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APOSTILA
PRIMEIROS SOCORROSPRIMEIROS SOCORROS 
LEI DE LUCASLEI DE LUCAS
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 
• Acidentes no âmbito escolar; 
• A importância dos conhecimentos básicos dos primeiros socorros no ambiente 
escolar; 
• Lei Lucas e suas finalidades; 
• Aspectos gerais dos primeiros socorros; 
• Fundamentos dos primeiros socorros; 
• Urgência e emergência; 
• Aspectos legais dos primeiros socorros; 
• Direitos da vítima; 
• Serviços de utilidade pública; 
• Perfil do socorrista; 
• Cenário do socorro; 
• Transporte de acidentados; 
• Transporte de emergência; 
• Lei Lucas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMBIENTE ESCOLAR E RISCOS IMINENTES 
 
 
O ambiente escolar, se configura como cenário importante para ocorrência de 
incidentes que necessitem de técnicas de Primeiros Socorros. Assim, a escola é o 
lugar ideal para as crianças concretizarem suas travessuras, na escola elas 
aproveitam para correr, executar brincadeiras perigosas, praticar esportes e se 
aventurar pelo desconhecido, o que os torna propícios a alguns tipos de condições 
que podem lhe trazer lesões simples e mais graves, que pode comprometer sua 
integridade física ou que poderá levá-lo a morte. 
Crianças e adolescentes costumam passar em torno de um terço do dia na 
escola, a segurança no espaço escolar, abrangendo o ambiente físico, emocional e 
psicológico, é objeto de preocupação dos responsáveis e funcionários da escola. 
Encontra-se na Convenção Internacional dos Direitos da Criança (1990), 
adotada pela Organização das Nações Unidas em 20 de novembro de 1989 e entrou 
em vigor em setembro de 1990 “[…] as crianças, devido à sua vulnerabilidade, 
necessitam de uma proteção e de uma atenção especiais e […], têm direito ao 
melhor nível de saúde que possa ser atingido e a um meio ambiente tão seguro 
quanto possível”. 
Minozzo e Ávila (2006) em sua obra, recomendam algumas práticas para 
prevenir acidentes no ambiente escolar quais são: horários de entradas, saídas e 
recreios adotar horários diferentes para as series iniciais, estimular jogos de 
tabuleiro e dança durante esses períodos, nas entradas e saídas sempre disponível 
um funcionário para alertar os alunos para ir com calma; parques infantis, não 
havendo manutenção deve ser interditado ou retirado, o número das crianças por 
brinquedo deve ser controlado, a altura menor de 1,5, os brinquedos instalados em 
areias; problemas estruturais, devem ser verificados e solucionados, as escadas 
devem haver corrimão e piso antiderrapante (ou faixas), áreas expostas à chuva que 
sejam escorregadias devem ser identificadas e interditadas, ou trocado o piso para 
antiderrapante; devem ser inspecionados os locais de esporte, as traves quanto as 
ferrugens, os ganchos das traves protegidas, o piso não deve ter areia e não ser 
utilizados úmidos ou com poças; professores devem evitar tesouras de pontas 
agudas, compasso e estiletes por parte das crianças, orientar as crianças a não 
inclinar as cadeiras e a não arremessar objetos nos ventiladores; produtos de 
limpeza ou de material e construção devem permanecer trancados em armários, 
professores devem manter seus medicamentos em armários fechados, plantas 
venenosas devem ser removidas de pátios; 
Porém mesmo sendo reconhecido a importância do enfoque de uma 
instituição educacional segura, ainda existe uma lacuna entre a reflexão teórica e a 
realidade concreta. 
Muitas creches e escolas ainda atuam em condições precárias nas suas 
instalações, propensas a inúmeras situações de acidentes com alunos e 
funcionários, que pode ocorrer de forma involuntária e resultante de forças externas 
podendo causar lesões físicas ao corpo da vítima (PIRES; STARLING, 2006). 
Segundo Minozzo e Ávila (2006, p 24.) O ambiente escolar proporciona todos 
os elementos para o acontecimento de acidentes. São centenas de crianças 
correndo de um lado para outro, escadas, jogos coletivos, quinas, cadarços 
desamarrados, brigas, enfim, uma serie de fatore próprios e, alguns, inevitáveis no 
ambiente escolar. 
Com tudo, o corpo docente deve estar devidamente preparado para agir de 
forma correta em situações de emergência assim, diminuindo as chances de 
ocorrerem sequelas e óbitos decorrentes de acidentes. 
 
ACIDENTES NO ÂMBITO ESCOLAR 
 
 
Diariamente diferentes tipos de acidentes ocorrem no ambiente escolar. De 
acordo com Sena, Ricas e Viana (2008) dentro dos fatores intrapessoais mostram 
algumas características da criança que contribuem para a ocorrência do acidente 
como: estágio do desenvolvimento motor; desenvolvimento social e cognitivo; a 
constituição biológica e estrutura psíquica; as crianças apresentam interesse em 
explorar situações novas, por isso estão propensas à acidentes ao realizarem 
tarefas, muitas vezes além de suas capacidades, pois geralmente tendem a imitar o 
comportamento dos adultos. 
Inúmeros fatores podem provocar acidentes dentro de um ambiente escolar, 
acidentes que por muitas vezes tem consequências como: fraturas; obstrução de 
vias aéreas por corpos estranhos (OVACE); brigas entre elas; se ferem com 
mateiras escolares (tesoura, lápis, etc.); traumatismo craniano; bronco aspiração; 
ingestão de produtos químicos (matérias de higiene e limpeza) e situações que 
ocorrem por problemas de saúde, psicológicos e emocionais como: desmaios; 
tonturas; convulsões; mal súbito; entre outros. Esses acidentes podem causar danos 
irreversíveis na vida da criança. 
Loder (2008), com objetivo de investigar lesões devidas a equipamentos de 
playground, usando o banco de dados do Sistema Nacional de Vigilância de Lesões 
Eletrônicas, possibilitou constatar nas 22728 visitas ao departamento de emergência 
devido a lesões no equipamento de playground registradas pelo Sistema Nacional 
de Vigilância de Lesões Eletrônicas entre 2002 e 2004, 38,9% das lesões ocorreram 
em escolas, em uma instalação de recreação/esporte: 
 
• Devidos a barras de macaco, balanços e lâminas (83,9%); 
• Fraturas (39,3%); 
• Contusões/abrasões (20,6%); 
• Lacerações (16,6%); 
• Distensões/entorses (9,9%) e traumáticas lesões cerebrais (TCE) 
(8,5%); 
 
 
Os acidentes são a maior causa de morte entre crianças de 1 a 14 anos no 
Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 7 mil crianças de 0 a 14 anos 
morreram anualmente e aproximadamente 40 mil ficam com sequelas. Além disso, 
outro aspecto triste dessas estatísticas é que o número de vítimas cresce a cada 
ano. (MINOZZO; ÁVILA. 2006, p. 11). 
Crianças, especialmente os menores de um ano, tem o hábito de levar tudo 
na boca (brinquedos pequenos, bala, tampa de garrafas e de canetas, entre outros), 
pelo fato de estarem em uma fase de descobrimento, então, assim ficam mais 
vulneráveis a ocasionar o OVACE. Acidentes por aspiração de corpos estranhos nas 
vias aéreas caracterizam como a terceira maior causa de morte no país, está 
associado à falha no reflexo de fechamento da laringe, ao controle inadequado de 
https://www.sciencedirect.com/topics/medicine-and-dentistry/injury-surveillance
https://www.sciencedirect.com/topics/medicine-and-dentistry/laceration
deglutição e hábito de levar tudo o que pegam na boca (ALMEIDA; LIMA; SILVA, 
2013). As obstruções das vias aéreas são frequentes nas emergências pediátricas, o 
que a tornam preocupante, por causa das lesões e óbitos que ocorrem durante a 
infância, em especial na idade escolar (1 a 14 anos). 
De acordo com Ministério da Saúde (2015), em seu Protocolo SBV de 
Emergências Clínicas BC3 OVACE, a técnica nessas situações consiste em se 
posicionar atrás da vítima, fechando o punho e colocá-lo com o polegar estendendo 
entre o umbigo e o osso externo, fazendoforçar com a outra mão, em que a pressão 
feita sobre o diafragma expele o ar dos pulmões que consequentemente liberará as 
vias aéreas. Este procedimento necessita de conhecimentos sobre os primeiros 
socorros para atender crianças com idade pré-escolar em estado consciente. 
Entretanto, a manobra de Heimlich é um procedimento importante, que pode ser útil 
e salvar uma vida quando um corpo estranho não permite a passagem de ar para os 
pulmões (BEZERRA, 2014). 
Assim ressalta-se a importância que os profissionais da escola saibam agir de 
acordo com as técnicas de primeiros socorros, para evitar possíveis sequelas e até a 
morte, como consequências de acidentes sem o socorro adequado. 
 
A IMPORTÂNCIA DOS CONHECIMENTOS BÁSICOS DOS PRIMEIROS 
SOCORROS NO AMBIENTE ESCOLAR 
 
Primeiros socorros são os procedimentos aplicados de imediato à uma vítima 
que sofreu um acidente ou mal súbito. Esta ação tem como finalidade manter os 
sinais vitais e garantir a vida à vítima. É evidente que qualquer pessoa pode prestar 
socorro, porém, essa pessoa deve ter a ciência de como aplicar as técnicas, em que 
situação e tempo de ação e pausa. Muitas vidas podem ser salvas, traumas e 
sequelas diminuídas quando o socorro é prestado logo nos primeiros instantes. 
Abramet (2005) afirma que: um treinamento em Primeiros Socorros vai ser sempre 
de grande utilidade em qualquer momento de sua vida, seja em casa, no trabalho ou 
no lazer. Podem ser muitas e variadas às situações em que o seu conhecimento 
pode levar a uma ação imediata e garantir a sobrevida de uma vítima. Isso, tanto em 
casos de acidente, como em situações de emergência que não envolvem trauma ou 
ferimentos. (ABRAMET, 2005, p. 34.) 
O prestar os socorros não significa somente colocar em prática os 
procedimentos iniciais, também deve-se avaliar a vítima, o lugar onde ela está, 
solicitar ajuda, e agir conforme seus conhecimentos e limites. Conforme explica 
Hafen, Karren e Frandsen (2002, p.3.) 
Os primeiros socorros referem-se ao atendimento temporário e imediato de 
uma pessoa que está ferida ou que adoece repentinamente. Também podem 
envolver o atendimento em casa quando não se pode ter acesso a uma equipe de 
resgate ou enquanto os técnicos de emergência médica (TEM) não chegam. Os 
primeiros socorros incluem reconhecer condições que põem a vida em risco e tomar 
as atitudes necessárias para manter a vítima viva e na melhor condição possível até 
que se obtenha atendimento médico. 
Aprender sobre os primeiros socorros ajudaria as pessoas a atuar com maior 
segurança caso ocorra uma situação de emergência. Nesses casos com um maior 
conhecimento diminuiria os agravos à saúde da vítima. O cotidiano é cheio de 
acidentes e situações de risco, e a população tem um déficit de informações sobre 
quais procedimentos realizar nessas situações, e com a falta de primeiros socorros 
qualificado pode prejudicar e agravar muito mais as sequelas que poderiam ser 
evitadas. 
As escolas são lugares onde há uma grande quantidade crianças que estão 
em constante atividades, onde pode ocorrer um acidente e muitas vezes os 
profissionais de emergência não conseguem chegar ao local com facilidade e 
rapidez para prestar o atendimento. Nesses casos o atendimento e a aplicação dos 
procedimentos adequados de primeiros socorros são essenciais para evitar 
sequelas e muitas vezes até a morte do acidentado. Por outro lado, a falta de 
habilidades e conhecimento para lidar com determinadas situações faz com que o 
indivíduo se sinta inválido, incapaz, ficando de mãos atadas (CICV, 2006) e mesmo 
que a pessoa que está prestando socorro tenha boas intenções, se não tiver os 
conhecimentos básico sobre como agir, pode colocar em risco a vida da vítima 
(KAWAMOTO, 2002). 
Conhecer as práticas de primeiros socorros abrange todos os profissionais, 
pois situações de emergência podem ocorrer em qualquer hora e lugar e precisam 
ter ação imediata com qualidade para salvar a vida do acidentado. Professores, 
equipe técnica, administrativa, etc., que atuam nos ambientes escolares, atendendo 
crianças que apresentam alto risco de se acidentar, são profissionais que 
apresentam a necessidade de capacitação em técnicas de primeiros socorros. 
 
LEI LUCAS E SUAS FINALIDADES 
 
 
A Lei Lucas surgiu devido a morte do menino de 10 anos, por afogamento. 
Lucas Begalli Zamora, em setembro de 2017 estava sob supervisão dos funcionários 
da escola em um passeio escolar, se engasgou com um cachorro quente, teve 
asfixia mecânica, sete paradas cardíacas e depois de 50 minutos de tentativas 
fracassadas em lhe prestarem os primeiros socorros, veio a óbito (PROJETO DE 
LEI, 2018). 
Portanto, a criação dessa Lei visa proporcionar e oferecer aos pais e mães de 
todo o país, um panorama de maior conforto e segurança, para que seus filhos não 
estejam expostos aos riscos de acidentes no âmbito educacional e recreativo. 
Acidentes ocorrem a todo lugar e momento, assim tornando-se obrigatória a 
capacitação em noções básicas de primeiros socorros de professores e funcionários 
de estabelecimentos de ensino públicos e privados de educação básica e de 
estabelecimento de recreação infantil (PROJETO DE LEI, 2018). 
De acordo com o Art. 1º da Lei nº 13.722 (BRASIL, 2018) “Fica instituída a 
obrigatoriedade de estabelecimentos públicos e capacitarem seu corpo docente e 
funcional em noções básicas de primeiros socorros”, promulgada em 4 de outubro 
de 2018, entrando em vigor após decorridos 180 (cento e oitenta) dias de sua 
publicação oficial. 
Assim torna-se necessário que a equipe escolar esteja preparada para lidar 
com eventuais situações que podem ocorrer dentro das escolas, e também estar 
preparadas para evitar possíveis eventos. Nesse aspecto segundo o Art. 2º, se 
estabelece que esses cursos serão oferecidos por pessoas capacitadas das 
entidades municipais e estaduais com o objetivo de saber agir na prevenção de 
situações de urgência e emergência e saber agir durante o tempo em que o suporte 
especializado se torne possível. 
Art. 2º Os cursos de capacitação em primeiros socorros serão ministrados por 
entidades municipais ou estaduais, especializadas em práticas de auxílio imediato e 
emergencial à população tais como Corpo de Bombeiros, Serviços de Atendimento 
Móvel de Urgência, Defesa Civil, Forças Policiais, Secretarias de Saúde, Cruz 
Vermelha Brasileira ou serviços assemelhados, tendo como objetivo: 
I - Identificar e agir preventivamente em situações de emergências e 
urgências médicas; 
II - Intervir no socorro imediato do (s) acidentado (s) até que o suporte 
médico especializado, local ou remoto, torne-se possível. (BRASIL, Lei nº 13.722 de 
04 de outubro de 2018.) 
 
Compreende-se que cabe aos profissionais que atuam com crianças, 
adolescentes e jovens em instituições públicos e privados, o mínimo de capacitação 
prática para eventuais ocorrências. Portanto, a prática dos conhecimentos em 
primeiros socorros torna-se essencial quando há o convívio com crianças, 
adolescentes e jovens no âmbito escolar e recreacional. 
 
 
 
ASPECTOS GERAIS DOS PRIMEIROS SOCORROS 
 
 
Todos nós estamos propensos a precisar de atendimento imediato de 
socorro, seja por um acidente ou até algum tipo de doença, e a importância de um 
profissional qualificado para os primeiros socorros pode ser crucial diante do 
acontecimento. Assim, se torna imprescindível que as pessoas tenham acesso às 
informações sobre como agir nessas situações. 
Como salienta Gonçalves e Gonçalves (2019, p. 5), “o conhecimento sobre os 
procedimentos de primeiros socorros deveria ser de domínio público, pois os 
acidentes acontecem a todo instante e em todos os lugares”. 
 
 
 
 
ATENDIMENTO 
FONTE: <https://reinaldoinstrutor.blogspot.com/2016/05/simulados-de- 
primeiros-socorros-sem.html>. 
 
 
Historicamente, os métodos que são utilizados durante os primeiros socorros, 
iniciaram em 1859, com Jean HenryDunant, que teve apoio de Napoleão III. O 
projeto tinha como finalidade a educação das comunidades locais, tendo como alvo 
principal aquelas em que estavam em guerra. 
As causas de mortes dos muitos soldados em meio às batalhas, que não 
recebiam atendimento, eram ferimentos simples, pequenas fraturas e lesões por 
armas. Devido ao sofrimento de milhares de soldados que morriam abandonados 
nos campos de batalha por complicações destas lesões, Dunant organizou um grupo 
de voluntários com os habitantes da região com o objetivo de ministrar os primeiros 
socorros para aqueles soldados feridos. 
Após a criação deste grupo de voluntários, Dunant escreveu um livro em que 
propõe a criação de grupos de primeiros socorros, para atendimento dos feridos. 
Mais tarde, em 17 de fevereiro de 1863, recebeu o apoio da Sociedade Pública de 
Genebra fundando um Comitê Internacional de Socorro aos Feridos. Este comitê era 
formado por cidadãos suíços, que organizaram uma Conferência Internacional em 
Genebra, com a representação de 16 países, que deram origem à Cruz Vermelha. 
As resoluções previam: 
 
• a criação, em cada país, de um Comitê de Socorro, que ajudaria em 
tempos de guerra, os serviços de saúde dos exércitos; 
• a formação de enfermeiras voluntárias em tempos de paz; 
• a neutralidade das ambulâncias, dos hospitais militares e do pessoal 
de saúde; 
• a adoção de um símbolo definitivo uniforme: uma braçadeira branca 
com uma cruz vermelha em fundo branco (CRUZ VERMELHA, 2019, 
s.p.). 
 
Esses procedimentos, até hoje, são de grande valor para a vida humana, 
visto que muitos casos de acidentes podem levar o indivíduo a óbito antes de obter o 
atendimento presencial em uma unidade de saúde, por exemplo. Neste caso, faz-se 
necessário um atendimento adequado de primeiros socorros, que pode ser feito por 
pessoas instruídas de antemão para que o sujeito acidentado tenha mais chances 
de obter êxito no seu tratamento (SOARES, 2013). 
No Brasil, em setembro de 2017, em Campinas/SP, o estudante Lucas Begalli 
Zamora, de 10 anos, morreu ao se engasgar com um sanduíche durante um passeio 
escolar. Para enfrentar situações como essa, o Congresso Nacional aprovou o 
Projeto de Lei 9.468/18. A proposta foi sancionada no dia 04/10/2018 pela 
Presidência da República e transformada na Lei Lucas 13.722/18. A proposta obriga 
as escolas, públicas e privadas, de educação infantil e básica a fazerem curso de 
capacitação de professores e funcionários em noções básicas de primeiros socorros 
(BRASIL, 2018a). 
Para Taddei et.al. (2006), mais importante do que saber o que fazer na hora 
do acidente é saber preveni-lo. Tratando-se de espaços que circulam crianças, estes 
devem ser planejados adequadamente, promovendo um ambiente seguro para 
poderem se desenvolver saudavelmente, sem limitar a sua capacidade de 
descobertas e curiosidades. 
Suporte Básico de Vida é uma sequência de ações válida para o 
socorrista que atua sozinho. Para saber mais sobre SBV acesse: 
FUNDAMENTOS DOS PRIMEIROS SOCORROS 
 
 
Como elucida a citação a seguir, o primeiro socorro é um tratamento inicial, 
pois tem caráter imediato a fim de preservar a vida. Também pode-se dizer que visa 
diminuir o sofrimento da pessoa, e pode ser oferecido tanto para acidentados como 
também vítimas de tipos de doenças súbitas. Segundo Brasil, (2003, p. 8), podemos 
definir primeiros socorros como sendo os cuidados imediatos que devem ser 
prestados rapidamente a uma pessoa, vítima de acidentes ou de mal súbito, cujo 
estado físico põe em perigo a sua vida, com o fim de manter as funções vitais e 
evitar o agravamento de suas condições, aplicando medidas e procedimentos até a 
chegada de assistência qualificada. 
O tipo de atendimento, em situações emergenciais vai depender da situação 
em que esta foi gerada, pode vir a ser, “proteção de feridas, imobilização das 
fraturas, controle de hemorragias externas, desobstrução das vias respiratórias e 
realização de manobras de Suporte Básico de Vida (SBV)” (REIS, 2010, p. 5). 
 
 
 
https://suportebasicodevida.com.br/o-que-e-suporte-basico-de-vida/ 
De acordo com Soares, (2013, p. 2): A expressão, primeiros socorros, é 
usada para caracterizar uma série de procedimentos adotados com o fim de 
preservar vidas sob risco iminente e em condições de urgência e/ou emergência. 
Esses procedimentos são realizados geralmente por pessoas comuns, com 
conhecimentos teóricos e práticos acerca das técnicas utilizadas. 
Para prestar os primeiros socorros, a pessoa treinada deve realizar o ato com 
calma, sendo confiante e compreensivo. É importante manter o autocontrole assim 
como o das outras pessoas envolvidas no acontecimento. 
https://suportebasicodevida.com.br/o-que-e-suporte-basico-de-vida/
Por exemplo, informar o indivíduo que sofreu o acidente sobre sua situação 
atual, deve ser analisado pelo profissional com cautela, a fim de não causar 
sentimentos desnecessários no momento, como ansiedade e medo. Até mesmo o 
tom de voz que este utilizará com a vítima é importante, devendo ser calmo e 
confortante para gerar confiança mútua (BRASIL, 2003). 
Segundo Bergeron, et al. (2007, p. 6): Os socorristas são treinados para 
aproximar-se do paciente, detectar problemas, oferecer assistência à emergência e, 
quando necessário, locomovê-lo, sem causar outras lesões. Os Socorristas são, em 
geral, as primeiras pessoas, com conhecimentos em primeiros socorros, a chegar no 
local. Os socorristas podem ser policiais, bombeiros, trabalhadores ou qualquer 
cidadão. 
Neste caso é importante salientar que o profissional que prestará socorro, 
necessita estar atento inclusive a sua segurança pessoal, para ajudar o outro sem 
que, para isso, também acabe como vítima por tomar atitudes imprudentes 
(SOARES, 2013). 
Outro ponto importante é que a pessoa habilitada deve alertar e ajudar a 
vítima evitando um possível agravamento do acidente, porém esse atendimento não 
pode substituir ou atrasar os outros serviços que estão disponíveis como 
emergências médicas (REIS, 2010). 
 
OBJETIVOS DOS PRIMEIROS SOCORROS 
FONTE: Reis (2010) 
 
 
 
 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
 
 
Em nosso dia a dia é muito comum escutarmos as pessoas se referirem as 
situações de urgência e emergência como sinônimas, porém, sabemos que as 
situações são diferentes. Observe a figura a seguir, nela podemos verificar as 
diferenças entre situações de urgência e emergência. 
 
DIFERENÇA ENTRE EMERGÊNCIA E URGÊNCIA 
FONTE:<https://1.bp.blogspot.com/- 
G95JILlZB9I/VGJeXD6hWbI/AAAAAAAAABs/6ljSPJag-qc/s1600/ 
601560_501330656544418_1422815089_n%2B(1).jpg>. 
 
 
Por mais que as situações de emergência requerem atenção imediata por 
acarretar riscos à vida do sujeito, uma ocorrência de urgência também necessita de 
uma solução em curto prazo. Observe o quadro a seguir, nele apresentamos 
exemplos de nosso cotidiano que caracterizam as situações de urgência e 
emergência. 
 
 
 
 
 
 
EXEMPLOS DE SITUAÇÕES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
 
 
 
Urgência Emergência 
Fraturas não expostas Traumatismo Craniano 
Cólicas Renais Fraturas Expostas 
Pressão Arterial Elevada Parada Cardiorrespiratória 
Crise Asmática Hemorragias Graves 
FONTE: Adaptado de Schmitz (2019) 
 
 
Quando nos encontramos diante de uma situação de emergência, é exigido 
de nós uma ação rápida e, neste momento, de acordo com Bartman (1996), muitos 
tipos de reações podem surgir, como por exemplo: 
 
• Não nos manifestarmos, pois não sabemos o que fazer; 
• Independente de termos o conhecimento ou não sobre as técnicas que 
devem ser utilizadas podemos permanecer em “congelamento” pelo medo; 
• Reagimos imediatamente mesmo sem conhecimento prévio, muitas 
vezes piorando a situação. 
 
 
Todas essas manifestações são naturais ao ser humano, porém, em uma 
hora de emergência, é de suma importância que a pessoa saiba controlar esses 
instintos para agir corretamente. Neste caso, é tão importanteconfiar no que se sabe 
sobre primeiros socorros, quanto reconhecer os limites que cada caso pode nos 
infligir. De qualquer forma, a avaliação do socorrista é primordial e deve basear-se 
na averiguação das necessidades indicando as prioridades de cada caso (BRUNO; 
BARTMAN, 1996). 
 
 
 
 
Alguns passos podem ser seguidos na hora de prestar o atendimento de 
emergência, analisando os fatores com rapidez e cautela. 
 
AVALIAÇÃO DAS SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA 
 
 
 
Avalie Formule um plano de 
ação 
Aja 
• Existe algum perigo no 
local que apresente risco 
para mim ou para a vítima? 
• É possível me aproximar 
da vítima com segurança? 
• O que causou a condição 
atual da vítima? 
• É possível manter a 
segurança enquanto 
presto assistência? 
• Que tipo de 
assistência de 
emergência pode ser 
necessária? 
• Como o serviço 
médico de emergência 
local pode ser acionado? 
• Acione o serviço médico 
de emergência ligando 
primeiro (vítima sem 
ventilação) ou cuidando 
primeiro (vítima sem 
ventilação devido 
afogamento). 
• Siga as diretrizes 
treinadas para prestar 
assistência de emergência. 
• Continue a levar em 
consideração a sua 
segurança. 
FONTE: TOLDO (2016) 
 
 
 
 
ASPECTOS LEGAIS DOS PRIMEIROS SOCORROS 
 
 
A saúde é um princípio básico e de direito do ser humano, e está prevista na 
Constituição Federal, descrita no seguinte parágrafo: 
 
 
 
 
 
Art. 196º A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante 
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros 
agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, 
proteção e recuperação (BRASIL,1988, s.p.). 
 
 
Todas as pessoas possuem o direito à proteção da vida e à saúde, com este 
intuito a lei do Código Penal foi estabelecida e ampliada para garantir tais direitos 
fundamentais. 
A omissão de socorro foi conceituada como “a atitude de deixar de socorrer 
pessoas em situação de vulnerabilidade, como crianças abandonadas ou perdidas, 
pessoas inválidas, com ferimentos, ou em situação de risco ou perigo” 
(BRASIL,1940, s.p.). 
“O fato de chamar o socorro especializado, nos casos em que a pessoa não 
possui um treinamento específico ou não se sente confiante para atuar, já 
descaracteriza a ocorrência de omissão de socorro” (SOARES, 2013, p. 3). 
 
 
 
 
 
OMISSÃO DE SOCORRO 
FONTE: <https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/noticias/imagens- 
2016/21omissaodesocorro.jpg/@@images/0259c760-787f-4c98-a3cd- 
e092c3e5f613.jpeg>. 
 
 
No Código Penal, a omissão de socorro foi prevista há muito tempo, até 
mesmo anterior à Constituição, prevalecendo suas principais implicações e diretrizes 
sobre esta situação até o dia de hoje. Na descrição do artigo a seguir é possível 
avaliar inclusive a gravidade da omissão, caso ocorra óbito oriundo da ausência de 
prestação do socorro. 
O Art. 135º da CF estabelece que: Deixar de prestar assistência, quando 
possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à 
pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não 
pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública. 
[...] 
Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta 
lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta em morte (BRASIL,1940, 
s.p.). 
No ano de 1984, o Código Penal foi ampliado e foi incluído em sua redação a 
responsabilidade da prestação do atendimento pelos profissionais de saúde ou 
pessoas habilitadas (ex.: socorristas). Neste caso, o conhecimento técnico, 
responsabiliza a pessoa quanto ao dever de prestar o atendimento com segurança. 
A seguir, consta tais descrições: 
 
§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir 
para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: a) tenha por lei obrigação 
de cuidado, proteção ou vigilância; b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de 
impedir o resultado; c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência 
do resultado (BRASIL,1984, s.p.). 
http://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/noticias/imagens-
http://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/noticias/imagens-
 
 
 
 
DIREITOS DA VÍTIMA 
O prestador do socorro deve estar ciente que a vítima possui o direito de se 
recusar em receber a assistência. No caso de pessoas adultas, esse direito é válido 
quando eles estiverem conscientes e lúcidos. O motivo da recusa pode ocorrer por 
alguns fatores: crenças religiosas ou falta de confiança no prestador de socorro que 
for realizar o atendimento. Nestes casos, “a vítima não pode ser forçada a receber 
os primeiros socorros, devendo assim certificar- se de que o socorro especializado 
foi solicitado e continuar monitorando a vítima, enquanto tenta ganhar a sua 
confiança através do diálogo” (SILVEIRA; MOULIN, 2003, p. 1). 
Caso a vítima esteja impedida de falar, em decorrência do acidente e com 
sinais que se compreende de que ela não deseja o atendimento, tome as seguintes 
providências: 
 
PROVIDÊNCIAS PARA O PRESTADOR DE PRIMEIROS SOCORROS EM 
CASOS DE RECUSA DA ASSISTÊNCIA PELA VÍTIMA ADULTA 
 
 
 
Não discuta com a vítima. 
Não questione suas razões, principalmente se elas forem baseadas em crenças 
religiosas. 
Converse com a vítima, informe a ela que você possui treinamento em primeiros 
socorros, que irá respeitar o direito dela de recusar o atendimento, mas que está 
pronto para auxiliá-la no que for necessário. 
Esclareça às testemunhas de que o atendimento foi recusado por parte da 
vítima. 
No caso de crianças, a recusa do atendimento pode ser feita pelo pai, pela mãe 
ou pelo responsável legal. Se a criança é retirada do local do acidente antes da 
chegada do socorro especializado, o prestador de socorro deverá, se possível, 
conseguir testemunhas que comprovem o fato. 
 
 
 
 
O consentimento para o atendimento de primeiros socorros pode ser formal, 
quando a vítima verbaliza ou sinaliza que concorda com o atendimento, após o 
prestador de socorro ter se identificado como tal e ter informado à vítima de que 
possui treinamento em primeiros socorros, ou implícito, quando a vítima esteja 
inconsciente, confusa ou gravemente ferida a ponto de não poder verbalizar ou 
sinalizar consentindo com o atendimento. Neste caso, a legislação infere que a 
vítima daria o consentimento, caso tivesse condições de expressar o seu desejo 
de receber o atendimento de primeiros socorros. 
O consentimento implícito pode ser adotado também no caso de acidentes 
envolvendo menores desacompanhados dos pais ou responsáveis legais. Do 
mesmo modo, a legislação infere que o consentimento seria dado pelos pais ou 
responsáveis, caso estivessem presentes no local. 
 
FONTE: Silveira; Moulin (2003) 
 
 
 
SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA 
 
 
A população conta com serviços especializados para o atendimento de 
urgência e emergência. Os principais são: SAMU — Serviço de Atendimento Móvel 
de Urgência — e o Corpo de Bombeiros. 
O SAMU foi desenvolvido pela Secretária de Estado da Saúde, em parceria 
com o Ministério da Saúde e Secretarias Municipais, cuja missão é regular 
atendimentos de urgência e emergência em todo o Estado. Também é responsável 
pelas transferências de pacientes graves, operando tanto em ambulâncias USAs 
(Unidades de Suporte Avançado) e USBsç (Unidades de Suporte Básico), que são 
Unidades de Suporte Básico e Avançadas, como também no transporte aéreo, com 
sua aeronave, o Arcanjo. Nas Unidades de Suporte Básico, a equipe é composta por 
um condutor-socorrista e um técnico em enfermagem, enquanto, nas Unidades de 
 
 
 
 
Suporte Avançada, a organização da ambulância é combinada por um médico, um 
enfermeiro e um condutor-socorrista. 
 
 
 
 
LOGO SAMU 
 
Conforme visto na Figura, o número para ligações ao SAMU é 192, quando 
um cidadão liga, ele é atendido por um Técnico Auxiliar de RegulaçãoMédico, esse 
técnico é que vai encaminhar o caso para um médico regulador, este vai avaliar a 
urgência do caso e entrará em contato com um rádio operador que por fim chamará 
a ambulância mais próxima ao local para a realização do atendimento. Como visto, 
no SAMU existem USB’s e USA’s, que são selecionadas conforme a gravidade da 
situação relatada. Quando há o risco de vida eminente é acionado o “código 
vermelho” e o objetivo do serviço é atingir cerca de 1 minuto e 30 segundos do 
atendimento do rádio operador até a ambulância. 
 
 
 
 
MISSÃO, VISÃO E VALORES DO SAMU 
 
 
 
Missão Visão Valores 
Prestar o atendimento pré- 
hospitalar de urgência 
com excelência a 
população, além de realizar 
a coordenação, a regulação 
e a supervisão médica, 
direta ou a distância, de 
todos os atendimentos. 
Atender o paciente de forma 
ágil e eficiente, com 
profissionais capacitados e 
recursos tecnológicos 
adequados, cumprindo 100% 
das solicitações no menor 
tempo-resposta possível, com 
a finalidade de ser referência 
neste tipo de procedimento. 
Garantir o acesso do paciente à 
Unidade de Saúde mais adequada e 
proporcionar o melhor atendimento pré- 
hospitalar de urgência, tanto em casos 
de traumas quanto em situações 
clínicas, prestando sempre os cuidados 
médicos apropriados ao estado 
de saúde do cidadão. 
 
Outro serviço que pode ser solicitado em caso de emergência é o do corpo de 
bombeiros. Eles surgem com a missão de atuar em atividades de defesa civil, 
prevenção e combate de incêndios e também em situações de salvamentos, cada 
qual em suas respectivas unidades federativas. 
 
 
 
 
Agora, caracterizados os dois serviços, é importante esclarecer para qual 
deles ligar dependendo da situação de emergência. A imagem a seguir demonstra 
alguns exemplos de fatos em que devemos chamar o SAMU e o Corpo de 
Bombeiros: 
 
SAMU E CORPO DE BOMBEIROS 
FONTE: <http://www.guiacaldasnovas.com.br/userfiles/image/samu.jpg>. 
http://www.guiacaldasnovas.com.br/user%C3%AF%C2%AC%C2%81les/image/samu.jpg
 
 
 
 
Após ligar para o número indicado àquela situação, a comunicação deve ser 
eficaz afim de facilitar a compreensão dos profissionais sobre o tipo de equipamento 
e pessoal necessário para o atendimento, então, forneça sempre: 
 
PASSOS PARA COMUNICAÇÃO COM A EMERGÊNCIA 
 
 
 
Tipo de acidente Número de vítimas Localização exata 
Incêndio, acidentes O número, tipo e Se for na cidade, 
com veículos, gravidade das lesões forneça a localização 
quantos e quais os sofridas, se foram exata da rua, o 
tipos de veículos removidas do local, se número e o ponto de 
envolvidos, precisam ser resgatadas referência mais fácil. 
atropelamento, de local perigoso. Em rodovias, forneça 
vazamento de Informe a idade o nome ou número, 
gás ou produtos aproximada das vítimas, o quilômetro, se for 
químicos, inundação, se há crianças, pessoas possível, ou a indicação 
desmoronamento, idosas ou mulheres de entroncamentos ou 
brigas etc. grávidas. pontos de referência. 
FONTE: Adaptado de Júnior (2014) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No quadro a seguir estão listados outros telefones úteis dependendo de cada 
ocorrência: 
 
 
 
NÚMEROS ÚTEIS E SUAS FUNÇÕES 
 
 
 
181 DISQUE-DENÚNCIA: é um serviço gratuito oferecido à comunidade para o 
repasse de informações sobre crimes. O denunciante não precisa se 
identiflcar. Desde sua criação, em 2003, não houve nenhum caso de 
divulgação da identidade das pessoas que ligaram no 181. 
190 POLÍCIA MILITAR: é o telefone de emergência da Polícia Militar por meio do 
qual podem ser repassadas/relatadas situações de furto, roubo, homicídio, 
violência doméstica, agressão, depredação do patrimônio público, invasão de 
domicílio, entre outros delitos que imponham o cidadão ao risco iminente de 
um ilícito penal ou no momento em que estas situações estejam ocorrendo. 
191 POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL: utilizado pela Polícia Rodoviária Federal, 
a população poderá ligar para informar sobre ocorrências nas rodovias 
federais como, por exemplo, crimes, acidentes ou irregularidades. 
197 POLÍCIA CIVIL: o telefone utilizado pela Polícia Civil para quem tiver 
informações que colaborem com as investigações da instituição possa entrar 
em contato. A ligação é gratuita e não há necessidade de identiflcação. 
198 BPRv: o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), unidade especializada da 
Polícia Militar para atuação na flscalização, policiamento em rodovias 
estaduais, está à disposição dos usuários por meio do 198. Por este canal, o 
cidadão tem acesso a informações como prevenção de acidentes, educação 
no trânsito, condições de veículos e documentação; fluidez do trânsito; e 
atendimento de acidente de trânsito no local. 
199 DEFESA CIVIL: o número poderá ser discado quando ocorrer inundações, 
desabamentos, incêndios ou desastres naturais que tenham vítimas e 
desabrigados. 
FONTE: Adaptado de Brasil (2016) 
 
 
PERFIL DO SOCORRISTA 
 
 
Para exercer os primeiros socorros, é necessário que o socorrista tenha 
atenção nas considerações a seguir, buscando avaliar constantemente se está 
realizando a sua função com eficácia e mantendo o controle emocional. 
 
 
 
Manter a Calma Manter o autocontrole para enfrentar situações de 
emergência que muitas vezes envolvem pânico e 
sofrimento. 
Liderança Assumir o controle da situação e passar conflança na 
assistência realizada. 
Fazer tudo o que 
for possível 
Deve tentar realizar todas as medidas que forem de seu 
conhecimento e que estiver ao seu alcance sem agravar a 
situação da vítima. 
Não temer críticas O socorrista que tem conhecimento e sabe o que está 
fazendo não precisa temer em prejudicar a vítima. Se for 
possível, sempre estabeleça uma comunicação clara com 
os familiares explicando o que pretende fazer. 
Não correr riscos Antes de socorrer alguém sempre avaliar se a sua 
segurança não está em risco. 
Colaboração Quando o atendimento especializado chegar, relate todo o 
procedimento realizado, a avaliação da vítima e a evolução 
que ela apresentou desde o início do atendimento e se 
ofereça para auxiliar no que mais for necessário até a 
flnalização da assistência. 
Não se sentir 
frustrado 
Se você fez o máximo possível e percebeu que a sua 
ajuda não foi suflciente, não se sinta culpado nem permita 
que isso interflra em seus atendimentos futuros. 
FONTE: Adaptado de Júnior (2014) 
 
 
 
 
ATENDIMENTO 
FONTE: Gonçalves; Gonçalves (2009, p. 11) 
 
 
 
CENÁRIO DO SOCORRO 
Ao se deparar com alguma situação de emergência, o socorrista precisa 
avaliar rapidamente todo o cenário envolvendo tais implicações: 
 
AVALIAÇÃO DO CENÁRIO 
 
Avaliação das 
condições de 
segurança. 
Analisar se o local está seguro para realizar de imediato o 
atendimento. Não se colocar em risco podendo ser uma 
segunda vítima. Verificar a segurança da via púbica, caso for 
acidente de trânsito, analisar se poderá envolver outras 
vítimas através do cenário estabelecido pós-trauma, 
considerar possíveis deslizes de terra em encostas em caso 
de chuvas, e demais situações que podem ser imprevisíveis 
quando se trata de emergências. 
Avaliação inicial Identificar a prioridade de atendimento entre as vítimas, 
das vítimas tipos de equipamento que será utilizado para o socorro, caso 
 a vítima tiver consciente converse com ela durante a 
 assistência buscando acalmá-la. Mantenha o controle da 
 situação, pois cabe ao socorrista ter a liderança da situação 
 
 
 
 até a vinda da equipe especializada. 
Locais públicos Quando os acidentes ocorrem em locais públicos que 
concentram muitas pessoas (exemplo: teatros, 
supermercados, estádios, casas de shows), muitas vezes 
acometem maior número de vítimas, o que exigirá 
discernimento do socorrista. Depois de isolar o local, 
providenciar a chamada para o serviço especializado, retirar 
as vítimas que estejam em local instável, determinar 
prioridadesde atendimento, prestar assistência para os 
casos mais graves e transportar de forma adequada os 
feridos avaliando sempre a segurança da remoção para a 
vítima. 
FONTE: Adaptado de Júnior (2014) e Bruno; Bartman (1996) 
 
 
 
 
ACIDENTE 
 
FONTE: Gonçalves; Gonçalves (2009, p. 17) 
 
 
TRANSPORTE DE ACIDENTADOS 
 
 
O conhecimento das técnicas corretas de resgate torna-se imprescindível 
para evitar risco para o socorrista e principalmente impedir um segundo trauma para 
a vítima. 
A seguir, vamos citar alguns meios de retirada da vítima em casos de risco 
eminente no local, ou seja, em incêndios, desabamentos, tiroteios etc. 
 
TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 
 
 
a) Resgate por arrastamento: arrastar a vítima no sentido da cabeça, 
utilizando camisa ou casaco como ponto de apoio. Também podemos utilizar um 
cobertor na execução desta técnica, contudo, a vítima deve ser rolada para cima do 
cobertor. A técnica de arrastamento permite que um socorrista transporte vítimas 
pesadas, acima de sua capacidade de carga (JUNIOR, et al. 2007). 
 
 
 
 
 
RESGATE POR ARRASTAMENTO 
FONTE: <http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/tranpac7.gif>. 
http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/tranpac7.gif
 
 
b) Transporte tipo bombeiro: indicado para vítimas inconscientes e em 
situações nas quais o socorrista possui força física para suportar o peso da vítima. 
Nunca utilize esta técnica com a vítima apresentando um possível trauma. 
 
TRANSPORTE TIPO BOMBEIRO 
FONTE: Júnior et al. (2007, p. 112) 
 
 
 
c) Apoio lateral simples: técnica utilizada para apoio em vítimas que são 
capazes de andar. 
 
 
 
APOIO LATERAL SIMPLES 
FONTE: Júnior et al. (2007, p. 112) 
 
 
 
 
d) Transporte nos braços: ter o cuidado para passar o braço da vítima 
sobre os seus ombros atrás do pescoço e envolver com o seu outro braço a cintura 
da vítima. 
 
 
 
TRANSPORTE NOS BRAÇOS 
FONTE: Júnior et al. (2007, p. 112) 
 
 
 
 
e) Transporte em cadeira: pode ser utilizada com ou sem cadeira, neste 
caso, levantando as pernas da vítima, simulando a posição de sentado. 
 
 
 
 
TRANSPORTE EM CADEIRA COM A CADEIRA 
 
 
Nenhuma técnica acima é indicada ou considerada segura para o 
transporte de vítimas com suspeita de traumatismos. 
Sempre que houver situações que acarretem maior risco para a 
vítima, o serviço de resgate especializado deverá ser acionado. 
FONTE: Júnior et al. (2007, p. 113) 
 
 
 
 
 
TRANSPORTE EM CADEIRA SEM A CADEIRA 
FONTE: Júnior et al. (2007, p. 113) 
 
 
O transporte da vítima politraumatizada deverá ser realizada por um 
mobilizador que seja capaz de manter a estabilidade de toda a coluna vertebral. A 
melhor posição para esta estabilização é o decúbito dorsal, que também contribui 
para uma melhor visualização para o início das medidas do suporte de vida 
(JÚNIOR et al. 2007). 
 
 
 
 
A Lei 13.722 de 4 de outubro de 2018, mais conhecida como Lei Lucas, foi 
aprovada por unanimidade pelo Senado, que torna obrigatória a capacitação em 
Noções Básicas de Primeiros Socorros, de professores e funcionários de 
estabelecimentos de ensino público e privado de educação básica e de 
estabelecimentos de recreação infantil. 
O nome da nova legislação, Lei Lucas, presta homenagem ao menino Lucas 
Begalli Zamora, de 10 anos, que morreu engasgado com um sanduíche durante um 
passeio escolar, sem que ninguém pudesse socorrê-lo. Por isso, quanto maior o 
número de pessoas treinadas e prontas para o primeiro atendimento em primeiros 
socorros, melhor é o prognóstico das vítimas. 
 
LEI LUCAS 
A Lei 13.722 de 4 de outubro de 2018 é apresentada da seguinte maneira: 
Art. 1º Os estabelecimentos de ensino de educação básica da rede pública, 
por meio dos respectivos sistemas de ensino, e os estabelecimentos de ensino de 
educação básica e de recreação infantil da rede privada deverão capacitar 
professores e funcionários em noções de primeiros socorros. 
§ 1º O curso deverá ser ofertado anualmente e destinar-se-á à capacitação 
e/ou à reciclagem de parte dos professores e funcionários dos estabelecimentos de 
ensino e recreação a que se refere o caput deste artigo, sem prejuízo de suas 
atividades ordinárias. 
§ 2º A quantidade de profissionais capacitados em cada estabelecimento de 
ensino ou de recreação será definida em regulamento, guardada a proporção com o 
tamanho do corpo de professores e funcionários ou com o fluxo de atendimento de 
crianças e adolescentes no estabelecimento. 
§ 3º A responsabilidade pela capacitação dos professores e funcionários dos 
estabelecimentos públicos caberá aos respectivos sistemas ou redes de ensino. 
Art. 2º Os cursos de primeiros socorros serão ministrados por entidades 
municipais ou estaduais especializadas em práticas de auxílio imediato e 
emergencial à população, no caso dos estabelecimentos públicos, e por 
profissionais habilitados, no caso dos estabelecimentos privados, e têm por objetivo 
 
 
capacitar os professores e funcionários para identificar e agir preventivamente em 
situações de emergência e urgência médicas, até que o suporte médico 
especializado, local ou remoto, se torne possível. 
§ 1º O conteúdo dos cursos de primeiros socorros básicos ministrados deverá 
ser condizente com a natureza e a faixa etária do público atendido nos 
estabelecimentos de ensino ou de recreação. 
§ 2º Os estabelecimentos de ensino ou de recreação das redes pública e 
particular deverão dispor de kits de primeiros socorros, conforme orientação das 
entidades especializadas em atendimento emergencial à população. 
Art. 3º São os estabelecimentos de ensino obrigados a afixar em local visível 
a certificação que comprove a realização da capacitação de que trata esta Lei e o 
nome dos profissionais capacitados. 
Art. 4º O não cumprimento das disposições desta Lei implicará a imposição 
das seguintes penalidades pela autoridade administrativa, no âmbito de sua 
competência: 
I. - notificação de descumprimento da Lei; 
II. - multa, aplicada em dobro em caso de reincidência; ou 
III. - em caso de nova reincidência, a cassação do alvará de 
funcionamento ou da autorização concedida pelo órgão de 
educação, quando se tratar de creche ou estabelecimento particular 
de ensino ou de recreação, ou a responsabilização patrimonial do 
agente público, quando se tratar de creche ou estabelecimento 
público. 
 
Art. 5º Os estabelecimentos de ensino de que trata esta Lei deverão estar 
integrados à rede de atenção de urgência e emergência de sua região e estabelecer 
fluxo de encaminhamento para uma unidade de saúde de referência. 
Art. 6º O Poder Executivo definirá em regulamento os critérios para a 
implementação dos cursos de primeiros socorros previstos nesta Lei. 
Art. 7º As despesas para a execução desta Lei correrão por conta de 
dotações orçamentárias próprias, incluídas pelo Poder Executivo nas propostas 
orçamentárias anuais e em seu plano plurianual. 
 
 
Art. 8º Esta Lei entra em vigor após decorridos 180 (cento e oitenta) dias de 
sua publicação oficial. 
 
FONTE: BRASIL. Lei n. 13.722, de 4 de outubro de 2018. Torna obrigatória a 
capacitação em noções básicas de primeiros socorros de professores e funcionários 
de estabelecimentos de ensino públicos e privados de educação básica e de 
estabelecimentos de recreação infantil. Brasília: Senado Federal, 2018a. Disponível 
em: http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13722.htm. 
Acesso em: 18. abr. 2019. 
 
 
Portanto, o curso de Primeiros Socorros nas Escolas, deverá ser ofertado 
anualmente para a capacitação e/ou reciclagem de parte dos professores e 
funcionários dos estabelecimentos de ensino e recreação. 
Os estabelecimentos de ensino de educação básica e de recreação infantil 
terão até abril de 2019 para se adequarem às normas da Lei 13.722/2018. O não 
cumprimento pode acarretar em notificação, multa e até cassação do alvará de 
funcionamento ou da autorizaçãoconcedida pelo órgão de educação, quando se 
tratar de creche ou estabelecimento particular de ensino ou de recreação, ou a 
responsabilização patrimonial do agente público, quando se tratar de creche ou 
estabelecimento público. 
http://www/
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BERGERON, D. et al. Primeiros socorros. São Paulo: Ed. Atheneu, 2007. 
BRASIL. Lei n. 13.722, de 4 de outubro de 2018. Torna obrigatória a capacitação em 
noções básicas de primeiros socorros de professores e funcionários de 
estabelecimentos de ensino públicos e privados de educação básica e de 
estabelecimentos de recreação infantil. Brasília: Senado Federal, 2018a. Disponível 
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13722.htm. Acesso 
em: 18. abr. 2019. 
BRASIL, Projeto de Lei 9468/2018. Brasília: Câmara dos Deputados, 2018b. 
Disponível em: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/ 
fichadetramitacao?idProposicao=2167629. Acesso em: 18. abr. 2019. 
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Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2003. Disponível em: http://www.fiocruz. 
br/biosseguranca/Bis/manuais/biosseguranca/manualdeprimeirossocorros. pdf. 
Acesso em: 23 jan. 2019. 
BRASIL. Constituição Federal da República Federativa do Brasil de 5 de 
outubro 1988. Brasília: Senado Federal, 1988. Disponível em: https://www2. 
senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf. 
Acesso em: 23 jan. 2019. 
BRASIL. Lei n. 7.209, de 11 julho de 1984. Altera dispositivos do Decreto-Lei n. 
2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, e dá outras 
providências. Brasília: Senado Federal, 1984. Disponível em: http://www. 
planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art3. Acesso em: 23 jan. 2019. 
BRASIL. Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Rio de 
Janeiro: Senado Federal, 1940. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm. Acesso em: 
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Disponível em: http://fcfrp.usp.br/cipa/brigada/curso_primeiros_ 
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http://www/
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http://www.ifcursos.com.br/sistema/admin/arquivos/13-50-
http://fcfrp.usp.br/cipa/brigada/curso_primeiros_
	CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
	AMBIENTE ESCOLAR E RISCOS IMINENTES
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