Buscar

Silvestres (anfíbios)

Prévia do material em texto

Clínica e cirurgia de anfíbios
· 
· Anfíbios
• Vertebrados 
• Ectotérmicos 
• Origem grega: duas vidas 
• Fase larval e adulto 
• Ambientes úmidos 
• Aquáticos, semiaquáticos, terrestres, arborícolas e fossorial 
• Metamorfose 
• Classe Amphibia8679 sp.
• Pele fina e úmida;
• Absorção de água e substâncias pela pele; 
• Respiração branquial, pulmonar e cutânea; 
• Glândulas cutâneas: mucosas, granulosas (serosas) e secretora de lipídeos;
· Taxonomia
Urodelaou Caudata: salamanda (anfíbios que possuem caudas) e tritões
Gymnophionaou Apodas: cecílias (cobra-cegas)
Anuros: Sapos, perereca e rã.
· Gymnophiona
• São apodes e a locomoção semelhante as cobras (cobra-cega). 
• Aquáticas ou terrestres; 
• Corpo alongado, sem vestígio de membros, cintura pélvica ou peitoral; 
• Olhos rudimentares; 
• Crânios ossificados para escavar galerias através do solo; 
• Hábitos fossoriais
• Fertilização interna 
• Phallodeum (fecundação interna, ou seja, será necessário um órgão intromitente, copulatório, que então leva os espermatozoides até os óvulos para fecundação)
• 75% vivíparas e 25% ovíparas; 
• Cuidado parental; 
• Ceratofagia (ingerir e metabolizar a queratina).
• Glândulas de veneno presente na boca e dente inoculador de veneno –peçonha.
· Caudata
• Possuem patas dianteiras e traseiras de igual tamanho 
• Movem-se por ondulações laterais;
• Corpo cilíndrico, alongado; 
• Cauda longa; 
• 3 cm a 2 m; 
• Terrestres, aquáticas, cavernícolas, arborícolas.
• Fertilização interna;
• Ovíparas e vivíparas; 
• Neotenia (retenção, na idade adulta, de características típicas da sua forma jovem ou larval).
• Pedomorfose (presença de caracteres primitivamente juvenis, larvais ou embrionários em um organismo adulto).
• Carnívoras; 
• Canibalismo.
· Axolote
O axolote é uma espécie de salamandra que não se desenvolve na fase de larva, permanecendo nesse estado mesmo em adultos. É um exemplo de animal neoténico, pois conserva durante toda a vida brânquias externas, uma característica do estado larval.
• Ambystoma mexicanum 
• Conhecido como monstro da água;
• Ter luz, qualidade da água e temperatura em 16 –18°C; 
• pH alcalino; 
• Substrato;
· Anura
• Sem cauda; 
• Maior número de espécies; 
• Metamorfose; 
• Fase larval; 
• Sapo, perereca e rã; 
• Fossorial, terrestre, semiaquático, aquático, arborícola; 
• Anatomia para salto
· Sapo
• Pele rugosa;
• Glândulas paratóidese paracnêmicas;
• Veneno mucoso e esbranquiçado;
• Terrestre ou fossorial.
· Perereca
• Pele lisa; 
• Disco adesivos; 
• Arborícolas; 
• Glândulas granular e secretora de lipídeos.
· Rã
• Pele lisa; 
• Semiaquáticas; 
• Membrana interdigital; 
• Ranicultura; 
• Produtos comercializados;
· Manejo
• Ectotérmicos; 
• Não suportam altas temperaturas;
• Sensíveis a variações ambientais;
• Erro de manejo = patologias; 
• Luz –estações do ano; 
• Umidade; 
• Temperatura; 
• Substrato; 
• Tamanho ou litragem; 
• Parâmetros físico-químicos
· Medicina preventiva
• Quarentena 
• Higiene e limpeza 
• Qualidade da água 
• Terrário 
• Nutrição
• Fazer exame físico e exames complementares.
· Doenças bacterianas
Septicemia Aeromonas e Pseudomonas
• Estresse, superpopulação, baixa condição higiênica, lesões e outras doenças primarias
Sinais clínicos: 
• Redlegsyndrome, petéquias hemorrágicas, perda de mobilidade, letargia, anorexia.
Diagnóstico: 
• Hemograma 
• Isolamento do agente 
Tratamento: 
• Antibioticoterapia e terapia de suporte
Micobacteriose (zoonose): M. xenopi, M. marinarum, M. avium
Sinais clínicos: 
• Lesões miliares na pele, anorexia, lesões em rins, fígado, baço e intestinos
Diagnóstico: 
• Pcr e sorologia
• Eutanásia
Clamidiose (zoonose) Clamidophila pneumoniae eC. psittaci
Sinais clínicos: 
• Anorexia, letargia, lesões na pele, petéquias e áreas despigmentadas, hidroceloma
Diagnóstico: 
• Pcr
Tratamento: 
• Antibioticoterapia e terapia de suporte.
Síndrome do edema
• Doença renal 
• Infecção bacteriana
Sinais clínicos:
• Anorexia, letargia, edema subcutâneo e acúmulo de líquido intracelomático
Diagnóstico: 
• Hemograma e cultura 
Tratamento: 
• Correção de manejo, antibioticoterapia, celiocentese, diurético e terapia de suporte.
· Doenças virais
Iridovirus-Ranavirus
• Declínio populacional 
• Mortalidade no final do verão/início do outono
Sinais clínicos: 
• Hemorragia em pele, subcutâneo e vísceras, paralisia secundária a lesão neuronal.
· Doenças fúngicas
Saprolegniasp.e Achlyasp.
• Condições inadequadas da qualidade da água, baixas temperaturas, desnutrição, hipovitaminose A, lesões na pele. 
Sinais clínicos: 
• Lesões com aspecto de algodão branco ou cinza, lesões abertas, infecção sistêmica.
Saprolegniose Saprolegnia sp. e Achlyasp.
Diagnóstico: 
• Raspado cutâneo
Tratamento: 
• Antifúngico, cloreto de sódio + cloreto de benzalcônio
Prevenção: 
• Controle da temperatura, filtros UV.
Quitridiomicose Batrachochytrium dendrobatidis
• Declínio populacional e mortalidade 
• Alterações ambientais e novo patógeno
Sinais clínicos: 
• Descamação da pele, hiperplasia afetando respiração e osmoregulação
Diagnóstico: 
• Raspado de pele, cultura, PCR 
Tratamento:
• Antifúngico e terapia de suporte.
· Doenças não infecciosa
Nutricional:
• Hiperparatireoidismo nutricional 
• Hipovitaminose A 
• Lipidosecorneal 
• Esteatose
Trauma: 
• Brigas, acidentes, manejo, adaptação
Malformação:
 • Contaminantes, genético, parasitas.
· Zoonose
• Parasitológicas 
• Cromoblastomicose 
• Salmonella spp. 
• Leptospira spp. 
• Listeria spp. 
• Yersiniaspp. 
• Echerichia coli 
• Mycobacterium
· Cirurgia
Corpo estranho
Sinais clínicos: 
• Anorexia, letargia, aumento de volume abdominal
Diagnóstico: 
• Raio-x
Tratamento: 
• Gastrotomia ou endoscopia
Prolapso retal
• Parasitismo
Tratamento: 
• Redução do prolapso

Continue navegando