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Exercícios por Temas - Tema 04

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16/03/2024, 21:27 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/5
Exercício por
Temas
 avalie sua aprendizagem
(UFU/2018 - adaptada) Considere o seguinte trecho, extraído da obra A náusea, do escritor e �lósofo francês Jean
Paul Sartre (1889-1980).
¿O essencial é a contingência. O que quero dizer é que, por de�nição, a existência não é a necessidade. Existir é
simplesmente estar presente; os entes aparecem, deixam que os encontremos, mas nunca podemos deduzi-los.
Creio que há pessoas que compreenderam isso. Só que tentaram superar essa contingência inventando um ser
necessário e causa de si próprio. Ora, nenhum ser necessário pode explicar a existência: a contingência não é uma
ilusão, uma aparência que se pode dissipar; é o absoluto, por conseguinte, a gratuidade perfeita.¿
SARTRE, Jean Paul. A Náusea. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1986. Tradução de Rita Braga, citado por:
MARCONDES, Danilo Marcondes. Textos Básicos de Filoso�a. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2000.
De acordo com o texto acima, assinale a alternativa correta:
FILOSOFIA E HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
Lupa  
 
DGT1026_202204268469_TEMAS
Aluno: SILVIO LUIZ FERNANDES JÚNIOR Matr.: 202204268469
Disc.: FILOSOFIA E HISTÓR  2023.4 FLEX (G) / EX
Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu EXERCÍCIO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O
mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se
familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
02649 - O EXISTENCIALISMO
 
1.
Denúncia da noção de má fé, que nos leva a admitir a existência de um ser necessário para aplacar o
sentimento de angústia.
Fundamentado no conceito de angústia, que deriva da consciência de que tudo é contingente.
Crítica à metafísica essencialista.
Nemhuma das alternativas.
Recusa da noção de que tudo é contingente.
Data Resp.: 08/02/2024 18:57:31
Explicação:
Para Sartre, a existência se de�ne por si mesma, por tanto, a existência precede a essência, e dessa maneira, a
angústia não é resultado das contingências. A liberdade é a possibilidade de fazer escolhas. Somos livres pois
fazemos escolhas a todo momento, e não há como não fazer. Porém, não temos nenhuma garantia sobre o
caminho que escolhemos seguir, de modo que toda escolha é um risco, e isso nos gera a sensação constante de
angústia.
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16/03/2024, 21:27 Estácio: Alunos
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Em A morte de Ivan llitch, Tolstoi descreve com detalhes repulsivos o terror de encarar a morte iminente. Ilitch
adoece depois de um pequeno acidente e logo compreende que se encaminha para o �m de modo impossível de
parar. ¿Nas profundezas de seu coração, ele sabia estar morrendo, mas em vez de se acostumar com a ideia,
simplesmente não o fazia e não conseguia compreendê-la¿.
KAZEZ. J O peso das coisas �loso�a para o bem-viver. Rio de Janeiro: Tinta Negra. 2004.
O texto descreve a experiência do personagem de Tolstoi diante de um aspecto incontornável de nossas vidas.
Esse aspecto foi um tema central na tradição �losó�ca:
(FCC/2011- adaptada)
Segundo Marilena Chaui (in Convite à Filoso�a), merecem especial destaque dois dos �lósofos que adotaram as
ideias de Husserl e esforçaram-se para liberar a ontologia do velho problema deixado pela metafísica: o dilema do
realismo e do idealismo. São eles:
Segundo Jean-Paul Sartre (1973), os modos de ser, agir e sentir de uma pessoa não estão inscritos numa essência
prévia, antes mesmo de sua existência, mas surgem e se transformam na própria existência. Daqui a sua famosa
máxima ¿A existência precede a essência¿ que é uma inversão feita por Sartre de uma hierarquia milenar de valores
defendida pela �loso�a tradicional.
Jean-Paul Sartre. O existencialismo é um humanismo, São Paulo: Abril Cultural, 1973.
 
2.
logicista, no propósito de entendimento dos fatos.
utilitarista, no sentido da racionalidade das ações.
pós-modernista, na discussão da �uidez das relações.
existencialista, na questão do reconhecimento de si.
marxista, no contexto do materialismo histórico.
Data Resp.: 08/02/2024 18:58:15
Explicação:
O reconhecimento do homem, de si mesmo, enquanto ser �nito, da manifestação inexorável da morte. Este
pensamento segue a �loso�a característica do existencialismo que se foca na existência concreta e �nita, ao
invés de uma ideia de ser abstrato e eterno. Desta forma, a morte é entendida como o �m da existência, de tudo
o que �zemos dela e de tudo o que planejamos um dia fazer, inclusive o que deixamos de fazer.
 
3.
Jürgen Habermas e Gilles Deleuze.
Martin Heidegger e Maurice Merleau-Ponty.
René Descartes e John Locke.
Augusto Comte e René Descartes.
Baruch Spinoza e Augusto Comte.
Data Resp.: 08/02/2024 18:58:44
Explicação:
Martin Heidegger e Maurice Merleau-Ponty foram os dois �lósofos que preservaram as ideias de Husserl
rompendo com o dilema acerca do realismo e do idealismo, proveniente da metafísica. Jürgen Habermas estuda
o pragmatismo e a democracia. Gilles Deleuze, �lósofo francês, defende a autonomia da �loso�a em relação à
ciência e à arte, e disse que sua tarefa principal é a criação de conceito. Augusto Comte foi um �lósofo francês
que formulou a doutrina do Positivismo. Rene Descartes foi um famoso �lósofo proponente do Racionalismo.
John Locke, também �lósofo, foi o principal representante do empirismo britânico e um dos principais teóricos
do contrato social. Por último, Baruch Spinoza foi um grande defensor não só da liberdade de pensamento como
da liberdade de religião.
 
4.
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Marque a alternativa que melhor explica o sentido desta inversão.
O existencialismo foi um movimento �losó�co do século XX. Martin Heidegger, Jean-Paul Sartre, Maurice Merleau-
Ponty escreveram e publicaram livros sobre o existencialismo. Embora houvesse diferenças entre pensamentos e
pensadores existencialistas, um princípio �losó�co lhes era comum, segundo o qual
Ser ou não ser ¿ eis a questão.
Morrer ¿ dormir ¿ Dormir! Talvez sonhar. Aí está o obstáculo!
Os sonhos que hão de vir no sono da morte
Quando tivermos escapado ao tumulto vital
Nos obrigam a hesitar: e é essa a re�exão
Que dá à desventura uma vida tão longa.
SHAKESPEARE, W. Hamlet. Porto Alegre: L&PM, 2007.
Este solilóquio pode ser considerado um precursor do existencialismo ao enfatizar a tensão entre
Sartre escreve sua teoria do homem a partir de uma visão transcendentalista, mas defende que o ser
individual, a existência, é mais importante que a essência;
Sartre é um �lósofo existencialista, pois acredita que o homem nasce sem nenhuma pré-determinação no que
diz respeito a seu ser, isto é, sem uma essência. Essências são apenas signi�cados estabelecidos a partir da
existência humana, isto é, são criadas pelo homem;
Para Sartre, o homem é uma existência temporal e livre, de maneira que apenas precisa lidar com escolhas e
consequências das suas escolhas. As essências são apenas aquelas estabelecidas por Deus e o homem só as
conhecerá depois de sua morte;
Sartre, cujo relacionamento amoroso não monogâmico com Simone de Beauvoir causou escândalo na década
de 1930, era um �lósofo ateu que criticava, na verdade, a crença religiosa em essências intangíveis, sendo sua
principal bandeira o combate à religião cristã;
Para Sartre, todas as pessoas nascem como existências livres, mas à medida que vão fazendo escolhas se
comprometem de tal modo, que já não é possível exercer a liberdade.
Data Resp.: 08/02/2024 18:56:25
Explicação:
A �loso�a utilizada por Sartre a partir da visão de homem como fonte de re�exão existencial representa que a
responsabilidade não é restrita somente ao indivíduo, estende-se a toda humanidade a partir de suaexistência
no mundo e suas implicações. De tal forma, Sartre não nega a essência do homem, mas, para ele o ser humano
não foi fabricado por alguém com um objetivo especí�co, sendo que cada pessoa surge no mundo e atribui a sua
vida os sentidos que surgirem em sua existência concreta e singular. Não podemos confundir as suas ideias com
uma visão antirreligiosa, pois o objetivo do autor não era debater as crenças da religião cristã.
 
5.
o homem alcança a sabedoria quando adquire o conhecimento das leis que regem a sua existência.
o prazer é o bem mais soberano do homem; os prazeres naturais e necessários à existência devem ser
favorecidos.
o homem existe porque pensa; ele é, desde o início de sua existência, um ser caracterizado pela racionalidade.
o homem está no topo da vida animada, depois de ter passado por um longo processo de transformação e de
evolução.
a existência precede a essência; o homem é o que ele faz de si mesmo por meio de seus atos.
Data Resp.: 08/02/2024 18:59:14
Explicação:
O existencialismo como doutrina �losó�ca centrada na análise da existência e do modo como seres humanos
têm existência no mundo, procura encontrar o sentido da vida através da liberdade incondicional, escolha e
responsabilidade pessoal. Todos os seus pensadores coincidiram em defender que a existência pessoal possa ser
vivida para além das aparências impostas, permitindo ao homem a compreensão de si mesmo e entendendo que
o homem surge no mundo e inicialmente não é nada, e só será alguma coisa e será aquilo que ele �zer de si
mesmo.
 
6.
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Sobre o pensamento �losó�co, leia o texto a seguir:
O homem apresenta-se como uma escolha a fazer. Muito bem. Antes do mais, ele é a sua existência no momento
presente e está fora do determinismo natural; o homem não se de�ne previamente a si próprio, mas em função do
seu presente individual. Não há uma natureza humana que se lhe anteponha, mas é-lhe dada uma existência
especí�ca num dado momento.
SARTRE, Jean Paul. O Existencialismo é um Humanismo. 1973, p. 31.
Com base no pensamento �losó�co de Sartre, marque a alternativa correta.
A Fenomenologia retoma o conceito, cuja origem está em Platão, de ¿essência¿ para descrever a aparição do objeto
para o conhecimento. No entanto, agora esse conceito perde seu caráter metafísico.
Sobre o conceito de ¿essência¿ na Fenomenologia, assinale a alternativa correta:
consciência de si e angústia humana.
tragicidade da personagem e ordem do mundo.
racionalidade argumentativa e loucura iminente.
dependência paterna e impossibilidade de ação.
inevitabilidade do destino e incerteza moral.
Data Resp.: 08/02/2024 18:59:48
Explicação:
Nesta passagem é evidenciado o con�ito existencial a partir da consciência do homem em relação a si próprio e
angústia instalada a partir dessa consciência.
As outras alternativas não representam as bases do existencialismo conforme é destacado no enunciado da
questão.
 
7.
a essência da natureza humana precede a existência.
o homem está fechado em si, sem ter escolha.
a natureza humana é um substituto da condição humana.
no homem em sua inteireza, a existência precede a essência.
o existencialismo dá primazia ao determinismo natural em função do seu presente individual.
Data Resp.: 08/02/2024 19:00:25
Explicação:
A existência precede à essência, a partir da a�rmação sartreana, a existência vem a priori, tendo a essência como
a construção existencial.
 
8.
A essência do objeto é a sua realidade material.
A essência é a última aparência do objeto.
A essência do objeto é imutável.
A essência é a razão da série de aparições de um objeto.
A essência é a verdade por detrás das aparências.
Data Resp.: 08/02/2024 18:56:36
Explicação:
A essência vai sendo construída a partir da existência dada ao objeto. Por tanto, ela não pode ser considerada
segundo a realidade material do objeto, e muito menos imutável, já que a essência transcende a materialidade do
objeto e a sua aparência.
16/03/2024, 21:27 Estácio: Alunos
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O existencialismo, no seu sentido mais amplo, é uma �loso�a dos séculos XIX e XX que está centrada na análise da
existência e do modo como os homens existem no mundo. A ideia é que os seres humanos existem em primeiro
lugar e, em seguida, cada indivíduo passa a vida inteira mudando sua essência ou natureza, tendo como �lósofos
expoentes.
 Assinale a alternativa que apresenta esses �lósofos.
Jean-Paul Sartre acreditava que os intelectuais têm de desempenhar um papel ativo na sociedade. Era um artista
militante, e apoiou causas políticas de esquerda com a sua vida e a sua obra. A respeito da �loso�a existencialista de
Jean-Paul Sartre, pode-se a�rmar que:
 
9.
Friedrich Nietzsche, Karl Jaspers, Martin Heidegger, Rene Descartes.
John Locke, Karl Jaspers, Martin Heidegger, Jean-Paul Sartre.
Friedrich Nietzsche, Augusto Comte, Martin Heidegger, Jean-Paul Sartre.
Friedrich Nietzsche, Karl Jaspers, Martin Heidegger, Jean-Paul Sartre.
Friedrich Nietzsche, Karl Jaspers, Baruch Spinoza, Jean-Paul Sartre.
Data Resp.: 08/02/2024 19:01:23
Explicação:
Os �lósofos que se destacam por difundir a corrente existencial dos séculos XIX e XX são Friedrich Nietzsche,
Karl Jaspers, Martin Heidegger, Jean-Paul Sartre. Augusto Comte foi um �lósofo francês que formulou a
doutrina do Positivismo. Rene Descartes foi um famoso �lósofo proponente do Racionalismo. John Locke,
também �lósofo, foi o principal representante do empirismo britânico e um dos principais teóricos do contrato
social. Por último, Baruch Spinoza foi um grande defensor não só da liberdade de pensamento como da liberdade
de religião.
 
10.
O homem é o puro agir, e essa liberdade não conhece nenhuma responsabilidade.
O homem é dotado de uma natureza humana imutável que determina o seu ser.
A vida segue um designo superior que submete o homem ao destino.
A vida segue um designo inferior que submete o homem ao destino pré-de�nido.
O homem de início não é nada, ele será aquilo que �zer de si mesmo.
Data Resp.: 08/02/2024 19:02:06
Explicação:
Para Sartre, o homem se constitui a partir de iniciada sua existência, tornando-se responsável por si entre
caminhos e escolhas. Por tanto, não podemos considerar o homem puro agir, pois as suas escolhas representam
a sua essência, e de tal maneira, a sua natureza não é imutável, já que ele se torna a suas escolhas, sem seguir
designíos superiores e muito menos inferiores, prede�nidos, como por exemplo o destino.
    Não Respondida      Não Gravada     Gravada
Exercício por Temas inciado em 08/02/2024 18:56:14.

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