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POWER POINT AULAS TELEJORNALISMO 2024

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ESTRUTURA DO TELEJORNAL
ESPELHO: A estrutura do telejornal, o roteiro do que irá acontecer na transmissão, com duração e precisão de segundos.
Existe software para isso (S-News e Easy News, por exemplo).
ABERTURA/VINHETA.
ESCALADA: as manchetes do dia
BLOCOS: 1,2,3 e 4.
Relação de matérias
Entrada e saída com vinhetas.
BREAKS (comerciais): 1,2 e 3.
ENCERRAMENTO, com lettering em roll.
Leitura sobre Estrutura do Telejornal: VILLELA, Regina - Profissão Jornalista de TV. pp.183-210
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
ESPELHO DE TELEJORNAL
		Fonte: PRADO, Flávio - Ponto Eletrônico
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
ESPELHO DE TELEJORNAL
Fonte: Bonner, William. Jornal Nacional, modo de fazer.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
S-NEWS - sistema Arion
ARION - Para um sistema de jornalismo funcionar por inteiro é preciso integração total no fluxo, na equipe, entre praças e softwares. 
Com o ARION, é possível criar um espelho próprio, com contagem exata das sobras ou estouros, personalização de visualização e cores, além de retranca, repórter, editor, duração prevista e tempo de VT.
TPNEWS - Módulo de sistema de teleprompter personalizável, disponível para o ARION. Projetado para facilitar a integração e garantir uma sincronização em tempo real com o espelho e o Preview.
NEOEXPRESS - O ARION funciona totalmente integrado com gerenciadores e exibidores de mídia, como o NEOEXPRESS, além dos principais players, geradores de caracteres e outros softwares.
ARION MOBILE - O ARION de bolso. Consulte, crie e edite pautas, reportagens e espelhos, onde quer que esteja. Acesso via browser sem necessidade de instalar apps.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
CORPO DO TELEJORNAL
a. ESCALADA:
textos curtos com manchetes das principais noticias do telejornal.
Com Teasers: entrada curta do repórter chamando uma matéria.
b. NOTAS AO VIVO ou NOTAS PELADAS: textos lidos sem imagens.
c. NOTAS COBERTAS: textos lidos com imagens.
Lapadas: sequência de notas cobertas curtas unidas num mesmo VT. (em geral com uso do efeito wipe). Ex. frases curtas sobre carnaval em todo o pais, mostrando imagens de cada local.
d. STAND UPS ou BOLETINS: o repórter entra diretamente do palco da ação, ao vivo ou, por vezes, gravado.
e. PASSAGENS DE BLOCO: texto, sobre imagens, que informa o que será visto após o intervalo.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
ESCALADA
Fonte: PRADO, Flávio -
Ponto Eletrônico
Fonte: Bonner, William. 
Jornal Nacional, modo de
fazer.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
PASSAGEM DE BLOCO
Fonte: PRADO, Flávio - Ponto Eletrônico
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
CORPO DO TELEJORNAL
f. CHAMADAS: entradas dos apresentadores durante a programação.
g. REPORTAGENS: formato informativo mais completo do telejornal. Possui texto, imagem, apresentação, passagem do repórter, entrevistados, artes e sonorização. 
Cabeça da matéria, em estúdio.
OFFs, com cobertura de imagens (inserts).
Passagem do repórter. Por que usar?
A equipe não estava no local na hora do fato, mas foi até o local conferir.
Substitui trechos sem imagens.
Liga duas partes da matéria.
Sonoras (depoimentos e entrevistas, em geral em externas, nas ruas, ou locação).
Artes, gráficos e lettering.
Lettering: números, identificação (GC), dados complementares, títulos e tema tratado, em scroll ou fixos no rodapé.
Nota de retorno, ou Nota Pé, em estúdio.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
PASSAGEM
Diversos enquadramentos, com ou sem profundidade de campo.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
Fonte: Bonner, William. Jornal Nacional, modo de fazer.
CORPO DO TELEJORNAL
h. ENCERRAMENTO, com identificação da equipe em roll.
i. INDICADORES: matérias baseadas em dados objetivos, como meteorologia e dados econômicos. 
	
j. EDITORIAL: raramente utilizado.
k. ENTREVISTAS/comentários ao vivo ou pré-gravados em estúdio ou fora dele.
l. ENQUETE (“povo fala”)
 Atenção para a manipulação das respostas.
Exemplo de apresentação com diversas formas de interação do apresentador com o repórter. E-disciplinas: Jornal da Record
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
TELEPROMPTER
Fonte: The Videomaker guide to vídeo production.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
LEITURAS ADICIONAIS
Leitura sobre Reportagem e Entrevista: PRADO, Flávio. Ponto Eletrônico. pp.27-45
Leitura sobre Estrutura do Telejornal: VILLELA, Regina - Profissão Jornalista de TV. pp. 24-44.
Leitura sobre Entrevistas: VILLELA, Regina - Profissão Jornalista de TV. pp. 115-132
Leitura sobre dicas para a elaboração de reportagem: BARBEIRO, Heródoto e LIMA, Paulo R. Manual de Telejornalismo – reportagem, pp.67-72
Leitura sobre passagens em externa e entrevistas: YORKE, Ivor. Telejornalismo. pp.135 a 162.
Leitura sobre fontes de notícias: YORKE, Ivor. Telejornalismo. pp. 22-32.
Leitura sobre gêneros e formatos no telejornalismo: REZENDE, Guilherme J. Telejornalismo no Brasil, um perfil editorial. pp.144-159.
Leitura sobre Reportagem Investigativa, o ponto de vista do jornalista realizador: CARVALHO, Alexandre e outros. Reportagem na TV– como fazer, como produzir, como editar – pp. 78-86.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
LEITURAS ADICIONAIS
Leitura sobre Ética no Telejornalismo: WHITE, Ted. Jornalismo eletrônico: redação, reportagem e produção. pp. 403-436.
Leitura sobre os efeitos das notícias: GANS, Herbert - Democracy and the News. pp 69-89.
CANCIO, Marcelo. Telejornalismo descoberto.
 O conceito de notícia para televisão: pp. 59-86.
 Características e formatos do telejornal: pp. 36 – 52.
 A origem das notícias: pp. 189-191.
 Conclusões de onde vêm e como são tratadas as notícias no telejornal: pp. 213-231.
Leitura sobre Hard News: VILLELA, Regina - Profissão Jornalista de TV. pp. 74-102.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
CONSIDERAÇÕES GERAIS - Jornalismo na TV
UMA BOA HISTÓRIA: Bom equipamento não é garantia de qualidade: o importante é a boa história, bem contada e bem gravada. Tem que ser compreendida pela audiência, pelo público-alvo, na linguagem adequada.
Tendências: uso de câmeras domésticas, de segurança, drones e smartphones nos grandes telejornais, com ou sem padrão de qualidade.
A NOTÍCIA COMO ESPETÁCULO, o fait-divers. Afinal, o que é interessante para o telespectador?
Telejornalismo é informação e entretenimento.
HARD NEWS (factuais ou quentes) e MATÉRIAS FRIAS ou de gaveta, em geral comportamentais.
USO DE ARQUIVO/importância do MAM (Media Asset Management)
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
CONSIDERAÇÕES GERAIS - Jornalismo na TV
PUDOVKIN: em 1926, o cineasta aconselhou os roteiristas a conhecerem os elementos técnicos do cinema, como montagem, por exemplo; e usar esse conhecimento criativamente para favorecer a história a ser contada. Isso vale também para os jornalistas.
Evitar assim o mero exercício técnico.
Dominar a câmera e a ilha de edição.
Aprender a ver através da câmera, fragmentando o tempo e espaço, evitando gravar linearmente e na altura dos olhos.
Importância da formação de repertório: ver o que os outros fazem, e como fazem.
CONVERGÊNCIA entre as mídias e plataformas de difusão.
Referências e trechos de manifestações de espectadores por redes sociais nos telejornais.
Mensagens em vídeo de telespectadores: ilusão de participação ou apenas curiosidade?
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
CONSIDERAÇÕES GERAIS - Jornalismo na TV
RELEASE ELETRÔNICO (vídeo releases): pré-gravado, editado ou não (em material bruto), produzido e oferecido gratuitamente, evitando que as equipes das emissoras se desloquem até as locações. 
Usual em espetáculos artísticos, onde a presença das emissoras atrapalha.
Outros exemplos: CBF e TV Justiça.
AGÊNCIAS INTERNACIONAIS de notícias – cobertura barata e de qualidade: Reuters, Associated Press (APTV), France Press, CNN, EFE.Assinatura mensal e acesso a reportagens. 
 exemplos BBC Brasil, France Press, no e-disciplinas.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
O FUTURO DO JORNALISMO NA TV
Transmissões “ao vivo” com Mochilink, Teradek, U-live (4G).
Convergência: telas pequenas convivendo com as grandes, Smartphones com a TV de sala.
Interesse na boa história e não apenas na qualidade (imagens de amadores, com celulares; retiradas do Youtube e câmeras de segurança).
Mais qualidade, com menor custo de equipamentos.
Produção independente em destaque. Espaço para o empreendedorismo -muito trabalho e pouco emprego em carteira. 
Instituições gravando com equipe própria e cedendo as imagens: CBF, Bombeiros, etc.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
O FUTURO DO JORNALISMO NA TV
Multiplicação de canais.
TV a Cabo e por assinatura
Youtube
Banda KU – programa do governo federal Siga Antenado, substituindo as parabólicas,
Agências internacionais produzindo: France Press, Reuters, EFE, BBC e cedendo materiais para as emissoras, por meio de assinatura.
Convivência do velho com o novo, do local com o global.
Convergência com Redes Sociais.
Informalidade na apresentação e sofisticação nos cenários e recursos.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
 A IMPORTÂNCIA DOS TELEJORNAIS
A TV com sinal aberto em tempos de internet, redes sociais e TV a cabo: os desafios para a formação da opinião pública.
“as redes sociais não são a resposta final para tudo, mas podem indicar uma tendência”(TV Globo).
Para Rodrigo Martins Aragão (TV Globo) o jornalismo televisivo passou a se “colocar menos como uma palestra sobre o mundo e mais como uma conversa sobre os acontecimentos”, o que facilitou a integração com as redes sociais.
“No jornalismo impresso se discute muito o efeito New York Times, que quando começa a fazer alguma coisa vários outros jornais começam a fazer a mesma coisa. Aqui no Brasil quem assume essa função no telejornalismo é o Jornal Nacional. Se William Bonner e o Jornal Nacional estão fazendo, todo jornal vai, em alguma medida, incorporar.” (ARAGÃO, 2020)
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
A IMPORTÂNCIA DOS TELEJORNAIS
No Brasil, conforme a Pesquisa TIC Domicílios 2019, 95% das residências possuem aparelho de televisão e 74% da população com 10 anos ou mais é usuária da internet. . 
Pesquisa Datafolha mostrou que 79% dos brasileiros se informavam sobre a covid-19 pela TV – mídia que também liderava os índices de confiança sobre o tema (61%).
Para comparação: 28% dos brasileiros se informavam pelas redes sociais e 26%, por sites de notícias, que eram confiáveis para 38% dos usuários, enquanto o WhatsApp e o Facebook eram confiáveis para 12%.
Rede Globo tem, além da Globo News, 8 telejornais diariamente.
Chegada da CNN, além dos canais de notícias das redes Band e Record.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
O novo mundo - Manuel Castells:
As novas tecnologias de informação integraram o mundo em redes.
Surge nova forma de capitalismo, mais ágil, mais flexível, com grande capacidade de se adaptar às novas realidades.
Transformou-se o nosso modo de pensar, de produzir, de consumir, de negociar, de administrar, de comunicar, de viver, de morrer, e até de fazer amor.
A comunicação mediada por computadores gerou e continua a gerar uma gama enorme de comunidades virtuais.
As redes passaram a ter importância decisiva na organização da atividade humana, em todos os domínios da vida social e econômica. 
Convergência tecnológica
Este cenário confirma a ideia de Henry Jenkins de que a convergência entre mídias é uma transformação social como um todo, e não apenas uma imposição das grandes corporações midiáticas.
“A convergência … é tanto um processo corporativo, de cima para baixo, quanto um processo de consumidor, de baixo para cima. A convergência corporativa coexiste com a convergência alternativa.” (JENKINS, 2009).
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
Convergência tecnológica
Em 2017, o Grupo Globo lançou a campanha “100 Milhões de Uns” para comemorar o número de pessoas alcançadas diariamente, não só pela TV, mas por todas as suas plataformas de conteúdo. 
No ano seguinte, o grupo midiático anunciou o projeto “UmaSóGlobo”, que busca unir todas as suas empresas. O objetivo era fazer com que, a partir de 2020, a TV Globo, Globosat, Som Livre, Globo.com, Globoplay e DGCorp passassem a receber apenas o nome “Globo”.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
Convergência tecnológica
“A marca Globo como a conhecemos hoje, sinônimo de TV aberta. A experiência digital mudou muito a maneira como o público consome mídia, conteúdos e serviços, e nós mudamos junto”. 
“O investimento que estamos fazendo em novas tecnologias e modelos de negócio não implica abandonar as nossas forças tradicionais. Nossa estratégia amplia a força da televisão, ao unir TV aberta e TV fechada às oportunidades digitais, com o consumidor no centro do negócio.” (Jorge Nóbrega, presidente executivo da Globo).
O video é a grande novidade: no Yotube, nos sites, nas redes sociais. “Se um texto não tem um video anexado, parece que não é verdadeiro”.
2020 foi o ano do Youtube, e nos anos seguintes, o TikTok, Instagram.....
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
NOTÍCIA
Acabou o intervalo entre o acontecimento e a notícia.
A notícia passou a ser a forma mais eficaz dos sujeitos sociais agirem e interagirem no mundo.
O mundo institucionalizado é um mundo falante, que fala por meio dos acontecimentos e pelas falas produzidas pela mídia.
O Jornalismo se transformou em espaço público dos conflitos discursivos. 
Os meios noticiam e comentam o que os outros fazem e dizem, em cenários de confronto.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
NOVAS COMPLEXIDADES DO JORNALISMO
 Geração de conteúdos.
 Difusão de Conteúdos - Mediação crítica independente – Meios e Redações.
 Espaço livre e aberto de informação, debate, crítica e elucidação dos conflitos da atualidade – Redes Sociais – Blogs – Observatórios etc. 
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
UM POUCO DE HISTÓRIA DO TELEJORNALISMO
O Início da TV: 1950, com os Diários Associados.
Os primeiros telejornais tinham denominação com o nome do patrocinador: Reporter Esso, Telenotícias Panair, Telejornal Pirelli.
1950-1964 – Fase Elitista: a TV era um luxo.
Expansão da TV com JK, de 1956 a 1961.
1964-1975 – Fase Populista: a TV era exemplo de modernidade, com parte da programação de baixo nível, popularesca. 
A chegada do Video Tape; o crescimento da TV Globo, a TV a cores em 1972, os recursos financeiros do grupo Time-Life e a sintonia com os militares. Criação do Jornal Nacional em 1969, unindo o Brasil ao vivo.
Médici (1973): “Sinto-me feliz, todas as noites, quando ligo a televisão para assistir ao jornal. Enquanto as notícias dão conta de greves, agitações, atentados e conflitos em várias partes do mundo, o Brasil marcha em paz, rumo ao desenvolvimento”.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
UM POUCO DE HISTÓRIA DO TELEJORNALISMO
1975-1985 – Fase do Desenvolvimento Tecnológico: padrão de qualidade na produção e amplitude de transmissão, via satélite.
1985-1990 – Fase de Expansão Internacional: exportação de programas, sobretudo de telenovelas.
1990 – 2000 – Fase da Globalização e da TV por assinatura.
2000 – 2010 – Fase da Convergência e da TV Digital (2007): interatividade com internet e outras tecnologias.
2010 – 2023 – Fase da portabilidade (celulares e tablets) e interatividade: Youtube e outras plataformas.
Leitura sobre a história do jornalismo na TV brasileira: REZENDE, Guilherme. 60 anos de telejornalismo no Brasil. pp 57-81
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
MATÉRIA PARA TELEJORNAL – METODOLOGIA 
1. Definir o tema ou assunto.
2. Qual o objetivo da matéria?
3. PAUTA: Definir o enfoque. 
o olhar ou abordagem;
o seu ponto de vista; 
qual história quer contar; 
por que interessa; 
como mostrar o que deve ser valorizado;como mostrar com precisão, criatividade, despertando interesse, com efetividade na comunicação; 
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
PAUTA
Deve incluir elementos como autorizações e logística.
Pressupõe ainda informações, dados, e contatos para o repórter.
Releases e sites de notícias são as principais fontes: a busca e a descoberta de notícias pelos telejornais é cada vez menor (CANCIO aponta que apenas 10% das matérias são geradas pela redação).
Releases devem ser avaliados e checados.
Assessorias de imprensa não devem ser fontes únicas, pois estão a serviço de instituições e empresas.
Muitos repórteres apenas reportam, e não participam da elaboração completa da matéria, da pesquisa à edição.
Agenda setting : temas veiculados pela mídia passam a fazer parte do universo de interesse das pessoas
Relevância do arquivo pessoal do jornalista e da emissora.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
MATÉRIA PARA TELEJORNAL – METODOLOGIA
4. Importância do conhecimento da audiência, do que ela quer, como quer, onde verá e o que queremos transmitir.
	- o público-alvo e a plataforma de transmissão.
5. Pesquisa: pauta, apuração, pré-produção. 
Conhecimento de outros programas já feitos sobre o assunto, procurando na Web.
Importância das fontes; fugir do jornalismo “chapa branca”.
Usar a internet, mas com apuração. Web é um grande arquivo, mais do que fonte de informação inédita.
Checar as informações controversas em pelo menos duas fontes. APURAR.
Atenção com os riscos do último minuto: falta de apuração.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
FONTES JORNALÍSTICAS
FONTES:
Sujeitos sociais organizados, produtores de acontecimentos e/ou detentores de conhecimentos com irrecusáveis atributos de noticiabilidade. 
Sujeitos sociais competentes no uso pragmático da linguagem.
Sujeitos sociais dotados de saber estratégico para agir e interagir nos espaços vivos da atualidade. 
Com lugar próprio nos cenários dos conflitos discursivos, onde continuamente se reelaboram as relações sociais.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
Tipologia Fontes
TIPOLOGIA DE FONTES – Manoel Chaparro
- Fontes Organizadas (interessadas) 
- Fontes Informais (humanizadoras)
- Fontes de Referência (sábias)
- Fontes de Aferição (independentes)
- Fontes Aliadas (cúmplices)
- Fontes Documentais (inéditas)
- Fontes bibliográficas (reconhecidas)
MATÉRIA PARA TELEJORNAL – METODOLOGIA
6. Evitar o simples relato ou mosaico de informações e buscar um propósito 	para a matéria, antes de gravar. 
Precisão e apuração x ouvir os dois lados
Numa reportagem há sempre uma ou mais vozes que falam, sejam os entrevistados ou o jornalista.
Atentar para o conflito entre os depoimentos, que é sempre interessante.
Ter consciência de que entrevistados muitas vezes defendem interesses e pontos de vista, e têm mais opiniões do que informações.
O jornalismo declaratório, a inexistência da articulação som/imagem.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
MATÉRIA PARA TELEJORNAL – METODOLOGIA
7. Pré-roteiro, pré-produção e produção: 
Definir as necessidades, locações, equipamentos (testados), logística. 
Planejar o que irá mostrar. 
Fazer um brainstorming das sequências e aspectos a serem abordados: Ideias e palavras-chaves; uma imagem, uma frase, depoimentos, sons; enfim, qualquer coisa que possa ser organizada em um pré-roteiro.
8. Gravação: escolher o local também pelo visual, luz, e condições sonoras.
9. Direção: o que e quanto gravar; imagens e frases significativas que serão o eixo da edição. Como atrair e segurar o interesse do espectador.
Importância do posicionamento de microfones e câmera.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
MATÉRIA PARA TELEJORNAL – METODOLOGIA
10. Cinco C’s:
Camera angles/enquadramento
Continuidade – criar ilusão de continuidade
Cutting – fragmentação de tempo e espaço
Close-ups/detalhes – possuem grande carga de informação
Composition, fundos e cenários
11. Posicionamento de microfones
	ver vídeos de fabricantes no e-disciplinas
12. Luz: levar o sujeito para área com luz natural; aproveitar a iluminação da sala; ou usar sungun/luz artificial.
13. Estruturação da matéria, roteirização: começo, meio e fim, atendendo aos objetivos iniciais.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
MATÉRIA PARA TELEJORNAL – METODOLOGIA
14. Gravações complementares
Offs, 
uso de arquivo
15. Edição (incluindo o primeiro corte ou copião) 
16. Inserção de lettering e artes.
17. Pós-produção: edição final, com correções de cor, de áudio, sonorização, 	efeitos e acabamento
Jornalista multifuncional: o repórter e o redator também editam a matéria – primeiro corte.
O acabamento é feito por um editor de som e imagem, antigo editor de VT.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
EQUIPE DE JORNALISMO
Diretor de Jornalismo - define a linha editorial. 
Chefe de Redação - responsável pelo funcionamento da redação.
Chefia de Reportagem – interface entre repórteres e editores, coordena as equipes.
Repórteres
Produtores
Rádioescuta/apuração
Chefia de Pauta
Pauteiros.
Editor-chefe – define a cobertura diária, estrutura e ordem das notícias
Redatores (local, nacional e internacional).
Editores de imagens
Chefia de Operações – escala a equipe técnica (cinegrafistas, operadores de áudio, iluminadores, auxiliares)
Arquivo – armazenamento e busca de imagens
Departamento de Arte
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
EQUIPE DE JORNALISMO
Leitura sobre equipe de jornalismo: CARVALHO, Alexandre e outros. Reportagem na TV– como fazer, como produzir, como editar – pp. 16-17.
Leitura sobre equipe de jornalismo: CURADO, Olga. A notícia na TV. pp.27-59.
Leitura sobre Linguagem audiovisual e estética: GUTMANN, Julian Freire. Formas do telejornal – linguagem televisiva, jornalismo e mediações culturais. 
Leitura sobre a emoção no telejornalismo. MARFUZ, Luiz. Dramaturgia do acontecimento no telejornal.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
PRÉ-PRODUÇÃO DE DOCUMENTÁRIOS
Objetivo. Perguntas a serem respondidas:
Que história contar? Por que contar? Que informações deseja transmitir? Quais aspectos são mais atraentes e inusitados? Público-alvo?
Pesquisar na internet o tema, fontes, o que os outros já fizeram.
Organizar o material e ressaltar aspectos, imagens, frases, ideias, num processo de brainstorming.
Apurar as informações.
Definir o foco, a abordagem.
- O mais importante: ter acesso aos locais de gravação e às fontes.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
PRÉ-PRODUÇÃO DE DOCUMENTÁRIOS
6) Escolher, dominar e testar o equipamento. 
7) Elaborar o orçamento, logística e plano de captação de recursos.
8) Escolha dos entrevistados.
9) Plano de produção/gravação.
10) Material de Arquivo.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
ORÇAMENTO – EXEMPLO DE PLANILHA
	 Exemplo de planilha de orçamento no e-disciplinas
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
SCRIPT - ROTEIRO
Ficção: indicações em 1 coluna
Locação: cozinha.
Ação: mãe prepara um prato.
Texto: “Esta comida está prá lá de boa. Vamos fazer sucesso...”.
Orientações técnicas: Tomada geral e close.
Documentário: indicações em duas colunas
Escrever o roteiro antes ou depois da gravação? Os dois são válidos no jornalismo, mas não na ficção. Um roteiro não é uma camisa de força.
Fazendo posteriormente, a edição fica mais demorada e complicada, pois é difícil organizar uma narrativa em cima do que já existe.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
ROTEIRO PARA FICÇÃO
							
						
				
								
								
						
								
								
								Fonte: TOMARIC, Jason. The power								power filmaking kit.	
Fonte: KINDEM, Gorham and MISBURGER, Robert.
Introduction to media production
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
ROTEIRO PARA FICÇÃO
Fonte: TOMARIC, Jason. The power filmmaking kit
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
ROTEIRO PARA VIDEO
Orientações de imagem na 
coluna da esquerda.Texto e orientações de áudio
Na coluna da direita.
Exemplo de lauda no e-disciplinas
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
VIDEO
AÚDIO
LAUDA PARA RÁDIO
Fonte: CESAR, Cyro. Rádio, a mídia da emoção
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
REDAÇÃO PARA TELEJORNALISMO 
 Exemplo de lauda de TV preenchida: e-disciplinas
Exemplo de lauda de rádio.
Cyro César, pp.136-137.
Leitura sobre técnicas de redação para rádio e televisão. WHITE, Ted. Jornalismo eletrônico – redação, reportagem e produção. pp.1-42. 
Leitura sobre redação para telejornalismo: PATERNOSTRO, Vera Íris. O texto na TV: manual de telejornalismo. pp.66-85; pp. 106-114.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
REDAÇÃO PARA TELEJORNALISMO 
Apuração: a essência do jornalismo.
Responder às questões clássicas: 
Primeiro: o que aconteceu/Quem 
Segundo: Onde e Quando
Terceiro: Como e Por que?
Tempo presente, de preferência. Ex: “joga amanhã” e não “jogará” ou “vai jogar”. O Ministro do Trabalho “viaja” para a China; em lugar de: Ministro do Trabalho “viajou’ para a China.
Ritmo de leitura: nem rápido, nem tratando o ouvinte como um imbecil, explicando o óbvio com autoridade.
Sem gritos, com volume e entonação certos.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
REDAÇÃO PARA TELEJORNALISMO 
Simplicidade: a notícia deve ser entendida de imediato; não há outra oportunidade. Deve ser escrita e lida para o leitor.
O texto é escrito para ser falado. Deve ser objetivo.
Frases curtas, alternadas com médias, para evitar leitura telegráfica.
Frases na ordem direta (sujeito, verbo e predicado): desmembrar em várias frases, sem coordenadas e subordinadas. Usar voz ativa.
Uma ou duas ideias por frase.
Evitar erudição, gírias e regionalismos; e os jargões: “não tem hora para acabar”; “fortemente armados”; “vítima fatal”; “opinião pessoal”.
Cuidado com a adjetivação, que é opinativa.
Evitar advérbios: “completamente” destruído.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
REDAÇÃO PARA TELEJORNALISMO 
Frases no singular preferencialmente: “a chuva inundou” e não “as chuvas inundaram”.
Evitar o “seu carro”; preferir o “carro dele”.
Usar apostos com cuidado, pois influencia a pontuação e, consequentemente, a leitura.
A pontuação dá o ritmo à leitura.
Clareza do texto e da voz: não deve deixar dúvidas, passando assim credibilidade.
Concisão: eliminar palavras desnecessárias para a compreensão da mensagem.
Maior risco de acontecer no improviso.
Evitar rimas, cacofonia e erros de concordância: ler em voz alta o texto “nunca ganhou”, “havia dado”.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
REDAÇÃO PARA TELEJORNALISMO 
Orientações gerais
Cargo antes do nome.
Cuidado com os nomes estrangeiros: grafar ao lado, ou escrever acima, “aportuguesando”.
Cifras: arredondar quando for possível.
Usar ordinal até 100. Após isso, ele é o número 235 da lista.
Números: 
de um a dez, por extenso. 
Acima de 11, em algarismos. 
Acima de mil, usar 3 mil 145. 
Exceção para datas: 2004.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
REDAÇÃO PARA TELEJORNALISMO 
Orientações gerais
Escrever: nove vírgula 15; 8 por cento; 23 graus.
Horas: 9 da noite
Endereço: dar uma referência e não apenas o número.
Localize o lugar: Vila Leopoldina, na zona oeste de São Paulo.
Siglas: as de domínio público não precisam ser explicadas. Algumas são lidas como palavras, outras soletradas. FUNASA e IPVA 
Resumir nomes de instituições e cargos longos.
Citações do texto marcadas entre aspas: O jogador disse “já estou contratado”. Atenção para não comprometer a compreensão.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
REDAÇÃO PARA TELEJORNALISMO 
Orientações gerais
Tempo de leitura para rádio: laudas de 72 toques, 5 segundos por linha; 12 linhas=1 minuto.
Tempo de leitura para TV: 3 segundos por linha.
Escrever em espaço dois, para permitir observações.
Usar barra vertical a cada ponto, e duas barras ao final da notícia.
Palavras podem ser sublinhadas para reforçar a entonação.
Texto redundante com imagem: atenção para textos que descrevem imagens que estão sendo vistas: Exemplo: este carro foi levado pela correnteza; esta árvore caiu.
LER O TEXTO EM VOZ ALTA para ter certeza da fluência.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
ESCREVER BEM – MANUEL CHAPARRO
Vá direto ao assunto principal.
 Deixe claro o objetivo e as relevâncias do texto.
 No contexto e em cada parágrafo, dê evidência ao que é mais importante.
 Coloque em cada parágrafo apenas uma informação importante, articulando-a com as informações secundárias que lhe deem relevância e sustentação.
 Escreva uma ideia por vez, em sentenças curtas
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
ESCREVER BEM – MANUEL CHAPARRO
Construa as orações na ordem direta. E em voz ativa.
 Aproxime o mais possível o núcleo substantivo do núcleo verbal.
 Evite apostos com “vida própria”, ou seja, com estrutura de oração, para preservar o vigor e a clareza das ideias principais.
 Jamais faça aposto no aposto.
 Dê preferência às construções coordenadas.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
ESCREVER BEM – MANUEL CHAPARRO
Seja preciso nas informações e na escolha das palavras. Evite termos ambíguos.
 Não tema os adjetivos. Mas use apenas aqueles que agregam e sintetizam significados ou informações importantes.
 Não opine sem sustentação.
 Seja rigoroso e criativo na pontuação.
 Assegure-se da veracidade e da exatidão das informações.
 Escolha verbos que traduzam e sintetizem ações, ideias ou intenções.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
ESCREVER BEM – MANUEL CHAPARRO
Não abra frases com gerúndio.
 Pelo alto nível de imprecisão, elimine ou substitua adjetivos do tipo “muito”, “pouco”, “alto”, “baixo”, “grande”, “pequeno”
 Use o substantivo de maior grau de definição – em vez de aeronave, avião; em vez de embarcação, barco; em vez de roupa, camisa...
 Faça conclusões fortes e claras, explicitando os objetivos do texto.
 Seja você o primeiro e mais crítico leitor dos seus textos.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
CONCEITOS ELABORADOS PELO PROF. CHAPARRO
CARACTERÍSTICAS DA LINGUAGEM JORNALÍSTICA
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
PRINCIPAL DEVER:
VERACIDADE
- Ser preciso
- Ser claro
- Ser veraz
Preservar a credibilidade da linguagem jornalística
Coetências
TRÊS COMPETÊNCIAS INDISPENSÁVEIS
1 – COMPETÊNCIA SEMIO-NARRATIVA
Saber dizer
2 – COMPETÊNCIA DISCURSIVA
Saber o que dizer
3 – COMPETÊNCIA DIFUSORA
Saber socializar
Características da Linguagem Jornalística
 Clareza nas AÇÕES
 Clareza nas RELEVÂNCIAS
 Clareza nas IDÉIAS
CLAREZA
O ARGUMENTO DA PRECISÃO
Clareza
AÇÃO
VERBO
O relato jornalístico narra ações humanas: 
- “O chanceler alemão pediu ontem desculpas (...)”
- “O sindicato que reúne hospitais (...) veta a 
 participação de seus associados no boicote(...)”
- “Justiça nega habeas corpus (...)
“São Paulo contrata Leão para salvar o ano”
 “Delator diz que 20 ONGs querem expor esquema”
 Argentina avança para o “cristianismo”
Ação I
Ação III
INTENÇÃO
AÇÃO
VERBO
Decidi optar pela transcrição...
Decidi transcrever
TRANSCREVI
Razões da Cultura Jornalística
A narração jornalística relata os confrontos da vida real que organizam as ações humanas
O conflito decide as maneiras 
de dizer, fazer e escolher
O CONFLITO
Conflito I
CONDUTA ÉTICA PARA JORNALISTAS
Compromisso com o interesse público e com os direitos do cidadão. E não com o patrocinador, ou com os afins políticos.
Dizer a verdade e resistir às pressões, e às carteiradas.
Dever de buscar a isenção, a objetividade: cabe às fontes opinar!!!
E o “public journalism”? O jornalismo que toma partido? 
E a assessoria de imprensa? Para muitos não é jornalismo, mas RP.
Ouvir os vários lados envolvidos....
Contextualizar é sempre fundamental
A neutralidade não existe, mas a objetividade, a ética e a precisão, sim!
Isso vale até para as imagens gravadas e escolhidas na edição.
DisciplinaTelejornalismo - Luiz Fernando Santoro
CONDUTA ÉTICA PARA JORNALISTAS
Evitar o sensacionalismo, respeito aos sentimentos e privacidade (anonimato) das pessoas.
Há casos em que o jornalista é promotor, advogado e juiz de um fato ou personagem
Importância do Jornalismo Investigativo, mas quem julga é a justiça e seus operadores. 
Risco de destruir a imagem de pessoas publicamente.
Coragem nas perguntas, honestidade em não receber benefícios e atitude crítica.
Evitar gravações ilegais, ou sem o consentimento. 
Choque com o direito de imagem, atitudes caluniosas, etc...
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
CONDUTA ÉTICA PARA JORNALISTAS
Atenção para matérias que envolvem menores e autorizações.
Cuidado para as omissões tipo: incêndio em um shopping, para não prejudicar o negócio.
Fontes e informações completas são fundamentais para a credibilidade.
Apropriação de informações de outros veículos sem citar a fonte é pirataria.
E a rádio-escuta? E a Internet?
O protagonismo é da notícia, e não do jornalista.
A apuração é fundamental. O último segundo da internet dificulta esse princípio, para ninguém ser passado pra trás. 
Cuidado com a publicidade “testemunhal”, tipo Milton Neves.
O processo de edição de entrevistas e falas deve respeitar a essência da matéria e do que foi dito: não tirar do contexto, ou pegar trechos comprometedores
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
CONDUTA ÉTICA PARA JORNALISTAS
A crítica no jornalismo: sujeito a observações de qualquer ouvinte ou telespectador, do cabelo à entonação, expressão facial, roupas, etc.
Atenção para o limite tênue entre liberdade de imprensa, de expressão, calúnia e fake news.
Todos dizem que a notícia não é mercadoria. Mas pode ser entretenimento?
Jornalistas não são o espelho da sociedade, mas estruturadores da realidade: agenda setting e outros conceitos.
O complexo de Clark Kent
Leitura sobre ética no jornalismo: BARBEIRO, Heródoto e LIMA, Paulo Roberto de – Manual de Radiojornalismo. pp 15-27.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
CONDUTA ÉTICA PARA JORNALISTAS nas redes sociais
“O Grupo Globo considera que toda rede social é potencialmente pública. Mesmo que alguém permita o acesso ao que nela diz ou publica a apenas um grupo de pessoas, há uma alta possibilidade de que tal conteúdo se torne público. E quando essa pessoa é um jornalista, a sua atividade pública acaba relacionada ao veículo para o qual trabalha”. 
“Se tal atividade manchar a sua reputação de isenção manchará também a reputação do veículo. Isso não é admissível, uma vez que a isenção é o principal pilar do jornalismo. Perder a reputação de que é isento inabilita o jornalista que se dedica a reportagens a desempenhar o seu trabalho. Isso se aplica a todas as redes – Twitter, Instagram, Facebook, WhatsApp ou qualquer outra que exista ou venha a existir” (Princípios editoriais do Grupo Globo, 2018).
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
CARACTERÍSTICAS DO RÁDIO
Sensorialidade: o rádio forma imagens. Usa apenas o som, apesar da tendência do rádio com imagens, fotos e reportagens em vídeo.
Penetração: fala para milhões sem complicações pelo ar (AM, FM e OC), satélite, internet e no celular.
Regionalismo: as rádios locais, comunitárias.
Intimidade: atinge milhares, mas fala para o indivíduo. “Caro ouvinte”....
Imediatismo e instantaneidade: fundamental para o jornalismo ao vivo; com entrada do repórter pelo celular.
Simplicidade: um microfone resolve, apesar de hoje termos o rádio com imagens. Aparato técnico simples, se comparado à TV.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
CARACTERÍSTICAS DO RÁDIO
Mobilidade: portátil, livre de fios e tomadas, com pilhas, e agora no celular.
Acessível: equipamento barato, todos têm, e chega onde a TV tem dificuldade de atingir.
Custos de produção e montagem de emissora reduzidos, incluindo estúdio e equipamento de gravação e transmissão.
Ampla relevância e função social: educação (Roquette Pinto e Brecht), experimentação (Rádio USP); comunitária (experiências locais e alternativas, piratas e livres).
O crescimento dos Podcasts: o ressurgimento do Rádio
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
LINGUAGEM RADIOFÔNICA
Quatro sistemas expressivos compõem a linguagem radiofônica (BALSEBRE, 1994)
Palavra
Música
Efeitos sonoros
Silencio
MCLEISCH e HERBERT, John destacam na enunciação jornalística:
Postura (afeta a voz), Projeção, Ritmo, Fluência (sem erros, haaam, gagejadas), Modulação, Entonação, Ênfase, Volume, Pausa, Pronúncia (articulação), Respiração, Interpretação, Espontaneidade e Personalidade
Respeito à informalidade, frases curtas, não significa que o rádio seja superficial: afinal, não pode ser ouvido novamente, e direcionado apenas à audição.
Leitura sobre jornalismo no rádio: CASTRO, Kátia e BRUCK, Mozahir Salomão. Radiojornalismo: retórica e vinculação social. Pp. 57-70
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
PRODUÇÃO RADIOFÔNICA
GÊNEROS RADIOFÔNICOS
Existem 14 gêneros baseados na palavra:
Locução – expositiva, crítica ou testemunhal. 
Noticiário
Nota – informação sintética
Notícia – módulo básico da informação
Crônica – na fronteira do jornalismo com a literatura.
Comentário e editorial - opinativo
Diálogo
Entrevista
Radiojornal e boletins: pequeno programa informativo, em geral de hora em hora.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
PRODUÇÃO RADIOFÔNICA
GÊNEROS RADIOFÔNICOS
10. Radio revista: variedades
11. Mesa redonda
12. Reportagem ao vivo ou editada
13. Documentário radiofônico: narrativo ou não-narrativo (sequência de depoimentos editados). No caso, a narração apenas alinhava as sequências.
14. Dramatização, unitária, seriada ou novela.
Programas de emissoras e podcasts navegam por essa tipologia.
Leitura sobre gêneros radiofônicos: BARBOSA FILHO, André. Gêneros Radiofônicos.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
ÁUDIO - tipologia
Diálogo
Narração (em geral em OFF)
Depoimento (Sonora)
Efeitos sonoros
Som ambiente
Músicas:
De fundo, que passa desapercebida (BG)
Com letra como parte da narrativa
Expressiva, muitas vezes especialmente composta
Trilha branca, genérica, baixada da internet.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
TENDÊNCIAS DO JORNALISMO RADIOFÔNICO
Rádio ALL NEWS – importância do âncora.
CBN – “a rádio que toca notícias” (1991)
Notícias e prestação de serviços locais articuladas com programação de rede.
Relevância dos âncoras.
Emissoras tendem a ser uma plataforma multimídia.
As redes radiofônicas via satélite e via Web. 
Podcasts
HERBERT, John. The techniques of radio journalism. London: Adam and Charles Black, 1976. 123 p.
GELLER, Valerie. Creating powerful radio: a communicator's handbook. New York: M Street Publications, 1996. 230 p.
PEREZ, Gladys. El documental radial. Quito: Ciespal, 1992. 19. 104 p. (Manuales Didácticos Ciespal).
Leitura sobre rádio All News CBN: TAVARES, Mariza (org.) Manual de redação CBN.
Leitura sobre rádio All News e o papel do âncora: CASTRO, Kátia e BRUCK, Mozahir Salomão. Radiojornalismo: retórica e vinculação social. Pp.105-127.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
LAUDA PARA RÁDIO
Fonte: CESAR, Cyro. Rádio, a mídia da emoção
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
O SCRIPT DE RÁDIO
Qual a importância de um bom script de rádio?
Organiza as informações
Quando você ordena tudo o que vai ser transmitido, consegue distribuir e delimitar corretamente o tempo de notícias, blocos e tudo mais. Assim, seu programa não fica com “furos” ou informações demais para pouco tempo de transmissão. Além disso, dá para preparar uma sequência de quadros adequada ao tema.
Orienta o locutor
O apresentador do programa é a peça-chave para o sucesso, portanto, ele precisa saber previamente tudo o que vai acontecer: músicas tocadas, chamadas, matérias, convidados, temas, blocos e o tempo de duração de cada um. Ele também precisa estar a par do que vai dizer durante o programa, o que o deixa mais seguro.Com essas informações, o locutor evita o famoso “branco” (que acontece quando ele não sabe o que dizer), não fica desorientado nem é pego de surpresa com as notícias e participantes.
ROSE SIMONCELLO - Como fazer um script de rádio?
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
O SCRIPT DE RÁDIO
Traz objetividade ao programa de rádio
Como as informações são organizadas e o tempo para cada abordagem é delimitado, o texto tem que ser objetivo. As notícias são organizadas em frases curtas, de fácil entendimento, com todos os dados necessários para que o ouvinte saiba logo o que está sendo dito.
Evita erros em programas ao vivo
Quando a programação da sua rádio é gravada, fica muito mais fácil de cortar e editar erros de locução, entrada ou saída de matérias e músicas. Já ao vivo, apenas a organização proporcionada pelo script garante que o programa ocorra da maneira mais correta possível. Mesmo que esse tipo de gravação esteja sempre suscetível à imprevisibilidade, o roteiro traz mais segurança para ela.
ROSE SIMONCELLO - Como fazer um script de rádio?
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
O SCRIPT DE RÁDIO
Como fazer script básico de rádio?
Como o rádio só se utiliza de recursos auditivos, precisa fazer a compensação das imagens na linguagem. O roteiro entra para ajudar a ilustrar na cabeça dos ouvintes o assunto abordado, além de deixar o locutor mais seguro e evitar possíveis falhas.
Frases curtas
Períodos objetivos permitem um melhor entendimento da informação emitida, não demandando muita concentração. Além disso, ajudam o locutor a não “enrolar” durante o programa.
Na maioria das vezes, quem ouve rádio está fazendo outras atividades (trabalhando, dirigindo e até mesmo estudando), por isso, precisa que todas as frases sejam de fácil assimilação e compreensão.
Linguagem simples
ROSE SIMONCELLO - Como fazer um script de rádio?
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
O SCRIPT DE RÁDIO
O rádio é inclusivo e acessível, por isso abrange uma imensa quantidade de pessoas. Ele pode ser ouvido e compreendido inclusive por quem não teve instrução formal ou alto nível de escolaridade.
Para que sua rádio consiga alcançar um número maior de ouvintes, indicamos uma linguagem mais coloquial, sem palavras complicadas demais ou frases muito prolixas.
ROSE SIMONCELLO - Como fazer um script de rádio?
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
O SCRIPT DE RÁDIO
Ordem dos fatos
É a maneira como você vai contar a história, apresentar a sua playlist e organizar as matérias e atrações. Precisa fazer sentido para quem já estava ouvindo a sua web rádio e também para quem se conectou há poucos minutos. Por isso, é importante que seu roteiro seja organizado.
Duração de músicas e notícias
Para que o locutor não se perca nas entradas e saídas de notícias, o script precisa apresentar o tempo correto de cada informação. Isso inclui músicas, chamadas, entrevistas gravadas, notícias e comerciais. Tempo é dinheiro, isso é uma realidade até para rádio.
ROSE SIMONCELLO - Como fazer um script de rádio?
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
O SCRIPT DE RÁDIO
Se houver a participação de ouvintes, esteja preparado para os improvisos. As pessoas podem usar palavras inapropriadas para o horário ou falar além do limite. É importante ter jogo de cintura para cortá-las educadamente ou reverter a situação.
Seu programa tem muitas músicas em outras línguas ou aborda notícias internacionais? Se o apresentador não for fluente, escreva as palavras exatamente como devem ser ditas. ATENÇÃO, É CONTROVERSO
Exemplo: escreva “de buqui is on de têibou” (para ‘the book is on the table’). Isso vai deixar a pronúncia do locutor mais segura.
Palavras e números escritos como vão ser ditos.
sejam eles ordinais ou cardinais: dois bilhões de dólares, décimo quarto andar, cento e cinquenta quilos.
ROSE SIMONCELLO - Como fazer um script de rádio?
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
O SCRIPT DE RÁDIO
Script de rádio para um programa de notícias
Todas as matérias devem ser bem apuradas e, preferencialmente, apresentar fontes. Assim, o ouvinte tem certeza de que não foi você quem inventou a informação ou que caiu numa mentira criada por qualquer pessoa.
Diferentemente do programa de músicas, o noticiário deve ser iniciado com seriedade, mas com um tom de leveza. Não pode ser uma piada, muito menos uma notícia de plantão. A linguagem precisa apenas não ser muito rígida.
Prenda a atenção do público com a maior parte das notícias no início e mantenha a consistência até o final. Seja objetivo e claro em todas as notas. Não se envolva com o texto, apenas transmita os dados e tente ser coerente com a sua ordem. Faça blocos de assuntos, se necessário.
O mundo está cheio de notícias, boas e ruins. Então, procure balancear o seu noticiário com todos os tipos de informações que possam ser interessantes aos seus ouvintes. Aproveite e conclua com boas novas e deixe um ar mais ameno para que você possa emendar com outro programa da sua web rádio.
ROSE SIMONCELLO - Como fazer um script de rádio?
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
O SCRIPT DE RÁDIO
A importância do locutor
Em qualquer estilo de programa ou modelo de script de rádio, o locutor precisa estar à vontade com o assunto, sem demonstrar insegurança. Caso não tenha sido ele mesmo a elaborar aquele roteiro, é muito importante dedicar um tempo para ler o material antes de apresentá-lo.
Marcar as palavras que precisam de uma entonação específica, assinalar as pausas e trocar o que achar necessário para falar melhor, sem mudar o sentido do que foi construído, são algumas dicas que vão ajudar na construção da fala durante a apresentação do programa.
Detalhe indispensável: sendo você locutor ou roteirista, tente não dar sua opinião nas transmissões.
Mesmo que a rádio seja sua, mantenha-se o mais distante possível dos assuntos tratados. A imparcialidade vai lhe ajudar a lidar com as diversas opiniões dos ouvintes, além de deixar sua emissora mais abrangente, alcançando um público maior.
ROSE SIMONCELLO - Como fazer um script de rádio?
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
TRANSIÇÕES DE ÁUDIO 
Cut, ou corte seco (usado para a edição de 
depoimentos e correções)
Fade In/Fade Out (crescendo e decrescendo) 
Cross Fade: mixando.
Fonte: KINDEM, Gorham and MISBURGER, Robert.
Introduction to media production
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
EDIÇÃO DE ÁUDIO
Fonte: ZETTL, Herbert. Manual 
de produção de televisão.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
RECURSOS E FILTROS DE ÁUDIO
Dificuldade em corrigir o áudio gravado, 
mas alguns recursos estão disponíveis:
EQUALIZADOR – ajuste das frequências de áudio. 
Voz humana são as médias.
REVERB (echo) para música e narração, 
com cuidado. 
NOISE REDUCTION – elimina em parte ruídos.
LOW CUT – corta baixas frequências, 
como ruído de ar condicionado.
Fonte: KINDEM, Gorham and MISBURGER, Robert.
Introduction to media production
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
ÁUDIO E MICROFONES
	Ver vídeos sobre microfones no e-disciplinas
O áudio é mais importante que o vídeo
O áudio comanda a narrativa e a compreensão do texto 
As câmeras têm AGC (automatic gain control) para padronizar o volume.
Usar ajuste manual quando possível.
Ajuste em -6db
Fonte: ZETTL, Herbert. Manual 
de produção de televisão.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
ÁUDIO E MICROFONES
Usar headphones.
Gravar no formato de áudio 48 khz. (automático)
Tipos de microfones: direcionais e omnidirecionais.
Lapela pode ser omni ou direcional
De mão pode ser omni ou direcional (cardióide)
Shotgun (direcional)
Hiperdirecionais
		
		Fonte: KINDEM, Gorham and MISBURGER, Robert 
		Introduction to media production
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
ÁUDIO E MICROFONES
Atentar para a origem da fonte sonora: posicionar o microfone contrariamente a isso. 
Na edição existe o recurso “noise reduction”e outros filtros que podem melhorar significativamente os áudios.
Som ambiente e sonorização: música em BG cobre ruídos de computador ou ambientes leves
Gravar 30 segundos de ruído ambiente para filtrar posteriormente o áudio no Audition.
Gravar sempre as imagens com som ambiente, para sujar narrações em estúdio
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
ÁUDIO E MICROFONES
Posicionar os microfones o mais próximo possível das fontes, mas a 1 palmo da boca para evitar “pufs”.
Lapela direcional na direção para a qual o sujeito está falando
Prender por dentro da roupa com o clip
Usar espuma ou zeppelin para evitar “pufs” e vento.
Para usar o microfone da câmera, aproximar da fonte.
Gravação de offs:
Desligar computadores ou outros ruídos ambientes.
Testar o áudio, gravando 15 segundos.
Posicionar o microfone perto da boca, sem captar respiração: cerca de 1 palmo.
Fazer “caixa” imitando cabines com cobertores.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
ÁUDIO E MICROFONES
Posição do Shotgun
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
Fonte: KINDEM, Gorham and MISBURGER, Robert.Introduction to media production
ÁUDIO E MICROFONES
Leitura sobre gravação de som: ARTIS, Anthony. Silêncio, filmando! pp.123-152.
Leitura sobre gravação de som: ZETTL, Herbert – Manual de produção de televisão. pp. 140-157
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
ENG – ELECTRONIC NEWS GATHERING (UPJ –Globo; EFP- para todas as produções externas)
Termo utilizado para a equipe de externa no Telejornalismo
Pessoal
repórter
cinegrafista
auxiliar
eventualmente, o produtor de notícias
Equipamento
Câmera com tripé e acessórios
Microfones
Sun gun (iluminação)
Eventualmente monitor de vídeo, laptop para TP ou para edição em campo.
Mochilink, Teradek ou U-Live (similares) para transmissão.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
CÂMERAS
FORMATOS (camcorders) e SUPORTES DE GRAVAÇÃO
Como era antes: VHS, U-Matic, Betacam, MiniDV, XDCam, DVCam – em geral tapes que descarregavam em tempo real.
Drop outs e defeitos nas fitas.
Uso de cartão de memória: facilidade em descarregar material para edição.
TIME CODE – gravação de tempo na fita. Para que serve?
COLOR BAR – para que serve?
ARQUIVO DE IMAGENS
Cartão, HD, LTO, Fitas, DVD, Bluray: o que é melhor?
E para o futuro: o que garante a memória?
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
CÂMERAS
QUANTO À RESOLUÇÃO (pixels horizontais X pixels verticais)
Aspecto 4x3 ou 16x9 (wide)
DVD – 720 x 480 linhas, pode ser qualquer aspecto.
High Definition – 1280 X 720 linhas no mínimo.
Full HD: 1920 x 1080. 
4K – 3840 X 2160 (Ultra HD), 
8K.
CELULARES e MÁQUINAS FOTOGRÁFICAS – o problema é a gravação de aúdio e os movimentos (microfone embutido)
Gravar com outro aparelho o áudio e juntar na edição.
Utilizar gimbal.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
CONECTORES
Tipos de conectores:
RCA (áudio e vídeo) o mais comum.
XLR ou Canon (áudio), para os microfones profissionais.
P2 (áudio) comum nos earphones, headfones e celulares
P10 (áudio), profissional para mesas de som.
HDMI (áudio e vídeo em High Definition)
SDI (vídeo com ou sem áudio em High Definition).
Outros: BNC (vídeo), Componente (vídeo)
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
CONECTORES
Fonte: ARTIS, Anthony. Silêncio, filmando!
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
TRIPÉ
Para que serve? 
Estabilizar
Trabalhar com tele
Fazer movimentos softs
Utilizar sempre que for possível.
Na ausência, apoiar na parede ou os cotovelos na mesa.
Usar o zoom aberto, para evitar imagens instáveis, com foco e íris automáticos.
Usar o monopé.
Nivelar utilizando a bolha de nível com a linha do horizonte.
Steadycam e Gimbal (sobretudo para celulares).
Gravar com os dois olhos abertos (não fechar 1 olho no viewfinder): um no foco e outro no ambiente parta ver o que está acontecendo.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
TRIPÉ
 Gimbal
	
	
	 Fonte: KINDEM, Gorham and MISBURGER, Robert.
	 Introduction to media production
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
 		Steadycam
DIREÇÃO DE CÂMERA
O que você quer que o espectador veja? 
Watts: “o importante não é o que você vê, mas o que você faz os outros verem”. 
Imagens precisam de palavras! Sobretudo no jornalismo, para contextualizar e não dar margem a diferentes leituras.
Muitas imagens são apenas “cobertura” do texto. Podem ser trocadas de lugar, as palavras não: são imagens de fundo...
Uma imagem tem sentido com relação ao texto, e ao que vem antes ou depois.
Tempo e espaço podem e devem ser fragmentados. A realidade é muito longa, por vezes, e deve ter seu tempo abreviado; e detalhes devem ser evidenciados, nos quais os olhos não prestariam atenção.
Os olhos focalizam apenas uma parte da tela de cada vez: por conta disso, editar com detalhes, que indicam o que você quer que o espectador veja.
Os olhos seguem o movimento, que atrai o olhar principal. Movimento no fundo da cena pode atrapalhar a leitura.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
DIREÇÃO DE CÂMERA
As pessoas veem as coisas de maneiras diferentes. Levar isso em conta.
A Câmera registra tudo em sua frente, cabe ao diretor detalhar e indicar o que deve e como ser visto e entendido.
Portanto dirigir é fundamental; a reportagem tem a sua autoria.
Cenas e situações podem ser criadas, dirigidas; o personagem entrevistado pode realizar uma ação, a pedido do diretor, para ser usada como insert.
Conceito de autoria, e não apenas de objetividade da câmera. 
Tal objetividade é sempre questionável, pois alguém sempre faz as escolhas de enquadramento.
Leitura sobre direção: WATTS, Harris. Direção de Câmera. pp87-98.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
MOVIMENTOS DE CÂMERA
PLANO FIXO: é aquele em que a câmara permanece fixa, ainda que haja movimento interno no plano, de personagens, objetos, veículos, etc.
PANORÂMICA: é o plano em que a câmara, sem se deslocar, gira sobre seu próprio eixo, horizontalmente.
TILT UP E DOWN – panorâmica vertical.
TRAVELLING: é o plano em que a câmara se desloca, horizontal ou verticalmente, aproximando-se, afastando-se ou contornando os personagens ou objetos enquadrados, sendo para isso utilizado algum tipo de veículo (carrinho), sobre rodas ou sobre trilhos, 
TRAVELLING DE MÃO: mais livre, pode ser usado com algum tipo de estabilizador (steadycam ou gimbal).
Mecânico (grua, com movimentos diferentes combinados)
Atenção à duração e velocidade, que devem ser lentos para evitar “flicagem” ou pouca compreensão do que é mostrado.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
MOVIMENTOS DE CÂMERA
GO PRO dá maior liberdade de angulação e movimentação
DRONES: imagens de ângulos superiores com movimentos inusitados.
ROTAÇÃO: em geral de 360°. É desorientador.
ZOOM (movimento da lente): é um movimento aparente de aproximação (zoom in) ou de afastamento (zoom out) em relação ao que é filmado, provocado por uma manipulação das lentes da câmara, sem que a câmara em si execute qualquer deslocamento ou rotação.
Economizar o zoom: usar fora do ar apenas para enquadrar.
Zoom (de lente) - evitar os digitais que granulam a imagem.
Evitar usar o zoom para aproximar do sujeito; aproximar a câmera, pois balançará menos.
Limitar os movimentos de lente e câmera; fazer takes travados e parados, preferindo o movimento na cena dos objetos e talentos.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
ENQUADRAMENTO/COMPOSIÇÃO
 Ver vídeos no e-disciplinas
Leitura sobre Câmera, enquadramentos e movimentos: BONASIO, Valter. Televisão, manual de produção e direção. pp. 249-269
Leitura sobre composição de imagem: ARTIS, Anthony. Silêncio, filmando! Pp.157-171
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ENQUADRAMENTO/COMPOSIÇÃO
Take = tomada = plano. 
Enquadramento delimita a cena, o plano diz o tamanho que ela terá.
Cada vez que a câmera é desligada criamos um take.
Vários takes ou planos = sequência.
Os planos não têm duraçãofixa, mas 2 segundos é um tempo mínimo para que seja percebido.
Gravar pelo menos 6 segundos de cada plano.
Calcular 2” antes e 2” depois da ação como garantia.
A articulação de planos, diferentes composições e movimento é o que gera interesse no espectador.		
A câmera não deve ser apenas uma extensão dos olhos do cinegrafista, mas se deslocar fragmentar o tempo e o espaço, para criar a ilusão de continuidade na edição.			
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ENQUADRAMENTO/COMPOSIÇÃO
Tipos de Planos quanto à distância entre a câmera e o objeto:
Plano geral, de estabelecimento: mostra uma paisagem ou um cenário completo. Importante no jornalismo para situar o telespectador.
Plano de conjunto: mostra um grupo de personagens.
Plano médio: mostra um trecho de um ambiente, em geral com pelo menos um personagem em quadro. O Plano dos entrevistados nos telejornais.
Plano americano: mostra um único personagem enquadrado não de corpo inteiro (da cabeça até a cintura, ou até o joelho).
Primeiro plano ou Close Up: mostra um único personagem em enquadramento cabeça e ombros 
Plano próximo ou big close: mostra o rosto de um personagem.
Detalhe: mostra uma parte do corpo de um personagem ou apenas um objeto, pode ser em macro.
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ENQUADRAMENTO/COMPOSIÇÃO
Tipos de Planos quanto à distância entre a câmera e o objeto:
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
Fonte: https://historiadelcine.es/
Detalhe
ENQUADRAMENTO/COMPOSIÇÃO
Tipos de planos quanto à duração:
Plano relâmpago: dura menos de um segundo, correspondendo quase a um piscar de olhos.
Plano sequência: é um plano longo, com duração variada.
c) Entre esses dois extremos, pode haver planos mais curtos (com duração de uns poucos segundos) ou mais longos (durando um ou vários minutos). 
A percepção de um plano como curto ou longo depende não apenas de sua duração, mas também do que acontece no decorrer do plano.	
						
	
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ENQUADRAMENTO/COMPOSIÇÃO
Tipos de planos quanto ao ângulo vertical:
Plongê (do francês plongée, "mergulhado"): a câmara está posicionada acima do objeto, que é visto, portanto, em ângulo superior. No exemplo mais simples, filma-se um personagem colocando-se a câmara acima do nível de seus olhos.
Contra-plongê: a câmara colocada abaixo do objeto faz com que o espectador veja a cena de baixo para cima (por exemplo, abaixo do nível do olhar do personagem).
Zenital (ou plongê absoluto): a câmara é colocada no alto do cenário, apontando diretamente para baixo. Muito utilizado com drones.
Contra-zenital (contra-plongê absoluto): a câmara aponta diretamente para cima. Muito utilizado com Câmeras Go Pro.					
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ÂNGULO VERTICAL
É o mais comum, pois é a representação do posicionamento da câmera como simples extensão dos olhos do cinegrafista.
 	
			
Fonte: KINDEM, Gorham and MISBURGER, 
Robert. Introduction to media production
			 		 Fonte: BONASIO, Valter. Televisão, 
					manual de produção e direção
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
 
			 Fonte: www.cybercollege.com
ÂNGULO VERTICAL
 
 Fonte: ARTIS, Anthony. Shut Up and Shoot.
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ENQUADRAMENTO/COMPOSIÇÃO
Tipos de planos quanto ao ângulo horizontal:
Frontal: é o plano em que a câmara filma o personagem ou objeto de frente.
Lateral (ou de perfil): o personagem é visto de lado.
Traseiro: o personagem é visto por trás.
Plano de 3/4: ângulo intermediário entre o frontal e o lateral (assim chamado porque mostra aproximadamente 3/4 do rosto do personagem). Usado para o plano e contra plano em entrevistas.
Plano de 1/4: ângulo intermediário entre o lateral e o traseiro.
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ENQUADRAMENTO/COMPOSIÇÃO
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
		 
Fonte: BONASIO, Valter. Televisão, 
manual de produção e direção
Fonte: KINDEM, Gorham and MISBURGER, Robert.t
Introduction to media production
ENQUADRAMENTO/COMPOSIÇÃO
Olhos do entrevistado no terço superior da tela.
Evitar enquadrar o sujeito centralizado, tipo 3x4. No widescreen fica pior.
Deslocar o sujeito: não usar centralizado sempre
Posicionar o sujeito obliquamente, evitando o chapado 3x4, de meio perfil.
Regra dos terços e outras: triângulo, jogo da velha, linhas perspectivas, curvas.
Atenção para o teto: não cortar ou não deixar demais.
Evitar closes iniciais em entrevistas, que fazem com que o GC fique sobre a boca do sujeito.
Respeito ao ar direcional: espaço à frente do olhar do sujeito.
Plano e Contraplano. Usar como insert das reações do repórter.
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ENQUADRAMENTO/COMPOSIÇÃO
16x9 (ou 4x3) – 
considerar a margem de segurança
de cerca de 30%.
Fonte: KINDEM, Gorham and MISBURGER, Robert.
Introduction to media production
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ENQUADRAMENTO/COMPOSIÇÃO
PLANO E CONTRAPLANO
Fonte: ZETTL, Herbert. Manual de produção de televisão.
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ENQUADRAMENTO/CORREÇÃO
Fonte: ZETTL, Herbert. Manual de produção de televisão.
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ENQUADRAMENTO/COMPOSIÇÃO – Regra dos Terços
Fonte: ARTIS, Anthony. Silêncio, Filmando!
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
ENQUADRAMENTO/COMPOSIÇÃO – Regra dos Terços
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
Fonte: www.cybercollege.com
ENQUADRAMENTO/COMPOSIÇÃO
POSIÇÃO DOS OLHOS – Terço superior da tela
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Fonte: BURROWS/WOOD – Television Production.
ENQUADRAMENTO/COMPOSIÇÃO
AR DIRECIONAL (NOSE ROOM ou LOOK ROOM)
Fonte: The Videomaker guide to vídeo production
		
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ENQUADRAMENTO/COMPOSIÇÃO
AR DIRECIONAL
 
 
					 
 Fonte: www.cybercollege.com
						Fonte: BURROWS/WOOD – Television Production
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ENQUADRAMENTO/COMPOSIÇÃO
AR DIRECIONAL
		 Fonte: ARTIS, Anthony. Silêncio, Filmando!
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
ENQUADRAMENTO/COMPOSIÇÃO
TETO
		 Fonte: ARTIS, Anthony. Silêncio, Filmando!
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ENQUADRAMENTO/COMPOSIÇÃO
Câmeras cruzadas: o que é? Mostrar os dois olhos dos talentos.
Visualizar os dois olhos do entrevistado que, na entrevista, deve olhar para o repórter. 
A posição do repórter deve permitir isso, ficando ao lado da câmera.
Atenção ao fundo que deve ser informativo, e não distrair o espectador; ou criar chifres com plantas.
Muitos elementos podem confundir ou poluir a cena visualmente, daí muitos desfocarem o fundo. 
Cuidado com o horizonte obliquo, sobretudo na praia.
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ATENÇÃO COM O FUNDO E PRIMEIRO PLANO
									
							 
							 Fonte: www.cybercollege.com
		
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ENQUADRAMENTO/COMPOSIÇÃO
A REGRA DOS 180 GRAUS
Os cinegrafistas devem traçar uma linha imaginária, unindo o repórter ao entrevistado. e trabalhar apenas em um dos lados dessa linha, em um ângulo de 180 	
Respeitada a regra dos 180 graus, mesmo quando o repórter e o entrevistado não apareçam juntos em plano geral na mesma imagem, percebe-se que o repórter está voltando para o entrevistado.
 Fonte: jornalismo do SBT
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CERTO
CERTO
ERRADO
REGRA DOS 180 GRAUS
Fonte: BURROWS/WOOD – Television Production.
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REGRA DOS 180 GRAUS
Fonte: BURROWS/WOOD – Television Production.
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ENQUADRAMENTO/COMPOSIÇÃOComo desfocar o fundo no depoimento: 
afastar a câmera do sujeito. 
foco manual no rosto do sujeito; ao abrir o zoom, o fundo fica desfocado.
Gravar sempre detalhes de cobertura: eles informam muito e são fundamentais para a edição.
Alternar planos , enquadramentos, objetos: imagens em profusão dão ilusão de qualidade, despertam interesse e passam mais informação ao espectador.
Mudar sempre os ângulos. Sair da zona de conforto da câmera como extensão dos olhos, buscando outros posicionamentos.
O mundo visto apenas pelos olhos em cima do pescoço não é muito interessante 
Usar primeiros planos, desfocados ou não, como grades, janelas, etc.
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ENQUADRAMENTO/COMPOSIÇÃO
Utilizar imagens contrastantes: de cor, de linhas, claros e escuros.
Cropar na edição elementos indesejados ou que distraiam a atenção. 
Os movimentos da esquerda para a direita são mais confortáveis, pois imita a leitura. E de cima para baixo.
Da direita para a esquerda, e subindo, são os mais difíceis de assimilar.
É possível usar múltiplas câmeras e editar sincronizando. Atenção para não cruzar o eixo da ação.
Enquadrar elementos obliquamente, com linhas diagonais, para dar ilusão de tridimensionalidade.
Leitura sobre direção de gravação: WATTS, Harris. Direção de câmera. pp 30-54.
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ENQUADRAMENTO/COMPOSIÇÃO
ENQUADRAMENTO COM ELEMENTOS OBLÍQUOS – profundidade de campo
Fonte: www.cybercollege.com Fonte: The Videomaker guide to vídeo production
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ENQUADRAMENTO/COMPOSIÇÃO
Gravar com linhas diagonais
Fonte: LEVELLE, Tony. Digital video secrets.
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ILUMINAÇÃO
Para jornalismo e entrevistas: luz brilhante, chapada e sem sombras.
Usar luz rebatida numa sala, evitando a
luz direta.
Usar rebatedor sempre que possível, 
sobretudo em externas.
					
					Fonte: LEVELLE, Tony. Digital vídeo secrets.
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ILUMINAÇÃO – uso de rebatedor
	 Fonte: ARTIS, Anthony. Shut Up and Shoot.
 
Fonte: BRAVERMAN, Barry. Video shooter.
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ILUMINAÇÃO
Nas gravações com pouca luz:
dar ganho na câmera (resultando imagem mais granulada), ou corrigir na edição, “subindo” o vídeo. Consequências na qualidade da imagem. 
Gravar com zoom aberto, pois entra mais luz
Gravar com pouca luz resulta em vídeo sem cores. É possível apenas melhorar na edição, subindo o vídeo, saturando as cores e outras correções.
Evitar a contra-luz em janelas e sob luz ambiente no teto (sombra nos olhos).
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ILUMINAÇÃO
Gravação de sujeito com contraluz
Enquadrar o mais fechado possível, pois a íris da câmera de ajustará automaticamente à maior área ocupada no viewfinder. 
Fonte:The Videomaker guide to vídeo production
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 ILUMINAÇÃO
Usar luz soft, com atenuadores, tipo luz refletida ou isopor.
Sungun sobre a Câmera: para closes apenas em jornalismo.
Uma fonte de luz: no eixo da câmera refletido no teto.
Spots de luz de LED têm ajustes de intensidade e gel
Posicionar talentos levando em conta a iluminação ambiente, evitando sombras e levando-os para o foco de luz. Observar e posicionar antes de gravar.
Usar finais de tarde, no lusco-fusco, para gravar luzes acesas. 
Evitar gravar à noite.
Evitar gravar ao meio dia, com luz de cima: sombras no rosto. Usar rebatedores.
 
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
ILUMINAÇÃO - SPOTS
SPOTS
Fonte: BRAVERMAN, Barry. Video shooter.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
ILUMINAÇÃO
Deixar a fonte de luz mais clara nas costas do cinegrafista, favorecendo a iluminação do sujeito.
Gravação com 3 pontos de luz: como fazer?
Luz principal (key) levemente ao lado do eixo
Luz de preenchimento (fill) do outro lado mais soft
Contraluz (back light) por trás
Leitura sobre Iluminação: ARTIS, Anthony. Silêncio, filmando! pp.93-122.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
ILUMINAÇÃO
KEY LIGHT (luz chave) E FILL LIGHT (luz de preenchimento)
Fonte: ARTIS, Anthony. Shut Up na Shoot.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
ILUMINAÇÃO
3 pontos de luz
Principal, preenchimento
 e back light
 Fonte: TOMARIC, Jason. The power filmmaking kit
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
LIGHT COHERENCE
Coerência refere-se à iluminação mais dura ou mais soft, que faz toda a diferença na captação da imagem
Os mesmos objetos, com as mesmas variáveis da saturação (intensidade) e temperatura de cor, têm apenas uma diferença: o posicionamento da iluminação. 
 Fonte: www.cybercollege.com
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
TEMPERATURA DE COR
Temperaturas de cor: 
Luz de velas 1000K
Luz artificial de sódio das ruas: 2100K
Luz incandescente de casa: 3000K
Lâmpadas halógenas de estúdio: 3200K
Fluorescente branca: 4300K
Amanhecer/entardecer: 4300K
Flash eletrônico 5000K
Meio dia: 5600K
Céu azul: 6000K
Céu nublado: 8 a 10000K
		 Fonte: ARTIS, Anthony. Shut Up na Shoot.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
TEMPERATURA DE COR E GEL DE CORREÇÃO
Gelatina para correção de cor:
Gel CTO Orange corrige 5500K para 2930K
Gel CTB Blue corrige 3200K para 5700k
Gel Ambar, para esquentar as cores ( pode-se fazer na ilha de edição)
Difusor de papel 
As imagens podem ser esquentadas na pós-produção, contrastadas e detalhadas.
Fonte: BRAVERMAN, Barry. Video shooter.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
CORREÇÃO DE COR
CORREÇÃO DE COR 
NA PÓS-PRODUÇÃO
Imagens com cores “frias”
e com cores “quentes”
 
 Fonte: ARTIS, Anthony. Shut up and shoot
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
LENTES DE CÂMERA
FOCO
Dar zoom para acertar o foco nos olhos.
Ajustar o foco com o zoom fechado.
Usar foco automático ou manual: sem luz o automático funciona mal.
No foco automático a área de maior incidência de luz atrai o foco, por vezes fazendo com que o talento fique fora de foco, sobretudo nas gravações 16x9.
No plano aberto, o foco é dissimulado.
Profissionais trabalham com o zoom todo aberto, no infinito, para evitar a perda de foco, sobretudo com a câmera na mão.
Tipos de LENTE: 
grande angular 
teleobjetiva 
olho de peixe.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
CORREÇÃO DE FOCO
É possível melhorar o foco, com
o recurso SHARP, na pós-produção.
 	 
	 
		Fonte: ARTIS, Anthony. Shut up and shoot
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
AJUSTES DE CÂMERA
Diafragma (íris) no automático.
White Balance ou “bater o branco”: dizer para a câmera o que é branco na cena - usar papel branco.
Uso da Zebra para ressaltar áreas saturadas: fechar a íris para corrigir.
					 Fonte: ZETTL, Herbert. Manual de produção de televisão.
Cuidado com as sub e sobre-exposições: tirar a íris do automático. Olhar criticamente o resultado na tela, pois nem sempre dá para reduzir ou dar ganho no vídeo na pós-produção. 
Dar ganho na câmera significa mais ruído na imagem.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
EXPOSIÇÃO
Fonte: ARTIS, Anthony. Shut up and shoot
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
CHROMA KEY
Inserção de imagens no fundo do objeto ou personagem, substituindo uma cor básica.
Fundo verde tem sido preferido, pois o azul é muito comum nas roupas.
Dificuldade em iluminar o fundo por igual, para permitir um bom recorte na edição.
Muito utilizado para a criação de cenários virtuais, mas traz dificuldades para o jornalismo, por conta dos ajustes necessários. 
								 Fonte: ZETTL, Herbert. Manual
								 de produção de televisão
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando SantoroCROMA KEY
Fundo verde portátil 
Fonte: BRAVERMAN, Barry. 
Video shooter. 
					
Fonte: www.cybercollege.com
 
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
CHROMA KEY
Seis características das fontes de vídeo necessárias para o correto resultado do Chroma Key:
1. O brilho e o contraste das fontes de vídeo devem ser iguais.
2. A iluminação deve ser “por igual’, para evitar sombras. 
3. O color balance das fontes de vídeo devem coincidir, especialmente no tocante 	aos tons de pele.
4.  Use o recurso “Zebra” para identificar diferenças na iluminação do fundo
5. Padrões de granulação e ruídos na imagem devem ser similares. Se um vídeo é 	“cleaner” que o outro, isso será ressaltado, sobretudo em HDTV.
6. As perspectivas devem coincidir, determinadas pelos ângulos da câmera, 	distância focal e distância entre a câmera e o objeto, para evitar distorções, 	ou um objeto com tamanho desproporcional.
Claro que tudo isso pode ser alterado ou melhorado com recursos de pós-produção ou Photoshop.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
CENÁRIOS
As emissoras preferem cenários reais, com telões, TV de grande dimensão ou videowall.
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CENÁRIOS VIRTUAIS
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
LOCAÇÃO (gravações em externas) 
Fundamental no jornalismo, pois coloca o repórter no meio da ação, dando maior credibilidade à reportagem.
Escolha por conveniência visual e pelo ambiente sonoro.
Aproveitamento da iluminação do local, natural ou artificial, posicionando o sujeito de forma adequada.
Atenção aos objetos e demais elementos de cena, que podem valorizar ou atrapalhar a narrativa. Por ex. mesa com objetos adequados, plantas “saindo da cabeça do personagem”, livros de fundo com títulos estranhos.
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EDIÇÃO
O processo de gravação de um programa de televisão tem três etapas básicas: 
a pré-produção, que é a fase de pesquisa, criação e planejamento, organização de pautas e roteirização; 
2. 	a produção, que é a captação de imagens e sons em externa ou estúdio, 	envolvendo iluminação, direção de talentos, movimentos de câmera e 	enquadramentos; 
3. 	a pós-produção, que envolve a edição de sons e imagens, a sonorização e 	inserção de trilhas sonoras, efeitos e equalização do áudio; a inserção de 	“lettering” (textos e geração de caracteres), a aplicação de efeitos digitais 	(de transição, de recortes e movimentos digitais de partes das imagens 	captadas, de aplicação de “chroma key”); a correção de cores e aplicação de 	filtros; incluindo os processos de renderização de arquivos; a conversão de 	arquivos em diferentes formatos; a autoração e multiplicação de mídias.
		
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EDIÇÃO
Uma imagem tem sentido com relação à anterior e à seguinte.
PUDOVKIN – fala em 5 técnicas de montagem, pensados na década de 1920 e válidas até hoje; e que podem conduzir psicologicamente o telespectador.
Contraste: uma imagem de área pobre articulada com área rica. A foto de Paraisópolis e o prédio de luxo é um exemplo.
Paralelismo: histórias paralelas, com relação entre elas.
Simbolismo: o final do filme A Greve mostra os operários indo pra morte entremeada com imagens de um matadouro, introduzindo um conceito abstrato na consciência do espectador.
Simultaneidade: montagem de cortes de situações simultâneas: trem, herói a cavalo e refém.
Repetição: replay de cenas, para marcar a ação.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
EDIÇÃO
10 passos para o trabalho de edição
Conhecer o material bruto: decupagem - Anotar em papel, com o time code, por exemplo; ou isolar trechos no software de edição, ou transcrever trechos de sonoras.
Identificar o que falta, o que deve ser destacado, como começar e terminar; os itens emblemáticos.
Elaborar a estrutura da matéria: Roteirizar, fazer o plano de edição, “no papel” em rascunho; ordenando o pensamento, inserindo os trechos e imagens selecionados ou localização do arquivo no roteiro de edição.
Redigir os offs.
Gravar os offs.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
EDIÇÃO
10 passos para o trabalho de edição
6. Editar pelo áudio: offs, depoimentos, passagens.
7. Fazer o copião (primeiro corte), sem se preocupar com o tempo; em seguida fazer a redução para o tempo estimado.
8. Inserir imagens, procurar arquivos.
9. Inserir artes e letterings.
10. Sonorizar/corrigir cores, áudio e vídeo; inserir efeitos e transições digitais.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
INSERTS
Para compilação, cobertura de offs: inserts de um assunto, como por exemplo, num evento, onde os takes podem ser gravados e montados de qualquer forma. Nem sempre dizem respeito exatamente ao que está sendo falado.
Para continuidade: gravados para criar uma ilusão de sequência. Gestos e situações repetidos, por exemplo.
Não importa o tempo de gravação de inserts, mas sua diversidade, inclusive de duração, é o que importa para o processo de edição. 
As gravações em quantidade e com enquadramentos e composições diferenciadas são, portanto, importantes. 
A relevância da gravação de detalhes.
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INSERTS
Alternar planos fixos com movimentos, nas várias direções para poder optar na edição.
Gravar sempre detalhes de cobertura: eles informam muito e são fundamentais para a edição.
Um depoimento deve ter imagens de cobertura gravadas de vários ângulos, incluindo repórter/entrevistado, detalhes de mãos; com imagens de cobertura dos talentos em ação, em detalhes ou outros ângulos: PG, PM, Close Up e detalhes.
Essas imagens devem ser dirigidas e as ações solicitadas pelo repórter/diretor/cinegrafista.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
INSERTS
Inserts podem ser gravados fora de ordem.
Não gravar tudo, ou demais, de forma redundante; isto é, ligar a câmera e deixar gravando as imagens acreditando que serão uteis, pois haverá problema para organizar e editar o material. 
Gravar a quantidade necessária aos offs e para facilitar a vida do editor. 
Pausar após cada tomada.
Cada vez que se dá pause, cria-se um novo arquivo, com novo frame de referência. Isso é importante para organizar o material na edição.
Gravar tomadas de estabelecimento ou referência, títulos, placas indicativas, fachadas, incluindo Planos Gerais do local.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
EDIÇÃO
Atenção para inserts de closes de pessoas que não autorizaram a filmagem, ou que as coloque em situação constrangedora.
Leitura sobre Edição e montagem: BONASIO, Valter Televisão, manual de produção e direção. pp. 279-312
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
EDIÇÃO
Evitar pulos, elipses mal concebidas, usar inserts para corrigir.
Deixar os inserts para o final.
Usar lettering para reforçar ideias e frases.
Cortar tudo o que é ruim. Avaliar muito bem as exceções.
Na dúvida, cortar.
Evitar efeitos de transição digitais, e os “templates’, lembrando vídeos de casamento e amadores.
 Sonorização/BG ao final da edição.
Correção de cores e outros ajustes de vídeo e áudio ao final da edição.
Via waveform, idealmente, mas na prática, no visual mesmo.
Pós-produzir: igualar áudio, corrigir cores, fusões e efeitos.
Ajustar o áudio -6db no áudio digital; e 0 db no analógico.
Disciplina Telejornalismo - Luiz Fernando Santoro
EDIÇÃO
O Repórter cada vez mais faz essa função do primeiro corte: apenas a pós-produção e acabamento é feito pelo editor de pós.
Efeitos especiais são quase sempre confundido com efeitos visuais por quem não entende. 
Os efeitos especiais são artifícios e acontecimentos que são manipulados no set de filmagem, como uma parte da fotografia principal. Explosões, uma alavanca para que o carro capote. Estes são os efeitos especiais, ou, como eles são por vezes conhecidos. 
Os efeitos visuais são adicionados em pós-produção ou filmado em separado da filmagem principal, e em geral são digitais.
Disciplina Telejornalismo -

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