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Metodologias Ativas

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METODOLOGIAS PARA 
APRENDIZAGEM 
ATIVA 
Amanda de Sena Fornarolli Pereira
Brainwriting/brainstorming
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Descrever o potencial da estratégia de aprendizagem ativa 
brainstorming.
 � Reconhecer o potencial da estratégia de aprendizagem ativa 
brainwriting.
 � Demonstrar exemplos de aplicação das estratégias brainwriting e 
brainstorming nos diferentes contextos de aprendizagem.
Introdução
Como ajudar os alunos no desenvolvimento de habilidades essenciais 
para o mundo do trabalho? De acordo com o The Conference Board of 
Canada, as habilidades que deveriam ser consideradas para a atuação no 
mundo do trabalho estão classificadas em: fundamentais (comunicação, 
gerenciamento de informação, uso de números, pensamento e resolução 
de problemas), gerenciamento pessoal (demonstrar atitude e compor-
tamento positivos, ser responsável, ser flexível, aprender continuamente e 
trabalhar em segurança) e trabalho em times (trabalhar com os outros e 
participar de projetos e tarefas) (EDUCATION..., 2019, documento on-line).
As estratégias brainstorming e brainwriting podem contribuir para a 
melhoria das habilidades de pensamento e resolução de problemas, pois 
incentivam a criatividade e a inovação na procura por possíveis soluções. 
Também ajudam no desenvolvimento de atitudes e comportamentos 
positivos, uma vez que os alunos precisam aprender a lidar com pessoas 
e situações-problema de forma honesta, íntegra e ética, buscando reco-
nhecer seu esforço e o esforço dos colegas. Outra competência que pode 
ser desenvolvida é a flexibilidade: a pessoa deve ser capaz de trabalhar 
individualmente ou em grupo, se mantendo aberto às ideias e opiniões 
de outros, reconhecendo e respeitando as diferenças.
Neste capítulo, você irá conhecer duas estratégias de 
metodologia para aprendizagem ativa que estimulam o processo 
criativo e podem contribuir para o de-senvolvimento das habilidades 
que se esperam do profissional contem-porâneo: o brainwriting e o 
brainstorming.
Brainstorming na educação
Brainstorming é uma estratégia utilizada para estimular o processo criativo e 
gerar ideias colaborativamente, com o intuito de resolver problemas, desen-
volver projetos ou levantar informações sobre um assunto. Foi criada pelo 
publicitário americano Alex Osborn para expandir e enriquecer a criatividade 
nas áreas de relações humanas, dinâmicas de grupos e publicidade e propa-
ganda (SIGNIFICADO..., 2014, documento on-line). Posteriormente, passou 
a ser utilizada em diversas áreas, inclusive na educação. 
De acordo com Al-Samarraie e Hurmuzan (2018), existem estudos que 
demonstram o papel excepcional do brainstorming em estimular os indivíduos 
nas soluções criativas, o que reforça a sua importância no desenvolvimento 
de habilidades de criatividade e inovação.
O brainstorming em grupo consiste na exposição do maior número possível 
de ideias geradas espontaneamente sobre um problema, desafio ou assunto. 
Como premissa, quaisquer ideias apresentadas não devem ser julgadas ou cri-
ticadas. Essa estratégia propicia a troca de informações, o desenvolvimento da 
criatividade, a associação e o desenvolvimento de ideias, o trabalho em equipe 
e a reflexão e a tomada de decisão (CAMARGO; DAROS, 2018). Bacich e 
Moran (2018) também descrevem como um momento em que os alunos podem 
exercer seu protagonismo, pois podem escolher “o que e como produzir”, além 
de “saber argumentar e convencer”. Isso demonstra que estão desenvolvendo 
o senso crítico, visto que, em geral, esta é uma competência definida como
capacidade de escolher no que acreditar e fazer (PAUL; NOSICH, 1991).
Na educação básica ou superior, o brainstorming pode ser aplicado como 
primeira etapa, ou em diversas etapas, da estratégia de aprendizagem base-
ada em projetos (BACICH; MORAN, 2018; BENDER, 2014). No ensino 
fundamental, Bender (2014) ressalta que é importante ensinar os alunos a 
realizar o brainstorming, visto que, ao entrar em contato com essa estratégia 
pela primeira vez, podem ter dificuldades em aceitar as ideias dos colegas e 
focarem nas críticas. No entanto, reforçamos que o objetivo dessa estratégia 
é, em um primeiro momento, gerar o maior número possível de ideias que 
posteriormente serão analisadas e selecionadas. 
Brainwriting/brainstorming2
Existem algumas normas a serem seguidas para o bom andamento do 
brainstorming. De acordo com Bender (2014), as principais são as seguintes.
 � Na parte inicial do brainstorming, quando os participantes devem lançar 
suas ideias, todas estas devem ser expressas e listadas.
 � Todas as ideias devem ser consideradas e respeitadas, ou seja, não deve 
haver críticas ou julgamentos.
 � No momento da análise, algumas ideias podem ser desconsideradas 
por não serem primordiais ou relevantes, mas inicialmente nenhuma 
delas deve ser descartada.
Para Bender (2014, p. 109), o brainstorming envolve um conjunto de normas, conforme 
descrito a seguir.
 � Identificar, considerar e aderir ao grande tópico sem se afastar muito dele.
 � Gerar ideias que difiram daquelas apresentadas anteriormente.
 � Listar todas as ideias sem qualquer eliminação ou edição inicial dos conceitos.
 � Encorajar os outros a pensar de modo independente e diferente sobre o tópico.
 � Focar-se na geração do máximo de ideias possíveis sem perder de vista o grande 
tópico.
 � Recusar-se a limitar a lista de ideias ou de conceitos, mesmo que uma grande lacuna 
lógica ou falha seja evidente.
 � Respeitar todas as ideias dignas de consideração.
 � Realizar uma fase de encerramento, na qual as ideias são comparadas e sintetizadas 
(ou seja, juntar duas ideias, caso elas representem uma ideia mais ampla e caso as 
pessoas que as tenham sugerido concordem em uni-las em uma só).
 � Demonstrar encorajamento e respeitar todos os participantes da discussão. 
O artigo disponível no link a seguir (em inglês) apresenta algumas estratégias de 
brainstorming.
https://qrgo.page.link/pho8o
3Brainwriting/brainstorming
Como ensinar o brainstorming aos alunos
Para aproveitar de forma produtiva o momento do brainstorming, Bender (2014, 
p. 110) sugere que ao aplicar a estratégia pela primeira vez, o professor precisa 
esclarecer como será o andamento da atividade e aproveitar para ensinar aos 
alunos sobre como devem se comportar. 
1. O professor deve apresentar um pôster com as normas essenciais durante 
a aplicação da estratégia. Podem ser o conjunto de normas descritas 
por Bender (2014), adequando se necessário.
2. Dependendo do número de integrantes no grupo, deve ser escolhida 
uma pessoa para anotar as ideias e outra para ser o líder das discussões. 
O professor deve explicar que quem irá anotar, escreverá as ideias e os 
pensamentos de forma sintética. O líder deve moderar, evitando que as 
ideias sejam interrompidas ou criticadas e garantindo que todos sejam 
ouvidos durante a sessão.
3. O professor deve iniciar a sessão, deixando que os dois alunos desem-
penhem seus papeis e os demais exponham suas ideias. O professor 
deve intervir para ajudar a moderar a sessão somente se necessário.
4. Após esgotar o tempo em que as ideias são lançadas, o líder deve sugerir 
a junção de ideias que possam formar uma única ideia, pedindo permis-
são aos que sugeriram originalmente e explicando o sentido em uni-las.
5. Ao finalizar a síntese, as ideias devem ser anotadas pelo responsável e 
cópias devem ser distribuídas a todos os participantes. 
6. Em futuras sessões de brainstorming, os alunos devem fazer a seleção 
do líder e de quem irá fazer as anotações. Além disso, os alunos devem 
revisar as regras do brainstorming registradas no pôster antes de cada 
sessão. 
Brainwriting: uma variação do brainstorming
Assim como o brainstorming, o brainwriting é uma abordagem de estímulo 
ao processo criativo, usada inicialmente no marketing, na propaganda, no 
design, na escrita e no desenvolvimento de produtos (LITCANU et al., 2015). 
Naeducação, ela “consiste em realizar o debate e a discussão de ideias sobre 
determinado tema, assunto, desafio ou problema. O objetivo é promover 
o protagonismo individual e coletivo do aluno, fazendo-o se posicionar e 
lançar suas ideias e possíveis soluções do grupo” (CAMARGO; DAROS, 
Brainwriting/brainstorming4
2018). Watson (2018) aponta que a estratégia propicia ao aluno exteriorizar 
seu conhecimento prévio, uma vez que as ideias surgem com base em suas 
experiências. Assim, o professor consegue ter uma noção da extensão e pro-
fundidade do conhecimento de seus alunos.
As duas estratégias são realizadas em grupos e colaborativamente, mas 
diferem, principalmente, na maneira como os alunos expõem suas ideias. 
No brainstorming, as ideias são verbalizadas, enquanto no brainwriting, as 
ideias são escritas individualmente. Não é permitida a comunicação entre os 
integrantes durante o momento em que estes estão escrevendo suas ideias. 
O brainwriting é também conhecido como Método 635. Cada um dos números 
marca um ponto importante da estratégia: seis alunos por grupo, que lançam 
individualmente três ideias a cada cinco minutos. Os números também resumem 
a sequência didática: cada integrante do grupo recebe uma folha com três espaços 
em cada linha (seis linhas) para serem preenchidas com ideias em cinco minutos. 
Após se esgotar o tempo, o aluno passa sua folha para o participante do lado 
direito e, na folha que recebe do colega do lado esquerdo, preenche mais três 
ideias. O ciclo acontece até que a folha volte ao participante que preencheu a 
primeira linha. São 108 ideias geradas em 30 minutos. Depois desse momento, 
o professor recolhe as folhas e analisa as ideias com a turma, fazendo junções e 
seleções de acordo com o problema ou assunto proposto incialmente. A Figura 1 
ilustra o ciclo da escrita de ideias no brainwriting.
Figura 1. Ciclo da escrita de ideias.
Fonte: GzP_Design/Shutterstock.com.
5Brainwriting/brainstorming
O brainwriting pode ser aplicado em momentos de produção textual, em língua 
portuguesa ou estrangeira. Após levantar ideias sobre um determinado tema, é possível 
questionar “como as ideias estão relacionadas?”; “vocês podem dar exemplos?”; “o que 
vocês querem dizer com isso?” etc. As ideias e os questionamentos levam à reflexão e 
podem ajudar os alunos a ampliar seu repertório e se aprofundar no tema.
Aplicação das estratégias
Você pode estar pensando em como escolher a estratégia a ser aplicada e, é 
claro, não existe uma estratégia melhor que a outra, mas existem vantagens 
(LITCANU et al., 2015; WATSON, 2018) em cada uma delas. Vejamos quais 
são elas.
Brainstorming
 � Rápido e fácil para obter novas ideias e soluções.
 � Estimula a participação ativa.
 � Desenvolve a criatividade, a espontaneidade e a autoconfiança.
 � Desenvolve a habilidade de trabalhar em grupos.
 � Favorece a inclusão dos alunos.
 � Motiva os alunos a arriscar sem medo de errar.
Por exemplo, em uma disciplina de História para o ensino médio, o pro-
fessor poderia propor aos alunos a criação de um projeto que explicasse, de 
maneira plena, coerente e descomplicada, para alunos da educação básica, 
o processo de Independência do Brasil. Portanto, poderia propor a seguinte 
questão: “como podemos explicar a Independência do Brasil?”. Além de ideias 
relativas ao produto que poderia ser gerado, os alunos estariam resgatando e 
refletindo sobre o que estudaram. 
Brainwriting/brainstorming6
Brainwriting
 � O ato de escrever as ideias leva as pessoas a escrever com clareza e de 
forma completa.
 � Ajuda as pessoas que participaram de sessões de brainstorming mono-
polizadas por um ou dois integrantes.
 � Os integrantes têm o mesmo tempo para pensar e escrever.
 � É vantajoso se o grupo tende a socializar muito, perdendo o foco.
 � É vantajoso se houver um conflito forte no grupo ou se o tópico for 
muito contraditório. Embora o conflito seja bom, deve ser gerenciado 
cuidadosamente.
Por exemplo, para um projeto da disciplina de Matemática para o ensino 
fundamental, o professor poderia propor a seguinte questão: “como aproveitar 
este terreno para atender um maior número de desabrigados?”. Anterior à 
questão, o professor deve fazer a contextualização do problema, explicando 
a situação de desabrigados por uma enchente e a possibilidade de construir 
casas em um terreno doado. O brainwriting da questão seria a primeira etapa 
de um projeto longo que, futuramente, poderia prever outros momentos de 
brainwriting.
É importante lembrar que existem diversas técnicas para o desenvolvimento da criativi-
dade e que o brainstorming e o brainwriting são apenas duas delas. Vale ressaltar que o 
brainstorming também é questionado por estudiosos da neurociência como processo 
criativo (GOBBLE, 2014), visto que ideias não poderiam surgir de um ambiente rígido. 
Ainda assim, tais estratégias contribuem para diversas habilidades como as listadas 
anteriormente e, principalmente, motivam o respeito ao próximo e o trabalho em grupo.
7Brainwriting/brainstorming
AL-SAMARRAIE, H.; HURMUZAN, S. A review of brainstorming techniques in higher 
education. Thinking Skills and Creativity, [S. l.], v. 27, p. 78–91, Mar. 2018.
BACICH, L.; MORAN, J. (org.) Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abor-
dagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018. 260 p. (Série Desafios da Educação).
BENDER, W. N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o século 
XXI. Porto Alegre: Penso, 2014. 156 p.
CAMARGO, F.; DAROS, T. A sala de aula inovadora: estratégias pedagógicas para fomentar 
o aprendizado ativo. Porto Alegre: Penso, 2018. 144 p. (Série Desafios da Educação).
EDUCATION and Skills Products. The Conference Board of Canada, Ottawa, 2019. Dispo-
nível em: https://www.conferenceboard.ca/topics/education/learning-tools.aspx?As
pxAutoDetectCookieSupport=1. Acesso em: 28 jun. 2019.
GOBBLE, M. A. M. The Persistence of Brainstorming. Research-Technology Management, 
Arlington, v. 57, n. 1, p. 64–67, 2014. 
LITCANU, M. et al. Brain-Writing vs. Brainstorming Case Study for Power Engineering 
Education. Procedia - Social and Behavioral Sciences, [S. l.], v. 191, p. 387–390, 2 June 2015.
PAUL, R. W.; NOSICH, G. M. A proposal for the national assessment of higher-order thinking 
at the community college, college, and university levels. Washington: U. S. Department 
of Education Office of Educational Research and Improvement; National Center for 
Education Statistics, 1991. 53 p. Disponível em: https://eric.ed.gov/?id=ED340762. 
Acesso em: 28 jun. 2019.
SIGNIFICADO de Brainstorming. Significados, Matosinhos, 16 maio 2014. Disponível em: 
https://www.significados.com.br/brainstorming/. Acesso em: 28 jun. 2019.
WATSON, S. How to Brainstorm in the Classroom. ThoughtCo, New York, 9 July 2018. 
Disponível em: https://www.thoughtco.com/brainstorm-in-the-classroom-3111340. 
Acesso em: 28 jun. 2019.
Leitura recomendada
NORDQUIST, R. Discover Ideas Through Brainstorming. ThoughtCo, New York, 4 Dec. 
2018. Disponível em: https://www.thoughtco.com/brainstorming-discovery-stra-
tegy-1689180. Acesso em: 28 jun. 2019.
Brainwriting/brainstorming8

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