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1 - O que é Direito ALUNOS

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Curso de Bacharelado em Gestão Ambiental
Disciplina: Direito Ambiental (ACH1106)
Ponto 1 
O que é Direito?
Prof. Dr. Paulo Roberto Cunha
(professor temporário)
1.1 - Plano de aula
1.1 - Por que o Direito Ambiental é importante para estudante de Gestão
Ambiental?
1.2 – O que é Direito? - Introdução
1.3 – O Direito nas sociedades do passado e nos tempos modernos.
1.4 – O que identifica o Direito como algo específico nos tempos modernos?
1.5 – Portanto, como pensar o Direito nas sociedades capitalistas?
1.6 – Direito e Moral
1.7 – Direito Privado e Direito Público
1.8 – Fontes do Direito
1.9 – Normas jurídicas: concepções gerais
1.9.1 – Legislação: estrutura hierárquica
1.10 – Elementos estruturais das leis
1.11 – Conhecendo o Poder Judiciário
1.12 – O processo legislativo
1.1 – Por que o Direito Ambiental é importante para a 
Gestão Ambiental? 
“(...) o rótulo gestão ambiental qualifica a ação institucional do poder público
no sentido de objetivar a política nacional de meio ambiente. É assim uma
ação pública empreendida por um conjunto de agentes caracterizados na
estrutura do aparelho de Estado, visando a aplicação da política ambiental do
País. Esta envolve diretrizes constitucionais (...) e orientações de governo
(responsáveis em ampla medida pelo funcionamento do sistema).” (MORAES,
1994, p. 29).
“(...) [as ações de gestão ambiental demandam] o uso de instrumentos e
estratégias de caráter político, jurídico, legislativo, executivo, econômico, de
ciência, tecnologia e inovação, de educação, de formação de recursos
humanos, de informação, de participação, de cooperação e de articulação
entre os diferentes atores e níveis de atuação.” (BURSZTYN e BURSZTYN,
2012, p. 200).
1.2 - O que é o Direito?
Introdução
O direito à vida e à saúde é tutelado no direito brasileiro e
cabe ao Estado cuidar da saúde e da assistência pública. Com
base nestes argumentos, José teve reconhecido o direito a
receber medicamentos do Estado para o tratamento de uma
doença que contraíra. Realmente, não parece direito deixar
um cidadão direito desassistido. Mas nem sempre foi assim:
apenas com o passar do tempo, o estudo do direito
reconheceu esses direitos sociais, transformando-os em
direito.
Definições tecnicistas: 
Direito é um conjunto de regras
obrigatórias que garante a convivência
social (REALE, 2002), uma ordem
normativa da conduta humana (KELSEN,
1984, p. 21)
Os embates em favor do Direito: o
emprego da palavra Direito em sentido
axiológico, como sinônimo de justiça
(REALE 2002).
Direito no sentido de Ciência Jurídica, que investida o “dever
ser” jurídico.
Definições pessoais
Idealistas e noções vagas
“Realidade” que se 
adapta às suas teorias 
Mas o Direito é só isso?
1.3 - O Direito nas sociedades do passado e nos 
tempos modernos
Condenação e tortura com Filipe II (Philip Augustus), rei da França medieval 
(1180-1223) – manuscrito Les Grandes Chroniques de France, séc. XV, 
atribuído a Jean Fouquet. (Fonte: Lebédel, Claude; Bibollet, Catherine. 
“Understanding the tragedy of the cathars, 2011, p. 17 )
Sociedades primitivas, pré-
capitalistas
(hebreus, antiguidade 
clássica, feudalismo etc): 
- aquilo que se chama de
Direito se misturava com a
religião e com a moral; não
havia uma especificidade
para o Direito (MASCARO,
2021).
- Inespecificidade do Direito
Idade Moderna: o capitalismo
Idade Moderna: o capitalismo
- A modernidade, vale dizer, o capitalismo, dá especificidade ao Direito
(também à política, à economia etc), porque há uma separação entre
Direito, moral e religião (MASCARO, 2021).
Mas o que identifica o Direito 
como algo específico? 
1.4 – O que identifica o Direito como algo específico 
nos tempos modernos?
Dimensão quantitativa: muitos assuntos são tratados
pelo Direito (educação, solo, água, tributos,
propriedade, trabalho) que não são, necessariamente,
temas jurídicos por si só.
Dimensão qualitativa: são os mecanismos e as
estruturas jurídicas (e não os temas, por si só) que dão
especificidade ao Direito, isto é, determinados tipos de
relação desses temas com situações sociais, de forma
que, qualquer assunto poder ter aspectos jurídicos
quando há estruturas jurídicas que o qualifiquem.
o Direito 
como algo 
específico
Sociedades pré-capitalistas:
- A relação entre explorados e exploradores é organizada pela força ou pela
posse da terra; a relação é pessoal (MASCARO, 2021).
Religião 
Ordena, regula, manda
Rei, senhor feudal, senhor de escravos 
Mandam sem se subordinar a uma estrutura 
jurídica 
Sociedades capitalistas:
- Instituições do Estado passam a regular os comportamentos e os vínculos
sociais (MASCARO, 2021). Mas esse Estado não é neutro, por trás dele
determinadas relações sociais, determinados grupos performam a própria
estrutura jurídica.
Dimensão quantitativa: o Direito se espraia sobre
todos os temas sociais.
Dimensão qualitativa: o Direito se estrutura a partir de
mecanismos específicos correlatos às formas sociais do
capitalismo.
Não são estáticos! Se entrelaçam, se
articulam estruturalmente com outras
formas e relações sociais, como
ideologias, valores morais,
preconceitos sexistas, racistas,
homofóbicos, xenófobos, padrões
hierárquicos, dominação religiosa,
nacionalismos, regionalismos etc,
porque são formatados por interesses
contrapostos.
ESTADO 
regulador de 
comportamentos
1.5 – Portanto, como pensar o Direito nas sociedades 
capitalistas?
Fenômenos 
sociais
(...) formatam, se 
comunicam, se 
interpenetram com o (....)
(...) dá existência 
singular ao (...)
(...) sustenta 
institucionalmente o (...)
- As relações de produção capitalistas geram instancias de práticas
jurídicas, controles e repressões; as instituições jurídicas não advém de
impulsos éticos, morais ou religiosos, da preocupação pela dignidade
humana, mas sim de relações concretas sociais capitalistas relação entre
explorados e exploradores é organizada pela força ou pela posse da terra; a
relação é pessoal (MASCARO, 2021).
- Uma visão meramente tecnicista do Direito, pinça um dos fenômenos do
Direito – a norma jurídica – sem relacionar com os demais fenômenos,
escondendo os liames do Direito com a sociedade, não explicitando os seus
reais vínculos (MASCARO, 2021).
A Moral é o mundo da conduta espontânea, do comportamento que encontra
em si próprio a sua razão de existir (REALE, 2002).
Coercibilidade Heteronomia Bilatariedade Atributividade
MORAL - -  -
DIREITO    
Direito e Moral:
(REALE, 2002) 
1.6 – Direito e Moral
Três tipos de normas: as de direito; as da moral; as do costume social
Direito Moral Costume social
O Direito exerce sua 
pressão social a partir do 
centro ativo do Poder
Na moral a pressão social 
é exercida pelo grupo 
social não organizado
Nos costumes sociais a 
pressão social é exercida 
pelo grupo social não 
organizado
Violação: pena 
previamente estipulada
Violação: a reação social é
fortuita e dependente de 
circunstâncias 
imprevisíveis
Violação: a reação social é 
fortuita e dependente de 
circunstâncias 
imprevisíveis
O traço distintivo está em que na norma jurídica existe a possibilidade de aplicação
forçada da sanção ou o uso da força para obrigar alguém ao cumprimento da norma
ou à reparação do dano e pagamento de certa pena.
Direito é a ordenação heterônoma, coercível e bilateral atributiva das
relações de convivência, numa estrutura tridimensional (fato, valor e
norma), onde se busca a garantida do bem comum e a concretização da
ideia de justiça (adaptado de REALE 2002).
O Direito, dentre suas várias perspectivas, pode ser considerado como um
conjunto, um sistema de normas, que prescrevem formas e
procedimentos, criam instituições, estabelecem regras de conduta
vinculadas, ordenam a realidade, visando uma ordenação racional para
uma sociedade (ALARCON, 2011).
Com base nessa distinção, podemos pensar, pois, nos seguinte conceitos 
(tecnicistas) do Direito:- Distinção entre DIREITO PÚBLICO e DIREITO PRIVADO.
(Gonçalves 2022) 
1.7 – Direito Público e Direito Privado
(Gonçalves 2022) 
- Fonte – senso comum:
- Fonte do Direito fonte material – a origem do Direito
fonte formal - faz referência aos modos de manifestação das
normas jurídicas, mediante os quais se
conhece e descreve o fenômeno jurídico
1.8 – Fontes do Direito
Fontes estatais
Legislação (leis, decretos, regulamentos etc.)
Jurisprudência (decisões judiciais, súmulas etc.)
Fontes 
não estatais
Costume jurídico
Doutrina (Ciência do Direito) 
Princípios gerais do Direito
Negócio jurídico
Normas de grupos sociais
Outras fontes 
1.8.1 - Fontes formais do Direito
Ementa: APELAÇÃO. 1ª CÂMARA RESERVADA AO MEIO AMBIENTE.
Ação civil pública. 1. Imóvel edificado em área de preservação
permanente às margens de curso d'água. Dano ambiental
consubstanciado na supressão de vegetação nativa em área de
preservação permanente, à míngua de autorização ou licenciamento
ambiental prévio. Inquérito Civil que apurou que o requerido implantou
construções em propriedade inserida na Área de Proteção Ambiental às
margens de curso d'água, em desconformidade com a legislação
ambiental. 2. Apontada necessidade de desfazimento das construções
para fins de regeneração da vegetação nativa. Demolição das
intervenções promovidas que se impõe. Inexistência de direito
adquirido de poluir e degradar o meio ambiente. Sentença que julgou
improcedente o pedido. Reforma parcial que se impõe, com as
observações constantes do voto. Dado parcial provimento ao recurso.
(Tribunal de Justiça de São Paulo; Órgão julgador: 1ª Câmara Reservada
ao Meio Ambiente Assuntos: Apelação Cível / Área de Preservação
Permanente, Relator(a): Oswaldo Luiz Palu; Comarca: Jacareí Data do
julgamento: 08/03/2018 Data de publicação: 12/03/2018)
Exemplo de jurisprudência:
A norma jurídica é um comando, um imperativo dirigido às ações dos
indivíduos - e das pessoas jurídicas e demais entes. É uma regra de
conduta social; sua finalidade é regular as atividades dos sujeitos em suas
relações sociais. A norma jurídica imputa certa ação ou comportamento a
alguém, que é seu destinatário (RIZZATTO NUNES, 2017, p. 241).
.
3 modais 
deônticos
Proibição
Obrigatoriedade
Permissão
1.9 – Normas jurídicas – concepções gerais
As normas jurídicas precisam ser: Válidas (formal e material), vigentes e 
eficazes
Classificação das normas jurídicas:
Quanto à 
hierarquia
Quanto à 
aplicabilidade
Quanto à
sistematização
a) Constitucionais.
b) Codificadas.
c) Esparsas.
a) Federais.
b) Estaduais.
c) Municipais.
a) Normas constitucionais.
b) Leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas, decretos
legislativos e resoluções, medidas provisórias.
c) Decretos regulamentares.
d) Outras normas de hierarquia inferior, como portarias, circulares etc.
a) Normas jurídicas autoaplicáveis.
b) Normas jurídicas dependentes de complementação/regulamentação
Quanto 
à esfera do 
Poder Público 
de que emanam
Painel de Legislação Ambiental do MMA: 
https://www.gov.br/mma/pt-br/noticias/mma-lanca-painel-sobre-legislacao-ambiental
Normas 
jurídicas 
estaduais 
e municipais
1.9.1 – Legislação: estrutura hierárquica
https://www.gov.br/mma/pt-br/noticias/mma-lanca-painel-sobre-legislacao-ambiental
- 225: incumbências do Poder Público; patrimônio
genético; espaços territoriais espec. protegidos; EIA;
educação ambiental; fauna e flora (extinção e crueldade);
recursos minerais; respons. civil/penal/adm.; patrimônio
nacional; terras devolutas; usinas nucleares.
- 5º, LXXIII - ação popular ambiental.
- 22, 23, 24 e 30 – competência em matéria ambiental.
- 129, III – MP e defesa do meio ambiente
- 170, VI – defesa do meio ambiente - princípio da ordem
econômica.
- 174, § 3º - garimpo e meio ambiente.
- 186, II – dimensão ambiental na função social da
propriedade rural
- 200, VIII – maio ambiente do trabalho.
Exemplos de normas jurídicas ambientais
- Política Nacional (PNMA – Lei 6.938/1981): princípios e objetivos;
microssistema legal ambiental, com instrumentos administrativos, civis e
econômicos; conceitos; SISNAMA; padrões de qualidade; licenciamento
ambiental; criação de espaços protegidos; tutela administrativa e
responsabilidade civil objetiva
- Ação Civil Pública (ACP Lei 7.347/1985): sistema
processual coletivo + CDC
- Crimes Ambientais (LCA Lei 9.650/1998): tutela penal
+ administrativa (infrações, sanções e regras ao
processo administrativo ambiental)
- Lei Complementar 140/2011 – normas de cooperação da
U, E, DF e M no âmbito da competência administrativa
ambiental
- FLORA: SNUC (Lei 9.985/2000), Cod. Florestal (Lei 12.651/2012), Mata
Atlântica (Lei 11.428/2011), LCA, Gestão Florestas Pública (Lei 11.284/2006)
- FAUNA: LCA, SNUC, Lei 11.794/2008 (utilização de animais para fins
científicos e educacionais), a Lei de Fauna (Lei. 5.197/1967 - obsoleta).
- ÁGUAS - URBANA - RESÍDUOS SÓLIDOS - etc...
Resoluções CONAMA
– Res. 1/86 e 23/97 - licenciamento ambiental
– Res. 491/2018 - padrões de qualidade do ar
– Res. 487/2018 - padrões de marcação de animais
da fauna silvestre, suas partes ou produtos, em
razão de uso e manejo em cativeiro
– Res. 465/2014 - requisitos e critérios técnicos
mínimos para o licenciamento ambiental de
estabelecimentos destinados ao recebimento de
embalagens de agrotóxicos
– Res. 462/2014 - procedimentos para o
licenciamento ambiental de empreendimentos de
geração de energia elétrica a partir de fonte eólica
em superfície terrestre.
Decretos: 7.343/2010 (Regulamenta a Lei 12.114/2009, que cria o Fundo Nacional
sobre Mudança do Clima); 83.540/1979 (Regulamenta a aplicação da Convenção
Internacional sobre responsabilidade Civil em Danos por Poluição por Óleo);
10.198/2020 (Altera o Decreto 6.514/2008, que dispõe sobre as infrações e sanções
administrativas ao meio ambiente e estabelece o processo administrativo federal)
Decretos Legislativos: 148, de 2010 -Aprova o texto da
Convenção Internacional para Controle e Gerenciamento
da Água de Lastro e Sedimentos de Navios
Normas 
jurídicas 
estaduais 
e municipais
- Decreto Estadual (MG) 47.711/2019: Regulamento da taxa florestal
- Decreto Estadual (SP) 64.456/2019: Dispõe sobre o procedimento para apurações
de infrações ambientais e imposições de sanções
- Constituição do Estado de SP: Cap. IV (Do meio ambiente, dos recursos hídricos
e do saneamento – arts. 191 a 216)
- Lei Estadual (SP) 12.927/2008: Dispõe sobre a recomposição
de reserva legal, no âmbito do Estado de SP.
- Lei Municipal (Goiana-GO) 10.226/2018: Altera a Lei 8.741/2008 e dispõe sobre a
proibição de sacrifício de cães e gatos por órgão público e privado no municipio
- Lei Estadual (SP) 17.110/2019: Proíbe o fornecimento de
canudos confeccionados em material plástico no Estado
Resolução CONSEMA (RS) 399/2019: Altera a Resolução 333/2016 que dispõe 
sobre o descarte e destinação final de lâmpadas inservíveis contendo mercúrio, no 
Estado do Rio Grande do Sul.
Resolução SMA (SP) 72/2017: Procedimentos para análise dos pedidos de
supressão de vegetação nativa para parcelamento do solo, condomínios ou qualquer
edificação em área urbana, e o estabelecimento de área permeável.
1.10 – Elementos estruturais da lei
Do mais amplo ao 
mais específico
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm
1.11 – Conhecendo o Poder Judiciário Brasileiro
Poder 
Judiciário 
Brasileiro
Poder 
Judiciário 
Brasileiro
Justiça do Trabalho 
Tribunais Regionais do Trabalho 
(TRTs)
Poder 
Judiciário 
Brasileiro
Justiça Federal 
Tribunais Regionais Federais 
Trabalho (TRFs)
1.12 - Processo Legislativo
Criação da
Comissão
Especial
PL Rebelo
aprovado na
Comissão 
Especial
PL Rebelo 
aprovado naPlenária da 
Câmara
PL aprovado
Plenária do 
Senado
PL aprovado 
no Plenária 
da Câmara
Maio/2012
Lei 12.651/2012 + vetos 
parciais + MPv 517/2012
MPv 517/12 - Congresso
Outubro/2012
Lei 12.727/2012 + vetos 
parciais + Dec. 7830/2012
Judicialização
ADINs
(janeiro/2013)
1.12.1 – Estudo de caso: o Código Florestal de 2012
Bibliografia
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CUNHA, Paulo Roberto.; MELLO-THÉRY, Neli Aparecida de. A terra prometida ainda é
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NOGUEIRA, Alexandre de Castro Nogueira. A (in)aplicabilidade do princípio a proibição de
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REALE, Miguel. Lições preliminares de direito, 27. ed., São Paulo : Saraiva, 2002.
SANTA CATARINA (ESTADO). Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina. Órgão
Especial. Acórdão proferido na ação direta de inconstitucionalidade nº 2009.027858-3.
Requerente: Procurador Geral de Justiça do Estado de Santa Catarina. Requerido: Estado de
Santa Catarina. Relator: Desembargador Pedro Manuel Abreu. Julgamento: Florianópolis, 29
jul. 2011.

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