Buscar

material-complementar1690820182

Prévia do material em texto

SUPORTE EMERGENCIAL À VIDA E O 
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
MARCOS RODOLFO DA SILVA
U N I D A D E 3
UNIDADE 3| INTRODUÇÃO
Você sabia que a área de atendimentos pré-hospitalares é
uma das mais importantes na área de saúde? Além disso,
será responsável pela melhora de várias vítimas que acionam
o serviço de atendimento de socorros. Sua principal
responsabilidade é garantir que as equipes de profissionais de
primeiros socorros possuam conhecimento e experiência
suficiente para garantir a segurança e o atendimento de
qualidade.
Fonte: Pixabay
UNIDADE 3| OBJETIVOS
1. Constatar as medidas e equipamentos que devem ser utilizados coletivamente e
individualmente.
2. Apontar e descrever como é realizado o serviço de transporte emergencial.
3. Aplicar a técnica de atendimento de emergência a pacientes com lesões.
4. Planejar e avaliar as etapas do atendimento emergencial e pré-hospitalar.
MEDIDAS E EQUIPAMENTOS DE 
PROTEÇÃO COLETIVA E INDIVIDUAL
As providências e os equipamentos de proteção de
uso coletivo têm como objetivo, incluindo cuidar e
proteger muitos profissionais ao mesmo tempo, o
aperfeiçoamento dos locais de trabalho, dando
maior visibilidade por serem aproveitáveis,
lucrativos e duráveis para a empresa/instituição.
Fonte: Pixabay
Mais conhecidos como EPC ou Equipamentos de Proteção Coletiva, são todas as
medidas, os métodos ou equipamentos, seja de sinal, imagem, som, com a finalidade de
proteger o profissional no ambiente de trabalho.
O EPI ou Equipamento de Proteção Individual tem a finalidade de assegurar a proteção
de um profissional, ou seja, é todo equipamento ou instrumento de uso individual.
(FELICIANO, 2020)
As escolhas dos EPIs devem ser realizadas por profissionais especializados na área e
entendam qual melhor equipamento, para que, assim, seja feito uso do melhor conjunto
de instrumentos.
Em segundo, é necessário compreender também o tipo de risco, a parte do corpo
exposta e possivelmente atingida, os pontos característicos e qualidades técnicas do EPI
(Equipamento de Proteção individual), isso se existir o Certificado de Aprovação
emitidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego e, consequentemente, o nível de
proteção que o equipamento deverá oferecer.
ACIDENTE DE TRABALHO
Conforme dispõe o art. 19 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991: 
Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou
pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta lei,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou
redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. (BRASIL, 1991, on-
line)
Fonte: Freepik
Os incisos do art. 20 da Lei nº 8.213/91 as conceitua: - doença profissional, assim
entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a
determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do
Trabalho e da Previdência Social; - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou
desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com
ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.
Nos acidentes menos graves, em que o empregado tenha que se ausentar por período
inferior a quinze dias, o empregador deixa de contar com a mão de obra
temporariamente afastada em decorrência do acidente e deve arcar com os custos
econômicos da relação de empregado. O acidente repercutirá ao empregador também
no cálculo do Fator Acidentário de Prevenção – FAP da empresa, nos termos do art. 10
da Lei nº 10.666/2003. (BRASIL, 2020, on-line)
Os acidentes de trabalho geram custos também para o Estado. Incumbe ao Instituto
Nacional do Seguro Social – INSS administrar a prestação de benefícios, tais como
auxílio-doença acidentário, auxílio-acidente, habilitação e reabilitação profissional e
pessoal, aposentadoria por invalidez e pensão por morte. Estima-se que a Previdência
Social gastou, só em 2010, cerca de 17 bilhões de reais com esses benefícios. (BRASIL,
2020, on-line)
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é reconhecida pela legislação
brasileira como uma representação composta por um conjunto de profissionais
apontados pelo empregador e representantes escolhidos pelos trabalhadores, de
maneira igualitária, em cada estabelecimento/ambiente da instituição, que tem como
objetivo assegurar que não exista acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de
maneira a transfigurar adaptável ininterruptamente o trabalho e suas atividades com a
prevenção da vida e a cautela da saúde do trabalhador (CIPA, 2020).
AVALIAÇÃO EMERGENCIAL E SUAS ETAPAS
é necessário que o profissional socorrista
desenvolva uma série de procedimentos no local
do acidente, para que seja avaliada a situação e
quadro do indivíduo. É importante a abordagem
sistemática para a realização da avaliação de um
paciente que precisa de atendimento
emergencial. Na maioria dos casos, a lesão
existente na vítima mais significativa/exposta não
é a mais grave.
Fonte: Freepik
As avaliações conhecidas como avaliação primária e avaliação secundária asseguram a
existência de uma abordagem sistemática para reconhecer e privilegiar as necessidades
do paciente.
A avaliação primária acontece de acordo com alguns passos seguidos com base no
protocolo de atendimento emergencial.
O melhor é impedir movimentos mais rápidos que geram maiores desconfortos e, até
mesmo, danos à vítima. O correto é possuir uma ideia bem plana do que será
executado, para não expor, de forma desnecessária, a vítima, assegurando se existe
ferimento com o cuidado de não o movimentar excessivamente.
Logo depois, deve ser realizado um exame rápido e ágil de todas partes do corpo. Em
caso da vítima continuar consciente, deve-se questioná-lo por áreas dolorosas no corpo
e incapacidade de mobilização.
A avaliação secundária é um exame metódico, de maneira resumida dura em torno de
dois a três minutos, onde a vítima deve ser analisada da cabeça aos pés. O objetivo é
encontrar e tornar prioridade as lesões mais expostas, ou encontrar sinais de condições
clínicas derivadas de alguma complicação. (FELICIANO, 2020)
De forma rotineira, o procedimento que é seguido é de
verificar os principais sinais vitais com a maior frequência
possível. São eles (MACHADO, 1975):
• Verificar a Temperatura (T).
• Verificar a Frequência cardíaca (FC).
• Verificar a Frequência respiratória (FR).
• Verificar a Pressão arterial (PA).
Fonte: Pixabay
Ainda nas etapas que compõem os exames da avaliação secundária, podemos citar a
avalição de muita relevância realizada nas vítimas. Na maioria dos casos, é feita a análise
dos pés até a cabeça da vítima, verificando todos os pontos que podem comprometer a
vida dele e que ajudam a identificar o tratamento para o quadro clínico do paciente.
É chamado de avaliação da cabeça aos pés. Segue esse procedimento: Análise do
aspecto geral, cabeça/couro cabeludo, ouvidos, olhos, nariz e boca.
Todas as partes do corpo da vítima devem ser analisados, sem exceção, para que não
passe despercebido algum detalhe importante para o seu tratamento. Pescoço, tórax,
abdômen, pelve, genitália, membros e posterior (coluna cervical).
E por fim, é realizado uma avaliação mais focal, ou seja, com o objetivo de focar em
encontrar o problema específico, possivelmente encontrado em algumas das etapas de
avaliação do exame secundário.
Essas etapas de avaliações devem ser executadas por uma equipe de profissionais
especializadas.
TRANSPORTE EMERGENCIAL
Os atendimentos emergenciais e serviços de primeiros
socorros são de alta complexidade e necessitam de
auxílio de outros serviços especializados, ou seja, além da
presença do profissional socorrista no local do acidente, é
preciso que existam o apoio de outros profissionais e de
outros aspectos. .
Fonte: Pixabay 
Sabendo das diversas situações que o profissional socorrista pode encontrar nos locais
de acidente, é válido ressaltar que em casos de risco de morte, por exemplo:casos de
explosão, tráfego intenso de veículos, a vítima deve ser retirada do local, com a
precaução de não colocar em risco a vida do profissional. Para isto, existem técnicas que
devem ser utilizadas para que a vítima seja retirada do local.
Muitas situações e acidentes levam ao comprometimento de alguns movimentos dos
pacientes no momento do ocorrido, dessa forma, os profissionais socorristas devem
seguir uma sequência de técnicas e regras para não comprometer ainda mais o quadro
da vítima, e sim tentar manter ou melhorar.
PROFISSIONAIS SOCORRISTAS
Existem alguns serviços contatados em casos de
atendimento de primeiros socorros: Corpo de bombeiros,
SAMU, Defesa Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária
Federal, Disque Intoxicação.
Fonte: Freepik
É necessário que a equipe profissional correta tenha auxílios, equipamentos e
transportes, que possam ajudar no momento do atendimento de primeiros socorros e
emergência, visando a melhorar a qualidade do serviço e garantir que o paciente esteja
estável o mais rápido possível.
Existem regras levadas em consideração na hora de transportar a vítima do local até o
meio que irá transportá-la para a unidade mais próxima, assim como existem inúmeros
procedimentos realizados em pacientes que apresentem quadros de obstrução por
alguns dos motivos.
ABORDAGEM TÉCNICA REALIZADA EM PACIENTES 
COM LESÃO
As diversas causas de acidentes e os elementos
presentes no ambiente podem desencadear lesões e
fraturas nos pacientes ou no profissional que está
realizando o atendimento. Por isso, a importância,
como já vimos, da averiguação do local do acidente,
como também de equipamentos de proteção
coletiva e equipamentos de proteção individual.
Fonte: Pixabay
Com a presença de lesões ou fraturas identificadas na vítima deve existir um cuidado
extremo, uma vez que, os profissionais socorristas devem tentar manter o quadro do
paciente ou melhora-lo, jamais realizar algum procedimento capaz de piorar.
Dessa forma, é fundamental que seja executada a imobilização de todas as lesões
encontradas, assim que exista suspeitas de fraturas ou algum trauma relacionado ao
acidente da vítima.
No entanto, não pode existir a perda de tempo imobilizando alguma fratura quando a
vida do paciente se encontra em alto risco. Assim, existem inúmeras variedades de talas,
uma para cada caso que possa acontecer.
Para que o quadro da vítima melhore ou não venha a piorar devido algum procedimento
que não pertence ao protocolo, existem algumas técnicas de imobilização que devem
ser realizadas em casos de identificação de fraturas ou lesões
PRINCIPAIS MATERIAIS QUE DEVEM SER 
UTILIZADOS PELOS PROFISSIONAIS
Os principais materiais que devem ser utilizados pelos
profissionais de atendimento emergencial para a
imobilização são:
• Bandagens: são basicamente a principal escolha pré-
hospitalar para realizar a imobilização de fraturas na:
Clavícula, cabeça do úmero e escápula.
Fonte: pixabay.
Os imobilizadores rígidos são instrumentos/materiais não flexíveis, mas são adaptados
ao corpo para estabelecer equilíbrio. Então, podem ser encontrados em: madeira,
papelão ortopédico e o alumínio.
O colete flexível pode ser utilizado em casos de pacientes com suspeita de trauma
raquimedular. O tipo KED pode ser usado de maneira contrária para imobilização de
fraturas, sendo elas na: pelve e fêmur proximal.
Esses materiais são bastante utilizados e apropriados para os serviços de atendimento
emergencial, principalmente, em casos em que os profissionais socorristas precisam
realizar a imobilização devido a alguma lesão ou fratura na vítima.
Quando há casos de lesões em locais específicas ou a fratura/lesão tem origem
específica, o método e a abordagem utilizados devem ser um pouco diferente e seguir
esses passos:
• Análise da coluna vertebral.
• Análise da pelve.
• Análise do fêmur.
• Análise do quadril.
Existem três fases no atendimento a vítimas que apresentam queimaduras: fase de
emergência, fase aguda e fase de reabilitação. (FELICIANO, 2020)
OBRIGADO!

Continue navegando