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História da Arte Medieval ao Romantismo

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História da Arte Medieval ao 
Romantismo
Professora Rosemarie Moretti ( MARIE)
A arte medieval está ligada a um 
período conhecido como Idade 
Média, que durou 
aproximadamente desde a 
queda do Império Romano em 
476 d.C. até o inicio do 
Renascimento, em 1300.
O trabalho produzido durante 
essa época surgiu da herança 
artística do Império Romano e 
do estilo iconográfico da igreja 
cristã primitiva, ligada com a 
cultura “bárbara” do norte da 
Europa.
O que foi produzido ao longo desses dez 
séculos rendeu diversos estilos e 
períodos artísticos, entre eles os 
primeiros estilos cristãos e bizantinos, 
anglo-saxões e vikings, românico e 
gótico. Grandes monumentos e obras 
de arte arquitetônicas, como a Hagia 
Sophia em Constantinopla, incluindo 
mosaicos em Ravena e manuscritos 
como os Evangelhos Lindisfarne, foram 
criados no período medieval.
Como o período produziu um 
alto volume de arte com 
significado histórico, continua 
sendo uma rica área de estudo 
para estudiosos e colecionadores, 
e é visto como uma conquista 
enorme que mais tarde 
influenciou o desenvolvimento 
de gêneros modernos da arte 
ocidental.
História e características da Arte Medieval
A arte medieval era 
predominante nas regiões 
europeias, no Oriente Médio e 
no norte da África, e alguns de 
seus exemplos mais simbólicos 
podem ser encontrados em 
igrejas, catedrais e outros locais 
com doutrinas religiosas.
Na época se destacou, 
principalmente, o uso de 
materiais valiosos como ouro 
para objetos nas igrejas, jóias 
pessoais, fundos para mosaicos e 
aplicados como folhas de ouro 
em manuscritos.
Embora a Idade Média não comece e 
nem termine em uma data 
específica, os historiadores da arte 
geralmente classificam a arte 
medieval nos seguintes períodos: Arte 
Medieval Inicial, Arte Românica e Arte 
Gótica.
Arte Medieval Inicial – Arte Bizantina
Uma grande parte da arte criada também 
estava relacionada ao trabalho bizantino do 
Mediterrâneo Oriental. Ela incluía uma 
variedade de mídias, como o mosaico de 
vidro, pintura de parede, trabalhos em 
metal e relevos esculpidos em materiais 
preciosos.
A arte bizantina era de natureza 
conservadora, apresentando 
principalmente assuntos religiosos, e boa 
parte disso era caracterizado pela falta de 
realismo.
As pinturas em particular 
eram planas, com pouca 
ou nenhuma sombra ou 
sinal de 
tridimensionalidade, e os 
assuntos eram tipicamente 
mais sérios e sombrios.
Arte Românica
A arte românica se desenvolveu no século XI, tendo origem 
na França e depois se espalhando pela Espanha, Inglaterra, 
Flandres, Alemanha, Itália e outras regiões. Simbolizou a 
crescente riqueza das cidades europeias e o poder dos 
mosteiros.
A origem desse estilo artístico se deu pela grande expansão 
do monasticismo nos séculos X e XI, quando a Europa 
recuperou pela primeira vez uma certa estabilidade política 
após a queda do Império Romano. Várias grandes ordens 
monásticas, principalmente as cistercienses e cartuxas, 
surgiram nessa época e se expandiram rapidamente, 
estabelecendo igrejas em toda a Europa Ocidental.
cisterciense
1.HISTÓRIA DA RELIGIÃO
2.relativo à ordem de Cister ou membro dessa ordem [Fundada no sXI, na 
Borgonha, expandiu-se pelo resto da França e por quase toda a Europa, no 
sec XII, com São Bernardo de Claraval.
3.HISTÓRIA DA ARTE
4.diz-se de ou estilo, extremamente estrutural, sóbrio e despojado, da arte e 
esp. da arquitetura desenvolvida pelos monges dessa ordem, em catedrais, 
igrejas e mosteiros, durante o Românico e o Gótico.
cartuxa
 
1.1.
ordem religiosa de grande austeridade, fundada por são Bruno em 1066.
2.2.
convento dessa ordem.
https://www.google.com/search?q=como+se+pronuncia+cartuxa&stick=H4sIAAAAAAAAAOMIfcRowy3w8sc9YSnjSWtOXmPU5eINKMrPK81LzkwsyczPExLmYglJLcoV4pbi5GJPTiwqKa1ItGJXYi0o0XUK4lnEKpmcn5uvUJyqUADTpgBVBQDdna5rXQAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwiNzMK20rT1AhWKIbkGHQfLDXEQ3eEDegQIDxAH
Mosteiro Sant Pere del Burgal | 
Espanha
https://artout.com.br/arte-romanica/
https://artout.com.br/arte-romanica/
Por isso, suas igrejas tinham que ser maiores 
que as anteriores, para que fosse possível 
acomodar um número cada vez maior de 
padres e monges, e, com isso, permitir o 
acesso a peregrinos que desejavam ver as 
relíquias dos santos guardadas nas igrejas.
Os edifícios românicos eram caracterizados por arcos 
semicirculares, paredes grossas feitas de pedra e 
construções robustas. As esculturas também foram 
predominantes durante esse tempo, onde a pedra era 
usada para representar o assunto bíblico e as 
doutrinas da igreja. Outros meios significativos 
durante esse período incluem vitrais e a tradição 
contínua de manuscritos iluminados, mais 
conhecidos como iluminuras.
•Tanto os castelos como as Igrejas 
mostravam-se com um estilo de defesa, 
paredes grossas e pouca incidência de 
janelas, construções “pesadas”. Isto 
ocorria porque as igrejas deveriam 
servir como proteção contra as forças 
do mal e os castelos deveriam proteger 
o povo contra as constantes invasões 
territoriais que ocorriam na época.
A Igreja Medieval é o nome dado à Igreja Católica durante a 
Idade Média. Ela exerceu grande influência sobre a população 
no que se refere aos aspectos culturais, sociais e políticos. 
Nem mesmo a monarquia estava livre de sua atuação.
Usando disso, ela conseguiu muito poder, pois pregava às 
pessoas que era preciso doar os bens para ter a salvação na 
vida eterna. Assim, a vida terrena era menosprezada e o povo 
vivia sob o medo de não ir para o céu.
Como os indivíduos consideravam o Papa e seus subordinados 
como representantes de Deus, não ousavam contestá-los. 
Outro fato interessante é que a Igreja Católica também era 
detentora de todo o conhecimento.
Igreja medieval: resumo
O cristianismo surgiu durante o Império Romano. Depois de sofrer 
perseguições, ele conquistou poder e muitos adeptos, se transformando 
na religião oficial do Império, em 380. Sua consolidação, no entanto, só veio com 
a conversão dos povos germânicos ao catolicismo, que era feita de forma 
violenta, muitas vezes.
Foi graças a isso que a Igreja sobreviveu à queda do Império Romano do 
Ocidente — fato que demarcou o fim da Idade Antiga e o início da Idade Média. 
A partir daí, a Igreja se tornou a instituição mais poderosa da época por muito 
tempo, do século V ao XV.
Com o Feudalismo — sistema político, econômico e 
social, em que o dono da propriedade cedia terras para 
que os servos produzissem em troca de parte da 
produção e de outros favores —, a Igreja, que ficava na 
cidade, foi obrigada a migrar para o campo.
Foi assim que ela se tornou tão poderosa, já que era 
proprietária de vários feudos, acumulando bens por 
meio de doações de aristocratas e de alguns 
imperadores.
Inclusive, foi por esse motivo que a exigência 
do celibato foi imposta, já que antes disso, os filhos dos 
padres herdavam os feudos. Se os padres não pudessem 
se casar ou ter herdeiros, os bens se mantinham na 
Igreja.
https://www.stoodi.com.br/blog/2019/05/17/feudalismo-o-que-e/
Com o fim da Idade Média e o 
início do Protestantismo, a Igreja 
Católica se viu diante de diversas 
crises, o que levou à diminuição 
do seu poder.
Inquisição
A Inquisição foi o período em que houve perseguição às pessoas 
consideradas hereges. As heresias eram as seitas ou os dogmas contrários à Igreja 
Católica Medieval. Com a ascensão desse tipo de movimento, a Igreja se viu 
obrigada a tomar uma atitude para manter o controle e o poder.
Para isso, os inquisidores condenavam os hereges a punições terríveis, como ficar 
preso sem comida, passar por instrumentos de tortura e queimarem vivos na 
fogueira. Em algum momento, a Igreja percebeu que isso poderia ser lucrativo e 
passou também a confiscar bens dos suspeitos.
Cruzadas
https://www.stoodi.com.br/blog/2019/09/09/a-inquisicao-o-que-foi/
Cruzadas
As Cruzadas, retratadas em alguns filmes, 
eram jornadas com fins religiosos, econômicos e 
militares. Elas ocorreram entre os séculos XI e XIII,partindo da Europa Ocidental para a Terra Santa e 
Jerusalém.
A intenção era conquistar esses locais, com o 
objetivo de ocupá-los e dominá-los. Se do ponto de 
vista da religião as cruzadas não foram 
bem-sucedidas, na parte econômica elas tiveram 
certo êxito e foram responsáveis 
pelo desenvolvimento comercial.
https://www.stoodi.com.br/blog/2019/05/23/as-cruzadas/
https://www.stoodi.com.br/blog/2019/10/03/renascimento-comercial-e-urbano/
A Igreja Medieval exerceu grande 
influência em todos os âmbitos da vida das 
pessoas na Idade Média. Por meio da 
promessa de uma boa vida nos céus, ela 
conseguiu poderes que lhe permitiram 
acumular uma quantidade enorme de bens. 
Tudo isso causou o descontentamento que 
resultou no Protestantismo e 
na decadência da Igreja Católica.
https://www.stoodi.com.br/blog/2018/05/24/reforma-e-contrarreforma/
Perseguição e crescimento
Durante três séculos o Império Romano perseguiu os cristãos, 
porque a sua religião era vista como uma ofensa ao estado, 
pois representava outro universalismo e proibia os fiéis de 
prestarem culto religioso ao soberano imperial. Durante a 
perseguição, e apesar dela, o cristianismo propagou-se pelo 
império. Neste período os únicos lugares relativamente 
seguros em que se podiam reunir eram as catacumbas, 
cemitérios subterrâneos. O cristianismo teve de se converter 
numa espécie de sociedade secreta, com os seus sinais 
convencionais de reconhecimento. Para saber se outra pessoa 
era cristã, por exemplo, desenhava-se um peixe , pois a 
palavra grega ichtys (peixe) era o anagrama da frase Iesos 
Christos Theou Hyios Soter (Jesus Cristo, Filho de Deus, 
Salvador)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Crist%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Universalismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Culto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Catacumba_romana
Arte Gótica
 “Gótico” é o adjetivo que designa o que 
é proveniente dos Godos, povo 
germânico. O termo ganhou a 
conotação pejorativa de “bárbaro”, 
provavelmente por Giorgio 
Vasari (influenciado pela cultura 
renascentista, posterior à gótica). 
Desde o século XVIII, também é usado 
para se referir a coisas diferentes, 
excêntricas.
No âmbito artístico, refere-se à produção 
dominante na Idade Média dos séculos XII 
ao XIV, como resposta ao estilo românico, 
em um contexto de transformações 
culturais e econômicas. Teve sua principal 
significação nas construções das 
monumentais catedrais, refletindo, 
secundariamente, nas esculturas e pinturas
Arquitetura Gótica | Catedral em Milão, 
Itália
https://allmadloja.com.br/caracteristicas-da-arquitetura-gotica/
https://allmadloja.com.br/caracteristicas-da-arquitetura-gotica/
 Hagia Sophia | Basílica de Santa Sofia, em 
Istambul, Turquia
https://www.metropoles.com/colunas-blogs/claudia-meireles/antiga-catedral-e-museu-hagia-sophia-volta-a-ser-uma-mesquita-em-istambul
https://www.metropoles.com/colunas-blogs/claudia-meireles/antiga-catedral-e-museu-hagia-sophia-volta-a-ser-uma-mesquita-em-istambul
Construída em 537 dC, início do período 
medieval, sob a direção do imperador 
bizantino Justiniano I, a Hagia Sophia 
simboliza a arquitetura bizantina.
Embora tenha sido originalmente construída 
como uma catedral cristã ortodoxa grega, foi 
reaproveitada como mesquita após a 
conquista turca de Constantinopla em 1453, e 
hoje se destaca como um museu em 
Istambul, na Turquia. Na época em que foi 
construída, era o edifício mais alto do mundo, 
conhecida por sua cúpula maciça.
Capela Palatina | Palermo, Itália
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Main_altar_-_Capela_Palatina_-_Palermo_-_Italy_2015_(3).JPG
Catedral de Notre-Dame de Paris
https://laparola.com.br/notre-dame-de-paris-de-victor-hugo-ajudou-a-salvar-a-catedral-da-demolicao
Obra medieval de Jean Pucelle
https://br.pinterest.com/pin/259519997249222537/
Jean Pucelle foi um dos mais influentes 
pintores de livros de arte gótica e 
miniaturistas em Paris do início do 
século XIV. Existem poucos detalhes de 
sua carreira, ele construiu uma oficina 
altamente respeitada, cujas obras de 
arte tinham preços altíssimos e 
dominavam o mercado de iluminuras, 
arte religiosa e pintura em miniatura.
The Annunciation, with Saint Emidius – Carlo 
Crivelli – National 
Galleryhttps://arteref.com/movimentos/arte-medieval-conceito-contexto-e-diferentes-periodos/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carlo_Crivelli#/media/Ficheiro:The_Annunciation,_with_Saint_Emidius_-_Carlo_Crivelli_-_National_Gallery.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carlo_Crivelli#/media/Ficheiro:The_Annunciation,_with_Saint_Emidius_-_Carlo_Crivelli_-_National_Gallery.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carlo_Crivelli#/media/Ficheiro:The_Annunciation,_with_Saint_Emidius_-_Carlo_Crivelli_-_National_Gallery.jpg
Iconoclastia
Iconoclastia ou Iconoclasmo (do grego εικών, transl. eikon, 
"ícone", imagem, e κλαστειν, transl. klastein, "quebrar", 
portanto "quebrador de imagem") é uma rejeição de imagens 
religiosas (pinturas, ícones, estátuas).
https://pt.wikipedia.org/wiki/Idioma_grego
https://pt.wikipedia.org/wiki/Translitera%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dcone
Foi também um movimento político-religioso 
contra a veneração de ícones e imagens 
religiosas no Império Bizantino que começou no 
início do século VIII e perdurou até ao século IX.
 Os iconoclastas acreditavam que as imagens 
sacras seriam ídolos, e a veneração e o culto de 
ícones por consequência, idolatria.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Venera%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dcone
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Bizantino
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_VIII
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Ddolo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Venera%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Idolatria
Em oposição à iconoclastia existe 
a iconodulia ou iconofilia (do grego que significa "venerador de 
imagem"), ao qual defende o uso de imagens religiosas, "não por 
crer que lhes seja inerente alguma divindade ou poder que justifique 
tal culto, ou porque se deva pedir alguma coisa a essas imagens ou 
depositar confiança nelas como antigamente faziam os pagãos, que 
punham sua esperança nos ídolos mas porque a honra prestada a 
elas se refere aos protótipos que representam, de modo que, por 
meio das imagens que beijamos e diante das quais nos descobrimos 
e prostramos, adoramos a Cristo e veneramos os santos cuja 
semelhança apresentam.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Iconodulia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Idioma_grego
Em 730, o imperador Leão III, o 
Isauro proibiu a veneração de ícones. 
O resultado foi a destruição de milhares de 
ícones pelos iconoclastas, bem 
como mosaicos, afrescos, estátuas de 
santos, pinturas, ornamentos nos altares de 
igrejas, livros com gravuras e inumeráveis 
obras de arte.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Le%C3%A3o_III,_o_Isauro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Le%C3%A3o_III,_o_Isauro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mosaico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Afresco
O iconoclasmo foi oficialmente reconhecida pelo Concílio 
de Hieria de 754, apoiado pelo imperador Constantino V e 
os iconófilos severamente combatidos, especialmente os 
monges. O concílio não teve a participação da Igreja 
Ocidental e foi desaprovado pelos papas, provocando um 
novo cisma. Posteriormente a imperatriz Irene, viúva 
de Leão IV, o Cazar, em 787 convocou o Segundo 
Concílio de Niceia, que aprovou o dogma da veneração 
dos ícones, e recuperou a união com a Igreja Ocidental. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conc%C3%ADlio_de_Hieria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conc%C3%ADlio_de_Hieria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Constantino_V
https://pt.wikipedia.org/wiki/Papa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cisma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Irene_de_Atenas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Le%C3%A3o_IV,_o_Cazar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Segundo_Conc%C3%ADlio_de_Niceia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Segundo_Conc%C3%ADlio_de_Niceia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dogma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Venera%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Venera%C3%A7%C3%A3oRegistros das 
comunidades cristãs primitivas, 
especialmente das catacumbas, 
indicam que estes 
representavam Jesus com 
imagens e iconografias, como 
um peixe, cenas bíblicas, e 
outros ícones representando 
santos e anjos.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Primitiva
https://pt.wikipedia.org/wiki/Catacumba_romana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus
https://pt.wikipedia.org/wiki/Iconografia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ictus
O símbolo do peixe (ICTYS), recorrente no início 
da iconografia cristã. O termo "peixe" em 
grego ἰχθύς (ichthýs) é o acrônimo de Ἰησοῦς Χριστὸς 
Θεοῦ Ὑιὸς Σωτήρ (Iēsõus Christòs Theõu Yiòs Sōtêr), 
Jesus Cristo Filho de Deus Salvador.
https://pt.wikipedia.org/wiki/ICTYS
https://pt.wikipedia.org/wiki/Iconografia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acr%C3%B4nimo
Causas da iconoclastia
Pesquisadores apontam as principais causas da 
iconoclastia em dois grupos:
•Associação com o judaísmo e o Islã: Através da 
iconoclastia os imperadores bizantinos desejam destruir 
um dos principais obstáculos para a aproximação cristã 
com os judeus e muçulmanos, que possuem uma atitude 
negativa para com os ícones, assim facilitando a 
subordinação dos povos do império que professavam 
essas religiões.
•A luta contra a influencia da igreja: Até o século VIII, a 
influência da Igreja no império cresceu substancialmente, 
havendo um aumento significativo na quantidade de 
propriedades da Igreja e dos mosteiros. Por esta razão, 
os imperadores iconoclastas desejavam desviar recursos 
humanos e dinheiro da igreja para o Estado. Uma vez que 
a influência econômica dos mosteiros provinha 
principalmente da confecção de imagens, foi proibida sua 
fabricação e veneração, bem como muitas propriedades e 
mosteiros foram confiscados.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Juda%C3%ADsmo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Isl%C3%A3
Perseguição
A destruição de ícones, mosaicos e afrescos
Os iconoclastas em muitas regiões queimaram os 
ícones nas paredes dos templos, destruindo mosaicos 
e afrescos, bem como livros com temas cristãos. Um 
dos casos mais conhecidos de vandalismo foi a 
destruição da decoração da Igreja de Santa Maria de 
Blaquerna. Uma obra da época sobre o assunto dizia: 
"... os ícones foram jogados - uns no pântano, outros - 
no mar, e outros - no fogo (…)."
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Santa_Maria_de_Blaquerna
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Santa_Maria_de_Blaquerna
Pintura do século XIII que mostra a execução de monges.
Crônica de João Escilitzes, no manuscrito conhecido como "Escilitzes de Madrid". 
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XIII
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Escilitzes
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escilitzes_de_Madrid
Arte dos Povos Bárbaros
A Europa por volta dos séculos V a VII, tinha seu 
território invadido por povos vindos do Norte e 
Leste, chamados de “bárbaros” (mongóis, vândalos, 
francos, germânicos, entre outros), esta invasão 
deve-se a queda do Império Romano. Estes povos 
“bárbaros” eram povos nômades, que assimilaram a 
cultura e religião dos povos conquistados 
(cristianismo), fazendo uma mescla com sua própria 
cultura.
Tinham grande habilidade na fundição e 
ourivesaria, confeccionando utensílios 
domésticos objetos e joias de luxo com 
também na confecção de armas. Foram 
encontrados grandes tesouros nas tumbas de 
reis e príncipes da época, como Sutton Hoo, 
na Inglaterra, o de Guarrazar, em Toledo, e o 
de Gummersark, em Copenhague.
O Império de Carlos Magno
O Império de Carlos Magno, também conhecido como o Império Carolíngio, foi o 
momento de maior esplendor do Reino Franco (ocupava a região central da Europa). 
Este período ocorreu durante o reinado do imperador Carlos Magno (768 – 814).
Carlos Magno assumiu o trono em 768 e por suas 
realizações, é considerado o mais importante rei dos 
francos. Destacou-se por conquistas militares e pela 
organização administrativa implantada nos territórios sob 
seu domínio
Nas regiões conquistadas, eram 
construídas fortalezas e igrejas em volta 
das quais organizaram-se vilas que, 
posteriormente, passaram a ser ligadas 
por estradas. Sendo cristão, Carlos Magno 
obrigava os povos conquistados a 
converterem-se ao cristianismo.
Embora as conquistas militares tenham sido 
significativas, foi nas áreas cultural, educacional e 
administrativa que o Império Carolíngio 
demonstrou grande avanço. Carlos Magno 
preocupou-se em preservar a cultura 
greco-romana, investiu na construção de escolas, 
criou um novo sistema monetário e estimulou o 
desenvolvimento das artes. Graças a estes 
avanços, o período ficou conhecido como o 
Renascimento Carolíngio. 
Carlos Magno e a reforma educacional 
Carlos Magno tinha pouca instrução. Com idade avançada, aprendeu a 
ler e a escrever em latim. Valorizou o ensino, promovendo obras para a 
sua difusão em todo o império. Queria funcionários instruídos para ler os 
textos oficiais, que eram redigidos em latim.
O monge inglês Alcuíno foi o responsável pelo desenvolvimento do 
projeto escolar de Carlos Magno. A manutenção dos conhecimentos 
clássicos (gregos e romanos) tornou-se o objetivo principal desta 
reforma educacional. As escolas funcionavam junto aos mosteiros 
(escolas monacais), aos bispados (escolas catedrais) ou às cortes 
(escolas palatinas).
Estas escolas eram frequentadas, sem distinção de tratamento, por 
meninos de famílias pobres e por filhos de nobres. Nelas eram ensinadas 
as sete artes liberais: aritmética, geometria, astronomia, música, 
gramática, retórica e dialética.
Arte Muçulmana
A expansão muçulmana, iniciada pouco depois de 
632, conduziu os povos seus fiéis, nomeadamente 
os Árabes, até ao centro de França, a ocidente, às 
fronteiras da Índia e da China, a oriente. Foi nestes 
territórios reconquistados, muitos deles 
convertidos, que a arte muçulmana se desenvolveu, 
refletindo assim as tradições locais desses novos 
territórios.
https://www.infopedia.pt/$franca?intlink=true
https://www.infopedia.pt/$india?intlink=true
https://www.infopedia.pt/$china?intlink=true
As crenças, o modo de vida e a ideologia política e 
social bem como as suas tradições, foram assimilados 
pelos Muçulmanos, que os adaptaram à sua cultura e 
religião. É principalmente aqui que reside a 
originalidade da arte muçulmana nas suas primeiras 
manifestações.
Só no século X, e graças ao incremento da 
dinastia Abássida (750-1000) no Egito e 
em Espanha, os elementos mais 
característicos desta simbiose 
apareciam dispersos por todo o lado. A 
rapidez com que o Islão se expandiu 
através do Próximo Oriente e do Norte de 
África é um dos fenomenos mais 
interessantes da história mundial. 
https://www.infopedia.pt/$egito?intlink=true
https://www.infopedia.pt/$espanha?intlink=true
https://www.infopedia.pt/$islao?intlink=true
O que começou por ser uma vitória imposta pela 
vontade de vencer rapidamente se transformou 
numa vitória espiritual, quando milhões de pessoas 
se converteram ao Islão.
No que diz respeito à arte, os Muçulmanos são, em 
certa medida, herdeiros do estilo paleocristão 
bizantino, com características helenísticas, romanas 
e persas.
https://www.infopedia.pt/$islao?intlink=true
No fim do século VII, os reis muçulmanos, agora solidamente 
estabelecidos, começaram a erguer grandes mesquitas e palácios como 
símbolos do seu poder.
Dá-se, assim, no século VIII o grande boom da construção muçulmana. 
No Oriente é de destacar a Grande Mesquita de Damasco, mandada 
construir pelo califa Al-Walid, da dinastia Omíada, entre 706 e 715, da 
qual se salientam as paredes forradas a mosaicos, de origem bizantina, 
onde figuram paisagens e perspetivas arquiteturais, sobre um fundo de 
ouro, refletindo um certo ilusionismo tão característico da época 
romana (Pompeia).
https://www.infopedia.pt/$pompeia?intlink=true
Palácio de Mshatta https://www.infopedia.pt/$arte-muculmana
Feudalismo
Ao contrário da Idade Antiga, quando a mão de obra era 
escravizada, durante o período medieval, a mão de obra era 
servil.Os servos eram a maioria da população e originários 
daqueles que fugiram das invasões bárbaras e se abrigaram 
nos feudos. Em troca de moradia e proteção, os servos 
trabalhavam para os senhores feudais e para a 
sobrevivência deles mesmos e de suas famílias. A eles 
cabiam inúmeras exigências, cobranças sobre os usos dos 
utensílios pertencentes ao senhor feudal, a entrega de parte 
da produção, o dízimo para a Igreja.
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/idade-antiga.htm
Simbolismo romanico
Da mesma forma que na arquitetura, as demais manifestações 
artísticas do Estilo Românico estão impregnadas de conotação 
simbólica, ou seja, onde o transcendental e o divino se revelam à 
alma humana mediante o símbolo. O templo representava uma 
imagem cósmica do universo, porque os trabalhadores que o 
construíam reproduziam a atividade criadora de Deus e porque 
a própria igreja era considerada um universo em miniatura onde 
se integravam, através dos elementos decorativos, as distintas 
criaturas que compunham as ordens humana, divina, vegetal e 
animal. 
Desta forma, o artista românico era o 
intérprete da natureza e, portanto, da 
atividade criadora de Deus
Igreja Românica de San Millán – Segóvia 
A arte deveria ensinar e emocionar aqueles que 
a contemplavam pela simplicidade, claridade e 
expressividade das imagens. 
Profundamente antinaturalista, a Arte 
Românica tratava de captar a ideia imanente 
das coisas, para que o invisível pudesse ser 
revelado.
Um dos conceitos herdados 
do Neoplatonismo, que contribuiu para o 
desenvolvimento do Românico, afirmava que 
a forma de se conhecer a Deus é através do 
intelecto. Por isso, as imagens românicas 
deveriam distanciar-se do natural, para 
permitir a contemplação da essência ou 
espírito invisível das coisas e seres.
Porta Principal Românica – 
Avilés (Principado de Astúrias).
No mundo medieval, cada imagem, cada figura, 
possuía seu lugar dentro do sistema geral do 
simbolismo, dotando as imagens de seu sentido 
pleno. Nele, encontramos a concepção estética e a 
ideia de beleza, sempre associada ao bem. As 
representações do belo constituem o símbolo de sua 
realidade superior, de maneira que sua beleza 
visível (microcosmo) é um reflexo da beleza invisível 
ou espiritual, integrante da beleza absoluta ou 
divina (macrocosmo). Aqui temos o conceito do 
templo como uma imagem cósmica do universo.
Igreja de San Vicente de 
Cardona (Catalunha)
Por outro lado, o mal está sempre relacionado à feiura e ao grotesco, como em muitas 
imagens que podemos observar em várias esculturas representativas do diabólico, 
como nestes canecillos existentes na Catedral de Lérida (Catalunha).
O bem e o mal também estavam presentes nos códigos de 
condutas estabelecidos para o convívio humano, a 
exaltação do amor e a superação ao ódio, como vemos 
nestes capitéis abaixo, com cenas de luta e abraço fraternal.
Os pecados capitais aparecem frequentemente representados na 
escultura, sempre vinculados ao mal e ao poder das trevas. Um 
dos mais presentes é o pecado da luxúria, como vemos na 
imagem- Museu Arqueológico Nacional de Madrid.
Tanto na pintura quanto na escultura, quando 
existem cenas representadas em diversos níveis, 
encontram-se submetidas a uma hierarquia 
simbólica. A cena superior representa o mundo 
celestial, a cena intermediária, o mundo humano, e a 
inferior, o infernal. A denominada graduação 
hierárquica é uma fórmula herdada da Arte 
Bizantina, em que a divindade sempre é 
representada maior em relação aos seres humanos.
Basílica de San Prudencio de 
Armentia (País Vasco) 
Outro simbolismo escultórico relaciona-se com as Pias 
Batismais, associadas simbólicamente com o Cálice de 
Cristo (água benta que salva pela limpeza e eliminação 
do pecado, da mesma forma que o sangue de Cristo). 
Sua colocação no interior da igreja, durante a Idade 
Média, não era arbitrária, sendo colocada na parte mais 
escura do templo, normalmente na lateral, junto à 
entrada. Este fato expressava que o bebê, antes de 
receber o sacramento do Batismo, se encontrava nas 
sombras do pecado original, mas que recebia a luz de 
Cristo depois de batizado. 
A escultura românica não era somente religiosa, abordava 
igualmente temas profanos e o mundo cotidiano da sociedade 
medieval. Os ofícios tradicionais são um exemplo.
Conjunto de músicos – Colegiata de 
Santa Maria de Toro (Castilla y León).
Bailarinos e artistas diversos também possuem seu 
lugar na escultura românica. Curiosamente, 
os contorcionistas são frequentemente 
representados,
Igreja de San Martín de 
Fromista (Castilla y León).
A Arquitetura Gótica é tida como um marco na 
história do continente europeu e das artes em 
geral, uma vez que rompeu com o modelo de 
construção vigente e se tornou uma vertente 
inovadora. O estilo surgiu em meados do século XII 
e foi padrão para as construções até o século XV.
O gótico trouxe as famosas abóbadas ogivais. 
Elas permitiam a ampliação das dimensões 
laterais e possibilitavam que as construções 
fossem mais altas e, consequentemente, 
maiores.
O estilo é conectado às práticas religiosas mais 
fortes da época, em especial o catolicismo — o 
que faz com que suas características estejam 
muito presentes em igrejas, catedrais e edifícios 
públicos. Em geral, as plantas dos projetos tinham 
formato de crucifixo, por isso a iluminação do 
interior era tão importante.
Consideradas símbolos religiosos, as obras 
arquitetônicas e seus aspectos construtivos eram 
baseados no comportamento da sociedade e nas 
influências que comandavam as relações.
https://archtrends.com/blog/arquitetura-religiosa/
CATEDRAL DE AMIENS
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