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Direito empresarial Regulamentação da atividade exercida com o objetivo de lucro. Antiguidade: escambo (trocas) Idade média: burgos (feiras) Antiga teoria: objetiva, ligado aos atos de comércio, adotada pelo Código Comercial de 1850. Atual teoria: subjetiva, foca no profissional empresário, adotada pelo CC de 2002. Princípios Livre circulação de riquezas: Direito de circular com seus bens e produtos a serem fornecidos, dentro dos critérios legais. Princípio da livre iniciativa: Livre iniciativa de exercer, sem a influência direta do estado. Princípio da preservação da empresa: Separação das personalidades jurídicas. Proteção da concorrência: Boa-fé entre as empresas. Princípio da informalidade: Atos de boa-fé com base em relação de confiança. Princípio da função social da empresa: Cumpri a função social da empresa. Atividade empresária -> Modo individual: MEI, EI. -> Modo societário: - Sem registro (ñ personificadas) Sociedade em comum. Sociedade em conta de participação - Com registro (personificadas) Sociedade unipessoal nos moldes de SLU Sociedade limitada Sociedade anônima Sociedade em comandita simples Sociedade em nome coletivo Sociedade em comandita por ações Procedimento do registro 1ª etapa: Protocolo - entrega do doc. no órgão registral Ato constitutivo: Para criar uma empresa: Estatuto: Sociedade Anônima, Sociedade Simples. Requerimento: MEI, EI. Contrato social: Dos demais entes. (precisa de ass de adv, salvo no requerimento) 2ª etapa: Análise formal - Checagem de cumprimento de requisitos pelo ato constitutivos) 3. etapa: Assentamento - Registro propriamente dito Prazo para anular um ato registrado: 3 anos. Prazo para registrar ato: Ex tunc até 30 dias Ex nunc após 30 dias. Identificação empresarial Nome: -> Fantasia: Aparece para o público, mais popular. Determinado no registro. -> Empresarial: Usado nas relações jurídicas empresariais e tributárias. A razão social foi substituída pelo termo Nome Empresarial. Nome empresarial se subdivide em 2: - Firma: Nome de sócio ou titular da empresa por extenso ou abreviado. - Denominação: Consta a atividade de operação da empresa. Não pode haver referências a órgãos públicos. Quem usa: FIRMA: MEI, EI, SOC. EM COMANDITA, SOC. EM NOME COLETIVO. DENOMINAÇÃO: SA, SOC. COOPERATIVA. PODEM OPTAR: SOC. SIMPLES, SOC. LIMITADA UNIPESSOAL, SOC. LIMITADA E SOC. EM COMANDITA POR AÇÕES. Adições ao nome empresarial -> SOC. EM NOME COLETIVO E SOC. EM COMANDITA SIMPLES: Individualizar todos sócios no nome empresarial ou conter o nome de pelo menos 1 deles e acrescido o termo "e companhia". -> SOC. EM COMANDITA POR AÇÕES: 1º hipótese: nome empresarial firma: nome de 1 ou mais sócios, e mais dois aditivos "e companhia" + "c/a ou comandita por ações". 2º hipótese nome empresarial denominação: adicionado somente "c/a ou comandita por ações" . -> SOC. LIMITADA: firma: 1º hipótese: identificação de todos os sócios ou nome de um deles + o aditivo "e companhia" + "ltda". denominação: 2º hipótese: nome empresarial + aditivo "ltda". -> SOC. ANÔNIMA: sempre "companhia" no início do nome empresarial, OU "SA" ao final do nome empresarial. -> ME OU EPP: essas siglas devem ser utilizadas ao final do nome empresarial: -> Empresa estrangeira atuante no BR: adiciona "do Brasil" -> EMPRESA EM LIQUIDAÇÃO, FALÊNCIA OU RECUPERAÇÃO JUDICIAL: todas devem conter a respectiva expressão em seu nome empresarial, daquilo que lhe corresponder. Modificação Empresarial (modificação quanto a estrutura) a) transformação: troca de uma forma societária para outra. b) incorporação: ato pelo qual uma empresa é tragada , ou seja, consumida por outra. Com a extinção da empresa incorporada. c) fusão: 2 ou mais sociedades se juntarem. d) cisão: fracionamento de uma sociedade de forma total ou parcial. Forma total: o patrimônio da empresa cindida é inteiramente dividido entre as empresas receptoras. Trás a extinção da empresa cindida. Parcial: parte do patrimônio da empresa cindida é absorvida pelas empresas receptoras de modo que ainda sobre patrimônio da empresa cindida. Participações empresariais ou societárias. (uma sociedade pode fazer parte de outra, mantendo determinado tipo de relação). a) relação de simples participação: uma sociedade possui até 10% de outra sociedade. b) relação de simples participação de coligação: sociedades coligadas, investimento em relação a outra de mais de 10% até 50% do seu patrimônio. c) relação de simples participação de controle: uma sociedade tem o poder de eleger os administradores da outra sociedade, ou é titular da maioria das ações da sociedade controlada. MEI: Simples, barata e rápida. Limite de faturamento anual: até 81.000 Imposto mensal entre 56 e 61 reais por mês, já contemplado o INSS do empreendedor. Não pode ter sócios, e nem filiais. Somente 1 funcionário. Mei não precisa de contrato registrado na junta comercial DASMEI (documento de arrecadação utilizado para pagar os tributos devidos ao Governo Federal) Aberta pelo próprio empreendedor, pelo site do gov. Não precisa emitir notas fiscais para cliente pessoa física. Obtém um CNPJ. Não precisa ter uma conta corrente separada. Não precisa solicitar licença ou alvará Não precisa ter contador, basta fazer a declaração anual de imposto de renda EI: Faturamento anual: até 360.000 Não pode haver sócios. Seu contrato deve ser registrado na junta comercial. Apesar de ter CNPJ, o patrimônio pessoal do titular pode ser atingido por dívidas da empresa. Empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI): Não há sócio Patrimônio da pessoa do titular é separado. No momento de sua constituição deve ser feito um investimento sendo integrado ao capital social da empresa a quantia equivalente a 100 salários mínimos (esse dinheiro precisa ficar integralizado). Sociedade limitada unipessoal (SLU): Não há sócios. Aplicam-se características a sociedade limitada há uma empresa individual. Não há necessidade de investimento inicial comprovado. Precisa de contrato social. Ocorre a separação patrimonial. É obrigatório contador. Precisa emitir nota fiscal. Abrir conta corrente jurídica separada da conta corrente pessoal do titular. Para certas atividades precisa de licença e alvará. Precisa da emissão de um certificado digital. Tipos Porte das empresas e empresa individual: Lei complementar 123/2006 (MEI, ME E EPP) ME: Faturar até 360.000 por ano. Comércios/serviços: até 9 funcionários. Indústria: até 19 funcionários. EPP: Faturar até 4 milhões e 800 mil por ano. Comércios/serviços: até 49 funcionários. Indústria: até 99 funcionários. Regras para ambas: Tributação pelo simples nacional, requerido no ato da instituição. Depender da faixa bruta de faturamento tem uma alíquota que já contém vários tributos (DAS). Podem ser autoras em juizados especiais Tem vantagens em recuperação judicial e falência. Vantagem na CLT.: Valor menor de multa por falta de registro de empregado Vantagem no CPC: Se não tiver o endereço eletrônico da ME no processo, ela não será penalizada por não ter feito cadastro no sistema do tribunal. Não precisam da sigla ME ou EPP, no nome da empresa. MEI: Não é empresa individual mas é um porte empresarial: Lei complementar 11638/2007. EGP: faturamento 300 milhões por ano ou ativo de 240 milhões. Mesma forma de escrituração de um SA. Muito complexo. Ordem econômica: trata-se do conjunto de regras que regulamentam a atividade econômica no estado brasileiro. Recuperação judicial (sanável): a função social continua produzindo e gerando benefícios, enquanto se recupera judicialmente. Falência (insanável): possibilidade de cumprir suas obrigações (cumprir a função social) credores da empresa podem receber os créditos. ASPECTOS HISTÓRICOS DO DIREITO FALIMENTAR Antiguidade: diante da inadimplência a consequência recaia contra a própria vida, ou própria liberdade ou próprio corpo. Idade média: Direito canônico amenizou o pagamento com a própria vida. Diante da inadimplência a consequência recaia contra a liberdade. Idade contemporânea: Eventual inadimplência recai exclusivamente em seu patrimônio.Código comercial 1850: Tratava-se da quebra do empresário de modo pejorativo. Pode utilizar esta lei? 11.101 Sociedade simples: Não - é diferente de sociedade empresarial Rural: Sim - detalhe: esteja escrito na junta comercial no momento em que formalizar o pedido de recuperação judicial, não precisa ser empresário há dois anos. Times de futebol: Não. (Associação) Lei 14.193/21 Sociedade Anônima : Não. Instituições de ensino: (Fundações): Âmbito do direito civil. Ativismo judicial. ADMINISTRADOR JUDICIAL Função de fiscalizar o devedor para que haja o exato cumprimento do plano aprovado em assembleia. COMITÊ DE CREDORES Para apresentar e montar plano de recuperação da empresa. ASSEMBLEIA GERAL DOS CREDORES Para aprovar o plano de recuperação da empresa. REQUISITOS PARA APRESENTAÇÃO DO PEDIDO Requisitos: 1. Exercício regular da atividade empresarial há mais de 2 anos; 2. Não ser falido; 3. Não ter sido beneficiado com a recuperação judicial a menos de 5 anos; 4. Não ter sido condenado ou sócio administrador condenado por crime falimentar; 5. Deve comprovar a viabilidade da empresa, os motivos da crise evidenciando ser passageira com a juntada dos documentos exigidos pelo art. 51 da Lei 11.101/05. Certidões: há uma flexibilidade, pois geralmente a empresa não tem ficha limpa nos cartórios de protestos e dividas tributárias. PROCEDIMENTO: PEDIDO DE PROCESSAMENTO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL -> DEFERIMENTO (do processamento) - Empresa irá apresentar plano de recuperação Efeitos do deferimento: -> Suspensão da tramitação de ações em curso contra a empresa devedora. -> Suspensão do prazo prescricional para os credores, (por 180 dias a contar do deferimento do processamento); -> Com efeito retroativo à data de distribuição do pedido judicial o devedor fica proibido de alienar (vender), ou oferecer em garantias bens e direitos do seu ativo salvo com autorização judicial precedida de consulta ao comitê de credores desde que constatada utilidade aos próprios credores. Se a providência estiver prevista no plano de recuperação a ser apresentado e este for aprovado daí pode alienar ou oferecer seus bens em garantia; -> O juízo que deferiu o processamento, torna-se competente para tratar de qualquer conflito relacionado com a recuperação judicial, exceto se a eventual demanda não envolver créditos abrangidos no plano de recuperação judicial (súmula 480, do STJ) -> Determinará a dispensa da apresentação de certidões negativas para que o devedor possa exercer as suas atividades; -> Proibição de qualquer forma de retenção, penhora, busca e apreensão, e constrição judicial ou extrajudicial sobre os bens do devedor oriunda de pedidos judiciais ou extrajudiciais; -> Nomeação de administrador judicial que acompanhará todo o procedimento mas não assume o lugar do administrador da empresa requerente, como ocorre na falência; -> A determinação ao devedor de apresentação de contas demonstrativas mensais enquanto perdurar a recuperação judicial sob pena de destituição de seus administradores; -> O julgador ordenará a intimação do MP e de todas as fazendas públicas (Federal, estadual e municipal) do local em que o devedor tiver estabelecimento, a fim de que tomem ciência da recuperação judicial e informe eventuais créditos perante o devedor; -> O julgador determinar a expedição de edital para publicação na imprensa oficial que conterá: a) resumo do pedido do devedor e da decisão que deferiu o processamento da recuperação judicial; b) a relação de credores com o valor dos créditos atualizados e a classificação de cada crédito; c) a advertência quanto ao prazo de habilitação de eventuais credores de acordo com o Art 7º, da Lei 11.101/05, o prazo é de 15 dias; -> Deferido o processamento da recuperação judicial os credores poderão a qualquer tempo requerer a convocação de assembleia geral para a constituição de comitê de credores; -> O devedor não pode desistir do pedido de recuperação judicial após o deferimento de seu processamento, salvo se obtiver aprovação da desistência na assembleia geral de credores.
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