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Manancial 2023

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Prévia do material em texto

REDAÇÃO
Manancial é uma publicação da União Feminina Missionária 
Batista do Brasil, CNPJ 33.973.553/0001-80, órgão da Convenção 
Batista Brasileira, com sede na Rua Uruguai, 514, Tijuca, Rio de 
Janeiro, RJ, CEP 20510-060.
Diretora Executiva
Marli de Fátima Pereira da Silva Gonzalez
Diretora Editorial
Raquel Brum Zarnotti dos Santos
Editoração Eletrônica
Jolsimar Augusto de Oliveira 
Distribuição
União Feminina Missionária Batista do Brasil
Rua Uruguai, 514, Tijuca, 20510-060
Rio de Janeiro, RJ
Tel.: (21) 2570-2848 
E-mail: ufmbb@ufmbb.org.br
pedidos@ufmbb.org.br
www.ufmbb.org.br
APRESENTAÇÃO
Manancial é um devocional diário produzido pela União Feminina 
Missionária Batista do Brasil que oferece meditações baseadas na 
Palavra de Deus. Uma para cada dia do ano.
A leitura do Manancial, individual ou em família, inspira, exorta, 
edifica, promove crescimento cristão e engajamento com a Mis-
são de Deus.
Manancial incentiva a leitura anual da Bíblia e a intercessão mis-
sionária.
Para auxiliar o leitor a encontrar a palavra certa para o momento 
certo, Manancial oferece um índice remissivo de assuntos.
EDITORIAL
O salmista afirma que a Palavra de Deus é como lâmpada para os 
seus pés e luz para o seu caminho (119.105). Ele compara a vida 
a um caminho, e a Palavra, à luz que ilumina esse caminho de 
forma que ele possa ser percorrido em segurança.
O mundo antigo não conhecia a iluminação como conhece-
mos hoje. As pessoas carregavam pequenos potes de cerâmica 
contendo óleo, e a luz dessas lamparinas iluminava apenas o 
próximo passo do caminho. Na atualidade, a eletricidade ilumi-
na as estradas e os caminhos em sua totalidade, mas o trajeto 
da nossa vida continua obscuro. Vemos apenas o hoje, o agora. 
Não ficamos, porém, perdidos ou sem direção quando somos 
iluminados pela Palavra de Deus. Orientados pela Bíblia, passo a 
passo, chegamos ao nosso destino.
Se o salmista conhecesse a bússola, certamente poderia ter usa-
do essa ferramenta para ilustrar o poder da Palavra de Deus para 
quem a conhece e segue seus ensinos. A bússola é um instru-
mento de localização utilizado para orientação no espaço geo-
gráfico. Ao longo da história, ela demonstrou seu valor para uma 
locomoção segura e precisa por terra, mar ou ar.
Assim tem sido com a Palavra de Deus. Desde o passado até que 
Cristo venha, ela é nosso instrumento de orientação. Ela tem os 
princípios e valores eternos e imutáveis. Ela tem as respostas. Ela 
tem as diretrizes. Seguindo seus ensinos, evitamos os erros, os 
desvios, os atalhos perigosos e as ruas sem saída. 
Diante de nós estão os dias de mais um ano. Não espere uma 
estrada perfeitamente plana e em linha reta. Haverá curvas, en-
cruzilhadas, buracos, pedras e troncos caídos. Portanto, certifi-
que-se de levar com você a Palavra de Deus como bússola. Com 
ela você poderá trilhar o caminho com segurança.
Para ajudar você nessa caminhada, querido leitor, entregamos 
mais uma edição de Manancial, cujas meditações bíblicas diárias 
contribuirão para mantê-lo na direção certa.
Com carinho,
Raquel Brum Zarnotti dos Santos
Diretora Editorial da UFMBB
Redatora do Manancial
RECURSOS ESPECIAIS
Plano de leitura anual da Bíblia
O Manancial é publicado com o objetivo de auxiliar e incentivar 
seu relacionamento com Deus por meio do devocional. Por isso, 
junto das meditações diárias, nós publicamos um plano de leitura 
bíblica anual, para que você leia a Bíblia toda em um ano.
Nas últimas edições, nós utilizamos vários planos, como a leitura 
canônica (de capa a capa) e a cronológica (na ordem dos acon-
tecimentos). Nesta edição, optamos por um plano de leitura por 
seções, intercalando o Antigo e o Novo Testamento, começando 
em Gênesis e terminando com Apocalipse. Por exemplo: logo de-
pois da seção do Pentateuco, colocamos os Evangelhos + Atos. 
Os livros de cada seção estão em ordem canônica, com exceção 
dos Poéticos e de Sabedoria, em que o livro de Jó vem no final da 
seção, não no início.
O propósito desse formato é tornar sua leitura mais dinâmica, 
mas, principalmente, levar pessoas que nunca fizeram uma leitura 
bíblica anual antes a ter contato tanto com o Antigo quanto com 
o Novo Testamento de forma mais rápida, sem esperar terminar 
um para só depois começar outro, o que poderia fazê-las desani-
mar e parar no meio do caminho.
Nossa oração é que esse seja um recurso que o ajude a conhecer 
mais a Bíblia, e, conhecendo-a, você ame mais o seu Autor e se 
torne mais íntimo dele. 
Deus o abençoe.
Vilmara Lima 
Assistente da Redação
Roteiros para Pequenos 
Grupos Multiplicadores
Os Pequenos Grupos Multiplicadores (PGMs) são uma estraté-
gia da Junta de Missões Nacionais (JMN) para que pessoas que 
ainda não conhecem a Cristo sejam alcançadas pela mensa-
gem do evangelho.
A proposta é que os membros da igreja se reúnam nos lares 
durante a semana em pequenos grupos e convidem amigos, 
vizinhos ou familiares que ainda não são cristãos para partici-
par do encontro, desenvolvendo com eles um relacionamento 
discipulador.
Para os encontros do PGM, oferecemos 52 roteiros, um para 
cada semana do ano. Os roteiros são baseados nas meditações 
do Manancial e seguem a ordem proposta pela JMN. 
Missionários aniversariantes
Interceder pelos missionários é uma prática que devemos ter e 
que nos torna participantes do avanço do Reino. Para ajudar o 
leitor com isso, após as meditações, encontra-se a relação dos 
missionários aniversariantes de Missões Nacionais e Mundiais 
e dos funcionários da União Feminina Missionária Batista do 
Brasil e de suas duas escolas de formação de vocacionados, 
o Centro Integrado de Educação e Missões e o Seminário de 
Educação Cristã.
Índice remissivo de assuntos
Nas páginas finais desta edição, o leitor encontra um índice 
remissivo de assuntos. Os assuntos são dispostos em ordem 
alfabética. Ao lado do assunto encontram-se as datas das me-
ditações em que aquele tema pode ser encontrado.
EXPEDIENTE
PLANEJAMENTO, COORDENAÇÃO EDITORIAL E REDAÇÃO
Raquel Brum Zarnotti dos Santos
ASSISTENTE DA REDAÇÃO
Vilmara dos Santos Lima
EDIÇÃO DE ARTE
Jolsimar A. Oliveira
ROTEIROS PARA PGMS
Carla Juliana Melo (Líder Nacional de MCM)
Erica Petersen Andrewes (Colaboradora da UFMBB)
Lidia Pierott Moreira (Líder Nacional de AM)
Vilmara dos Santos Lima (Assistente da Redação)
CONHEÇA NOSSOS 
ESCRITORES
Aderson Silva e Costa 
Bacharel em Teologia, economista, advogado
Servidor público estadual
Manaus, AM
Ana Caroline da Silva Martins
MBA em Engenharia Econômica e de 
Produção, bacharel em Engenharia Civil
Coordenadora executiva da UFMB Carioca
Rio de Janeiro, RJ
Anax Jorge Carneiro
Pastor da Igreja Batista Missionária
Trizidela do Vale, MA
Bárbara Dias Cabral
Doutoranda em Biotecnologia, mestre em 
Direito Ambiental, especialista em Docência da Teologia 
Manaus, AM
Carla Juliana Melo 
Graduanda em Teologia
Educadora cristã, líder nacional de MCM
Manaus, AM
Carmen Lígia Ferreira de Andrade
Formada em Educação Religiosa com 
especialização em Missões 
Missionária de Missões Mundiais 
Coordenadora do PEPE nas Américas
Medellín, Colômbia
Charles Wilson Chagas de Negreiros
Graduado em História e Letras – Língua Portuguesa
Manaus, AM
Daniela Rocha Endlich Soares
Educadora Cristã e psicanalista
Coordenadora de MR do Espírito Santo
Viana, ES
Farley Damião Freire Monteiro Filho
Graduado em Teologia e Psicologia
Pastor de famílias na Igreja Batista do Farol 
Psicólogo e terapeuta de casais
Maceió, AL
Gladis Seitz
Mestre em Educação
Educadora religiosa e missionária de Missões Nacionais
Porto Alegre, RS
Jaqueline Dias Cabral Teixeira
Bacharel em Jornalismo e em Relações Públicas
Rio de Janeiro, RJ
Joyce Porto
Psicóloga, mestre em Missiologia e Relações Internacionais 
Atua na Aliança Batista Mundial
Dallas, Texas
Juliana da Costa Silva Gonçalves
Pós-graduada em Formação Missionária, MBA em Administra-
ção e Comunicação Empresarial, bacharel em Comunicação
Atua no Projeto Calçada, da Lifewords
Rio de Janeiro, RJ
Levi Rodriguesde Mello
Mestre em Teologia, pós-graduado em Terapia 
Familiar, bacharel em Teologia e Psicologia
Psicólogo clínico, pastor presidente da 
Primeira Igreja Batista de São Gonçalo
São Gonçalo, RJ
Liane Nepomuceno Fernandes 
Formada em Teologia, Pedagogia e Psicopedagogia 
Pastora auxiliar na PIB de João Pessoa 
João Pessoa, PB
Marcelo Petrucci da Silva
Formado em Teologia e Psicologia
Pastor titular da Primeira Igreja Batista de Mantena
Mantena, MG
Marisa Janaina Costa Vieira
Graduada em Missões
Missionária de Missões Nacionais
Goianésia, GO
Michelle da Silva Gabrielli Rêgo Moreira
Membro da Primeira Igreja Batista Recanto do Sol
São Pedro da Aldeia, RJ
Miriã Flores Francisco Borges Reis
Graduanda de Licenciatura em Pedagogia e Teologia
Missionária de Missões Nacionais 
São Gabriel da Cachoeira, AM
Nícolas Cabral Eller
Bacharel em Teologia 
Pastor na Igreja Batista Memorial da Tijuca
Rio de Janeiro, RJ
Pedro Henrique Teixeira Pires Veiga
Mestre em Teologia, pós-graduado em História do 
Cristianismo, bacharel em Teologia e Engenharia Mecânica
Gerente de Projetos Missionários de Missões Nacionais
Pastor da Igreja Batista em Jardim Clarice
Rio de Janeiro, RJ
Peggy Smith Fonseca 
Formada em Educação Cristã
Walton, Kentucky
Samuel Meira Moutta
Mestre em Teologia, pós-graduado em Gestão de 
Pessoas, bacharel em Ciências Contábeis e Teologia
Pastor da Primeira Igreja Batista no Barreto, em Niterói
Missionário de Missões Nacionais 
Gerente Executivo de Missões
Rio de Janeiro, RJ
Shirley Porto
Psicóloga, mestre em Missiologia e Relações Internacionais 
Atua na Aliança Batista Mundial
Dallas, Texas
Vilmara dos Santos Lima
Pós-graduanda em Teologia Bíblica 
Licenciada em Letras e Pedagogia, formada em Missiologia
Professora, assistente da Redação na UFMBB 
Rio de Janeiro, RJ
NESTA EDIÇÃO
Meditações
Plano de leitura anual da Bíblia
Roteiros para PGM
Missionários aniversariantes
Índice remissivo de assuntos
01
JUL FILIPENSES 2.12-18 – 422 CC Gladis Seitz
SALVAÇÃO ENCOLHIDA 
OU AMPLIADA?
“Assim, meus amados, como sempre vocês obedeceram, não apenas 
em minha presença, porém muito mais agora na minha ausência, 
ponham em ação a salvação de vocês com temor e tremor” (v.12).
Em dias de tanta novidade tecnológica, é fácil comprarmos um celular e usá-lo sem saber todas as suas funções. Às ve-zes, nos surpreendemos com algo novo que estava ali, à nos-
sa disposição, e não sabíamos. 
Quando Paulo fala em pôr em ação a salvação, podemos imagi-
nar algo parecido. Somos salvos, temos à nossa disposição todas as 
maravilhas do mistério de Cristo, mas deixamos de usufruir muitas 
bênçãos porque desconhecemos o poder do Espírito em nós. 
Devemos pôr em ação a nossa salvação “com temor e tremor”, 
não por medo, mas pela consciência de que Deus pode realizar 
maravilhas por nosso intermédio, e isso nos assusta. Sabemos da 
nossa pequenez e da imensurável grandeza de Deus. Pela ação do 
seu Espírito, pessoas podem ser alcançadas, famílias podem ser 
restauradas, milagres transformam situações desesperadoras. 
Nossa salvação ficará “encolhida”, amedrontada, tímida e inex-
pressiva se não orarmos, buscando em Deus a força e a orientação 
para o nosso agir diário. Ou se não buscarmos conhecer melhor 
sua Palavra. Há tantas vozes à nossa volta, tantas ideologias, tan-
tas pseudossabedorias… Por isso, precisamos conferir tudo à luz 
da Palavra para não sermos enganados. Se assim fizermos, vivere-
mos uma salvação ampliada pelo poder de Deus em nós. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 26-30
Precisamos conferir tudo à luz da 
Palavra para não sermos enganados.
02
JUL
Gladis Seitz FILIPENSES 2.19-24 – 379 CC 
UM AMIGO SINCERO 
“Não tenho ninguém como ele, que tenha 
interesse sincero pelo bem-estar de vocês” (v.20).
Timóteo tinha acompanhado Paulo e Silas no empenho evangelístico para levar o evangelho à Europa. A equipe missionária pregava sobre Jesus, o Filho de Deus, em cida-
des como Filipos, Tessalônica, Bereia e Corinto. Era um tempo de 
perseguição, e Timóteo foi enviado, algumas vezes, para fortale-
cer os irmãos novos na fé, ajudando-os a enfrentar as ameaças 
que vinham de todos os lados. 
Paulo estava preso em Roma aguardando julgamento quan-
do escreveu aos filipenses. Muitos evitavam envolvimento com 
os problemas que o apóstolo enfrentava com a justiça romana, 
por causa de interesses pessoais. Eles colocavam os próprios in-
teresses acima da causa de Cristo. Querendo saber notícias dos 
irmãos de Filipos, Paulo sabia que podia contar com Timóteo, 
alguém que também tinha interesse sincero pelo bem-estar dos 
irmãos filipenses. 
Nos momentos difíceis que passamos, temos amigos em 
quem podemos confiar? Temos ao nosso lado pessoas que fazem 
até sacrifício para nos ajudar? Que estão conosco e acreditam 
em nós, mesmo quando outros duvidam? Amigos como Timóteo 
são amigos de verdade, amigos que fazem a diferença na hora 
das dificuldades, da angústia, da solidão. Amigos semelhantes a 
Cristo. Precisamos valorizá-los. Precisamos retribuir seu amor e 
carinho com mais amor e carinho. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 31-35
Que sejamos amigos verdadeiros, e que o Senhor 
nos dê amigos verdadeiros. Amigos como Jesus.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 28 DE JUNHO
Influencer
Quebra-gelo (5min): Quem é hoje a maior influência na sua 
vida?
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra.
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bí-
blico e a meditação do dia 28 de junho. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. Por que tendemos a ser tão facilmente influenciados?
2. O que podemos fazer para ser boas influências na vida das 
pessoas?
3. Quais pessoas devem ser nossos maiores influenciadores?
Tempo de orar (10min): Em trios, compartilhar as necessidades 
de oração e interceder uns pelos outros.
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Ester 1SEMANA 26
03
JUL
Gladis Seitz FILIPENSES 2.25-30 – 381 CC 
AMIGO DOENTE
“E peço que vocês o recebam 
no Senhor com grande alegria e 
honrem homens como este” (v.29).
Um casal foi contaminado pelo coronavírus. A esposa rea-giu mais rapidamente ao tratamento e logo voltou para casa. O marido só piorava. Certo dia, o médico telefonou, 
informando que a situação do doente era gravíssima. A mãe e 
os filhos se prostraram diante de Deus, choraram, oraram e cla-
maram pela saúde do chefe da família. Algumas horas depois, o 
médico ligou novamente e disse, admirado, que o paciente esta-
va reagindo e havia esperança. Algumas semanas depois, aquele 
homem voltou para casa, já curado. Estava fraco, muito magro, 
mas estava vivo. A família celebrou aquele dia e louvou a Deus. 
Na carta aos filipenses, temos o relato de um amigo de Pau-
lo, Epafrodito, que foi a Roma levar para o apóstolo uma ofer-
ta enviada pelos irmãos de Filipos. Chegando lá, ele adoeceu 
gravemente. Quase morreu. Recuperou-se pela graça de Deus, 
e alegrou o coração de Paulo e dos demais amigos. Foi enviado, 
então, de volta a Filipos, para levar alegria àquela igreja, que 
aguardava, ansiosa, notícias do amado Epafrodito. 
Quando estamos enfermos, o amor, a simpatia e as orações 
dos amigos são fundamentais. Quando Deus atende ao nosso 
clamor, evitando que tenhamos tristeza sobre tristeza, só nos 
resta expressar a nossa gratidão por meio de louvores ao Senhor 
que nos ouve. Sejamos sempre gratos. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 36-40
Que, mesmo doentes, expressemos 
nosso louvor e gratidão a Deus.
04
JUL FILIPENSES 3.7-9 – 395 CC Gladis Seitz
LUCROS E PERDAS
 “Mas o que para mim era lucro, passei a 
considerar perda, por causa de Cristo” (v.7).
Um senhor, de seus 65 anos, participava de um grupo tera-pêutico. A psicoterapeuta propôs que o grupo refletisse e fizesse uma imagem mental do que queriamrealizar 
em suas vidas. O homem revelou: “Quero voltar a ser avô. Minha 
imagem é eu jogando videogame com meu neto.” Esse homem 
foi um advogado de sucesso, morou em um bairro nobre, junto 
ao mar. Perdeu tudo por causa das drogas. Agora, reconhece que 
o mais importante é o relacionamento com a família, em amor. 
O apóstolo Paulo achava que tinha tudo. Era da tribo de 
Benjamim, um israelita convicto, conhecedor e praticante da lei. 
Julgava-se irrepreensível. Quando teve o encontro com Cristo, 
descobriu o quanto estava perdendo por desconhecer o amor 
de Deus revelado em Jesus. Descobriu a salvação por meio da 
fé. Os valores mudaram. Abandonou a arrogância e se revestiu 
de humildade. Paulo escreveu que considerava tudo como per-
da, “comparado com a suprema grandeza do conhecimento de 
Cristo Jesus”.
Às vezes, ainda nos apegamos aos valores do mundo. Troca-
mos o que deveria ser prioridade por coisas que nos enganam, 
viciam e até anestesiam nossa consciência. É hora de parar e 
refletir. O verdadeiro lucro está em viver de acordo com Jesus, 
que é “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14.6). n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 41-45
Lucro de verdade é viver a vida com Jesus.
05
JUL
Gladis Seitz FILIPENSES 3.12-16 – 339 CC 
DESISTIR? NUNCA!
“Prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio 
do chamado de Deus em Cristo Jesus” (v.14).
Paulo usa o exemplo dos corredores para lembrar que preci-samos alcançar o alvo. O corredor precisa estar fisicamen-te bem preparado para ter um bom desempenho. Se não 
estiver, pode ter que desistir no meio da corrida, por exaustão. 
Os aspectos psicológicos também precisam ser considerados. É 
importante acreditar na sua própria capacidade, com plena con-
fiança, mas sem arrogância. 
O atleta não pode desviar sua atenção do que está fazendo. 
Não pode ficar preocupado com o calçado ou com a roupa, nem 
pode ficar deslumbrado com a torcida que grita o seu nome. 
Também não pode correr imaginando o lucro financeiro que terá 
com o prêmio. Essas são distrações que vão prejudicar o seu 
desempenho.
O cristão também precisa evitar as preocupações desta vida, 
o engano das riquezas e a ambição por poder, que só vão preju-
dicar sua trajetória. Paulo diz que é preciso esquecer o que ficou 
para trás e avançar rumo ao alvo. Ter esse equilíbrio e esse foco 
é sinal de maturidade cristã. 
Mesmo que as dificuldades surjam, o cristão, a exemplo do 
atleta, não cede à tentação de desistir. O prêmio é precioso. É 
o chamado celestial de Deus em Cristo Jesus. Muito melhor do 
que qualquer glória humana, que costuma ser efêmera. Desistir? 
Nunca! n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 46-50
Continue prosseguindo para o alvo.
06
JUL NÚMEROS 12.1-9 – 348 CC Farley Monteiro Filho
NA SALA DE 
ESPERA DE DEUS
“Ora, Moisés era um homem muito paciente, mais do 
que qualquer outro que havia na terra” (v.3).
Esperar não costuma ser algo fácil. Ainda mais quando esta-mos como que “na sala de espera de Deus”: aguardando e sem previsão de resposta. Como é difícil lidar com esses mo-
mentos. Por isso, gostaria de convidá-lo a ver não apenas como 
algo penoso, mas acima de tudo como um tempo de aprendizado.
O texto lido hoje trata sobre um conflito entre Moisés e seus 
irmãos, Arão e Miriã. O que mais me chama a atenção é a expressão 
do verso 3, que apresenta Moisés como um homem muito paciente. 
Geralmente ressaltamos a paciência de Jó, mas se pararmos 
para pensar, Moisés também precisou ser muito paciente para viver 
o tempo certo de Deus para cada coisa em sua vida. Sua saída do 
palácio aconteceu quando ele já tinha 40 anos (At 7.23). Depois, ele 
passou mais 40 anos em Midiã (At 7.2-30). Foram necessários 80 
anos para que Moisés fosse chamado para viver a missão que Deus 
lhe designou: tirar seu povo do Egito. Depois disso, mais 40 anos no 
deserto até chegar à Terra Prometida. Foram décadas de espera para 
Moisés e para o povo de Israel. Um tempo marcado algumas vezes 
pelo silêncio, pela dúvida, por pragas e até pelo deserto.
Não sei o que você está esperando como resposta de Deus, mas 
saiba que há um tempo certo para sair dessa “sala de espera”, e você 
não sairá da mesma forma que entrou. A “sala de espera” é o lugar 
que Deus vai usar para fortalecer o seu caráter e a sua fé. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 51-55
A “sala de espera” é o lugar que Deus vai 
usar para fortalecer o seu caráter e a sua fé.
07
JUL
Farley Monteiro Filho MATEUS 6.5-18 – 148 CC 
ORAÇÃO E ADORAÇÃO
“Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a 
porta e ore a seu Pai, que está no secreto. Então seu 
Pai, que vê no secreto, o recompensará” (v.20).
A oração é uma forma de comunhão com Deus por meio da qual compartilhamos com ele nossos anseios, dúvidas e ale-grias, mesmo que ele já saiba, pois o intuito maior é a criação 
de uma relação com o Senhor. A oração é uma atitude de entrega a 
Deus, não só do nosso pensamento, mas de nossa mente e de nos-
sa vida como um todo. É um momento de dependência também, 
quando nossas forças são renovadas para continuar caminhando.
No Sermão do Monte, Jesus nos ensina a orar com sinceridade. 
Deus não quer uma espiritualidade de fachada. Pelo contrário, 
ele busca adoradores que o adorem em espírito e em verdade (Jo 
4.23,24). A oração deve ser fruto da nossa experiência e da nossa 
realidade de vida. Não deve ser fingida nem ensaiada. Não adian-
ta decorarmos “jargões”, nem repetirmos as coisas (“Vou insistir 
até ele se ‘encher’ e ouvir.”), nem falarmos palavras complicadas, 
achando que por isso seremos ouvidos. A oração deve ser fruto do 
nosso relacionamento de amor com Deus (vv.6-8). 
Quando os discípulos pedem a Jesus para ensiná-los a orar, 
Cristo faz a famosa oração do “Pai Nosso”, não para ensinar sim-
plesmente um modelo, mas para apresentar aos discípulos qual 
deve ser nossa postura ao nos aproximarmos de Deus em oração. 
O chamado “Pai Nosso” é mais do que uma oração: é uma ex-
pressão de adoração, porque toda oração genuína é um ato de 
adoração a Deus. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 56-60
O “Pai Nosso” é uma expressão de adoração, porque 
toda oração genuína é um ato de adoração a Deus.
08
JUL MATEUS 6.19-24 – 377 CC Farley Monteiro Filho
ONDE ESTÁ O 
SEU TESOURO?
“Mas acumulem para vocês tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem 
não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam” (v.20).
Os valores do Reino de Deus são bem diferentes dos terrenos. O ser humano vive buscando riquezas, fama, posições e po-der. Cristo, por outro lado, ensina-nos que, no Reino, o maior 
é o que serve, que a glória é do Pai e que nossa vida é como neblina, 
por isso é preciso correr atrás do que vale a pena (Tg 4.13-16), caso 
contrário, terminaremos correndo atrás do vento (Ec 2.1-11).
Ao tratar sobre tesouros, Jesus está se referindo àquilo que é 
mais importante para nós, pois onde estiver nosso tesouro, esta-
rá também o nosso coração. Ou seja, nossas prioridades, nossos 
valores e nossa dedicação devem estar voltados para aquilo que 
é duradouro. Nosso coração precisa estar naquilo que ninguém 
pode tirar de nós. Precisamos manter nosso padrão e pensa-
mento nas coisas que vêm de Deus, naquilo que é eterno (Cl 
3.1,2), pois isso não nos pode ser tirado. 
Se nossa preocupação, porém, volta-se apenas para o que 
é passageiro, caímos no perigo de viver uma vida vazia. Nossa 
confiança não pode estar depositada no dinheiro ou em nossas 
posses, pois não sabemos quanto isso durará. 
Recebemos diariamente vinte e quatro horas de presente. O 
que semeamos durante esse período pode se limitar ao aqui e 
agora ou ecoar pela eternidade. Em qual deles você prefere ocu-
par seus dons, atenção e dedicação? n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 61-65
Viva de forma que o que você faz ecoe pela eternidade.
09
JUL
Farley Monteiro Filho MATEUS 6.25-34 – 166 CC 
VIVA O DIA DE HOJE
“Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã se 
preocupará consigo mesmo. Basta a cada dia o seu próprio mal” (v.34).O que lhe traz ansiedade hoje? Controlar nossa ansiedade e preocupações, ainda mais nos tempos atuais, quando tantas informações chegam numa velocidade tão rápida, 
não é tarefa fácil. Como cristãos, contudo, temos uma ferramen-
ta extra que pode nos ajudar a aquietar nosso coração: a certeza 
de que Deus cuida de nós. Deus é nosso Pai, nosso Pastor, somos 
importantes para ele, por isso ele não nos faltará (Sl 23.1).
Jesus usa o exemplo das aves e dos lírios, que são cuidados 
por Deus em suas necessidades. Muitas vezes, entretanto, nosso 
olhar se dirige àquilo que não é necessário, e então nos sen-
timos insatisfeitos e preocupados. Quantas vezes reclamamos 
por não ter “nada” para vestir no guarda-roupa ou porque tem 
“frango de novo no almoço”? Esquecemo-nos de que tudo isso é 
cuidado de Deus na nossa vida. Ele sabe do que nós precisamos, 
e ele é fiel para suprir nossas necessidades. É importante, con-
tudo, lembrar que desejo e necessidade são coisas diferentes.
Não sei o que traz preocupação para você hoje, mas sei que 
servimos a um Deus que não nos deixará faltar o necessário. 
Assim, não precisamos nos preocupar com o amanhã. “Basta a 
cada dia o seu próprio mal.” A ansiedade está ligada ao medo 
do incerto. Jesus está nos convidando a deixar tudo isso em suas 
mãos, encorajando-nos a viver – com responsabilidade – cada 
dia como se fosse único. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 66-70
Deus sabe do que nós precisamos, e ele é 
fiel para suprir todas as nossas necessidades.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 06 DE JULHO
Na sala de 
espera de Deus
Quebra-gelo (5min): O que você sente quando aguarda uma 
consulta na sala de espera e o médico não o atende em seu ho-
rário?
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra. 
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bí-
blico e a meditação do dia 06 de julho. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. O autor do texto nos convida a pensar no tempo de espera 
como um tempo de aprendizado. Quais as lições que você já 
aprendeu nos tempos de espera que viveu em sua vida?
2. Na sua opinião, em que situações da vida é mais difícil esperar 
o agir de Deus?
3. Hoje você está na sala de espera de Deus? Compartilhe com o 
grupo essa espera.
Tempo de orar (10min): Em trios, compartilhar as necessidades 
de oração e orar pelos pedidos.
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Números 12.1-9SEMANA 27
10
JUL
Farley Monteiro Filho JOÃO 11.1-46 – 334 CC 
SOFRIMENTO PEDAGÓGICO
“Chegando ao lugar onde Jesus estava e vendo-o, 
Maria prostrou-se aos seus pés e disse: ‘Senhor, se 
estivesses aqui meu irmão não teria morrido’” (v.32).
O ser humano sempre teve dificuldade em lidar com a dor. Maria, por exemplo, não queria lidar com a perda do seu irmão (v.32). É preciso lembrar, no entanto, que o sofri-
mento faz parte da vida. Hoch diz que “o sofrimento e a doença 
desnudam a fragilidade humana, confrontam a pessoa com a 
possibilidade da morte e com a transitoriedade da vida”. 
Já que não podemos evitar o sofrimento, podemos buscar 
então encará-lo de uma outra forma. O sofrimento precisa ser 
visto de forma pedagógica, e precisa nos levar aos pés de Jesus 
(v.32a). É apenas quando somos quebrantados, como o vaso nas 
mãos do oleiro, que estamos prontos para que Deus aja em nos-
sas vidas. 
Sofrer não significa que Deus não nos ame ou que se esque-
ceu de nós. “A grande demonstração do amor de Deus está justa-
mente na participação daquele que ama no sofrimento daquele 
que é amado” (Moltmann).
Servimos a um Deus que decidiu sofrer por amor à huma-
nidade e que se compadece de nossas fraquezas (Hb 4.15,16). 
Além disso, o sofrimento de Cristo na cruz nos trouxe salvação, e 
com ela, a promessa de que um dia estaremos com ele no lugar 
que foi preparado para nós, onde não mais precisaremos passar 
por nenhum tipo de dor ou sofrimento (Ap 21.4). n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 71-75
É apenas quando somos quebrantados, como o vaso nas mãos do 
oleiro, que estamos prontos para que Deus aja em nossas vidas.
11
JUL GÊNESIS 16.7-13 – 25 CC Peggy Fonseca
DE OLHOS BEM ABERTOS
“Este foi o nome que ela deu ao Senhor que lhe havia falado: ‘Tu és o 
Deus que me vê’, pois dissera: ‘Teria eu visto Aquele que me vê?” (v.13).
Você pode imaginar Agar, uma escrava, grávida e tratada com violência por sua senhora? Ao fugir da situação de-sesperadora, sentada à beira de uma fonte de água, no de-
serto “assassino”, sem perspectiva de vida, ela encontra o Deus 
de Abrão. Ela, uma vítima, marginalizada, tem uma experiência 
marcante com Deus. Logo ela, rejeitada e sofrida, acaba decla-
rando que ela mesma viu e foi vista pelo Senhor. E mais: ela é 
a única pessoa na Bíblia que dá um nome a Deus – “aquele que 
me vê”. Isso não é pouca coisa; nem nos dias de Agar, nem nos 
dias de hoje. 
Muitos se sentem invisíveis para Deus, por causa do seu so-
frimento ou possivelmente por uma crença equivocada sobre 
ele. Quantos de nós já se queixaram, dizendo: “Cadê Deus? Ele 
não vê o que está acontecendo?” A resposta é a mesma para 
Agar e para nós: ele nos enxerga. Provérbios 15.3 diz que “os 
olhos do Senhor estão em toda parte, observando atentamente 
os maus e os bons”. Ele não apenas vê. Ele nos vê como a meni-
na dos olhos (Dt 32.10). 
Ao acompanhar o processo de perda da visão da minha irmã 
e da minha mãe, observei que nenhuma parte do corpo é tão 
valorizada como os olhos. Para Deus, somos a parte mais impor-
tante dos olhos: a menina dos olhos. 
Deus o vê como um tesouro precioso. Pode crer: os olhos de 
Deus estão bem abertos para você. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 76-80
“Protege-me como a menina dos teus olhos; 
esconde-me à sombra das tuas asas.” (Salmos 17.8)
12
JUL
Peggy Fonseca GÁLATAS 5.13-18 – 380 CC 
DONO DO SEU 
PRÓPRIO NARIZ
“Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não 
usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo 
contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor” (v.13).
Martinho Lutero, em “Tratado sobre a Liberdade Cristã”, escreveu: “Um cristão é um senhor de tudo perfeita-mente livre e sujeito a ninguém. Um cristão é um servo 
de todos perfeitamente obediente e sujeito a todos.” O apóstolo 
Paulo entendeu muito bem esse paradoxo. Ele dedicou a carta aos 
gálatas ao tema da liberdade. Ele tinha até raiva das pessoas que 
tentavam escravizar os crentes gentios. Se fosse possível gritar ao 
escrever uma carta, ele teria gritado em Gálatas: “Foi para a liber-
dade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não 
se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão.”
Ao mesmo tempo, Paulo queria destacar que a liberdade de-
veria ser usada para glorificar a Deus e para servir os outros. Para 
a igreja em Corinto, onde os membros estavam em pé de guerra, 
ele teve que explicar esse princípio da liberdade usado para o 
Reino, e não para agradar sua própria vontade. Ele qualificou a 
liberdade assim: “Tudo é permitido, mas nem tudo convém.” Isso 
destoa da sociedade, que prega que temos que seguir o próprio 
coração, que temos o direito de ser felizes, fazendo o que nos 
agrada, que cada um é dono do próprio nariz. A missão de Cristo 
de “esvaziar-se a si mesmo, vindo a ser servo” também é nossa 
missão. Livre, sim. Servo, também. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 81-85
“Porque, embora seja livre de todos, fiz-me escravo de todos, para 
ganhar o maior número possível de pessoas.” (1 Coríntios 9.19)
13
JUL PROVÉRBIOS 13.8-13 – 344 CC Peggy Fonseca
CORAÇÃO CURADO
“A esperança que se retarda deixa o coração 
doente, mas o anseio satisfeito é árvore de vida” (v.12).
Em Provérbios, encontramos muitas pérolas de contraste, onde o autor escreve uma verdade e depois faz um contraste, introduzido-o com a palavra “mas”. 
Aoler Provérbios 13.12, eu senti como se Deus tivesse coloca-
do uma placa “PARE” diante dos meus olhos e alma ao me deparar 
com a palavra “mas”. Eu estava vivendo um momento de adiamen-
to dos meus sonhos e desejos. Senti como se estivesse andando 
num deserto, igual o povo de Deus. Posso imaginar que, ao sair do 
Egito, os hebreus sonharam com uma rota curta para chegar à 
Terra Prometida. Em vez disso, passaram 40 anos vagueando pelo 
deserto. A esperança foi sequestrada pela dura realidade. Seus co-
rações estavam enfraquecidos, aflitos, sofridos, doloridos, de luto. 
É difícil ter que enterrar uma esperança no árido deserto.
Depois dessa expressão de tristeza pelo adiamento dos sonhos, 
vem a palavra fantástica “mas”. A segunda frase esclarece que quan-
do nossos anseios são realizados, encontramos a Terra Prometida. 
Ao mencionar a Árvore da Vida, entendemos como uma referência 
ao céu (Ap 22.2). Experimentamos a esperança da plena satisfação 
no novo céu e na nova terra pela obra de Jesus Cristo. Enfrentamos 
a decepção agora lembrando-nos do que está por vir. Você não per-
de por esperar Deus realizar aquilo pelo qual você anseia.
Sobre isso, Timothy Keller aconselha: “Peça para Deus forta-
lecer seu coração decepcionado, fazendo de Jesus sua esperança 
mais preciosa — porque esse desejo nunca será frustrado.” n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 86-90
Enfrentamos a decepção agora 
lembrando-nos do que está por vir. 
14
JUL
Peggy Fonseca PROVÉRBIOS 25.11-13 – 381 CC 
MAÇÃS DOURADAS
“A palavra proferida no tempo certo é como frutas 
de ouro incrustadas numa escultura de prata” (v.11).
No início do século 20, havia um grupo de jovens escri-tores que se reuniam para ler e criticar o trabalho uns dos outros. Eles eram tão implacáveis, cruéis, duros e sem 
misericórdia que ganharam o nome de “Os estranguladores”. Ao 
mesmo tempo, um grupo de mulheres escritoras criou um clube 
semelhante, chamado de “As estimuladoras”, com o propósito 
de incentivar as escritoras. Vinte anos depois, os pesquisadores 
descobriram que nenhum dos Estranguladores tinha conseguido 
uma realização literária. Das Estimuladoras, saíram seis escrito-
ras de sucesso. 
As Estimuladoras ofereceram a joia rara de maçãs de ouro 
em salva de prata. Ou seja, a palavra certa, dita da forma certa e 
na hora certa, é uma joia de grande valor. As palavras só devem 
ser usadas para motivar, para encorajar, para estimular, e não 
para criticar, julgar e estrangular.
Hebreus 10.24 aponta para o destino certo da nossa fala: 
“Pensemos em como nos estimular uns aos outros ao amor e 
às boas obras.” Nosso alvo é falar de uma forma que as palavras 
sejam preciosas na vida das pessoas. Nossas palavras não devem 
ser chumbo grosso, e sim um fruto de ouro incrustado em prata. 
Ao acordar, peça sabedoria para saber como encorajar outros 
ao amor e às boas obras. Faça do oferecimento de maçãs doura-
das seu alvo diário. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 91-95
O papel da maçã dourada é ser um vaso de bênção 
para que outros também possam ser vasos de bênção.
15
JUL
SONHANDO PEQUENO
“Esforcem-se para ter uma vida tranquila, 
cuidar dos seus próprios negócios e trabalhar 
com as próprias mãos, como nós os instruímos” (v.11)
Quando eu era criança, amava ler livros com histórias de gente famosa. Cresceu dentro de mim a ambição de ver meu nome impresso como uma pessoa famosa. Sonhava em ser conhe-
cida e importante. A sociedade alimentava esse sonho. Eu deveria 
alcançar as estrelas, sonhando alto, porque eu era muito especial. 
A Bíblia, porém, ensinou-me algo bem diferente. A mensa-
gem de Jesus é: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a 
si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mc 8.34). Isso pôs minha 
ideia de cabeça para baixo. Devemos sonhar pequeno, não grande! 
Nossa ambição deve ser esta: viver uma vida com tranquilidade, 
sem um ego inflado.
No Seminário, ao ensinar “não mais eu, mas Cristo” (Gl 
2.20), a diretora pedia que cada aluna escrevesse seu nome e a 
história do chamado de Deus em um papel, para depois colocá-
lo numa caixa de fósforos. Então, a aluna subia até a parte alta 
do terreno, cavava um buraco e enterrava a caixa, simbolizando 
o enterro do seu “ego”. Ela repetia o lema da escola – “Não mais 
eu, mas Cristo” –, aceitando essa realidade em sua vida. Era o 
enterro da ambição.
A ansiedade por reconhecimento é certamente uma inversão 
de valores neste mundo. É um desafio tão difícil e tão necessário 
hoje quanto foi nos dias de Jesus e Paulo. Vamos sonhar com uma 
vida pequena vivida ao lado do grande Deus. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 96-100
Sonhemos com uma vida pequena
vivida ao lado do grande Deus. 
 1 TESSALONICENSES 4.9-11 – 293 CC Peggy Fonseca
16
JUL
Joyce Porto MARCOS 1.35-39 – 156 CC 
O HÁBITO DA ORAÇÃO
“De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus levantou-se, 
saiu de casa e foi para um lugar deserto, onde ficou orando” (v.35).
Se pararmos para refletir, muitas de nossas ações no dia a dia são coisas que nem pensamos em como fazer. Desde escovar os dentes, amarrar o sapato e fazer nossas refeições até co-
zinhar ou dirigir, nossos hábitos direcionam nossas ações. 
Nos evangelhos, aprendemos com Jesus que a oração deve se 
tornar um hábito na nossa vida, algo que direciona nossas ações. 
O evangelho de Marcos narra um dos momentos de oração de 
Jesus. Ele vai para um lugar deserto orar, e ao retornar, todos o 
estão procurando, pois desejam que ele fique ali mais tempo 
com eles. Jesus, porém, decide ir para outras regiões da Galileia 
pregar as boas novas do evangelho. 
Jesus sabia que existiam pessoas necessitadas onde ele esta-
va, mas a sua vida de oração determinava seus passos. O Reino 
de Deus precisava ser pregado em outras cidades também. A 
agenda de Jesus era feita em sua vida de oração, em seus mo-
mentos de conversa com o Pai. 
Assim como Cristo, precisamos desenvolver o hábito de orar, 
e assim nossa vida de oração guiará nossas ações diante das 
necessidades, pressões e urgências à nossa volta. Precisamos do 
discernimento que a vida de oração nos proporciona. Só quando 
temos uma vida de oração é que o Senhor pode controlar nossas 
agendas para vivermos uma vida alinhada com sua vontade. 
Ao acordar, durante o dia ou ao deitar, que a oração se torne 
um hábito para nós, seguidores de Jesus. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 101-106
Que a oração se torne um hábito no seu dia a dia.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 14 DE JULHO
Maçãs douradas
Quebra-gelo (5min): Cada um deve escolher alguém do grupo 
a quem fará um elogio.
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra. 
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bí-
blico e a meditação do dia 14 de julho. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. Por que temos tanta dificuldade em usar palavras como ma-
çãs de ouro em salva de prata?
2. Quais são as consequências de usar as palavras certas, mas no 
momento errado?
3. Compartilhe com o grupo uma palavra que você tenha dado a 
alguém no momento certo.
Tempo de orar (10min): Em duplas, compartilhar as necessida-
des de oração e orar pedindo a Deus sabedoria no falar.
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Provérbios 25.11-13SEMANA 28
17
JUL
Joyce Porto HABACUQUE 3.17-19 – 375 CC 
CONFIANÇA INABALÁVEL
“Ainda assim eu exultarei no SENHOR e me 
alegrarei no Deus da minha salvação” (v.18).
A vida muda como as estações. Temos momentos que são cheios de vida, como as flores da primavera, e dias que brilham como o sol de verão. Mas também passamos por 
estações onde perdemos nossas folhas, como nos dias de outo-
no, assim como dias duros e frios de inverno. 
No livro de Habacuque, encontramos uma linda declaração 
sobre a confiança em Deus diante de momentos em que as es-tações da vida são contrárias às nossas expectativas. O profeta 
Habacuque nos encoraja a depositarmos nossa confiança no Se-
nhor, mesmo diante das adversidades. 
No versículo 17, Habacuque fala sobre circunstâncias duras 
da vida, como a natureza que não produz aquilo que é esperado 
dela, e assim se perde a fonte de alimento e renda. Quantas 
dificuldades se apresentam inesperadamente e parece que per-
demos o chão! Mas o profeta Habacuque nos revela um segredo 
precioso para encarar os dias maus. Ele faz uma declaração re-
volucionária ao dizer, no versículo 18: “Todavia, eu me alegro no 
SENHOR, exulto no Deus da minha salvação.” 
Todos nós temos estações na vida que nos desencorajam, 
entristecem, machucam e tentam nos roubar a esperança e a 
alegria, mas, que nesses momentos, possamos responder como 
Habacuque e manter nossa confiança no Deus da nossa salva-
ção, que nos defende e livra em nossas dificuldades. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 107-112
Que possamos manter nossa 
confiança no Deus da nossa salvação.
18
JUL 1 REIS 17.17-24 – 315 CC Joyce Porto
DEUS OUVE A ORAÇÃO
“O Senhor ouviu o clamor de Elias, e a vida 
voltou ao menino, e ele viveu” (v.22).
Após um grande milagre na vida de uma viúva, que obede-ceu a Deus e viu o Senhor multiplicar seu sustento e de seu filho através do profeta Elias, aconteceu uma tragé-
dia: o menino adoeceu e morreu. 
O milagre provavelmente fez com que ela ficasse confiante 
de que a boa mão do Senhor estava sobre sua casa, mas essa se-
gunda morte (pois já era viúva) fez com que ela duvidasse disso. 
A dor da decepção agravou ainda mais a perda. Como pode ela 
ser canal de Deus em um momento e no outro sofrer tão grande 
perda? Ela então levou isso a Elias, e o profeta foi falar com Deus. 
Diante de causas impossíveis, só o Deus do impossível pode 
soprar vida de novo na situação que estamos vivendo. A doença 
e a morte desse menino serviram para revelar a beleza da súpli-
ca ao Senhor. Nem sempre somos atendidos como gostaríamos, 
mas em todo o tempo devemos ter a confiança de que podemos 
levar nossos pedidos a Deus e de que ele nos ouve. 
Elias pediu o impossível. Até então não existia nenhum mi-
lagre de ressurreição registrado nas Escrituras, mas isso não o 
impediu de suplicar ao Senhor. Ele sabia onde poderia encontrar 
refúgio. De igual modo, somos desafiados a buscar refúgio no 
Senhor e confiar em sua soberania. Deus nos ouve e tem um 
propósito para tudo o que acontece em nossas vidas, pois ele 
age para nosso bem. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 113-118
Levemos nossos pedidos a Deus 
com a confiança de que ele nos ouve.
19
JUL
Joyce Porto MARCOS 1.16-20 – 217 CC 
O CONVITE 
EXTRAORDINÁRIO 
DE JESUS
“E disse Jesus: ‘Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens’” (v.17).
Todo cristão é chamado a servir a Jesus em diferentes contex-tos. Muitos de nós servimos no ministério de tempo integral, assim como outros cristãos o servem em outros ambientes e 
profissões. Com os discípulos de Jesus não foi diferente. Simão e 
André eram pescadores, e estavam trabalhando no mar da Galileia 
quando Jesus passou por eles e lhes fez um convite extraordiná-
rio. Ele os convidou a segui-lo, e os dois irmãos imediatamente 
largaram tudo o que estavam fazendo para seguir o Mestre. 
Com os cristãos de hoje acontece o mesmo. Quando conhecemos 
Jesus e nos tornamos seus discípulos, tudo o que fazemos – assim 
como nosso trabalho, talentos e dons – é para servi-lo. Todos nós 
temos muitos afazeres no dia a dia, e muitas vezes esse convite 
extraordinário de Jesus passa despercebido. Mas estejamos onde 
estivermos – na igreja, na escola, no trabalho, em casa, com os 
vizinhos, amigos ou parentes – todos nós somos chamados a ser 
discípulos e a pescar almas para Cristo. 
Nós temos o chamado de compartilhar as boas novas de sal-
vação. Que possamos atender ao convite de Jesus para o seguir 
e nos tornar seus discípulos. E que ao segui-lo, nossa vocação, 
profissão e trabalho tragam glória a seu nome. Que comparti-
lhemos com todos à nossa volta a salvação que só Jesus dá. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 119.1-96
Você tem pescado homens no seu lugar de atuação?
20
JUL ATOS 17.16-31 – 9 CC Joyce Porto
DEUS SE REVELOU A NÓS
“Pois, andando pela cidade, observei cuidadosamente 
seus objetos de culto e encontrei até um altar com esta 
inscrição: AO DEUS DESCONHECIDO. Ora, o que vocês 
adoram, apesar de não conhecerem, eu lhes anuncio” (v.23).
Quantos de nós já não estivemos em projetos e viagens missionárias e tivemos a oportunidade de compartilhar o evangelho e ver pessoas se alegrando com as boas novas 
que nunca tinham ouvido antes, que Cristo morreu por seus pe-
cados e agora eles podem ter vida eterna? É um momento lindo 
ver um pecador se arrepender. 
Paulo sabia que muitos dos que estavam em Atenas não conhe-
ciam Jesus, e então ele compartilhou sobre o Deus desconhecido 
por eles. Muitos ao nosso redor ainda desconhecem o amor e a gra-
ça de Deus, desconhecem que ele perdoa pecados e salva. Para mui-
tos, assim como para o povo em Atenas, Deus ainda é desconhecido, 
e eles continuam vivendo em desespero, temor e desesperança. 
Deus, todavia, revelou-se a nós, resgatou-nos e nos tornou 
seus discípulos. Assim como o apóstolo Paulo, devemos compar-
tilhar com os outros essas boas novas. Para muitos, Deus ainda 
é desconhecido e distante, mas nós, que o conhecemos intima-
mente, que o chamamos de Pai, podemos apresentá-lo a todos 
aqueles que ainda buscam salvação e vida eterna. 
Louvado seja o Senhor, que se fez conhecido a nós e nos sal-
vou! Que possamos fazer o verdadeiro Deus, revelado em Cristo 
Jesus, conhecido ao mundo ao nosso redor e ver vidas resgatadas 
e transformadas pelo poderoso evangelho de Jesus. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 119.97-176
Que o Espírito Santo nos capacite a 
tornar conhecido o Deus desconhecido.
21
JUL
Charles Negreiros SALMOS 45 – 471 CC 
O TRONO E O CETRO
“O teu trono, ó Deus, subsiste para todo o sempre; 
cetro de justiça é o cetro do teu reino” (v.6).
As muitas circunstâncias difíceis e adversas da vida nos fazem esquecer coisas fundamentais. E a capacidade de informação que temos hoje parece ampliar essa sensação 
de desordem, caos e insanidade. Então, provavelmente, estamos 
olhando para o lugar errado – ou para a pessoa errada.
O salmista é contundente: há o trono e o cetro. O trono é 
para sempre, e o cetro é de equidade. Dizendo de outra forma: 
o eterno Deus continua onde sempre esteve, está e estará, e as 
ações do Senhor continuarão sendo marcadas pela equidade, 
a justiça perfeita, na hora certa e da forma certa. Ele julgará 
a terra com justiça; o mundo e todos os povos, julgará com 
retidão.
Portanto, amado, não se engane: nas nossas andanças por 
este pequeno mundo neste pequeno tempo de vida, encontra-
remos mais injustiça e iniquidade do que gostaríamos. Pior: às 
vezes seremos protagonistas das ações que tanto odiamos. Mas 
não perca de vista o essencial: Deus está no seu trono, e sempre 
estará. O cetro está em suas mãos, e de lá nunca sairá. Descanse 
na confiança de que, no Senhor, a eternidade da existência e do 
reinado garantem a plena e perfeita justiça. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 120-127
Não perca de vista o essencial: Deus 
está no seu trono, e sempre estará.
22
JUL PROVÉRBIOS 26 – 176 CC Charles Negreiros
NÃO ALIMENTE 
ESSE FOGO
“Sem lenha a fogueira se apaga; sem 
o caluniador morre a contenda” (v.20). 
Algumas situações da vida parecem seguir uma lei tão ra-cional quanto às dos fenômenos da natureza. Faça uma fogueira, coloque mais lenha, e ela se mantém. Deixe de 
colocar lenha, e ela se apaga, porque, óbvio, o seu “alimento” foi 
retirado, e o fogo não tem como se manter.
A receita da contenda é semelhante. Observe a contenda, a 
discussão, o queixume, duas ou mais pessoas divergindo. A tem-
peratura eleva, a discussão sai do mérito da questão e avança 
por outros campos que nada têm a ver com a questãoinicial. 
Discussão em fogo alto, oposição incendiária. Agora, observe 
que tudo aconteceu por causa do maldizente, do caluniador, de 
alguém que não teve mais como argumentar a questão em si e 
saiu a combater seu interlocutor como se fosse adversário mor-
tal. Tire a lenha, o fogo apaga. Afaste o caluniador, a contenda 
cessa.
As nossas relações interpessoais precisam ser marcadas pela 
ética do evangelho, pelo exemplo de Cristo. Que sejam outros os 
incendiários. Os filhos de Deus são os bombeiros. Que sejam ou-
tros os maldizentes, porque quem serve a Deus quer ser resposta 
de Deus e solução de Deus para as contendas da vida. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 128-133
Tire a lenha, o fogo apaga. Afaste 
o caluniador, a contenda cessa.
23
JUL
Charles Negreiros SALMOS 133.1-3 – 410 CC 
ENCONTRANDO A 
IGREJA DE CRISTO
“Ali o Senhor concede a bênção da vida para sempre” (v.3).
Onde está a Igreja? Endereço, nome da rua, número do pré-dio, placa, razão social: é isso a Igreja? Ali onde o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre, ali ela está. Mas… 
onde é “ali”?
Se queremos considerar com seriedade as palavras do sal-
mista, “ali” não é um lugar: é um grupo de pessoas. É onde estão 
unidos os irmãos. Igreja é o ajuntamento solene dos remidos 
pelo sangue de Cristo. É a reunião dos que foram alcançados 
pela graça e reconhecem o domínio soberano de Deus sobre as 
suas vidas. Igreja é povo em comunhão, mantendo a unidade do 
Espírito. É família que reconhece o Pai nosso que está nos céus, 
e são irmãos de sangue, porque todos os membros dessa família 
foram lavados pelo sangue do Cordeiro.
É nesse lugar, ou mais claramente dizendo, em meio a esse 
povo, que Deus ordena bênção e vida. E quão bom e agradável é 
essa doce e santa comunhão. Mas deixe-me alertá-lo para algo 
que não pode escapar de sua mente: sim, bom é estar no meio 
desse povo, mas, melhor do que isso, é estar no meio desse povo 
sendo parte desse povo. Por isso, se há valor em perguntar onde 
está a Igreja, valor maior ainda está na pergunta: e você, já é 
parte da Igreja? n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 134-138
A igreja não é um lugar; a igreja é um grupo de pessoas.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 23 DE JULHO
Encontrando 
a Igreja de Cristo
Quebra-gelo (5min): Peça que cada pessoa do grupo complete 
a seguinte frase: “Igreja é ...”
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra. 
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bí-
blico e a meditação do dia 23 de julho. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. O que a igreja tem representado em sua vida?
2. Você apenas está no meio do povo de Deus ou você faz parte 
desse povo? Por quê?
3. Compartilhe com o grupo uma experiência que viveu em que 
a igreja se fez presente.
Tempo de orar (10min): Em duplas, compartilhar as necessida-
des de oração e orar agradecendo a Deus a vida de cada irmão 
que faz parte da igreja.
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Salmos 133.1-3SEMANA 29
24
JUL
Charles Negreiros SALMOS 103 – 308 CC 
MUITO MAIS 
DO QUE SAÚDE
“É ele que perdoa todos os seus pecados e cura 
todas as suas doenças, que resgata a sua vida da 
sepultura e o coroa de bondade e compaixão” (vv.3,4).
O salmo 103 não nos dá uma promessa de saúde plena ou de que o que serve a Deus nunca ficará doente. Temos mais do que isso. O que temos é o testemunho de alguém que experimentou li-
vramento dos inimigos, e de si próprio, de quem esteve abalado pela dor 
do pecado, mas encontrou coragem no arrependimento e refrigério no 
perdão de Deus, de quem esteve no leito da dor, e foi restabelecido, de 
quem achava que a morte era certa, mas, pelo contrário, foi livrado da 
cova. Não é espantoso, portanto, vê-lo cantar de júbilo dizendo que Deus 
o coroou de bondade e compaixão. 
Enquanto aquele caldo raso chamado “evangelho da saúde e da 
prosperidade” vai deixando seu rastro de tristeza, frustração e decepção, 
o evangelho do salvador Jesus Cristo continua produzindo seus frutos 
mais elevados: fé, esperança e amor. Nas palavras do salmista compar-
tilhadas com o povo de Deus, continuamos a ver o Senhor perdoando, 
sarando, livrando da morte e coroando de bondade e compaixão. 
Não, não temos a promessa de saúde plena e ausência de enfer-
midade. Temos mais: a garantia do Senhor que desposou sua noiva – a 
Igreja – e prometeu sua presença constante, na paz ou na guerra, na 
saúde ou na doença. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 139-141
Continuamos a ver o Senhor perdoando, sarando, 
livrando da morte e coroando de bondade e compaixão.
25
JUL ECLESIASTES 11 – 377 CC Charles Negreiros
AS OBRAS DE DEUS
“Assim como você não conhece o caminho do vento, nem como 
o corpo é formado no ventre de uma mulher, também não pode 
compreender as obras de Deus, o Criador de todas as coisas” (v.5).
É possível acreditar que sabemos muito. Afinal, o montante de conhecimento e informações acumulados ao longo dos mi-lênios da história garantem que sabemos bem mais que nos-
sos antepassados. E é bem provável que o seu computador guarde 
mais informações em memória do que a maioria de nós consegui-
rá guardar durante a vida. Confesso: invejo os computadores.
O autor de Eclesiastes fala de coisas que ele não sabia como 
compreender e, por conseguinte, como explicar. Coisas da natureza, 
como o vento em sua trajetória, e da vida humana, como um novo 
corpo entretecido no ventre da grávida. Mais tarde, Jesus falaria do 
vento que sopra livre, e ele mesmo, Deus-homem, veio a este mun-
do como todos os humanos: entretecido no ventre da grávida. Cer-
tamente sabemos mais hoje sobre o vento e a gravidez. A questão 
é: sabemos tudo? Ou ao menos sabemos o que realmente importa?
Há algo que, definitivamente, não sabemos: as obras de Deus, 
que faz todas as coisas. O Senhor diz através de Isaías ser alguém 
de “caminhos e pensamentos mais altos”. O salmo 50 repreende 
a tolice de acharmos que somos iguais a Deus. No fim, é sábio 
agradecer a Deus pelo que sabemos, e mais ainda pelo que nunca 
saberemos nesta jornada da vida. É suficiente sabermos que são 
suas as obras, que ele faz todas as coisas, e ter a certeza de que, do 
pouco que sabemos, temos mais do que o suficiente para confiar-
mos no Senhor quanto ao muito que não sabemos. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 142-144
É sábio agradecer a Deus pelo que sabemos, 
e mais ainda pelo que nunca saberemos.
26
JUL
Pedro Veiga MALAQUIAS 3.6-18 – 301 CC 
OS BENEFÍCIOS DA 
FIDELIDADE
“‘Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento 
em minha casa. Ponham-me à prova’, diz o Senhor dos Exércitos, 
‘e vejam se não vou abrir as comportas dos céus e derramar sobre 
vocês tantas bênçãos que nem terão onde guardá-las’” (v.10).
Os benefícios da fidelidade têm me alcançado. Nas coisas mais singelas, como o almoço diário em um restaurante, onde, por meio de um programa de fidelidade, almoçar regularmente 
me concede o desconto de um almoço a cada dez. Isso se repete 
na sorveteria, no parquinho e em tantas outras coisas da rotina, 
ficando inevitável a conclusão de que a fidelidade traz benefícios.
Deus nos convida, por meio de sua Palavra, à fidelidade, e nos 
mostra o extraordinário benefício de ser fiel em todo o tempo. 
Contudo, diferentemente das histórias que contei acima, não é 
nos benefícios de nossa fidelidade que encontramos a motivação 
para sermos fiéis, mas na própria fidelidade de Deus. O Senhor é 
fiel, e sua fidelidade nos move a responder a ele da mesma forma.
Deus nos dá diversas oportunidades de demonstrar fidelidade 
a ele, seja pelos dízimos, pela obediência ao seu padrão moral e 
ético, pelo cumprimento de sua missão ou até mesmo no trato 
com sua Igreja (1Co 1.9). Em todas essas coisas, somos extrema-
mente abençoados por escolherser fiéis, motivados pela fideli-
dade constante de Deus para conosco (Sl 146.5,6). Deus é fiel! E 
você, tem sido fiel ao Senhor? Ore pedindo que a fidelidade de 
Jesus o conduza a uma genuína fidelidade. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 145-147
A fidelidade do Senhor não depende da nossa, mas é uma 
bênção ser fiel a esse Deus que nunca nos abandona.
27
JUL JOÃO 17.18-26 – 381 CC Pedro Veiga
UNIDADE NA MISSÃO: 
O ESPETÁCULO DO CRISTÃO
“[…] que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba 
que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste” (v.23).
Jesus sabia que a unidade com Deus só é possível quando te-mos essa unidade também com nossos irmãos. É amando o próximo que amamos a Deus. Quem não ama o seu irmão 
não conhece Deus de verdade (1Jo 4.8). Sabendo disso, e atento 
à urgência do cumprimento da missão da Igreja, Paulo pede aos 
filipenses que completem sua alegria – por tê-los como fruto do 
cumprimento de sua missão – rogando-lhes que tenham verda-
deira unidade (Fp 2.1,2).
Então, como podemos viver a unidade bíblica em nosso dia a dia 
de forma prática? A primeira coisa é canalizar a força da unidade 
para seu real propósito: a missão. Esse perfeito propósito nos une 
e protege de confusões desnecessárias, afinal, estaremos ocupados 
com o que realmente importa: a salvação e a transformação de vidas. 
Em segundo lugar, precisamos aceitar no nosso coração que o amor 
é o vínculo da perfeição (Cl 3.14). É no amor de Deus que encontra-
mos a força e a motivação para amar o próximo, e é nesse amor ao 
outro que conseguimos unidade com Deus e com nosso irmão.
Precisamos nos relacionar movidos pelo amor de Jesus, aumen-
tando diariamente o nosso vínculo. Quem vive assim respeita o que 
pensa diferente, e tem uma identidade cristã de pensamento ge-
rada pela forte unidade no amor. Por isso, consegue permanecer 
firme em uma caminhada diária com Jesus e sua Igreja em missão, 
e se torna um verdadeiro espetáculo da graça de Deus (1Co 4.9). n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 148-150
O que você pode fazer hoje para andar 
ainda mais em unidade com seus irmãos?
28
JUL
Pedro Veiga MATEUS 5.1-12 – 398 CC 
FERIDAS QUE CURAM
“Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa os insultarem, 
perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês” (v.11).
Em nossa caminhada, muitas circunstâncias têm afligido o povo de Deus. Uma postura equilibrada é buscada por cada um de nós, mas muitas vezes não conseguimos. A sensação 
que nossos limites estão sempre sendo testados tem produzido feri-
das emocionais que demoram a cicatrizar. E a tendência de pessoas 
feridas é acabar ferindo outras, perpetuando o caos já instalado.
Estamos sujeitos a todo tipo de ataque, e o sofrimento que nos 
aflige nos torna mais parecidos com Cristo. Não que queiramos so-
frer, mas quando sofremos em missão e por causa da missão, as-
semelhamo-nos a Jesus e somos “bem-aventurados” (Mt 5.10-12).
Para tratar essas feridas geradas na caminhada, aqui vão algu-
mas dicas que você pode começar a praticar hoje mesmo: 
• Perdoe quantas vezes forem necessárias (Mt 18.21,22);
• Exercite a misericórdia (Mt 9.13), pois as pessoas nos ferem 
por estarem feridas. O ataque é um pedido de socorro. Olhe 
para as pessoas como alvos de transformação;
• Ame muito, principalmente aqueles que o ofendem (Mt 
5.44,45). Esse amor vai acelerar o processo de cicatrização e 
acabar com sua dor emocional;
• Tenha esperança de melhora. A dor vai passar. Deus vai agir. 
Você vai crescer com essa experiência (Rm 5.3-5). Você vai 
poder ajudar pessoas que também passam por isso.
Deus está fazendo de você alguém mais parecido com Cristo. 
E isso com certeza vai ser dolorido. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | PROVÉRBIOS 1-3
Veja o sofrimento como uma forma de santificação. Deus está 
conformando você à imagem de seu Filho (Rm 8.28,29).
29
JUL EFÉSIOS 5.21-6.4 – 367 CC Pedro Veiga
O LAR CRISTÃO E OS DOIS 
ASPECTOS DE SUJEIÇÃO
“Sujeitem-se uns aos outros, por temor a Cristo” (v.21).
No devocional de hoje, trataremos de um tema controverso para a sociedade contemporânea, em especial para a pro-posta de família que a sociedade tem promovido. O dis-
curso igualitarista, associado ao individualismo, tem promovido 
um verdadeiro estrago para a harmonia, paz e unidade da família. 
Com o disfarce de busca por igualdade de direitos, a sociedade 
tem procurado uma ordem familiar que contraria os princípios do 
Criador para a dinâmica da vida.
É muito claro na cosmovisão cristã que homem e mulher são 
iguais em dignidade, valor e capacidade, mas distintos em forma-
ção biológica e papel familiar. Sendo assim, Deus preestabelece 
uma ordem amorosa, onde cada integrante possui seu papel e se 
relaciona em sujeição “uns aos outros” (5.21a). Essa sujeição, po-
rém, acontece de acordo com a autoridade e ordem estabelecidas 
por Deus, não de forma igual, mas complementar.
Destaco os dois aspectos de sujeição nessa dinâmica. O primei-
ro é o amor, exemplificado pela liderança amorosa e sacrificial do 
homem (Ef 5.25-28; 6.4). O segundo é o respeito honroso, ilustrado 
pela submissão respeitosa da mulher e dos filhos (Ef 5.22-24; 6.1-
3). É claro que a mulher também ama e o marido também respeita 
e honra, mas nessa linda organização de papéis, Paulo ressalta a 
dinâmica da sujeição que faz fluir o amor e o respeito no lar cris-
tão, onde tudo isso acontece no temor e amor a Cristo (Ef 5.21b). 
Oremos por uma família sujeita a Jesus. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | PROVÉRBIOS 4-6
Amor, em liderança servil, e respeito, em honra e submissão, 
caracterizam a dinâmica familiar que o Senhor planejou.
30
JUL
Pedro Veiga JOÃO 10.1-10 – 579 CC 
UM PASTOR OU 
APENAS UM TRASTE?
“O ladrão vem apenas para furtar, matar e destruir; eu vim 
para que tenham vida, e a tenham plenamente” (v.10).
No texto lido, Jesus nos mostra o contraste que há entre o verdadeiro pastor e o falso. E que contraste! Jesus usa quatro nomenclaturas para o falso pastor:
• Ladrão – Sorrateiramente tenta entrar no aprisco para rou-
bar uma ovelha, ou seja, vai até o rebanho roubá-la;
• Salteador – Aguarda um deslize do pastor ou da ovelha em 
deslocamento para pegá-la sem maiores esforços;
• Mercenário – Só está interessado no benefício que a ovelha 
vai lhe gerar. Caso ela o coloque em perigo, ele a abandona, 
pois o custo-benefício não compensa;
• Estranho – É desconhecido pelas ovelhas.
Jesus faz uma afirmação contundente: EU SOU a porta das 
ovelhas! Era comum os apriscos terem uma só passagem, e era 
por ela que as ovelhas passavam para ir se alimentar e encontrar 
abrigo. A porta dessa passagem era o próprio pastor. Ele ficava 
vigiando e guardando as ovelhas no aprisco caso algum animal 
ou ladrão tentasse pegá-las.
Não podemos nos enganar quando o assunto é permitir que 
líderes exerçam autoridade sobre nós. Se um pastor busca seguir 
e ser parecido com Jesus, podemos segui-lo. Caso contrário, não 
permita que “lobos em pele de ovelha” exerçam autoridade sobre 
sua vida. Vigie (At 20.26-35)! n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | PROVÉRBIOS 7-9
Cuidado com os lobos que se passam por ovelhas.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 24 DE JULHO
Muito mais 
do que saúde
Quebra-gelo (5min): O que a palavra “prosperidade” significa 
para você?
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra. 
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bí-
blico e a meditação do dia 24 de julho. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. O salmo 103 apresenta benefícios que Deus nos dá. Quais são 
eles?
2. Desses benefícios, qual você considera mais importante ter 
recebido? Por quê?
3. Qual deve ser a nossa atitude para com o Senhor diante de 
todos os benefícios que ele nos dá a cada dia?
Tempo de orar (10min): Cada pessoa deve citar um benefício 
recebido do Senhor. Em seguida, uma pessoa oraagradecendo-
lhe por todos os benefícios citados.
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Salmos 103 SEMANA 30
31
JUL
Pedro Veiga LUCAS 10.1-9 – 308 CC 
ATÉ ONDE VOCÊ IRIA?
“Depois disso o Senhor designou outros setenta e 
dois e os enviou dois a dois, adiante dele, a todas as 
cidades e lugares para onde ele estava prestes a ir” (v.1).
Em minhas andanças missionárias pelo sertão nordestino, en-contrei uma realidade desafiadora: gente que sofre por suas condições sociais precárias, mas principalmente por não co-
nhecer o evangelho transformador de Jesus, um povo guerreiro, 
mas sofredor, que caminha perdido e perdendo sua vida diaria-
mente em direção à perdição eterna.
No texto em destaque, vimos Jesus enviando setenta discípu-
los em missão para resgatar pessoas como os sertanejos que en-
contrei. Em duplas, seus enviados procuravam quem recebesse o 
evangelho da paz, buscando viver com eles, transmitindo “vida na 
vida” o poder do evangelho. O amor de Jesus Cristo pelo povo (Mt 
9.36) o levou a encarnar (Fp 2.5-8, Jo 1.1,2,14), rompendo toda 
a distância que nos separava. O enfrentamento dessa distância 
o levou ao sacrifício (Ef 2.14-18), e esse sacrifício possibilitou 
um amor inquebrável e eterno, que supera qualquer desafio (Rm 
8.35-39).
Até onde você iria para viver o amor de Deus em missão? Eu 
também vi outra realidade no sertão: o sertão onde estavam os 
missionários de Jesus. Lá encontrei pessoas transformadas pelo 
evangelho, gente que abandonou seus vícios, que vive livre e em 
paz, mesmo em meio ao caos social. Ficou claro que o amor en-
frenta as distâncias, as distâncias nos levam ao sacrifício, o sacri-
fício nos leva a amar, e esse amor nos leva a todas as pessoas em 
todos os lugares. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | PROVÉRBIOS 10-12
Há pessoas esperando para receberem o amor 
salvador de Deus. Até onde você está disposto a ir?
01
AGO MARCOS 8.34-38 – 395 CC Marcelo Petrucci
QUEM MUITO QUER 
NADA TEM!
“Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem 
perder a vida por minha causa e pelo evangelho, a salvará” (v.35).
A expressão que dá tema à reflexão de hoje é usada para in-dicar que quem fica escolhendo demais acaba não ficando com nada no final. Esse é o caso de um rapaz indiano que, 
no seu aniversário de 18 anos, ganhou um carro de luxo da marca 
BMW avaliado em R$ 219 mil. O indiano, no entanto, ficou indig-
nado com os pais, porque gostaria de ter recebido um carro da 
Jaguar. Ficou tão furioso que jogou o veículo 0km no rio da cidade 
de Yamunanagar. Acabou ficando a pé.
Infelizmente, muitas vezes fazemos o mesmo. Para evitar isso, 
precisamos viver o que Jesus nos ensina a esse respeito no texto 
lido. O Mestre diz que andar com ele é uma questão de escolha. 
O fato é que muitos não estão dispostos a segui-lo, porque isso 
implica abnegação de alguns desejos pessoais. Jesus mostra que 
o resultado de fazer escolhas erradas é catastrófico quando in-
vestimos nossos esforços em ganhar nossa vida, excluindo-o de 
tal dinâmica. Ele chega a afirmar que quem quiser ganhar a sua 
vida terá que abrir mão de algumas coisas, mas quem não estiver 
disposto a fazê-lo acabará ficando sem nada. Em outras palavras, 
Jesus diz: “Quem muito quer nada tem!”
Sua vida é preciosa demais para se perder. Como um investi-
mento financeiro, você não pode aplicar seus dias no negócio er-
rado. Jesus é a escolha certa, o investimento de vida sem riscos. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | PROVÉRBIOS 13-15
Preocupe-se com aquilo que realmente importa. 
Sua vida merece os melhores investimentos.
02
AGO
Marcelo Petrucci MATEUS 1.18-25 – 410 CC 
PROJETOS DE VIDA
“Ao acordar, José fez o que o anjo do Senhor lhe tinha 
ordenado e recebeu Maria como sua esposa” (v.24).
Você já deve ter vivenciado experiências nas quais o que espera-va acontecer sofreu mudanças. Há, nesses casos, uma tendên-cia natural de nutrir um sentimento de frustração e tristeza. 
No enredo que trata do nascimento de Jesus, há um drama en-
volvendo José, que programou sua vida para se casar com Maria. A 
noiva, no entanto, misteriosamente apareceu grávida. O costume 
da época seria repudiar a mulher e apedrejá-la. Era assim que uma 
mulher reconhecida como adúltera era tratada. Portanto, casar-se 
com Maria seria o mesmo que assumir uma imagem ruim diante da 
sociedade. Mas a Bíblia afirma que tudo fazia parte dos planos de 
Deus para salvar a humanidade. Logo, a participação de José seria 
decisiva. Deus lhe esclareceu a situação e ele se propôs ao casamen-
to, como previsto. O restante da história você já conhece. 
Quero chamar sua atenção para o fato de que, muitas vezes, 
Deus conduz as coisas em nossa história de uma forma ilógica, e, 
caso não percebamos, podemos colocar tudo a perder. 
Quando José entendeu do que se tratava a gravidez de sua 
noiva, tomou como missão de vida ser canal de bênção para o 
mundo e, principalmente, para sua família. Há uma frase de que 
gosto muito que diz: “Quem não vive para servir não serve para 
viver.” E isso começa com as pessoas de sua casa. 
Deus poderia ter vivido apenas para si, mas resolveu nos amar, 
enviando Jesus para nos salvar. Pense nisso e seja um servo de 
Deus que vive para servir ao Senhor e às pessoas. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | PROVÉRBIOS 16-18
Seus projetos de vida darão certo quando tiverem relação 
direta com a vontade de Deus. Submeta-os ao Senhor.
03
AGO MATEUS 18.12-14 – 25 CC Marcelo Petrucci
SUA VIDA TEM VALOR
“O que acham vocês? Se alguém possui cem ovelhas, e 
uma delas se perde, não deixará as noventa e nove nos 
montes, indo procurar a que se perdeu?” (v.12).
Quanto vale uma vida? Essa tem sido uma das grandes per-guntas do nosso tempo, principalmente quando vemos a vida sendo tratada com tanto desdém. Dentre tantas his-
tórias que comprovam isso, destaco a de uma dona de casa de 25 
anos, mãe de quatro filhos, moradora de Sete Barras, interior de 
São Paulo. Ela foi a uma festa junina e levou um bolo para contri-
buir. No entanto, o organizador havia solicitado um prato salgado. 
Além disso, a dona de casa ofereceu à esposa dele um pedaço do 
tal bolo. Isso foi suficiente para o enfurecer. Ele deu três tiros nela 
e tirou-lhe a vida. 
É assim que a vida tem sido tratada. Falta amor, respeito e 
valorização. Mas a Bíblia diz que, a despeito de vivermos em um 
mundo hostil, há uma pessoa que nunca nos desvaloriza. Pelo 
contrário, ele foi capaz de dar a própria vida por nós. Maior amor 
do que esse não encontraremos. 
Tal amor é descrito na parábola do texto lido, que fala de uma 
ovelha que se desgarrou. O pastor, então, deixou as 99 que esta-
vam seguras e foi atrás daquela que estava perdida. Sua intenção 
era achá-la, resgatá-la e cuidar de seus ferimentos. 
Como aquele pastor, Jesus nunca desistirá de você. Por isso, 
deixe-o cuidar de sua história. Não importa quantos arranhões 
você tenha sofrido, Jesus pode sará-lo. Pense nisso e entregue-se 
a ele. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | PROVÉRBIOS 19-21
Quem se valoriza não se mistura às más influências, mas se 
entrega aos cuidados de Deus, que nos ama de verdade.
04
AGO
Marcelo Petrucci SALMOS 119.105-112 – 499 CC 
GUIADOS PELA 
PALAVRA DE DEUS
“A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus 
passos e luz que clareia o meu caminho” (v.105).
N a Bíblia encontramos orientação para todos os momentos da vida. Infelizmente, muitos, ao longo da história, ten-taram fazer dela apenas um livro de regras. Mas a Bíblia 
não é um livro de regras, e sim de princípios. A diferença é que 
regra é contextual, e princípio, não. Por exemplo, na Inglaterra, o 
trânsito flui pelo lado esquerdo e não no direito, como é no Brasil. 
As regras de trânsito que funcionam lá não funcionam aqui. Já o 
princípio funciona em qualquer lugar e em qualquer tempo. Por 
exemplo, se você pegar uma caneta e soltá-la, ela cairá em queda 
livre. Qualquer pessoa que fizer isso verá o mesmo resultadohoje 
e em qualquer tempo, aqui ou em qualquer lugar. 
Por ser um livro de princípios é que a Bíblia opera um po-
der extraordinário na vida de quem crê e observa suas sagra-
das letras. O texto em destaque aponta para a Bíblia como o 
instrumento de Deus para iluminar nossas decisões e direções. 
Por isso, ela é tão poderosa e torna aqueles que a observam 
poderosos também! 
Ser guiado pela Palavra de Deus significa ter resposta para 
qualquer questão da vida, nunca se tornar refém de nenhuma 
interpretação por qualquer conveniência, saber que o que faz 
diferença não é o quanto conhecemos dela, mas o quanto lhe 
obedecemos. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | PROVÉRBIOS 22-24
A Bíblia é a Palavra de Deus e pode tornar sua vida vitoriosa. 
Submeta-se a ela, e Deus o fará acertar o caminho.
05
AGO PROVÉRBIOS 14 – 359 CC Marcelo Petrucci
SONHO OU PESADELO?
“Há caminho que parece certo ao homem, 
mas no final conduz à morte” (v.12).
Todos nós temos sonhos, mas podemos vê-los se transforma-rem em grandes pesadelos se escolhermos caminhos errados. Consequentemente, se não tomarmos alguns cuidados, nossa 
história pode ser dominada pela frustração. 
Corremos esse risco o tempo todo. Por isso, é preciso adotar al-
guns caminhos para evitar tal quadro. O texto lido alerta-nos a res-
peito. Ele trata da equivocada impressão que muitos têm no início 
de uma caminhada, acreditando que a direção tomada é correta. A 
passagem destaca que, por vezes, caminhos aparentemente aben-
çoados revelam-se verdadeiras armadilhas no futuro. Então, não 
podemos confiar apenas em nossas impressões. Se elas podem nos 
trair, como fazer para garantir nosso futuro de maneira vitoriosa? 
Se você não quiser transformar seus sonhos em pesadelos, não 
seja leviano a ponto de permitir que seus desejos custem o preço 
de sua segurança. É importante também lembrar-se de que suas 
ações sempre terão implicações na vida de quem está à sua volta. 
Dessa forma, seja o mais responsável possível. 
Infelizmente, temos uma limitação para enxergar nossa vida 
adiante. Por mais que sejamos experientes, não conseguimos 
antever o futuro. Mas Deus, sim! Ele é presciente, ou seja, con-
segue enxergar o futuro. A Bíblia chega a afirmar que antes de 
as palavras chegarem à nossa boca, Deus já conhece tudo (Sl 
134.9). Por isso, o mais inteligente e razoável é entregar nosso 
caminho ao Senhor. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | PROVÉRBIOS 25-27
Sendo guiados por Deus, evitamos laços de morte 
que podem nos atingir e quem está ao nosso redor.
06
AGOBárbara Cabral LUCAS 2.40-51 – 548 CC 
ADOLESCER
“O menino crescia e se fortalecia, enchendo-se de 
sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele” (v.40).
Hoje se comemora o Dia do Adolescente Batista. Viver a adolescência, ou seja, adolescer, é brilhar como o sol da manhã, mostrando-se mais intenso a cada minuto. É 
passar por anos de desenvolvimento, muitas descobertas, apren-
dizados, sonhos, planos e início de conquistas. 
A adolescência é a fase entre 12 e 18 anos de idade. As leis 
brasileiras, com o devido cuidado, permitem que adolescentes 
sejam empregados, casem-se, abram empresas e assumam car-
gos públicos, por exemplo. É também idade suficiente para res-
ponder por seus atos infracionais. 
Se as leis humanas reconhecem os adolescentes como sujei-
tos de direitos e deveres, quanto mais a Bíblia! O exemplo perfei-
to de adolescente é o próprio Senhor Jesus Cristo. Aos 12 anos, 
ele era maduro e inteligente o suficiente para conversar com 
doutores da lei e ser respeitado por eles. 
Se você é adolescente, busque crescer em sabedoria, estatura 
e graça. Assim você terá o respeito dos mais velhos e o favor de 
Deus. Aproveite essa fase de tanto vigor para semear aquilo que 
você deseja colher no futuro. Se você é adulto, dê oportunidade 
aos adolescentes. Ouça-os, ofereça conselhos. Lembre-se de que 
nenhum de nós já chegou à maturidade, atingindo a medida da 
plenitude de Cristo. Mesmo pertencendo a diferentes gerações, 
estamos unidos pelo Deus que é misericordioso de geração em 
geração. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | PROVÉRBIOS 28-31
Mesmo pertencendo a diferentes gerações, estamos unidos 
pelo Deus que é misericordioso de geração em geração.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 05 DE AGOSTO
Sonho ou pesadelo?
Quebra-gelo (5min): Escolha duas pessoas e peça que uma 
conte um sonho, e a outra, um pesadelo.
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra. 
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bíbli-
co e a meditação do dia 05 de agosto. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. Que cuidados precisamos tomar para evitar pegar caminhos 
errados?
2. Você já viveu a experiência de ter um sonho que se transfor-
mou em pesadelo? Compartilhe com o grupo.
3. De forma prática, o que significa entregar o caminho ao Se-
nhor?
Tempo de orar (10min): Em duplas, compartilhar sonhos e orar 
em favor deles.
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Provérbios 14SEMANA 31
07
AGO
Bárbara Cabral 2 CORÍNTIOS 5.17-21 – 204 CC 
RECONCILIADOS
“Por amor a Cristo lhes suplicamos: Reconciliem-se com Deus” (v.2b).
Houve um rapaz que pediu ao pai sua parte da herança an-tes do tempo. Saiu pelo mundo e, entre farras e aventuras, empobreceu. Passou fome, foi humilhado. Aprendeu o valor 
do trabalho, da amizade e do amor. Mudou sua visão de mundo, 
voltou para casa e pediu perdão. Seu pai matou o melhor cordeiro 
que tinha e fez uma grande festa para comemorar esse retorno. 
A história do filho pródigo nos conta sobre reconciliação. 
Reconciliar-se é voltar a ter relacionamento e convivência com 
alguém. O pecado nos afasta de Deus, tornando-nos seus inimi-
gos. Os nossos maus pensamentos e ações nos fazem amigos do 
mundo. 
Ora, se nós causamos a inimizade, o justo seria que o pedido 
de reconciliação viesse dos homens. Mas a iniciativa de se recon-
ciliar com os pecadores partiu de Deus. Ele fez isso nos oferecendo 
o presente mais caro possível: a vida de seu único Filho. 
Quem aceita a morte do Cordeiro de Deus participa da festa 
da reconciliação. A prova humana de que fomos reconciliados é a 
santificação: quando retomamos a convivência íntima com o Pai, 
tornamo-nos fiéis a ele e praticantes do evangelho. A prova divina 
da reconciliação é nos livrar de toda a culpa e acusação.
Talvez, em tempos de distanciamento social, você tenha se 
afastado da casa do Pai. A convivência com ele não é mais tão 
intensa como já foi. Não pense que você já foi longe demais. Há 
sempre perdão para os reconciliados! n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ECLESIASTES 1-3
Volte para casa do Pai, peça perdão, participe 
da festa da reconciliação e pratique o evangelho. 
08
AGO ROMANOS 8.14-17 – 416 CC Bárbara Cabral
FILHOS
“Porque todos os que são guiados pelo 
Espírito de Deus são filhos de Deus” (v.14).
Na infância, subi no alto de uma árvore e fiquei com medo de descer. Gritei: “Papai, socorro!” Meu pai já estava no pé da árvore antes mesmo que eu pedisse. Ele gritou: “Pula, 
filha. Confia no papai!” Tenho um pai muito presente e amoroso. 
Por isso, é fácil compreender a expressão popular “Deus é Pai!”. 
Mais do que um ditado, é uma firme verdade.
A Palavra nos diz que o amor de Deus pela humanidade é 
tão grande que ele nos deu o direito de sermos chamados seus 
filhos. O caminho para chegar ao Pai Celeste é crer no sacrifício 
de seu Filho primogênito, Jesus Cristo. Como um bom Pai, ele 
nos valoriza, recompensa e abençoa. Também nos disciplina. E 
nos dará morada eterna ao lado dele. 
Como filhos espirituais, devemos guardar seus mandamen-
tos e lhe dar glória. Demonstramos que somos filhos de Deus 
quando nos parecemos com nosso Pai em seus atributos morais, 
como amor, bondade e justiça. 
Em poucos dias, será comemorado o Dia dos Pais.

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