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Sergio Franco - Muro ou Porta

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação
6ª Edição - 2013 - Formato Ibook
Franco, Sérgio R.
Muro ou Porta? - Sérgio Franco - Rio de Janeiro
ISBN - 978-85-62428-13-5
Copyright © ATOS GOSPEL
Capa: V7
Revisão: Luiz Roberto Kamla Cascaldi
Publicado com a devida autorização e todos os
direitos reservados à
ATOS GOSPEL
CNPJ - 07.459.843/0001-08
(21)3979.0122
www.atosgospel.com
Dedicatória
“Dedico este opúsculo a todas as irmãs
que um dia receberam apascento
confiando que Deus preservaria ou
corrigiria seus caminhos. A vocês que
creram nos princípios aqui
apresentados e deixaram um
testemunho, um legado, um exemplo a
ser seguido. Rastros que não podem ser
apagados.”
3/56
PREFÁCIO
Deus falou, através dos profetas, a respeito
de ministérios que faria levantar nestes últi-
mos dias. A voz profética que jamais se cal-
aria até que fosse manifestada a Justiça do
Senhor. Homens que falariam segundo os or-
áculos de Deus, desafiando os chamados dis-
cípulos a viverem mais profundamente com
o Pai.
Fui chamado para fazer este prefácio por
uma razão simples: tenho acompanhado não
só a vida do autor, mas também os resulta-
dos que tais ensinamentos vêm produzindo
na vida de muitos.
"Muro ou Porta?" é a transcrição de uma
mensagem proferida em diversas ocasiões
pelo Franco, é o resultado de um ministério
dedicado ao serviço do Pai.
Muitos são aqueles que se sentiriam honra-
dos em escrever essas linhas, tendo em vista
a transformação que sofreram em suas vidas
ao serem confrontados por tais palavras. O
relato de experiências fala por si só da preci-
osidade das revelações aqui contidas, luz que
jamais poderia ser aprisionada em uma
igreja local.
Meu desejo é que a vida do leitor seja tocada
tão profundamente quanto a vida daqueles
que já vêm sendo alcançados por esse
ministério.
No amor do Senhor Jesus,
Cláudio Zaché de Melo - pastor - igreja no
Rio de Janeiro/RJ
5/56
INTRODUÇÃO
No final da década de 80, Deus tocou vários jovens
solteiros que foram despertados naqueles anos a
viverem como discípulos do Senhor Jesus Cristo. O
chamado para seguir Jesus e deixar de ser mais um
crente sentado num banco com postura de consum-
idor, ecoou com força naquele final de década e al-
cançou uma juventude que não queria apenas assi-
stir reuniões e participar de cultos, mas anelava em
aprender de Deus. Estes jovens buscavam nossas
casas para serem discipulados e passavam, muitas
vezes, noites inteiras ouvindo a Palavra. Que tempo
maravilhoso aquele.
Foi neste cenário que nasceu esta mensagem:
“Muro ou Porta?” Uma Palavra que no início foi di-
rigida somente às moças, mas que, com o passar o
tempo, falou também com os rapazes, desafiando-
os a serem criteriosos em tudo.
Numa destas pregações de retiros de jovens, um
amado resolveu transcrever o que eu falei e posteri-
ormente me entregou para que a mensagem fosse
também comunicada por escrito, numa apostila
talvez.
Nos anos 90 a liderança da igreja no Rio me anim-
ou a publicar uns livretos com esta e outras
mensagens. Passados mais de 15 anos desde a
primeira edição deste livreto, decidi escrever de
fato esta mensagem e não deixa-la mais com cara
de pregação transcrita. Mesmo não me consider-
ando um escritor, eu entendo que preciso registrar
as mensagens que Deus nos deu e que transform-
aram vidas.
Espero nesta oportunidade, sem perder a simpli-
cidade dos primeiros anos, comunicar esta
mensagem nestas páginas e confiar que o Espírito
Santo de Deus irá falar ao seu coração as coisas que
não alcancei ao dizer.
7/56
A NOSSA IRMÃZINHA
“Temos uma irmãzinha que ainda não tem
seios; que faremos a esta nossa irmã, no
dia em que for pedida? Se ela for um
muro, edificaremos sobre ele uma torre de
prata; se for uma porta, cercá-la-emos
com tábuas de cedro.” Cantares 8:8, 9, RA.
(Grifo do autor)
A nossa irmãzinha que ainda não está
madura para um relacionamento, sempre foi
alvo dos nossos cuidados pastorais, princip-
almente porque os nossos dias são difíceis. O
povo de Deus tem encontrado dificuldades
para entender a forma de vida no Seu Reino.
Naqueles anos nós começamos a pregar e en-
sinar sobre o Reino de Deus. Começamos a
compartilhar o fundamento de Deus (arre-
pendimento de obras mortas e fé em Deus),
batismos, imposição das mãos, ressurreição
dos mortos, juízo eterno, relacionamento
com Deus, com a família, com a igreja e com
a sociedade. Dentre estes assuntos básicos,
estava o papel da moça cristã, a jovem que
espera em Deus por um casamento ou que
decidiu viver solteira para o Senhor.
Foi então que este texto de Cantares saltou
aos meus olhos, mesmo sabendo que se trata
de um texto profético que ilustra o relaciona-
mento de Cristo com Sua igreja. Percebi a
similaridade com o que vivíamos na obra
pastoral. O que fazer com a nossa irmãzinha
que ainda não tem seios formados? Bem, se
ela se mostrar um muro, certamente será
honrada, contudo, se ela se mostrar uma
porta, nós vamos cerca-la e protegê-la dos
possíveis lobos vorazes.
9/56
A fim de preparar uma juventude para Deus
demos início a uma batalha e colocamos di-
ante das moças este desafio: O que você
escolhe ser? Muro ou Porta?
Sabemos que a Palavra do Senhor não pode
ser vivida pela força do homem. Também es-
tamos cientes que esta Palavra não será bus-
cada e praticada por aqueles que não recon-
hecem o senhorio de Jesus em suas vidas. É
bem possível que várias moças presentes aos
cultos das igrejas estejam neste momento re-
jeitando o Senhor e Sua Palavra.
“Quem me rejeita e não recebe as minhas
palavras tem quem o julgue; a própria pa-
lavra que tenho proferido, essa o julgará no
último dia.” João 12:48, RA.
10/56
Contudo, apesar da aparente loucura,
sabíamos que em algum lugar existia alguém
- quem sabe uma prostituta - que desejaria
viver a loucura da cruz. Nós tínhamos esta
certeza: se esta geração não alcançar o que
Deus tem proposto, uma nova será levantada
para cumprir o Seu propósito nesta Terra.
“Venha o teu reino; faça-se a tua vontade, as-
sim na terra como no céu.” Mateus 6:10, RA.
11/56
PERGUNTAS???
Neste capítulo eu busco responder três per-
guntas e apresentar um entendimento sobre
“o amor verdadeiro”. Esta revelação não
apenas tocou a minha mente, mas mudou
radicalmente a minha vida.
Escrevo sobre a minha compreensão do texto
de João 13:34-35 - Novo Mandamento dado
pelo Senhor Jesus
COMO TUDO COMEÇOU?
Numa ocasião, quando conduzia Modesto
das Neves (pastor do presbitério da Igreja na
Zona Oeste do Rio de Janeiro) e Ana Rita
(esposa) à sua residência, uma moça que
também estava no automóvel, nos contou
um sonho. Ela havia sonhado que era uma
flor plantada num jardim com muitas outras
flores. Por aquele local, passou um rapaz
muito belo. Ele atentou para aquelas flores
como se estivesse à procura de uma delas.
Olhou, olhou e olhou e, para tristeza daquela
flor irmã, o belo rapaz se foi, sem demon-
strar nenhum interesse.
Ao ouvir aquele sonho, fui tomado de ousad-
ia e perguntei à moça se ela estava pedindo
em oração um relacionamento. Respondeu
que sim. Então desejei saber que tipo de
rapaz ela havia pedido a Deus. Disse-me que
buscava um discípulo do Senhor Jesus, al-
guém que O ama de verdade. Um homem
capaz de obedecê-Lo a ponto de dar a vida
pela esposa. Concluí: creio que neste sonho
Deus está falando.
13/56
- O que Deus poderia estar me dizendo? -
Perguntou a moça.
- Coisas que Ele gostaria que você soubesse
quanto ao que está pedindo em oração -
Respondi.
- O quê por exemplo? - Arguiu ainda mais
curiosa.
- Que você não possui ainda o que interessa a
este tipo de homem que deseja - eu expli-quei. O rapaz que está pedindo a Deus não
consegue ver ainda em você o fruto ne-
cessário para um relacionamento maduro.
Este tipo de rapaz é um discípulo. Ele é cri-
terioso e moderado em todas as coisas (Tito
2:6). O Espírito Santo está lhe informando
que não basta pedir um bom casamento.
Quanto mais exigente for, mais será exigida.
14/56
Realmente, o que você está pedindo a Deus é
o melhor, é a única maneira de experimentar
um amor verdadeiro, pois somente um dis-
cípulo será capaz de entregar a sua vida a
Deus pela esposa. No entanto, este irmão é
alguém guiado pelo Espírito de Deus e que já
tem experimentado o morrer para as suas
paixões. Ele não será atraído por seus lindos
olhos, por sua fala meiga ou por qualquer
tipo de sensualidade. Este rapaz vê com ol-
hos espirituais e busca o fruto do Espírito
Santo. Ele quer a verdadeira beleza que ex-
cede. Ele não atenta apenas para a beleza
que está: “… nos enfeites exteriores, como
cabelos trançados e joias de ouro ou roupas
finas.” Ele busca a beleza que está: “… no ser
interior, que não perece, beleza demonstrada
num espírito dócil e tranquilo, o que é de
grande valor para Deus.” 1 Pedro 3:3-4, NVI
15/56
Eu disse ainda que o rapaz do sonho, ao pas-
sar pelo jardim, não viu a beleza de Cristo
em nenhuma das flores. Ele não contemplou
o caráter do Senhor Jesus sendo formado.
A partir desta conversa, o meu querido
amigo Modesto e eu animamos a moça a ser
prática, andando na luz, abrindo mão de
suas vontades pela Palavra de Deus. Se assim
fosse, logo teria uma surpresa, porque
sabíamos que: “...se o grão de trigo, caindo
na terra, não morrer, fica ele só; mas, se
morrer, produz muito fruto.” João 12:24, RA.
COMO IDENTIFICAR UM DISCÍPULO DO
SENHOR JESUS CRISTO?
Depois deste episódio com a moça no carro,
pairou uma interrogação sobre nós. O sonho
nos chamou a atenção para a identidade de
16/56
um discípulo do Senhor. Como se reconhece
um discípulo do Senhor Jesus Cristo?
Façamos um teste: um discípulo do Senhor
Jesus é reconhecido:
1. pela aparência física
2. por sua vestimenta
3. por seus dons espirituais.
4. por transportar a Bíblia sagrada.
5. por sua carteirinha de membro da Igreja.
6. N.R.A. (nenhuma resposta acima ou
anterior)
Esta questão nos revela o quanto possuímos
de conceitos e preconceitos meramente hu-
manos e religiosos. Para a Igreja do Senhor,
apenas a Palavra de Deus deveria valer como
base para a resposta. E, se assim for, a letra
17/56
“f” é a resposta certa. Nenhuma Resposta
Acima ou Anterior (NRA). Pois não recon-
hecemos um discípulo do Senhor por sua
aparência física, por seu tipo de vestimenta,
por seus dons espirituais, por trazer a bíblia
debaixo do braço e tampouco por fazer parte
do rol de membros de uma denominação
com direito a “carteira”e tudo o mais.
Jesus nos disse como reconhecer um dis-
cípulo Dele. Ele mesmo declarou que, se
houver uma qualidade de amor entre nós, to-
dos seremos conhecidos como discípulos.
“Novo mandamento vos dou: que vos ameis
uns aos outros; assim como eu vos amei, que
também vos ameis uns aos outros. Nisto con-
hecerão todos que sois meus discípulos: se
tiverdes amor uns aos outros.” João 13:34,
35, RA (Grifo do autor).
18/56
Aqui está a resposta: Conhecemos um dis-
cípulo do Senhor Jesus pelo amor que ele
tem pelos outros.
COMO AMAR?
Quando li este novo mandamento do Senhor
pela primeira vez, tive duas dúvidas: como
este mandamento é novo se já havia no AT
um mandamento para amar o próximo com
a si mesmo? E será realmente possível
cumprir este mandamento de amar a todos
sem distinção como o próprio Senhor Jesus
amou?
A primeira dúvida se foi quando eu reparei
que Jesus estava agora mudando a referência
do amor. No mandamento do AT a referência
era: como a si mesmo. Agora, o Senhor Jesus
19/56
estava dizendo que o novo mandamento é
amar COMO ELE amou. A diferença básica
é: quando eu amo alguém como a mim
mesmo este amor só perdura até que a pess-
oa amada não me traga danos. Já, quando eu
amo como Jesus amou, eu continuo amando
mesmo quando a pessoa amada me faz mal.
Esta compreensão pode nos ajudar a respon-
der a segunda questão.
Como disse, eu pensava que este manda-
mento seria impossível de ser cumprido.
Como alguém conseguiria amar como Jesus
amou? - Perguntava-me. Sentia-me estranho
tendo de admitir que o Mestre havia orde-
nado algo impossível. Com o passar do
tempo, o Espírito Santo submeteu-me a uma
experiência que aclarou um pouco melhor
esta doutrina maravilhosa.
20/56
TUDO É POSSÍVEL PARA DEUS
Quando nos casamos, Denise e eu, não con-
hecíamos ainda o Senhor Jesus. Somente de-
pois de dois anos de casados nós alcançamos
a graça salvadora. Apesar disso, para minha
querida Denise, a minha aparência
evangélica não era suficiente. A minha forma
religiosa de ser não dizia muita coisa. Nos
primeiros anos de cristão ela não reconheceu
em mim um discípulo de Jesus. Hoje, quase
30 anos de casados, ela já me disse que vê
em mim um discípulo de Jesus, mas estou
aguardando o cumprimento da Palavra do
Senhor, quando afirmou que “todos con-
hecerão” que sois meus discípulos, SE
TIVERDES amor uns aos outros.
A Palavra diz claramente que somente é pos-
sível ser conhecido como discípulo do
21/56
Senhor quando amamos como Jesus amou.
A dúvida certamente não faz bem. Mas, o
que fazer se a nossa vida não está enquad-
rada na Palavra de Deus? Conformamos?
Mentimos a nós mesmos? Vamos brincar de
crentes? Vamos pular esta parte das Escrit-
uras? Vamos fazer de conta que não con-
hecemos as Escrituras? O que fazer?
Alguns líderes temem ensinar certos temas
com receio de gerar dúvida em meio à con-
gregação. Contudo, não podemos nos es-
quivar de falar a Verdade.
O que fazer, por exemplo, diante desse texto:
“Quem me rejeita e não recebe as minhas pa-
lavras tem quem o julgue; a própria palavra
que tenho proferido, essa o julgará no último
dia.” João 12:48, RA. (Grifo do autor)
22/56
Se é a Palavra de Deus que nos julgará no úl-
timo dia, devemos temer e não descansar em
nossa teologia do “achismo” - eu acho, eu
penso. O nosso Deus não nos deu manda-
mento impossível. Mesmo que fosse impos-
sível para a natureza humana, é possível para
Aquele que está em nós. Leia esta história e
creia.
“Tendo, porém, o jovem ouvido esta
palavra, retirou-se triste, por ser dono de
muitas propriedades. Então, disse Jesus a
seus discípulos: Em verdade vos digo que
um rico dificilmente entrará no reino dos
céus. E ainda vos digo que é mais fácil pas-
sar um camelo pelo fundo de uma agulha do
que entrar um rico no reino de Deus. Ou-
vindo isto, os discípulos ficaram gran-
demente maravilhados e disseram: Sendo
assim, quem pode ser salvo? Jesus, fitando
neles o olhar, disse-lhes: Isto é impossível
23/56
aos homens, mas para Deus tudo é pos-
sível.” Mateus 19:22-26, RA. (Grifo do
autor)
Nesta passagem - não obstante as várias in-
terpretações teológicas - o Mestre estava
falando de uma coisa impossível. Seus dis-
cípulos pareceram preocupados por en-
tenderem que Jesus condenou não somente
os ricos mas também os pobres. Por isso per-
guntaram: “Quem pode ser salvo?” Graças a
Deus por esta dúvida! Esta pergunta nos le-
vou a uma resposta maravilhosa do Senhor
Jesus Cristo: “Isto é impossível aos homens,
mas para Deus tudo é possível.” Glórias e
glórias a Deus!
COMPREENDENDO JOÃO 13:34,35
“Novo mandamento vos dou: que vos ameis
uns aos outros; assim como eu vos amei,
24/56
que também vos ameis uns aos outros. Nisto
conhecerão todos que sois meus discípulos:
se tiverdes amor uns aos outros.” João
13:34, 35, RA.
O que nos faz pensar que é impossível amar
como Jesus amou é a má interpretação do
texto.
“Como amou” não quer dizer “quanto amou”.
Como não é quanto. Quando lemos este textonormalmente pensamos em quantidade de
amor e não na forma de amor. Jesus, na ver-
dade, está falando de uma forma de amar e
não em quanto Ele nos amou. Para os ho-
mens, é impossível amar tanto quanto Deus
nos ama, porque Deus é amor. Deus não
apenas sente amor ou possui amor, Ele é
amor. Eu creio que ninguém pode alcançar
esta plenitude de amor. No entanto, quando
entendemos que Jesus se refere a uma forma
de amor, outras passagens bíblicas se tornam
claras:
25/56
“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos
amados; e andai em amor, como também
Cristo nos amou e se entregou a si mesmo
por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em
aroma suave.” Efésios 5:1, 2, RA. (Grifo do
autor)
O segredo para entender este e outros man-
damentos que se referem ao amor é
descobrir como Jesus nos amou. O texto de
Efésios nos revela que Ele nos amou quando
“se entregou a si mesmo por nós ... a Deus,
em aroma suave.”
Este princípio pode ser visto também em
outros textos:
“Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a
sua vida por nós; e devemos dar nossa vida
pelos irmãos.” 1 João 3:16, RA.
26/56
Esta passagem, para mim, é muito especial.
Ela me fortaleceu na minha maior crise con-
jugal. Este texto foi esclarecedor enquanto eu
tentava “engolir” Paulo dizendo:
“Maridos, amai vossa mulher, como tam-
bém Cristo amou a igreja e a si mesmo se
entregou por ela,” Efésios 5:25, RA.
Eu estava injuriado com Paulo. Pensava que
ele era solteiro ou divorciado. Como pode um
marido amar a sua esposa como Cristo amou
a Igreja? – Perguntava. Eu estava decidido a
deixar a minha esposa porque eu cria que o
amor havia terminado. Acabou o amor,
acabou o casamento, pensava eu. Agora este
apóstolo, que eu nem sei se é casado, vem
com esta história de amar a esposa. Isso é
27/56
impossível – eu pensava. Principalmente
para quem deseja abandonar o lar.
O Espírito Santo veio ao meu socorro através
da carta de João. Ele chamou a minha
atenção para a Palavra “nisto”.
“Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a
sua vida por nós; e devemos dar nossa vida
pelos irmãos.” 1 João 3:16, RA. (Grifo do
autor)
Era como se o apóstolo estivesse me
mostrando alguma coisa. Mergulhando
naquele diálogo com a Palavra, vi o que real-
mente quer dizer o amor. Ele me retirou um
véu de sobre os olhos e disse: - Franco, olhe
Jesus crucificado entregando Sua vida a
Deus em aroma suave por você. Nisto, você
pode conhecer o amor. Contemple Jesus
28/56
dando Sua vida. O Espírito disse mais: Você
também pode se entregar a Deus por sua es-
posa. Você pode morrer para as próprias
vontades. Você pode abrir mão dos seus son-
hos, suas fantasias, seus desejos mais fortes e
se render totalmente a Deus. Você pode ap-
resentar o seu corpo por sacrifício vivo, santo
e agradável a Deus. E, caso você realmente
deseje seguir Jesus e ser um discípulo, não
há outra opção. É um dever morrer por
alguém. Entregue-se a Deus totalmente. Por
Deus, pois Ele é digno, por sua esposa, por
seus irmãos e até por você mesmo, pois “...se
o grão de trigo, caindo na terra, não morrer,
fica ele só; mas, se morrer, produz muito
fruto.” João 12:24, RA.
A partir daí eu estava confrontado pelos dois
“nistos” mais desafiadores que conheci. O
primeiro, nas palavras de Jesus: “nisto, todos
conhecerão que sois meus discípulos, se
29/56
tiverdes amor uns para com os outros”. O se-
gundo, na declaração de João: “Nisto con-
hecemos o amor, em que Cristo deu sua vida
por nós.”
Não há como fugir desta realidade: é um
mandamento do Senhor. Amar de verdade é
entregar sua vida a Deus em aroma suave
por alguém. Não para alguém, mas por al-
guém. O discípulo do Senhor Jesus é con-
hecido pelo amor, quando ele é capaz de
doar sua vida a Deus em favor de alguém.
Se uma moça ora a Deus por um discípulo do
Senhor Jesus, ela está pedindo alguém capaz
de entregar sua vida a Deus por ela.
Alguém pode perguntar: Franco, e o amor
romântico não é necessário? Claro que sim,
mas cultivar uma relação baseada somente
30/56
no amor romântico gera sobre tudo
desilusão, pois o romantismo se foca no ideal
do outro e não no real. Isso promove ilusão.
Só existe desilusão quando existe ilusão.
Apaixonar-se pelo ideal e aborrecer o real é a
grande ilusão num casamento. Muitos se
casam com o ideal e quando encontram o
real se desiludem. Ninguém é culpado por
não ser o ideal.
O relacionamento a dois funciona bem com o
amor ágape. O amor romântico não é funda-
mento. O ágape te aceita como você é se sac-
rifica para que você seja transformado à im-
agem do Senhor Jesus.
31/56
A PORTA
“Temos uma irmãzinha que ainda não
tem seios; que faremos a esta nossa
irmã, no dia em que for pedida? Se ela
for um muro, edificaremos sobre ele
uma torre de prata; se for uma
porta, cercá-la-emos com tábuas de
cedro.” Cantares 8:8, 9, RA. (Grifo do
autor)
Uma porta é sempre uma porta. Esteja ela
aberta, entreaberta, fechada ou escancarada,
não deixa de ser porta. Talvez, quando
aberta, seja mais facilmente identificada;
mas, mesmo quando fechada, com um pouco
mais de observação pode ser percebida. O
fato é que, mesmo fechada, ela pode ser
aberta com uma chave.
O homem mundano diz que não existe mulh-
er difícil. Segundo ele, tudo depende apenas
de uma boa cantada. Certamente, ele só tem
encontrado “portas” no seu caminho.
A chave para abrir uma porta tanto pode ser
uma boa conversa, como uma boa situação
financeira. Para esta última, alguns pais seri-
am capazes até de trocar o miolo da
fechadura a fim de facilitar o acesso. Existe
porta de todo jeito e chave também. Talvez
você não seja capaz de dizer agora, sem con-
tar na mente, quantas portas sua casa possui.
Outro dia eu refleti sobre este tema e chequei
à conclusão de que existem portas incontá-
veis em nosso mundo. Se entrarmos no
33/56
mundo virtual também ficaremos impres-
sionados. Sem falar das portas do mundo es-
piritual, pois Jesus disse que até o inferno
possui portas.
A chave para abrir uma moça-porta no con-
texto da igreja, vai desde uns lindos olhos
verdes até um diploma teológico, passando
pela habilidade de tocar instrumentos musi-
cais, uma boa oratória etc.
A moça-porta, no fundo, é uma pessoa infeliz
e insatisfeita. Ela é, na realidade, egoísta.
Contempla tanto seu interior que está
sempre achando que lhe falta alguma coisa
ou alguém. Está sempre se abrindo para um
relacionamento afetivo, pois se sente muito
carente. Necessita ser amada mais do que
amar, compreendida mais do que com-
preender, ser visitada mais do que visitar, ser
34/56
servida mais do que servir. Está sempre em
primeiro lugar, pois é carente. Não tem o que
dar, necessita sempre receber.
Ela atrai uma determinada classe de rapaz:
um tipo que só impressiona pela aparência
externa, mas é frágil e vazio interiormente.
Ele não gosta de desafios. Não possui metas.
Não é lutador, prefere facilidades. Ele nor-
malmente não é maduro espiritualmente e
nem maduro como homem. Na maioria das
vezes possui atitudes imaturas e não demon-
stra desejo de amadurecer, ser discipulado
ou pastoreado de verdade.
Este tipo de rapaz possui várias feridas e luta
para curar sua masculinidade, sem contudo
aceitar a cruz como possibilidade para tal.
Ambos são guiados por sentimentos e andam
na carne, pois não possuem fé em Deus. Não
35/56
há confiança no Pai. Não sabem esperar no
Pai. O verbo que conhecem bem é o “deses-
perar.” A moça-porta é encontrada em quase
todos os lugares onde a Igreja se reúne.
Aprecia shows, agitações, não entende ador-
ação a Deus em Espírito e em Verdade.
Normalmente é uma murmuradora.
“Se for uma porta, cercá-la-emos com tábuas
de cedro." Cantares 8:9. A Igreja está sempre
protegendo tais moças, com o intuito de
guardá-las de um relacionamento errado. É
bem provável que essa moça-porta venhaa
se casar com um lobo vestido de ovelha. Isso
ocorre frequentemente. Ela é rebelde e pos-
sui uma visão limitada: só contempla o ex-
terior. A moça-porta deve ser protegida, o
que não é tarefa fácil para o corpo.
36/56
A dificuldade de protege-la aumenta princip-
almente quando a família não coopera. Ex-
istem mães que, por vários motivos, se pro-
jetam em suas filhas e acabam dificultando o
trabalho dos pastores.
As meninas portas dificilmente entendem
este cuidado, principalmente porque elas es-
tão fundamentadas nos rudimentos do
mundo. Para algumas, esta proteção é uma
agressão à liberdade (libertinagem).
37/56
UM MURO
“Se ela for um muro, edificaremos
sobre ele uma torre de prata;”
Normalmente a atitude da igreja, quando
possui em seus relacionamentos moças-
muro, é honrar e falar bem da menina.
Quando surge um rapaz comprometido com
o Senhor, normalmente os pais e pastores
fazem gosto que tal rapaz conheça tal moça.
Alguns, inadvertidamente, até promovem e
animam o conhecimento entre os dois.
Outros fazem torcida. O fato é que a
comunidade se alegra e confia na moça-
muro.
Ao contrário da moça-porta, ao invés de
montar guarda, a liderança da moça-muro
dignifica a mesma. As palavras sobre ela são
como construções que só aumentam o de-
safio para o rapaz que a está olhando. Ele
precisa ser realmente um “alpinista” para en-
carar a escalada do muro com torres de prata
sobre ele.
O tipo vazio ao qual me referi anteriormente
é repelido pela moça-muro, pois ele despreza
desafios.
O DESEJO DE DEUS E DOS SEUS
PASTORES
“Eu sou um muro, e os meus seios, como as
suas torres; sendo eu assim, fui tida por
digna da confiança do meu amado.” Cantares
8:10, RA.
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A esposa se declara um muro. Ela se lembrou
da conversa que seus irmãos mantiveram
quando ainda era uma adolescente: “...Te-
mos uma irmãzinha que ainda não tem
seios...”. Agora, adulta, declara-se um muro e
por isso foi considerada digna da confiança
do seu amado.
Esta parte das Escrituras nos lembra a real-
idade atual da Igreja com relação à sua ju-
ventude. Quantas moças, hoje, podem se de-
clarar um muro? Quantas moças cristãs você
conhece que poderiam ser chamadas de
muro, alguém que realmente é um desafio
para qualquer jovem cristão? Muitas ou pou-
cas? Uma moça-muro não é facilmente en-
contrada, pois isso exige cruz, renúncia, vida
com Deus. Requer, de fato, que se torne uma
discípula do Senhor Jesus, alguém que sabe
o que deseja; uma jovem que necessita ser
conquistada, que possui um alvo claro, que
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quer ser parecida com Jesus. Alguém muito
especial, que somente atrairá rapazes
valentes e decididos, homens que não apre-
ciam moças fáceis; pelo contrário, gostam de
desafios.
Uma moça-muro é digna da confiança do seu
amado. É uma irmã honrada por seus
irmãos. Quando alguém a menciona, ouve
louvores. É a moça que entendeu o chamado
da cruz. Não está preocupada com sua
autoimagem, mas anseia pela imagem do
Senhor Jesus. Não se sente incompleta por
ser solteira mas está plena do Espírito Santo.
Não se entristece com as maledicências, pois
não se deixa enfermar quando é vítima de
preconceito. Ela rejeita os complexos e pos-
sui uma mente e um coração guardados pela
paz de Cristo. Ela é um muro, glória a
Deus!!! Tornou-se assim pela rendição a
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Deus, por um total controle do Espírito
Santo em sua vida; não foi por si mesma.
A moça-muro também se guarda das de-
fraudações e dos abusos cometidos nos rela-
cionamentos sem o temor do Senhor.
“...e que, nesta matéria, ninguém ofenda
nem defraude a seu irmão; porque o Senhor,
contra todas estas coisas, como antes vos
avisamos e testificamos claramente, é o
vingador” 1 Ts 4:6, RA.
O temor do Senhor pode ser resumir da
seguinte forma: O que Deus vê em mim é
mais importante do que aquilo que os ho-
mens pensam sobre mim.
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Em suma, a moça-muro é o que é porque
teme ao Senhor. Por isso também é sábia.
“O temor do SENHOR é o princípio da
sabedoria, e o conhecimento do Santo é
prudência.” Provérbios 9:10, RA.
“A mulher sábia edifica a sua casa, mas a in-
sensata, com as próprias mãos, a derruba.”
Provérbios 14:1, RA.
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TESTEMUNHOS
Os testemunhos aqui descritos foram os
primeiros dentre muitos. Ao longo destes 26
anos de ministério pastoral (1987 - 2013),
participei de muitas conversas, vários
aconselhamentos e presenciei a Boa mão do
Nosso Pai atendendo as nossas orações. Não
seria fácil relatar todos os casos em que
Deus foi socorro bem presente.
Conheço muitos testemunhos de moças que,
ao ouvirem esta mensagem, se arrependeram
de serem portas e passaram a viver como
muros. O que posso dizer é que são
testemunhos de vitória. Gostaria de relatar
três casos:
CASO 1: Retiro no Carnaval de 1989
Após ouvir uma palavra sobre relaciona-
mento de solteiros cristãos, uma moça
procurou-me decidida a mudar de atitude
com o namorado. O relacionamento baseava-
se no conhecimento carnal - beijos, toques e
carícias. Passado algum tempo, esta jovem
foi à minha casa e disse que estava impres-
sionada com o namorado: “Como ele é vazio,
só fala bobeira". Ela não sabia como
mantivera esse namoro, ele não tinha nada
que realmente a interessasse. Como não per-
cebeu isso antes? Disse-lhe na ocasião:
“Simples minha amada, vocês investiram to-
do o tempo em beijos e abraços, tentando
descobrir fisicamente um ao outro. Foi só
parar e conversar um pouco para perceber o
quanto de Jesus estava presente neste rapaz.
Como pode alguém conhecer espiritualmente
seu companheiro se somente se semeia para
a carne?
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A jovem deixou o rapaz e ficou só por um
longo tempo. A Igreja multiplicou e
chegaram outros jovens. Um dos rapazes que
chegou à Igreja lutou pela moça e prevale-
ceu. Sendo solteiro e livre, viajou comigo em
algumas oportunidades e encontrou ocasion-
almente várias moças-porta. Apesar de estar
à procura de alguém, não se mostrou in-
teressado por nenhumas delas. Até encontrar
Simone. Hoje são casados, discípulos do Sen-
hor Jesus e pais de três filhos. Rogério e Si-
mone residem atualmente em Brasília e
apascentam a igreja do Senhor Jesus Cristo.
CASO 2: Encontro de Solteiros - Rio de
Janeiro
Como ocorreu no primeiro caso, um jovem
casal de namorados me procurou após ouvir
a mesma mensagem. Estavam decididos e
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arrependidos do pecado que haviam
cometido em seus relacionamentos. Não
queriam mais prosseguir com uma relação
impura. Passaram a viver mais como amigos
e buscaram aprovação de Deus. “Não dese-
jamos permanecer nos defraudando e
ofendendo (1 Tes 4) mutuamente” - dis-
seram. “A partir de hoje, está tudo nas mãos
de Deus” - afirmaram, quebrantados.
Depois de um tempo esperando e crescendo
na amizade, descobriram que o Senhor
aprovava aquele relacionamento e decidiram
se casar, porém eles não possuíam a menor
condição financeira para isso. O Pai de amor
teria de providenciar tudo, pois não pos-
suíam recursos para um casamento a curto
ou médio prazo.
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Conhecia o casal e sabia da necessidade ma-
terial que possuía. Estava certo que somente
um milagre de Deus poderia uni-los. Assim
foi feito: um milagre aconteceu e, em
pouquíssimo tempo, estavam casados. Hoje,
residem em Santíssimo, onde compraram
um imóvel. Naquela época, este sonho seria
impossível. Jorge e Nilcéia permanecem vin-
culados à Igreja, apascentam vidas para o
Senhor Jesus, deram frutos e são papais de
um casal de filhos.
CASO 3: Residência de um líder na
Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Walcir me convidou para conversar com uma
moça. Ela era líder de uma denominação viz-
inha e se encontrava namorando um rapaz
incrédulo. As desculpas para o jugo desigual
são sempre as mesmas: "O marido de uma
amiga se converteu..., ele está quase se con-
vertendo..., estou evangelizando ele para48/56
Jesus..., ele é melhor do que muitos crentes
que eu conheço...” Com esta moça, no ent-
anto, as coisas fluíram de modo diferente.
Abrimos a Bíblia e conversamos sobre Jesus
Senhor. Vimos que a palavra Senhor quer
dizer dono, amo. Depois, avaliamos o perigo
que envolve alguém que não pratica a Palav-
ra de Deus. É como o homem que edificou na
areia (Mat. 7). Concluímos que a própria Pa-
lavra de Jesus nos julgará no último dia
(João 12:48). Para ela, ficou claro que o dis-
cípulo de Jesus põe a Palavra de Deus acima
da experiência pessoal, ao contrário da reli-
gião hodierna.
Passaram alguns dias e esta moça se arre-
pendeu do pecado e rompeu com o rapaz.
Veio a estar sob a cobertura do casal que nos
apresentou (Walcir e Rosana). Deus abriu
uma porta de emprego para ela e amadure-
ceu seu ministério. Serviu como conselheira
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para outras moças. Um dia ela me agradeceu
muito feliz pela Palavra que havia recebido.
Passou a ter consciência de que teria
cometido um grave erro casando-se com um
jovem incrédulo. Fatalmente sofreria muito.
Dizia-me que a maioria das moças-porta
pagou caro pelo erro de não considerar a Pa-
lavra de Deus. Mas o testemunho desta irmã
não termina aí. Sempre chega gente nova na
Igreja. Devido a isso, tive de realizar, em
1996, a cerimônia de casamento de Édio Al-
bert e Elisa Simões. Eles residem e con-
gregam em Curitiba, Paraná, são empresári-
os comprometidos com o Reino de Deus e
papais de dois rapazes. Eles ainda se encon-
tram vinculados sob nossa responsabilidade.
Eu poderia e até gostaria de contar vários
outros testemunhos maravilhosos, mais
atuais e, quem sabe, mais dramáticos, mas
como me comprometi em manter a
50/56
fidelidade às primeiras edições, me despeço
por aqui.
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SOBRE O AUTOR
Sérgio Franco converteu-se ao Senhor Jesus Cristo
no ano de 1984, aos vinte e quatro anos de idade.
Recebeu a graça do Senhor através da pregação da
Palavra realizada na igreja local plantada pela de-
nominação Congregacional em Realengo. Ali foi
batizado e ensinado nos primeiros rudimentos da
fé por Paulo Welte, pastor local. Atualmente reside
no Rio de Janeiro com sua esposa Denise Franco. É
pai de dois filhos que já estão casados: Débora
Franco Pereira (casada com Raphael Reis Pereira) e
Daniel Franco (casado com Yasmim Galdino
Franco). No Rio de Janeiro ele preside a Igreja com
mais três pastores: Marcos de Deus e Costa,
Modesto das Neves e Cláudio Zaché de Melo – jun-
tos compõem o presbitério na Zona Oeste. Na mesa
com o presbitério trabalham os pastores: Ideraldo
Moreira de Assis, Sérgio Torres, Júnior Paulino
(Zona Oeste), José Sidnei Menezes Filho e Jaime
Pereira da Silveira (Zona Norte).
www.servolivre.com (Blog pessoal)
franco@servolivre.com (e-mail pessoal)
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Table of Contents
Copyright
PREFÁCIO
INTRODUÇÃO
A NOSSA IRMÃZINHA
PERGUNTAS???
COMO TUDO COMEÇOU?
COMO AMAR?
TUDO É POSSÍVEL PARA DEUS
COMPREENDENDO JOÃO 13: 34,35
A PORTA
UM MURO
O DESEJO DE DEUS E DOS SEUS
PASTORES
TESTEMUNHOS
CASO 1: Retiro no Carnaval de 1989
CASO 2: Encontro de Solteiros - Rio
de Janeiro
CASO 3: Residência de um líder na
Zona Oeste do Rio de Janeiro.
SOBRE O AUTOR
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	PREFÁCIO
	INTRODUÇÃO
	A NOSSA IRMÃZINHA
	PERGUNTAS???
	A PORTA
	 
	 
	UM MURO
	TESTEMUNHOS
	SOBRE O AUTOR
	Table of Contents

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