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DOENÇAS 
PARASITÁRIAS
Toxoplasmose
Complexo teníase-cisticercose
Giardíase
Dirofilariose
Monitora: Vivianne Puget
Reino: Protista
Ordem: Eucoccidiorida
Família: Sarcocystidae
Gênero: Toxoplasma
Espécie: Toxoplasma gondii
Toxoplasma gondii
• Protozoário da família dos coccídeos 
• Intracelular obrigatório 
• Heteroxeno facultativo 
• Hospedeiro definitivo ou completo: felinos domésticos e selvagens
• Hospedeiro intermediário: qualquer mamífero, incluindo os humanos, e as aves
• Distribuição mundial 
• Presente em todas as regiões do Brasil 
Toxoplasma gondii
• Taquizoítos: rápida multiplicação; infecção aguda
• Bradizoítos: confinados em cistos teciduais; infecção crônica 
• Oocistos: produto final da reprodução assexuada; formado apenas no trato digestivo de 
felinos
• Felinos: ingestão de cistos teciduais presentes no hospedeiro intermediário 
• Multiplicação como taquizoítos na lâmina própria do intestino delgado
• Imunidade: taquizoítos bradizoítos (musc. esquelético, SNC e miocárdio)
Toxoplasma gondii
CICLO BIOLÓGICO
• Em felinos: alguns parasitas se multiplicam em células intestinais, formando oocisto não 
esporulado
• Oocisto é eliminado pelas fezes e sofre esporulação 
• Torna-se infectante entre 1 a 5 dias em condições favoráveis 
• Gatos disseminam oocistos apenas na primeira exposição e são resistentes a reinfecção 
Toxoplasma gondii
CICLO BIOLÓGICO 
TRANSMISSÃO
Toxoplasma gondii
• Ingestão de oocistos em alimentos, água ou solo
• Ingestão de cistos teciduais em carne mal cozida e caça
• Via transplacentária
• Penetração ativa pela mucosa ocular e orofaríngea
• Transplante de órgãos
SINAIS CLÍNICOS: ANIMAIS
Toxoplasma gondii
• Dependem do local e extensão dos danos ao órgão envolvido
• Letargia, febre, anorexia, dispneia 
• Vômito, diarreia, icterícia, ascite, pancreatite e pneumonia
• Uveíte, encefalomielite, miocardite
• Abortamento, natimortos 
SINAIS CLÍNICOS: HUMANOS
Toxoplasma gondii
• Fase aguda: febre, mialgia, adenopatia, convulsões 
• Congênita: hidrocefalia, má formação fetal, lesões na retina, atrofia cerebral
DIAGNÓSTICO
Toxoplasma gondii
• Sorologia: ELISA (IgM e IgG), RIFI
• PCR 
• Histopatologia; aglutinação de látex
• Líquido cefalorraquidiano e humor aquoso
• Pouca importância do exame parasitológico de fezes 
TRATAMENTO
Toxoplasma gondii
• Cães e gatos: Clindamicina, corticosteroides (uveíte) e tratamento de suporte
• Humanos: Pirimetamina + Sulfadiazina; clindamicina ou espiromicina
PREVENÇÃO
Toxoplasma gondii
• Não comer/oferecer carne crua e/ou mal cozida
• Desinfecção das mãos e ambiente
• Tratamento de grávidas recém infectadas 
• Controle de ratos 
• Evitar contato com fezes de gatos
COMPLEXO TENÍASE-CISTICERCOSE
• Mesma espécie de cestódio em fases diferentes do ciclo de vida 
• Teníase: Taenia Solium e Taenia saginata 
• Cisticercose: Cysticercus cellulosae e C. bovis (forma larval)
• Zoonose 
• H.D: humanos
• H.I: suínos (T. Sollium) e bovinos (T. saginata) 
Complexo teníase-cisticercose 
• Ampla distribuição
• T. solium endêmica na América Latina 
• Brasil: cisticercose bovina em todos os estados
Complexo teníase-cisticercose 
EPIDEMIOLOGIA
• H.I (suíno e bovino) ingere ovos ou proglotes no ambiente 
• Oncosferas atingem a musculatura estriada e cardíaca e desenvolvem a forma larval
• Homem se infecta pela ingestão de carnes cruas ou mal cozidas 
• No H.D (homem) se tornam adultas (tênias) liberando grande quantidade de ovos 
• Alguns ovos são eliminados nas fezes contaminando o ambiente
• Neurocisticercose: ingestão de ovos de tênia pelo homem 
Complexo teníase-cisticercose 
CICLO BIOLÓGICO
• Teníase: dores abdominais, náuseas, debilidade, perda de peso, flatulência, diarreia frequente e 
constipação em adultos
• Cisticercose humana: variam com a localização (SNC, olho, pele, tecido celular subcutâneo, fígado)
• Cisticercose suína: cansaço, falta de ar, dispneia, parada respiratória em casos graves
Complexo teníase-cisticercose 
SINAIS CLÍNICOS
• Diagnóstico clínico 
• ELISA 
• Inspeção post mortem
• Exame parasitológico de fezes
• Radiografia 
Complexo teníase-cisticercose 
DIAGNÓSTICO
• Albendazol ou Praziquantel
• Corticosteroides
• Anticonvulsivantes 
• Cirurgia
Complexo teníase-cisticercose 
TRATAMENTO
• Saneamento básico 
• Higienização adequada de verduras e legumes 
• Consumo de água filtrada e carnes bem cozidas
• Melhora nas condições de criação de suínos e bovinos
• Rígida inspeção de produtos cárneos
Complexo teníase-cisticercose 
PREVENÇÃO
GIARDÍASE
Reino: Protista
Classe: Zoomastigophora 
Ordem: Diplomonadida
Família: Hexamitidae
Gênero: Giardia
Espécie: Giardia lamblia
Giardia lamblia
• Giardia spp.: aves, mamíferos, anfíbios e seres humanos 
• Giardia lamblia: cães, gatos, ovinos, bovinos e seres humanos 
• Parasita a mucosa intestinal 
• Distribuição mundial
• Maior frequência em clima temperado 
Giardíase 
• Transmissão fecal-oral: alimentos e/ou água contaminados (cistos), coprofagia e fômites
• Não necessita de hospedeiros intermediários
• Na maioria dos casos, adultos são assintomáticos 
• Potencial zoonótico
• Alta incidência na rotina clínica veterinária 
Giardíase 
• Formas do parasito: 
Cistos: forma infectante
Trofozoíto: forma patogênica 
• Após a contaminação pela forma cística, se transforma em trofozoíto no intestino delgado
• Algumas se aderem ao I.D enquanto outras evoluem para a forma infectante de cisto, eliminados nas 
fezes 
Giardíase
CICLO BIOLÓGICO
• Atrofia de vilosidades e hiperplasia das criptas
• Período de incubação: 1-4 semanas 
Favorece a eliminação de cistos no ambiente 
Giardíase
PATOGENIA - síndrome da má absorção
• Intensidade varia (idade, nutrição, estresse imunológico)
• Grande parte são assintomáticos
• Diarreia leve à grave 
Persistente, intermitente ou autolimitante
Raramente com sangue
• Cólicas abdominais, flatulências, náuseas e perda de peso
Giardíase
SINAIS CLÍNICOS
• CÃES
Fezes pastosas, fétidas e as vezes com muco
Coloração clara 
• GATOS
Fezes mucoides
Coloração pálida 
Quase sempre fétidas 
Giardíase
SINAIS CLÍNICOS
• Exames coproparasitológicos
Flutuação em sulfato de zinco
** Coleta seriada: 3 amostras consecutivas 
• ELISA
• Imunofluorescencia indireta 
**100% específica em humanos
Giardíase
DIAGNÓSTICO
• Metronidazol por 5 dias 
• Fembendazol por 3 dias 
• Associação: Metronidazol + sulfadimetoxina
• Tinidazol (humanos)
• Fluidoterapia (desidratação) 
Giardíase
TRATAMENTO
• Ingestão de água filtrada, higienização dos alimentos e das mãos
• Evitar o contato dos animais com fezes e restringir o livre acesso a rua 
• Higienização do ambiente (Amônia quaternária)
• Banhos (cistos nos pelos)
• Vacinação (GiardiaVax®) 
A partir de 8 semanas de vida
Giardíase
PREVENÇÃO
DIROFILARIOSE
Superfamília: Filarioidea 
Família: Onchocercidae
Subfamília: Dirofilariinae
Gênero: Dirofilaria
Espécie: Dirofilaria immitis
Dirofilaria immitis
• Nematoide Dirofilaria immitis 
• “doença do verme do coração”
• Zoonose (ocasionalmente)
• Parasita artérias pulmonares e câmaras cardíacas direitas
• H.I: Aedes, Anopheles e Culex
• H.D: Cães domésticos e silvestres 
Dirofilariose
• Microfilárias: fase larvária da D. immitis, presentes na corrente sanguínea. São desprovidas de corpo 
retrátil, possuindo a extremidade caudal estendida e a extremidade cefálica afilada
• Vermes adultos: filiformes, longos, esbranquiçados e com a extremidade anterior arredondada; 
fêmeas maiores do que machos
Dirofilariose
• Distribuição mundial 
• Endêmica: Zonas de clima tropical, subtropical e temperado
Favorável ao desenvolvimento de mosquitos
Dirofilariose
EPIDEMIOLOGIA
• Mosquito (H.I) se infecta com L1
• L2 e L3 se desenvolvem no mosquito (2-2,5 semanas)
• Mosquito transmite L3 a um cão saudável 
• No cão: L4 e L5; atingem a maturidade sexual e liberammicrofilárias na C.S
• P.P.P: 6 a 8 meses 
Dirofilariose
CICLO BIOLÓGICO EM CÃES
• Desenvolvem menos vermes adultos que os cães 
• Assintomáticos a doentes com sinais respiratórios crônicos
• Sinais semelhantes à asma felina: dispnéia, tosse, taquipnéia e espirros
• Vômitos, anorexia; prostração e morte súbita 
Dirofilariose
EM FELINOS
• Vermes adultos nas artérias pulmonares: hipertensão pulmonar crônica e ICCD
• Obstrução do fluxo sanguíneo
• Embolia pulmonar
• Hipertrofia ventricular (compensatória à hipertensão pulmonar)
• Evolução crônica com gravidade relacionada à carga parasitária 
Dirofilariose
PATOGENIA
• Recentemente infectados: assintomáticos 
• Sintomatologia: estágio avançado da doença 
• Tosse crônica, dispneia, taquipneia, síncope, fadiga, intolerância a exercícios, mucosas pálidas 
ou ictéricas, perda de peso, anorexia, ascite e insuficiência cardíaca congestiva direita, levando 
ao óbito 
Dirofilariose
SINAIS CLÍNICOS
• Forma aguda e geralmente fatal
• Diminuição do fluxo sanguíneo pela veia cava superior para o átrio direito 
• Fraqueza, anorexia, tempo de preenchimento capilar prolongado, distensão ou pulsação da veia 
jugular, dispnéia, hepato-esplenomegalia, hemoglobinemia, doenças renais, colapso, choque e 
morte 
• Mais provável em animais jovens 
Dirofilariose
SÍNDROME DA VEIA CAVA
• Sinais clínicos: ICCD
• Testes sorológicos: ELISA (triagem) 
• PCR
• Testes laboratoriais: esfregaço sanguíneo com gota espessa; teste de Knott e microhematócrito
• Radiografia e ecocardiograma
Dirofilariose
DIAGNÓSTICO
• Adulticida x Microfilaricida 
• Tratamento adulticida possui efeitos adversos (embolias pelos vermes mortos) 
• Condições físicas adequadas 
• Hemograma, bioquímica sérica, urinálise, radiografias torácicas e eletrocardiograma: demonstram a 
gravidade da doença 
Dirofilariose
TRATAMENTO
• Não aceita em casos de infestações severas devido à resposta imune severa após a morte rápida dos 
vermes
• Melasormina (não tem no Brasil)
• Tiacetarsamida 
• Moxidectina + Doxiciclina 
• Exercício restrito
• Testes de antígenos circulantes: 2 ou mais testes negativos 
Dirofilariose
TRATAMENTO ADULTICIDA 
• 3 a 6 semanas APÓS o tratamento adulticida ou como profilaxia
• Avermectinas (ivermectina ou milbemicina) 
**Border Collie, Pastor Australiano, Old English Sheepdogs, Whippets e Pastores de Shetland 
Dirofilariose
TRATAMENTO MICROFILARICIDA 
• Lactonas macrocíclicas mensal (acima de 6 semanas de idade)
• Uso de repelentes tópicos e coleiras 
• ProHeart SR-12 
• Animais devem ser negativos para testes de antígenos e microfilárias antes do início da medicação 
preventiva
Dirofilariose
PROFILAXIA

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