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TABELA DE CONCEITOS PFP1 Medicina – Uninove Processo patológico Etiologia Fisiopatogenia Aspecto Microscópicos *Se houver Aspecto Macroscópicos *Se houver Referência bibliográfica Apenas capítulos de livros e artigos 1. ATROFIA • Diminuição da carga de trabalho • Perda de inervação • Redução de fornecimento sanguíneo • Nutrição inadequada • Perda de estimulação endócrina • Envelhecimento Pode ser fisiológica ou patológica: - fisiológica: diminuição do tamanho uterino após o parto; estruturas embrionárias - patológica: por desnutrição, caquexia (processo final do câncer), mobilização de fraturas A atrofia é um processo reversível de adaptação aos estímulos lesivos, ocorre por meio da diminuição do número e tamanho das organelas e outras estruturas celulares. Refletindo na redução da síntese proteica, do consumo de oxigênio e no aumento da degradação de proteínas. A síntese de proteína diminui devido redução da atividade metabólica. Já a degradação ocorre pela ativação da via ubiquitina-proteossoma devido deficiência de nutrientes ou desuso. Pode ocorrer também o aumento da autofagia para auxiliar na diminuição da demanda nutricional. Inicialmente, as células atrofiadas têm seu tamanho reduzido (perda de substância celular). Porém, com o passar do tempo, ocorre diminuição da quantidade das células (por meio de autofagia). Respectivamente, atrofia simples e atrofia numérica. -> atrofia simples -> atrofia numérica observada no testículo Redução do volume do órgão ou tecido. A- Cérebro Normal B- Cérebro Atrofiado Robbins & Cotran - Patologia - Bases Patológicas das Doenças, 8ª ed.,. Elsevier/Medicina Nacionais, Rio de Janeiro, 2010. Capítulo 2: respostas celulares ao estresse e às agressões tóxicas: adaptação, lesão e morte. http://anatpat.unicamp.br/taatrof ia.html http://anatpat.unicamp.br/taatrofia.html http://anatpat.unicamp.br/taatrofia.html TABELA DE CONCEITOS PFP1 Medicina – Uninove 2.HIPERTROFIA Aumento da demanda funcional ou estimulação de hormônios e fatores de crescimento. Esse estímulo pode ser fisiológico como o aumento do útero durante a gestação ou patológico como o m. masseter quando se mastiga apenas de um lado. As células aumentam devido à síntese e à incorporação de novos componentes estruturais intracelulares levando a um aumento do tamanho das células e de seus constituintes. Aumento do volume celular e de seus constituintes (visto em microscopia de varredura). Células de exemplo: cardiomiócitos. Aumento da massa tecidual, principalmente aumento muscular. Órgão: coração Robbins & Cotran Patologia — Bases Patológicas das Doenças, 9ED - Capítulo 2: Respostas Celulares ao Estresse e às Agressões Tóxicas: Adaptação, Lesão e Morte http://anatpat.unicamp.br/lamca rd14.html ALMEIDA, Rafael Moura de et al . Caso 5/2010: homem de 41 anos de idade portador de hipertrofia miocárdica com evolução para insuficiência cardíaca congestiva. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo , v. 95, n. 5, p. e112-e121, Oct. 2010 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?sc ript=sci_arttext&pid=S0066- 782X2010001500021&lng=en&nrm =iso>. access on 11 Mar. 2021. 3.METAPLASIA A célula passa por um estresse, modificando a sua estrutura com a finalidade de criar um ambiente adequado para esse estresse. Tendo como exemplo o caso do fumante crônico, Esôfago de Barrett e Metaplasia Escamosa. Alteração reversível onde uma célula adulta é substituída por outro tipo de celular adulto quando submetida a determinado estresse. Exemplo: mudança no epitélio respiratório de fumantes crônicos, que passa de células epiteliais colunares ciliadas para células epiteliais escamosas estratificadas. Células colunares se transformam em um epitélio pavimentoso metaplásico . No exemplo do Esôfago de Barrett podemos ver uma diferenciação do epitélio onde o epitélio na metaplasia se torna pavimentoso simples. KUMAR, V. et al. Robbins patologia básica.9ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013, cap 5. http://anatpat.unicamp.br/lamcard14.html http://anatpat.unicamp.br/lamcard14.html TABELA DE CONCEITOS PFP1 Medicina – Uninove 4.DISPLASIA Graus menores de displasia estão relacionados à agressão ou estresse celular como os processos infecciosos e inflamatórios. Em geral acredita-se que os fatores hormonais, genéticos e mecânicos possam ter interferência no processo de displasia. Alterações na proliferação celular a partir das células tronco, além de problemas na diferenciação das células que resulta em células variáveis quanto ao tamanho, forma e organização, vale ressaltar que está presente apenas em condições patológicas. Uma transformação das células que se proliferam, mas não se diferenciam como as células do seu tecido, apresentando variação. Aspectos da displasia: - variação de tamanha/pleomorfismo; - hipercromatismo dos núcleos; - alteração da relação núcleo citoplasma; - aumento no número de mitoses. GROSSMAN. (2015). Porth - Fisiopatologia. [Minha Biblioteca]. Retirado de https://integrada.minhabi blioteca.com.br/#/books/ 978-85-277-2839-3/ , BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo - Patologia. Grupo GEN, 2016. [Minha Biblioteca]. 5.ANAPLASIA Dano no DNA celular devido genética ou por agentes carcinogênicos, estes podem ser: - Carcinogênese química. - Carcinogênese pela radiação. - Carcinogênese microbiana. As células entram em mitose com rápida evolução pois perdem suas características de especialização, assumindo características semelhantes às das células embrionárias, não sendo permitido a identificação da linhagem tumoral e tendo aspecto primitivo. As células se tornam muito grandes (gigantes) com núcleo hipercromático e atividade Características anaplásicas: - Pleomorfismo celular e nuclear -Núcleos hipercromáticos; -Nucléolos evidenciados; -Atividade mitótica aumentada, inclusive com mitoses atípicas; -Perda de coesão celular -células tumorais gigantes - necrose isquêmica: devido à No exemplo de tireóide com carcinoma anaplásico, com massa física e endurecida sem limites definidos. Todos os portadores de carcinoma anaplásico estão de acordo com o TNM em estágio IV. - doença de rápida Robbins & Cotran Patologia — Bases Patológicas das Doenças, Capítulo 7: Neoplasia| Vinay Kumar, MBBS, MD, FRCPath, Abul K. Abbas, MBBS and Jon C. Aster, MD, PhD,https://www.evolution.c om.br/epubreader/97885352 55775 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2839-3/ https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2839-3/ https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2839-3/ https://www.evolution.com.br/epubreader/9788535255775 https://www.evolution.com.br/epubreader/9788535255775 https://www.evolution.com.br/epubreader/9788535255775 TABELA DE CONCEITOS PFP1 Medicina – Uninove mitótica aumentada. Além disso, apresentam perda de organização e função específica das células normais. Indica desvios da normalidade mais acentuados do que na displasia, além de ser irreversível e ter o melhor critério para diagnóstico de malignidade das neoplasias. Fatores que podem influenciar na taxa de crescimento de um tumor: 1- tempo de duplicação das células tumorais. 2- fração das células tumorais que se encontra em divisão(fração de crescimento). 3- taxa em que as células são eliminadas ou perdidas na lesão crescente. 4- estímulo hormonal. 5- angiogênese tumoral. insuficiência de suprimento vascular. evolução com infiltração precoce da musculatura pré tireoidiana. Serviço de Cirurgia de cabeça e pescoço- Universidade Federal do Ceará, UFC. Carvalho e Graf, 2005. Disponível em: http://www.cirurgiacp.ufc.br/files/aulas_residentes/Hum berto%20Brito%202012- 2013/carcinoma%20anaplasi co%20de%20tireoide.pdf] Disponível em Universidade Federal do Acre - Patologia Geral: http://www2.ufac.br/geralpat/n eoplasia Patologia Geral em Mapas Conceituais, Izabela Paz Danezi Felin e Carlos Roberto Felin. Editora Guanabara Koogan-2016 Diferenciação e Anaplasia, página 281. Disponível em: https://integrada.minhabibliote ca.com.br/#/books/978859515 1505/cfi/6/52!/4/2/12/2@0:0 6.DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA Hipóxia, desnutrição grave, substância química, ATPase. Surge quando as células são incapazes de manter a homeostase hidroeletrolítica, sendo resultante da falência das bombas de íons dependentes de energia na membrana plasmática. A degeneração hidrópica pode ser desencadeada por uma variedade de agentes lesivos, como: redução da produção de ATP (hipóxia, desacopladores da fosforilação mitocondrial, inibidores da cadeia respiratória, agentes lesivos à membrana mitocondrial), aumento do consumo de ATP (hipertermia endógena e exógena), toxinas com ação de fosfolipase e agressões que geram radicais livres, os quais lesam diretamente membranas, e substâncias inibidoras da ATPase 1. Alterações da membrana plasmática: formação de bolhas, apagamento e perda das microvilosidades 2. Alterações mitocondriais: tumefação e aparecimento de pequenas densidades amorfas 3. Dilatação do retículo endoplasmático 4. Alterações nucleares, com desagregação dos elementos granulares e fibrilares O órgão se apresenta pálido e com aumento de volume, devido ao edema causado pelo desequilíbrio da bomba de sódio e potássio, há perda da elasticidade do tecido afetado, aumento de turgor e do peso do órgão afetado. Robbins & Cotran Patologia — Bases Patológicas das Doenças, 9ED - Capítulo 2: Respostas Celulares ao Estresse e às Agressões Tóxicas: Adaptação, Lesão e Morte Bogliolo - Patologia. BRASILEIRO FILHO, Geraldo. 9° edição. Capítulo 5: Degenerações / Morte Celular. http://www.cirurgiacp.ufc.br/files/aulas_residentes/Humberto%20Brito%202012-2013/carcinoma%20anaplasico%20de%20tireoide.pdf http://www.cirurgiacp.ufc.br/files/aulas_residentes/Humberto%20Brito%202012-2013/carcinoma%20anaplasico%20de%20tireoide.pdf http://www.cirurgiacp.ufc.br/files/aulas_residentes/Humberto%20Brito%202012-2013/carcinoma%20anaplasico%20de%20tireoide.pdf http://www.cirurgiacp.ufc.br/files/aulas_residentes/Humberto%20Brito%202012-2013/carcinoma%20anaplasico%20de%20tireoide.pdf http://www.cirurgiacp.ufc.br/files/aulas_residentes/Humberto%20Brito%202012-2013/carcinoma%20anaplasico%20de%20tireoide.pdf http://www2.ufac.br/geralpat/neoplasia http://www2.ufac.br/geralpat/neoplasia https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595151505/cfi/6/52!/4/2/12/2@0:0 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595151505/cfi/6/52!/4/2/12/2@0:0 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595151505/cfi/6/52!/4/2/12/2@0:0 TABELA DE CONCEITOS PFP1 Medicina – Uninove Na+/K+. Nessas situações, haverá redução da disponibilidade de ATP, diminuindo, assim, a bomba de sódio, ocorrendo um aumento do influxo de Na+ e H2O, junto de aumento do efluxo de K+, levando a tumefação celular, perda de microvilosidades, bolhas e aumento de Retículo Endoplasmático. Imagem: Rim. Degeneração hidrópica. Observar vacuolização celular com contornos imprecisos no epitélio tubular (setas) 7.DEGENERAÇÃO GORDUROSA A lesão aparece todas as vezes que um agente interfere no metabolismo de ácidos graxos da célula, aumentando sua captação ou síntese ou dificultando sua utilização, seu transporte ou sua excreção. O abuso de álcool é a principal causa.Também, tem-se: - Hipóxia - Desnutrição proteico- energética - Agentes Tóxicos - Obesidade No etilismo, há aumento de radicais livres, acetaldeído e acetil-CoA e redução de NAD - gerando acúmulo de lipídios nos hepatócitos. * Radicais livres causam lesão mitocondrial, reduzindo a β-oxidação de gorduras. * Radicais livres e acetaldeído interferem no transporte de lipoproteínas. * O excesso de acetil-CoA induz a síntese de ácidos graxos, que se acumulam na célula. * NAD é necessário para a oxidação de lipídeos; na sua carência, ocorre acúmulo de lipídeos.” Nos estados de hipóxia, a menor disponibilidade de oxigênio no ciclo de Krebs gera redução da síntese de ATP. Nesse caso, ocorre acúmulo de acetil- CoA, desencadeando aumento da síntese de ácidos graxos a partir desse precursor. A redução do ATP ainda dificulta a síntese de lipídeos e diminui a Hepatócitos apresentam um grande vacúolo de gordura no citoplasma, o qual desloca o núcleo para a periferia da célula e lhe confere aspecto de adipócito Célula em anel de Sinete. Para diferenciar vacúolos de gordura e de água é necessário o uso de corantes para detecção de lipídios, fixação e processamento específicos. Assim, usa-se coloração Azul do Nilo e Sudan IV. O fígado esteatótico é amarelado, de aspecto brilhante, gelatinoso, com bordas arredondadas e tamanho aumentado. B.F.G. Bogliolo - Patologia. Grupo GEN, 2016. 9788527736992. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca. com.br/#/books/9788527736992/. Acesso em: 11 Mar 2021 Capítulo 5: Degenerações | Morte Celular. TABELA DE CONCEITOS PFP1 Medicina – Uninove utilização de ácidos graxos e triglicerídeos, favorecendo o acúmulo de ambos e a ocorrência da degeneração gordurosa. Na desnutrição proteico-energética, a carência de proteínas leva à deficiência de fatores indispensáveis para a produção de fosfolipídeos e à síntese de apoproteínas, diminuindo a formação de lipoproteínas e a excreção de triglicerídeos. Como a ingestão calórica é deficiente, ocorre mobilização de lipídeos do tecido adiposo, com aumento de ácidos graxos no fígado e possibilidade de esteatose. Os agentes tóxicos lesam o retículo endoplasmático granuloso. Dessa forma, reduzem a síntese de proteínas e afetam a síntese de lipoproteínas, podendo levar à esteatose. 8. DEGENERAÇÃO GOTICULAR Síndrome nefrótica Pacientes com síndrome nefrótica eliminam proteínas na urina, então as células do túbulo contorcido proximal tentam captar gotículas protéicas quando o ultrafiltrado estiver passando, esse fato levará ao aumento de proteínas nas células formadoras do túbulo É possível visualizar essas gotículas hialinas dispersas no citoplasma das células tubulares proximais na microscopia óptica São refringentes Robbins & Cotran Patologia — Bases Patológicas das Doenças, 9ED - Capítulo 2: Respostas Celulares ao Estresse e às Agressões Tóxicas: Adaptação, Lesão e Morte Manual de Patologia/ Roseane de Souza Cândido Irulegui; Isabella de Oliveira Fadoni; Ilton de Oliveira Filho. Itajubá/MG: FMIt, 2019 9. DEGENERAÇÃO GLICOGÊNICA Disfunção no metabolismo do glicogênio (Doença de Pompe, Mutações em importantes enzimas da glicogenólise → Acúmulo intracelular de Presença de grânulos avermelhados, quando sob coloração específica. Massas de KUMAR, V.; ABBAS, A.; ASTER, J. C. Capítulo 2: TABELA DE CONCEITOS PFP1 Medicina – Uninove Doença de Von Gierke). Glicogênio glicogênio aparecem como vacúolos claros no citoplasma. Respostas Celulares ao Estresse e às Agressões Tóxicas: Adaptação, Lesão e Morte. In: KUMAR, V.; ABBAS, A.; ASTER, J. C. Robbins e Cotran - Patologia – Bases Patológicas das Doenças. 9 edição 10. AMILOIDOSE PRIMÁRIA Fator etiológico desconhecido com suspeita de fator carcinogênico (Carcinógenos). Distúrbio plasmocitário desencadeia produção exacerbada de proteínas da cadeia leve, proteínas AL, das imunoglobulinas (mais do que a produção das cadeias pesadas, por isso as leves sobram), então o excesso vai para a circulação e ocorre a proteólise limitada. As proteínas remanescentesse agregam formando a placa amilóide de cadeia leve que gera disfunção no órgão e os sintomas clínicos. Nota-se um aumento significativo de plasmócitos e presença de placas amiloides constituída de substância hialina na coloração H.E (material homogêneo e eosinófila), referente ao acúmulo de proteína AL. Porém, cora-se com vermelho congo (cor tijolo). vermelho congo + luz polarizada Órgãos com volume aumentado, cor pálida, aspecto seco e firme. KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; ASTER, J. C. Doenças do Sistema Imunológico. In: KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; ASTER, J. C. Robbins & Cotran Patologia - Bases Patológicas das Doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. Cap. 6. Ravi Mareedu e Raymond Q. Migrino. Um Guia sobre Amiloidose AL (de cadeias leves). 2016. Disponível em: http://www.amyloidosis.org/w p- content/uploads/2017/03/Phy sicians-Guide-AL- 2016_Port.pdf AMILOIDOSE. MÓDULO “INTRODUÇÃO À PATOLOGIA”. Disponível em: http://anatpat.unicamp.br/taa miloidose.html XAVIER, Sandra Doria; BUSSOLOTI FILHO, Ivo; MULLER, Helena. http://www.amyloidosis.org/wp-content/uploads/2017/03/Physicians-Guide-AL-2016_Port.pdf http://www.amyloidosis.org/wp-content/uploads/2017/03/Physicians-Guide-AL-2016_Port.pdf http://www.amyloidosis.org/wp-content/uploads/2017/03/Physicians-Guide-AL-2016_Port.pdf http://www.amyloidosis.org/wp-content/uploads/2017/03/Physicians-Guide-AL-2016_Port.pdf http://www.amyloidosis.org/wp-content/uploads/2017/03/Physicians-Guide-AL-2016_Port.pdf http://anatpat.unicamp.br/taamiloidose.html http://anatpat.unicamp.br/taamiloidose.html TABELA DE CONCEITOS PFP1 Medicina – Uninove Macroglossia decorrente de amiloidose sistêmica: relato de caso e revisão de literatura. Rev. Bras. Otorrinolaringol., São Paulo , v. 70, n. 5, p. 715- 719, Oct. 2004 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.p hp?script=sci_arttext&pid=S0 034- 72992004000500023&lng=en &nrm=iso>. access on 11 Mar. 2021. https://doi.org/10.1590/S0034 -72992004000500023. 11. AMILOIDOSE SECUNDÁRIA A amiloidose secundária é uma condição associada a diversas desordens hereditárias e inflamatórias crônicas adjacentes ou processo de destruição tecidual, em que depósitos extracelulares de proteínas fibrilares AA (associada ao amiloide) são responsáveis pelo dano tissular e comprometimento funcional. Ocorrem falhas em enzimas proteases que degradam a SSA (proteína amiloide sérica associada), sintetizada no fígado durante inflamação sobre influência de interleucinas como IL-6 e IL-1. Devido a proteólise limitada, geram-se moléculas insolúveis de AA, o que resulta no acúmulo dessas nos tecidos extracelulares, afetando funcionalmente órgãos como: fígado, pâncreas, rins, cérebro, coração e baço. O acúmulo pode ser diagnosticado em coloração HE: amiloide é substância hialina como as outras: homogênea e eosinófila. Porém cora-se principalmente com vermelho do Congo (cor tijolo), e após esta coloração, mostra uma refringência de cor verde esmeralda quando examinado em luz polarizada e ao exame com Ultravioleta mostra uma fluorescência avermelhada. Aumento de volume e de consistência dos órgãos afetados, palidez (isquemia pela compressão vascular), tensão capsular e friabilidade (predisposição a rupturas), edemas iniciais e anasarca (inchaço geral pelo corpo), e macroglossia (crescimento anormal da língua). Disponível em Universidade de Campinas: http://anatpat.unicamp.br/taa miloidose.html Disponível em Universidade Federal de Minas Gerais: http://depto.icb.ufmg.br/dpat/ old/amiloidose.htm Robbins & Cotran Patologia - Bases Patológicas das Doenças.: Grupo GEN, 2016. 9788595150966. Disponível em: https://integrada.minhabiblio teca.com.br/#/books/978859 5150966/. Acesso em: 11 Mar 2021 Pepys, M. B. Amyloidosis. Annu Rev Med. 2006; 57:223 https://doi.org/10.1590/S0034-72992004000500023 https://doi.org/10.1590/S0034-72992004000500023 http://depto.icb.ufmg.br/dpat/old/amiloidose.htm http://depto.icb.ufmg.br/dpat/old/amiloidose.htm TABELA DE CONCEITOS PFP1 Medicina – Uninove Amiloidose em nervo. 12. AMILOIDOSE HEREDITÁRIA A amiloidose hereditária é uma doença autossômica dominante, dada por meio de agregados proteicos de transtirretina. Nessa doença ocorre uma mutação no gene TTR, gene que codifica a proteína transtirretina (TTR), contribuindo para a formação dos agregados proteicos. Devido a mutação que o ocorre no gene TTR, a transtirretina, proteína expressa por esse gene, passa a ter uma importante alteração estrutural, favorecendo o erro no dobramento da mesma. Além disso, essa mutação genética também faz com que a proteína fique resistente à proteólise, contribuindo para a agregação proteica e formação das placas amiloides. Com base na microscopia, pode-se confirmar o diagnóstico de amiloidose, utilizando o corante vermelho congo, uma vez que o vermelho congo cora especificamente as placas amiloides. O órgão afetado tem aumento em seu volume. Além disso, a localização dos depósitos amilóides é variada, podendo envolver o fígado, vasos sanguíneos, rins, baço, trato respiratório, entre outros. KUMAR, V.; ABBAS, A.; FAUSTO, N. Doenças do Sistema Imunológico. In: KUMAR, V.; ABBAS, A.; FAUSTO, N. Robbins e Cotran - Patologia - Bases Patológicas das Doenças. 9 edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. Capítulo 6. 13. APOPTOSE VIA INTRÍNSECA APOPTOSE FISIOLÓGICA: 1- Células potencialmente prejudiciais; 2- Células que atingiram a senescência celular (envelhecimento); APOPTOSE PATOLÓGICA: *O processo fisiopatológico é desencadeado através do estímulo apoptótico através da ativação da proteína BH3. *Quando ativada inibe a ação dos reguladores, antiapoptóticas. *Ativação do BAX/BAK- prós apoptóticos *Oligomerizam com proteínas A célula não sofre autólise, nem ruptura da membrana citoplasmática; o citoplasma fica mais denso, ocorre redução do volume celular devido à eliminação de eletrólitos e água; a cromatina torna-se condensada e disposta em grumos; ocorre fragmentação nuclear (cariorrexe). A membrana citoplasmática emite 1- ROBBINS, Patologia Básica. Capítulo 2: Lesão Celular, Morte Celular e Adaptações. KUMAR, V.; ABBAS, A.K.; FAUSTO, N.; MITCHELL, R. 10ª Edição. 2- BOGLIOLO, Luigi; BRASILEIRO FILHO, Geraldo. TABELA DE CONCEITOS PFP1 Medicina – Uninove 3- Danos celulares que não podem ser reparados (Dano ao DNA; infecções, especialmente infecções virais; danos a proteínas celulares). mitocondriais externas- aumento da permeabilidade da membrana mitocondria; *Liberação de citocromo C; *Ativação das caspases iniciantes (8,9 e 10) *Ativação das caspases executoras (3,6 e 7) *As caspases executoras ativam a endonuclease que promove a fragmentação do DNA e degradação do citoesqueleto celular; *Formam-se bolhas que desgrudam da membrana, formando corpo apoptótico livre; *Assim ligantes para receptores celulares fagocíticas (Fosfadidilserina Trombospondina) são reconhecidos pelo fagócito e então ocorre a apoptose. projeções, formando brotamentos com fragmentos nucleares. Esse processo termina com a fragmentação das células em brotos denominados corpos apoptóticos, que serão endocitados pelas células vizinhas. N - Célula normal; Seta - Célula em apoptose. Patologia. 9. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 20 3- Imagem microscopia apoptose: <http://anatpat.unicamp.br/biap optose.html> 14. APOPTOSE VIA EXTRÍNSECA A atuação da morte celular programada é dada por uma indução externa causada pelo linfócito T citotóxico, isto é, uma célula induz a morte da outra. O desenvolvimento da via extrínseca ocorre quando o linfócito T citotóxico , o qual possui o ligante FasL, ou TNF, liga- se a um receptor de morte (Fas) de uma célula que entrará em apoptose. Os receptores, ao seligarem ao FasL, desencadeiam respostas intracelulares que ativam caspases executoras. Estas clivam diversas proteínas como por exemplo: proteínas do citoesqueleto, proteínas envolvidas na transcrição e replicação do DNA. Com isso haverá a formação de fragmentos celulares apoptóticos que serão englobados por macrófagos Retração celular, condensação da cromatina, fragmentação nuclear, formação de bolhas apoptóticas citoplasmáticas e fagocitose dessas Robbins & Cotran Patologia — Bases Patológicas das Doenças, 9ED - Capítulo 2: Respostas Celulares ao Estresse e às Agressões Tóxicas: Adaptação, Lesão e Morte TABELA DE CONCEITOS PFP1 Medicina – Uninove 15. NECROSE POR COAGULAÇÃO A causa é a isquemia, que seria a redução do fluxo sanguíneo parcial ou completo para os órgãos, causando a hipoxia e anoxia (ausência de oxigenação) A célula, diante da falta de nutrição e deficiência de oxigenação por conta da isquemia, acaba entrando em processo de necrose, ou seja, ela começa a aumentar seu tamanho até que suas estruturas se rompam e todo o conteúdo celular seja liberado no meio → morte celular. A lesão que ocorre na necrose coagulativa acaba desnaturando as enzimas e não apenas as proteínas estruturais, resultando no bloqueio da proteólise das células mortas. Dessa forma, células anucleadas e eosinófilas acabam persistindo por dias ou semanas, até que finalmente a células necróticas serão removidas por fagocitose dos restos celulares por leucócitos infiltrados e também pela digestão das células mortas por meio de enzimas lisossômicas dos leucócitos. Na necrose de coagulação as células mostram citoplasma corado mais intensamente pela eosina, devido à desnaturação das proteínas estruturais e das enzimas, e o núcleo picnose, pela degradação enzimática do DNA e condensação da cromatina, cariorrexe pela fragmentação nuclear, ou cariólise pelo esmaecimento nuclear, devido à dissolução da cromatina pela ação das desoxirribonucleases e ribonucleases. Mostrando contornos celulares preservados mas com perda dos núcleos e um infiltrado inflamatório. A área de necrose coagulativa apresenta um tecido firme e pálido (devido à ausência ou deficiência de oxigenação) http://patologia.medicina.ufrj.br/i ndex.php/histopatologia- geral/152-morte- celular/necrose/necrose-de- coagulacao/8-necrose-de- coagulacao#:~:text=Uma%20ca usa%20frequente%20de%20ne crose,a%20n%C3%A3o%20eli mina%C3%A7%C3%A3o%20d os%20excretas. Robbins & Cotran Patologia — Bases Patológicas das Doenças, Capítulo 2: Respostas Celulares ao Estresse e às Agressões Tóxicas: Adaptação, Lesão e Morte| Vinay Kumar, MBBS, MD, FRCPath, Abul K. Abbas, MBBS and Jon C. Aster, MD,, PhD,https://www.evolution.com.b r/epubreader/9788535255775 Robbins & Cotran Patologia — Bases Patológicas das Doenças, Capítulo 2: Respostas Celulares ao Estresse e às Agressões Tóxicas: Adaptação, Lesão e Morte| Vinay Kumar, http://patologia.medicina.ufrj.br/index.php/histopatologia-geral/152-morte-celular/necrose/necrose-de-coagulacao/8-necrose-de-coagulacao#:~:text=Uma%20causa%20frequente%20de%20necrose,a%20n%C3%A3o%20elimina%C3%A7%C3%A3o%20dos%20excretas http://patologia.medicina.ufrj.br/index.php/histopatologia-geral/152-morte-celular/necrose/necrose-de-coagulacao/8-necrose-de-coagulacao#:~:text=Uma%20causa%20frequente%20de%20necrose,a%20n%C3%A3o%20elimina%C3%A7%C3%A3o%20dos%20excretas http://patologia.medicina.ufrj.br/index.php/histopatologia-geral/152-morte-celular/necrose/necrose-de-coagulacao/8-necrose-de-coagulacao#:~:text=Uma%20causa%20frequente%20de%20necrose,a%20n%C3%A3o%20elimina%C3%A7%C3%A3o%20dos%20excretas http://patologia.medicina.ufrj.br/index.php/histopatologia-geral/152-morte-celular/necrose/necrose-de-coagulacao/8-necrose-de-coagulacao#:~:text=Uma%20causa%20frequente%20de%20necrose,a%20n%C3%A3o%20elimina%C3%A7%C3%A3o%20dos%20excretas http://patologia.medicina.ufrj.br/index.php/histopatologia-geral/152-morte-celular/necrose/necrose-de-coagulacao/8-necrose-de-coagulacao#:~:text=Uma%20causa%20frequente%20de%20necrose,a%20n%C3%A3o%20elimina%C3%A7%C3%A3o%20dos%20excretas http://patologia.medicina.ufrj.br/index.php/histopatologia-geral/152-morte-celular/necrose/necrose-de-coagulacao/8-necrose-de-coagulacao#:~:text=Uma%20causa%20frequente%20de%20necrose,a%20n%C3%A3o%20elimina%C3%A7%C3%A3o%20dos%20excretas http://patologia.medicina.ufrj.br/index.php/histopatologia-geral/152-morte-celular/necrose/necrose-de-coagulacao/8-necrose-de-coagulacao#:~:text=Uma%20causa%20frequente%20de%20necrose,a%20n%C3%A3o%20elimina%C3%A7%C3%A3o%20dos%20excretas http://patologia.medicina.ufrj.br/index.php/histopatologia-geral/152-morte-celular/necrose/necrose-de-coagulacao/8-necrose-de-coagulacao#:~:text=Uma%20causa%20frequente%20de%20necrose,a%20n%C3%A3o%20elimina%C3%A7%C3%A3o%20dos%20excretas http://patologia.medicina.ufrj.br/index.php/histopatologia-geral/152-morte-celular/necrose/necrose-de-coagulacao/8-necrose-de-coagulacao#:~:text=Uma%20causa%20frequente%20de%20necrose,a%20n%C3%A3o%20elimina%C3%A7%C3%A3o%20dos%20excretas http://patologia.medicina.ufrj.br/index.php/histopatologia-geral/152-morte-celular/necrose/necrose-de-coagulacao/8-necrose-de-coagulacao#:~:text=Uma%20causa%20frequente%20de%20necrose,a%20n%C3%A3o%20elimina%C3%A7%C3%A3o%20dos%20excretas https://www.evolution.com.br/epubreader/9788535255775 https://www.evolution.com.br/epubreader/9788535255775 TABELA DE CONCEITOS PFP1 Medicina – Uninove MBBS, MD, FRCPath, Abul K. Abbas, MBBS and Jon C. Aster, MD, PhD,https://www.evolution.com. br/epubreader/9788535255775 TABELA DE CONCEITOS PFP1 Medicina – Uninove 16. NECROSE CASEOSA Por ser um tipo de necrose coagulativa sua causa se dá devido à isquemia. As necroses caseosas podem surgir no centro da formação de granulomas, desencadeado pela resposta imunogênica devido a presença de bactérias com proteínas de alta complexidade. Esse granuloma imunogênico, onde o agente agressor (vivo e normalmente persistente) é cercado por macrófagos ativados epitelióides, por linfócitos e fibroblastos. O fenômeno de necrose inicialmente é desencadeado pela insuficiência de oxigenação nos centros dos granulomas.Em seguida, pela ação lítica das células (devido ao estímulo do agente agressor),é desencadeado a destruição dos tecidos , a qual dá um aspecto macroscópico de queijo). Observação: Na tuberculose dois mecanismos são importantes para formar a necrose :liberação de enzima e falta de suprimentos sanguíneos. Observa-se fragmentos granulosos amorfos cercados por uma borda inflamatória, chamados de granulomas(coleções de macrófagos) A necrose caseosa é comumente encontrada no centro de granulomas tuberculosos. Granuloma: Composto pelo foco de necrose caseosa central envolto por uma coleção de macrofagos ativos,como células gigantes, que podem ser do tipo langhans, além de células epitelióides e envolto externamente por um cinturão de linfócitos. Semelhante à queijo fresco, aspecto friável e esbranquiçado. GROSSMAN. Porth - Fisiopatologia. Parte 2.Capítulo 5 : Adaptação, Lesão e Morte Celulares Patologia-Robbins-9 edição.Capítulo 2:Resposta Celulares ao Estresse e às Agressões Tóxicas: Adaptação, Lesão e Morte. http://anatpat.unicamp.br/ TABELA DE CONCEITOS PFP1 Medicina – Uninove 17. NECROSE POR LIQUEFAÇÃO *Por Autólise: causada por células do próprio tecido do sistema nervoso central, em casos de hipóxia tecidual. *Por Heterólise: causada pela liberação de enzimas lisossomais e proteolíticas em casos de infecções bacterianas e fúngicas Ocorre quando há predomínio de autólise ou heterólise sob a desnaturação proteica. A constituição celular interna dos abscessos apresentados pela patogenia, é formada, principalmente por restos celulares degeneradose necrosados e, também, por fibrinas (material róseo fibrilar) ou material amorfo eosinófilo, por exemplo. As responsáveis pela lise total da área tecidual com necrose, são as enzimas lisossomais leucocitárias liberadas em resposta inflamatória aguda, causadas por infecções bacterianas ou fúngicas. Presença de neutrófilos associados a restos celulares degenerados, com material róseo fibrilar (fibrina) ou material amorfo eosinofílico. Células basofílicas com contorno celular preservado e sem núcleo. A zona necrosada adquire uma consistência mole, semifluida, ou até mesmo liquefeita, podendo haver a presença de pus e abscessos. Disponível em: Robbins & Cotran Patologia - Bases Patológicas das Doenças.: Grupo GEN, 2016. https://integrada.minhabibliot eca.com.br/#/books/9788595 151796/cfi/6/20!/4/2/6/8/10/8 /2@0:2.27 Disponível em: Departamento de Patologia da UFRJ. http://patologia.medicina.ufrj. br/index.php/histopatologia- geral/143-introducao-a- histopatologia-geral- microscopia-virtual/17- introducao-ao-estudo-da- histopatologia-geral 18.NECROSE GORDUROSA É o tipo de necrose decorrente da pancreatite aguda. Ocorre devido a um extravasamento de enzimas lipolíticas para o tecido adiposo, causando sua liquefação. A “digestão” ou liquefação ocorrida na membrana dos adipócitos e a quebra das ligações estéricas dos triglicerídeos, liberam ácidos graxos livres. Ocorre um aumento do tamanho do órgão devido ao aumento das células que acontecem devido às alterações nucleares, dentre elas: I- picnose (Condensação da Cromatina e o desaparecimento da carioteca). II- Cariorrexe (fragmentação). III- Cariólise(degradação) IV- Rompimento da membrana e digestão enzimática. 1 - processo inflamatório; 2- Aumento do tamanho do órgão; 3- transformação da coloração do órgão para “amarelo-ouro” com áreas brancas de depósito (saponificação de gordura) sendo que o órgão apresenta aspectos de “pingos de vela” (áreas pontuais branco-amarelado) 4- Tecido pancreático vermelho-enegrecido devido a hemorragia. KUMAR, V at. al. Respostas Celulares ao Estresse e às Agressões Tóxicas: Adaptação, Lesão e Morte. Robbins & Cotran Patologia - Bases Patológicas das Doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. Cap. 2 e Cap. 19 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595151796/cfi/6/20!/4/2/6/8/10/8/2@0:2.27 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595151796/cfi/6/20!/4/2/6/8/10/8/2@0:2.27 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595151796/cfi/6/20!/4/2/6/8/10/8/2@0:2.27 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595151796/cfi/6/20!/4/2/6/8/10/8/2@0:2.27 http://patologia.medicina.ufrj.br/index.php/histopatologia-geral/143-introducao-a-histopatologia-geral-microscopia-virtual/17-introducao-ao-estudo-da-histopatologia-geral http://patologia.medicina.ufrj.br/index.php/histopatologia-geral/143-introducao-a-histopatologia-geral-microscopia-virtual/17-introducao-ao-estudo-da-histopatologia-geral http://patologia.medicina.ufrj.br/index.php/histopatologia-geral/143-introducao-a-histopatologia-geral-microscopia-virtual/17-introducao-ao-estudo-da-histopatologia-geral http://patologia.medicina.ufrj.br/index.php/histopatologia-geral/143-introducao-a-histopatologia-geral-microscopia-virtual/17-introducao-ao-estudo-da-histopatologia-geral http://patologia.medicina.ufrj.br/index.php/histopatologia-geral/143-introducao-a-histopatologia-geral-microscopia-virtual/17-introducao-ao-estudo-da-histopatologia-geral http://patologia.medicina.ufrj.br/index.php/histopatologia-geral/143-introducao-a-histopatologia-geral-microscopia-virtual/17-introducao-ao-estudo-da-histopatologia-geral http://patologia.medicina.ufrj.br/index.php/histopatologia-geral/143-introducao-a-histopatologia-geral-microscopia-virtual/17-introducao-ao-estudo-da-histopatologia-geral TABELA DE CONCEITOS PFP1 Medicina – Uninove 19.NECROSE GOMOSA Variedade da necrose coagulativa muito comum na sífilis tardia ou terciária. A infecção por sífilis, na fase tardia, leva a lesões necróticas, causadas pela digestão das células até que fiquem com aspecto semifluido, compacto e elástico como borracha (goma) ou fluido e viscoso como a goma-arábica. Lesões localizadas envolvendo pele,mucosas, sistema cardiovascular e nervoso , B.F.G. Bogliolo - Patologia. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2016. 9788527736992. Disponível em: https://integrada.minhabibliotec a.com.br/#/books/97885277369 92/. Acesso em: 11 Mar 2021 20.NECROSE FIBRINÓIDE Complexos de antígenos e anticorpos que se depositam nas paredes das artérias. Após a deposição de imunocomplexos, ocorre a liberação de fibrina na circulação que ocasiona uma obstrução nos vasos, com isso pode causar uma necrose coagulativa (isquêmica). Aparência amorfa róseo-brilhante (coloração de HeE - "fibrinóide"). Robbins & Cotran Patologia — Bases Patológicas das Doenças, 9ED - Capítulo 2: Respostas Celulares ao Estresse e às Agressões Tóxicas: Adaptação, Lesão e Morte TABELA DE CONCEITOS PFP1 Medicina – Uninove 21.GANGRENA SECA Patológica: associado a necrose isquêmica Fisiológica: frio ou congelamento, além de gessos ou bandagens muito apertadas Quadro evolutivo da necrose. Associada a necrose isquêmica de extremidades, sendo um processo que se desenvolve lentamente de forma gradual possibilitando a desidratação, seja pela drenagem pelas vias fisiológicas ou pela perda para o ambiente. Quadro evolutivo da necrose (não é um padrão específico da necrose, mas sim uma evolução dela), houve morte do tecido por necrose e em seguida vê-se a deterioração do mesmo por meio da gangrena. Tecido eosinofílico com aspecto vítreo, núcleo tende a desaparecer através de alterações nucleares (picnose, cariorexe e cariólise) OBS: Considerou-se as características microscópicas da necrose por a gangrena se tratar de um quadro evolutivo dela. Ressecamento, diminuição da temperatura, endurecimento e "apergaminhamento" acompanhado do escurecimento do tecido (devido a reações com a hemoglobina), tendo cores que podem variar desde um amarelo esverdeado até um pardo enegrecido. Presença do aspecto de mumificação. KUMAR, V.; ABBAS, A.; FAUSTO, N. Robbins e Cotran – Patologia – Bases Patológicas das Doenças: Capítulo 2, “Respostas celulares ao estresse e às agressões tóxicas: Adaptação, lesão e morte”- 9 edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. 22.GANGRENA ÚMIDA Tecido necrótico modificado por bactérias saprófitas (anaeróbicas). Invasão de bactérias saprófitas (anaeróbicas) modificando o tecido necrótico, fomentando a proliferação dessas, acarretando na produção de toxinas e ação de enzimas que desencadeiam a destruição de células e conduzem ao bloqueio do fluxo sanguíneo. Trombos hialinos nos capilares, presença de filamentos de fibrina, núcleos mais segmentados e densos que os dos neutrófilos jovens, filamentos eosinofílicos e tortuosos e células eosinofílicas e amorfas. Na gangrena úmida, a área se mostra fria, edemaciada e sem pulso. A pele da região fica úmida, preta e tensionada. Formam-se bolhas na superfície, ocorre liquefação e pode ser sentido um odor fétido, causado pela ação de bactérias anaeróbicas. Não existe uma linha de demarcação entre tecido normal e doente, e a propagação dos danos nos tecidos é rápida. Os sintomas sistêmicos geralmente são graves, e pode ocorrer a morte a menos que a condição seja detida. Robbins & Cotran Patologia — Bases Patológicas das Doenças, Capítulo 2: Respostas Celulares ao Estresse e às Agressões Tóxicas: Adaptação, Lesão e Morte| Vinay Kumar, MBBS, MD, FRCPath, Abul K. Abbas, MBBS and Jon C. Aster, MD, PhD,https://www.evolution.com. br/epubreader/9788535255775 GROSSMAN. Porth - Fisiopatologia. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2015. 978-85-277-2839-3.Disponível em: https://integrada.minhabibliotec a.com.br/#/books/978-85-277- 2839-3/. Acesso em: 11 Mar 2021 Anatpat-UNICAMP [Internet]. Unicamp.br. 2021 [cited 2021 https://www.evolution.com.br/epubreader/9788535255775 https://www.evolution.com.br/epubreader/9788535255775 TABELA DE CONCEITOS PFP1 Medicina – Uninove Mar 11]. Available from: http://anatpat.unicamp.br/lamre sp13.html 23.CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA - Presença de sinais de lesão prévia aliados à maior intensidade da deposição calcárea. - Lesão tecidual localizada. - Normalmente são relacionados a áreas de necrose e processos inflamatórios que persistem. - Tendões, tumores, ao redor de parasitas, áreas cicatriciais, trombos venosos são exemplos de regiões acometidas - sendo, portanto, previamente em tecidos lesados. Não dependente de cálcio circulante; Exposição de núcleos primários (fosfolipídios de membrana possuem ligação com o cálcio e fosfatos, formando cristais); Após isso, há aumento local na concentração de fosfato e/ou de cálcio (principalmente em tecidos necróticos e placas ateromatosas); Remoção de inibidores de calcificação. -Ocorre o aparecimento de grumos basófilos irregulares que confluem ou crescem formando grânulos maiores, às vezes fragmentados devido à microtomia. - Pode ocorrer a formação de lamelas de deposição concêntricas caracterizando os chamados "corpos psamomatosos". -Apresenta nódulos parenquimatosos frequentemente palpáveis, de consistência firme, pétrea ou arenosa, resistentes ao corte. -Possuem coloração brancacenta ou acinzentada. -À tentativa de secção, a faca "range" ao corte. -São radio-opacos ao raio X. http://depto.icb.ufmg.br/dpat/old /10mineral.htm#:~:text=A%20d eposi%C3%A7%C3%A3o%20p atol%C3%B3gica%20de%20mi nerais,onde%20a%20hipercalc emia%20resulta%20na http://anatpat.unicamp.br/lamen do14.html (imagem) FILHO, Geraldo Brasileiro. Bogliolo Patologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. Capítulo 7: pigmentações e calcificações. ROBBINS & COTRAN. Patologia - Bases Patológicas das Doenças. 9º ed. Capítulo 2: Respostas Celulares ao Estresse e às Agressões Tóxicas: Adaptação, Lesão e Morte. http://depto.icb.ufmg.br/dpat/old/10mineral.htm#:~:text=A%20deposi%C3%A7%C3%A3o%20patol%C3%B3gica%20de%20minerais,onde%20a%20hipercalcemia%20resulta%20na http://depto.icb.ufmg.br/dpat/old/10mineral.htm#:~:text=A%20deposi%C3%A7%C3%A3o%20patol%C3%B3gica%20de%20minerais,onde%20a%20hipercalcemia%20resulta%20na http://depto.icb.ufmg.br/dpat/old/10mineral.htm#:~:text=A%20deposi%C3%A7%C3%A3o%20patol%C3%B3gica%20de%20minerais,onde%20a%20hipercalcemia%20resulta%20na http://depto.icb.ufmg.br/dpat/old/10mineral.htm#:~:text=A%20deposi%C3%A7%C3%A3o%20patol%C3%B3gica%20de%20minerais,onde%20a%20hipercalcemia%20resulta%20na http://depto.icb.ufmg.br/dpat/old/10mineral.htm#:~:text=A%20deposi%C3%A7%C3%A3o%20patol%C3%B3gica%20de%20minerais,onde%20a%20hipercalcemia%20resulta%20na http://depto.icb.ufmg.br/dpat/old/10mineral.htm#:~:text=A%20deposi%C3%A7%C3%A3o%20patol%C3%B3gica%20de%20minerais,onde%20a%20hipercalcemia%20resulta%20na http://anatpat.unicamp.br/lamendo14.html http://anatpat.unicamp.br/lamendo14.html TABELA DE CONCEITOS PFP1 Medicina – Uninove 24. CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA Ocorre em casos de hipercalcemia, causada por: aumento da secreção do paratormônio; destruição do tecido ósseo; distúrbios relacionados com a vitamina D; e insuficiência renal. O aumento do cálcio na circulação leva à sua deposição em tecidos que não apresentem, necessariamente, uma lesão prévia. Isso acontece preferencialmente nos tecidos intersticiais da mucosa gástrica, rins, pulmões, artérias sistêmicas e veias pulmonares que têm um compartimento interno alcalino predisposto à calcificação metastática. . legenda: calcificação metastática→ acúmulo de cálcio nos septos alveolares → depósitos amorfos nos tecidos intersticiais não cristalinos ou como cristais de hidroxiapatita A lâmina, com a coloração de rotina de hematoxilina e eosina, apresenta os sais de cálcio de aspecto granular, basofílicos,algumas vezes formando grumos. Podem ser vistos grânulos brancos, com consistência firme, pétrea ou arenosa. Em exames radiológicos, se apresenta com imagens radiopacas. Também se apresenta com “ranger de facas” quando feito corte histológico. MITCHELL, R. N.; KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N.; ASTER, J. C. Robbins & Cotran Fundamentos de Patologia. 9. ed. Editora Elsevier, 2017. -Capítulo 2 25A.INFLAMAÇÃO AGUDA - É uma resposta inflamatória imediata e inespecífica do organismo, causada por uma lesão tecidual mediada por um agente agressor. - Quando há um trauma causado por um agente agressor, fagócitos liberam mediadores químicos que vão agir nos vasos sanguíneos, causando vasodilatação e aumento da permeabilidade do vaso, consequentemente, ocorre um aumento do fluxo sanguíneo e a migração de leucócitos de dentro do vaso para o local lesado. Com a passagem das células de defesa na parede do vaso, ocorre também um extravasamento de líquido para o interstício, causando edema. - O aumento da permeabilidade vascular - exsudação, marginação, pavimentação e migração da passagem de proteínas plasmáticas e leucócitos para o tecido lesionado - A lâmina do tecido lesionado apresenta muitos leucócitos, principalmente neutrófilos e macrófagos que vão liberar mediadores químicos e fagocitar o agente agressor. Infiltrado inicial (neutrofílico) e vasos sanguíneos congestos. - Sinais cardinais: dor, calor, rubor (vermelhidão), edema (acúmulo de líquido no interstício) e perda de função. Robbins & Cotran Patologia — Bases Patológicas das Doenças, Capítulo 3: Inflamação e Reparo| Vinay Kumar, MBBS, MD, FRCPath, Abul K. Abbas, MBBS and Jon C. Aster, MD, PhD, *******************8 Robbins Patologia Básica, Capítulo 3: Inflamação e Reparo| Vinay Kumar, Abul K. Abbas and Jon C. Aster,https://www.evolution.co m.br/epubreader/97885352885 51 TABELA DE CONCEITOS PFP1 Medicina – Uninove 25B. INFLAMAÇÃO CRÔNICA INESPECÍFICA Agressão tecidual permanente como na hipersensibilidade do tipo 1 mediada por IgE e em fenômenos da autoimunidade Com a persistência da inflamação aguda, estímulos excessivos do agente inflamatório ou fenômenos autoimunes, o processo inflamatório persiste por mais tempo causando maior dano ao tecido. No tipo de inflamação crônica inespecífica ocorre infiltração de células mononucleares (macrófagos, linfócitos e plasmócitos) inespecíficas. Não ocorre a formação de granuloma. É observado coleção de células inflamatórias crônicas, mononucleares do tipo macrófagos, linfócitos e plasmócitos. Ocorre a destruição do parênquima, uma vez que os alvéolos normais são substituídos por espaços revestidos de epitélio cubóide e por tecido conjuntivo, o que resulta em Fibrose. Com a fibrose, nota-se rigidez e palidez do tecido. O processo apresenta também o edema que é causado principalmente pela fase exsudativa e produtiva-reparativa, por causa do aumento de líquido e de células, o calor que vem da fase vascular, onde há hiperemia arterial. Rubor, é a vermelhidão, que também decorre da hiperemia. A dor, originada por mecanismos mais complexos que incluem compressão das fibras nervosas locais devido ao edema, agressão direta às fibras nervosas e ação farmacológica sobre as terminações nervosas, e a perda de função, decorrente do edema. Robbins & Cotran – Fundamentos de Patologia, 3: Inflamação e Reparo| Richard N. Mitchell, Vinay Kumar, Abul K. Abbas and Jon C. Aster,https://evolution.com.br/e pubreader/9788535286519 26. INFLAMAÇÃO CRÔNICA GRANULOMATOSA Agente agressor persistente, difícil de eliminar, como por exemplo a tuberculose. O granuloma se desenvolve após uma resposta aguda que não foi capaz deeliminar o agente agressor.Quando não debelado, mediadores químicos são responsáveis por recrutar macrófagos que rodeiam o agente nocivo. Granulomas imunogênicos são causados por patógenos responsáveis por Área necrosada central cercada por muitas células gigantes multinucleadas (tipo Langhans, epitelióides e cinturão de linfócitos). Pode haver formação de fibrose e calcificação caso seja um granula “antigo” No interior do granuloma pode ser observado áreas de necrose geradas por radicais livres liberados na inflamação (que pode ser supurativa com presença de neutrófilos, caseosa ou fibrinóide) e também áreas Robbins & Cotran Patologia — Bases Patológicas das Doenças, 9ED - Capítulo 3: Inflamação e Reparo. TABELA DE CONCEITOS PFP1 Medicina – Uninove desencadearem resposta imune. Esses patógenos possuem proteínas que os macrófagos reconhecem e são capazes de sinalizar os linfócitos. Nesse processo os macrófagos ativam as células T para produzir citocinas, como a IL-2, a qual ativa outras células T, perpetuando a resposta, e a IFN-gama, que ativa macrófagos. de fibrose (os fibroblastos se proliferam para impor limites ao processo inflamatório). 27. INFLAMAÇÃO CRÔNICA NÃO IMUNOGÊNICA Inflamação provocada por corpos estranhos não patogênicos. Ocorre quando o agente agressor não é capaz de provocar uma resposta imunológica, agentes não vivos, corpos estranhos que os macrófagos não conseguem digerir, podendo geral uma área fibrótica ao redor da lesão. Apresentam agregado de macrófagos, com células gigantes multinucleadas do tipo corpo estranho (CGMI), poucas células epitelióides, poucos ou nenhum linfócito associado Podemos citar na doença tuberculose militar um aspecto macroscópico da inflamação crônica não imunogênica na qual presença del tubérculos, sendo visível na imagem como pequenos nódulos esbranquiçados indicado pela seta amarela Robbins & Cotran Patologia — Bases Patológicas das Doenças, Inflamação Crônica| Vinay Kumar, MBBS, MD, FRCPath, Abul K. Abbas, MBBS and Jon C. Aster, MD, PhD,https://www.evolution.com. br/epubreader/9788535255775
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