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Fisiologia do Sistema Cardiovascular – Aula 02 Profa. Dra. Nayara Soares Sena Aquino Câmaras cardíacas Átrios • Menor pressão • Conduzem o sangue para os ventrículos Ventrículos • Bombeiam o sangue para a circulação Entre os átrios e os ventrículos válvulas atrioventriculares Entre os ventrículos e as artérias válvulas semilunares Válvulas cardíacas Válvulas atrioventriculares • Lado direito: tricúspide • Lado esquerdo : mitral • Músculos papilares e cordas tendíneas Valvúlas semilunares • Aórtica • Pulmonar • Fechadas pela tentativa de retorno no sangue ao ventrículo. Potencial marcapasso Algumas células miocárdicas são autoexcitáveis capazes de gerar potencial de ação espontaneamente. Potencial marcapasso potencial de membrana instável Controle da frequência cardíaca pelo Sistema Nervoso Autônomo Inotropismo • Força de contração Cronotropismo • Frequência cardíaca Simpático (norepinefrina e epinefrina) Parassimpático (acetilcolina) - +Inotropismo e cronotropismo Cronotropismo Inotropismo e Cronotropismo Transmissão de impulsos elétricos no coração 1) Nodo sinoatrial (geração do impulso elétrico) 2) Nodo atrioventricular (desaceleração; início da contração pelo ápice ventricular) 3) Feixe de His (direito e esquerdo – condução para os ventrículos). 4) Fibras de Purkinje (condução para todas as partes dos ventrículos). Transmissão exclusivamante unidirecional Transmissão de impulsos elétricos no coração Eletrocardiograma 1) Onda P (despolarização dos átrios) 2) Complexo QRS (onda de despolarização ventricular) 3) Onda T (repolarização dos ventrículos) Ciclo cardíaco Ciclo cardíaco Diástole Sístole EjeçãoEnchimento Conjunto de eventos cardíacos que ocorre entre o início de um batimento e o início do próximo. Lembretes... • O sangue flui de uma área de maior pressão para menor pressão. • A contração aumenta a pressão enquanto o relaxamento reduz. Fases do ciclo cardíaco (ventrículo) Enchimento (rápido e lento) Contração isovolumétrica Ejeção (rápida e lenta) Relaxamento isovolumétrico 1. Enchimento ventricular • Ventrículos relaxados • Pressão no ventrículo cai abaixo da pressão atrial; • Valva atrioventricular se abre – enchimento do ventrículo o Enchimento rápido – dois terços da diástole – Sangue fllui diretamente das veias para os ventrículos o Enchimento lento – último terço da diástole – Contração atrial – impulso adicional ao fluxo sanguíneo para os ventrículos – 20% do enchimento ventricular. Átrios- Bomba de Reforço - Contração atrial no exercício físico 2. Contração isovolumétrica • Início da contração ventricular • Ainda não há ejeção de sangue. • pressão ventricular = fechamento da valvas atrioventriculares – 1ª bulha cardíaca • São necessário 0,02 a 0,03 s para que o ventrículo acumule pressão suficiente para abrir as válvulas semilunares. 3. Ejeção ventricular • Contração ventricular aumento da pressão ventricular abertura da válvulas semilunares. • A pressão no ventrículo ultrapassa a pressão na artéria ejeção • Ejeção rápida – 70% do esvaziamento; • Ejeção lenta – 30% do esvaziamento; 4. Relaxamento isovolumétrico • As pressões ventriculares diminuem Sangue tende a retornar das artérias para o coração Fechamento das válvulas semilunares (2ª bulha cardíaca) • O músculo ventricular continua a se relaxar sem que haja alteração no volume ventricular. Ciclo cardíaco Sístole Diástole Contração isovolumétrica Ejeção rápida Ejeção lenta Relaxamento isovolumétrico Enchimento rápido Enchimento lento V. Atrio- ventricular V. semilunar Diferença de pressão Ciclo cardíaco Sístole Diástole Contração isovolumétrica Ejeção rápida Ejeção lenta Relaxamento isovolumétrico Enchimento rápido Enchimento lento V. Atrio- ventricular F V. semilunar Diferença de pressão Ciclo cardíaco Sístole Diástole Contração isovolumétrica Ejeção rápida Ejeção lenta Relaxamento isovolumétrico Enchimento rápido Enchimento lento V. Atrio- ventricular F V. semilunar F Diferença de pressão Ciclo cardíaco Sístole Diástole Contração isovolumétrica Ejeção rápida Ejeção lenta Relaxamento isovolumétrico Enchimento rápido Enchimento lento V. Atrio- ventricular F F V. semilunar F Diferença de pressão Ciclo cardíaco Sístole Diástole Contração isovolumétrica Ejeção rápida Ejeção lenta Relaxamento isovolumétrico Enchimento rápido Enchimento lento V. Atrio- ventricular F F V. semilunar F A Diferença de pressão Ciclo cardíaco Sístole Diástole Contração isovolumétrica Ejeção rápida Ejeção lenta Relaxamento isovolumétrico Enchimento rápido Enchimento lento V. Atrio- ventricular F F F V. semilunar F A Diferença de pressão Ciclo cardíaco Sístole Diástole Contração isovolumétrica Ejeção rápida Ejeção lenta Relaxamento isovolumétrico Enchimento rápido Enchimento lento V. Atrio- ventricular F F F V. semilunar F A A Diferença de pressão Ciclo cardíaco Sístole Diástole Contração isovolumétrica Ejeção rápida Ejeção lenta Relaxamento isovolumétrico Enchimento rápido Enchimento lento V. Atrio- ventricular F F F F V. semilunar F A A Diferença de pressão Ciclo cardíaco Sístole Diástole Contração isovolumétrica Ejeção rápida Ejeção lenta Relaxamento isovolumétrico Enchimento rápido Enchimento lento V. Atrio- ventricular F F F F V. semilunar F A A F Diferença de pressão Ciclo cardíaco Sístole Diástole Contração isovolumétrica Ejeção rápida Ejeção lenta Relaxamento isovolumétrico Enchimento rápido Enchimento lento V. Atrio- ventricular F F F F A V. semilunar F A A F Diferença de pressão Ciclo cardíaco Sístole Diástole Contração isovolumétrica Ejeção rápida Ejeção lenta Relaxamento isovolumétrico Enchimento rápido Enchimento lento V. Atrio- ventricular F F F F A V. semilunar F A A F F Diferença de pressão Ciclo cardíaco Sístole Diástole Contração isovolumétrica Ejeção rápida Ejeção lenta Relaxamento isovolumétrico Enchimento rápido Enchimento lento V. Atrio- ventricular F F F F A A V. semilunar F A A F F Diferença de pressão Ciclo cardíaco Sístole Diástole Contração isovolumétrica Ejeção rápida Ejeção lenta Relaxamento isovolumétrico Enchimento rápido Enchimento lento V. Atrio- ventricular F F F F A A V. semilunar F A A F F F Diferença de pressão Curvas de pressão-volume Conceitos importantes… DÉBITO SISTÓLICO (DS) – Volume de sangue ejetado a cada sístole (70 ml). VOLUME SISTÓLICO FINAL (VSF) – Volume se sangue remanescente no ventrículo após a sístole (45 ml) VOLUME DIASTÓLICO FINAL (VDS) – Volume de sangue que enche o ventrículo durante a diástole (115 ml). Fração de ejeção (FE) • De todo o sangue que chega ao ventrículo, 60% é ejetado para a artéria e 40% (VSF) permanecem no ventrículo (Reserva cardíaca). Fração do volume diastólico final que é ejetada 60% Pré-carga e pós-carga PRE-CARGA • grau de tensão do músculo cardíaco no início da contração. • Equivale à pressão diastólica final POS-CARGA • carga contra a qual o músculo exerce sua força contrátil • Pressão na artéria que se opõe a saída do sangue; resistência da circulação. Frequência cardíaca • Humanos ≈ 60 a 100 bpm Número de vezes que o coração bate por minuto. Débito cardíaco (DC) 1) Débito sistólico (DS) 2) Frequência cardíaca (FC) Débito cardíaco = débito sistólico x frequência cardíaca (DC = DS X FC) Ex.: VSF = 70 ml FC = 80 bpm DC = ? Volume de sangue ejetado por minuto do ventrículo esquerdo para a aorta. O coração trabalhará para manter o débito cardíaco constante. A regulação do DC se dá pela variação da frequência cardíaca e do débito sistólico. Mecanismo de Frank-Starling Distenção na diástole. (Pré-carga) Força de contração na sístole. Quantidade de sangue bombeado. Retorno venoso Débito cardíacoQuanto mais sangue chega ao átrio, mais sangue é bombeado pelo ventrículo.
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