França (VALLIN E RIPPEL, 2008). 
A psicomotricidade surgiu com Dupré por meio de uma linha filosófica psiquiátrica, evidenciando que existia uma associação estreita entre o desenvolvimento da motricidade, inteligência e afetividade (LUSSAC, 2008). 
Em uma primeira fase a pesquisa fixou-se no desenvolvimento motor da criança, logo em seguida, estudou-se a relação entre o atraso no desenvolvimento motor e intelectual. 
Atualmente, os estudos vão além de déficit motores, inclui-se também, a lateralidade, a estruturação espacial e a orientação temporal de crianças com dificuldades educacionais (ROCHA, 2011).
2.2- EDUCAÇÃO FÍSICA E PSICOMOTRICIDADE 
A EducaçãoFísica, explicada em poucas palavras, teve seus sentidos arrolados hegemonicamente a atender interesses que não lhe eram próprios. Essa área de conhecimento foi influenciada por militares, atendendo à formação de polícias e a objetivos bélicos de maneira geral. Sofreu influências da instituição médica que lhe dava o status científico e respeitado socialmente, servindo, então, a fins higienistas e eugênicos (PCN, 1997) para a formação de uma etnia brasileira, o que justificou muitas práticas preconceituosas com relação aos mais fracos, aos negros e aos deficientes físicos (CASTELLANI FILHO, 1994).
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, esses vínculos foram determinantes:
Visando melhorar a condição de vida, muitos médicos assumiram uma função higienista e buscaram modificar os hábitos de saúde e higiene da população. A Educação Física, então, favorecia a educação do corpo, tendo como meta a constituição de um físico saudável e equilibrado organicamente, menos suscetível às doenças. Além disso, havia no pensamento político e intelectual brasileiro da época, uma forte preocupação coma eugenia2, considerando que o contingente de escravos negros era muito grande, havia o temor de uma ‘mistura’ que ‘desqualificasse’ a raça branca. Dessa forma, a educação sexual associada à Educação Física deveria incutir nos homens e mulheres a responsabilidade de manter a ‘pureza’ e a ‘qualidade’ da raça branca (BRASIL, 1997, p.19).
Segundo Ferreira (2006), a aproximação da Psicomotricidade e a Educação Física devem ser realizadas nos meios acadêmicos. Para o autor é comum observar os preconceitos quanto à utilização mútua das abordagens, outras vezes encontram-se defensores ferrenhos, mas também existem aqueles professores que experimentam as duas abordagens, com um método prevalecendo sobre o outro.
Por meio das atividades lúdicas como jogos, brinquedos, brincadeiras é possível desenvolver integralmente a aprendizagem da criança, ampliando as capacidades como afetividade, concentração e percepção motora, fazendo com que o indivíduo se envolva com outros por meio de jogos, potencializando e testando seus limites e emoções. Sua prática pode ser vista tanto na escola quanto no cotidiano da criança, devendo ser estimulada pelo professor de educação física que entrará como mediador, intervindo para o desenvolvimento. (CAMARGOS; MACIEL, 2016).
Na década de 70, em oposição a Educação Física tecnicista, assiste-se a várias transformações na Educação Física brasileira, essas transformações foram chamadas de “movimentos renovadores” na Educação Física pelo Coletivo de Autores (1992).
Dentre as várias transformações destaca-se a partir deste momento, a Psicocinética de Jean Lê Boulch. Sua teoria tem seu início nos trabalhos sobre Educação Física na década de 60, na França, mas só chega ao Brasil no final da década de 70, alcançando boa repercussão nos meios acadêmicos. Sua teoria esta fundamentada: 
“... nos princípios da Psicomotricidade e no desenvolvimento do esquema corporal. Sua principal contribuição resulta da união do psiquismo com a motricidade repudiando o dualismo mente-corpo e considerando a criança como um ser global (psicocinético). Critica os métodos Fisiológico-Adestradores que não levam a uma participação reguladora e plástica da consciência.” (PALAFOX, 1993, p. 33). 
 
Portanto, Psicomotricidade é a abordagem lúdica da aprendizagem. Valoriza o significado que têm as manifestações espontâneas, as explorações diárias das crianças, a socialização e a interação com os pares. 
Nestas brincadeiras, o profissional da Educação Física se vale da técnica de observação para realizar uma analise e interpretação das brincadeiras para obter uma significação e compreender mais o estágio de desenvolvimento em que se encontra a criança. 
O brincar, neste sentido, se relaciona a uma outra ciência – a Psicomotricidade.
A psicomotricidade é uma ciência que estuda os mecanismos que regulam a adaptação do sujeito ao relacionar-se com o seu meio.
O jogo desta adaptação tem nos processos de “assimilação e acomodação” segundo Lê Boulch (1982, p. 28), “[...] a assimilação, é a transformação das estruturas próprias em função das variáveis do meio exterior.”. 
3-CAMPOS DE ATUAÇÃO
Atualmente, na Psicomotricidade, existem três campos de atuação: reeducação, terapia e educação.
Um dos campos de aplicação da psicomotricidade é a educação, onde é uma atividade preventiva que propicia a criança desenvolver suas capacidades básicas, sensoriais, perceptivas e motoras levando a uma organização neurológica mais adequada para o desenvolvimento da aprendizagem. Na educação devem ser utilizados jogos e brincadeiras, que servem como meios para o desenvolvimento psicomotor “normal”, utilizando a estimulação essencial ao aspecto psicomotor, o que facilitará o aprendizado geral e particularmente a escrita.
A reeducação é o atendimento individual ou em pequenos grupos de crianças, adolescentes ou adultos que apresentam sintomas de ordem psicomotora. Estes sintomas podem vir acompanhados de distúrbios mentais, orgânicos, psiquiátricos, neurológicos, relacionais e afetivos.
A terapia psicomotora é também realizada com crianças, adolescentes ou adultos, individualmente ou em pequenos grupos que apresentem grandes perturbações de ordem patológica. 
A educação psicomotora é dirigida à atuação dentro do âmbito escolar, principalmente nos segmentos da Educação Infantil e no Ensino Fundamental I. Teve início na França, com o professor de Educação Física Lê Boulch, na segunda metade da década de 60, já visando o desenvolvimento global do indivíduo por meio dos movimentos e, mais especificamente, evitar distúrbios de aprendizagem. Assim, a Psicomotricidade atua proporcionando ambientes que estimulem as vivências corporais, ou seja, buscando desafiar os alunos, atingindo suas zonas de desenvolvimentos, como defende Vygotsky. 
4-A IMPORTÂNCIA DAS BRINCADEIRAS E DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO FÍSICA
De acordo com Gallardo (2003), é na infância que o individuo constrói sua base motora para a realização de movimentos mais complexos fundamentais, contribuindo para o desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial. 
O desenvolvimento de uma criança, para Lê Boulch (1987), é o resultado da interação de seu corpo com os objetos de seu meio, com as pessoas com quem convive e com o mundo onde estabelece ligações afetivas e emocionais, sendo o corpo, portanto, sua maneira de ser, estabelecendo contato com o ambiente que o cerca. Todo individuo tem seu mundo construído a partir de suas próprias experiências corporais, interagindo em nível psicológico, psicomotor, cognitivo e social. 
Ao observar as brincadeiras infantis e a capacidade imitativa da criança, o século XVIII erige o conhecimento da criança como via de acesso à origem da humanidade. Supondo existir uma equivalência entre povos primitivos e a infância, poder-se-ia entender a infância como idade do imaginário, da poesia, à semelhança dos povos dos tempos da mitologia. Dai ter sentido a afirmação de que o brincar é uma conduta espontânea, livre, de expressão de tendências infantis, axioma que parte do principio de que o mundo, em sua infância, era composto de povos poetas.
	Para David L. Gallahue (2005): 
O desenvolvimento motor está relacionado às áreas cognitiva e afetiva do comportamento humano, sendo influenciado por muitos fatores. Dentre eles destacam os aspectos ambientais, biológicos, familiar, entre outros. Esse desenvolvimento é a continua alteração da motricidade, ao longo do ciclo da vida, proporcionada pela interação entre as necessidades da tarefa, a biologia do individuo e as condições do ambiente. (GALLAHUE, 2005, p. 03).
Para Groos, o jogo e o brincar são uma necessidade biológica, um instinto e psicologicamente, um ato voluntario (apud BROUGÈRE, 1993, p. 182). 
Embora dotada de grande consistência, a teoria piagetiana não discute a brincadeira em si. Em síntese, Piaget adota o uso metafórico vigente na época, da brincadeira como conduta livre, espontânea, que a criança expressa por sua vontadee pelo prazer que lhe dá. Para o autor, ao manifestar a conduta lúdica, a criança demonstra o nível de seus estágios cognitivos e constrói conhecimentos. 
É brincando que a criança aprende a trabalhar suas frustrações na medida em que perde ou ganha. Esse fator torna-se inerente ao crescimento e fortalece emocionalmente o indivíduo e as relações com o outro. Neste caso ganham importância vital, pois a criança necessita compartilhar momentos coletivos para satisfazer a vontade de jogar e aprender a conviver no grupo (KISHIMOTO, 1996).
Para Vygotsky (1988, 1987, 1982), os processos psicológicos são construídos a partir de injunções do contexto sócio cultural. Seus paradigmas para explicitar o jogo e o brincar infantil localizam-se na filosofia marxista-leninista, que concebe o mundo como resultado de processos históricos sociais que alteram não só o modo de vida da sociedade, mas inclusive as formas de pensamento do ser humano. São os sistemas produtivos geradores de novos modos de vida, fatores que modifica o modo de pensar do homem. Dessa forma, toda conduta do ser humano, incluindo suas brincadeiras, é construída como resultado de processos sociais. Considerada situação imaginária, a brincadeira de desempenho de papéis é conduta predominante a partir de 3 anos e resulta de influência sociais recebidas ao longo dos anos anteriores. 
Na primeira infância, os objetos têm força determinadora, enquanto que na fase pré-escolar, os objetos perdem essa força “A criança vê um objeto, mas age de maneira diferente em relação àquilo que vê. Assim, é alcançada uma condição em que a criança começa a agir independentemente daquilo que vê”. (VYGOTSKY, 1998, p. 127). 
Dessa forma, fica clara a afirmação do autor de no jogo ou na brincadeira a criança aprende a agir numa esfera cognitiva e não apenas numa esfera visual externa. 
Fica evidente também a participação de outro domínio cognitivo, o da linguagem no jogo da criança, considerando as ideias do desenvolvimento da linguagem na teoria de Vygotsky. Para ele, a linguagem serviria para orientar a atividade da criança durante o período pré-escolar, tornando-se fala interiorizada até os 6 anos de idade. 
Vygotsky (1988, p. 135) considera que “o jogo e as brincadeiras contém todas as tendências do desenvolvimento sob forma condensada, sendo, ele mesmo, uma grande fonte de desenvolvimento”.
Destaca-se nesse momento a importância do jogo ou da brincadeira para o desenvolvimento da criança e destaca-se a visão do jogo no desenvolvimento da criança, numa perspectiva Piagetiana.
5-A MAGIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS NOS ANOS INICIAIS
É considerada uma etapa mágica quando se trata de pré-escola, uma vez que nessa etapa que a criança apresenta maior interesse em atividades. A evolução ali criada faz com que os exercícios para desenvolvimento humano como linguagem, teorias e práticas começam a ficar claras, e disso criar sua personalidade.
As atividades lúdicas levam em conta a criança que cada ser humano tem em si e colaboram ainda para a formação da cidadania.
O brinquedo pode atuar diretamente na imaginação e levar a iniciativa do aluno. Todo o profissional de educação física facilita vivências lúdicas em que o corpo sente prazer e se alegra com as atividades que realiza.
É na pré-escola que as crianças se movimentam por diferentes maneiras, como correr, saltar, arremessar, chutar e outras combinações esses movimentos são essenciais e vão servir de base para adquirir maiores habilidades.
Como entender todo o movimento do corpo através do brincar?
Em seus atos, ações e reações sensoriais, motoras se vislumbra um sujeito que aprende, que busca aprender para desenvolver seu pensamento. Um ser inteligente. Uma inteligência que busca o poderio sobre os objetos. 
Como é interessante observar o desenvolvimento de um ser humano desde a sua fecundação (através dos exames de ultrassonografia) até que atinja a formalidade de ser pensante (através de observações a cada dia).
Wallon (1986) chama essa inteligência observada a partir da fecundação como formas de inteligência “[...] expressiva-direção social-próxica [...] onde as funções[...] de expressão precedem de longe às de realização [...] e [...] inteligência prática-direção física-próxica [...] onde [...] o efeito favorável desencadeia a repetição do gesto [...]”.
O brincar quer seja como recreação psicomotora orientada ou livremente, aponta sempre para resultados positivos para a criança. Oferece inúmeras oportunidades educativas: desenvolvimento corporal, desenvolvimento mental harmonioso, estímulo à criatividade, à socialização, à cooperação. É sempre muito importante proporcionar à criança oportunidades para brincar e criar livremente suas brincadeiras e jogos. Pois, além de desfrutar da alegria de brincar isto contribui significativamente para o seu desenvolvimento psicomotor. 
Há uma ligação visível entre o brincar e a psicomotricidade, entendida como o movimento (locomotor, anatômico e neurofisiológico) que engloba todo o corpo. Assim, no crescimento cognitivo da criança, tem-se uma ponte relacionada ao brincar porque a psicomotricidade encontra-se nos menores gestos e em todas as atividades desenvolvendo a motricidade infantil. “Percebe- se que em geral a criança aprende com o corpo e aprende mais brincando” (BARRETO, 1998, p. 52).
A educação infantil é a fase escolar que tem maior importância, pois é quando ainda é possível melhorar a estrutura para uma boa adaptação à realidade com menos defesas neuróticas. O ideal seria uma educação psicomotora relacional numa sequência da educação infantil até a quarta série do ensino fundamental. (Todavia, algumas crianças podem apresentar agitação em excesso hiperatividade), apatia ou até mesmo baixa noção de lateralidade, que são motivos para se encaminhar a uma observação mais profunda. Portanto, em longo prazo, segundo Coste (apud BARRETO, 1998, p. 53), “A não observância das leis do desenvolvimento pode levar (e geralmente leva) a criança a ter os seguintes distúrbios de aprendizagem: dislexia, distografia, disgrafia, dislogia, discalculia entre outros”. No entanto, hoje em dia, se brinca muito menos que antigamente e, por isso, veem-se crianças avançando nas séries, mas esbarrando em dificuldades psicomotoras e até mesmo em conflitos emocionais não resolvidos, o que acarreta maiores problemas com o avançar dos anos.
A importância do brincar se da de acordo com a qualidade do brincar. Segundo Kishimoto, (2002, p.68) “Brincar é a fase mais importante da infância, do desenvolvimento humano neste período, por ser a auto ativa representação do interno, a representação de necessidades e impulsos internos.” 
Caberá ao educador estimular um conjunto de brincadeiras mediante a oferta de objetos e, principalmente, através da conversa sobre o que está percebendo a criança realizar. Em contrapartida, vale compreender que ela representa ficticiamente o que entende de suas experiências. Assim sendo, não cabe ao educador brincar por ela ou instruí-la para que faça de modo diferente as ações ou ainda instigá-la a permanecer representando ludicamente o cotidiano. 
A Psicomotricidade se fundamenta na globalidade do ser humano, principalmente na fase da infância que tem seu núcleo de desenvolvimento no corpo e no conhecimento que se produz a partir dele. (Berruezo y Adelantado, 1995), e ao trabalharmos com o jogo psicomotor estaremos possibilitando à criança brincar, a “mergulhar na vida, podendo ajustar-se às expectativas sociais e familiares" (Cunha, 1994). A criança em sala de aula, não pode ter apenas o espaço da mesa e da carteira, onde atividades dirigidas delimitam seu gráfico. Na programação educativa há que se conciliar espaço e tempo para a música, teatro, brincadeiras, exploração do corpo, vivências socioculturais, arte, literatura, dentre outras.
 Pode-se utilizar a Psicomotricidade como instrumento educativo, pois ela permite conduzir a criança rumo a sua autonomia e formação de sua personalidade, bem como potencializar o desenvolvimento cognitivoe ajudar na sua socialização e adaptação não só na escola, mas em sua vida.
6- OBJETIVOS GERAIS
O presente estudo tem como objetivo:
· Analisar a psicomotricidade e a ludicidade, suas teorias, apresentar as brincadeiras como ferramentas para o desenvolvimento integral da criança no ensino aprendizagem,
· Identificar como está inserida no contexto da educação física por meio da psicomotricidade, bem como compreender o papel do profissional de educação física no desenvolvimento psicomotor. 
7-METODOLOGIA
Este estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica com base em livros, artigos científicos, revistas e documentos sobre o tema abordado.
 Pesquisa bibliográfica é aquela que se desenvolve tentando explicar um problema a partir das teorias publicadas em diversos tipos de fontes: livros, artigos, manuais, enciclopédias, anais, meios eletrônicos, etc. A realização da pesquisa bibliográfica é fundamental para que se conheça e analise as principais contribuições teóricas sobre um determinado tema ou assunto.
 Koche (1997, p. 122) afirma que a pesquisa bibliográfica pode ser realizada com diferentes fins: 
a) para ampliar o grau de conhecimentos em uma determinada área, capacitando o investigador a compreender ou delimitar melhor um problema de pesquisa; 
b) para dominar o conhecimento disponível e utilizá-lo como base ou fundamentação na construção de um modelo teórico explicativo de um problema, isto é, como instrumento auxiliar para a construção e fundamentação de hipóteses; 
c) para descrever ou sistematizar o estado da arte, daquele momento, pertinente a um determinado tema ou problema.
6-CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo deste trabalho foi possível notar-se que a Psicomotricidade no desenvolvimento da criança faz toda e qualquer diferença no seu ensino-aprendizagem. Para que as crianças associem e criem movimentos na fase de educação infantil com situações do seu cotidiano, por serem considerados movimentos e gestos simples que podem mudar e transformar inteiramente o aprendizado de uma criança. É de fundamental importância que Educadores Físicos, familiares, pais, possam ficar atentos ao desenvolvimento das crianças e tenham compreensão deste desenvolver, pois além do corpo, a psicomotricidade irá formar a mente também. 
O trabalho do Profissional de Educação Física para com as crianças precisa ser mais efetivo, no que se trata de psicomotricidade propriamente dita. São muitas aulas teóricas para poucas práticas executadas em modelo práxis, de modo que o sentido de Recreação e Lazer perde totalmente o seu fundamento quando utilizadas como simples atividades de distração. É possível, mas para tal, precisa da intervenção de cada profissional, no sentido de fazer a criança entender o que está fazendo e porque está fazendo, e não fazer pelo simples ato.
É fundamental tomar consciência de que a atividade lúdica infantil fornece informações elementares a respeito da criança: suas emoções, a forma como interage com seus colegas, seu desempenho físico motor, seu estagio de desenvolvimento, seu nível linguístico, sua formação moral. 
“Brincar é importante”, “deixe a criança brincar”. “o jogo é uma necessidade do ser humano”. Esses “conselhos” são lidos, ouvidos e dados a todos aqueles que lidam com crianças: pais, professores, recreacionistas e outros. Ha uma instituição generalizada de que o jogo é importante para a criança. Por quê? As respostas são variadas: é um momento de divertimento, a criança pode se expressar através do jogo, descarregar energias e agressividade; interagir com outras crianças, desenvolver, aprender. As respostas são várias, mas ainda assim ficamos sem entender, de forma clara, como a criança se desenvolve através de jogos, de brincadeiras, o que ela aprende brincando e, mais especificamente, pra que serve cada jogo. 
 Ademais, a psicomotricidade e a educação física estão intimamente interligadas, uma vez que são duas metodologias que visam trabalhar com o corpo em movimento proporcionando à criança o desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo social, por meio das atividades motoras. Por meio do movimento, a criança desenvolve a cognição, já que as experiências corporais modificam o intelecto, a vida afetiva e as ações motoras do indivíduo. 
Dessa forma, é de fundamental importância que os profissionais que lidam com a população da educação infantil estejam preparados e qualificados para criar estratégias e atividades que auxiliem o desenvolvimento das potencialidades e/ou diminuir as defasagens psicomotoras de seus alunos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADELANTADO Y BERRUEZO P. P - Psicomotricidade. Revista de Estudios y Experiências. N.º 49, 1995. Vol. 1
AJURIAGUERRA, J. de. A Escrita Infantil: Evolução e Dificuldades. Iria Maria R. De Castro Silva (trad.). Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.
BARRETO, Sidirley de Jesus. Psicomotricidade: educação e reeducação. 2. ed. Blumenau: Acadêmica, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares: 1ª a 4ª séries do ensino fundamental; parâmetros curriculares nacionais, educação física. V.7. Brasília: MEC/SEE,1997.
 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil / Secretaria de Educação Básica. 2010.  Disponível em: <http://www.siteal.iipe.unesco.org/sites/default/files/bra-_educacion_infantil.pdf>. Acesso em: 03 nov. 2018.
BROUGÈRE, Gilles, Jeu et education . Le jeu dans la pédagogie prescolaire depuis le Romantisme. Thèse pour le Doctorat d’Etat ès Lettres et Sciences Humaines. Paris. Universite Paris V, v. I e II, 1993. 
  
CAMARGOS, E. K de; MACIEL, R. M. A importância da psicomotricidade na educação infantil. Rev. Cient. Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 1. v. 9. p. 254-275, out./nov. 2016. Disponível em:
 <https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/psicomotricidade-na-educacao-infanti#>. Acesso em: 21 out 2018.
CAMPÃO, D.S.; CECCONELLO, A.M. A contribuição da educação física no desenvolvimento psicomotor na educação infantil. Lecturas, Educación Física y Deportes. Revista Digital. Ano 13. Num.123. 2008.
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: uma história que não se conta. 4ª ed. Campinas: Papirus, 1994.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 1993.
 
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A RELAÇÃO DA 
EDUCAÇÃO FÍSICA
 
COM A PSICOMOT
R
ICIDADE POR 
MEIO DO BRINCAR
 
 
 
 
 
RESUMO
 
 
O presente estudo tem como objetivo analisar a psicomotricidade
 
e
 
a ludicidade, 
suas teorias, 
apresentar as brincadeiras como ferramentas para o desenvolvimento 
integral da
 
criança no ensino aprendizagem, identificar
 
como está inserida no 
contexto da educação 
física
 
por meio da psicomotricidade
,
 
bem como compreender 
o papel do profissional de educação física no desenvolvimento psicomotor. Este 
estudo trata
-
se de uma pesquisa
 
bibliográfica 
com base em
 
livros, artigos
 
científicos, 
revistas e documentos sobre o tema abordado
. 
Quando aplicado às brincadeiras de 
maneira lúdica na educação infantil, a oportunidade do desenvolvimento no aspecto 
motor, social e cognitivo é maior para
 
o indivíduo, iniciando
-
se desde as habilidades 
básicas de movimento até as mais complexas, além da interação, entendimento de 
regras e responsabilidades sociais, e a formação das capacidades intelectuais
.
 
 
 
Palavras Chave
: 
Brincadeiras
;
 
Desenv
olvimento;
 
E
nsino Infantil
; Educação Física; 
Psicomotricidade
.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A RELAÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA COM A PSICOMOTRICIDADE POR 
MEIO DO BRINCAR 
 
 
 
 
RESUMO 
 
O presente estudo tem como objetivo analisar a psicomotricidade e a ludicidade, 
suas teorias, apresentar as brincadeiras como ferramentas para o desenvolvimento 
integral da criança no ensino aprendizagem, identificar como está inserida no 
contexto da educação física por meio da psicomotricidade, bem como compreender 
o papel do profissional de educação física no desenvolvimento psicomotor. Este 
estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica com base em livros, artigos científicos, 
revistas e documentos sobre o tema abordado. Quando aplicado às brincadeiras de 
maneira lúdica na educação infantil, a oportunidade do desenvolvimento no aspecto 
motor, social e cognitivo é maior para o indivíduo, iniciando-se desde as habilidades 
básicas de movimento até as mais complexas, além da interação, entendimento de 
regras e responsabilidades sociais, e a formação das capacidades intelectuais. 
 
 
Palavras Chave: Brincadeiras; Desenvolvimento; Ensino Infantil; Educação Física; 
Psicomotricidade.

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