Buscar

Ética e reprodução humana assistida

Prévia do material em texto

Ética e reprodução humana assistida 
Entende-se por reprodução assistida todos os tipos de tratamento que incluem a 
manipulação in vitro. 
De acordo com o artigo 15 do código de ética e fertilização, não deve conduzir 
sistematicamente a ocorrência de embriões em números superiores aos necessários, e os 
procedimentos de procriação não devem ocorrer se as pessoas envolvidas não estiverem de 
inteiro acordo e devidamente esclarecidas. 
O objetivo da reprodução assistida não pode ser a criação de seres humanos geneticamente 
modificados e de embriões para investigação ou escolha de sexo, sendo proibida a eugenia 
(seleção de características especificas). 
O que acontece com os embriões que sobram? 
Segundo a Resolução vigente nº2.168/2017 do Conselho Federal de Medicina 
para Reprodução assistida, existem três alternativas para embriões excedentes 
congelados: descarte, doação/adoção para um casal receptor, doação para a 
pesquisa/ciência. A manutenção dos embriões crio preservados armazenados 
nas clínicas de fertilização in vitro requer o pagamento de uma taxa mensal para 
clínica. 
Após três anos ou mais de armazenamento dos embriões, estes podem ser 
descartados legalmente. Embriões abandonados por três anos ou mais também 
poderão ser descartados pela clínica caso não seja possível encontrar os pais e 
não haja um documento que oficialize a vontade inicial dos mesmos. 
Em caso de doação de embriões, esse ato deve ser voluntário (sem fins lucrativos) 
e os doadores não devem conhecer a identidade dos receptores e vice-versa. A 
doação poderá ocorrer após três anos ou mais de armazenamento dos embriões. 
As clínicas onde são feitas as doações devem manter um registro com dados 
clínicos, características fenotípicas (físicas) e uma amostra de material celular dos 
doadores. 
Se a opção dos pais for doar os embriões para a pesquisa, eles serão destinados 
para institutos e universidades proporcionando avanços nas pesquisas com 
células-tronco embrionárias. 
Como funciona a reprodução assistida? 
 Fertilização in vitro 
Nesse método, os óvulos são coletados dos ovários após estimulação com hormônios, 
pouco antes da ovulação, e são levados ao laboratório, onde são fertilizados com os 
espermatozoides do parceiro. 
 
A partir de então, esses embriões são cultivados em laboratório por alguns dias e são 
colocados no útero da paciente. 
Inseminação artificial ou inseminação intrauterina 
Na inseminação artificial, o ovário da mulher é estimulado com hormônios. O sêmen 
do homem deve ser coletado e passa por um processo preparatório, onde os 
melhores espermatozoides são escolhidos e inseminados no útero da parceira por 
meio de um cateter 
Coito programado 
O método do coito programado é indicado principalmente para mulheres que tenham 
dificuldades em ovular. A mulher utiliza alguns medicamentos que induzem a 
ovulação. A partir de então, os folículos começam a ser observados por ultrassom e, 
quando atingem o tamanho ideal, o casal é aconselhado a manter relações sexuais no 
período programado. 
Para quem a reprodução assistida é indicada? 
A reprodução assistida pode ser indicada para qualquer pessoa ou casal que deseja 
ter filhos, mas que não pode consumar essa vontade naturalmente. 
A genética médica permite, por exemplo, que casais evitem que seus futuros filhos 
carreguem genes causadores de doenças. Por sua vez, as técnicas de reprodução 
assistida auxiliam na solução de problemas de infertilidade, especialmente quando 
outras terapêuticas tenham se mostrado ineficazes 
 
 
 
 
 
https://www.procriar.com.br/blogprocriar/inseminacao-intrauterina-e-fertilizacao-in-vitro-qual-diferenca/
https://www.procriar.com.br/blogprocriar/coito-programado-o-que-e-e-como-funciona/
	Inseminação artificial ou inseminação intrauterina
	Coito programado
	Para quem a reprodução assistida é indicada?

Continue navegando