Buscar

Ensinador Cristao 09

Prévia do material em texto

Se é ensinar, haja dedicação' A n o 3 - n s 9 - ja n /m a r 2 0 0 2 - en s in ad or@ cpad .co m .b r - RS 4 ,9 0
Amor e paciência: requisitos 
essenciais em 25 anos 
dedicados ao ensino
Classes de ED promovem 
cultos evangelísticos 
em casas de alunos
A verdadeira reforma 
começa com a queda 
de altares
Projeto bebê
Indaiatuba investe 
no ensino pré-escolar
Cristão
Seja a vossa palavra sim, sim; não, não!
mailto:ensinador@cpad.com.br
/?
t/
o
 
it
/c
ír
 r
 i 
t/
o
.v
Ampl i e os seus 
D e u s t e m
p l a n o s
I »^ CWO
Vivendo 
dos Limites
,A V,D/V FM SINTONIA C0MJ>EU8_
5 F r a n k l i n G r a h a m
Nas livrarias evangélicas ou pelo:
■H* 0300-789-7172
Vivendo além dos Limites
Franklin Croham
Ao contrário do que muitos pensam, uma vida 
cristã autêntica não é monótona. Neste livro, 
Franklin Graham nos mostra esta verdade 
através do exemplo de várias pessoas que 
deram o máximo de si para Deus nas mais 
desafiadoras situações. Homens e mulheres
que descobriram que não há maior aventura 
do que viver uma vida em sintonia com Deus. 
Uma vida além dos limites.
Frartldin Graham, filho do Pastor Billy Graham, preside o 
trabalho missionário no Samaritan 's Purse, uma 
organização cristã internacional, e também é vice- 
presidente da Associação Evangelística Billy Graham e 
autor do livro O Filho Rebelde de Billy Graham
■1
2 /6 páginas / Formato: i 5 x 23cm
1
w w w . c p a d . c o m . ~b^
Construção do 
cará ter cristão
Seja a vossa palavra sim, sim; não, não!
“Ao contrário do 
tem p eram en to , o c a rá te r 
pode ser m udado. Mas, 
hum anam ente fa lando, 
é m uito com plicada, rara, 
árdua, d ifíc il e dolorosa 
essa m udança”
V aléria G onçalves
O homem é um ser bio-psico- social. Em outras palavras, é um ser biológico, que pos­sui uma psiqué (personali­
dade) e que interage com o meio ambi­
ente, recebendo, é claro, direta e indi­
retamente, influências desse meio.
Esta personalidade é composta pelo 
temperamento (que é a personalidade 
em movimento, é seu aspecto dinâmi­
co) e pelo caráter, que é o aspecto psí­
quico da personalidade. O caráter é a
"marca" do indivíduo - sua maneira de 
ser, de agir, de falar.
Na vida do ser humano, seu tempe­
ramento não pode ser mudado. Ele 
pode, sim, ser controlado.
Mas você pode estar se perguntan­
do: E o caráter, pode ser mudado? Sim!
Ao contrário do temperamento, o ca­
ráter pode ser mudado. Mas, humana­
mente falando, é muito complicada, rara, 
árdua, difícil e dolorosa essa mudança.
"O caráter é um componente da 
personalidade. É adquirido, não herda­
do. A criança herda tendências, não o
caráter. Resulta da adaptação progres­
siva do temperamento às condições do 
meio ambiente: o lar, a escola, a Igreja, 
a comunidade, o estado sócio-econômi- 
co. Pode ser mudado, mas não é fácil! 
Somente Jesus pode mudar milagrosa­
mente o caráter e continuar mudando- 
o à medida que nos rendemos a Ele. 
Jesus pode salvar e, esta salvação 
abrange espírito, alma e corpo" (Ma­
nual da Escola Dominical, pastor An- 
tonio Gilberto - CPAD).
"E não vos conformeis com este 
mundo, mas transformai-vos pela re-
Srt&ttKzdó-T'' BTfl
novação do vosso entendimento, para 
que experimenteis qual seja a boa, agra­
dável e perfeita vontade de Deus" Rm 
12.2. A Palavra de Deus nos diz em 
2Coríntios 5.17 "Assim, se alguém está 
em Cristo, nova criatura é: as coisas 
velhas já passaram; eis que tudo se fez 
novo". Esta mudança vai ser evidenci­
ada a partir da salvação proporciona­
da por Jesus ao homem. "Tendo por 
certo isto mesmo: que aquele que em 
vós começou a boa obra a aperfeiçoará 
até ao Dia de Jesus Cristo ", Fp 1.6. Isto 
tudo porque esta salvação abrange es­
pírito, alma e corpo. "E o mesmo Deus 
de paz vos santifique em tudo; e todo 
o vosso corpo, alma e espírito sejam 
plenamente conservados irrepreensí­
veis para a vinda de nosso Senhor Je­
sus Cristo", lTs 5.23.
"Os crentes devem estar conscien­
tes de que, por trás de todos os empre­
endimentos meramente humanos, há 
um espírito, força ou poder maligno 
que atuam contra Deus e sua Palavra. 
Em alguns casos, essa ação maligna é 
menos intensa; noutros, é mais contun­
dente. Finalmente, o mundo também 
inclui todos os sistemas religiosos ori­
ginados pelo homem, bem como todas 
as organizações e igrejas mundanas, ou 
normas" (Bíblia de Estudo Pentecostal)
De acordo com o D icionário 
Michaelis, consciência é a "capacidade 
que o homem possui de conhecer va­
lores e mandamentos morais e aplicá- 
los nas diferentes situações". Conscien­
te seria, então, aquele "que tem consci­
ência do que sabe e do que faz".
Então nós, como cristãos, temos que 
ter a capacidade de conhecer não só os 
valores bíblicos como os morais e ser­
mos capazes de aplicá-los em toda e 
qualquer circunstância.
Trocando em miúdos, o caráter do 
crente e suas atitudes devem estar de 
acordo com os mandamentos bíblicos. 
Em Filipenses 2.15, "para que vos 
torneis irrepreensíveis e sinceros, fi­
lhos de Deus inculpáveis no meio de 
uma geração pervertida e corrupta na 
qual resplandeceis como luzeiros no 
mundo".
A Bíblia nos adverte: "Como filhos 
da obediência, não vos amoldeis às 
paixões que tínheis anteriormente na
Qj SrtâÚKvl&l'
vossa ignorância; pelo contrário, segun­
do é santo aquele que vos chamou, 
tornai-vos santos também vós mesmos 
em todo o vosso procedimento, porque 
escrito está: Sede santos porque eu sou 
santo", lPd 1.14-16.
É claro que não somos perfeitos; 
muito pelo contrário, somos todos peca­
dores "Porque todos pecaram e destituí­
dos estão da glória de Deus", Rm 3.23.
Nos tornamos realmente crentes 
quando:
1) Somos retos, íntegros, sinceros 
e honestos. "Havia um homem na ter­
ra de Uz, cujo nome era Jó; e este era 
homem sincero, reto e temente a Deus; 
e desviava-se do mal", Jó 1.1. O temor 
de Deus e o desviar-se do mal são o 
fundamento de uma vida irrepreensí-
“A B íblia nos adverte : “Como 
filhos da obed iência , não vos 
am oldeis às paixões que tínheis 
a n te rio rm en te na vossa 
ignorância; pelo contrário , 
segundo é santo aquele que vos 
cham ou, tornai-vos santos 
tam bém vós m esm os em todo o 
vosso p roced im ento”
vel. Sinceridade refere-se à integrida­
de moral; Reto refere-se à imparciali­
dade de palavras, pensamentos e atos. 
Quando agimos de forma semelhante, 
agradamos a Deus pois estamos agin­
do de acordo com sua Palavra.
2) Somos tementes a Deus - den­
tro e fora da Igreja. Quando não agi­
mos conforme o "Manual do Fabrican­
te", demonstramos que não temos te­
mor de Deus; mostramos que não O 
obedecemos. Às vezes, perdemos tem­
po nos dispondo a oferecer sacrifícios 
os quais Deus não pediu e perdemos 
as bênçãos simplesmente porque não 
O obedecemos "eis que o obedecer é 
melhor do que o sacrificar", ISm 15.22.
3) Nos tornamos um vaso na mãos 
do oleiro - "Mas agora, ó Senhor, tu és 
o nosso Pai; nós somos o barro, e tu o 
nosso oleiro; e todos nós obra das tuas 
mãos", Is 64.8. Afinal, é Deus quem nos 
afirma "eis que como o barro na mão 
do oleiro, assim sois vós na minha 
mão", Jr 18.6. É claro que isso envoive
sacrifícios, abnegações, mas envolve 
também, sobretudo, obediência e fé.
Entretanto, nem sempre a realida­
de aponta para as evidências acima. 
Dessa forma, é constrangedor quan­
do vemos crentes apenas de fachada, 
ou seja: aqueles que são convencidos 
e não convertidos. Na verdade, "bar­
ro" que não se permitiu moldar pelo 
oleiro.
Por que isso?
Biblicamente falando, como disse­
mos acima, "quem está em Cristo, nova 
criatura é". Assim, aquele que rQuba- 
va, não rouba mais. Aquele que adul­
terava, não adultera mais. Aquele que 
mentia, não mente mais. "E os que são 
de Cristo crucificaram a carne com as 
suas paixões e concupiscências", G1 
5.24. Uma vez que, tal como o barro nas 
mãos do oleiro, se entregaram nas mãos 
do Senhor de forma a sepultarem o ve­
lho homem. De forma a terem seu ca­
ráter transformado. Mas temos que 
admitir que a realidade nos aponta para 
o fatode que há pessoas que dizem 
estar em Cristo, mas que no fundo são 
dominadas pelo "velho homem". Tan­
to é fato que, não raramente, encontra­
mos pessoas que, embora se dizendo 
crentes, mentem e não sustentam a pa­
lavra empenhada.
Ora, se a Bíblia aponta que a pala­
vra daquele que está em Cristo seja sim, 
sim; não, não, como escrevem Tiago 
5.12 e Mateus 5.37, qual a explicação 
para uma resposta "interm ediária" 
como correta?
Ao pensarmos na Igreja de Cristo, 
partimos da premissa de que seus 
membros apresentam um bom caráter. 
Imaginamos, ainda, que nossos "ir­
mãos em Cristo" sempre falam a ver­
dade e, como seria de esperar, jamais 
mentem. Mas, como dissemos, a reali­
dade às vezes é um tanto diferente.
O fato de uma pessoa apresentar 
o cartão de membro, sentar-se na 
igreja durante os cultos, ser aluno 
assíduo da Escola Dom inical, não 
lhe confere autenticidade como cris­
tã. Seu testemunho é que revelará 
 ̂seu caráter.
Por que estas coisas 
acontecem?
A igreja de Cristo é composta por 
um povo eleito, santo, congregado para 
glorificar a Cristo, empenhado no evan- 
gelismo e que evidencia um bom teste­
munho. Afinal, o testemunho do cren­
te é, muitas vezes, a única Bíblia que o 
mundo lê. Muitas pessoas, entretanto, 
entram pela porta física da igreja, mas 
não passam pela verdadeira porta, que 
é Jesus. Entram no prédio igreja, mas 
não se permitem ser templos do Espí­
rito Santo.
O que podemos fazer para não ser­
mos engodados pelas arapucas malig­
nas? Devemos prioritariamente en­
tender que Jesus não nos chamou 
para uma vida circunstancial "toda­
via, eu me alegro no Senhor", Hc 3.18. 
Quando entendemos isso, não fica­
mos constrangidos em falar a verda­
de, bem como não nos sentimos ten­
tados a mentir para mascarar uma 
realidade.
Talvez esta seja uma das grandes 
dificuldades da vida do crente: a 
prestreza em agradar ao homem e a 
morosidade em agradar a Deus.
O que isso tem 
a ver com caráter?
Psicologicamente falando, menti­
mos quando:
a) Não queremos "ficar mal" com 
uma determinada pessoa ou grupo.
b) Não queremos reconhecer nossa 
limitação.
c) Temos medo da reação do outro 
ou das conseqüências de nossos atos.
d) Queremos tirar proveito de de­
terminada situação.
Note que em todas estas situações 
Deus não está incluído. Daí a razão da 
mentira que vem como uma "tábua 
salvadora". Foi o caso de Ananias e 
Safira.
Chega a ser curioso, mas o mentiro­
so preocupa-se tanto em arquitetar seus 
planos que se esquecem que é impos­
sível enganar a Deus, "não mentiste aos 
homens, mas a Deus", At 5.4
Antídotos para a mentira
a) Meditar na Palavra de Deus de 
dia e de noite, ao deitar-se e ao levan­
tar-se. "Bem-aventurado o homem que 
não anda segundo o conselho dos 
ímpios, nem se detém no caminho dos 
pecadores, nem se assenta na roda dos 
escarnecedores; antes tem seu prazer na 
lei do Senhor, e na sua lei medita de 
dia e de noite", SI 1.1-2.
b) Orar uns pelos outros (Tg 5.16).
c) Ser submis­
sos à vontade 
Deus - "Eis que o 
obedecer é melhor 
do que o sacrifi­
car", ISm 15.22
d) Não preocu- 
par-se em agradar 
ao homem e esme­
rar-se em agradar 
a Deus. "Buscai 
primeiro o reino 
de Deus e a sua justiça", Mt 6.33.
O crente que age assim, vai falar a 
verdade sempre, independente da si­
tuação em que estiver envolvido.
Dessa forma, aqueles que estão em 
Cristo, que tiveram suas vestes lavadas 
e remidas no sangue de Jesus, não men­
tem e, sob nenhuma hipótese faltam 
com sua palavra. Você duvida? Vamos 
ao "manual do fabricante", a Bíblia Sa­
grada:
1) A mulher samaritana - Esta mu­
lher foi tirar água e, recebeu algo mui­
to maior... E Jesus quem testifica: "ao 
que lhe respondeu a mulher: não te­
nho marido. Replicou-lhe Jesus: bem 
disseste, não tenho marido; porque 
cinco maridos já tiveste, e esse que 
agora tens não é teu marido; isto dis­
seste com verdade". Ela bebeu da 
água da vida! Não poderia mentir... 
sabe o que aconteceu? A nova criatu­
ra conclamou toda uma cidade para 
vir ter com Jesus - "Vinde comigo e 
vede um homem que me disse tudo 
quanto tenho feito", Jo 4.1-30.
2) "Então a mulher, atemorizada e 
trêmula, consciente do que nela se ha­
via operado, veio e prostrou-se dian­
te dele, e declarou-lhe toda a verda­
de", Mc 5.33. Veja, a mulher estava 
atemorizada, um tanto atônita, mas
havia experimentado o poder de Je­
sus. Já não podia ocultar-se, por isso 
declarou a verdade.
Toda pessoa que mente de forma 
fria, calculista e recorrente, medindo 
minuciosamente suas palavras, ten­
tando prever exatamente cada passo, 
está demonstrando uma falha de ca­
ráter.
Estas pessoas sequer confessam 
suas mentiras, por não acharem que 
seja pecado. Antes agem como se fos­
sem verdades. Veja 
Ananias e Safira, 
dos quais já fala­
mos. Eles form a­
ram o desígnio no 
coração e agiram 
como se o valor de­
clarado fosse o va­
lor real. O que lhes 
coube? A morte. 
Não poderia ser di­
ferente hoje, uma 
vez que "o salário do pecado é a mor­
te", Rm 6.23, e mentir é pecado.
Diante da mentira, o homem 
só tem duas alternativas
1. Permanecer no erro e experi­
mentar a morte espiritual, que é a se­
paração de Deus em virtude do peca­
do ( l jo 1.6).
2. Reconhecer seu erro, confessá-lo 
a Deus e abandoná-lo para que possa 
voltar a ter comunhão e usufruir de 
uma vida abundante; "vai e não peques 
mais", Jo 8.11b e l jo 1.7-9.
"O que encobre as suas transgres­
sões jamais prosperará, mas o que as 
confessa e deixa, alcançará misericór­
dia", Pv 28.13.
Devemos entender que o Senhor 
Jesus não está nos esperando para nos 
acusar. Entretanto, aqueles que se re­
cusam a tê-lo como advogado, um dia 
vão encará-lo como juiz. É importan­
te darmos bom testemunho, para que 
possamos contar sempre com a unção 
e graça do Espírito Santo.
Valéria Gonçalves é psicóloga e membro da 
AD em Cordovil (RJ)
“O fa to de um a pessoa 
ap resen tar o c a rtão de m em bro, 
sentar-se na igreja d uran te os 
cultos, ser aluno assíduo da 
Escola D om inical, não lhe 
confere au te n tic id ad e com o 
c ris tã . Seu testem unho é que 
reve la rá seu c a rá te r”
*
T ^ a la iv u z <%ue f t w ii fc c a
Presidente da Convenção Geral
José Wellington Bezerra da Costa 
Presidente do Conselho Administrativo 
Antonio Dionísio da Silva 
Diretor-executivo 
Ronaldo Rodrigues de Souza 
Gerente de Publicações 
Claudionor Corrêa de Andrade 
Gerente Financeiro 
Walter Alves de Azevedo 
Gerente de Produção 
Ruy Bergsten 
Gerente de Vendas 
Cícero da Silva 
Editor-chefe 
Antônio Pereira de Mesquita 
Editora
Miriam Anna Liborio 
Designer Gráfico
Daniel Bonates 
Capa
Daniel Bonates
Atendimento a igrejas e livrarias
Elinéia Schueng:
Lucimar Rangel e Marcelo Algusto 
Atendimento para assinaturas 
Francis Reni Hurtado 
Fone 21-2406.7416 
SAC - Serviço de atendimento 
ao consumidor 
Andréia Célia Dionísio 
Fone 21-2401.2429
\
Número avulso:R$ 4.90 
Assinatura anual: R$ 19.56
Vendas 0800-21.7373 (ligação gratuita) 21-2406.7308
Ensinador Cristão - revista evangélica trimestral, lançada em 
novembro de 1999, editada pela Casa Publicadora das As­
sembléias de Deus.
Correspondência para publicação deve ser endereçada ao De­
partamento de Jornalismo. As remessas de valor (pagamento 
de assinatura, publicidade etc.) exclusivamente à CPAD. A 
direção é responsável perante a Lei por toda matéria publicada. 
Perante a igreja, os artigos assinados são de responsabilidade 
de seus autores, não representando necessariamente a opinião 
da revista. Assegura-se a publicação, apenas, das colaborações 
solicitadas. O mesmo princípio vale para anúncios.
Casa Publicadora das Assembléias de Deus 
Direção, Redação, Administração, Gerência Comercial 
e Oficinas:Av. Brasil, 34.401- Bangu - CEP 21852-000 
Rio de Janeiro - RJ - Fone 21-2406.7371 - Fax 2406.7370
Soceltt D outiuical é uut defrartauteuto diuãutico 
fr&i uatureqa. P ro va diooo, oâo ao divenoificadao atividadeo e 
eotnatéqiao detectadao fror Suoiuadon @niotãe uao utuitao cqnejao 
freio- fraio afora. (2-autfrauÁao,v iq ília o , oeutiuánioo, cultoo 
cvauqelíoticoo eut caoao de aluuo, tuveotiuteutoo ua area de 
SduCaÇâO *)'u fa u til. SotOO fatOO <604- afroutaut ao diveTOOO 
froooióilidadeo de diooeutiuaçâo do euoiuo fcMico atnavéo da £ D . S 
etooiut uteouto que o frnofeooor deve oer: frnático, ativo, diliqeute, qelooo, 
eutfrreeudedor uiãto que a P a la vra de Deuo é couto aqua que. fror oude 
fraooa, nefniqena, lava-, liutfra, frurifica e, neota&elece a vida.
*poi Çeouo queut diooe e Çoão, o evaaqelieta, reqiotrou: £ueut crê
eut utiut, coute diq a Socnituna, nioo de áqua uiva correrão de oeu interior .
O Sofrtnifa Santo oó frode atuan- uo coração reqeuerado fron- (^rioto e frunificado 
freia- P a la vra , que oó oerá coulteeida oe for frrofraqada. Sota é uuta dao 
fuuçõeo da Socola D outiuical — oeutear atnavéo do euoiuo.
‘Tleota edição. Suoiuador & iiotão frôde ceuetatan a frreocufração 
doo diveneoe oequteutoo da iqneja, reofrouoãveio freio euoiuo, eut frnoutoven 
a cafracitação e atualiqação oe oeuo frrofeoooreo, frreveudo oeutfrre utaior 
neudiuteute.
fltravéo doo artiqoo, £oi eufatiqada a iutfrortaueta de eduear a 
criança uoo utoldeo do £uauqel/to frana que oeu deoeuvolvtuteuto oeja 
oadio, frroqreooivo e frerutaueute.
s4 narrativa 6í6lica uoo utootra, eut- utaio de uut- efrioódio, o 
que frede aceutecen- quaudo a P a la vra de Deuo teuc frrionidade 
utáxiuta. O frevo é couduqido ã obediência e fidelidade, frniucífrioe 
fuudauteutaio frana uut avivauteuto real couto oe oboerva uo antiqe 
s4 verdadeira reforuta couteça cout a queda de altareo.
D entre oo iuúutenoo cniotãoo frriutitivoo, friuçautoo 
Dam abé. "Doutor da -d.ee e couteutfrorâueo de utuitoo afróotoioo, 
deotaeou-oe fror oeu eofririto conciliador e cafracidade de 
ou6uuoeãe ao Sofrtnite Sauté, la u to que enfrentou toda uuta 
eoutuuidade e deu abriqo a uut, freroequidor recéut-convertido. 
ceufiaudo-lAe "Deuo a neofroueabilidade de acoutfraubã-lo fror 
iouqo teutfro eut- oeu utiuiotério. (2-out ele afrreudeutoo que crer 
uo utelbor eo&ee ao freoooao é crer tto froder de “Deuo frana reuovar 
uidao. P o r iooo ooutoo cniotãoo.
'Jteoie uovo auo que oe Cuida, auo 3 de Suoiuador (?niotaof 
oeuc deofrreqar teoriao da educação oeeular, dao quaio lauçautoo 
utão frana auxiliar uoooo tna&al/to, fajeutoo uuta couvocaçao:
I2.ue o fuudauteuto de uoooa frrática ecleoiãettea oeja uut- 
uterqulÁo uao áquao frrofuudao da P a la vra de "Deuo frana que oe 
cuutfrna eut- uóo uut aofrecto da finalidade da oalvaçâo, deocrito fror 
P aulo , refeniudo-oe aoo 'pilifreuoee: “ .. .frana que oejaio imefrreeuoíveio 
e oiucenoe, fil/too de Deuo iuculfráveio uo uteio duuta qenaçãe corroutfrida 
e frenvenea, eutre a qual reofrlaudeceio couto aotnoo uo utuudo .
Deuo a^euçoe você!
'TKiniaut /fuua
■
M
\_____ I _____
y s a F r a n c a
Conversa Franca 
Amor e paciência - requisitos essenciais em 25 anos 
de exercício exclusivo em educação c ris tã ......................................... | j
Escola festiva........................... í - m
Vigília em Escola Dom inical.............................................................
AD em Goioerê lança Campanha Todos na Escola Dom inical.......... E l
Projeto bebê..............................................................................................E51
Expansão da ED em Jardim Vila Formosa........................................ |..EE1
ED em Foco
Exemplo de Mestre................................................................................. 0 3
Boas Idéias......................................................................................... j t C fl
Sala de Le itura..........................................................................................cfj
Recriarte.............................. ................................................................ .
Em Evidência...................... í m■
Música...............................................................................................
A po io .........................................................................................................g i j
Espaço do Le itor............................. .r s
J lif lo s -------------— ,
Construção do caráter cristão................................................................JH
Fundamentos da educação teológica........................................ £ 0
índole - A influência do meio na formação do caráter....................... £ 0
Olhai os lírios do cam po...................................................... jf............... £ 0
E ele concedeu uns para mestres....................................... E l
Conhecimento precede avivamento.............................. [J ]
Transformação - A verdadeira reforma
começa com a queda de altares............................. £ . ...........................
Amor e paciência
Requisitos essenciais 
em educação cristã
P or F ernando S antana_____________
O exercício eficiente do ma­gistério exige preparação e doses m aciças de d ed ica ­ção, paciência, determ ina­
ção, constância, firmeza e persistência.
Pensando nisso, Ensinador Cristão 
buscou um professor que, ao longo da 
vida, tenha se ded icado ex c lu s iv a ­
mente ao ensino da Palavra na Esco­
la Dominical.
Noemi Paulo, membro da Assembléia 
de Deus no bairro de C avaleiro,
Jaboatão dos Guararapes (PE), repre­
senta este exército anônimo de profes­
sores altruístas e abnegados.
Se ex istisse com em oração para este 
fa to , ela fe s te ja r ia o seu ju b ileu de 
prata como professora de Escola Do­
minical.
Há 25 anos, Noemi conheceu sua pri­
meira classe na ED, composta por jo ­
vens com idade entre 14 e 19 anos. Hoje, 
aos 58 anos, depois de dedicar quase 
metade de sua vida ao magistério cris­
tão, ela relembra experiências marcan­
tes, e conta detalhes importantes para 
que um professor seja bem sucedido no 
desempenho de sua função.
Depois de lecionar para adolescentes, 
jovens e adultos, Noemi conheceu, se­
não todos, pelo menos boa parte dos 
meandros do Departamento de Escola 
Dominical e destaca os frutos do seu 
trabalho na causa do Mestre. Além de 
professora de Escola Dominical, traba­
lha como professora na Escola Primá­
ria da Assembléia de Deus em Casa 
Amarela, Recife. É formada em Conta­
bilidade e fez, durante três anos, o cur­
so educação de adultos pela Cruzada 
de Ação Básica Cristã (ABC), uma en-
em 25 anos de exercício exclusivo
‘A Escola Dominical para mim é o maior seminário onde o crente pode aprender a Palavra de Deus.'
tidade norte-americana que desenvol­
via missões no Brasil.
Como foi o seu início na Escola 
Dominical?
Comecei muito nova. Tive o prazer 
de nascer em lar evangélico e, desde 
criança, ser encaminhada à Escola Do­
minical. Em minha casa, apesar de ser­
mos dez irmãos, nossa mãe, sempre
que podia, nos levava à igreja e quan­
do não era possível, solicitava isso às 
irmãs que moravam no nosso bairro. 
Lembro-me da irmã Severina que, en­
tre outras, tinha a paciência de nos con­
duzir até a igreja. Ela já dorme no Se­
nhor e, assim como as demais, foi mui­
to importante para a formação da mi­
nha vida espiritual.
Quando todos os meus irmãos iam 
à igreja, era aquela "escadinha". Os
iTI
diáconos já reservavam um banco só 
para nós. Quando fui ficando maior 
passei a ir só. Criei um hábito muito 
gostoso de ir à ED todos os domingos. 
A Escola Dominical para mim é o mai­
or seminário onde o crente pode apren­
der a Palavra de Deus.
Como e quando se deu sua 
chamada para o corpo docente 
da ED?
Devido à minha assiduidade fui 
convidada, em 1975, pelo saudoso pres­
bítero Odilon Dumas, então superin­
tendente da Escola Dominical na As­
sembléia de Deus em Cavaleiro, bairro 
de Recife, para cooperar em uma clas­
se de adolescentes.
Ele me chamou porque eu sempre 
estava presente na ED, não gostava de 
faltar, como hoje também não gosto. Só 
falto à Escola quando não tem jeito. Em 
caso de doença, por exemplo.
Quando assumi a classe estava com 
32 anos e passei a lecionar paracerca 
de 15 adolescentes com idade entre 14 
e 19 anos. Mas antes de lecionar para 
eles tive a felicidade de trabalhar com 
o Círculo de Oração Infantil, o que fa­
cilitou a minha chegada. Liderei o Cír­
culo de Oração Infantil no bairro Alto 
da Colina, em Cavaleiro, por 18 anos. 
Eram grupos de crianças bem peque­
nas, onde tive a oportunidade de orar 
com eles, cantar e ilustrar corinhos.
Minhas crianças oravam de joelhos 
e Jesus as batizava no Espírito Santo. 
Hoje, ao encontrá-las, muitas me per­
guntam se ainda lembro delas e afir­
mam com prazer que foram participan­
tes do nosso Círculo de Oração Infan­
til. Hoje em dia está difícil ver crianças 
comprometidas como naquele tempo. 
Depois desses 18 anos, fiquei mais cin­
co trabalhando com os adolescentes e 
fui convidada para dar aulas para a 
classe de moças, na qual trabalhei 15 
anos. Com as jovens foi mais fácil tra­
balhar pois eram pessoas maduras que 
entendiam melhor a Palavra de Deus.
Existiam muitos recursos 
didáticos naquela época?
Os recursos eram muito precários, 
pois não havia o currículo de Escola
Dominical. Era a lição de adulto para 
todos. Percebia que os adolescentes 
sentiam dificuldade para assimilar os 
assuntos abordados, pois não era a lin­
guagem deles. Mesmo assim tentava 
fazer a aula mais criativa, tornando-a 
mais agradável possível.
Em alguns momentos, o professor 
precisa ser polivalente, descobrindo os 
melhores métodos para ensinar. Hoje 
dispomos de verdadeiras ferramentas 
como recursos audiovisuais com 
tecnologia de ponta. Isso é uma bênção.
Nesses 25 anos de dedicação 
à Escola Dominical, a senhora 
deve ter obtido muitas 
experiências marcantes. 
Destaque algumas.
Sim! Sem dúvida, foram muitas. 
Durante esses anos, lidamos com vári­
os tipos de alunos. Uns se interessavam 
muito em aprender, outros nem tanto, 
todavia tivemos paciência e tentamos 
estimulá-los ao aprendizado. Uma de 
minhas ex-alunas, que fazia parte des­
te segundo grupo, hoje me agradece 
pela perseverança e me disse que quan­
do precisou de amor ela pôde contar 
conosco.
A senhora deve contabilizar 
muitos alunos que já passaram 
por sua classe. Ainda existe 
algum relacionamento 
de aprendizagem com eles?
Perdi o contato com muitos ex-alu- 
nos, mas quando encontro algum de­
les recordamos os tempos antigos. 
Eles dizem que já me "aperrearam" 
muito, mas quando vemos os frutos 
percebemos que a colheita foi boa e 
esquecemos do sofrimento.
O que fazem esses ex-alunos 
atualmente?
Hoje temos muitas professoras de 
Escola Dominical e dirigentes de Cír­
culo de Oração que participaram da 
nossa classe. Também tive o privilé­
gio de ensinar no primário dois jo ­
vens, que hpje são pastores: Amaro 
Chaláça, que atualmente está servin­
do ao Senhor no Rio de Janeiro e 
Samuel Oliveira, atual vice-líder da 
Convenção Pernambucana.
A senhora se sente 
recompensada em ver esses 
obreiros atuando com uma boa 
formação secular e teológica, 
fruto de muita dedicação de 
uma pessoa que ama a ED?
Me alegro muito quando vejo os fru­
tos do nosso trabalho tanto na área es­
piritual quanto secular. Sinto-m e 
gratificada em ver esses frutos. Fico 
muito alegre e feliz vendo como Deus 
trabalha individualmente na vida de 
cada pessoa.
A senhora chegou a pensar 
em desistir de lecionar na ED?
Por morar em um bairro e congre­
gar em outro, algumas vezes veio o 
desânimo. Temos que enfrentar o pro­
blema da condução e o cansaço do dia- 
a-dia. Entretanto, quando os pensa­
mentos vieram não os deixei descer ao 
coração, pois é bom trabalhar para Je­
sus. Ele recompensa todo nosso esfor­
ço e é maravilhoso saber que estamos 
edificando para o Reino Celestial. 
Também não consigo me ver longe da 
minha classe. Há cinco anos estou tra­
balhando com as senhoras e continuo 
aprendendo. Também há uma neces­
sidade muito grande de obreiros na 
seara e é constrangedor deixar falhas 
no trabalho. Quero trabalhar até a 
volta de Jesus.
Existe algum segredo para um 
professor se manter tanto 
tempo à frente de uma classe?
Existe. Ele deve conquistar a simpa­
tia dos alunos, transmitir a lição com 
clareza e não mostrar insegurança à 
frente da classe. Não esquecendo de 
orar, pedindo unção. Sem ela não con­
seguimos resultados satisfatórios.
Os alunos de hoje são mais 
dedicados ou deixam a desejar 
em comparação aos antigos?
Na minha experiência, agora com os 
mais velhos, percebo que eles são mais 
dedicados. Querem saber dos assuntos 
e perguntam mais. Querem tudo bem 
esclarecido. Quando lecionava para 
adolescentes, em função de não ha­
ver a distribuição das lições por faixa 
etária, percebíamos que os adolescen­
tes tendiam a ficar um tanto 
dispersos. Então tínhamos algumas 
dificuldades. Mas as coisas melhora­
ram e os professores dessas classes dis­
põem de recursos que os ajudam a 
manter a classe envolvida.
O que a senhora sugere 
para atrair mais alunos à ED?
A freqüência na minha congregação, 
por exemplo, acho que deveria ser me­
lhor. A infreqüência não é tanto dos 
adolescentes - eles cooperam bem - 
mas dos adultos. Há muitas pessoas
Para irmã Noemi, é preciso haver um esforço conjunto de todos os obreiros para conscientizar os 
membros da necessidade de participarem da Escola Dominical.
que não gostam de freqüentar a Escola 
Dominical e se desculpam dizendo que 
não suportam vários professores falan­
do ao mesmo tempo. Reclamam do 
barulho. Penso que deve haver salas 
especiais mas, enquanto não há possi­
bilidade para isso, os professores pre­
cisam se conscientizar e falar em tom 
mais baixo para que todas as classes 
assimilem o que seu professor está fa­
lando e que não haja mais desculpas 
para os faltosos.
A senhora não acha
que a debandada de alunos
é uma questão cultural?
Eu acho que é uma questão cultu­
ral. Muitos crentes não gostam de es­
tudar, de ler e isso é uma falha grave. 
Existem até os mais radicais, que con­
sideram os recursos hoje disponíveis 
inovação. São pessoas que não tiveram 
oportunidade de estudar e tentam ig­
norar a importância do conhecimento. 
Quanto mais recursos tivermos, melhor 
será o desempenho da Escola Domini­
cal e, gradativamente, esses irmãos vão 
conhecendo melhor os recursos exis­
tentes hoje e passarão a aceitar melhor 
as novas técnicas de ensino. Eles estão 
se convencendo de que a questão em 
evidência não é o conteúdo aplicado e 
sim os métodos para se passar essas 
informações.
Há muitos anos, a CPAD 
promove o Caped e agora 
adotou também o sistema de 
conferências regionais de ED,
justamente para promover uma 
melhor capacitação de todas as 
pessoas envolvidas a ED. O que 
a senhora acha disso?
Eu acho maravilhoso, inclusive já fiz 
duas vezes o Caped e outros cursos 
voltados para ED. Os cursos são de 
muito proveito porque ampliam os 
horizontes do professor de Escola Do­
minical e o intercâmbio entre as pes­
soas envolvidas com o departamento 
de ensino.
A senhora sugere alguma coisa 
para melhorar o andamento 
da ED no Brasil?
A Escola Dominical está muito bem 
em termos de conteúdo, mas é preciso 
despertar o interesse do povo. E preci­
so haver um esforço conjunto tanto de 
pastores, superintendentes e professo­
res de Escola Dominical, como de ou­
tros obreiros para conscientizar nos­
sos membros da necessidade de par­
ticipar da Escola Dominical. Paralelo 
a isso também devem ser realizadas 
mais campanhas de oração e jejum, 
que é a base de tudo. Os obreiros e 
superintendentes precisam também 
fazer um trabalho mais estratégico, 
visando os membros e alunos que não 
participam e os que estão faltando à 
Escola Dominical.
Se tivesse que definir a ED com 
uma frase, qual seria?
Quem quiser se tornar erudito ve­
nha para a Escola Dominical.
EG
c m 'p a co *
A fé vem pelo ouvir
Estudos bíblicos conscientizam igreja sobre importância de aprender a Palavra
P or P atr íc ia S cott
Um dos principais desafios dos líderes e superinten­dentes de Escola Domini­cal é conscientizar os mem­
bros da igreja a serem assíduos partici­
pantes, não simplesmentefreqüentado- 
res, das classes bíblicas. Para isso, mui­
tas estratégias são utilizadas. Elas vão de 
campanhas, passando por palestras, até 
a reciclagem dos professores. Tudo para 
resgatar a motivação da membresia e di­
namizar as aulas. Já que não são raros os 
alunos que reclamam da mesmice nas 
manhãs de domingo.
As Escrituras Sagradas afirmam 
que aquele que encontra prazer na 
Lei do Senhor e nela medita de dia 
e de noite "será como a árvore plan­
tada junto a ribeiros de águas, a qual 
dá o seu fruto na estação própria, e 
cujas folhas não caem, e tudo o 
quanto fizer prosperará", Salmol.3.
"Conscientizar o povo da im­
portância do aprendizado da Pala­
vra de Deus, além de despertar o 
interesse dos que não possuem o 
hábito de comparecer à Escola Do­
minical, é dever da igreja", declara 
o pastor Jessé Cruz Duarte, a As­
sembléia de Deus em Mococa (SP) 
realizou seu primeiro simpósio 
nessa área. Durante três dias, de 27 
a 29 de julho, cerca de 450 pessoas 
participaram de diversas palestras 
e estudos. O tema central do even­
to girou em tomo de Romanos 10.17 "De 
sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela 
Palavra de Deus".
Tanto pastor Jessé Duarte quanto 
Nilson Juventino, o superintendente, 
concordam que depois do simpósio o 
número de matriculados nas classes au­
mentou substancialmente. Dos 330 mem­
bros, incluindo a sede e as congregações, 
107 estão cadastrados na ED. Sendo 83 
alunos assíduos. "Antes de promover­
mos o estudo a participação dos mem­
bros havia caído, mas agora estamos com
uma freqüência significativa. Fruto do 
simpósio", diz Juventino.
Outras iniciativas têm sido colocadas 
em prática para aprimorar a estrutura das 
classes bíblicas em Mococa. Uma delas é o 
cuidado com a capacitação dos professo­
res. "Tínhamos muitos professores sem 
preparo para ministrar as aulas. Então, in­
vestimos em reciclagem. Montamos uma 
biblioteca na igreja para auxiliá-los no tra­
balho de pesquisa. Ela também tem servi­
do para ajudar os alunos nos estudos das 
Escrituras", conta Nilson Juventino.
O Departamento Infantil ganhou 
atenção especial. Devido à falta de recur­
sos da região, muitas crianças estão fora 
das escolas e a igreja tem empreendido 
esforços para conduzi-las nos caminhos 
do Todo-Poderoso. "Temos conseguido 
trazer para a igreja muitas crianças de 
famílias não evangélicas. O que nos pos­
sibilita chegar até os pais para 
evangelizá-los", assegura o superinten­
dente da Escola Dominical.
Uma vez por mês, a garotada desfru­
ta do seu próprio culto. Todas as oportu­
nidades são voltadas para os pequeninos. 
Eles cantam, oram e testemunham. Des­
sa maneira desde bem cedo eles apren­
dem a importância de se ter compromis­
so e intimidade com o Senhor.
A união entre os irmãos é outro valor 
despertado entre a meninada. "Para res­
saltarmos que é fundamental o povo de 
Deus saber compartilhar, uma vez por 
mês, cada criança traz um prato de qual­
quer alimento e após a Escola Dominical 
eles dividem o que trouxeram", conta 
Fátima Resende, coordena d ora-geral do 
Departamento Infantil, que atende crian­
ças de até 12 anos de idade.
Para que novas crianças visitem a igre­
ja, os professores incentivam os alunos a 
convidarem um coleguinha para as 
aulas. "Sempre estamos pedindo 
para que tragam amiguinhos. Elo­
giamos os que trazem para 
encorajá-los a continuar envolvi­
dos nas atividades propostas em 
sala de aula", diz Fátima. A parti­
cipação dos alunos não é descui­
dada. Se começarem a faltar dema­
siadamente, a família é contactada 
para verificar o que está ocorren­
do. "Anotamos os nomes dos 
faltosos e procuramos os respon­
sáveis para saber o que está acon­
tecendo. Conscientizamos os pais 
de que a Escola Dominical é fun­
damental para o crescimento espi­
ritual de seus filhos. Muitos pro­
fessores vão até às casas das crian­
ças para levá-las à aula", relata.
Na opinião de Fátima Resende, 
é de extrema relevância as igrejas investi­
rem no desenvolvimento espiritual das 
crianças. "Elas são os futuros adolescen­
tes e consequentemente jovens da igreja. 
Se não as envolvermos, alicerçando-as 
dentro dos padrões e conceitos da Pala­
vra, o mundo as tragará. O que não fal­
tam são atrativos. Por fora parecem mui­
to bonitos, mas por dentro levam à perdi­
ção". Em virtude disto, nosso lema cons­
tante é "Instrui o menino no caminho em 
que deve andar e, até quando envelhecer 
não se desviará dele", Pv 22.6.
“Conscientizar o povo da importância de aprender a Palavra 
de Deus, é dever da igreja”, declara pastor Jessé
S*t4útad<vi'' tn
Escola festiva
Classes de ED promovem cultos 
evangelísticos em casas de alunos
P or S ilv ia A raújo
A Escola Dominical é um dos meios mais eficientes de se ensinar a Palavra de Deus. Tanto que alguns pastores 
chegam a dizer que se tivessem que es­
colher entre ter uma Escola Dominical 
lotada ou o culto de domingo à noite, 
optariam pela Escola Dominical. Nas 
classes de domingo, o crente tem opor­
tunidade de expor todas as suas dúvi­
das tendo a explicação de professores 
preparados para respondê-las à luz da 
Bíblia. Já nos cultos públicos, é mais 
difícil abrir essa oportunidade para 
perguntas e respostas.
Entendendo então a necessidade de 
se ter uma Escola Dominical forte, foi 
que o superintendente de Candelária 
(RN), diácono Márcio Klauber Maia, 
começou a desenvolver uma série de 
atividades para incentivar a freqüência 
nas classes dominicais. Os números 
mostram que a experiência tem dado 
certo pois irmão Klauber contabiliza 
cerca de 370 alunos matriculados na 
Escola Dominical o que, representa 
mais da metade de crentes arrolados 
como membros da igreja, liderada pelo 
evangelista Elizeu Moreira da Silva.
Uma das atividades realizada pelo 
superintendente é a Escola Festiva que 
já funciona há 10 anos. Seu principal 
objetivo, segundo irmão Klauber, na 
superintendência da Escola Dominical 
há três anos, é reforçar o assunto estu­
dado pelos alunos da ED durante todo 
o trimestre. Mas como funciona essa 
Escola Festiva? E isso que o diácono vai 
começar a explicar agora.
A Escola Festiva é uma atividade 
que acontece todo final de trimestre. Ela 
é nada menos que o encerramento da 
revista. Na Escola Festiva não existem 
classes divididas por faixa etária, com
EB S tu ú u zd o * '’
exceção das classes infantis porque são 
diferentes. Em uma classe única, o alu­
no vai ter oportunidade de rever todas 
as lições que aprendeu durante todo o 
trimestre. O professor faz um apanha­
do geral, proporcionando a melhor fi­
xação do aprendizado. "As aulas são 
bem dinâmicas", afirma o superinten­
dente.
A programação da Escola Festiva é 
diferente de uma Escola Dominical nor­
mal. Para fazer a abertura, os departa­
mentos da igreja apresentam louvores 
"Como se fosse em um culto normal", 
ressalta irmão Klauber. Depois vem a 
participação especial de alguma classe 
da ED, previamente escalada pelo su­
perintendente, que faz a apresentação 
de uma peça, ou jogral, sempre de acor­
do com o tema do trimestre.
O diácono ainda promove um con­
curso de música entre as classes. "Mas 
nada valendo premiação. Muita gente 
não sabe separar as coisas e acaba con­
fundindo o que realmente deve moti­
var sua participação", acrescenta, di­
zendo ainda que a cooperação é satis­
fatória e que todos se envolvem.
O encerramento da programação se 
dá com o resumo do trimestre. "Temos 
tido um ótimo retorno dos alunos. Eles 
dizem que com o resumo das lições re­
forçam ainda mais o aprendizado", co­
menta. Além do reforço, irmão Klauber 
garante que com essa classe única, con­
segue proporcionar aos alunos uma 
visão diferente da que foi dada pelo 
professor.
A Escola Festiva, porém, não é a 
única atividade desenvolvida pela su­
perintendência da Escola Dominical. 
Irmão Klauber dispensa uma atenção 
toda especial aos novos convertidos 
com a classe de Discipulado. São duas 
classes que juntas somam aproximada­
mente 60 alunos. O recém-convertido
passa três meses na primeira classe e 
depois fica maistrês meses na segun­
da. São seis meses de estudo intensivo 
da Palavra de Deus com professores 
capacitados para tirar todas as dúvidas 
dos novos-convertidos que, segundo 
irmão Klauber, não são poucas.
Ao final dos seis meses, a superin­
tendência da ED faz questão de reali­
zar um culto de "colação de grau", 
onde entrega certificados de conclusão 
do curso de Discipulado. Com o certi­
ficado em mãos, os novos-crentes es­
tão aptos para ingressarem nas classes 
relativas às suas faixas etárias. O culto 
de "colação de grau" é uma forma de 
incentivar os novos-convertidos que, 
em grupo, participam da cerimônia 
apresentando cânticos de louvores a 
Deus.
Engana-se quem pensa que esse é o 
único trabalho voltado para os recém- 
convertidos. Levantar as mãos em si­
nal de aceitação à Palavra de Deus pa­
rece fácil, o difícil mesmo é convencer 
o novo-crente a permanecer na igreja. 
Da hora da decisão ao batismo nas 
águas é um longo trajeto. Por isso, os 
professores das classes de discipulado 
desenvolvem um trabalho para auxili­
ar o novo-crente nos seus primeiros 
passos no Evangelho. Para tanto eles 
organizaram o Departamento de Dis­
cipulado. "O índice de pessoas que se 
decidem por Cristo e permanecem na 
igreja é de 76%", afirma o superinten­
dente.
Os professores da ED realizam todo 
mês na igreja uma reunião com os no­
vos-convertidos. "A finalidade é que 
cada um conte seu testemunho, como 
tem sido sua vida como cristão", conta 
irmão Klauber. Além disso, essa é uma 
ótima oportunidade para o novo cren­
te se integrar com o grupo e fazer ami­
zade. "Depois da reunião, é servido um
lanche para os participantes", acrescen­
ta dizendo ainda que na reunião acon­
tece um estudo bíblico para esclarecer 
todas as dúvidas do novo-crente, for­
talecendo assim o alicerce de sua fé em 
Cristo.
O trabalho não pára por aí. O De­
partamento de Discipulado ainda rea­
liza, de dois em dois meses, o culto dos 
novos-convertidos. "É um culto nor­
mal, mas que conta com a participação 
deles que cantam e, alguns dão teste­
munhos. Isso é bom para prepará-los 
para a obra", observa o diácono. "No 
início eles tremiam feito vara verde, 
mas mesmo assim eles aceitam o desa­
fio e vão à frente falar do que Deus tem 
feito em suas vidas", acrescenta.
O superintendente ainda ressalta o 
trabalho de acompanhamento que é 
feito nos lares. "Quando um novo-con- 
vertido não pode ir à igreja, por um 
motivo ou outro, tem uma equipe pron­
ta para fazer o discipulado com ele em 
casa".
Um outro setor, que muitas vezes 
passa despercebido em algumas igre­
jas, é o de jovens casais. A superinten­
dência da AD em Candelária entretan­
to, também, dispensa uma atenção toda 
especial para esse departamento. Os 
jovens casais têm uma classe na Escola 
Dominical só para eles, onde podem 
discutir assuntos de seus interesses.
Irmão Klauber conta que essa clas­
se já existe há quatro anos e que conta 
com cerca de 60 alunos matriculados, 
o que corresponde a 30 casais. Ele ex­
plica ainda que os noivos que estão 
para se casar também podem freqüen- 
tar a classe de novos casais, já que o 
tema estudado é totalmente voltado 
para a família. "Nosso objetivo princi­
pal é ensinar à luz da Bíblia sobre os 
princípios familiares. Já abordamos as­
suntos sobre o relacionamento conju­
gal, criação dos filhos, comportamento 
sexual, família na sociedade e o trata­
mento em família", destaca. "Os pro­
fessores dessa classe têm uma larga 
experiência em aconselhamento de ca­
sais", acrescenta.
Para a igreja em Candelária, vai lon­
ge o tempo em que a Escola Dominical 
se limitava às quatro paredes do tem­
plo. O superintendente da ED começou
a perceber que a maioria dos freqüen- 
tadores das classes era de crente e, re­
solveu mudar esse quadro. "Já que não 
conseguimos trazer os não-crentes até 
à Escola Dominical, por que então não 
levá-la até eles", pensou.
O diácono lembra que o principal 
dever da ED é ensinar a Bíblia e, apro­
veitando esse gancho ele lançou o de­
safio de levar os alunos crentes até os 
lares dos não-crentes para ensinar-lhes 
a Palavra de Deus. Além de pretender 
aumentar o número de descrentes na 
Escola Dominical, irmão Klauber tinha 
outro objetivo em mente: "Queremos 
fazer com que nossos alunos saiam das 
quatro paredes e evangelizem ", 
enfatiza o superintende.
Como funciona
A cada 15 dias, uma classe tem como 
tarefa realizar um culto evangelístico 
na casa de um aluno que, por sua vez, 
deve convidar vizinhos, parentes, to­
dos que ainda não são evangélicos, já 
que o alvo é evangelizar.
O culto é curto e objetivo. Não pas­
sa de uma hora, garante diácono 
Klauber, ressaltando que toda a progra­
mação do culto fica a cargo da classe 
responsável. O professor escala um alu­
no para dirigir o culto, outro para diri­
gir o louvor e outro para pregar. Se pre­
ferir, o professor tem a total liberdade 
para convidar alguém que não perten­
ça à classe para trazer a mensagem da 
noite. "Em média, podemos contar com 
aproximadamente 20 pessoas em cada 
reunião nos lares".
Com tantas atividades destinadas 
aos alunos, o diácono não poderia dei­
xar de fora os professores, afinal, eles 
precisam estar bem preparados para 
acompanhar o ritmo de trabalho. Para 
atender a necessidade de cada profes­
sor, o superintende Klauber vem reali­
zando uma série de seminários ao lon­
go do ano. "Os professores passam três 
dias participando de estudos que 
enfocam temas como a utilização de 
audiovisual, métodos de ensino, didá­
tica e a importância fundamental do 
ensino à luz da Palavra de Deus", es­
clarece.
Além do estudo comum a todos os 
professores, o seminário promove a di­
visão dos mestres por faixa etária, assim 
cada um aproveita da melhor forma os 
ensinos direcionados para as idades cor­
respondentes a seus alunos. "Ao todo 
podemos contar com 39 professores que 
ao final de cada seminário recebem cer­
tificados de participação".
Irmão Klauber ainda realiza a cada 
três meses, reuniões com os professo­
res onde fazem uma avaliação do tra­
balho do trimestre. "Aproveitamos 
também para falar do trimestre seguin­
te, projetos, metas, planos", ressalta.
Depois de tantos anos trabalhando 
na superintendência da Escola Domi­
nical, irmão Klauber já reuniu muito 
material que enfoca a educação cristã. 
"Essas pesquisas, palestras, livros e 
apostilas que venho adquirindo ao lon­
go desses anos, sempre coloco à dispo­
sição da igreja para que o ensino seja 
enriquecido cada vez mais", conta o 
diácono.
Mas Klauber queria mais. Queria 
poder fornecer subsídios para mais 
gente. Foi então que teve uma idéia. 
Resolveu criar uma página na internet 
totalmente voltada para a Escola Do­
minical. Nela o internauta pode encon­
trar material para consulta, dicas de li­
vros, resumo da lição, dicas de cursos, 
estudos, temas sobre capacitação, ad­
ministração, ensino, seitas, artigos e 
eventos. O internauta ainda pode con­
tar com um link de busca gospel - são 
sete mil páginas à disposição do visi­
tante. Tudo atualizado semanalmente. 
"A idéia surgiu porque eu tinha muito 
material e queria compartilhá-lo. Se nós 
estamos sendo beneficiados, por que 
não beneficiar outras pessoas?", diz ir­
mão Klauber acrescentando que o re­
torno tem sido gratificante "Há oito 
meses no ar, recebemos e-mail de mui­
ta gente de toda parte do Brasil e até 
de Portugal dizendo que tem sido mui­
to proveitosa a visita da nossa página".
Para acessar a página da Escola 
Dominical elaborada pelo superinten­
dente, basta tomar nota do endereço: 
www.ebdweb.com.br. Até esta entre­
vista já havia sido contabilizado o nú­
mero de 21.847 visitantes, em menos de 
um ano de existência.
ED
http://www.ebdweb.com.br
"Transformai-vos pela renovação 
do vosso entendimento"
Romanos 1Z.Z
^ Plenárias • Seminários • Workshops • Pregação • Exposição
0 Congresso Nacional 
de Escola Dominical
17 a 20 de julho de 2002
Centro de Convenções de Natal - RN
A C O N T I N U A Ç Ã O DE U M PROJETO QUE NASCEU N O CORAÇAO DE D E U S !PRELETORES
Pr. José Wellington B. da Costa (SP) 
Pr. Antônio Dionísio da Silva (MS)
Dr. Ronaldo Rodrigues de Souza (RJ) 
Pr. Antonio Gilberto (RJ)
Pr. Claudionor de Andrade (RJ)
Pr. Geremias do Couto (RJ)
Pr. Eliezer Morais (RS)
Dra. Marlene LeFever (EUA) 
Prof*Helena figueiredo (RJ) 
Prof*Albertina Malafaia (RJ) 
Prof*Rubenita Oyaizu (SP) 
Pr. David Nascimento (RO) 
Prof. Marcos Tuler (RJ) 
e outros
KQ £*t*íúi<xd<yr''
Organize já sua caravana! 
Informações: (2l)2M)6-737b www.cpad.com.br
http://www.cpad.com.br
D eus quer agir
na sua vida profissional
V ocê e D eus 
no T rabalho
Frederick Sale Jr.
Este livro analisa os problemas 
mais comuns que gerentes, 
funcionários, homens e 
mulheres enfrentam em seu 
ambiente de trabalho e revela 
o que a Bíblia diz a respeito; 
são mais de 1400 referências 
bíblicas que mostram como 
dar um bom testemunho 
de profissional e cristão.
192 páginas / Formato: 14 x 21 cm
A s C haves do
i UMA PESSOA DE 
I N F L U-E N C. I A
isj c. Maxwell
DORNAN
Sucesso F inanceiro * s
Benjamin de Souza
Diante de uma infinidade de “teologias” 
e de novas idéias sobre a prosperidade 
financeira do crente, o autor responde, 
com equilíbrio bíblico, às questões mais 
polêmicas que têm gerado confusão 
sobre uma vida próspera e ainda 
apresenta as chaves da sucesso financeiro 
que todos os crentes podem alcançar.
256 páginas / Formato: 14 x 21 cm
C omo T ornar-se uma 
P essoa de Influência
John C. Maxwell e Jim Dornan
Tudo o que você faz no seu trabalho ou socialmente tem 
impacto na vida de outras pessoas e pode influenciar.
Os autores contam experiências de homens e mulheres de Deus que se 
tornaram influentes e fontes constantes de alegria, inspiração e humor. 
São ensinos práticos e fáceis de aplicar à vida cotidiana.
256 páginas / Formato: 14,5 x 22 ,5cm
Nas livrarias evangélicas ou pelo:
t f 0300-789-7172 w w w . c p a d . c o m . t>,
http://www.cpad.com
Fundamentos teológicos 
da educação religiosa
Verdades teológicas experimentadas 
no exercício do evangelismo
P astor J osé E lias C roce
T eologia e educação são duas palavras que se casam, pois toda boa educação vem de Deus e toda Teologia é edu­
cação. Há um grande interesse de 
Deus em despertar vidas que se de­
diquem ao estudo sistemático de sua 
Palavra e que sejam teólogos-educa- 
dores. Esse interesse divino é acentu­
ado em várias passagens bíblicas tan­
to no Antigo Testamento como no 
Novo Testamento.
A Educação religiosa 
no Antigo Testamento
Nas Escrituras hebraicas, a princi­
pal palavra que significa ensinar ou 
educar é Torah. É interessante obser­
var que esta palavra também signifi­
ca lei. Deriva-se de um verbo que sig­
nifica “apontar, mostrar e orientar". 
Um novo verbo, mais recente, signi­
fica "disciplinar, corrigir, admoestar". 
Outros termos atribuídos à educação, 
no Antigo Testamento, expressam 
idéias de discernimento, sabedoria, 
conhecimento, iluminação, visão, ins­
piração e nutrição.
Quando falam os em educação, 
normalmente nos vem à memória a 
intelectualidade dos mestres. No en­
tanto, constatamos que há uma gran­
de diferença entre esse conceito e os 
ensinos do Antigo Testamento pois 
cada vez que se ensina alguma coisa, 
destaca-se a prioridade da vida, que 
é o ponto de partida para toda forma 
de educação. O ensino do AT não é 
aplicado apenas para o desenvolvi-
KB
mento do intelecto mas, para comu­
nicar e ensinar a viver de acordo com 
suas crenças e necessidades. Além da 
palavra Torah, citada anteriormente, 
existem mais três palavras hebraicas 
que expressam a idéia de ensino no 
AT. Yadah, com significado semelhan­
te a "vir a conhecer". Inclui a idéia de 
que a experiência ensina (Jó 32.7). 
Yarah, que significa: "mostrar, dirigir, 
ensinar". Esta palavra tem uma im­
portância prática bem definida (SI
“Nas E scritu ras 
h ebra icas , a principal 
palavra que s ign ifica 
ensinar ou educar
86.11; 25.8 e 119.102). Lamad, talvez a 
única palavra que parece enfocar o 
objeto da compreensão, porém ex­
pressa também com muita nitidez o 
desenvolvimento de técnicas de guer­
ra (Dt 4.5 e 18; Ed 7.10; Jr 32.33 e SI 
18.3 e 4). Portanto, o incentivo à edu­
cação religiosa é uma constante no 
AT.
Podemos ainda tomar como exem­
plo o Salmo 78.3-7, onde o povo de 
Deus promete que vai ensinar fiel­
mente a cada geração vindoura "os 
feitos gloriosos do Senhor", v4. En­
contramos várias citações indicando 
que o próprio Deus é o verdadeiro 
professor onde seu povo é exortado a
buscar instrução Nele e em sua Pala­
vra (Is 30.20, SI 78 .1 ;119 .27 ; Is 
8.19,10;54.13 e Jr 31.33-34). No entan­
to, põe-se ênfase no fato de que Deus 
utiliza os homens, por meio dos quais 
comunica sua mensagem (Dt 5.1-5). 
Repetidamente diz-se que Deus orde­
nou aos homens e os inspirou para 
ensinar.
A Educação religiosa 
no Novo Testamento
O Novo Testamento reúne os acon­
tecimentos do AT e gera novos acon­
tecimentos objetivando a educação. 
Toda teologia do Novo Testamento é 
direcionada para a educação. Essa é 
a constante meta de Deus. Em um 
sentido bem real, a educação do AT 
preparou o caminho para o programa 
didático do NT.
Jesus é o destaque, o Mestre por 
excelência. Tanto através de exem­
plos como por mandamentos, Jesus 
enfatiza a importância da educação. 
Durante sua missão terrena, era cha­
mado de Mestre com mais freqüên- 
cia que qualquer outra designação. 
Nos quatro Evangelhos é menciona­
do como Mestre oitenta e nove ve­
zes; como pregador, apenas doze ve­
zes. Naturalm ente, sua doutrina e 
pregação fundiam-se, mas sua obra 
didática era fundamental em tudo o 
que fazia. A maior escola que já exis­
tiu consistia em ter a Jesus como pro­
fessor e os doze apóstolos como alu­
nos. Ele também ensinava as multi­
dões. Os seus principais métodos 
constituem o ideal em direção do
qual os educadores devem em pe­
nhar-se.
Esse princípio de educação religi­
osa continua em todo o Novo Testa­
mento. Há uma convocação do pró­
prio Cristo na chamada Grande Co­
missão em Mateus 28.19-20. Em Atos 
2.42, vemos que a Igreja primitiva 
cumpria sua missão de ensinar. O 
ensino era tão profundo que "em cada 
alma havia temor."
Paulo, o apóstolo, depois de sua 
exp eriência com 
Cristo, segue o mes­
mo método didáti­
co, gerando d iscí­
pulos e incitando-os 
ao estudo e à educa­
ção. Escrevendo a 
seu filho Tim óteo 
ele diz: "Persiste em 
ler, ensinar e exortar até que eu vá", 
lTm 4.13. Com essas palavras o após­
tolo mostra um caminho pedagógico 
para o jovem pastor no exercício da 
educação religiosa através destas 
quatro palavras-chave do verso cita­
do:
Persiste - No grego prósekhe; o 
tempo presente do verbo pede uma 
ação contínua, traduzido como "per­
siste, aplica-te".
Ler - No grego anagnósei /'leitu­
ra". Usada como verbo, implica numa 
sábia escolha de passagens a serem li­
das; leitura audível, o poder de expor 
corretamente.
Exortar - No grego paraklései, 
exortação, encorajamento, a mesma 
raiz de consolador.
Ensinar - No grego didnskalia, en­
sino, doutrina.
Paulo, com essa instrução a Timó­
teo, criou um vocabulário para a res­
ponsabilidade educacional. Primeira­
mente sinaliza o dever da aprendiza­
gem através da leitura ou estudo e de­
pois, a missão de educar, ensinando 
o que se aprendeu. Esse pensamento 
está em concordância com os princí­
pios ensinados por Jesus pois, primei­
ram ente, ele cham ou: "v in d e a 
m im ..." , Mt 11.28; "v in d e após
mim...", Mt 4.19; "ficai, porém, na ci­
dade de Jerusalém...", Lc 24.49; De­
pois os enviou conforme vemos em 
Marcos 16.15, "Ide por todo mundo..." 
e Mateus 28.19, "Ide e ensinai todas 
as nações..."
Processo da educação 
re lig iosa na atualidade
A experiência da educação religi­
osa na atualidade ocorre num tipo es­
pecial de con­
texto que é ini- 
c i a 1 m e n t e 
educativo e ba­
sicamente teo­
lógico . Este 
contexto é a co­
munidade cris­
tã na qualidade 
de igreja organizada, uma koinonia 
ou irmandade, que exerce sua finali­
dade em Jesus Cristo e no sacerdócioindividual do crente, que goza de um 
relacionamento íntimo com o Criador 
e Redentor. No âmago da educação 
religiosa existe uma mensagem, uma 
missão e um mandamento a comuni­
car. Esta comuni­
cação funciona 
m elhor quando 
proferida dentro 
da com unidade 
cristã com amor.
É por certo 
ed u cativ a , mas 
fu n d a m e n ta d a 
em fortes bases 
teológicas.
A forte d i­
mensão teológica da experiência da 
educação religiosa não pode ser me­
nosprezada, pois é a dimensão que 
se encontra no âmago do processo de 
equ ipagem e am ad u recim en to . 
Q u an to , m ais a com u n id ad e de 
aprendizes puder se aproximar da 
verdadeira natureza da Igreja, mais 
eficiente se torna o seu ministério de 
equipagem e amadurecimento. A in­
terpretação inicial do Evangelho co­
municado é a fé individual dos cren­
tes, fundamentada nesse Evangelho, 
com o privilégio e o poder de se en­
contrarem com o Criador num nível 
de sacerdócio e serviço pessoal. Este 
serviço se expressa em termos de ati­
vidades próprias da com unidade 
cristã. E realmente a vivência de uma 
teologia de fé que se demonstra no 
evangelism o, nos m inistérios, nas 
missões, no serviço cristão, na edu­
cação e no culto.
O exercício da educação na igreja 
busca implementar o evangelismo no 
mundo. Neste sentido teológico, o 
crente é afetado e se torna eficiente 
por meio do envolvimento pessoal 
com Deus. Ele se torna o centro do 
processo de comunicação. O empe­
nho em se comunicar emana de um 
desejo de fidelidade a um manda­
mento de desafio e a uma posição de 
responsabilidade. Centraliza-se no 
impulso básico do ímpeto educativo 
e no imperativo teológico de alcançar 
e ensinar.
Quando o testemunho, educação 
e equipagem se tornam os imperati­
vos dinâmicos da igreja, o cristão co­
meça a imaginar os resultados signi­
ficativos de sua 
própria experi­
ência rumo ao 
d i s c i p u l a d o 
cristão , bem 
com o a res­
ponsabilidade 
de levar outras 
pessoas a se tor­
narem parte do 
processo reden­
tor do Evan­
gelho. A pessoa se torna capacitada a 
trabalhar e a testemunhar com os sig­
nificados e valores do Evangelho como 
base para os relacionamentos totais. 
O cristão está no ápice do serviço 
quando sua vida demonstra a reali­
zação do imperativo bíblico que é 
reconduzir o homem a D eu s.^ 23
José Elias Croce é pastor da A D em Vila 
G u acuri - São Paulo (S P ), bacharel em 
Teologia e coordenador da Escola Bíblica 
da Fraternal do ABCD
“O e x e rc íc io 
da e d u c a ç ã o na ig re ja 
busca im p le m e n ta r 
o e v an g e lism o 
no m undo”
“O c ris tão está 
no áp ice do serv iço 
quando sua vida 
dem onstra a rea lização 
do im p era tivo b íb lico 
que é reconduzir 
o hom em a D eus”
a
índole A influência do meio na formação do caráter
E diva M a r ia D a n ie l
C aráter é a índole que o ho­mem adquire através do meio em que nasce e vive (meio familiar, social, re­
ligioso e escolar). Meio em que, 
num relacionamento favorável ou 
desfavorável, pode influenciar con­
sid eravelm ente sua form ação e 
determiná-lo).
O caráter constitui o testemu­
nho visível da estrutura de base da 
personalidade. O verdadeiro sinal 
exterior de riqueza ou pobreza es­
trutural.
O homem é influenciado pelo 
meio
Podemos observar essa influência 
desde a tentação e queda do homem 
no Jardim do Éden, quando a serpen­
te (o Diabo) que estava no Jardim, 
com sua astúcia, enganou Eva e, con­
sequentemente Adão, a fim de que 
desobedecessem a Deus e comessem
do fruto da árvore proibida. "Disse a 
serpente: Deus sabe que no dia em que 
comerdes do fruto proibido se abrirão 
os vossos olhos e sereis como Ele, sa­
bendo o bem e o mal. E ouviram a voz 
do Senhor Deus que passeava no Jar­
dim pela viração do dia; e escondeu-se 
Adão e sua mulher da presença do Se­
nhor Deus", Gn 3.5 e 8.
Antes do pecado, o homem, ima­
gem e semelhança de Deus, tinha um 
caráter irrepreensível. Após o pecado 
de desobediência sue caráter ficou de­
formado. Daí, então, a imaginação do 
seu coração ficou má desde a sua me­
ninice (Gn 8.21). Essa natureza adâmica 
tendente para iniquidade, vulnerável 
ao caráter repreensível, deixa o homem 
dependente da remissão dos pecados 
em Cristo Jesus nosso Senhor. É na 
conscientização de pecador e da neces­
sidade de um Salvador, crendo em Je­
sus Cristo que o homem tem esta gran­
de oportunidade de possuir seu cará­
ter transformado pela lavagem da re­
generação e da renovação do Espírito
Santo (Tt 3.5), pois é Ele que tem o po­
der de convencer o homem do pecado, 
da justiça e do juízo (Jo 16.8).
Influência do meio familiar no ca­
ráter da criança
Deus tem se interessado desde o 
início da criação da família por sua pre­
servação a fim de que o caráter do ho­
mem seja restaurado por sua Palavra. 
E, para ser mantida essa preservação, 
o Senhor encarregou os pais de ensi­
nar suas crianças. Foi a partir do nasci­
mento de uma criança chamada Enos 
que a família começou a invocar o 
nome do Senhor (Gn 4.26).
Numa forma de gratidão e obedi­
ência o patriarca Abraão era conheci­
do de Deus como preservador do ca­
minho do Senhor à sua família (Gn 
18.19). Neste relacionam ento com 
Deus, nessa ligação, passou-se a crer 
que dependeriam do Senhor e que es­
ses filhos seriam ensinados a servir, 
adorar, amar e obedecer ao nosso Se­
nhor.
O Senhor se interessa pelos filhos 
para que sua Palavra não fique enco­
berta a eles e que a soberania de Deus 
e suas bênçãos sirvam-lhes de testemu­
nho. "Não os encobriremos aos seus fi­
lhos, mostrando à geração futura os 
louvores do Senhor assim como sua 
força e as maravilhas que fez", SI 78.4.
O ensino da Palavra de Deus aos fi­
lhos desde sua idade mais tenra é a 
melhor forma para formação e preser­
vação do caráter em Cristo Jesus nosso 
Senhor.
O caráter destrutivo iniciou-se atra­
vés do pecado de desobediência. Entre­
tanto, quando o homem começa a in­
vocar o nome do Senhor e a adorá-lo, é 
a obediência que deverá ser estabeleci­
da e, para que isso ocorra, é organiza­
da a essência do caráter: o amor.
Disciplinar o filho implica em amá- 
lo. Os pais têm a responsabilidade vi­
tal de disciplinar seus filhos contribu­
indo assim para que eles cresçam em 
harmonia com a vontade de Deus e res­
peito para com os homens. O progra­
ma da disciplina na vida da criança é 
fundamental para a formação do cará­
ter e deve começar antes de completar 
um ano. Disciplinar significa literal­
mente "tornar discípulo". Deste modo 
toda autêntica autoridade para discipli­
nar os filho procede de Deus, sim, Ele 
próprio, disciplina seus filhos.
"E já vos esquecestes da exortação 
que argumenta convosco como filhos: 
"Filho meu não desprezes a correção 
do Senhor e não desmaies quando por 
ele fores repreendido", Hbl2.5.
Os pais devem castigar com amor e 
com propósito. O Senhor corrige por 
amor e com amor. "E, na verdade, toda 
correção, ao presente, não parecer ser 
de gozo, senão de tristeza, mas depois 
produz fruto pacífico de justiça nos 
exercitados por ela", Hbl2.11. Discipli­
nar os filhos não é puni-los 
impiedosamente, é corrigi-los. Ao pra­
ticar a correção os pais deverão usar de 
bom senso, ser moderados, disciplinan­
do por amor e com amor e não com ira.
Desde cedo a criança mostra atitu­
des rebeldes, isto prova a capacidade 
inata que ela possui em desobedecer,
argumentar, discutir, chorar de raiva, 
bater o pé. Tudo para alcançar objeti­
vos egoístas. Aqui entra a disciplina 
como elemento formador de bons há­
bitos, através, de "castigos administra­
tivos" com sabedoria pelos pais (Pv 
22.15; 19.18; 29.15 e Ef 6.4).
A punição deverá ser aplicada no 
momento certo em que foi praticada a 
desobediência. Não é recomendável 
fustigar a criança em presença de cole­
gas ou visitas.
Se o Espírito Santo está no coman­
do de sua família, você será orientado 
sobre como aplicar a disciplina. A me­
dida que os pais estão aplicando a dis­
ciplina, estão construindo o caráter de­
les, tornando-os semelhantes a Cristo.
O exercícioe o privilégio de poder 
disciplinar o filho é ser participante
como cooperadores do Reino de Deus, 
co-herdeiros da graça da vida. E, à me­
dida que desenvolvem esta valiosa ta­
refa, terão também oportunidade de 
trabalhar os seus próprios sentimentos. 
Entretanto se não souberem, nem hou­
ver interesse para disciplinarem seus 
filhos; como implantarão neles o cará­
ter que precisam?
Disciplinar o filho é investir em 
Deus. "Ensina a criança no caminho em 
que deve andar e ainda quando enve­
lhecer não se desviará dele", Pv 22.6. 
Em contratempo, se usarem a vara 
desordenadamente, irão provocar à ira 
vossos filhos e o caráter será prejudi­
cado (Ef 61.4).
Podemos observar que muitas ve­
zes a criança ou o adolescente proble­
ma, trazido ao consultório psicológico 
é resultado da ausência dos pais e da
falta de companheirismo. Pais ocu­
pados que não têm tempo para os 
filhos e que, muitas vezes, são colo­
cadas nas mãos de pessoas 
despreparadas, que deturpam a 
mente das crianças, ou as entregam 
nas mãos da "senhora mestra tele­
visão", que com seu poder persua- 
sivo pode controlar os sentimentos 
da criança, deixando-a à mercê de 
medos, fantasias, banalização do 
sexo, violência etc.
A índole dessas crianças, preju­
dicada, poderá desestruturar seu 
ego e desorganizar seu caráter.
Edifique um altar em sua casa, 
em seu apartamento, em seu case­
bre. Estabeleça nele um conserto 
com o Senhor para que sua família 
possa ter alimento espiritual cons­
tante e nunca venha desfalecer na 
caminhada para Canaã celestial! E, 
nessa adoração ao Senhor, possa lou­
var com seus lábios, com seu cora­
ção, com sua alma, com seu corpo. 
Que possam bendizer ao Senhor 
constantemente. "Bendize o minha 
alma ao Senhor, e tudo que há em 
mim bendiga o seu Santo Nome", SI 
103.1. E que Cristo seja o interesse 
constante para perfeição de um ca­
ráter santo. Dê ênfase ao culto do­
méstico com sua família.
Não podemos passar muito tem­
po sem nos alimentar, porque logo 
nossas forças se acabarão. Nossas 
forças espirituais precisam ser reno­
vadas pelo Espírito Santo no culto 
doméstico, com nossa família.
Onde está o interesse do primei­
ro lugar para o Senhor? Atualmente 
o homem tem pensado em produzir 
mais no trabalho material para ga­
nhar mais e poder dar o melhor para 
sua família. Em acordar muito cedo 
para trabalhar, em vestir o melhor, 
atualizar-se em cursos etc.
E a formação do caráter cristão 
de seus filhos? Pais modernos vi­
vem na correria da vida, para lá e 
para cá. Pouco tempo lhes sobra. 
"M as buscai primeiro o reino de 
Deus e sua justiça e todas as coi­
sas vos serão acrescentadas", Mt
“O programa 
da disciplina na vida 
da criança é fundamental 
para a formação 
do caráter e deve 
com eçar antes 
de com pletar um ano”
m
6.33. O Senhor prometeu que es­
taria presente conosco todos os 
dias. O culto nos une em Cristo 
Jesu. Ele se encarregará de provi­
denciar o futuro de cada um de 
nossos fam iliares dentro da sua 
vontade.
No culto doméstico, as arestas 
das indiferenças serão aplainadas, 
outros familiares poderão ser alcan­
çados pelo Evangelho, Jesus poderá 
curar alguém enfermo, bem como 
batizar no Espírito Santo e muitos 
problemas poderão ser soluciona­
dos. "Habite ricamente em vós a pa­
lavra de C risto; instru í-vos e 
aconselhai-vos mutuamente, em 
toda sabedoria, louvando a Deus, 
com salmos e hinos e cânticos espi­
rituais, com gratidão em vossos co­
rações", Cl 3.16.
O caráter influenciado 
pelo meio social
"E não vos conformeis com este 
mundo". É aí onde surge o perigo 
para muitos pais, quando começam 
a abrir mão de muitas situações, 
tornado-se permissivos para as coi­
sas que são do mundo, coisas cor­
ruptíveis. Às vezes aderem a deter­
minadas coisas porque são bem 
divulgadas pela mídia. Acham bo­
nito, elegante etc. O que seu ouvi­
do pode ouvir para lhe deixar sa­
dio no Espírito Santo? O que seus 
olhos podem ver para que deixem 
sua alma sadia? O que sua boca 
pode falar para agradar ao Espíri­
to Santo? Onde seus pés podem ir 
para que seu espírito permaneça na 
presença de Deus? O que tuas mãos 
podem pegar que o Senhor poder 
permitir? "Portanto se a tua mão 
ou o teu pé te escandalizar, corta-o, 
e atira-o para longe de ti: melhor te 
é entrar na vida coxo, ou aleijado do 
que, tendo duas mãos ou dois pés, 
seres lançado no fogo eterno. E, se 
teu olho te escandalizar, arranca-o, 
e atira-o para longe de ti. Melhor 
,te-é entrar na vida com um só olho,
do que, tendo dois olhos seres lançado 
no fogo do inferno".
"Procuramos agradar a homens ou 
a Deus? Se estivesse ainda agradando 
aos homens, não seria servo de Cris­
to", G11.10.
O caráter influenciado 
pela escola
Estudar é uma necessidade de cada 
pessoa, de cada criança. Porém, há de­
terminadas situações em que a criança 
é colocada na escola numa idade mui­
to precoce; antes do desabrochar da lin­
guagem veicular falada, e da motrici- 
dade controlada. Momento em que sua 
necessidade maior é estar em seu lar, 
no sadio relacionamento pessoal com 
a família, ao lado de sua mãe, onde o 
processo do desenvolvimento é mais 
favorável e importante para a criança. 
Muitas crianças são levadas à escola
“Deus tem se interessado
desde o início da criação 
da fam ília por sua 
preservação a fim 
de que o caráter 
do homem seja restaurado 
por sua Palavra”
porque é a única opção para que a mãe 
possa trabalhar.
Há escolas que possuem regime rí­
gido, onde há carência pública edu­
cacional. São escolas onde se falseia 
o sentimento da verdade do sujeito e 
o desejo do indivíduo não se coman­
da. Por outro lado, as tarefas 
exorbitantes deixam as crianças sub­
metidas a engrenagens anônimas de 
uma m áquina ad m in istra tiv a . 
Quantas energias sufocadas inutil­
mente? Determinados regimes atra­
palham a aquisição da autonomia da 
criança podendo prejudicar na forma­
ção do seu caráter.
As escolas secundárias e faculdades 
estão sendo inundadas pela invasão 
das vãs filosofias, onde o objetivo de 
suas mensagens é afastar-nos de Deus, 
de uma maneira muito sutil e engano­
sa, como fez a serpente no Éden, pro­
curando atingir a mente de nossos jo­
vens. "Tende cuidado, para que nin­
guém vos faça presa sua, por meio de 
filosofias e vãs sutilezas", Cl 2.8. "Por­
que nos tornamos participantes de 
Cristo, se retivermos firmemente o 
princípio da nossa confiança até o fim", 
Hb 3.14. Esta firmeza em Cristo Jesus 
solidifica nosso caráter cristão.
O caráter influenciado 
pela igreja
A igreja, o convívio com os irmãos, 
nosso relacionamento com eles, nossas 
orações juntas ao Pai, nosso louvor para 
Ele nos dão o sentimento forte de amor, 
de desejo ardente para servi-lo me­
lhor. Até mesmo o próprio ambien­
te, desde o mais requintado ao mais 
humilde, nos transmitem satisfação, 
bem estar e felicidade. "Quão amá­
veis são os teus tabernáculos, Senhor 
dos Exércitos! A minha alma está 
anelante e desfalece pelos átrios do 
Senhor; o meu coração e a minha car­
ne clamam pelo Deus vivo. Até o par­
dal encontrou casa, e a andorinha ni­
nho para si e para a sua prole, junto 
aos teus altares, Senhor dos Exérci­
tos, Rei meu e Deus meu", SI 84.1-3. 
Esta harmonia de estarmos na casa do 
Senhor cultuando-o, nos proporciona 
comunhão e nos dá condições de ser­
mos influenciados por seu grande 
amor, permitindo que nosso caráter seja 
fortalecido.
O caráter influenciado 
pelo espírito santo
O pecado deixou o homem distante 
de Deus com seu caráter prejudicado. 
Porém o Espírito Santo, com sua ação 
poderosa, convence o homem do peca­
do, da justiça e do juízo (J0I6.8), como 
já mencionamos. Temos o exemplo de
Saulo de Tarso que respirava ameaças 
contra os discípulos do Senhor.
Apesar de um caráter perverso, ha­
bitado pelo ódio deparou-se com o Se­
nhor Jesus que o jogou por terra, cha- 
mou-o pelo nome e se identificou anun­
ciando-lhe a mudança de vida. Portan­
to, agora não mais seria o Saulo com o 
caráter corrompido, mas seria o Paulo 
transformado, portador de um caráteramoroso.
Sabemos que o homem é influen­
ciado pelo meio, porém, o Espírito 
Santo tem uma ação eficaz e restau- 
radora na dele.
A vontade de Deus é soberana. 
Samuel viveu com sua mãe, Ana, até a 
idade do desmame. Ela havia feito um 
voto ao Senhor "...ao Senhor o darei por 
todos os dias da sua vida", ISm 1.11. 
Deus honrou a oração, o voto de Ana. 
O Senhor guardou o caráter de Samuel, 
preservando-o do pecado, apesar de ele 
viver em contato com os rebeldes fi­
lhos de Eli.
O caráter de Deus é Santo e puro, 
por isso, nos elegeu Nele antes da fun­
dação do mundo para que fôssemos 
santos e irrepreensíveis diante dele em 
caridade", Ef 1.4.
O caráter cristão é santo e o amor 
sua essência. O desejo e a exigência do 
Senhor é que reconheçamos o seu tão 
grande amor em nos colocar numa po­
sição sublime e mais elevada que há, 
de sermos santos, e através desse re­
conhecimento em amor, possamos nos 
dispor em atendermos sua exigência. " 
Mas, como é santo aquele que vos cha­
mou, sede vós também santos em toda 
a vossa maneira de viver; porque es­
crito está: Sede santos, porque Eu Sou 
Santo", lPe 1.15-16.
Construindo o caráter 
do adolescente
Cabe aos pais se conscientizarem 
de que seus filhos adolescentes estão 
passando por uma fase "crucial", um 
processo de desenvolvimento bioló­
gico, onde ocorre mudanças no cor­
po. O psiquismo do adolescente, ora
pode estar bem, ora pode sofre alte­
rações, prejudicando o humor, apre­
sentando mudanças no com porta­
mento. O adolescente passa pelas fan­
tasias, perdas e complexos e, cabe aos 
pais nesta fase, compreenderem, se­
rem mais flexíveis, a fim de saberem 
observar, lidar e, sobretudo manejar 
bem essas situações. Cabe aos pais 
não deterem o adolescente, isto é, não 
privá-lo de efetuar tarefas, atividades 
que lhe são próprias, bem como, não 
acelerá-los em determinada situação 
que não lhe é permitida efetuar, re­
solver, realizar. Atualmente, observa­
mos pais que oferecem a seus filhos 
adolescentes um caráter frio, narcisis­
ta, pouco afetivo, voltado para o cul­
to transitório do efêmero e a busca 
obsessiva do status material, utilizan­
do-se de fontes de prazer evasivas e 
danosas.
“O ensino da Palavra 
de Deus aos filhos 
desde sua idade mais 
tenra é a melhor forma 
para formação 
e preservação do 
caráter em Cristo Jesus 
nosso Senhor”
A ética que o mundo moderno 
transmite aos adolescentes não é uma 
ética de reflexão, alicerçada na res­
ponsabilidade e sim, de ação, inspi­
rada na oportunidade, onde meio e 
fins estão confundidos, e onde a vio­
lência e o hedonismo encontram seu 
habitat ideal.
Utilize-se do diálogo com seu fi­
lho adolescente, você terá oportuni­
dade de ouvi-lo também e o aconse­
lhamento baseado na palavra de Deus 
é uma forma de disciplinar seu filho. 
Esta disciplina inclui tanto o cultivo 
como a restrição. Dois elementos ne­
cessários para a vida. Uma pessoa 
sábia cultiva e poda suas plantas a fim 
de obter bons frutos. E, neste equilí­
brio, você trabalha na construção 
do caráter do seu adolescente.
Contruindo o caráter 
do jovem/adulto
"Eu vos escrevi jovens porque 
sois fortes e já tendes vencido o ma­
ligno", l jo 2.14. É peculiar aos jovens 
terem qualidades atléticas, força, co­
ragem, inteligência, capacidade. É 
neles que a sociedade se apóia para 
que seus ideais sejam alcançados.
A mídia investe neles e usa-os para 
enriquecer sua economia. O homem 
caminha em direção ao aniquila­
mento de nosso mundo e à perver­
são de todos os valores. Quanto à 
questão existencial, agem com uma 
crescente vocação para a violência 
e a negação de que a vida é a maior 
riqueza que possuímos. Banalização 
do sexo, violência, ódio racial, des­
valorização dos valores e desprezo 
pelas relações afetivas. Estas tendên­
cias tornam o caráter destrutivo. 
Entretanto, se as forças dos jovens, 
forem canalizadas para o engrande- 
cimento do Reino de Deus, Ele lhes 
dará poder para vencer, quaisquer 
que forem as obras das trevas.
O caráter do mancebo Daniel era 
santo, nele não se encontrou defeito 
algum. "E assentou em seu coração, 
não se contaminar com o manjar do 
rei", Dn 1.4-8.
O jovem precisa relacionar-se 
bem, gostar de lazer, desenvolver ati­
vidades sociais, no entanto, é bom 
frisar que "As más conversações cor­
rompem os bons costumes". Jesus 
nos deixou exemplo para que sigamos 
suas pisadas (lPe 2.21) "Sede pois imi­
tadores de Deus como filhos amados", 
Ef 5.1). Cada pedrinha posta na cons­
trução desta casa, com amor, cuida­
do e firmeza resultará num castelo 
inabalável, ou seja, num caráter inaba­
lável (Rm 8.34-39).
1----- -------------- ------ ------ - ....... ,
Ediva Maria Daniel da Silva é psicóloga clíni­
ca, licenciada em Psicologia e Ciências Bioló­
gicas e membro da AD em Água Preta (PE) 
- w w— WMiiiir>î ii»aBWiiaw«iiwfiinwumwii i imwhwiuht if imm m tm:
P or R osângela D e L una
S inop é uma cidade localiza­da ao norte de Mato Grosso, a 500km de Cuiabá, a capital do Estado. Possui aproxima­
damente 130 mil habitantes e é a quar­
ta economia do Estado. Está em franco 
crescimento pois prepara-se para ser a 
capital do futuro Estado do Araguaia. 
É conhecida como a capital do norte. 
Completou 22 anos de emancipação no 
dia 14 de abril. Embora seja uma cida­
de nova, possui uma grande pujança, 
haja vista o grande número de empre­
sas dos diversos setores que estão se 
instalando. É neste cenário de franco 
progresso que está inserida a Assem­
bléia de Deus, liderada pelo pastor José 
Antônio da Silva Sobrinho.
De acordo com a definição do escri­
tor evangélico inglês John Stott, 
"Reavivamento é uma visitação intei­
ramente sobrenatural do Espírito sobe­
rano de Deus, pela qual uma comuni­
dade inteira toma consciência de sua 
santa presença e é surpreendida por 
ela". Outra definição encontrada mos­
tra que o reavivamento é uma obra de 
Deus, periódica e poderosa. Ele 
recoloca a igreja em seu primeiro amor, 
produz convicção e confissão de peca­
do, santifica e movimenta a igreja. Es­
sas duas definições se encaixam perfei- 
tamente com o que vem acontecendo 
há dois anos, trimestralmente, durante 
as vigílias na Assembléia de Deus da 
referida cidade. As vigílias da Escola 
Dominical acontecem após o término 
de cada trimestre. Para o evangelista e 
vice-superintendente da AD-sede, 
Jânio da Silva Taques, Deus tem derra­
mado um despertamento muito gran­
de em função delas. "E como o apósto­
lo Pedro nos ensina em sua segunda 
carta 3.18, "Antes, crescei na graça e no
conhecimento de nosso Senhor e Sal­
vador Jesus Cristo". Só podemos ter um 
crescimento espiritual quando apren­
demos a seguir o que está escrito nas 
Sagradas Escrituras", acrescenta o vice- 
superintendente da ED.
Foi em busca desse conhecimento e 
da bênção de Jesus Cristo para o traba­
lho realizado na ED todos os domin­
gos que, há dois anos, o então superin­
tendente, presbítero João Manoel Pe­
reira Guerra resolveu implantar uma 
vigília ao final de cada trim estre, 
apoiado pelo líder da igreja pastor 
José Antônio da Silva Sobrinho. Du­
rante o ano acontecem quatro gran­
des vigílias. "Quando a atual gestão 
assumiu o trabalho da ED em Sinop, 
não pensamos duas vezes e demos 
prosseguimento ao trabalho iniciado 
pelo presbítero. Como sempre acon­
tece quando o povo de Deus se une e 
ora, o resultado não tardou: veio um
22
crescimento da Escola Dominical", co­
memora o evangelista Jânio.
Visão do alto
Inspirado pelo Espírito Santo e com 
uma ampla visão da obra de Deus, as 
vigílias iniciaram com a participação 
dos membros da igreja matriz. "Jesus 
tem operado tanto, que agora tem ha­
vido a participação de todas as congre­
gações da grande Sinop", contou o 
evangelista.
A mais recente, no fim de setembro, 
contou com a presença de 250 partici­
pantes adultos (do início ao fim), sem 
contar com as crianças, pois para elas 
desenvolveu-se um trabalho à parte 
com a irmã Luciana da Silva, usando 
recursos didáticos e pedagógicos apro­
priados para que a noite não se tornas­

Continue navegando