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Se é ensinar, haja dedicação' A n o 3 - n s 9 - ja n /m a r 2 0 0 2 - en s in ad or@ cpad .co m .b r - RS 4 ,9 0 Amor e paciência: requisitos essenciais em 25 anos dedicados ao ensino Classes de ED promovem cultos evangelísticos em casas de alunos A verdadeira reforma começa com a queda de altares Projeto bebê Indaiatuba investe no ensino pré-escolar Cristão Seja a vossa palavra sim, sim; não, não! mailto:ensinador@cpad.com.br /? t/ o it /c ír r i t/ o .v Ampl i e os seus D e u s t e m p l a n o s I »^ CWO Vivendo dos Limites ,A V,D/V FM SINTONIA C0MJ>EU8_ 5 F r a n k l i n G r a h a m Nas livrarias evangélicas ou pelo: ■H* 0300-789-7172 Vivendo além dos Limites Franklin Croham Ao contrário do que muitos pensam, uma vida cristã autêntica não é monótona. Neste livro, Franklin Graham nos mostra esta verdade através do exemplo de várias pessoas que deram o máximo de si para Deus nas mais desafiadoras situações. Homens e mulheres que descobriram que não há maior aventura do que viver uma vida em sintonia com Deus. Uma vida além dos limites. Frartldin Graham, filho do Pastor Billy Graham, preside o trabalho missionário no Samaritan 's Purse, uma organização cristã internacional, e também é vice- presidente da Associação Evangelística Billy Graham e autor do livro O Filho Rebelde de Billy Graham ■1 2 /6 páginas / Formato: i 5 x 23cm 1 w w w . c p a d . c o m . ~b^ Construção do cará ter cristão Seja a vossa palavra sim, sim; não, não! “Ao contrário do tem p eram en to , o c a rá te r pode ser m udado. Mas, hum anam ente fa lando, é m uito com plicada, rara, árdua, d ifíc il e dolorosa essa m udança” V aléria G onçalves O homem é um ser bio-psico- social. Em outras palavras, é um ser biológico, que possui uma psiqué (personali dade) e que interage com o meio ambi ente, recebendo, é claro, direta e indi retamente, influências desse meio. Esta personalidade é composta pelo temperamento (que é a personalidade em movimento, é seu aspecto dinâmi co) e pelo caráter, que é o aspecto psí quico da personalidade. O caráter é a "marca" do indivíduo - sua maneira de ser, de agir, de falar. Na vida do ser humano, seu tempe ramento não pode ser mudado. Ele pode, sim, ser controlado. Mas você pode estar se perguntan do: E o caráter, pode ser mudado? Sim! Ao contrário do temperamento, o ca ráter pode ser mudado. Mas, humana mente falando, é muito complicada, rara, árdua, difícil e dolorosa essa mudança. "O caráter é um componente da personalidade. É adquirido, não herda do. A criança herda tendências, não o caráter. Resulta da adaptação progres siva do temperamento às condições do meio ambiente: o lar, a escola, a Igreja, a comunidade, o estado sócio-econômi- co. Pode ser mudado, mas não é fácil! Somente Jesus pode mudar milagrosa mente o caráter e continuar mudando- o à medida que nos rendemos a Ele. Jesus pode salvar e, esta salvação abrange espírito, alma e corpo" (Ma nual da Escola Dominical, pastor An- tonio Gilberto - CPAD). "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela re- Srt&ttKzdó-T'' BTfl novação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agra dável e perfeita vontade de Deus" Rm 12.2. A Palavra de Deus nos diz em 2Coríntios 5.17 "Assim, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo". Esta mudança vai ser evidenci ada a partir da salvação proporciona da por Jesus ao homem. "Tendo por certo isto mesmo: que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo ", Fp 1.6. Isto tudo porque esta salvação abrange es pírito, alma e corpo. "E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso corpo, alma e espírito sejam plenamente conservados irrepreensí veis para a vinda de nosso Senhor Je sus Cristo", lTs 5.23. "Os crentes devem estar conscien tes de que, por trás de todos os empre endimentos meramente humanos, há um espírito, força ou poder maligno que atuam contra Deus e sua Palavra. Em alguns casos, essa ação maligna é menos intensa; noutros, é mais contun dente. Finalmente, o mundo também inclui todos os sistemas religiosos ori ginados pelo homem, bem como todas as organizações e igrejas mundanas, ou normas" (Bíblia de Estudo Pentecostal) De acordo com o D icionário Michaelis, consciência é a "capacidade que o homem possui de conhecer va lores e mandamentos morais e aplicá- los nas diferentes situações". Conscien te seria, então, aquele "que tem consci ência do que sabe e do que faz". Então nós, como cristãos, temos que ter a capacidade de conhecer não só os valores bíblicos como os morais e ser mos capazes de aplicá-los em toda e qualquer circunstância. Trocando em miúdos, o caráter do crente e suas atitudes devem estar de acordo com os mandamentos bíblicos. Em Filipenses 2.15, "para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, fi lhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta na qual resplandeceis como luzeiros no mundo". A Bíblia nos adverte: "Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na Qj SrtâÚKvl&l' vossa ignorância; pelo contrário, segun do é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos porque eu sou santo", lPd 1.14-16. É claro que não somos perfeitos; muito pelo contrário, somos todos peca dores "Porque todos pecaram e destituí dos estão da glória de Deus", Rm 3.23. Nos tornamos realmente crentes quando: 1) Somos retos, íntegros, sinceros e honestos. "Havia um homem na ter ra de Uz, cujo nome era Jó; e este era homem sincero, reto e temente a Deus; e desviava-se do mal", Jó 1.1. O temor de Deus e o desviar-se do mal são o fundamento de uma vida irrepreensí- “A B íblia nos adverte : “Como filhos da obed iência , não vos am oldeis às paixões que tínheis a n te rio rm en te na vossa ignorância; pelo contrário , segundo é santo aquele que vos cham ou, tornai-vos santos tam bém vós m esm os em todo o vosso p roced im ento” vel. Sinceridade refere-se à integrida de moral; Reto refere-se à imparciali dade de palavras, pensamentos e atos. Quando agimos de forma semelhante, agradamos a Deus pois estamos agin do de acordo com sua Palavra. 2) Somos tementes a Deus - den tro e fora da Igreja. Quando não agi mos conforme o "Manual do Fabrican te", demonstramos que não temos te mor de Deus; mostramos que não O obedecemos. Às vezes, perdemos tem po nos dispondo a oferecer sacrifícios os quais Deus não pediu e perdemos as bênçãos simplesmente porque não O obedecemos "eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar", ISm 15.22. 3) Nos tornamos um vaso na mãos do oleiro - "Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai; nós somos o barro, e tu o nosso oleiro; e todos nós obra das tuas mãos", Is 64.8. Afinal, é Deus quem nos afirma "eis que como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão", Jr 18.6. É claro que isso envoive sacrifícios, abnegações, mas envolve também, sobretudo, obediência e fé. Entretanto, nem sempre a realida de aponta para as evidências acima. Dessa forma, é constrangedor quan do vemos crentes apenas de fachada, ou seja: aqueles que são convencidos e não convertidos. Na verdade, "bar ro" que não se permitiu moldar pelo oleiro. Por que isso? Biblicamente falando, como disse mos acima, "quem está em Cristo, nova criatura é". Assim, aquele que rQuba- va, não rouba mais. Aquele que adul terava, não adultera mais. Aquele que mentia, não mente mais. "E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências", G1 5.24. Uma vez que, tal como o barro nas mãos do oleiro, se entregaram nas mãos do Senhor de forma a sepultarem o ve lho homem. De forma a terem seu ca ráter transformado. Mas temos que admitir que a realidade nos aponta para o fatode que há pessoas que dizem estar em Cristo, mas que no fundo são dominadas pelo "velho homem". Tan to é fato que, não raramente, encontra mos pessoas que, embora se dizendo crentes, mentem e não sustentam a pa lavra empenhada. Ora, se a Bíblia aponta que a pala vra daquele que está em Cristo seja sim, sim; não, não, como escrevem Tiago 5.12 e Mateus 5.37, qual a explicação para uma resposta "interm ediária" como correta? Ao pensarmos na Igreja de Cristo, partimos da premissa de que seus membros apresentam um bom caráter. Imaginamos, ainda, que nossos "ir mãos em Cristo" sempre falam a ver dade e, como seria de esperar, jamais mentem. Mas, como dissemos, a reali dade às vezes é um tanto diferente. O fato de uma pessoa apresentar o cartão de membro, sentar-se na igreja durante os cultos, ser aluno assíduo da Escola Dom inical, não lhe confere autenticidade como cris tã. Seu testemunho é que revelará ̂seu caráter. Por que estas coisas acontecem? A igreja de Cristo é composta por um povo eleito, santo, congregado para glorificar a Cristo, empenhado no evan- gelismo e que evidencia um bom teste munho. Afinal, o testemunho do cren te é, muitas vezes, a única Bíblia que o mundo lê. Muitas pessoas, entretanto, entram pela porta física da igreja, mas não passam pela verdadeira porta, que é Jesus. Entram no prédio igreja, mas não se permitem ser templos do Espí rito Santo. O que podemos fazer para não ser mos engodados pelas arapucas malig nas? Devemos prioritariamente en tender que Jesus não nos chamou para uma vida circunstancial "toda via, eu me alegro no Senhor", Hc 3.18. Quando entendemos isso, não fica mos constrangidos em falar a verda de, bem como não nos sentimos ten tados a mentir para mascarar uma realidade. Talvez esta seja uma das grandes dificuldades da vida do crente: a prestreza em agradar ao homem e a morosidade em agradar a Deus. O que isso tem a ver com caráter? Psicologicamente falando, menti mos quando: a) Não queremos "ficar mal" com uma determinada pessoa ou grupo. b) Não queremos reconhecer nossa limitação. c) Temos medo da reação do outro ou das conseqüências de nossos atos. d) Queremos tirar proveito de de terminada situação. Note que em todas estas situações Deus não está incluído. Daí a razão da mentira que vem como uma "tábua salvadora". Foi o caso de Ananias e Safira. Chega a ser curioso, mas o mentiro so preocupa-se tanto em arquitetar seus planos que se esquecem que é impos sível enganar a Deus, "não mentiste aos homens, mas a Deus", At 5.4 Antídotos para a mentira a) Meditar na Palavra de Deus de dia e de noite, ao deitar-se e ao levan tar-se. "Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores; antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite", SI 1.1-2. b) Orar uns pelos outros (Tg 5.16). c) Ser submis sos à vontade Deus - "Eis que o obedecer é melhor do que o sacrifi car", ISm 15.22 d) Não preocu- par-se em agradar ao homem e esme rar-se em agradar a Deus. "Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça", Mt 6.33. O crente que age assim, vai falar a verdade sempre, independente da si tuação em que estiver envolvido. Dessa forma, aqueles que estão em Cristo, que tiveram suas vestes lavadas e remidas no sangue de Jesus, não men tem e, sob nenhuma hipótese faltam com sua palavra. Você duvida? Vamos ao "manual do fabricante", a Bíblia Sa grada: 1) A mulher samaritana - Esta mu lher foi tirar água e, recebeu algo mui to maior... E Jesus quem testifica: "ao que lhe respondeu a mulher: não te nho marido. Replicou-lhe Jesus: bem disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto dis seste com verdade". Ela bebeu da água da vida! Não poderia mentir... sabe o que aconteceu? A nova criatu ra conclamou toda uma cidade para vir ter com Jesus - "Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito", Jo 4.1-30. 2) "Então a mulher, atemorizada e trêmula, consciente do que nela se ha via operado, veio e prostrou-se dian te dele, e declarou-lhe toda a verda de", Mc 5.33. Veja, a mulher estava atemorizada, um tanto atônita, mas havia experimentado o poder de Je sus. Já não podia ocultar-se, por isso declarou a verdade. Toda pessoa que mente de forma fria, calculista e recorrente, medindo minuciosamente suas palavras, ten tando prever exatamente cada passo, está demonstrando uma falha de ca ráter. Estas pessoas sequer confessam suas mentiras, por não acharem que seja pecado. Antes agem como se fos sem verdades. Veja Ananias e Safira, dos quais já fala mos. Eles form a ram o desígnio no coração e agiram como se o valor de clarado fosse o va lor real. O que lhes coube? A morte. Não poderia ser di ferente hoje, uma vez que "o salário do pecado é a mor te", Rm 6.23, e mentir é pecado. Diante da mentira, o homem só tem duas alternativas 1. Permanecer no erro e experi mentar a morte espiritual, que é a se paração de Deus em virtude do peca do ( l jo 1.6). 2. Reconhecer seu erro, confessá-lo a Deus e abandoná-lo para que possa voltar a ter comunhão e usufruir de uma vida abundante; "vai e não peques mais", Jo 8.11b e l jo 1.7-9. "O que encobre as suas transgres sões jamais prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericór dia", Pv 28.13. Devemos entender que o Senhor Jesus não está nos esperando para nos acusar. Entretanto, aqueles que se re cusam a tê-lo como advogado, um dia vão encará-lo como juiz. É importan te darmos bom testemunho, para que possamos contar sempre com a unção e graça do Espírito Santo. Valéria Gonçalves é psicóloga e membro da AD em Cordovil (RJ) “O fa to de um a pessoa ap resen tar o c a rtão de m em bro, sentar-se na igreja d uran te os cultos, ser aluno assíduo da Escola D om inical, não lhe confere au te n tic id ad e com o c ris tã . Seu testem unho é que reve la rá seu c a rá te r” * T ^ a la iv u z <%ue f t w ii fc c a Presidente da Convenção Geral José Wellington Bezerra da Costa Presidente do Conselho Administrativo Antonio Dionísio da Silva Diretor-executivo Ronaldo Rodrigues de Souza Gerente de Publicações Claudionor Corrêa de Andrade Gerente Financeiro Walter Alves de Azevedo Gerente de Produção Ruy Bergsten Gerente de Vendas Cícero da Silva Editor-chefe Antônio Pereira de Mesquita Editora Miriam Anna Liborio Designer Gráfico Daniel Bonates Capa Daniel Bonates Atendimento a igrejas e livrarias Elinéia Schueng: Lucimar Rangel e Marcelo Algusto Atendimento para assinaturas Francis Reni Hurtado Fone 21-2406.7416 SAC - Serviço de atendimento ao consumidor Andréia Célia Dionísio Fone 21-2401.2429 \ Número avulso:R$ 4.90 Assinatura anual: R$ 19.56 Vendas 0800-21.7373 (ligação gratuita) 21-2406.7308 Ensinador Cristão - revista evangélica trimestral, lançada em novembro de 1999, editada pela Casa Publicadora das As sembléias de Deus. Correspondência para publicação deve ser endereçada ao De partamento de Jornalismo. As remessas de valor (pagamento de assinatura, publicidade etc.) exclusivamente à CPAD. A direção é responsável perante a Lei por toda matéria publicada. Perante a igreja, os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, não representando necessariamente a opinião da revista. Assegura-se a publicação, apenas, das colaborações solicitadas. O mesmo princípio vale para anúncios. Casa Publicadora das Assembléias de Deus Direção, Redação, Administração, Gerência Comercial e Oficinas:Av. Brasil, 34.401- Bangu - CEP 21852-000 Rio de Janeiro - RJ - Fone 21-2406.7371 - Fax 2406.7370 Soceltt D outiuical é uut defrartauteuto diuãutico fr&i uatureqa. P ro va diooo, oâo ao divenoificadao atividadeo e eotnatéqiao detectadao fror Suoiuadon @niotãe uao utuitao cqnejao freio- fraio afora. (2-autfrauÁao,v iq ília o , oeutiuánioo, cultoo cvauqelíoticoo eut caoao de aluuo, tuveotiuteutoo ua area de SduCaÇâO *)'u fa u til. SotOO fatOO <604- afroutaut ao diveTOOO froooióilidadeo de diooeutiuaçâo do euoiuo fcMico atnavéo da £ D . S etooiut uteouto que o frnofeooor deve oer: frnático, ativo, diliqeute, qelooo, eutfrreeudedor uiãto que a P a la vra de Deuo é couto aqua que. fror oude fraooa, nefniqena, lava-, liutfra, frurifica e, neota&elece a vida. *poi Çeouo queut diooe e Çoão, o evaaqelieta, reqiotrou: £ueut crê eut utiut, coute diq a Socnituna, nioo de áqua uiva correrão de oeu interior . O Sofrtnifa Santo oó frode atuan- uo coração reqeuerado fron- (^rioto e frunificado freia- P a la vra , que oó oerá coulteeida oe for frrofraqada. Sota é uuta dao fuuçõeo da Socola D outiuical — oeutear atnavéo do euoiuo. ‘Tleota edição. Suoiuador & iiotão frôde ceuetatan a frreocufração doo diveneoe oequteutoo da iqneja, reofrouoãveio freio euoiuo, eut frnoutoven a cafracitação e atualiqação oe oeuo frrofeoooreo, frreveudo oeutfrre utaior neudiuteute. fltravéo doo artiqoo, £oi eufatiqada a iutfrortaueta de eduear a criança uoo utoldeo do £uauqel/to frana que oeu deoeuvolvtuteuto oeja oadio, frroqreooivo e frerutaueute. s4 narrativa 6í6lica uoo utootra, eut- utaio de uut- efrioódio, o que frede aceutecen- quaudo a P a la vra de Deuo teuc frrionidade utáxiuta. O frevo é couduqido ã obediência e fidelidade, frniucífrioe fuudauteutaio frana uut avivauteuto real couto oe oboerva uo antiqe s4 verdadeira reforuta couteça cout a queda de altareo. D entre oo iuúutenoo cniotãoo frriutitivoo, friuçautoo Dam abé. "Doutor da -d.ee e couteutfrorâueo de utuitoo afróotoioo, deotaeou-oe fror oeu eofririto conciliador e cafracidade de ou6uuoeãe ao Sofrtnite Sauté, la u to que enfrentou toda uuta eoutuuidade e deu abriqo a uut, freroequidor recéut-convertido. ceufiaudo-lAe "Deuo a neofroueabilidade de acoutfraubã-lo fror iouqo teutfro eut- oeu utiuiotério. (2-out ele afrreudeutoo que crer uo utelbor eo&ee ao freoooao é crer tto froder de “Deuo frana reuovar uidao. P o r iooo ooutoo cniotãoo. 'Jteoie uovo auo que oe Cuida, auo 3 de Suoiuador (?niotaof oeuc deofrreqar teoriao da educação oeeular, dao quaio lauçautoo utão frana auxiliar uoooo tna&al/to, fajeutoo uuta couvocaçao: I2.ue o fuudauteuto de uoooa frrática ecleoiãettea oeja uut- uterqulÁo uao áquao frrofuudao da P a la vra de "Deuo frana que oe cuutfrna eut- uóo uut aofrecto da finalidade da oalvaçâo, deocrito fror P aulo , refeniudo-oe aoo 'pilifreuoee: “ .. .frana que oejaio imefrreeuoíveio e oiucenoe, fil/too de Deuo iuculfráveio uo uteio duuta qenaçãe corroutfrida e frenvenea, eutre a qual reofrlaudeceio couto aotnoo uo utuudo . Deuo a^euçoe você! 'TKiniaut /fuua ■ M \_____ I _____ y s a F r a n c a Conversa Franca Amor e paciência - requisitos essenciais em 25 anos de exercício exclusivo em educação c ris tã ......................................... | j Escola festiva........................... í - m Vigília em Escola Dom inical............................................................. AD em Goioerê lança Campanha Todos na Escola Dom inical.......... E l Projeto bebê..............................................................................................E51 Expansão da ED em Jardim Vila Formosa........................................ |..EE1 ED em Foco Exemplo de Mestre................................................................................. 0 3 Boas Idéias......................................................................................... j t C fl Sala de Le itura..........................................................................................cfj Recriarte.............................. ................................................................ . Em Evidência...................... í m■ Música............................................................................................... A po io .........................................................................................................g i j Espaço do Le itor............................. .r s J lif lo s -------------— , Construção do caráter cristão................................................................JH Fundamentos da educação teológica........................................ £ 0 índole - A influência do meio na formação do caráter....................... £ 0 Olhai os lírios do cam po...................................................... jf............... £ 0 E ele concedeu uns para mestres....................................... E l Conhecimento precede avivamento.............................. [J ] Transformação - A verdadeira reforma começa com a queda de altares............................. £ . ........................... Amor e paciência Requisitos essenciais em educação cristã P or F ernando S antana_____________ O exercício eficiente do magistério exige preparação e doses m aciças de d ed ica ção, paciência, determ ina ção, constância, firmeza e persistência. Pensando nisso, Ensinador Cristão buscou um professor que, ao longo da vida, tenha se ded icado ex c lu s iv a mente ao ensino da Palavra na Esco la Dominical. Noemi Paulo, membro da Assembléia de Deus no bairro de C avaleiro, Jaboatão dos Guararapes (PE), repre senta este exército anônimo de profes sores altruístas e abnegados. Se ex istisse com em oração para este fa to , ela fe s te ja r ia o seu ju b ileu de prata como professora de Escola Do minical. Há 25 anos, Noemi conheceu sua pri meira classe na ED, composta por jo vens com idade entre 14 e 19 anos. Hoje, aos 58 anos, depois de dedicar quase metade de sua vida ao magistério cris tão, ela relembra experiências marcan tes, e conta detalhes importantes para que um professor seja bem sucedido no desempenho de sua função. Depois de lecionar para adolescentes, jovens e adultos, Noemi conheceu, se não todos, pelo menos boa parte dos meandros do Departamento de Escola Dominical e destaca os frutos do seu trabalho na causa do Mestre. Além de professora de Escola Dominical, traba lha como professora na Escola Primá ria da Assembléia de Deus em Casa Amarela, Recife. É formada em Conta bilidade e fez, durante três anos, o cur so educação de adultos pela Cruzada de Ação Básica Cristã (ABC), uma en- em 25 anos de exercício exclusivo ‘A Escola Dominical para mim é o maior seminário onde o crente pode aprender a Palavra de Deus.' tidade norte-americana que desenvol via missões no Brasil. Como foi o seu início na Escola Dominical? Comecei muito nova. Tive o prazer de nascer em lar evangélico e, desde criança, ser encaminhada à Escola Do minical. Em minha casa, apesar de ser mos dez irmãos, nossa mãe, sempre que podia, nos levava à igreja e quan do não era possível, solicitava isso às irmãs que moravam no nosso bairro. Lembro-me da irmã Severina que, en tre outras, tinha a paciência de nos con duzir até a igreja. Ela já dorme no Se nhor e, assim como as demais, foi mui to importante para a formação da mi nha vida espiritual. Quando todos os meus irmãos iam à igreja, era aquela "escadinha". Os iTI diáconos já reservavam um banco só para nós. Quando fui ficando maior passei a ir só. Criei um hábito muito gostoso de ir à ED todos os domingos. A Escola Dominical para mim é o mai or seminário onde o crente pode apren der a Palavra de Deus. Como e quando se deu sua chamada para o corpo docente da ED? Devido à minha assiduidade fui convidada, em 1975, pelo saudoso pres bítero Odilon Dumas, então superin tendente da Escola Dominical na As sembléia de Deus em Cavaleiro, bairro de Recife, para cooperar em uma clas se de adolescentes. Ele me chamou porque eu sempre estava presente na ED, não gostava de faltar, como hoje também não gosto. Só falto à Escola quando não tem jeito. Em caso de doença, por exemplo. Quando assumi a classe estava com 32 anos e passei a lecionar paracerca de 15 adolescentes com idade entre 14 e 19 anos. Mas antes de lecionar para eles tive a felicidade de trabalhar com o Círculo de Oração Infantil, o que fa cilitou a minha chegada. Liderei o Cír culo de Oração Infantil no bairro Alto da Colina, em Cavaleiro, por 18 anos. Eram grupos de crianças bem peque nas, onde tive a oportunidade de orar com eles, cantar e ilustrar corinhos. Minhas crianças oravam de joelhos e Jesus as batizava no Espírito Santo. Hoje, ao encontrá-las, muitas me per guntam se ainda lembro delas e afir mam com prazer que foram participan tes do nosso Círculo de Oração Infan til. Hoje em dia está difícil ver crianças comprometidas como naquele tempo. Depois desses 18 anos, fiquei mais cin co trabalhando com os adolescentes e fui convidada para dar aulas para a classe de moças, na qual trabalhei 15 anos. Com as jovens foi mais fácil tra balhar pois eram pessoas maduras que entendiam melhor a Palavra de Deus. Existiam muitos recursos didáticos naquela época? Os recursos eram muito precários, pois não havia o currículo de Escola Dominical. Era a lição de adulto para todos. Percebia que os adolescentes sentiam dificuldade para assimilar os assuntos abordados, pois não era a lin guagem deles. Mesmo assim tentava fazer a aula mais criativa, tornando-a mais agradável possível. Em alguns momentos, o professor precisa ser polivalente, descobrindo os melhores métodos para ensinar. Hoje dispomos de verdadeiras ferramentas como recursos audiovisuais com tecnologia de ponta. Isso é uma bênção. Nesses 25 anos de dedicação à Escola Dominical, a senhora deve ter obtido muitas experiências marcantes. Destaque algumas. Sim! Sem dúvida, foram muitas. Durante esses anos, lidamos com vári os tipos de alunos. Uns se interessavam muito em aprender, outros nem tanto, todavia tivemos paciência e tentamos estimulá-los ao aprendizado. Uma de minhas ex-alunas, que fazia parte des te segundo grupo, hoje me agradece pela perseverança e me disse que quan do precisou de amor ela pôde contar conosco. A senhora deve contabilizar muitos alunos que já passaram por sua classe. Ainda existe algum relacionamento de aprendizagem com eles? Perdi o contato com muitos ex-alu- nos, mas quando encontro algum de les recordamos os tempos antigos. Eles dizem que já me "aperrearam" muito, mas quando vemos os frutos percebemos que a colheita foi boa e esquecemos do sofrimento. O que fazem esses ex-alunos atualmente? Hoje temos muitas professoras de Escola Dominical e dirigentes de Cír culo de Oração que participaram da nossa classe. Também tive o privilé gio de ensinar no primário dois jo vens, que hpje são pastores: Amaro Chaláça, que atualmente está servin do ao Senhor no Rio de Janeiro e Samuel Oliveira, atual vice-líder da Convenção Pernambucana. A senhora se sente recompensada em ver esses obreiros atuando com uma boa formação secular e teológica, fruto de muita dedicação de uma pessoa que ama a ED? Me alegro muito quando vejo os fru tos do nosso trabalho tanto na área es piritual quanto secular. Sinto-m e gratificada em ver esses frutos. Fico muito alegre e feliz vendo como Deus trabalha individualmente na vida de cada pessoa. A senhora chegou a pensar em desistir de lecionar na ED? Por morar em um bairro e congre gar em outro, algumas vezes veio o desânimo. Temos que enfrentar o pro blema da condução e o cansaço do dia- a-dia. Entretanto, quando os pensa mentos vieram não os deixei descer ao coração, pois é bom trabalhar para Je sus. Ele recompensa todo nosso esfor ço e é maravilhoso saber que estamos edificando para o Reino Celestial. Também não consigo me ver longe da minha classe. Há cinco anos estou tra balhando com as senhoras e continuo aprendendo. Também há uma neces sidade muito grande de obreiros na seara e é constrangedor deixar falhas no trabalho. Quero trabalhar até a volta de Jesus. Existe algum segredo para um professor se manter tanto tempo à frente de uma classe? Existe. Ele deve conquistar a simpa tia dos alunos, transmitir a lição com clareza e não mostrar insegurança à frente da classe. Não esquecendo de orar, pedindo unção. Sem ela não con seguimos resultados satisfatórios. Os alunos de hoje são mais dedicados ou deixam a desejar em comparação aos antigos? Na minha experiência, agora com os mais velhos, percebo que eles são mais dedicados. Querem saber dos assuntos e perguntam mais. Querem tudo bem esclarecido. Quando lecionava para adolescentes, em função de não ha ver a distribuição das lições por faixa etária, percebíamos que os adolescen tes tendiam a ficar um tanto dispersos. Então tínhamos algumas dificuldades. Mas as coisas melhora ram e os professores dessas classes dis põem de recursos que os ajudam a manter a classe envolvida. O que a senhora sugere para atrair mais alunos à ED? A freqüência na minha congregação, por exemplo, acho que deveria ser me lhor. A infreqüência não é tanto dos adolescentes - eles cooperam bem - mas dos adultos. Há muitas pessoas Para irmã Noemi, é preciso haver um esforço conjunto de todos os obreiros para conscientizar os membros da necessidade de participarem da Escola Dominical. que não gostam de freqüentar a Escola Dominical e se desculpam dizendo que não suportam vários professores falan do ao mesmo tempo. Reclamam do barulho. Penso que deve haver salas especiais mas, enquanto não há possi bilidade para isso, os professores pre cisam se conscientizar e falar em tom mais baixo para que todas as classes assimilem o que seu professor está fa lando e que não haja mais desculpas para os faltosos. A senhora não acha que a debandada de alunos é uma questão cultural? Eu acho que é uma questão cultu ral. Muitos crentes não gostam de es tudar, de ler e isso é uma falha grave. Existem até os mais radicais, que con sideram os recursos hoje disponíveis inovação. São pessoas que não tiveram oportunidade de estudar e tentam ig norar a importância do conhecimento. Quanto mais recursos tivermos, melhor será o desempenho da Escola Domini cal e, gradativamente, esses irmãos vão conhecendo melhor os recursos exis tentes hoje e passarão a aceitar melhor as novas técnicas de ensino. Eles estão se convencendo de que a questão em evidência não é o conteúdo aplicado e sim os métodos para se passar essas informações. Há muitos anos, a CPAD promove o Caped e agora adotou também o sistema de conferências regionais de ED, justamente para promover uma melhor capacitação de todas as pessoas envolvidas a ED. O que a senhora acha disso? Eu acho maravilhoso, inclusive já fiz duas vezes o Caped e outros cursos voltados para ED. Os cursos são de muito proveito porque ampliam os horizontes do professor de Escola Do minical e o intercâmbio entre as pes soas envolvidas com o departamento de ensino. A senhora sugere alguma coisa para melhorar o andamento da ED no Brasil? A Escola Dominical está muito bem em termos de conteúdo, mas é preciso despertar o interesse do povo. E preci so haver um esforço conjunto tanto de pastores, superintendentes e professo res de Escola Dominical, como de ou tros obreiros para conscientizar nos sos membros da necessidade de par ticipar da Escola Dominical. Paralelo a isso também devem ser realizadas mais campanhas de oração e jejum, que é a base de tudo. Os obreiros e superintendentes precisam também fazer um trabalho mais estratégico, visando os membros e alunos que não participam e os que estão faltando à Escola Dominical. Se tivesse que definir a ED com uma frase, qual seria? Quem quiser se tornar erudito ve nha para a Escola Dominical. EG c m 'p a co * A fé vem pelo ouvir Estudos bíblicos conscientizam igreja sobre importância de aprender a Palavra P or P atr íc ia S cott Um dos principais desafios dos líderes e superintendentes de Escola Dominical é conscientizar os mem bros da igreja a serem assíduos partici pantes, não simplesmentefreqüentado- res, das classes bíblicas. Para isso, mui tas estratégias são utilizadas. Elas vão de campanhas, passando por palestras, até a reciclagem dos professores. Tudo para resgatar a motivação da membresia e di namizar as aulas. Já que não são raros os alunos que reclamam da mesmice nas manhãs de domingo. As Escrituras Sagradas afirmam que aquele que encontra prazer na Lei do Senhor e nela medita de dia e de noite "será como a árvore plan tada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo o quanto fizer prosperará", Salmol.3. "Conscientizar o povo da im portância do aprendizado da Pala vra de Deus, além de despertar o interesse dos que não possuem o hábito de comparecer à Escola Do minical, é dever da igreja", declara o pastor Jessé Cruz Duarte, a As sembléia de Deus em Mococa (SP) realizou seu primeiro simpósio nessa área. Durante três dias, de 27 a 29 de julho, cerca de 450 pessoas participaram de diversas palestras e estudos. O tema central do even to girou em tomo de Romanos 10.17 "De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus". Tanto pastor Jessé Duarte quanto Nilson Juventino, o superintendente, concordam que depois do simpósio o número de matriculados nas classes au mentou substancialmente. Dos 330 mem bros, incluindo a sede e as congregações, 107 estão cadastrados na ED. Sendo 83 alunos assíduos. "Antes de promover mos o estudo a participação dos mem bros havia caído, mas agora estamos com uma freqüência significativa. Fruto do simpósio", diz Juventino. Outras iniciativas têm sido colocadas em prática para aprimorar a estrutura das classes bíblicas em Mococa. Uma delas é o cuidado com a capacitação dos professo res. "Tínhamos muitos professores sem preparo para ministrar as aulas. Então, in vestimos em reciclagem. Montamos uma biblioteca na igreja para auxiliá-los no tra balho de pesquisa. Ela também tem servi do para ajudar os alunos nos estudos das Escrituras", conta Nilson Juventino. O Departamento Infantil ganhou atenção especial. Devido à falta de recur sos da região, muitas crianças estão fora das escolas e a igreja tem empreendido esforços para conduzi-las nos caminhos do Todo-Poderoso. "Temos conseguido trazer para a igreja muitas crianças de famílias não evangélicas. O que nos pos sibilita chegar até os pais para evangelizá-los", assegura o superinten dente da Escola Dominical. Uma vez por mês, a garotada desfru ta do seu próprio culto. Todas as oportu nidades são voltadas para os pequeninos. Eles cantam, oram e testemunham. Des sa maneira desde bem cedo eles apren dem a importância de se ter compromis so e intimidade com o Senhor. A união entre os irmãos é outro valor despertado entre a meninada. "Para res saltarmos que é fundamental o povo de Deus saber compartilhar, uma vez por mês, cada criança traz um prato de qual quer alimento e após a Escola Dominical eles dividem o que trouxeram", conta Fátima Resende, coordena d ora-geral do Departamento Infantil, que atende crian ças de até 12 anos de idade. Para que novas crianças visitem a igre ja, os professores incentivam os alunos a convidarem um coleguinha para as aulas. "Sempre estamos pedindo para que tragam amiguinhos. Elo giamos os que trazem para encorajá-los a continuar envolvi dos nas atividades propostas em sala de aula", diz Fátima. A parti cipação dos alunos não é descui dada. Se começarem a faltar dema siadamente, a família é contactada para verificar o que está ocorren do. "Anotamos os nomes dos faltosos e procuramos os respon sáveis para saber o que está acon tecendo. Conscientizamos os pais de que a Escola Dominical é fun damental para o crescimento espi ritual de seus filhos. Muitos pro fessores vão até às casas das crian ças para levá-las à aula", relata. Na opinião de Fátima Resende, é de extrema relevância as igrejas investi rem no desenvolvimento espiritual das crianças. "Elas são os futuros adolescen tes e consequentemente jovens da igreja. Se não as envolvermos, alicerçando-as dentro dos padrões e conceitos da Pala vra, o mundo as tragará. O que não fal tam são atrativos. Por fora parecem mui to bonitos, mas por dentro levam à perdi ção". Em virtude disto, nosso lema cons tante é "Instrui o menino no caminho em que deve andar e, até quando envelhecer não se desviará dele", Pv 22.6. “Conscientizar o povo da importância de aprender a Palavra de Deus, é dever da igreja”, declara pastor Jessé S*t4útad<vi'' tn Escola festiva Classes de ED promovem cultos evangelísticos em casas de alunos P or S ilv ia A raújo A Escola Dominical é um dos meios mais eficientes de se ensinar a Palavra de Deus. Tanto que alguns pastores chegam a dizer que se tivessem que es colher entre ter uma Escola Dominical lotada ou o culto de domingo à noite, optariam pela Escola Dominical. Nas classes de domingo, o crente tem opor tunidade de expor todas as suas dúvi das tendo a explicação de professores preparados para respondê-las à luz da Bíblia. Já nos cultos públicos, é mais difícil abrir essa oportunidade para perguntas e respostas. Entendendo então a necessidade de se ter uma Escola Dominical forte, foi que o superintendente de Candelária (RN), diácono Márcio Klauber Maia, começou a desenvolver uma série de atividades para incentivar a freqüência nas classes dominicais. Os números mostram que a experiência tem dado certo pois irmão Klauber contabiliza cerca de 370 alunos matriculados na Escola Dominical o que, representa mais da metade de crentes arrolados como membros da igreja, liderada pelo evangelista Elizeu Moreira da Silva. Uma das atividades realizada pelo superintendente é a Escola Festiva que já funciona há 10 anos. Seu principal objetivo, segundo irmão Klauber, na superintendência da Escola Dominical há três anos, é reforçar o assunto estu dado pelos alunos da ED durante todo o trimestre. Mas como funciona essa Escola Festiva? E isso que o diácono vai começar a explicar agora. A Escola Festiva é uma atividade que acontece todo final de trimestre. Ela é nada menos que o encerramento da revista. Na Escola Festiva não existem classes divididas por faixa etária, com EB S tu ú u zd o * '’ exceção das classes infantis porque são diferentes. Em uma classe única, o alu no vai ter oportunidade de rever todas as lições que aprendeu durante todo o trimestre. O professor faz um apanha do geral, proporcionando a melhor fi xação do aprendizado. "As aulas são bem dinâmicas", afirma o superinten dente. A programação da Escola Festiva é diferente de uma Escola Dominical nor mal. Para fazer a abertura, os departa mentos da igreja apresentam louvores "Como se fosse em um culto normal", ressalta irmão Klauber. Depois vem a participação especial de alguma classe da ED, previamente escalada pelo su perintendente, que faz a apresentação de uma peça, ou jogral, sempre de acor do com o tema do trimestre. O diácono ainda promove um con curso de música entre as classes. "Mas nada valendo premiação. Muita gente não sabe separar as coisas e acaba con fundindo o que realmente deve moti var sua participação", acrescenta, di zendo ainda que a cooperação é satis fatória e que todos se envolvem. O encerramento da programação se dá com o resumo do trimestre. "Temos tido um ótimo retorno dos alunos. Eles dizem que com o resumo das lições re forçam ainda mais o aprendizado", co menta. Além do reforço, irmão Klauber garante que com essa classe única, con segue proporcionar aos alunos uma visão diferente da que foi dada pelo professor. A Escola Festiva, porém, não é a única atividade desenvolvida pela su perintendência da Escola Dominical. Irmão Klauber dispensa uma atenção toda especial aos novos convertidos com a classe de Discipulado. São duas classes que juntas somam aproximada mente 60 alunos. O recém-convertido passa três meses na primeira classe e depois fica maistrês meses na segun da. São seis meses de estudo intensivo da Palavra de Deus com professores capacitados para tirar todas as dúvidas dos novos-convertidos que, segundo irmão Klauber, não são poucas. Ao final dos seis meses, a superin tendência da ED faz questão de reali zar um culto de "colação de grau", onde entrega certificados de conclusão do curso de Discipulado. Com o certi ficado em mãos, os novos-crentes es tão aptos para ingressarem nas classes relativas às suas faixas etárias. O culto de "colação de grau" é uma forma de incentivar os novos-convertidos que, em grupo, participam da cerimônia apresentando cânticos de louvores a Deus. Engana-se quem pensa que esse é o único trabalho voltado para os recém- convertidos. Levantar as mãos em si nal de aceitação à Palavra de Deus pa rece fácil, o difícil mesmo é convencer o novo-crente a permanecer na igreja. Da hora da decisão ao batismo nas águas é um longo trajeto. Por isso, os professores das classes de discipulado desenvolvem um trabalho para auxili ar o novo-crente nos seus primeiros passos no Evangelho. Para tanto eles organizaram o Departamento de Dis cipulado. "O índice de pessoas que se decidem por Cristo e permanecem na igreja é de 76%", afirma o superinten dente. Os professores da ED realizam todo mês na igreja uma reunião com os no vos-convertidos. "A finalidade é que cada um conte seu testemunho, como tem sido sua vida como cristão", conta irmão Klauber. Além disso, essa é uma ótima oportunidade para o novo cren te se integrar com o grupo e fazer ami zade. "Depois da reunião, é servido um lanche para os participantes", acrescen ta dizendo ainda que na reunião acon tece um estudo bíblico para esclarecer todas as dúvidas do novo-crente, for talecendo assim o alicerce de sua fé em Cristo. O trabalho não pára por aí. O De partamento de Discipulado ainda rea liza, de dois em dois meses, o culto dos novos-convertidos. "É um culto nor mal, mas que conta com a participação deles que cantam e, alguns dão teste munhos. Isso é bom para prepará-los para a obra", observa o diácono. "No início eles tremiam feito vara verde, mas mesmo assim eles aceitam o desa fio e vão à frente falar do que Deus tem feito em suas vidas", acrescenta. O superintendente ainda ressalta o trabalho de acompanhamento que é feito nos lares. "Quando um novo-con- vertido não pode ir à igreja, por um motivo ou outro, tem uma equipe pron ta para fazer o discipulado com ele em casa". Um outro setor, que muitas vezes passa despercebido em algumas igre jas, é o de jovens casais. A superinten dência da AD em Candelária entretan to, também, dispensa uma atenção toda especial para esse departamento. Os jovens casais têm uma classe na Escola Dominical só para eles, onde podem discutir assuntos de seus interesses. Irmão Klauber conta que essa clas se já existe há quatro anos e que conta com cerca de 60 alunos matriculados, o que corresponde a 30 casais. Ele ex plica ainda que os noivos que estão para se casar também podem freqüen- tar a classe de novos casais, já que o tema estudado é totalmente voltado para a família. "Nosso objetivo princi pal é ensinar à luz da Bíblia sobre os princípios familiares. Já abordamos as suntos sobre o relacionamento conju gal, criação dos filhos, comportamento sexual, família na sociedade e o trata mento em família", destaca. "Os pro fessores dessa classe têm uma larga experiência em aconselhamento de ca sais", acrescenta. Para a igreja em Candelária, vai lon ge o tempo em que a Escola Dominical se limitava às quatro paredes do tem plo. O superintendente da ED começou a perceber que a maioria dos freqüen- tadores das classes era de crente e, re solveu mudar esse quadro. "Já que não conseguimos trazer os não-crentes até à Escola Dominical, por que então não levá-la até eles", pensou. O diácono lembra que o principal dever da ED é ensinar a Bíblia e, apro veitando esse gancho ele lançou o de safio de levar os alunos crentes até os lares dos não-crentes para ensinar-lhes a Palavra de Deus. Além de pretender aumentar o número de descrentes na Escola Dominical, irmão Klauber tinha outro objetivo em mente: "Queremos fazer com que nossos alunos saiam das quatro paredes e evangelizem ", enfatiza o superintende. Como funciona A cada 15 dias, uma classe tem como tarefa realizar um culto evangelístico na casa de um aluno que, por sua vez, deve convidar vizinhos, parentes, to dos que ainda não são evangélicos, já que o alvo é evangelizar. O culto é curto e objetivo. Não pas sa de uma hora, garante diácono Klauber, ressaltando que toda a progra mação do culto fica a cargo da classe responsável. O professor escala um alu no para dirigir o culto, outro para diri gir o louvor e outro para pregar. Se pre ferir, o professor tem a total liberdade para convidar alguém que não perten ça à classe para trazer a mensagem da noite. "Em média, podemos contar com aproximadamente 20 pessoas em cada reunião nos lares". Com tantas atividades destinadas aos alunos, o diácono não poderia dei xar de fora os professores, afinal, eles precisam estar bem preparados para acompanhar o ritmo de trabalho. Para atender a necessidade de cada profes sor, o superintende Klauber vem reali zando uma série de seminários ao lon go do ano. "Os professores passam três dias participando de estudos que enfocam temas como a utilização de audiovisual, métodos de ensino, didá tica e a importância fundamental do ensino à luz da Palavra de Deus", es clarece. Além do estudo comum a todos os professores, o seminário promove a di visão dos mestres por faixa etária, assim cada um aproveita da melhor forma os ensinos direcionados para as idades cor respondentes a seus alunos. "Ao todo podemos contar com 39 professores que ao final de cada seminário recebem cer tificados de participação". Irmão Klauber ainda realiza a cada três meses, reuniões com os professo res onde fazem uma avaliação do tra balho do trimestre. "Aproveitamos também para falar do trimestre seguin te, projetos, metas, planos", ressalta. Depois de tantos anos trabalhando na superintendência da Escola Domi nical, irmão Klauber já reuniu muito material que enfoca a educação cristã. "Essas pesquisas, palestras, livros e apostilas que venho adquirindo ao lon go desses anos, sempre coloco à dispo sição da igreja para que o ensino seja enriquecido cada vez mais", conta o diácono. Mas Klauber queria mais. Queria poder fornecer subsídios para mais gente. Foi então que teve uma idéia. Resolveu criar uma página na internet totalmente voltada para a Escola Do minical. Nela o internauta pode encon trar material para consulta, dicas de li vros, resumo da lição, dicas de cursos, estudos, temas sobre capacitação, ad ministração, ensino, seitas, artigos e eventos. O internauta ainda pode con tar com um link de busca gospel - são sete mil páginas à disposição do visi tante. Tudo atualizado semanalmente. "A idéia surgiu porque eu tinha muito material e queria compartilhá-lo. Se nós estamos sendo beneficiados, por que não beneficiar outras pessoas?", diz ir mão Klauber acrescentando que o re torno tem sido gratificante "Há oito meses no ar, recebemos e-mail de mui ta gente de toda parte do Brasil e até de Portugal dizendo que tem sido mui to proveitosa a visita da nossa página". Para acessar a página da Escola Dominical elaborada pelo superinten dente, basta tomar nota do endereço: www.ebdweb.com.br. Até esta entre vista já havia sido contabilizado o nú mero de 21.847 visitantes, em menos de um ano de existência. ED http://www.ebdweb.com.br "Transformai-vos pela renovação do vosso entendimento" Romanos 1Z.Z ^ Plenárias • Seminários • Workshops • Pregação • Exposição 0 Congresso Nacional de Escola Dominical 17 a 20 de julho de 2002 Centro de Convenções de Natal - RN A C O N T I N U A Ç Ã O DE U M PROJETO QUE NASCEU N O CORAÇAO DE D E U S !PRELETORES Pr. José Wellington B. da Costa (SP) Pr. Antônio Dionísio da Silva (MS) Dr. Ronaldo Rodrigues de Souza (RJ) Pr. Antonio Gilberto (RJ) Pr. Claudionor de Andrade (RJ) Pr. Geremias do Couto (RJ) Pr. Eliezer Morais (RS) Dra. Marlene LeFever (EUA) Prof*Helena figueiredo (RJ) Prof*Albertina Malafaia (RJ) Prof*Rubenita Oyaizu (SP) Pr. David Nascimento (RO) Prof. Marcos Tuler (RJ) e outros KQ £*t*íúi<xd<yr'' Organize já sua caravana! Informações: (2l)2M)6-737b www.cpad.com.br http://www.cpad.com.br D eus quer agir na sua vida profissional V ocê e D eus no T rabalho Frederick Sale Jr. Este livro analisa os problemas mais comuns que gerentes, funcionários, homens e mulheres enfrentam em seu ambiente de trabalho e revela o que a Bíblia diz a respeito; são mais de 1400 referências bíblicas que mostram como dar um bom testemunho de profissional e cristão. 192 páginas / Formato: 14 x 21 cm A s C haves do i UMA PESSOA DE I N F L U-E N C. I A isj c. Maxwell DORNAN Sucesso F inanceiro * s Benjamin de Souza Diante de uma infinidade de “teologias” e de novas idéias sobre a prosperidade financeira do crente, o autor responde, com equilíbrio bíblico, às questões mais polêmicas que têm gerado confusão sobre uma vida próspera e ainda apresenta as chaves da sucesso financeiro que todos os crentes podem alcançar. 256 páginas / Formato: 14 x 21 cm C omo T ornar-se uma P essoa de Influência John C. Maxwell e Jim Dornan Tudo o que você faz no seu trabalho ou socialmente tem impacto na vida de outras pessoas e pode influenciar. Os autores contam experiências de homens e mulheres de Deus que se tornaram influentes e fontes constantes de alegria, inspiração e humor. São ensinos práticos e fáceis de aplicar à vida cotidiana. 256 páginas / Formato: 14,5 x 22 ,5cm Nas livrarias evangélicas ou pelo: t f 0300-789-7172 w w w . c p a d . c o m . t>, http://www.cpad.com Fundamentos teológicos da educação religiosa Verdades teológicas experimentadas no exercício do evangelismo P astor J osé E lias C roce T eologia e educação são duas palavras que se casam, pois toda boa educação vem de Deus e toda Teologia é edu cação. Há um grande interesse de Deus em despertar vidas que se de diquem ao estudo sistemático de sua Palavra e que sejam teólogos-educa- dores. Esse interesse divino é acentu ado em várias passagens bíblicas tan to no Antigo Testamento como no Novo Testamento. A Educação religiosa no Antigo Testamento Nas Escrituras hebraicas, a princi pal palavra que significa ensinar ou educar é Torah. É interessante obser var que esta palavra também signifi ca lei. Deriva-se de um verbo que sig nifica “apontar, mostrar e orientar". Um novo verbo, mais recente, signi fica "disciplinar, corrigir, admoestar". Outros termos atribuídos à educação, no Antigo Testamento, expressam idéias de discernimento, sabedoria, conhecimento, iluminação, visão, ins piração e nutrição. Quando falam os em educação, normalmente nos vem à memória a intelectualidade dos mestres. No en tanto, constatamos que há uma gran de diferença entre esse conceito e os ensinos do Antigo Testamento pois cada vez que se ensina alguma coisa, destaca-se a prioridade da vida, que é o ponto de partida para toda forma de educação. O ensino do AT não é aplicado apenas para o desenvolvi- KB mento do intelecto mas, para comu nicar e ensinar a viver de acordo com suas crenças e necessidades. Além da palavra Torah, citada anteriormente, existem mais três palavras hebraicas que expressam a idéia de ensino no AT. Yadah, com significado semelhan te a "vir a conhecer". Inclui a idéia de que a experiência ensina (Jó 32.7). Yarah, que significa: "mostrar, dirigir, ensinar". Esta palavra tem uma im portância prática bem definida (SI “Nas E scritu ras h ebra icas , a principal palavra que s ign ifica ensinar ou educar 86.11; 25.8 e 119.102). Lamad, talvez a única palavra que parece enfocar o objeto da compreensão, porém ex pressa também com muita nitidez o desenvolvimento de técnicas de guer ra (Dt 4.5 e 18; Ed 7.10; Jr 32.33 e SI 18.3 e 4). Portanto, o incentivo à edu cação religiosa é uma constante no AT. Podemos ainda tomar como exem plo o Salmo 78.3-7, onde o povo de Deus promete que vai ensinar fiel mente a cada geração vindoura "os feitos gloriosos do Senhor", v4. En contramos várias citações indicando que o próprio Deus é o verdadeiro professor onde seu povo é exortado a buscar instrução Nele e em sua Pala vra (Is 30.20, SI 78 .1 ;119 .27 ; Is 8.19,10;54.13 e Jr 31.33-34). No entan to, põe-se ênfase no fato de que Deus utiliza os homens, por meio dos quais comunica sua mensagem (Dt 5.1-5). Repetidamente diz-se que Deus orde nou aos homens e os inspirou para ensinar. A Educação religiosa no Novo Testamento O Novo Testamento reúne os acon tecimentos do AT e gera novos acon tecimentos objetivando a educação. Toda teologia do Novo Testamento é direcionada para a educação. Essa é a constante meta de Deus. Em um sentido bem real, a educação do AT preparou o caminho para o programa didático do NT. Jesus é o destaque, o Mestre por excelência. Tanto através de exem plos como por mandamentos, Jesus enfatiza a importância da educação. Durante sua missão terrena, era cha mado de Mestre com mais freqüên- cia que qualquer outra designação. Nos quatro Evangelhos é menciona do como Mestre oitenta e nove ve zes; como pregador, apenas doze ve zes. Naturalm ente, sua doutrina e pregação fundiam-se, mas sua obra didática era fundamental em tudo o que fazia. A maior escola que já exis tiu consistia em ter a Jesus como pro fessor e os doze apóstolos como alu nos. Ele também ensinava as multi dões. Os seus principais métodos constituem o ideal em direção do qual os educadores devem em pe nhar-se. Esse princípio de educação religi osa continua em todo o Novo Testa mento. Há uma convocação do pró prio Cristo na chamada Grande Co missão em Mateus 28.19-20. Em Atos 2.42, vemos que a Igreja primitiva cumpria sua missão de ensinar. O ensino era tão profundo que "em cada alma havia temor." Paulo, o apóstolo, depois de sua exp eriência com Cristo, segue o mes mo método didáti co, gerando d iscí pulos e incitando-os ao estudo e à educa ção. Escrevendo a seu filho Tim óteo ele diz: "Persiste em ler, ensinar e exortar até que eu vá", lTm 4.13. Com essas palavras o após tolo mostra um caminho pedagógico para o jovem pastor no exercício da educação religiosa através destas quatro palavras-chave do verso cita do: Persiste - No grego prósekhe; o tempo presente do verbo pede uma ação contínua, traduzido como "per siste, aplica-te". Ler - No grego anagnósei /'leitu ra". Usada como verbo, implica numa sábia escolha de passagens a serem li das; leitura audível, o poder de expor corretamente. Exortar - No grego paraklései, exortação, encorajamento, a mesma raiz de consolador. Ensinar - No grego didnskalia, en sino, doutrina. Paulo, com essa instrução a Timó teo, criou um vocabulário para a res ponsabilidade educacional. Primeira mente sinaliza o dever da aprendiza gem através da leitura ou estudo e de pois, a missão de educar, ensinando o que se aprendeu. Esse pensamento está em concordância com os princí pios ensinados por Jesus pois, primei ram ente, ele cham ou: "v in d e a m im ..." , Mt 11.28; "v in d e após mim...", Mt 4.19; "ficai, porém, na ci dade de Jerusalém...", Lc 24.49; De pois os enviou conforme vemos em Marcos 16.15, "Ide por todo mundo..." e Mateus 28.19, "Ide e ensinai todas as nações..." Processo da educação re lig iosa na atualidade A experiência da educação religi osa na atualidade ocorre num tipo es pecial de con texto que é ini- c i a 1 m e n t e educativo e ba sicamente teo lógico . Este contexto é a co munidade cris tã na qualidade de igreja organizada, uma koinonia ou irmandade, que exerce sua finali dade em Jesus Cristo e no sacerdócioindividual do crente, que goza de um relacionamento íntimo com o Criador e Redentor. No âmago da educação religiosa existe uma mensagem, uma missão e um mandamento a comuni car. Esta comuni cação funciona m elhor quando proferida dentro da com unidade cristã com amor. É por certo ed u cativ a , mas fu n d a m e n ta d a em fortes bases teológicas. A forte d i mensão teológica da experiência da educação religiosa não pode ser me nosprezada, pois é a dimensão que se encontra no âmago do processo de equ ipagem e am ad u recim en to . Q u an to , m ais a com u n id ad e de aprendizes puder se aproximar da verdadeira natureza da Igreja, mais eficiente se torna o seu ministério de equipagem e amadurecimento. A in terpretação inicial do Evangelho co municado é a fé individual dos cren tes, fundamentada nesse Evangelho, com o privilégio e o poder de se en contrarem com o Criador num nível de sacerdócio e serviço pessoal. Este serviço se expressa em termos de ati vidades próprias da com unidade cristã. E realmente a vivência de uma teologia de fé que se demonstra no evangelism o, nos m inistérios, nas missões, no serviço cristão, na edu cação e no culto. O exercício da educação na igreja busca implementar o evangelismo no mundo. Neste sentido teológico, o crente é afetado e se torna eficiente por meio do envolvimento pessoal com Deus. Ele se torna o centro do processo de comunicação. O empe nho em se comunicar emana de um desejo de fidelidade a um manda mento de desafio e a uma posição de responsabilidade. Centraliza-se no impulso básico do ímpeto educativo e no imperativo teológico de alcançar e ensinar. Quando o testemunho, educação e equipagem se tornam os imperati vos dinâmicos da igreja, o cristão co meça a imaginar os resultados signi ficativos de sua própria experi ência rumo ao d i s c i p u l a d o cristão , bem com o a res ponsabilidade de levar outras pessoas a se tor narem parte do processo reden tor do Evan gelho. A pessoa se torna capacitada a trabalhar e a testemunhar com os sig nificados e valores do Evangelho como base para os relacionamentos totais. O cristão está no ápice do serviço quando sua vida demonstra a reali zação do imperativo bíblico que é reconduzir o homem a D eu s.^ 23 José Elias Croce é pastor da A D em Vila G u acuri - São Paulo (S P ), bacharel em Teologia e coordenador da Escola Bíblica da Fraternal do ABCD “O e x e rc íc io da e d u c a ç ã o na ig re ja busca im p le m e n ta r o e v an g e lism o no m undo” “O c ris tão está no áp ice do serv iço quando sua vida dem onstra a rea lização do im p era tivo b íb lico que é reconduzir o hom em a D eus” a índole A influência do meio na formação do caráter E diva M a r ia D a n ie l C aráter é a índole que o homem adquire através do meio em que nasce e vive (meio familiar, social, re ligioso e escolar). Meio em que, num relacionamento favorável ou desfavorável, pode influenciar con sid eravelm ente sua form ação e determiná-lo). O caráter constitui o testemu nho visível da estrutura de base da personalidade. O verdadeiro sinal exterior de riqueza ou pobreza es trutural. O homem é influenciado pelo meio Podemos observar essa influência desde a tentação e queda do homem no Jardim do Éden, quando a serpen te (o Diabo) que estava no Jardim, com sua astúcia, enganou Eva e, con sequentemente Adão, a fim de que desobedecessem a Deus e comessem do fruto da árvore proibida. "Disse a serpente: Deus sabe que no dia em que comerdes do fruto proibido se abrirão os vossos olhos e sereis como Ele, sa bendo o bem e o mal. E ouviram a voz do Senhor Deus que passeava no Jar dim pela viração do dia; e escondeu-se Adão e sua mulher da presença do Se nhor Deus", Gn 3.5 e 8. Antes do pecado, o homem, ima gem e semelhança de Deus, tinha um caráter irrepreensível. Após o pecado de desobediência sue caráter ficou de formado. Daí, então, a imaginação do seu coração ficou má desde a sua me ninice (Gn 8.21). Essa natureza adâmica tendente para iniquidade, vulnerável ao caráter repreensível, deixa o homem dependente da remissão dos pecados em Cristo Jesus nosso Senhor. É na conscientização de pecador e da neces sidade de um Salvador, crendo em Je sus Cristo que o homem tem esta gran de oportunidade de possuir seu cará ter transformado pela lavagem da re generação e da renovação do Espírito Santo (Tt 3.5), pois é Ele que tem o po der de convencer o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8). Influência do meio familiar no ca ráter da criança Deus tem se interessado desde o início da criação da família por sua pre servação a fim de que o caráter do ho mem seja restaurado por sua Palavra. E, para ser mantida essa preservação, o Senhor encarregou os pais de ensi nar suas crianças. Foi a partir do nasci mento de uma criança chamada Enos que a família começou a invocar o nome do Senhor (Gn 4.26). Numa forma de gratidão e obedi ência o patriarca Abraão era conheci do de Deus como preservador do ca minho do Senhor à sua família (Gn 18.19). Neste relacionam ento com Deus, nessa ligação, passou-se a crer que dependeriam do Senhor e que es ses filhos seriam ensinados a servir, adorar, amar e obedecer ao nosso Se nhor. O Senhor se interessa pelos filhos para que sua Palavra não fique enco berta a eles e que a soberania de Deus e suas bênçãos sirvam-lhes de testemu nho. "Não os encobriremos aos seus fi lhos, mostrando à geração futura os louvores do Senhor assim como sua força e as maravilhas que fez", SI 78.4. O ensino da Palavra de Deus aos fi lhos desde sua idade mais tenra é a melhor forma para formação e preser vação do caráter em Cristo Jesus nosso Senhor. O caráter destrutivo iniciou-se atra vés do pecado de desobediência. Entre tanto, quando o homem começa a in vocar o nome do Senhor e a adorá-lo, é a obediência que deverá ser estabeleci da e, para que isso ocorra, é organiza da a essência do caráter: o amor. Disciplinar o filho implica em amá- lo. Os pais têm a responsabilidade vi tal de disciplinar seus filhos contribu indo assim para que eles cresçam em harmonia com a vontade de Deus e res peito para com os homens. O progra ma da disciplina na vida da criança é fundamental para a formação do cará ter e deve começar antes de completar um ano. Disciplinar significa literal mente "tornar discípulo". Deste modo toda autêntica autoridade para discipli nar os filho procede de Deus, sim, Ele próprio, disciplina seus filhos. "E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: "Filho meu não desprezes a correção do Senhor e não desmaies quando por ele fores repreendido", Hbl2.5. Os pais devem castigar com amor e com propósito. O Senhor corrige por amor e com amor. "E, na verdade, toda correção, ao presente, não parecer ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela", Hbl2.11. Discipli nar os filhos não é puni-los impiedosamente, é corrigi-los. Ao pra ticar a correção os pais deverão usar de bom senso, ser moderados, disciplinan do por amor e com amor e não com ira. Desde cedo a criança mostra atitu des rebeldes, isto prova a capacidade inata que ela possui em desobedecer, argumentar, discutir, chorar de raiva, bater o pé. Tudo para alcançar objeti vos egoístas. Aqui entra a disciplina como elemento formador de bons há bitos, através, de "castigos administra tivos" com sabedoria pelos pais (Pv 22.15; 19.18; 29.15 e Ef 6.4). A punição deverá ser aplicada no momento certo em que foi praticada a desobediência. Não é recomendável fustigar a criança em presença de cole gas ou visitas. Se o Espírito Santo está no coman do de sua família, você será orientado sobre como aplicar a disciplina. A me dida que os pais estão aplicando a dis ciplina, estão construindo o caráter de les, tornando-os semelhantes a Cristo. O exercícioe o privilégio de poder disciplinar o filho é ser participante como cooperadores do Reino de Deus, co-herdeiros da graça da vida. E, à me dida que desenvolvem esta valiosa ta refa, terão também oportunidade de trabalhar os seus próprios sentimentos. Entretanto se não souberem, nem hou ver interesse para disciplinarem seus filhos; como implantarão neles o cará ter que precisam? Disciplinar o filho é investir em Deus. "Ensina a criança no caminho em que deve andar e ainda quando enve lhecer não se desviará dele", Pv 22.6. Em contratempo, se usarem a vara desordenadamente, irão provocar à ira vossos filhos e o caráter será prejudi cado (Ef 61.4). Podemos observar que muitas ve zes a criança ou o adolescente proble ma, trazido ao consultório psicológico é resultado da ausência dos pais e da falta de companheirismo. Pais ocu pados que não têm tempo para os filhos e que, muitas vezes, são colo cadas nas mãos de pessoas despreparadas, que deturpam a mente das crianças, ou as entregam nas mãos da "senhora mestra tele visão", que com seu poder persua- sivo pode controlar os sentimentos da criança, deixando-a à mercê de medos, fantasias, banalização do sexo, violência etc. A índole dessas crianças, preju dicada, poderá desestruturar seu ego e desorganizar seu caráter. Edifique um altar em sua casa, em seu apartamento, em seu case bre. Estabeleça nele um conserto com o Senhor para que sua família possa ter alimento espiritual cons tante e nunca venha desfalecer na caminhada para Canaã celestial! E, nessa adoração ao Senhor, possa lou var com seus lábios, com seu cora ção, com sua alma, com seu corpo. Que possam bendizer ao Senhor constantemente. "Bendize o minha alma ao Senhor, e tudo que há em mim bendiga o seu Santo Nome", SI 103.1. E que Cristo seja o interesse constante para perfeição de um ca ráter santo. Dê ênfase ao culto do méstico com sua família. Não podemos passar muito tem po sem nos alimentar, porque logo nossas forças se acabarão. Nossas forças espirituais precisam ser reno vadas pelo Espírito Santo no culto doméstico, com nossa família. Onde está o interesse do primei ro lugar para o Senhor? Atualmente o homem tem pensado em produzir mais no trabalho material para ga nhar mais e poder dar o melhor para sua família. Em acordar muito cedo para trabalhar, em vestir o melhor, atualizar-se em cursos etc. E a formação do caráter cristão de seus filhos? Pais modernos vi vem na correria da vida, para lá e para cá. Pouco tempo lhes sobra. "M as buscai primeiro o reino de Deus e sua justiça e todas as coi sas vos serão acrescentadas", Mt “O programa da disciplina na vida da criança é fundamental para a formação do caráter e deve com eçar antes de com pletar um ano” m 6.33. O Senhor prometeu que es taria presente conosco todos os dias. O culto nos une em Cristo Jesu. Ele se encarregará de provi denciar o futuro de cada um de nossos fam iliares dentro da sua vontade. No culto doméstico, as arestas das indiferenças serão aplainadas, outros familiares poderão ser alcan çados pelo Evangelho, Jesus poderá curar alguém enfermo, bem como batizar no Espírito Santo e muitos problemas poderão ser soluciona dos. "Habite ricamente em vós a pa lavra de C risto; instru í-vos e aconselhai-vos mutuamente, em toda sabedoria, louvando a Deus, com salmos e hinos e cânticos espi rituais, com gratidão em vossos co rações", Cl 3.16. O caráter influenciado pelo meio social "E não vos conformeis com este mundo". É aí onde surge o perigo para muitos pais, quando começam a abrir mão de muitas situações, tornado-se permissivos para as coi sas que são do mundo, coisas cor ruptíveis. Às vezes aderem a deter minadas coisas porque são bem divulgadas pela mídia. Acham bo nito, elegante etc. O que seu ouvi do pode ouvir para lhe deixar sa dio no Espírito Santo? O que seus olhos podem ver para que deixem sua alma sadia? O que sua boca pode falar para agradar ao Espíri to Santo? Onde seus pés podem ir para que seu espírito permaneça na presença de Deus? O que tuas mãos podem pegar que o Senhor poder permitir? "Portanto se a tua mão ou o teu pé te escandalizar, corta-o, e atira-o para longe de ti: melhor te é entrar na vida coxo, ou aleijado do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno. E, se teu olho te escandalizar, arranca-o, e atira-o para longe de ti. Melhor ,te-é entrar na vida com um só olho, do que, tendo dois olhos seres lançado no fogo do inferno". "Procuramos agradar a homens ou a Deus? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cris to", G11.10. O caráter influenciado pela escola Estudar é uma necessidade de cada pessoa, de cada criança. Porém, há de terminadas situações em que a criança é colocada na escola numa idade mui to precoce; antes do desabrochar da lin guagem veicular falada, e da motrici- dade controlada. Momento em que sua necessidade maior é estar em seu lar, no sadio relacionamento pessoal com a família, ao lado de sua mãe, onde o processo do desenvolvimento é mais favorável e importante para a criança. Muitas crianças são levadas à escola “Deus tem se interessado desde o início da criação da fam ília por sua preservação a fim de que o caráter do homem seja restaurado por sua Palavra” porque é a única opção para que a mãe possa trabalhar. Há escolas que possuem regime rí gido, onde há carência pública edu cacional. São escolas onde se falseia o sentimento da verdade do sujeito e o desejo do indivíduo não se coman da. Por outro lado, as tarefas exorbitantes deixam as crianças sub metidas a engrenagens anônimas de uma m áquina ad m in istra tiv a . Quantas energias sufocadas inutil mente? Determinados regimes atra palham a aquisição da autonomia da criança podendo prejudicar na forma ção do seu caráter. As escolas secundárias e faculdades estão sendo inundadas pela invasão das vãs filosofias, onde o objetivo de suas mensagens é afastar-nos de Deus, de uma maneira muito sutil e engano sa, como fez a serpente no Éden, pro curando atingir a mente de nossos jo vens. "Tende cuidado, para que nin guém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas", Cl 2.8. "Por que nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até o fim", Hb 3.14. Esta firmeza em Cristo Jesus solidifica nosso caráter cristão. O caráter influenciado pela igreja A igreja, o convívio com os irmãos, nosso relacionamento com eles, nossas orações juntas ao Pai, nosso louvor para Ele nos dão o sentimento forte de amor, de desejo ardente para servi-lo me lhor. Até mesmo o próprio ambien te, desde o mais requintado ao mais humilde, nos transmitem satisfação, bem estar e felicidade. "Quão amá veis são os teus tabernáculos, Senhor dos Exércitos! A minha alma está anelante e desfalece pelos átrios do Senhor; o meu coração e a minha car ne clamam pelo Deus vivo. Até o par dal encontrou casa, e a andorinha ni nho para si e para a sua prole, junto aos teus altares, Senhor dos Exérci tos, Rei meu e Deus meu", SI 84.1-3. Esta harmonia de estarmos na casa do Senhor cultuando-o, nos proporciona comunhão e nos dá condições de ser mos influenciados por seu grande amor, permitindo que nosso caráter seja fortalecido. O caráter influenciado pelo espírito santo O pecado deixou o homem distante de Deus com seu caráter prejudicado. Porém o Espírito Santo, com sua ação poderosa, convence o homem do peca do, da justiça e do juízo (J0I6.8), como já mencionamos. Temos o exemplo de Saulo de Tarso que respirava ameaças contra os discípulos do Senhor. Apesar de um caráter perverso, ha bitado pelo ódio deparou-se com o Se nhor Jesus que o jogou por terra, cha- mou-o pelo nome e se identificou anun ciando-lhe a mudança de vida. Portan to, agora não mais seria o Saulo com o caráter corrompido, mas seria o Paulo transformado, portador de um caráteramoroso. Sabemos que o homem é influen ciado pelo meio, porém, o Espírito Santo tem uma ação eficaz e restau- radora na dele. A vontade de Deus é soberana. Samuel viveu com sua mãe, Ana, até a idade do desmame. Ela havia feito um voto ao Senhor "...ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida", ISm 1.11. Deus honrou a oração, o voto de Ana. O Senhor guardou o caráter de Samuel, preservando-o do pecado, apesar de ele viver em contato com os rebeldes fi lhos de Eli. O caráter de Deus é Santo e puro, por isso, nos elegeu Nele antes da fun dação do mundo para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em caridade", Ef 1.4. O caráter cristão é santo e o amor sua essência. O desejo e a exigência do Senhor é que reconheçamos o seu tão grande amor em nos colocar numa po sição sublime e mais elevada que há, de sermos santos, e através desse re conhecimento em amor, possamos nos dispor em atendermos sua exigência. " Mas, como é santo aquele que vos cha mou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; porque es crito está: Sede santos, porque Eu Sou Santo", lPe 1.15-16. Construindo o caráter do adolescente Cabe aos pais se conscientizarem de que seus filhos adolescentes estão passando por uma fase "crucial", um processo de desenvolvimento bioló gico, onde ocorre mudanças no cor po. O psiquismo do adolescente, ora pode estar bem, ora pode sofre alte rações, prejudicando o humor, apre sentando mudanças no com porta mento. O adolescente passa pelas fan tasias, perdas e complexos e, cabe aos pais nesta fase, compreenderem, se rem mais flexíveis, a fim de saberem observar, lidar e, sobretudo manejar bem essas situações. Cabe aos pais não deterem o adolescente, isto é, não privá-lo de efetuar tarefas, atividades que lhe são próprias, bem como, não acelerá-los em determinada situação que não lhe é permitida efetuar, re solver, realizar. Atualmente, observa mos pais que oferecem a seus filhos adolescentes um caráter frio, narcisis ta, pouco afetivo, voltado para o cul to transitório do efêmero e a busca obsessiva do status material, utilizan do-se de fontes de prazer evasivas e danosas. “O ensino da Palavra de Deus aos filhos desde sua idade mais tenra é a melhor forma para formação e preservação do caráter em Cristo Jesus nosso Senhor” A ética que o mundo moderno transmite aos adolescentes não é uma ética de reflexão, alicerçada na res ponsabilidade e sim, de ação, inspi rada na oportunidade, onde meio e fins estão confundidos, e onde a vio lência e o hedonismo encontram seu habitat ideal. Utilize-se do diálogo com seu fi lho adolescente, você terá oportuni dade de ouvi-lo também e o aconse lhamento baseado na palavra de Deus é uma forma de disciplinar seu filho. Esta disciplina inclui tanto o cultivo como a restrição. Dois elementos ne cessários para a vida. Uma pessoa sábia cultiva e poda suas plantas a fim de obter bons frutos. E, neste equilí brio, você trabalha na construção do caráter do seu adolescente. Contruindo o caráter do jovem/adulto "Eu vos escrevi jovens porque sois fortes e já tendes vencido o ma ligno", l jo 2.14. É peculiar aos jovens terem qualidades atléticas, força, co ragem, inteligência, capacidade. É neles que a sociedade se apóia para que seus ideais sejam alcançados. A mídia investe neles e usa-os para enriquecer sua economia. O homem caminha em direção ao aniquila mento de nosso mundo e à perver são de todos os valores. Quanto à questão existencial, agem com uma crescente vocação para a violência e a negação de que a vida é a maior riqueza que possuímos. Banalização do sexo, violência, ódio racial, des valorização dos valores e desprezo pelas relações afetivas. Estas tendên cias tornam o caráter destrutivo. Entretanto, se as forças dos jovens, forem canalizadas para o engrande- cimento do Reino de Deus, Ele lhes dará poder para vencer, quaisquer que forem as obras das trevas. O caráter do mancebo Daniel era santo, nele não se encontrou defeito algum. "E assentou em seu coração, não se contaminar com o manjar do rei", Dn 1.4-8. O jovem precisa relacionar-se bem, gostar de lazer, desenvolver ati vidades sociais, no entanto, é bom frisar que "As más conversações cor rompem os bons costumes". Jesus nos deixou exemplo para que sigamos suas pisadas (lPe 2.21) "Sede pois imi tadores de Deus como filhos amados", Ef 5.1). Cada pedrinha posta na cons trução desta casa, com amor, cuida do e firmeza resultará num castelo inabalável, ou seja, num caráter inaba lável (Rm 8.34-39). 1----- -------------- ------ ------ - ....... , Ediva Maria Daniel da Silva é psicóloga clíni ca, licenciada em Psicologia e Ciências Bioló gicas e membro da AD em Água Preta (PE) - w w— WMiiiir>î ii»aBWiiaw«iiwfiinwumwii i imwhwiuht if imm m tm: P or R osângela D e L una S inop é uma cidade localizada ao norte de Mato Grosso, a 500km de Cuiabá, a capital do Estado. Possui aproxima damente 130 mil habitantes e é a quar ta economia do Estado. Está em franco crescimento pois prepara-se para ser a capital do futuro Estado do Araguaia. É conhecida como a capital do norte. Completou 22 anos de emancipação no dia 14 de abril. Embora seja uma cida de nova, possui uma grande pujança, haja vista o grande número de empre sas dos diversos setores que estão se instalando. É neste cenário de franco progresso que está inserida a Assem bléia de Deus, liderada pelo pastor José Antônio da Silva Sobrinho. De acordo com a definição do escri tor evangélico inglês John Stott, "Reavivamento é uma visitação intei ramente sobrenatural do Espírito sobe rano de Deus, pela qual uma comuni dade inteira toma consciência de sua santa presença e é surpreendida por ela". Outra definição encontrada mos tra que o reavivamento é uma obra de Deus, periódica e poderosa. Ele recoloca a igreja em seu primeiro amor, produz convicção e confissão de peca do, santifica e movimenta a igreja. Es sas duas definições se encaixam perfei- tamente com o que vem acontecendo há dois anos, trimestralmente, durante as vigílias na Assembléia de Deus da referida cidade. As vigílias da Escola Dominical acontecem após o término de cada trimestre. Para o evangelista e vice-superintendente da AD-sede, Jânio da Silva Taques, Deus tem derra mado um despertamento muito gran de em função delas. "E como o apósto lo Pedro nos ensina em sua segunda carta 3.18, "Antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Sal vador Jesus Cristo". Só podemos ter um crescimento espiritual quando apren demos a seguir o que está escrito nas Sagradas Escrituras", acrescenta o vice- superintendente da ED. Foi em busca desse conhecimento e da bênção de Jesus Cristo para o traba lho realizado na ED todos os domin gos que, há dois anos, o então superin tendente, presbítero João Manoel Pe reira Guerra resolveu implantar uma vigília ao final de cada trim estre, apoiado pelo líder da igreja pastor José Antônio da Silva Sobrinho. Du rante o ano acontecem quatro gran des vigílias. "Quando a atual gestão assumiu o trabalho da ED em Sinop, não pensamos duas vezes e demos prosseguimento ao trabalho iniciado pelo presbítero. Como sempre acon tece quando o povo de Deus se une e ora, o resultado não tardou: veio um 22 crescimento da Escola Dominical", co memora o evangelista Jânio. Visão do alto Inspirado pelo Espírito Santo e com uma ampla visão da obra de Deus, as vigílias iniciaram com a participação dos membros da igreja matriz. "Jesus tem operado tanto, que agora tem ha vido a participação de todas as congre gações da grande Sinop", contou o evangelista. A mais recente, no fim de setembro, contou com a presença de 250 partici pantes adultos (do início ao fim), sem contar com as crianças, pois para elas desenvolveu-se um trabalho à parte com a irmã Luciana da Silva, usando recursos didáticos e pedagógicos apro priados para que a noite não se tornas
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