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Suncyara Souza Azevedo dos Santos 115123 Exercício Avaliativo 1 – Termodinâmica II ADE Mistura de gases ideais Um tanque está dividido em dois compartimentos. O compartimento A contém 0,2 mols de metano a 53ºC e 100 kPa. O compartimento B contém 0,8 mols de etano a 53°C e 230 kPa. A partição é removida e o sistema atinge o equilíbrio. a) Qual a pressão final da mistura gasosa? b) Qual a variação da energia livre de Gibbs total no sistema? c) Qual a variação da entropia total no sistema? SOLUÇÃO a) Para o cálculo da pressão, faz-se o esquema dos dois compartimentos para melhor visualização. A B 0,2 mols de metano 0,8 mols de etano 326,15 K 326,15 K 100 kPa 230 kPa Considerando os gases como gases ideais, portanto, as pressões dos compartimentos são definidas pelas Equações 1 e 2. 𝑃𝐶𝐻4 = 𝑁𝐴𝑅𝑇 𝑉𝐴 (1) 𝑃𝐶2𝐻6 = 𝑁𝐵𝑅𝑇 𝑉𝐵 (2) Quando é retirado a partição o sistema ocorre-se a mistura dos gases e o sistema entra em equilíbrio. Portanto, o tanque após a remoção da partição permanece em temperatura T constante e irá obter uma nova pressão. AB Metano + etano 326,15 K ? kPa Considerando uma mistura de gases ideais, a pressão do tanque quando removida a partição é calculado pela Equação 3. 𝑃 = (𝑁𝐴 + 𝑁𝐵)𝑅𝑇 𝑉𝑇 (3) O volume do tanque é a soma dos volumes dos compartimentos. Isolando o volume dos compartimentos das Equação 1 e 2, tem-se: 𝑉𝐴 = 𝑁𝐴𝑅𝑇 𝑃𝐶𝐻4 𝑉𝐴 = 0,2 𝑚𝑜𝑙𝑠 ∙ 8,314 𝑚3𝑃𝑎 𝑚𝑜𝑙−1 𝐾−1 ∙ 326,15 𝐾 100 𝑘𝑃𝑎 = 5,42 ∙ 10−3 𝑚3 𝑉𝐵 = 𝑁𝐵𝑅𝑇 𝑃𝐶2𝐻6 𝑉𝐵 = 0,8 𝑚𝑜𝑙𝑠 ∙ 8,314 𝑚3𝑃𝑎 𝑚𝑜𝑙−1 𝐾−1 ∙ 326,15 𝐾 230 𝑘𝑃𝑎 = 9,43 ∙ 10−3 𝑚3 𝑉𝑇 = (5,42 ∙ 10−3 + 9,43 ∙ 10−3) 𝑚3 = 1,485 ∙ 10−2 𝑚3 Assim com os valores das variáveis, pode-se calcular a pressão total da mistura no tanque pela Equação 3. 𝑃 = (0,2 + 0,8) 𝑚𝑜𝑙 ∙ 8,314 𝑚3𝑃𝑎 𝑚𝑜𝑙 𝐾 ∙ 326,15 𝐾 1,485 ∙ 10−2 𝑚3 = 182539,68 𝑃𝑎 ≅ 182,5397 𝑘𝑃𝑎 A pressão total do tanque é aproximadamente a 182,5397 kPa. b) Como visto, as pressões dos componentes puros em cada compartimento são diferentes da pressão total do sistema, portanto, a variação da energia livre de Gibbs deve-se a duas contribuições, sendo elas, a variação da pressão dos gases e da mistura, como descrito na Equação 4. ∆𝐺 = ∆𝐺𝑃𝐶𝐻4 + ∆𝐺𝑃𝐶2𝐻6 + ∆𝐺𝑖𝑔𝑚 (4) Para o cálculo da variação de pressão dos gases, considera-se a Equação 5. 𝑑𝐺 = 𝑉𝑑𝑃 − 𝑆𝑑𝑇 (5) Como a temperatura T permanece constante, então o termo SdT é nulo. O volume molar V é calculado pela equação dos gases ideais. 𝑉 = 𝑅𝑇 𝑃 (6) i) ∆G devido a variação de pressão dos gases. Para gases ideias: 𝑑𝐺 = 𝑅𝑇 𝑃 𝑑𝑃 = 𝑅𝑇 𝑑(ln 𝑃) (7) Integra-se a Equação 7 para os dois componentes, em que os limites de integração são da pressão do gás ideal no compartimento até a pressão da mistura. Para CH4: ∫ 𝑑𝐺 𝐺𝐶𝐻4(𝑃) 𝐺 𝐶𝐻4(𝑃𝐶𝐻4 ) = ∫ 𝑅𝑇 𝑑(ln 𝑃) 𝑃 𝑃𝐶𝐻4 𝐺𝐶𝐻4 | 𝑃𝐶𝐻4 𝑃 = 𝑅𝑇 ln(𝑃)|𝑃𝐶𝐻4 𝑃 ∆𝐺𝐶𝐻4 = 𝑅𝑇 [ln(𝑃) − ln(𝑃𝐶𝐻4 )] ∆𝐺𝐶𝐻4 = 𝑅𝑇 ln ( 𝑃 𝑃𝐶𝐻4 ) = 8,314 ( 𝐽 𝑚𝑜𝑙 𝐾 ) ∙ 326,15 𝐾 ∙ ln ( 182,5397 𝑘𝑃𝑎 100 𝑘𝑃𝑎 ) ∆𝐺𝐶𝐻4 = 1631,8405 𝐽 𝑚𝑜𝑙 ∆𝐺𝐶𝐻4 = 𝑁𝐶𝐻4 ∙ ∆𝐺𝐶𝐻4 = 0,2 𝑚𝑜𝑙 ∙ 1631,8405 𝐽 𝑚𝑜𝑙 = 326,3681 𝐽 Para C2H 6 : ∫ 𝑑𝐺 𝐺𝐶2𝐻8(𝑃) 𝐺 𝐶2𝐻8(𝑃𝐶2𝐻6 ) = ∫ 𝑅𝑇 𝑑(ln 𝑃 ) 𝑃 𝑃𝐶2𝐻6 𝐺𝐶2𝐻6 | 𝑃𝐶2𝐻6 𝑃 = 𝑅𝑇 ln(𝑃)|𝑃𝐶2𝐻6 𝑃 ∆𝐺𝐶2𝐻6 = 𝑅𝑇 ln ( 𝑃 𝑃𝐶2𝐻6 ) = 8,314 ( 𝐽 𝑚𝑜𝑙 𝐾 ) ∙ 326,15 𝐾 ∙ ln ( 182,5397 𝑘𝑃𝑎 230 𝑘𝑃𝑎 ) ∆𝐺𝐶2𝐻6 = −626,6851 𝐽 𝑚𝑜𝑙 ∆𝐺𝐶2𝐻6 = 𝑁𝐶2𝐻6 ∙ ∆𝐺 𝐶2𝐻6 = 0,8 𝑚𝑜𝑙 ∙ −626,6851 𝐽 𝑚𝑜𝑙 = −501,3481 𝐽 ii) ∆G devido a mistura de gases ∆𝐺𝑖𝑔𝑚 = 𝑅𝑇 ∑ 𝑦𝑖 ln 𝑦𝑖 (8) ∆𝐺𝑖𝑔𝑚 = 8,314 ( 𝐽 𝑚𝑜𝑙 𝐾 ) ∙ 326,15 𝐾 ∙ [0,2 ln(0,2) + 0,8 ln(0,8)] ∆𝐺𝑖𝑔𝑚 = −1356,8968 𝐽 𝑚𝑜𝑙 ∆𝐺𝑖𝑔𝑚 = 𝑁 ∙ ∆𝐺𝑖𝑔𝑚 = 1 𝑚𝑜𝑙 ∙ −1356,8968 𝐽 𝑚𝑜𝑙 = −1356,8968 𝐽 iii) Substituindo os valores obtidos na Equação 4 da variação de energia livre de Gibbs total do sistema. ∆𝐺 = 326,3681 𝐽 + (−501,3481 𝐽) + (−1356,8968 𝐽) ∆𝐺 = −1531,8767 𝐽 A variação da energia livre de Gibbs total no sistema é de -1531,8767 J. c) Para a entropia total do sistema, de forma análoga a energia livre de Gibbs, deve-se a duas contribuições, a variação dos gases e da mistura. ∆𝑆 = ∆𝑆𝑃𝐶𝐻4 + ∆𝑆𝑃𝐶2𝐻6 + ∆𝑆𝑖𝑔𝑚 (9) Utiliza-se a Equação 10 para o cálculo da entropia para os gases ideais. 𝑑𝑆 = 𝐶𝑝 𝑇 𝑑𝑇 − 𝑅 𝑃 𝑑𝑃 (10) Como a temperatura T constante, portanto, o termo Cp T ⁄ dT é nulo. Sendo assim, rearranjando a equação para os gases ideias, tem-se: 𝑑𝑆 = −𝑅 𝑑 (ln 𝑃) (11) i) ∆S devido a variação de pressão dos gases Integra-se a Equação 11 em os limites de integração ocorre da pressão em que o gás está no compartimento até pressão da mistura. Para CH4: ∫ 𝑑𝑆 𝑆𝐶𝐻4(𝑃) 𝑆 𝐶𝐻4(𝑃𝐶𝐻4 ) = ∫ −𝑅 𝑑(ln 𝑃) 𝑃 𝑃𝐶𝐻4 𝑆𝐶𝐻4 | 𝑃𝐶𝐻4 𝑃 = −𝑅 ln(𝑃)|𝑃𝐶𝐻4 𝑃 ∆𝑆𝐶𝐻4 = −𝑅 [ln(𝑃) − ln(𝑃𝐶𝐻4 )] ∆𝑆𝐶𝐻4 = −𝑅 ln ( 𝑃 𝑃𝐶𝐻4 ) = −8,314 ( 𝐽 𝑚𝑜𝑙 𝐾 ) ∙ ln ( 182,5397 𝑘𝑃𝑎 100 𝑘𝑃𝑎 ) ∆𝑆𝐶𝐻4 = −5,0033 𝐽 𝑚𝑜𝑙 𝐾 ∆𝑆𝐶𝐻4 = 𝑁𝐶𝐻4 ∙ ∆𝑆𝐶𝐻4 = 0,2 𝑚𝑜𝑙 ∙ −5,0033 𝐽 𝑚𝑜𝑙 𝐾 = −1,0007 𝐽 𝐾 Para C2H 6 : ∫ 𝑑𝑆 𝑆𝐶2𝐻6(𝑃) 𝑆 𝐶2𝐻6(𝑃𝐶2𝐻6 ) = ∫ −𝑅 𝑑(ln 𝑃) 𝑃 𝑃𝐶2𝐻6 𝑆𝐶2𝐻6 | 𝑃𝐶2𝐻6 𝑃 = −𝑅 ln(𝑃)|𝑃𝐶2𝐻6 𝑃 ∆𝑆𝐶2𝐻6 = −𝑅 ln ( 𝑃 𝑃𝐶2𝐻6 ) = −8,314 ( 𝐽 𝑚𝑜𝑙 𝐾 ) ∙ ln ( 182,5397 𝑘𝑃𝑎 230 𝑘𝑃𝑎 ) ∆𝑆𝐶2𝐻6 ≅ 1,9215 𝐽 𝑚𝑜𝑙 𝐾 ∆𝑆𝐶2𝐻6 = 𝑁𝐶2𝐻8 ∙ ∆𝑆𝐶2𝐻6 = 0,8 𝑚𝑜𝑙 ∙ 1,9215 𝐽 𝑚𝑜𝑙 𝐾 = 1,5372 𝐽 𝐾 ii) ∆S devido a mistura de gases ∆𝑆𝑖𝑔𝑚 = −𝑅 ∑ 𝑦𝑖 ln 𝑦𝑖 (12) ∆𝑆𝑖𝑔𝑚 = −8,314 ( 𝐽 𝑚𝑜𝑙 𝐾 ) ∙ [(0,2 ∙ ln 0,2) + (0,8 ∙ ln 0,8)] ≅ 4,1603 𝐽 𝑚𝑜𝑙 𝐾 ∆𝑆𝑖𝑔𝑚 = 𝑁 ∙ ∆𝑆𝑖𝑔𝑚 = 1 𝑚𝑜𝑙 ∙ 4,1603 𝐽 𝑚𝑜𝑙 𝐾 = 4,1603 𝐽 𝐾 iii) Substituindo os valores obtidos na Equação 9. ∆𝑆 = −1,0007 𝐽 𝐾 + 1,5372 𝐽 𝐾 + 4,1603 𝐽 𝐾 = 4,6968 𝐽 𝐾 A variação da entropia total do sistema é de 4,6968 J/K. Fugacidade das substâncias em misturas gasosas Considere a mistura gasosa de propano (1) + brometo de metila (2) a 297 K e P = 7,5 bar com composição igual y 1 = 0,73. Calcule a fugacidade dos dois componentes. a) Supondo que a mistura gasosa seja uma mistura de gases ideais. b) Supondo que a mistura gasosa obedeça a Regra de Lewis-Randall. (As fugacidades dos componentes puros deverão ser calculadas pela equação Virial truncada no segundo termo.) c) Supondo que a mistura gasosa obedeça a equação Virial truncada no segundo termo. Dados: B11= -394 cm3/mol, B22= -567 cm3/mol e B12= -411 cm3/mol. SOLUÇÃO a) A fugacidade em mistura gasosa para mistura de gases ideais por definição é calculada pela Equação 1. �̂�𝑖 = 𝑓𝑖 𝑦𝑖𝑃 (1) Por ser uma mistura de gases ideias, o coeficiente de fugacidade é igual a 1, sendo assim, a Equação 1 é rearranjada. 𝑓𝑖 = 𝑦𝑖𝑃 (2) Calcula-se as fugacidades para os componentes da mistura considerando uma mistura de gases ideais, pela Equação 2. Para o propano (1): 𝑓1 = 𝑦1𝑃 𝑓1 = 0,73 ∙ 7,5 𝑏𝑎𝑟 𝑓1 = 5,475 𝑏𝑎𝑟 Para o brometo de etila (2): 𝑓2 = 𝑦2𝑃 𝑓2 = 0,27 ∙ 7,5 𝑏𝑎𝑟 𝑓2 = 2,025 𝑏𝑎𝑟 b) Considerando a regra de Lewis-Randall, descrita pela Equação 3. �̂�𝑖(𝑇, 𝑃, 𝑦) = 𝜙𝑖(𝑇, 𝑃) (3) A Equação 3 também pode ser escrita como descrito na Equação 4. 𝑓𝑖 𝑦𝑖𝑃 = 𝑓𝑖 𝑃 (4) Sendo assim, a fugacidade dos componentes é calculada a partir da Equação 5. 𝑓𝑖 = 𝑦𝑖𝑓𝑖 (5) Como dito no enunciado, a fugacidade do componente puro fi é calculada pela equação do Virial truncada no segundo termo, para isso, o coeficiente de fugacidade do componente puro é calculado pela Equação 6. ln 𝜙𝑖 = 2 𝑉𝑖 𝐵𝑖𝑖 − ln 𝑍𝑖 (6) O fator de compressibilidade Z é calculado pela equação do Virial truncada no segundotermo, como descrito pela Equação 7. 𝑍𝑖 = 1 + 𝐵𝑖𝑖 𝑉𝑖 = 𝑃𝑉𝑖 𝑅𝑇 (7) O volume molar do componente i V i é calculado pela Equação 8. 𝑉𝑖 = 𝑍𝑖𝑅𝑇 𝑃 (8) Substituindo a Equação 8 na Equação 7, obtém: 𝑍𝑖 = 1 + 𝐵𝑖𝑖𝑃 𝑍𝑖𝑅𝑇 (9) Rearranjando a Equação 9. 𝑍𝑖 2 − 𝑍𝑖 − 𝐵𝑖𝑖𝑃 𝑅𝑇 = 0 (10) i) Para propano (1) Resolvendo a Equação 10. 𝑍1 2 − 𝑍1 − 𝐵11𝑃 𝑅 𝑇 = 0 𝑍1 2 − 𝑍1 − (−394 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 ) 7,5 𝑏𝑎𝑟 83,14 ( 𝑐𝑚3 𝑏𝑎𝑟 𝑚𝑜𝑙 𝐾 ) 297𝐾 = 0 𝑍1 2 − 𝑍1 + 0,1197 = 0 Resolvendo por Bhaskara. 𝑍1 = −𝑏 ± √𝑏2 − 4𝑎𝑐 2𝑎 𝑍1 = −(−1) ± √(−1)2 − 4 ∙ (1) ∙ (0,1197) 2 ∙ (1) Obtendo assim as duas raízes para o fator de compressibilidade do componente Z1. 𝑍1,1 = −(−1) + √0,5213 2(1) = 0,8610 𝑍1,2 = −(−1) − √0,5213 2(1) = 0,1390 A raiz que deve ser escolhida é aquela que se aproxima do Z do gás ideal, no caso igual a 1. Sendo assim, utiliza-se a Z1,1 Com o Z1 obtido, volta-se a Equação 8, substituindo os valores. 𝑉1 = 0,8610 ∙ 83,14 ( 𝑐𝑚3 𝑏𝑎𝑟 𝑚𝑜𝑙 𝐾 ) 297 𝐾 7,5 𝑏𝑎𝑟 = 2834,7420 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 Substituindo os valores encontrados na Equação 6, calcula-se o logaritmo natural do coeficiente de fugacidade. ln 𝜙1 = 2 2834,7420 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 (−394 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 ) − ln 0,8610 = −0,1283 Aplicando a regra do logaritmo, encontra-se o coeficiente de fugacidade do componente puro. 𝜙1 = 0,8796 Calcula-se então a fugacidade do componente puro. 𝑓1 = 𝜙1 ∙ 𝑃 = 0,8796 ∙ 7,5 𝑏𝑎𝑟 = 6,5967 𝑏𝑎𝑟 Utilizando a Equação 5, encontra-se a fugacidade do componente na mistura. 𝑓1 = 𝑦1𝑓1 = 0,73 ∙ 6,5967 𝑏𝑎𝑟 = 4,8156 𝑏𝑎𝑟 A fugacidade do componente 1 na mistura é de 4,8156 bar. ii) Para brometo de etila (2) De forma análoga, resolvendo a Equação 10. 𝑍2 2 − 𝑍2 − (−567 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 ) 7,5 𝑏𝑎𝑟 83,14 ( 𝑐𝑚3 𝑏𝑎𝑟 𝑚𝑜𝑙 𝐾 ) 297𝐾 = 0 𝑍2 2 − 𝑍2 + 0,1722 = 0 Resolvendo por Bhaskara. 𝑍2 = −(−1) ± √(−1)2 − 4 ∙ (1) ∙ (0,1722) 2 ∙ (1) Obtendo assim as duas raízes para o fator de compressibilidade do componente Z2. 𝑍2,2 = −(−1) + √0,3111 2(1) = 0,7789 𝑍2,2 = −(−1) − √0,3111 2(1) = 0,2211 A raiz que deve ser escolhida é aquela que se aproxima do Z do gás ideal, no caso igual a 1. Sendo assim, utiliza-se a 𝑍2,1 Com o Z2 obtido, volta-se a Equação 8, substituindo os valores. 𝑉2 = 0,7789 ∙ 83,14 ( 𝑐𝑚3 𝑏𝑎𝑟 𝑚𝑜𝑙 𝐾 ) 297 𝐾 7,5 𝑏𝑎𝑟 = 2564,3894 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 Substituindo os valores encontrados na Equação 6, calcula-se o logaritmo natural do coeficiente de fugacidade. ln 𝜙2 = 2 2564,3894 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 (−567 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 ) − ln 0,7789 = −0,1923 Aplicando a regra do logaritmo, encontra-se o coeficiente de fugacidade do componente puro. 𝜙2 = 0,8250 Calcula-se então a fugacidade do componente puro. 𝑓2 = 𝜙2 ∙ 𝑃 = 0,8250 ∙ 7,5 𝑏𝑎𝑟 = 6,1878 𝑏𝑎𝑟 Utilizando a Equação 5, encontra-se a fugacidade do componente na mistura. 𝑓2 = 𝑦2𝑓2 = 0,27 ∙ 6,1878 𝑏𝑎𝑟 = 1,6707 𝑏𝑎𝑟 A fugacidade do componente 2 na mistura é de 1,6707 bar. c) Considerando a equação do Virial truncada no segundo termo para mistura, descrita na Equação 11. 𝑍𝑚𝑖𝑠𝑡 = 𝑃𝑉 𝑅𝑇 = 1 + 𝐵𝑚𝑖𝑠𝑡 𝑉 (11) O coeficiente Bmist é calculado pela Equação 12. 𝐵𝑚𝑖𝑠𝑡 = ∑ ∑ 𝑦𝑖𝑦𝑗𝐵𝑖𝑗 𝑚 𝑗=1 𝑚 𝑖=1 (12) Abrindo a Equação 12, tem-se a Equação 13. 𝐵𝑚𝑖𝑠𝑡 = 𝑦1𝑦1𝐵11 + 𝑦1𝑦2𝐵12 + 𝑦2𝑦1𝐵21 + 𝑦2𝑦2𝐵22 (13) Rearranjando a Equação 13. 𝐵𝑚𝑖𝑠𝑡 = 𝑦1 2𝐵11 + 2𝑦1𝑦2𝐵12 + 𝑦2 2𝐵22 (14) O volume molar da mistura V é calculado pela Equação 15. 𝑉 = 𝑍𝑚𝑖𝑠𝑡 𝑅𝑇 𝑃 (15) Substituindo a Equação 15 na Equação 11. 𝑍𝑚𝑖𝑠𝑡 = 1 + 𝐵𝑚𝑖𝑠𝑡 (𝑍𝑚𝑖𝑠𝑡𝑅𝑇/𝑃) (16) Rearranjando a Equação 16. 𝑍𝑚𝑖𝑠𝑡 2 − 𝑍𝑚𝑖𝑠𝑡 − 𝐵𝑚𝑖𝑠𝑡𝑃 𝑅𝑇 = 0 (17) A Equação 17 é resolvida por Bhaskara. E assim, pode-se calcular o coeficiente de fugacidade pela Equação 18. ln �̂�𝑖 = 2 𝑉 ∑ 𝑦𝑗 𝑚 𝑗=1 𝐵𝑖𝑗 − ln 𝑍𝑚𝑖𝑠𝑡 (18) Por fim, a fugacidade é calculada pela Equação 19. 𝑓𝑖 = �̂�𝑖𝑦𝑖𝑃 (19) Calculando o 2º coeficiente da equação do virial, substituindo os valores na Equação 14. 𝐵𝑚𝑖𝑠𝑡 = [0,732 ∙ (−394 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 )] + [2 ∙ 0,73 ∙ 0,27 ∙ (−411 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 )] + [0,272 (−567 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 )] 𝐵𝑚𝑖𝑠𝑡 = −413,3131 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 Substituindo o valor calculado de Bmist na Equação 17. 𝑍𝑚𝑖𝑠𝑡 2 − 𝑍𝑚𝑖𝑠𝑡 − (−413,3131 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 ) 7,5 𝑏𝑎𝑟 83,14 ( 𝑐𝑚3 𝑏𝑎𝑟 𝑚𝑜𝑙 𝐾 ) 297 𝐾 = 0 𝑍𝑚𝑖𝑠𝑡 2 − 𝑍𝑚𝑖𝑠𝑡 + 0,1255 = 0 Calculando por Bhaskara. 𝑍𝑚𝑖𝑠𝑡 = −(−1) ± √(−1)2 − 4 ∙ (1) ∙ (0,1255) 2 (1) As duas raízes encontradas são: 𝑍𝑚𝑖𝑠𝑡,1 = 0,8528 𝑍𝑚𝑖𝑠𝑡,2 = 0,1472 A raiz a ser utilizada é aquela em que se aproxima do Zmist de gás ideal, portanto, aquela próxima de 1, que no caso será a Zmist,1. Substituindo o valor encontrada na Equação 15. 𝑉 = 0,8528 ∙ 83,14 ( 𝑐𝑚3 𝑏𝑎𝑟 𝑚𝑜𝑙 𝐾 ) ∙ 297 𝐾 7,5 𝑏𝑎𝑟 = 2807,6854 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 Calcula-se o coeficiente de fugacidade para cada componente na mistura e, portanto, a fugacidade. i) Para o propano (1) Calculando pela Equação 18, o logaritmo natural do coeficiente de fugacidade do componente 1. ln �̂�1 = 2 𝑉 [𝑦1𝐵11 + 𝑦2𝐵12] − ln 𝑍𝑚𝑖𝑠𝑡 ln �̂�1 = 2 2807,6854 ( 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 ) [(0,73 (−394 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 )) + (0,27 (−411 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 ))] − ln 0,8528 ln �̂�1 = −0,1247 Aplicando a regra do logaritmo e obtendo assim, o coeficiente de fugacidade do componente 1. �̂�1 = 0,8828 Calcula-se pela Equação 19, a fugacidade do componente 1. 𝑓1 = �̂�1𝑦1𝑃 𝑓1 = 0,8828 ∙ 0,73 ∙ 7,5 𝑏𝑎𝑟 𝑓1 = 4,8332 𝑏𝑎𝑟 A fugacidade do componente 1 é 4,8332 bar. ii) Para o brometo de metila (2) Calculando pela Equação 18, o logaritmo natural do coeficiente de fugacidade do componente 2. ln �̂�2 = 2 𝑉 [𝑦1𝐵21 + 𝑦2𝐵22] − ln 𝑍𝑚𝑖𝑠𝑡 ln �̂�2 = 2 2807,6854 ( 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 ) [(0,73 (−411 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 )) + (0,27 (−567 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 ))] − ln 0,8528 ln �̂�2 = −0,1635 Aplicando a regra do logaritmo e obtendo assim, o coeficiente de fugacidade do componente 2. �̂�2 = 0,8491 Calcula-se pela Equação 19, a fugacidade do componente 2. 𝑓2 = �̂�2𝑦2𝑃 𝑓2 = 0,8491 ∙ 0,27 ∙ 7,5 𝑏𝑎𝑟 𝑓2 = 1,7195 𝑏𝑎𝑟 A fugacidade do componente 2 é 1,7195 bar. Em resumo: a) b) c) 𝑓1 5,475 bar 4,8156 bar 4,8332 bar 𝑓2 2,025 bar 1,6707 bar 1,7195 bar
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