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BIOLOGIA MOLECULAR ACH5564-2022 AULA_3- TRANSCRIÇÃO EUCARIOTOS Prof. Luiz Paulo Andrioli •A transcrição em eucariotos é mais complexa do que nas bactérias! 2 TRANSCRIÇÃO EUCARIOTO • Existem 3 RNA polimerases nos eucariotos: • RNAP I - genes RNAr • RNAP II - genes RNAm e outros não codificadores de proteínas • RNAP III - genes RNAt, 5S ribossomal, alguns snRNAs • Além disso, as 3 RNA polimerases dependem de outras proteínas, fatores basais da transcrição, para montagem do aparato básico da transcrição, na região central (core) do promotor. TRANSCRIÇÃO EUCARIOTO •A complexidade é desproporcionalmente maior envolvendo a RNA polimerase II! 3 •Que transcreve quase a totalidade dos genes celulares; • Em um ambiente onde o DNA está fortemente complexado com proteínas (cromatina), diferente dos procariotos. TRANSCRIÇÃO EUCARIOTO • A RNA polimerase II não só é responsável pela transcrição da maior parte dos genes constitutivos (housekeeping); • Como é responsável pela transcrição de todos genes regulados! • Por isso depende de uma diversidade muito grande de fatores trans- reguladores; • Que atuam próximos da região promotora; • E em elementos cis-reguladores distantes da região do promotora. 4 • Assim como para as outras RNA polimerases, o aparato para a transcrição da RNA pol II é montado próximo do sítio de início da transcrição; • Mas existem elementos cis-reguladores (enhancers ou módulos reguladores) distantes entre 100pbs até vários kbs do promotor; • Onde se ligam (fatores de transcrição) que atuam para a regulação tecido- específica da transcrição. 5 TRANSCRIÇÃO EUCARIOTO 6 RNA POLIMERASES • Cada uma delas com mais subunidades do que a RNA polimerase de procariotos (ao menos 12 subunidades); • Apresentam 2 subunidades maiores, catalíticas, que são homólogas entre as 3 polimerases eucariotas e homólogas as 2 subunidades catalíticas de bactérias (β e β’); • A RNA polimerase e os fatores basais da transcrição formam o Complexo de Pré-iniciação da Transcrição (PIC) ou aparato básico da transcrição; • Dentre esses componentes, existem aqueles que reconhecem as sequências de DNA, já que nenhuma RNA polimerase eucariota (nenhuma das suas subunidades), interage diretamente com o DNA; • E aqueles que recrutam e posicionam corretamente a RNA polimerase; • Um componente comum e fundamental entre os aparatos das 3 polimerases é a TATA Binding Protein TBP. 7 RNA POLIMERASES RNA POLIMERASE I e PROMOTOR • Transcrição é realizada a partir de um promotor único e termina após o terceiro gene; • Promotor é bipartido: região core e região upstream promoter element (UPE); • UPE é uma região atípica para promotor, rica em C-G; • Mas a região core apresenta sequência A/T conservada próxima ao sítio de início da transcrição; 8 • O aparato de transcrição necessita de duas proteínas auxiliares; • Uma delas é o fator SL1, crucial para reconhecer o promotor, recrutar RNA pol I e posicioná-la no promotor; • SL1 é composta por 4 subunidades; • Uma das subunidades de SL1 corresponde a TBP (TATA binding protein); • No caso da RNA pol I, TBP não se liga ao DNA, mas é necessária para recrutar a polimerase; • O fator UFB se liga no elemento UPE; • Função para abrir e manter a cromatina aberta além de estimular SL1 e a transcrição. 9 RNA POLIMERASE I e PROMOTOR • RNA pol III transcreve subunidades 5S rRNA, tRNAs e alguns snRNAs (small nuclear RNAs); 10 • O promotor externo, para snRNAs, é composto por três elementos; • O elemento TATA é ligado pela TBP e os outros dois elementos são ligados por proteínas que cooperam entre si e incrementam a transcrição; RNA POLIMERASE III e PROMOTOR • Duas classes de promotores: internos (downstream) e externos (upstream) a unidade de transcrição; • Os promotores internos são elementos bipartidos; • Elementos downstream são reconhecidos por fatores (TFIIIA e TFIIIC) que após se ligarem no DNA; • Têm como função recrutar e posicionar TFIIIB próxima ao início da transcrição; • TFIIIB por sua vez, tem como uma das subunidades a TBP que então recruta DNA pol III. 11 TBPTBP RNA POLIMERASE III e PROMOTOR RNA POLIMERASE II • A RNA polimerase II transcreve todos genes codificadores de proteínas e uma quantidade enorme e variável de RNAs, muitos dos quais com funções desconhecidas que tem sido descobertos nos últimos anos; 12 • A diversidade de genes transcritos pela RNA polimerase II implica na maior complexidade do aparato de transcrição (mais subunidades da RNA pol II e de fatores gerais da transcrição); PROMOTOR CORE • A diversidade de genes sob controle dessa polimerase implica em maior diversidade de sequências passíveis de serem utilizadas na região promotora; • A sequência TATA, muito parecida com a de bactérias, também com posição conservada em relação ao início de transcrição, mas a 25pb no caso dos eucariotos; • Além disso, destacam-se outros elementos, como a sequência iniciadora (Inr), que é um duo CA no início de transcrição ladeado por pirimidinas; • Alguns genes não possuem TATA e apresentam uma sequência DPE (elemento promotor downstream). 13 RNA POLIMERASE II • A formação do PIC é um processo de montagem sequencial dos fatores gerais da transcrição; • Envolvidos com o reconhecimento das sequências de DNA da região promotora; • No recrutamento e correto posicionamento da RNA polimerase II (transcrever a fita no sentido correto a partir da posição +1); • Na abertura do DNA e na interação com a cromatina entre outras funções. 14 RNA POLIMERASE II 15 • Um dos principais fatores basais da transcrição é o TFIID; • TFIID é formado por subunidades invariáveis e outros tecido-específicas; • Além da TBP, em torno de outras 14 subunidades (TAFs: TBP associated factors); • Algumas delas podem assumir papel importante no reconhecimento de sequências alternativas caso o TATA box não seja a região mais importante para um gene. RNA POLIMERASE II • Além disso, o aparato basal da transcrição interage proteína- proteína, com proteínas associadas diretamente ou indiretamente com regiões do DNA próximas ou distantes do promotor. 16 RNA POLIMERASE II • O domínio C-terminal (CTD) da maior subunidade é formado por uma repetição conservada de sete aminoácidos (25-50x), alvo de fosforilação em serina e treonina; • CTD regula as funções da enzima RNA polimerase e integra o processo de transcrição com outros processos celulares. 17 PROMOTOR UPSTREAM • Existem outras sequências adicionais de DNA upstream da região do core (em torno de 100 pb); • Reconhecidas por outra classe de fatores de transcrição (ativadores/ repressores/ coreguladores/ mediadores), que atuam em diferentes momentos da transcrição; • Como no reconhecimento de sequências e participação da montagem do aparato de transcrição; • E também na conexão entre os módulos reguladores e o core. 18 MÓDULOS REGULADORES • Genes codificadores de proteínas e regulados no desenvolvimento dependem de módulos reguladores (enhancers/ silencers), que podem estar próximos ou muito distantes do promotor (milhares pb); • Modulam a regulação do promotor basal de forma tecido-específica, ou seja, (quando, onde, e quanto do gene será transcrito); • Nos módulos reguladores ligam-se os fatores de transcrição propriamente ditos, atuando como ativadores ou repressores; 19 • O módulo atua positiva ou negativamente na transcrição, de acordo com o balanço da atividade dos fatores nele ligados; • Os módulos comunicam-se com o promotor provavelmente pela formação de alças/ dobras que aproximam as duas regiões. • Uma série de eventos sucessivos são necessários para a montagem do complexo de pré-iniciação; • O primeiro fator basal que atua reconhecendo o DNA é o TFIID, seguido do fator TFIIB que além de se ligar define a fita a ser transcrita; • TFIID, TFIIB e TFIIA recrutam a polimerase; • TFIIF é umahelicase que deve atuar na abertura do DNA com TFIIH; • TFIIH é multifuncional atuando tb na fosforilação de CTD (com o complexo quinase P-TEFb); • A fosforilação de CTD possibilita iniciar a transcrição abortiva (4 – 5 nucl.); • Outras fosforilações são necessárias para estender o RNA e o escape do promotor (e desacoplamento dos fatores basais). INICIAÇÃO 20 • No alongamento do DNA restam os fatores TFIIF, TFIIS e proteínas associadas aos sítios fosforilados de CTD; • O controle da fosforilação/ desfosforilação de CTD serve para reconhecimento e ancoragem ou desligamento de diversas proteínas; • Proteínas que se ligam ao CTD estão envolvidas com diferentes etapas do processamento; • O que torna essa região crítica para coordenar esses eventos com a transcrição; ALONGAMENTO 21 • A polimerase pode manter-se pausada já fora do promotor para essa possibilidade; • • Além disso CTD também faz contato com a maquinaria de exportação do núcleo. TERMINAÇÃO • As RNA pol I e III apresentam sítios discretos para terminação, o que não acontece para a RNA pol II; • A RNA pol II pode continuar transcrição até 1 a 1,5 kb após a clivagem; • No entanto, a clivagem é importante para a terminação: 22 • Ou porque o complexo de poliadenilação altera a conformação da cromatina local e a complexada com a RNA pol II desestabilizando-a (modelo alostérico); • Ou porque gera uma extremidade sujeita a ação de exonuclease que ao alcançar a polimerase a desestabiliza (isso explicaria a ausência de conservação de sinal para o término). PROCESSAMENTO • Os RNAs mensageiros possuem regiões que não são traduzidas tanto em procariotos quanto em eucariotos (UTRs); • Estas regiões estão a 5’ (5’UTR/ leader) e a 3’ (3’UTR/ trailer) da sequência codificadora; • Por exemplo, a sequência Kozak, é um motivo de ácido nucleico que funciona como o local de iniciação da tradução de proteínas na maioria dos transcritos de RNAm eucariotos. ESTRUTURA RNAm 23 • Nos eucariotos ocorrem modificações na molécula de RNAm ainda no núcleo • O RNAm é uma molécula longa que será processada no núcleo • O RNA recém-sintetizado RNAm primário ou pré-RNAm (RNAm nuclear heterogêneo), após processamento gera um RNAm (maduro/ final) que é exportado para o citoplasma • Ocorrem três tipos de processamento: • no 5’ • na região codificadora • no 3’ ESTRUTURA RNAm 24 PROCESSAMENTO ADIÇÃO 5’ CAP • Processamento 5’ CAP significa a adição de uma capa na extremidade 5’ do RNAm; • Essa capa é um nucleotídeo guanina adicionado ao primeiro nucleotídeo da cadeia; • Reação catalisada pela guanilil-transferase que atua como fosfatase removendo fosfatos; 25 • E fazendo a ligação não usual 5’-5’ entre os dois nucleotídeos; • A guanina é então metilada na posição 7 pela guanina 7- metiltransferase; • Outras metilações podem ocorrer nos nucleotídeos seguintes; • A modificação 5’ CAP tem várias funções: proteção (estabilidade), splicing, exportação e tradução. PROCESSAMENTO • Na extremidade 3’ do RNAm é adicionada uma repetição entre 50 a 250 nucleotídeos adenina; • Essa sequência é adicionada após clivagem na região 3’UTR; ADIÇÃO DA CAUDA POLI A 26 PROCESSAMENTO • A clivagem é realizada por um complexo enzimático após 11 a 30 nucleotídeos de uma sequência AAUAAA e antes de uma repetição de uracilas; • Do complexo fazem proteínas que reconhecem, sequências no DNA, uma endonuclease e a poliA polimerase (PAP) que inicia a síntese da cauda; • Na sequência, outra enzima- proteína reconhecedora de poli A (PBP)- estende a cauda até ≈ 200 adeninas. • A principal função da cauda é proteger da degradação; • Provavelmente com papel tb na exportação; ADIÇÃO DA CAUDA POLI A 27 PROCESSAMENTO • No citoplasma a cauda de poliA é direcionada para 5’CAP formando uma alça que é importante para o início de tradução; • A região 3’UTR também é mediadora de interação com várias proteínas envolvidas na regulação dos RNAms; • Controle importante de estabilidade removendo adeninas ou mantendo a cauda (meia vida de RNAm). • O RNAm é sintetizado como uma molécula longa (RNA primário ou pré-RNA), em geral processado antes de sair do núcleo (RNA secundário ou maduro); • O RNA primário contém dois tipos de módulos: éxons e íntrons; • Os íntrons são módulos removidos da sequência do RNAm e os módulos restantes (éxons), são ligados entre si gerando o RNA maduro; • Processamento chamado de splicing (recomposição) SPLICING/ RECOMPOSIÇÃO 28 PROCESSAMENTO • O splicing é realizado no núcleo, em um dos maiores complexos supramoleculares da célula, o spliceossomo; • O spliceossomo é formado por 5 tipos de snRNAs (pequenos RNAs nucleares) e centenas de proteínas; • Os snRNAs se associam a proteínas formando pequenas partículas, snRNPs (pequenas ribonucleoproteínas nucleares); SPLICING 29 PROCESSAMENTO • Os snRNAs são pequenas moléculas de RNA, entre 100 e 200 nucleotídeos (U1, U2, U4, U5, U6) que dão nome aos snRNPs; • Cada snRNA se associa a um conjunto de proteínas específicas para cada RNP (distintas das demais proteínas do spliceossomo). • O splicing depende de sequências sinalizadoras conservadas: • GU no início do íntron (sítio doador) • AG no final do íntron (sítio aceptor) • A entre 18 a 40 nucleotídeos do final do íntron (ponto de ramificação) (branch site) SPLICING 30 PROCESSAMENTO • O splicing ocorre por meio de etapas sequenciais, com participação ativa dos RNPs; • Primeiro: corte no sítio 5’ (GU) liberando extremidade do íntron que forma uma ligação com adenina do ponto de ramificação A (formando um laço); • Depois, corte no sítio 3’ (AG) e as extremidades dos éxons unem-se covalentemente; • O íntron (laço) é liberado e degradado rapidamente. SPLICING 31 PROCESSAMENTO • Os snRNA reconhecem e pareiam com as sequências sinais do RNAm ou com snRNAs de outros snRNPs; • O comprometimento inicial é dado pelo U1 snRNP se ligando no sítio doador e por proteínas se ligando no ponto de ramificação, que aproximam essas regiões do RNAm; • Segue-se a montagem do spliceossomo com a associação e dissociação sequencial das demais snRNPs; • Processo requer energia, e em algumas etapas há evidências de atividade catalítica dos RNAs (e não das proteínas). SPLICING 32 PROCESSAMENTO • Além do splicing verificado para a maior parte dos RNAms dos eucariotos; • Existem duas outras formas de splicing, dos grupos I e II, verificadas em bactérias, organelas e eucariotos unicelulares; • Possuem em comum a característica de auto-splicing (independem de proteínas para remoção do íntron); • Por outro lado, especialmente o grupo II, guarda homologia mecânica com splicing nuclear. SPLICING 33 PROCESSAMENTO • O processamento é muito frequente nos eucariotos multicelulares; • A maior parte dos genes com vários éxons e íntrons de tamanho grande; • Além disso, éxons podem ser íntrons (e vice-versa), dependo do tipo celular; • Esse processo chama-se splicing alternativo; • O splicing alternativo é a regra e não exceção (90% dos genes de mamíferos). SPLICING 34 PROCESSAMENTO TROPOMIOSINA de CAMUNDONGOS • A exportação do núcleo tb está associada ao correto splicing; • RNAs corretamente processados, sendo que o monitoramento do 1º íntron é fundamental; • São exportados; • Processo mediado pelo complexo éxon juncional (EJC); • Parte do complexo é exportado junto com o RNAm; • Que é removido em situações normais após o 1º round de tradução; • Caso o RNAm seja defeituoso, por exemplo, stop códon prematuro, ribossomo não libera proteínas do EJC; • Que recruta proteína para remoção da capa 5’ do RNAm induzindo sua degradação. SPLICING 35 PROCESSAMENTO RNAS RIBOSSOMAIS • Os genes ribossomais geram grande qtde de RNA: 80- 90% do total de RNA celular; • Os genes para RNArs estão presentes em inúmeras cópias no genoma, idênticas entre si; • Entre100 cópias em unicelulares até várias centenas em multicelulares; • As cópias dos genes ribossomais estão em tandem (in tandem), ou seja, dispostas lado a lado numa mesma região do cromossomo; 36 RNAS RIBOSSOMAIS • Nos eucariotos, as cópias em tandem encontram-se agrupadas em diferentes regiões cromossômicas, formando clusters (1 cluster = 1 agrupamento); • No núcleo, os clusters são agrupados em unidades funcionais, as regiões organizadoras do nucléolo; • O nucléolo é um compartimento nuclear (não delimitado por membrana) dedicado a síntese de rRNA e montagem dos ribossomos; 37 RNAS RIBOSSOMAIS • Os clusters ribossomais são formados por vários genes em tandem, a partir de uma organização estrutural denominada unidade de repetição; • Existe um cluster (unidade de repetição) para o RNAr 5S e uma para os demais RNArs 28S/ 18S/ 5,8S 38 RNAS RIBOSSOMAIS • A unidade de repetição para RNArs 28S/ 18S/ 5,8S contém um promotor único, que transcreve os 3 genes simultaneamente; • As unidades de repetição são separadas por regiões espaçadoras não transcritas; • Os genes são separados por regiões internas transcritas (ITSs) mas processadas, assim como regiões externas da unidade de repetição (ETSs). 39 Raška et al.,2004 RNAS RIBOSSOMAIS 40 • Para o cluster RNAr 5S humano, a unidade de repetição tem 2,2 kbs; • O transcrito é pequeno, com 200pb, e regiões transcritas são removidas; molécula madura tem 120pb. • As regiões espaçadoras transcritas são removidas do RNA precursor; • Endonucleases e exonucleases clivam e aparam essas regiões liberando cada um dos 3 tipos de RNArs. RNAS TRANSPORTADORES • Grande diversidade estrutura de genes de RNAts; • Variação tb do número de genes: • Genoma de camundongo e humano revelaram a existência entre 350-400 genes (além de pseudogenes); • Mas Danio e Xenopus ≥ 300 genes; • Amplitude tb verificada entre arqueobactérias; • Genes podem apresentar íntrons. 41 • Término da transcrição: dependente de uma sequência de Ts que desestabiliza RNA pol III e repetição de Us no RNA protege contra degradação. RNAS TRANSPORTADORES • Os RNAts originam pré-RNAs que são processados; • Regiões das extremidades são removidas e podem ocorrer adições na molécula; • Mecanismos de processamento conservados entre bactérias e eucariotos (não para a remoção de íntrons); 42 RNAS TRANSPORTADORES • A extremidade 5’ é clivada pela ribonucleoproteína ribonuclease P, que é um complexo formado por proteínas e um componente de RNA com atividade catalítica; • A extremidade 3’ é clivada por ação de endonucleases seguida por exonucleases que aparam essa extremidade; • Uma enzima, a RNAt nucleotidiltransferase sintetiza e adiciona a sequência CCA na extremidade 3’ quando essa sequência não é codificada pelo gene de um RNAt. 43 RNAS TRANSPORTADORES • São comuns alterações pós-transcricionais nos RNAs, principalmente nas bases nitrogenadas; 44 • Mas nos RNAts são diversificadas e extensas (15- 20% da molécula); • Modificações vão desde metilações até a substituição de uma base por outra (convencional ou não); • As modificações conferem estabilidade à molécula de RNAt e especificidades de reconhecimento no sítio A do ribossomo, além de garantir especificidade de pareamento (por causa das oscilações (wobbles)). 45 RNAs • RIBOZIMA • RNA do intron com atividade catalítica e capaz de auto-remoção. • Splicing do RNAr 35S deTetrahymena Ensaio de splicing do intron de Tetrahymena inserido em construção para expressão de β-galactosidase em E. coli. 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