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Material da Profa. Dra. Durvalina Maria Mathias dos Santos. Disciplina de Fisiologia Vegetal, Unesp, Jaboticabal. 2006 Parte do texto foi extraído (e adaptado) do texto base do Prof. Dr. Antônio A. Lucchesi (Modificações e atualizações: Lázaro E. P. Peres (e-mail: lazaropps@esalq.usp.br): Fonte: http://www.ciagri.usp.br/%7Elazaropp/FisioVegGrad/RelacoesHidricas.html. ACESSO EM 13/10/2004 ____________________________________________________________________________________________________________________________ 1 ÁGUA EM CÉLULAS E TECIDOS O vegetal necessita da água em todas as fases do seu crescimento e do seu desenvolvimento. Das inúmeras importâncias fisiológicas da água para o vegetal destacam- se: Reagentes e produtos da atividade fotossintética. Fonte de elétrons, após a ativação da clorofila pela luz, para produzir energia química (NADPH, e ATP); Reagente básico nas reações de hidrólise e de ionização (p. ex. a quebra de proteína em aminoácidos; a quebra de lipídeos em ácidos graxos); Meio de transporte de solutos e gases; Afeta a divisão celular (por afetar síntese de RNA, DNA e de materiais constituintes da parede celular); Afeta o crescimento celular (expansão) e conseqüentemente o crescimento do vegetal; Influi na turgescência das raízes e consequentemente na penetração delas no solo; Afeta a forma e a estrutura dos órgãos vegetais (a beleza das flores está na sua turgescência); Participa nos processos de abertura e de fechamento dos estômatos; Influencia a viscosidade e a permeabilidade do protoplasma e a atividade das enzimas envolvidas; Produto final da atividade respiratória; Efeito resfriante, funcionando como tampão de temperatura (transpiração); Influencia a translocação de assimilados (translocação orgânica). Material da Profa. Dra. Durvalina Maria Mathias dos Santos. Disciplina de Fisiologia Vegetal, Unesp, Jaboticabal. 2006 Parte do texto foi extraído (e adaptado) do texto base do Prof. Dr. Antônio A. Lucchesi (Modificações e atualizações: Lázaro E. P. Peres (e-mail: lazaropps@esalq.usp.br): Fonte: http://www.ciagri.usp.br/%7Elazaropp/FisioVegGrad/RelacoesHidricas.html. ACESSO EM 13/10/2004 ____________________________________________________________________________________________________________________________ 2 POTENCIAL DE ÁGUA (ou HÍDRICO) A energia potencial da água, nos vegetais e no solo, é denominada POTENCIAL DE ÁGUA ou HÍDRICO, utilizando-se a simbologia ψ (psi), e a unidades mais comumente utilizada para o ψ é MPa (megapascal), embora outras unidades, também, sejam comumente utilizadas (bar = 0,987; atm = 105 Pa = 0,1 MPa = 105 dinas/cm2 = 102 J/kg1). O potencial de água nestes sistemas (vegetais e solo) é explicado pela diferença existente entre o potencial químico da água no sistema (ou solução) e o potencial químico da água pura, sob as mesmas condições padrões. POR QUE SE USA A UNIDADE “MEGAPASCAL (MPa)”? Os potenciais que representam a variação de energia livre da água em um sistema, em relação à energia livre da água em um sistema de referência (água pura, 25℃, pressão normal), têm a dimensão de energia por volume equivalente à pressão. Assim, são medidos em unidades de pressão, ou seja, em MPa (megapascal). A água nos sistemas biológicos tem comumente sua energia livre diminuída, portanto o potencial hídrico tem valor negativo ( ψ sempre com valor negativo). Isto resulta do fato de o potencial de pressão ter valor geralmente positivo, isto é ψp sempre com valor positivo, exceto em células sob tensão que terão valor negativo de ψp, que será explicado na aula de transporte de água pelo xilema. 1 UTILIZAR O SITE DE CONVERSÃO: http://www.convertworld.com/pt/pressure/kPa.html
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