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Avaliação Final (Discursiva) - Individual

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14/04/2024, 22:32 Avaliação Final (Discursiva) - Individual
about:blank 1/3
Prova Impressa
GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual
(Cod.:957334)
Peso da Avaliação 2,00
Prova 78943236
Qtd. de Questões 2
Nota 9,00
"As crianças com deficiência auditiva devem ser avaliadas com relação ao tipo da perda 
auditiva, sua severidade, identificação de sua etiologia, para que seja realizada a adequada 
reabilitação. A perda auditiva ocorre de duas formas: a condutiva e a neurossensorial" (ARAUJO, et 
al, 2002, p. 264). Disserte sobre as principais causas e características da perda auditiva condutiva.
 
FONTE: ARAUJO, S. A. et al . Avaliação auditiva em escolares. Rev. Bras. Otorrinolaringol., São 
Paulo, v. 68, n. 2, p. 263-266, mar. 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0034-72992002000200017&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 12 jun. 2019.
Resposta esperada
A perda auditiva condutiva é ocasionada por uma modificação que ocorre na orelha externa
(meato acústico) e/ou média (membrana timpânica, cadeia ossicular, janelas oval e redonda e
tuba auditiva). Assim, os limiares tonais por via aérea estão alterados, enquanto que por via óssea
encontram-se normais, na avaliação audiológica básica. Nesse tipo de perda, o índice de
reconhecimento de fala está em torno de 100% de acertos.
Minha resposta
A perda auditiva condutiva é um tipo de deficiência auditiva que ocorre quando há uma
obstrução ou problema na transmissão do som do ambiente externo até o ouvido interno, onde
estão localizados os órgãos responsáveis pela audição. Isso pode ocorrer em diferentes partes do
sistema auditivo, desde o canal auditivo externo até os ossículos do ouvido médio. Apresentamos
a seguir algumas das principais causas e características da perda auditiva condutiva: CAUSAS ¿
Acúmulo de cerume (cera) no canal auditivo externo. ¿ Otite externa: inflamação do canal
auditivo externo, geralmente causada por infecção bacteriana ou fúngica. ¿ Otite média:
inflamação do ouvido médio, frequentemente associada a infecções bacterianas ou virais. ¿
Perfuração do tímpano: uma ruptura no tímpano pode resultar de lesões, infecções ou traumas
acústicos. ¿ Anomalias congênitas dos ossículos do ouvido médio. ¿ Tumores benignos ou
malignos no ouvido médio. CARACTERÍSTICAS ¿ Redução da audição, geralmente em uma
faixa específica de frequências, dependendo da causa da obstrução. ¿ Pode haver sensação de
plenitude no ouvido afetado. ¿ Em alguns casos, pode ocorrer dor no ouvido afetado,
especialmente em condições inflamatórias como otite média. ¿ A perda auditiva condutiva tende
a ser menos severa do que a perda auditiva neurossensorial. ¿ Na audiometria, a perda auditiva
condutiva é tipicamente evidenciada como uma diminuição na condução óssea, enquanto a
condução aérea permanece relativamente normal. A identificação precoce e o tratamento
adequado das causas subjacentes da perda auditiva condutiva são fundamentais para prevenir
complicações e para a reabilitação auditiva eficaz da pessoa com essa deficiência. O tratamento
pode incluir remoção de cerume, uso de antibióticos ou antifúngicos para tratar infecções, reparo
cirúrgico de perfurações timpânicas ou correção de anomalias estruturais do ouvido médio. Em
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14/04/2024, 22:32 Avaliação Final (Discursiva) - Individual
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alguns casos, dispositivos auditivos como aparelhos auditivos ou implantes cocleares podem ser
necessários para melhorar a audição.
Retorno da correção
Parabéns acadêmico, sua resposta se aproximou dos objetivos da questão, poderia apenas ter
apresentado mais argumentos acerca dos conteúdos disponibilizados nos materiais didáticos e
estudos.
"Os relatos dos professores indígenas afirmaram que a presença do profissional intérprete de 
Libras supre a falta de diálogo entre o professor indígena e o aluno surdo. No entanto, registraram-se 
os argumentos de um professor Kaiowá sobre a necessidade de o professor do ensino regular também 
aprender a Libras para se aproximar do aluno surdo" (BRUNO; LIMA, 2015, p. 140). Disserte sobre 
o papel do intérprete de Libras, citando os desafios que esse profissional encontra no cotidiano da 
educação básica. 
FONTE: BRUNO, Marilda Moraes Garcia; LIMA, Juliana Maria da Silva. As formas de comunicação 
e de inclusão da criança Kaiowá surda na família e na escola: um estudo etnográfico. Rev. bras. educ. 
espec., Marília, v. 21, n. 1, p. 127-142, mar. 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1413-65382015000100127&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 12 nov. 2018.
Resposta esperada
- O intérprete de Libras se vê diante de um grande desafio quando está diante de um aluno que
desconhece tanto a língua portuguesa quanto a língua de sinais. Ele se vê diante do dilema de
transmitir o que o professor regente está passando naquela aula, ou, em empregar estratégias de
ensino de Libras para aquela criança.
- Além de fazer a "tradução" do conteúdo ministrado, o intérprete poderia contribuir para o
estabelecimento de interação satisfatória entre o aluno surdo e os professores e alunos que
desconhecem libras, intermediando, assim, conversas paralelas entre as crianças.
- Não convém que os intérpretes façam apenas a tradução mecanizada.
- O intérprete precisa ser dinâmico e ágil, já que a tradução é feita ao mesmo tempo em que o
professor regente está explicando o conteúdo. Além disso, ele pode enfrentar dificuldades para
abordar a fala completa do professor, e a tradução pode ter momentos em que não define um
raciocínio adequado ao expressado pelo professor.
- O intérprete precisa cuidar para que o aluno surdo não perca algumas informações importantes.
- Conciliar horários para fazer planejamentos com os professores regentes é um desafio. Crianças
com dificuldades na leitura e escrita do português e com experiências pouco significativas em
língua de sinais também acarretam desafios ao intérprete.
Minha resposta
O papel do intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais) é crucial na promoção da inclusão
educacional e social de alunos surdos na educação básica. Esse profissional atua como um elo
linguístico entre os alunos surdos e o ambiente escolar, facilitando a comunicação e o acesso ao
conteúdo ministrado pelo professor regente no ambiente educacional. Os principais papéis
desempenhados pelo intérprete de Libras São: ¿ MEDIAÇÃO LINGUÍSTICA - O intérprete
traduz verbalmente a linguagem falada para a Libras e vice-versa, garantindo que os alunos
surdos compreendam o conteúdo apresentado em sala de aula e que possam expressar suas ideias
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e dúvidas. ¿ FACILITAÇÃO DA COMUNICAÇÃO - Além de traduzir as informações, o
intérprete auxilia na comunicação interpessoal entre o aluno surdo e seus colegas, professores e
demais membros da comunidade escolar. ¿ APOIO PEDAGÓGICO - O intérprete pode colaborar
com os professores no desenvolvimento de estratégias de ensino que levem em consideração as
necessidades específicas dos alunos surdos, contribuindo para a adaptação de materiais didáticos
e a implementação de práticas inclusivas. Apesar da importância do trabalho do intérprete de
Libras, esse profissional enfrenta diversos desafios no cotidiano da educação básica, a seguir
apresentaremos alguns deles: ¿ FALTA DE RECONHECIMENTO E VALORIZAÇÃO - Muitas
vezes, o papel do intérprete é subestimado ou não compreendido pela comunidade escolar, o que
pode dificultar o seu trabalho e comprometer a qualidade da inclusão educacional. ¿ FALTA DE
FORMAÇÃO ESPECÍFICA - Nem todos os intérpretes de Libras possuem formação adequada
para atuar na área da educação, o que pode resultar em lacunas na sua competência linguística e
pedagógica. ¿ CARGA DE TRABALHO ELEVADA - O intérprete pode ser responsável por
atender a múltiplos alunos surdos em diferentes salas de aula, o que pode sobrecarregá-lo e
comprometer a qualidade da sua atuação. ¿ DESAFIOS TÉCNICOS E LOGÍSTICOS-
Ambientes ruidosos, falta de recursos tecnológicos adequados e barreiras arquitetônicas podem
dificultar a comunicação eficaz entre o intérprete e o aluno surdo. O trabalho do intérprete de
Libras vai além da tradução, envolvendo habilidades linguísticas, pedagógicas e interpessoais
para promover uma educação inclusiva e de qualidade para alunos surdos. Diante dos desafios
enfrentados por esses profissionais, é fundamental que as instituições de ensino promovam sua
formação e capacitação contínua, preparando-os para as demandas específicas da educação
inclusiva. Além disso, é importante sensibilizar toda a comunidade escolar sobre a importância
do trabalho do intérprete e promover uma cultura de respeito e valorização da diversidade
linguística e cultural dos alunos surdos. O intérprete deve ser flexível, criativo e comprometido
com o sucesso educacional de todos os alunos, independentemente de suas habilidades
linguísticas e necessidades individuais.
Retorno da correção
Parabéns acadêmico, sua resposta se aproximou dos objetivos da questão, poderia apenas ter
apresentado mais argumentos acerca dos conteúdos disponibilizados nos materiais didáticos e
estudos.
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