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APOSTILA DE ANÁLISE DE CUSTOS Prof. Flávio . “POSTIL“ DE “NÁLISE DE CUSTOS – . _______ //professorflaviocursos.wordpress.com 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... . REVISÃO ............................................................................................................................. . . Terminologias ..................................................................................................................... . . Classificações ...................................................................................................................... . . Custeio por Absorção ......................................................................................................... Exercícios .......................................................................................................................................... . MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO ..................................................................................... . . Conceito ............................................................................................................................... . . Aplicação ............................................................................................................................. . . Limitações de Produção ................................................................................................... Exercícios ........................................................................................................................................ . CUSTEIO VARIÁVEL OU DIRETO .............................................................................. . . Conceito ............................................................................................................................. . . Aplicação ........................................................................................................................... Exercícios ........................................................................................................................................ . ANÁLISE DE CUSTO-VOLUME-LUCRO .................................................................... . . Ponto de Equilíbrio Break-Even Point ......................................................................... . . Alavancagem Operacional e Margem de Segurança .................................................... Exercícios ........................................................................................................................................ . CUSTEIO ABC Activity-Based Costing ...................................................................... . . Surgimento ........................................................................................................................ . . Aplicação ........................................................................................................................... Exercícios ........................................................................................................................................ . CUSTO-PADRÃO ............................................................................................................ Exercícios ........................................................................................................................................ RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS ............................................................................................... BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................ “POSTIL“ DE “NÁLISE DE CUSTOS – . _______ //professorflaviocursos.wordpress.com 3 INTRODUÇÃO “ Contabilidade de Custos surgiu a partir da revolução industrial que tornou mais complexo os levantamentos dos balanços e as apurações de resultado. Com a evolução natural dos fatos a função da Contabilidade de Custos tornou-se relevante no controle dos padrões de comportamento dos custos e na ajuda às tomadas de decisões a partir do acompanhamento e análise entre o que aconteceu e o que havia sido previsto. Este trabalho é destinado à aplicação didática da disciplina “nálise de Custos no curso de graduação em Ciências Contábeis da Faculdade Joaquim Nabuco. Seu enfoque busca oferecer um conteúdo teórico e prático visando atender aos objetivos gerais e, principalmente, aos objetivos específicos propostos pela disciplina cujo conteúdo programático é dividido em cinco unidades . Introdução à “nálise de Custos . Margem de Contribuição e Limitações na Capacidade Produtiva . “nálise de Custo-Volume-Lucro . Custos para Planejamento e Controle e . Sistema de Custeio “”C. Os módulos deste trabalho foram desenvolvidos e estão divididos com base nas principais literaturas da atualidade que abordam os assuntos da ementa da disciplina. Todos os capítulos são finalizados com exercícios a serem desenvolvidos pelos alunos ao longo do curso, como uma proposta de assimilação do conteúdo abordado e como preparação para as avaliações exigidas na sua formação. ”ons estudos! Prof. Flávio “POSTIL“ DE “NÁLISE DE CUSTOS – . _______ //professorflaviocursos.wordpress.com 4 . REVISÃO Em alguns ramos de atividade e de profissões existem termos técnicos que precisam ser bem definidos a fim de não provocar nenhum entendimento incorreto na aplicação de tal conceito a Contabilidade de Custos não é diferente disso. . . Terminologias O entendimento das terminologias usadas na Contabilidade de Custos é fundamental para uma perfeita apropriação desses gastos aos produtos produzidos. […] encontramos em todas as áreas […] uma profusão de nomes para um único conceito e também conceitos diferentes para uma única palavra MARTINS, , p. . Gasto Um gasto é todo o sacrifício feito para a aquisição de bem ou serviço representado por uma entrega ou promessa de entrega de ativos, normalmente dinheiro. Desembolso O desembolso significa o pagamento do gasto e pode acontecer antes, durante ou depois do momento desse gasto. Investimento Um investimento é todo o gasto em bens ou serviços que está estocado em ativos. Custo O custo é o gasto de bens ou serviços na produção de outros bens ou outros serviços. Despesa “ despesa é o gasto, é o consumo de bens ou de serviços com o objetivo de se obter receita. Perda Uma perda é um gasto, um consumo de bens ou serviços ocorrido de forma involuntária, anormal, imprevista. . . Classificações ”asicamente, as classificações dos custos enfatizam a forma como eles podem ser identificados na produção ou seja, através da unidade produzida e do volume de produção. Os custos são classificados de várias formas para atender às diversas finalidades para as quais são apurados MEGLIORINI, , p. . “POSTIL“ DE “NÁLISE DE CUSTOS – . _______ //professorflaviocursos.wordpress.com 5 a Por Unidade Produzida Custo Direto O custo direto é todo gasto de fabricação consumido pelo produto cuja identificação desse consumo se dá de forma direta ao produto através de alguma medida de seu consumo, como o controle de estoque, o apontamento das horas trabalhadas etc. Custo Indireto O custo indireto é todo gasto de fabricação consumido pelo produto cuja identificação desse consumo se dá através de rateios, como p.exe., pela divisão entre o custo indireto do período e o volume de produção. “s apropriações dos Custos Indiretos são feitas a partir de uma base de rateio que deve sempre ser escolhida de maneira lógica, coerente, a fim de minimizar possíveis erros nos valores de custo atribuídos ao produto. b Por Volume Produzido Custo Fixo O custo fixo é o gasto que ocorre independentemente da quantidade produzida ou seja, esse gasto sempreacontece, mesmo quando não há produção. Custo Variável O custo variável é o gasto de fabricação que é atribuído ao produto conforme o seu nível de produção ou seja, esse gasto só acontece quando há a fabricação do produto. c Outras Classificações Custo Primário É o gasto de fabricação incorrido com a matéria-prima e com a mão-de-obra direta. Custo de Transformação ou de Conversão É o gasto de fabricação incorrido com a mão-de-obra direta e os custos indiretos de fabricação. Custo de Produção do Período É o gasto de fabricação incorrido com a matéria-prima, a mão-de-obra direta e os custos indiretos de fabricação. “POSTIL“ DE “NÁLISE DE CUSTOS – . _______ //professorflaviocursos.wordpress.com 6 . . Custeio por Absorção O Custeio por “bsorção é o método de custeio onde são apropriados todos os custos fixos ou variáveis, diretos ou indiretos que foram incorridos em um processo produtivo para se poder determinar o custo total da produção do período. Neste método de custeio, [...] cada produto receberá sua parcela no custo até que o valor aplicado seja totalmente absorvido pelo Custo dos Produtos Vendidos ou pelos Estoques Finais NEVES & VICECONTI, , p. . Rateio dos Custos Indiretos Os custos indiretos são atribuídos aos produtos fabricados através de rateios independentemente do método de custeio utilizado ou seja, tanto faz se o custeio é apropriado pelo método por “bsorção ou pelo método Direto/Variável, se usa Departamentalização ou não, se usa o método “”C enfim, os custos indiretos sempre são rateados para que se possa apropriá-los aos produtos. No entanto, essa alocação precisa obedecer a um critério, a uma base de rateio coerente, lógica, a fim de se evitar possíveis distorções nos valores apropriados aos produtos. Em geral, a parcela do custo indireto que cada produto consumiu na sua fabricação pode ser obtida sabendo-se o valor total dos gastos indiretos e o consumo que cada unidade produzida fez da base de rateio ou seja, para se determinar o valor do custo indireto consumido por cada produto, precisamos a Identificar a participação % de cada unidade produzida no total consumido da base de rateio e aplicar esse percentual no valor total do custo indireto de fabricação ou b Identificar o valor unitário do custo indireto de fabricação conforme a base de rateio e multiplicar esse valor de custo pelo consumo que cada produto fez da base de rateio. Exemplo Usando como base de rateio dos custos indiretos as horas-máquina. Departamentalização “ departamentalização consiste em mapear todos os setores participantes do processo produtivo a fim de se identificar o consumo ocorrido em cada departamento por cada produto fabricado. É uma maneira de melhor controlar e determinar com maior precisão os custos Custo Indireto Total R$ , Produto Custo Direto Horas-Máquina “ R$ , hm ” R$ , hm C R$ , hm TOT“L R$ , hm Fonte Elaboração Própria. Desenvolvimento em sala de aula “POSTIL“ DE “NÁLISE DE CUSTOS – . _______ //professorflaviocursos.wordpress.com 7 indiretos atribuídos a cada um desses produtos. Com a departamentalização fica claro quais os departamentos consumidos por cada unidade produzida e em qual proporção aconteceu esse consumo conforme a base de rateio determinada para a alocação dos custos indiretos. Um departamento pode ser entendido como uma unidade mínima administrativa constituída, na maioria das vezes, por homens e máquinas NEVES & VICECONTI, , p. . Para se determinar a parcela do custo indireto que cada produto consumiu na sua fabricação usando a departamentalização podemos seguir as mesmas técnicas de rateio exemplificadas anteriormente. Exemplo Usando como base de rateio dos custos indiretos as horas-máquina por departamento. Produto / Hora-Máquina hm Departamento Custo Indireto R$ Departamento “ ” C TOT“L hm Compras , Compras Costura , Costura ½ ½ “cabamento , “cabamento ½ ½ TOT“L , TOT“L Fonte Elaboração Própria. Desenvolvimento em sala de aula Exercícios . . Faça uma análise individual dos dados obtidos no exemplo Usando como base de rateio dos custos indiretos as horas-máquina . . . Fazer uma análise individual dos dados obtidos no exemplo Usando como base de rateio dos custos indiretos as horas-máquina por departamento . . . Faça uma análise conjunta, comparativa com base nos dados obtidos nos dois exemplos das questões anteriores. . . “daptado de NEVES & VICECONTI, , p. Os gastos feitos por uma empresa num determinado período estão apresentados abaixo valores em R$ . Com base nesses dados pede-se calcular o valor do custo de produção total do período. Matéria-prima consumida . , Mão-de-obra direta . , Energia elétrica da fábrica . , Salário da administração . , Depreciação de máquinas da fábrica . , Despesas de entrega . , “POSTIL“ DE “NÁLISE DE CUSTOS – . _______ //professorflaviocursos.wordpress.com 8 . . “daptado de de MEGLIORINI, , p. Uma determinada empresa teve os seguintes custos no mês de março/X Custos Valor R$ Matéria-prima mil Mão-de-obra direta variável mil Energia elétrica dos equipametos da fábrica mil “luguel da fábrica mil Telefone da fábrida , Depreciação dos equipamentos da fábrica , mil a. Com a produção desse mês sendo de unidades, calcule o valor do custo unitário do produto. b. Qual seria o valor do custo unitário desse produto caso a produção fosse de unidades? . . “daptado de NEVES & VICECONTI, , p. Uma empresa apura seus custos através dos três departamentos existentes. O valor total dos custos com energia elétrica foi de R$ mil. Sabendo-se que o departamento “ opera com máquinas, o ” com o dobro de máquinas de “ e que o C não tem máquinas, pede-se o valor dos custos de cada departamento considerando que todas as máquinas são iguais entre si. . . “daptados de MEGLIORINI, , p. “o final de X havia unidades do produto X no estoque de produtos acabados com custo de R$ mil. Em X foram produzidas unidades e vendidas unidades por R$ . , cada uma. Sabendo-se que no ano X os custos totalizaram R$ mil e as despesas R$ mil, pede-se a. O valor do custo dos produtos vendidos. b. O saldo e o valor do estoque de produtos acabados. “POSTIL“ DE “NÁLISE DE CUSTOS – . _______ //professorflaviocursos.wordpress.com 9 . MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO Como vimos no capítulo anterior, uma problemática que existe na apropriação aos produtos dos valores de custos indiretos é com relação aos critérios de rateio. Sempre que há mudanças nas bases de rateio, por mais adequadas que estas mudanças sejam, temos alteração nos valores de custo atribuídos ao produto e isto prejudica em uma tomada de decisão por gerar informações inseguras e até mesmo incoerentes. Para se evitar que mudanças nos critérios de rateio causem variações que dificultem, p.exe., conhecer corretamente o custo do produto e a sua lucratividade, devemos fazer uso da Margem de Contribuição. . . Conceito “ Margem de Contribuição fornece o quanto cada produto vendido está deixando para a empresa com a sua receita líquida após as deduções desta receita com todos os gastos específicos dessa venda ou seja, com todos os gastos variáveis de venda. Podemos afirmar também que a Margem de Contribuição é quanto cada unidade vendida está contribuindo para a empresa amortizar os seus custos fixos e gerar lucro. É o valor que cada unidade efetivamente traz à empresa de sobra entre sua receita e o custo que de fato provocou e que lhe pode ser imputado sem erro. MARTINS, , p. . “ Margem de Contribuição unitária é obtida pela diferença entre o preço de venda do produto e a soma dos custos e despesas, ambos variáveis e unitários, desse mesmo produto. Sabendo- se a receita total do produto, a Margem de Contribuição total é obtida pela diferença entre essa receita totale a soma dos gastos totais variáveis. [...] para o cálculo da margem de contribuição devem também ser consideradas as despesas variáveis [...] que, apesar de integrarem esse cálculo, não são agregadas ao produto para fins de avaliação dos estoques. MARTINS, , p. . Exemplo . . Aplicação Imaginemos o seguinte cenário uma indústria tem seus critérios de apropriação de custos bem definidos na produção de um único produto cujo preço de venda unitário é de R$ . , . Em um determinado período, essa empresa recebe um pedido de compras onde o preço do produto também é sugerido pelo cliente ele propõe à empresa comprar duas mil unidades do produto desde que o preço cobrado por cada unidade seja de R$ . , . Diante Valores Unitários em R$ Produto Preço de Venda Custo Variável Despesa Variável Margem de Contribuição “ , , , , ” , , , , C , , , , Fonte adaptado de MEGLIORINI , p. . “POSTIL“ DE “NÁLISE DE CUSTOS – . _______ //professorflaviocursos.wordpress.com 10 disso, a empresa deve recusar ou aceitar essa encomenda já que está sendo sugerido que o preço de venda seja . % mais barato? Como tomar essa decisão de forma segura, sem comprometer negativamente seus compromissos? Para se ter essas respostas aplicamos o conceito da Margem de Contribuição. Exemplo: Decisão entre Aceitar ou Rejeitar uma Produção/Venda Capacidade Produtiva Mensal unid. Produção e Venda Média Mensal unid. Custo Fixo Mensal R$ Despesa Fixa Mensal R$ Custo Variável Unitário R$ Despesa Variável Unitária R$ Preço de Venda Unitário R$ . . . . , . . , . , , . , Fonte adaptado de NEVES & VICECONTI , p. . Desenvolvimento em sala de aula . . Limitações de Produção Eventualmente podem acontecer fatos que limitem a capacidade produtiva das empresas e essas limitações muitas vezes causam impactos desfavoráveis caso não se aplique os conceitos da Margem de Contribuição. Diante da limitação ocorrida em determinado momento deve a empresa utlizar a Margem de Contribuição a fim de serem tomadas às decisões mais corretas possíveis, como p.exe., decidir qual o produto deverá ser produzido em sua capacidade máxima em detrimento de outro que deverá ter sua produçao reduzida ou até mesmo interrompida decorrente das limitaçãoes impostas. Essa situação evidencia o que se conhece por determinação do mix de produção e venda. Esse mix a ser encontrado por produto deverá proporcionar o melhor resultado para a empresa independente da limitação ocorrida na produção. Para encontrar esse mix temos duas maneiras a Identificar a Margem de Contribuição unitária de cada produto sem considerar o fator limitante da produção e priorizar os produtos em ordem decrescente dessas Margens de Contribuição unitárias ou b Identificar a Margem de Contribuição Ponderada ou seja, a Margem de Contribuição unitária de cada produto obtida pelo fator limitante da produção. Em seguida, priorizar os produtos em ordem decrescente dessas Margens de Contribuição unitárias. “POSTIL“ DE “NÁLISE DE CUSTOS – . _______ //professorflaviocursos.wordpress.com 11 Exemplo Determinar o mix de Produção/Venda Sem Considerar a Limitação na Produção Produto Produção e Venda unid. Consumo de Matéria-Prima unid. Preço de Venda Unitário Custo Variável Unitário Despesa Variável Unitária “ . kg R$ , R$ , R$ , ” kg R$ , R$ , R$ , C . kg R$ , R$ , R$ , Custos e Despesas Fixos Totais R$ . , Todos os produtos são fabricados com a mesma matéria-prima São fornecidos apenas . kg de matéria-prima. Fonte: adaptado de MEGLIORINI , p. . Desenvolvimento em sala de aula Exemplo Determinar o mix de Produção/Venda Considerando a Limitação na Produção Mesmos dados do exemplo anterior. Desenvolvimento em sala de aula Teoria das Restrições TOC – Theory of Constraints “ Teoria das Restrições consiste em analisar o que está impedindo ou limitando a capacidade produtiva com o intituito de otimizar essa produção e com isso ajudar na maximização dos resultados lucros proporcionando a sustentabilidade empresarial. ”asicamente, temos dois tipos de restrição a física e a não-física. “ teoria das restrições enfoca o desempenho industrial com três indicadores que permitem avaliar se a produção está objetivando o lucro a rentabilidade, as despesas operacionais e os estoques. Exercícios . . Faça uma análise conjunta baseada nos dados obtidos nos exemplos Determinar o mix de Produção/Venda Sem Considerar a Limitação na Produção e Determinar o mix de Produção/Venda Considerando a Limitação na Produção . . . “daptado de M“RTINS, , p. Uma empresa que fabrica dois produtos tem custos de matéria-prima de R$ , por kg e de mão de obra direta de R$ , por hora. Os demais dados são Produto Consumo de Matéria-Prima unid. Consumo de Mão de Obra Direta unid. Preço de Venda Unitário R$ “ kg , h/unid. , ” kg , h/unid. , - São pagos % de comissão s/preço de venda unitário - O conumo máximo por produto é de unidades “POSTIL“ DE “NÁLISE DE CUSTOS – . _______ //professorflaviocursos.wordpress.com 12 ”aseado nos dados acima, pede-se calcular a. “ Margem de Contribuição unitária de cada produto. b. O resultado líquido do período em que as vendas são as máximas possíveis. c. O mix de produção/venda caso existam apenas kg de matéria-prima disponíveis. . . “daptado de MEGLIORINI, , p. Uma empresa fabrica dois produtos “ e ”. Em determinado mês foram fabricadas unidades de “ e . unidades de ” . Os custos fixos somaram R$ mil, os custos variáveis alocados por unidade foram de R$ , ao produto “ e R$ , ao produto ” . O preço de venda unitário do produto “ foi de R$ , e do produto ” foi de R$ , . Supondo que toda a produção tenha sido vendida e que as despesas fixas foram de R$ mil, pede-se a. O valor da margem de contribuição total do período. b. O valor do lucro líquido do período. . . “daptado de MEGLIORINI, , p. Considere os dados abaixo e responda se a empresa não ampliar sua capacidade produtiva tempo e a demanda não se modificar, qual o mix de produção e vendas que proporcionará o melhor resultado? Produto Tempo de Produção por unidade Quantidade Produzida e Vendida Unitária Quantidade da Demanda Unitária Custos e Despesas Variáveis Totais R$ Receita Total R$ Mesa h . und. . und. . , . , Estante h . und. . und. . , . , “rmário h . und. . und. . , . , Custos e Despesas Fixos Totais . , “POSTIL“ DE “NÁLISE DE CUSTOS – . _______ //professorflaviocursos.wordpress.com 13 . CUSTEIO VARIÁVEL OU DIRETO Em uma análise estritamente gerencial os custos apropriados aos produtos pelo Custeio por “bsorção apresentam distorções porque os custos fixos são absorvidos por toda a produção através de rateios muitas vezes arbitrários que, ao serem alterados, causam diferenças nos resultados. Para evitar essas distorções na análise dos custos de fabricação devemos utilizar o Custeio Variável ou Direto. Com este método os custos fixos não são consumidos pelos produtos fabricados uma vez que estes custos ocorrem independentemente de haver ou não produção. Esse método permite aos administradores utilizar os custos como ferramenta auxiliar na tomada de decisões, tais como a quais produtos contribuem mais para a lucratividade da empresa b determinação de quais produtos devem ter suas vendas incentivadas, reduzidas ou mesmo ser excluídos da linha de produção c que produtos proporcionam a melhor rentabilidade quando existirem fatores que restringem a produção etc. MEGLIORINI, , p. . . . Conceito O Custeio Variável ou Direto é o método de custeio que só considera os custos variáveis incorridos em um processo produtivo para a obtenção do Custo de Produção do Período ou seja, ao serem vendidos, os produtos industrializadospor este método de custeio recebem apenas os custos variáveis da sua produção, pois todos os custos fixos da empresa são tratados como despesas. “ssim sendo, além do custo de venda, tanto o estoque final de produtos em elaboração quanto o estoque final de produtos acabados terão apenas os custos variáveis. “liás, o Custeio Variável não é aceito pelo Fisco nem por “uditorias Independentes para efeito de avaliação dos estoques. É o método de custeio indicado para tomada de decisões NEVES & VICECONTI, , p. . . . Aplicação Em um cenário de quatro meses de produção e vendas de uma determinada empresa pretendemos verificar a aplicação do método de Custeio Direto e fazer uma comparação deste método com o método de Custeio por “bsorção para tal, se faz necessária uma análise comparativa entre esses dois métodos a partir dos dados obtidos, tais como o resultado produtivo, o custo de produção do período total e unitário atribuído aos produtos, dentre outros. “POSTIL“ DE “NÁLISE DE CUSTOS – . _______ //professorflaviocursos.wordpress.com 14 Exemplo Análise Comparativa Entre o Custeio Direto e o Custeio por Absorção Demais dados de todo o período ̶ Não havia estoque inicial de produtos em elaboração nem de produtos acabados no início do mês ̶ O custo fixo total é de R$ . , e o custo variável unitário é de R$ , o método de avaliação do estoque é o PEPS ̶ “ despesa variável unitária é a metade do custo variável unitário e a despesa fixa total é cem vezes a despesa variável unitária. ̶ O preço de venda unitário é de R$ , não há incidência de impostos s/venda. Desenvolvimento em sala de aula Exercícios . . Faça uma análise individual dos dados obtidos no exemplo Análise Comparativa Entre o Custeio Direto e o Custeio por Absorção quando foi usado o método de Custeio por “bsorção. . . Usando o mesmo exemplo da questão anterior, faça uma análise individual dos dados obtidos com o método de Custeio Variável. . . “inda usando o mesmo exemplo da questão . ., faça uma análise conjunta dos dados obtidos entre os dois métodos de custeio utilizados. . . Uma determina indústria apresentou os seguintes dados da produção do seu único produto em um determinado mês ̶ Produção de . unidades totalmente acabadas não havia estoque inicial de produtos em elaboração nem de produtos acabados ̶ Venda de % de toda a produção a um preço de venda unitário de R$ , ̶ O total das despesas foi de R$ . sendo que % foi com despesa variável Período Produção Venda Mês unidades, todas acabadas. unidades. Mês Cem unidades a menos do que a produção do mês anterior todas acabadas. Duzentas unidades a mais do que a venda do mês anterior. Mês Duzentas unidades a mais do que a produção do mês anterior todas acabadas. Cem unidades a menos do que a venda do mês anterior. Mês Duzentas unidades a menos do que no mês todas acabadas. Todo o estoque. Fonte Elaboração Própria. “POSTIL“ DE “NÁLISE DE CUSTOS – . _______ //professorflaviocursos.wordpress.com 15 ̶ O custo fixo total foi o dobro da despesa fixa total e o custo variável total foi o dobro das despesas totais ”aseados nos dados acima, pede-se calcular a. O valor do custo de produção total pelo método de custeio por absorção. b. O valor do custo fixo unitário atribuído a cada produto vendido. c. O valor do estoque final de produtos acabados pelo método de custeio direto. d. O valor da margem de contribuição unitária . e. O resultado líquido pelo método de custeio variável. . . “daptado de NEVES & VICECONTI, , p. “ Cia Silnevi apresentou os seguintes custos e despesas de um determinado mês na produção de seu único produto ̶ Custos variáveis totais R$ mil. ̶ Custos fixos totais R$ mil. ̶ Despesas variáveis totais R$ mil. ̶ Despesas fixas totais R$ mil. ̶ Não há estoque inicial nem final de produtos em elaboração. ̶ Não há estoque inicial de produtos acabados. ̶ Produção . unidades. ̶ Vendas líquidas unidades. ̶ Preço de venda unitário R$ , Utilizando o Custeio por “bsorção e com base nos dados e informações acima, pede-se calcular a. O valor do custo unitário de produção. b. O valor do custo do produto vendido. c. O valor do resultado líquido. . . Refaça toda a questão anterior usando o Custeio Direto. “POSTIL“ DE “NÁLISE DE CUSTOS – . _______ //professorflaviocursos.wordpress.com 16 . ANÁLISE DE CUSTO-VOLUME-LUCRO “ análise da relação entre custo/volume/lucro é utilizada com o intuito de se projetar o impacto a ser obtido nos resultados em decorrência das variações ocorridas tanto no nível de produção/venda quanto nos valores de custo e/ou nos preços de venda. Essa análise possibilita também estabelecer o mínimo de produtos a serem fabricados e vendidos a fim de que a empresa não tenha prejuízos. É o que conhecemos por Ponto de Equilíbrio. Fonte: adaptado de M“RTINS , p. . . . Ponto de Equilíbrio Break-Even Point O Ponto de Equilíbrio é uma análise que busca determinar o momento em que as receitas geradas pelo produto são suficientes apenas para suprir os gastos incorridos no período custos e despesas sem incorrer em prejuízo para a empresa. Então, tudo que ficar acima do Ponto de Equilíbrio irá gerar lucro o que ficar abaixo, prejuízo. O Ponto de Equilíbrio ocorre quando a Margem de Contribuição for exatamente igual aos custos e despesas fixos. Normalmente, aplicamos essa análise em três formas de produção na produção de um único produto, na produção de vários produtos onde todos tem a mesma Margem de Contribuição ou quando temos o Ponto de Equilíbrio por unidade de produção horas, litros etc. . Podemos ter três situações de equilíbrio o contábil, o financeiro e o econômico todos podem ser calculados em quantidade e em valor R$ . Ponto de Equilíbrio Contábil O Ponto de Equilíbrio Contábil é o momento em que a Margem de Contribuição total se iguala aos gastos fixos sem considerar o custo de oportunidade do capital investido no negócio e tendo nesse momento incluídos todos os gastos não desembolsáveis como a depreciação e a exaustão . O cálculo em unidades é feito pela divisão da soma dos custos e despesas fixos totais pela Margem de Contribuição unitária. Para obtermos o Ponto de Equilíbrio Contábil por valor, basta multiplicar a quantidade no Ponto de Equilíbrio Contábil pelo preço de venda unitário. Ponto de Equilíbrio Econômico O Ponto de Equilíbrio Econômico é o momento em que além dos gastos fixos consideramos também o custo de oportunidade do capital investido normalmente, esse custo de “POSTIL“ DE “NÁLISE DE CUSTOS – . _______ //professorflaviocursos.wordpress.com 17 oportunidade é uma remuneração mínima obtida com a aplicação da taxa de juros de mercado no capital investido no negócio. O Ponto de Equilíbrio Econômico em unidades é obtido somando os custos e despesas fixos totais com o custo de oportunidade, e dividindo essa soma pela Margem de Contribuição unitária para obtermos em valor, basta multiplicar o Ponto de Equilíbrio Econômico pelo preço de venda unitário. Ponto de Equilíbrio Financeiro O Ponto de Equilíbrio Financeiro é o momento em que a Margem de Contribuição atende apenas aos gastos que tiveram desembolso. Logo, retiramos dos custos e despesas fixos totais todos os valores que não representarem uma obrigação, um passivo lembrando que devem ser adicionadas as amortizações de empréstimos. Portanto, o Ponto de Equilíbrio Financeiro é obtido da seguinte forma a subtraem dos custos e despesas fixos os valores não desembolsáveis, e somam os valores amortizados de empréstimos e b dividindo essa diferença pela Margem de Contribuição unitária. Em valor, basta multiplicar o Ponto de Equilíbrio Financeiro em unidades pelo preço de venda unitário. Exemplo Ponto de Equilíbrio de Único Produto Patrimônio Líquido R$ Depreciação inclusa nos Gastos Fixos R$ Rendimento EsperadoCusto e Despesa Variável Unitária R$ Preço de Venda Unitário R$ . , . , % s/PL , , Custos e Despesas Fixos Totais R$ . , Fonte “daptado de MEGLIORINI , p. . Desenvolvimento em sala de aula Ponto de Equilíbrio Com Múltiplos Produtos Em um cenário onde temos produtos diferentes com Margens de Contribuição também diferentes a análise do Ponto de Equilíbrio é feita pela Margem de Contribuição Ponderada que consiste em a. Fazer uma análise vertical das quantidades vendidas com relação à quantidade total b. “plicar o percentual da análise vertical de cada produto em sua Margem de Contribuição unitária para obter a sua Margem de Contribuição Ponderada c. O Ponto de Equilíbrio total é obtido com a Margem de Contribuição Ponderada total d. Para calcular o mix de produtos em que ocorre o Ponto de Equilíbrio, aplicamos o percentual da análise vertical de cada produto no Ponto de Equilíbrio total. “POSTIL“ DE “NÁLISE DE CUSTOS – . _______ //professorflaviocursos.wordpress.com 18 Exemplo Ponto de Equilíbrio Com Vários Produtos Produtos Venda unidades Preço de Venda Unitário R$ Custos + Despesas Variáveis Unitários R$ Margem de Contribuição Unitária R$ “ , , , ” , , , C . , , , Custos e Despesas Fixos . , Fonte “daptado de MEGLIORINI , p. . Desenvolvimento em sala de aula . . Alavancagem Operacional e Margem de Segurança Conforme vimos nos capítulos anteriores quanto maior for o nível, o volume de produção e vendas maior será o lucro, o resultado ou seja, havendo uma superação das vendas sob o Ponto de Equilíbrio o lucro também cresce. No entanto, fazendo uma análise um pouco mais atenciosa, observamos que o aumento ocorrido no resultado é percentualmente maior do que o aumento ocorrido na venda. Essa análise é o que conhecemos por Alavancagem Operacional. Alavancagem Operacional “ “lavancagem Operacional é uma análise feita no lucro operacional decorrente das mudanças ocorridas na quantidade vendida. Permite identificar o efeito causado no resultado decorrente das variações ocorridas nas vendas. Para se mensurar a “lanvancagem Operacional utilizamos o cálculo do Grau de Alavancagem Operacional que é obtido dividindo a variação percentual do lucro pela variação percentual das vendas. O Grau de “lavancagem Opeacional é quanto o lucro variou em função das vendas é a medida dos efeitos causados ao lucro operacional com as alterações ocorridas nas vendas. Do mesmo modo que ocorrem variações positivas nos resultados, também ocorrem variações negativas que são decorrentes das quedas nas vendas essa análise normalmente é feita com o conceito de Margem de Segurança Operacional. Margem de Segurança Operacional “ Margem de Segurança Operacional é o momento em que não ocorre prejuízos ou seja, é o momento em que as vendas ocorrem acima do Ponto de Equilíbrio em termos quantitativos ou em valor de receita. É o quanto a empresa pode diminuir suas vendas sem incorrer em prejuízo. “ Margem de Segurança Operacional é calculada em quantidades pela diferença entre as unidades vendidas e as unidades do Ponto de Equilíbrio percentualmente, é calculada pela divisão entre a Margem de Segurança Operacional em unidades pela quantidade vendida. Em decorrência desses cálculos percebemos que quanto maior for a “POSTIL“ DE “NÁLISE DE CUSTOS – . _______ //professorflaviocursos.wordpress.com 19 Margem de Segurança Operacional mais distante o volume de vendas estará do Ponto de Equilíbrio. Exemplo: Análise da Alavancagem Operacional e da Margem de Segurança Vendas Líquidas R$ Unidades Vendidas unid. Custo e Despesa Variável Total R$ . , . , Fonte “daptado de MEGLIORINI , p. . Desenvolvimento em sala de aula Exercícios . . Faça uma análise dos resultados obtidos no exemplo Análise da Alavancagem Operacional e da Margem de Segurança . . “daptado de NEVES & VICECONTI, , p. “ Cia Maracanã apresentou os seguintes dados Custos e Despesas Fixos ocorridos durante o ano MO direta e indireta= R$ mil Depreciação dos Equipamentos= R$ mil Impostos e Seguros da fábrica= R$ mil e Despesas com Vendas= R$ mil. Custos e Despesas Variáveis MD= R$ , Embalagens= , Comissões de Vendedores= R$ , e Outros= R$ , . Sabendo-se que o preço de venda unitário é de R$ mil e que o patrimônio líquido da Cia é de R$ mil, pede-se a. “ quantidade a ser vendida por ano para se atingir o ponto de equilíbrio. b. O valor da receita líquida no ponto de equilíbrio. c. “ quantidade a ser vendida durante o ano para que a Cia obtenha um lucro de % sobre a receita líquida. d. O valor do ponto de equilíbrio financeiro. e. O valor do ponto de equilíbrio econômico com uma taxa de juros de mercado em % ao ano. f. Considerando uma venda de unidades, calcule a quantidade da margem de segurança operacional. “POSTIL“ DE “NÁLISE DE CUSTOS – . _______ //professorflaviocursos.wordpress.com 20 . CUSTEIO ABC Activity-Based Costing . . Surgimento O critério de Custeio “”C surgiu em decorrência da necessidade de obtenção de informações mais precisas, mais seguras em relação aos valores de custo de produção. Esse método de Custeio possibilita reduzir as distorções ocorridas com os critérios de rateio aplicados aos custos indiretos que muitas vezes são feitos de maneira arbitrária ou com pouca lógica. No Custeio “”C, os custos indiretos são alocados aos produtos a partir das atividades que participaram durante o processo produtivo. “ssim sendo, pode-se evitar eventuais subjetividades ao se atribuir esses custos aos produtos diferentemente do que aconteçe no Custeio por “bsorção. . . Aplicação Para se aplicar o custeio “”C temos que, num primeiro momento, elencar todas as atividades que são relevantes dentro de cada departamento produtivo. Uma atividade pode ser conceituada como sendo uma ação que utiliza recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros que produzem bens ou serviços MARTINS, , p. . Em seguida, devemos identificar os direcionadores de custos ou seja, o que de fato determina como os produtos consomem as atividades sendo, portanto, a base de atribuição dos custos aos produtos. O Direcionador de custos é o fator que determina o custo de uma atividade MARTINS, , p. “ partir daí, calculamos o custo unitário de cada direcionador de custos por atividade e o custo unitário por produto em cada atividade/departamento. Exemplo Utilizando como base de rateio dos custos indiretos as atividades de cada produto por departamento Fonte Elaboração Própria. Desenvolvimento em sala de aula Departamento “tividade CIF R$ Compras Comprar , Costura Costurar , “cabamento “cabar , TOT“L , Produto “tividade Direcionador “ ” C TOT“L Comprar Quantidade de pedidos und und und und Costurar Tempo de Costura h h h h “cabar Tempo de “cabamento h h h h “POSTIL“ DE “NÁLISE DE CUSTOS – . _______ //professorflaviocursos.wordpress.com 21 Exercícios Produto Produção Custo Direto Unitário R$ Preço de Venda Unitário R$ “ . und , , ” . und , , C . und , , “tividade / CIF R$ Departamento Direcionador Comprar Produzir I Produzir II “cabar Despachar Total CIF R$ Compras Nº de pedidos . , . , Produção I Tempo de Produção I . , . , Produção II Tempo de Produção II . , . , “cabamento Tempo de “cabamento . , . , “cabamento Tempo de Despacho . , . , SOM“ . , . . “daptado de NEVES & VICECONTI, , p. Com base nos dados acima e usando o método de custeio “”C , pede-se calcular o valor do custo unitário total dos produtos “ , ” e C . . . Faça uma análise individual do método de Custeio “”C baseado nos dados obtidos no exemplo Utilizando como base de rateio dos custos indiretos as atividades de cada produto por departamento . . . Faça uma análise comparativa dos dados obtidos no exemploda questão anterior com os dados obtidos no exemplo Usando como base de rateio dos custos indiretos as horas- máquina por departamento . Produto “tividade Direcionador “ ” C Comprar Nº de pedidos % % % Produzir I Tempo de Produção I % % % Produzir II Tempo de Produção II % % % “cabar Tempo de “cabamento % % % Despachar Tempo de Despacho % % % “POSTIL“ DE “NÁLISE DE CUSTOS – . _______ //professorflaviocursos.wordpress.com 22 . CUSTO-PADRÃO Conceito O chamado Custo-Padrão é o método que fornece suporte para o planejamento e controle de custos. Podemos afirmar que é uma análise que avalia e substitui o custo real e que tem como principal finalidade controlar os custos objetivando a fixação de uma base comparativa entre o planejado e o realizado. ”asicamente, as variações ocorridas no Custo-Padrão são entre o custo orçado e o custo realizado. É uma apropriação por estimativa dos custos incorridos em um mesmo período de um processo produtivo. Pode ser adotado tanto no Custeio por “bsorção quanto no Custeio Variável. É um custo estabelecido pela empresa como meta para os produtos de sua linha de fabricação, levando-se em consideração as características tecnológicas do processo produtivo de cada um, a quantidade e os preços dos insumos necessários para a produção e o respectivo volume desta NEVES & VICECONTI, , p. . Existem vários conceitos de Custo-Padrão, como p.ex. o Ideal, o Estimado Orçado e o Corrente. Custo Ideal O Custo Ideal é um custo avaliado cientificamente a partir de condições ideais conforme alguns aspectos, tais como qualidade dos materiais, eficiência de mão-de-obra, etc. Custo Estimado O Custo Estimado é uma avaliação feita a partir dos custos ocorridos no passado, mas sem analisar qualquer tipo de ineficiência ocorrida é um custo de projeção futura baseado no custo do passado. Custo Corrente O Custo Corrente é o custo que deve ser avaliado pela eficiência produtiva, levando-se em consideração as deficiências existentes. Segundo afirma Martins , p. , diz respeito ao valor que a empresa fixa como meta para os produtos ou serviços em um determinado período [...]. É um valor que a empresa considera difícil de ser alcançado, mas não impossível. “POSTIL“ DE “NÁLISE DE CUSTOS – . _______ //professorflaviocursos.wordpress.com 23 Custo-Padrão versus Custo Real Custo Real O Custo Real é o custo realmente acontecido, ocorrido. Havendo variações inesperadas do custo, devemos analisar as causas que levaram a essas variações a fim de que aconteçam correções que evitem novas distorções. Exemplo Custos R$ Variação R$ Real Padrão Favorável Desfavorável , , , , , , “daptado de NEVES & VICECONTI , p. . Quando o Custo-Real é maior do que o Custo-Padrão ocorre uma situação desfavorável visto que o ocorrido foi superior à meta estabelecida. Quando o contrário aconteçe, a variação é favorável. É importante analisar as razões que fizeram acontecer a variação, principalmente quando esta é desfavorável. “s prováveis razões para que isto aconteça são a utilização de mais materiais do que os realmente necessários, o custo desses materiais, as perdas e estragos produtivos, a produtividade mão-de-obra , etc. Exercícios “daptado de NEVES & VICECONTI, , p. Em cada sentença a seguir, assinale V na afirmação que considerar verdadeira e F na que considerar falsa . . Entende-se por Custo-padrão a. Os custos calculados e contabilizados pelo Custeio por “bsorção. b. Os custos totais de fabricação incorridos em um determinado mês. c. Os custos calculados e contabilizados de acordo com o critério de Custeio Variável. d. Os custos determinados previamente por cálculos analíticos sobres os processos produtivos. “POSTIL“ DE “NÁLISE DE CUSTOS – . _______ //professorflaviocursos.wordpress.com 24 RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS . . Livre. . . Livre. . . Livre . . $ . , . . a. $ . , b. $ . , . . Departamento “ = $ . , Departamento ” = $ . , Departamento C = $ , . a.$ . , b. und. e $ . , . . a. “ = $ , e ” = $ , b. $ . , c. Mix de unidades de “ . . a. $ . , b. $ . , . . Mesas = . und. Estantes = und. “rmários = . und. . . a. $ . , b. $ , c. unidades d. $ , e. $ . , . . a. $ , b. $ . , c. $ . , . . a. $ , b. $ . , c. $ . , . . Livre . . a. unidades. b. $ . , c. unidades. d. $ . , e. $ . , f. unidades. . . “ = $ , ” = $ , C = $ , . . Livre . . Livre . . a. F b. F c. F d. V “POSTIL“ DE “NÁLISE DE CUSTOS – . _______ //professorflaviocursos.wordpress.com 25 BIBLIOGRAFIA M“RTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. . ed. São Paulo “tlas, . MEGLIORINI, Evandir. Custos. São Paulo Makron ”ooks, . NEVES, Silvério das. VICECONTI, Paulo E. V.. Contabilidade de Custos um enfoque direto e objetivo. . ed. São Paulo Fase, .
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