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56 ANTÔNIO MORA NO RIO GRANDE DO SUL 2 CAPÍTULO PARTE 1 Página 26 26 PARTE 1 2 CAPÍTULO ANTÔNIO MORA NO RIO GRANDE DO SUL A N N I N T H E U K /S H U T T E R S T O C KANTÔNIO TEM 4 ANOS E MORA EM UMA FAZENDA EM CAÇAPAVA DO SUL. ANTÔNIO, SEU PAI E SUA MÃE BANANA. ANTÔNIO DESENHANDO. ANTÔNIO, SEU PAI E SUA MÃE. T A T IA N A M A K S IM O V A /S H U T T E R S T O C K S IR T R A V E L A L O T /S H U T T E R S T O C K A N N I N T H E U K /S H U T T E R S T O C K A N N I N T H E U K /S H U T T E R S T O C K Introdução Na abertura do capítulo, conheceremos o menino Antônio e iniciaremos o estudo explorando a identidade dele, conhecendo alguns de seus familiares, suas atividades, alguns costumes e o contexto de vida no Rio Grande do Sul. Esse contexto nos ajudará a explorar o alfabeto (em letra bastão e em letra cursiva, letra maiúscula e minúscula) e relacioná-lo aos respectivos fonemas em letras e palavras. A convivência com os familiares será objeto do estudo que desenvolveremos com as crianças, o que oferece a oportunidade de conhecer alguns costumes delas. Em diferentes momentos, vamos explorar as noções dos números de 1 a 10, suas quantidades, representações e traçado dos numerais, bem como relacionar a contextos trabalhados com os temas de estudo. Com base na análise da representação de uma obra de arte, poderemos identificar formas geométricas e nomeá-las adequadamente, além de compará-las a objetos do cotidiano. O estudo de adivinhas permite não só desenvolver o raciocínio e o pensamento lógico, mas também ampliar o vocabulário e relacioná-lo aos usos e contextos semânticos. Atividade preparatória Organizar um passeio de estudo do meio em uma região do campo, uma fazenda ou sítio, para que as crianças conheçam a rotina, os costumes e os elementos que comumente podem ser observados nesses lugares. Providenciar com antecedência: autorização dos familiares, local do passeio, transpor- te, roteiro com os objetivos, pontos de estudos que podem ser desenvolvidos com os alunos, recomendação de algum tipo de coleta de materiais e registros – como desenhos ou fotografias, entre outras possibilidades. Antes do passeio, conversar com as crianças sobre os combinados e as atitudes necessárias para o bom andamento do estudo do meio e para que não ocorram conflitos. Para observar e avaliar O estudo do meio possibilita observar e criar registro das crianças em uma situação inusitada e que exige atitude de autonomia e postura curiosa para novos conhecimentos. Caso o passeio não seja possível, propor um filme, cujo enredo aconteça em um ambiente de fa- zenda ou sítio, para que os alunos possam identificar alguns elementos inerentes ao tema. Como sugestão, propomos o longa-metragem de animação Nem que a vaca tussa. Explorar os melhores momentos do filme, selecionar cenas específicas para explorar as características do ambiente em que a história se passa e listar oralmente alguns dos personagens presentes. BNCC: objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (EI03EO05) Demonstrar valorização das características de seu corpo e respeitar as características dos outros (crianças e adul- tos) com os quais convive. (EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida. (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo com suas semelhanças e diferenças. (EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu nascimento e desenvolvimento, a histó- ria dos seus familiares e da sua comunidade. (EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito mútuo para lidar com conflitos nas interações com crianças e adultos. PNA Descrição de imagens, ilustrações e ce- nas ficcionais e não ficcionais, por meio de condução do professor. Apresentação de novo vocabulário, com estímulo à aquisição de vocabulário re- ceptivo e expressivo, apresentando de- finições claras e fazendo distinção entre conceitos, bem como demonstrando e exercitando a pronúncia adequada de cada palavra nova e de palavras mais difí- ceis e sua utilização contextualizada. Associação das palavras novas a campos semânticos e ao conhecimento prévio das crianças. Neste capítulo vamos: demonstrar interesse e respeito por dife- rentes culturas e modos de vida, explo- rando imagens e textos que retratam o cotidiano de crianças brasileiras; desenvolver o estudo do gênero textual adivinha e explorar outros gêneros; explorar o alfabeto em letra bastão e em letra cursiva, letra maiúscula e minúscula – A, B, C, D, E, F, G; explorar a noção de números de 1 a 10, suas quantidades, representações e traça- do dos algarismos; identificar e comparar formas geométricas: cubo e quadrado; explorar as noções de localização espacial; explorar situações de convivência com a família; P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 56P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 56 10/7/20 2:40 PM10/7/20 2:40 PM 57 Página 27 27 FAZENDA. GADO. CHURRASCO. 27 ANTÔNIO TEM 4 ANOS E MORA COM SUA FAMÍLIA EM UMA FAZENDA EM CAÇAPAVA DO SUL, NO RIO GRANDE DO SUL. NA FAZENDA ONDE ELE MORA SÃO CRIADOS ALGUNS ANIMAIS, COMO BOIS, CORDEIROS, GALINHAS E CAVALOS. O MENINO ADORA MORAR NO CAMPO E SEMPRE PASSEIA PELA FAZENDA COM O PAI, QUE TRABALHA DIARIAMENTE CUIDANDO DOS ANIMAIS. A MÃE DE ANTÔNIO AJUDA O PAI E FAZ PÃES, BOLOS E DOCES. ELA TAMBÉM COZINHA PARA A FAMÍLIA. ANTÔNIO ESTUDA EM UMA CRECHE NA CIDADE E ADORA DESENHAR. COMO ELES MORAM DISTANTE DA CIDADE, A MÃE DELE LEVA ANTÔNIO E OUTRAS CRIANÇAS DA FAZENDA PARA A CRECHE DE CARRO. ANTÔNIO TEM UMA VIDA MUITO SAUDÁVEL. ELE SE ALIMENTA COM MUITAS VERDURAS, LEGUMES E FRUTAS, PRINCIPALMENTE BANANAS, QUE ELE ADORA. SEMPRE QUE POSSÍVEL, O PAI E A MÃE DE ANTÔNIO FAZEM CHURRASCO PARA REUNIR A FAMÍLIA E AS PESSOAS QUE TRABALHAM NA FAZENDA. ELES SE DIVERTEM MUITO CANTANDO, DANÇANDO E CONTANDO CASOS E HISTÓRIAS EM VOLTA DA FOGUEIRA. ACOMPANHE A LEITURA SOBRE ANTÔNIO E SUA FAMÍLIA. GERSON GERLOFF/PULSAR IMAGENS T U S IA /S H U T T E R S T O C K C A IO P E D E R N E IR A S /S H U T T E R S T O C K Atividade de desenvolvimento Para iniciar o capítulo, apresentar o modo de vida de Antônio e de sua família. Cha- mar a atenção das crianças para as imagens e depois ler o texto que apresenta infor- mações sobre a vida do menino. Após a leitura, estimular as crianças a identificar aspectos semelhantes e diferentes da vida do menino em relação à deles. Perguntar sobre os hábitos e as preferências das crianças, com base no modo de vida de Antônio. Para observar e avaliar Ao explorar e comparar ambientes, costumes e modos de vidas, conseguimos conhecer melhor as crianças e perceber a desenvoltura e a linguagem que utilizam ao descrever o cotidiano. Atividade complementar Propor uma investigação sobre o modo de vida no campo. Perguntar se conhecem uma fazenda, sítio ou se já viram animais rurais e plantações. Se achar adequado, inves- tigar em revistas, livros ou na internet sobre cenas do campo associadas a paisagens, ao trabalho no campo, às moradias e ao lazer das pessoas, especialmente de crianças que moram nesse espaço. Providenciar materiais para a pesquisa ou organizar um roteiro de estudo com os familiares. Para isso, levantar questões ou focos de pesquisa e distribuir entre os alunos, para depois reunir o conteúdo e organizar um painel com tudo o que descobriram. Incentivar as crianças a compartilharem suas descobertas, mostrando como as informações se complementam e contribuem para compreender alguns contextos. f a m i l i a r l it eracia apresentar o Glossário com definições cla- ras e demonstrando sua separação silábica para apoiar a compreensão da pronúncia. Saber mais Modelo de desenvolvimento sustentável na região do Alto Camaquã (RS) O professor da faculdade de Agronomia da UFRSG traz diversas informaçõesso- bres a região, inclusive, sobre a fundação da Associação para o Desenvolvimento Sustentável do Alto Camaquã. INVENTÁRIO NACIONAL DE REFERÊN- CIAS CULTURAIS (INRC): Lida campeira nos campos dobrados do Alto Camaquã O projeto de pesquisa idealizado pelo bacharelado de Antropologia da Univer- sidade Federal de Pelotas consiste em uma proposta colaborativa que envolve diferentes instituições, pesquisadores e coletivos locais. O trabalho coletivo e participativo é uma forma de envolver os atores, principalmente os coletivos locais, para que, com suas histórias e experiên- cias, possam contribuir na identificação e valorização de memórias e bens nacionais. Disponível em: https://wp.ufpel.edu.br/ lidacampeira/files/2017/09/Projeto_INRC_ Alto_Camaqua.pdf. Acesso em: 30 set. 2020. NABINGER, C. Carlos Nabinger: Alto Ca- maquã, um modelo de desenvolvimento sustentável do território. GZH. Porto Ale- gre, 27 maio 2017. Disponível em: https:// gauchazh.clicrbs.com.br/economia/ campo-e-lavoura/noticia/2017/05/carlos- nabinger-alto-camaqua-um-modelo- de-desenvolvimento-sustentavel-do- territorio-9801133.html Acesso em: 10 ago. 2020. P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 57P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 57 10/7/20 2:40 PM10/7/20 2:40 PM 58 Página 28 28 MAÇÃ.UVA.MELANCIA. ADIVINHA: FRUTAS EU SOU GRANDE VERDE POR FORA E VERMELHINHA POR DENTRO SOU CHEIA DE SEMENTINHAS PRETAS QUEM SOU EU? DA TRADIÇÃO POPULAR. ANTÔNIO ADORA FRUTAS, PRINCIPALMENTE BANANA. ACOMPANHE A LEITURA DAS ADIVINHAS E PINTE OUTRAS 3 FRUTAS DE QUE ELE GOSTA. POSSO SER VERDE E NÃO SOU LIMÃO. NASCI EM UM CACHO, MAS NÃO SOU BANANA. QUEM SOU EU? DA TRADIÇÃO POPULAR. MAÇÃ.ABACAXI. UVA.PERA. ABACAXI. USO COROA, MAS NÃO SOU REI. SOU AMARELO, MAS NÃO SOU BANANA. QUEM SOU EU? DA TRADIÇÃO POPULAR. ABACATE. IL U S T R A Ç Õ E S : K ID _G A M E S _C A TA L O G / S H U T T E R S TO C K Melancia. Abacaxi. Uva. ADIVINHA: FRUTAS Atividade preparatória Solicitar aos familiares que auxiliem as crianças a pesquisar novas adivinhas, se- lecionando livros, registrando-as por meio de desenhos e escrevendo-as para o compartilhamento com os colegas. Selecionar algumas das adivinhas pesquisadas e compartilhar com as crianças, com leituras guiadas. Incentivá-las a descobrir as respostas das adivinhas e explicar o raciocínio lógico que fizeram para chegar às respostas. Propor às crianças a organização de um livro de adivinhas com a seleção do que investigaram. Para isso, criar um critério, que pode ser por campo semântico (frutas, animais, objetos) ou por ordem alfabética. Depois de pronto, esse material poderá circular entre as famílias, sendo levado para a casa de cada criança por alguns dias. Atividade de desenvolvimento Apresentar a atividade às crianças, retomando a abertura do capítulo e as preferências do Antônio por frutas, principalmente a banana. Aproveitar para perguntar quais são as frutas de que mais gostam e criar uma tabela com as preferências delas. Explicar a proposta da atividade, chamando a atenção dos alunos para o contexto semântico das adivinhas com respostas de frutas. Chamar a atenção das crianças para as características das adivinhas, texto da cultura popular que normalmente tem no início a pergunta “O que é, o que é?”, com um desafio ou adivinhação para descobrir a resposta. Explicar para as crianças que é preciso descobrir a resposta e pintar somente a fruta correspondente. Se mostrarem dificuldade, disponibilizar dicas sobre a fruta. Atividade complementar As crianças gostam de desafios e enigmas e, normalmente, se envolvem na ati- vidade de forma motivada e participativa. Por isso, seria interessante criar um mapa de caça ao tesouro com pistas de adivinhas que indiquem lugares na escola onde pode estar o próximo comando. As pistas podem direcionar para o livro de adivinhas da turma. f a m i l i a r l it eracia BNCC: objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e senti- mentos sobre suas vivências, por meio da lin- guagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão. (EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gê- neros textuais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo a estratégias de ob- servação gráfica e/ou de leitura. (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de pala- vras e textos, por meio de escrita espontânea. (EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e ma- neiras de pensar e agir. (EI03EF08) Selecionar livros e textos de gêneros conhecidos para a leitura de um adulto e/ou para sua própria leitura (par- tindo de seu repertório sobre esses textos, como a recuperação pela memória, pela leitura das ilustrações etc.). PNA Práticas de leitura e escrita emergente do gênero textual adivinha. Noções de raciocínio, uso de representa- ção concreta e verbal de raciocínios. Reconhecimento e produção de rimas e aliterações. Compreensão oral dos alunos por meio de estratégias de interação verbal e leitu- ra dialogada. Leitura em voz alta, pelo professor, de textos acompanhados (precedidos ou su- cedidos) de perguntas para desenvolver e aferir a curiosidade e a compreensão oral, envolvendo o emprego de pronomes inter- rogativos e adverbiais, tais como “quem”, “que”, “qual”, “quanto”, “quando”, “onde”, “por que”, bem como perguntas abertas sobre os textos e seus temas, a exemplo de descrição de personagens, situações e cenários, fomentando a habilidade de infe- rência e de previsão de desfechos. Saber mais Brincando com adivinhas Jakson de Alencar Paulus Editora, 2018 Livrinho com conhecidas e divertidas adi- vinhas da cultura popular, que podem ser trabalhadas na escola ou com os amigui- nhos. Todas são pura diversão e as respos- tas encontram-se ao final da leitura. R e p ro d u çã o /E d it o ra P au lu s P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 58P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 58 10/7/20 2:40 PM10/7/20 2:40 PM 59 Página 29 29 ADIVINHA: ANIMAIS QUE TAL DESCOBRIR ALGUNS ANIMAIS QUE VIVEM NA FAZENDA DE ANTÔNIO? LIGUE O ANIMAL À ADIVINHA CORRESPONDENTE. AGORA, CRIE COM OS COLEGAS UMA OUTRA ADIVINHA DE BICHOS. PARA ISSO, CONTE COM A AJUDA DO PROFESSOR. BICHO QUE TEM SELA MAS NÃO PODE SE SENTAR. Cavalo. O QUE É? O QUE É? BICHO QUE TEM FAMA DE SUJINHO MAS TODO MUNDO QUER GUARDAR MOEDAS NO SEU CORPINHO! Porco. BICHO QUE CANTA QUANDO AMANHECE E VOLTA A CANTAR QUANDO O DIA DESAPARECE. Galo. DA TRADIÇÃO POPULAR. IL U S T R A C A R T O O N /A R Q U IV O D A E D IT O R A ADIVINHA: ANIMAIS Atividade preparatória Em uma roda de conversa, perguntar às crianças se já visitaram uma fazenda ou sítio, o que viram lá, se gostaram do passeio e como se sentiram nesse lugar. Para envolver os que ainda não vivenciaram essa experiência, perguntar se gostariam de ir e pedir que imaginem o que veriam lá. Solicitar que comentem quais animais podem ser encontra- dos em uma fazenda e que escrevam uma lista desses animais. Orientá-los a encontrar imagens ou a fazer desenhos, como o apoio de memória para o nome dos animais. Ao final da construção da lista, reler com as crianças, explorando os fonemas, a letra inicial, e comparar a outros nomes da lista ou do banco de palavras de referência. Atividade de desenvolvimento Explorar a atividade, chamando a atenção dos alunos para a ilustração e fazendo a leitura do comando. Propor uma leitura dialogada, lendo uma adivinha e orientando a criança a descobrir a resposta. Por meio dos comentários das crianças, perceber a compreensão que tiveram do texto e, caso necessário, fornecer pistas para auxiliá-las a descobrir a resposta apoiadas pela imagem. A última propostada atividade pode ser desafiadora. Por isso, seria interessante di- vidir a turma em grupos, com três a quatro integrantes cada. Providenciar imagens de animais, já organizados em grupos semânticos, como grupo de aves, de animais domésticos ou outros. Entregar um conjunto de imagens para cada grupo e solicitar que observem o que há em comum entre elas. Pedir que escolham apenas um desses animais para criar a adivinha. Aproveitar para explorar rimas e palavras desconhecidas. Após a leitura do texto, perguntar o que entenderam, se existe alguma palavra desco- nhecida e, pelo contexto, se imaginam o significado dela. Depois, registrar na lousa as palavras em comum proferidas pelas crianças, que provavelmente serão “fia” e “tece” e convidá-las a buscar os significados no dicionário. Finalizar com a descoberta da resposta da adivinha, com a participação dos alunos. Despertar a curiosidade das crianças pelas características do gênero textual adivi- nha, utilizando a frase “O que é, o que é?” e criando dicas. Auxiliá-las a organizar a adivinha e atuar como escriba para o registro do texto. Questionar : Uma imagem ou desenho também pode ser um indício de informação para o texto? Atividade complementar O trabalho com adivinhas possibilita o desenvolvimento do raciocínio lógico. Por isso, pode-se disponibilizar para as crianças o tangram, uma espécie de quebra-cabeça, para formar os animais explorados na aula. O trabalho envolve noções de localização e espacialidade, usando formas geométricas, e permite unir os contextos. BNCC: objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (intensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons. (EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reco- nhecendo suas conquistas e limitações. (EI03EO05) Demonstrar valorização das características de seu corpo e respeitar as características dos outros (crianças e adul- tos) com os quais convive. (EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poemas e canções, criando rimas, alitera- ções e ritmos. (EI03CG01) Criar com o corpo formas di- versificadas de expressão de sentimentos, sensações e emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dan- ça, teatro, música. PNA Práticas de leitura e escrita emergente do gênero textual adivinha. Noções de raciocínio, uso de representa- ção concreta e verbal de raciocínios. Reconhecimento e produção de rimas e aliterações. Compreensão oral dos alunos por meio de estratégias de interação verbal e leitu- ra dialogada. Leitura em voz alta, pelo professor, de textos acompanhados (precedidos ou su- cedidos) de perguntas para desenvolver e aferir a curiosidade e a compreensão oral, envolvendo o emprego de pronomes inter- rogativos e advérbios, tais como “quem”, “que”, “qual”, “quanto”, “quando”, “onde”, “por que”, bem como perguntas abertas sobre os textos e seus temas, a exemplo de descrição de personagens, situações e cenários, fomentando a habilidade de infe- rência e de previsão de desfechos. Para observar e avaliar A discussão e criação de adivinhas podem contribuir na compreensão da forma de pen- sar das crianças, possibilitando perceber o que já sabem sobre ler e escrever, ao mesmo tem- po que é possível acompanhar o pensamento lógico e o raciocínio das crianças. P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 59P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 59 10/7/20 2:40 PM10/7/20 2:40 PM 60 Página 30 30 LETRA A O QUE É? O QUE É? ABELHA. PEQUENO ANIMAL VOADOR QUE VIVE EM GRUPO E PRODUZ O MEL. Abelha. CUBRA OS MOVIMENTOS DA LETRA E ESCREVA A PALAVRA. COMPLETE AS PALAVRAS COM A LETRA E FORME O NOME DAS FIGURAS. MEIX G TO NELA A A F ZEND G LO COBRA A A A A a A a abelha A R O H IT D H A N A J I S H IN D E / S H U T T E R S T O C K D LV 1 /S H U T T E R S T O C K G U R Z A /S H U T T E R S T O C K P O N O M A R E V A O K S A N A / S H U T T E R S T O C K M S R M E L O O O 1 / S H U T T E R S T O C K V L A D IS L A V K U D O Y A R O V / S H U T T E R S T O C K A N A T O L IR /S H U T T E R S T O C K LETRA A Atividade preparatória Propor, em uma área aberta, que as crianças reproduzam na areia o traçado marcado na atividade. Para isso, distribuir pauzinhos de sorvete ou outro material semelhante para traçarem. Começar dando orientações que estejam mais voltadas ao movimento, como dese- nhar um pico de uma montanha e depois cortá-la no meio com um traço. Perguntar se esse desenho lembra alguma letra que conhecem, que letra é essa, como se chama e qual som tem. Perguntar se conhecem palavras que começam com a letra A. Depois, perguntar se conhecem outras maneiras de escrever essa mesma letra e mos- trar a escrita em letra bastão e em letra cursiva, em letra maiúscula e minúscula. Atividade de desenvolvimento Para apresentar a atividade, começar fazendo a leitura da adivinha e pedir que as crianças tentem descobrir a resposta. Em seguida, perguntar de que forma podem ver a abelha representada. Provavelmente as crianças mostrarão a imagem, por isso, perguntar de que outra forma a abelha pode ser representada na atividade. Espera-se que elas percebam que o nome da abelha pode ser escrito com letras e, assim, tentem encontrar a palavra escrita. Mostrar a letra A escrita em letras bastão e cursiva, em letra maiúscula e minúscula. Explorar com o dedo os movimentos das letras e solicitar que tracem com giz de cera ou lápis colorido, cobrindo os movimentos representados. Depois, solicitar que cubram o pontilhado para escrever a palavra “abelha”. Explicar que, na letra cursiva, escrevemos com um traço contínuo ligando uma letra a outra, o que traz rapidez e dinâmica à escrita manual. Na última atividade, começar nomeando todas as figuras com as crianças, sempre incenti- vando que tentem sozinhas reconhecer os elementos. Depois, apresentar a proposta da atividade, explicando que devem completar os nomes das figuras com a letra A. Para finalizar, propor uma leitura conversada das palavras e uma reflexão cuidadosa sobre os fonemas, explorando as palavras que têm sons iniciais ou finais semelhantes. Atividade complementar Propor reflexões sobre algumas palavras com A, fazendo comparações entre letras e fonemas. Formular perguntas como: Com que letra começa? Qual o som inicial? Quantas letras formam as palavras? Quais letras são semelhantes e quais letras são diferentes? Perguntar qual o fonema final em cada palavra. Pode-se trabalhar, por exemplo, com o nome das frutas “abacaxi” e “abacate”. Propor às crianças que pesquisem sobre a importância das abelhas com os cole- gas ou com os familiares. Solicitar que construam coletivamente um cartaz com as informações que descobriram. Para explorar mais o assunto, acessar o link dispo- nível em: https://www.natgeo.pt/animais/2018/08/importancia-das-abelhas-e-porque- precisamos-delas. Acesso em: 31 ago. 2020. BNCC: objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de palavras e textos, por meio de escrita es- pontânea. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma- nuais no atendimento adequado a seus inte- resses e necessidades em situações diversas. (EI03EF03) Escolher e folhear livros, procu- rando orientar-se por temas e ilustrações e tentando identificar palavras conhecidas. PNA Síntese de sons (fonemas) em palavras. Segmentação de palavras em seus sons (fonemas). Identificação do primeiro som (fonema) de palavras. Associação de cada letra a sua realização fonológica dominante. Associação de cada letra a exemplos de substantivos concretos (objetos, animais, cenários etc.) cuja grafia se inicia pela le- tra em questão. Desenvolvimento da coordenaçãomoto- ra fina e da manipulação do lápis em ati- vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, entre outras. Traçado, pelo estudante, das letras. Mapeamento motor da escrita das letras no ar, em caixas de areia ou outros meios para estimular a aprendizagem multissen- sorial das letras e da grafia delas. Produção e a identificação, pela criança, de palavras que comecem com o som (fonema) da letra trabalhada, incluindo o próprio nome, os nomes de colegas e familiares e palavras simples. Saber mais A valorização da escrita manual cursiva den- tro das escolas e no dia a dia deve ser incen- tivada enquanto expressão cultural, pessoal e criativa de cada indivíduo. GUIMARÃES, Juliana Oliveira; SILVA, Sér- gio Antônio. Design na Educação: uma es- tratégia para a escrita manual cursiva na era dos nativos digitais. Projética, Londrina, v. 8, n.1, p. 45-58, jan./jun. 2017. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/ projetica/article/viewFile/24917/21602. Acesso em: 2 out. 2020. R e p ro d u ç ã o /h tt p :/ /w w w .u e l. b r/ re v is ta s /u e l/ in d e x .p h p /p ro je ti c a / a rt ic le /v ie w F ile /2 4 9 1 7 /2 1 6 0 2 P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 60P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 60 10/7/20 2:40 PM10/7/20 2:40 PM 61 Página 31 31 LETRA B O QUE É? O QUE É? É MACIA, DOCE E APRESENTA A CASCA AMARELA QUANDO FICA MADURA. BANANA. A BRINCAR, A BRINCAR, VAI O MACACO À BANANA. CUBRA OS MOVIMENTOS DA LETRA B E ESCREVA A PALAVRA. LEIA AS PALAVRAS COM A AJUDA DO PROFESSOR. PINTE AS LETRAS INICIAIS DAS PALAVRAS. B b B b Banana. banana K H U M T H O N G /S H U T T E R S T O C K BALA BEZERRO BICHO BULEBOLO LETRA B Atividade preparatória Em uma área aberta fazer um traçado no chão com giz ou fita adesiva colorida para as crianças caminharem sobre ele. Começar orientando que prestem atenção aos movimentos e depois pedir que expliquem quais os movimentos precisam fazer ao escrever a letra B na forma bastão. Depois, perguntar se conhecem outras maneiras de escrever essa mesma letra e mostrar a escrita em letra bastão e em letra cursiva, em letra maiúscula e minúscula. Se considerar interessante, distribuir giz para que as crianças escrevam na lousa ou no chão as diferentes formas de representar a letra B. Propor que investiguem objetos jo nome a letra B e registrem com escrita espontânea os elementos que descobriram. Atividade de desenvolvimento Apresentar a atividade fazendo a leitura da adivinha para as crianças descobrirem a resposta. Em seguida, perguntar onde podem ver a banana representada. Normalmen- te as crianças mostrarão a imagem, por isso, pergunte de que outra forma a palavra “banana” pode ser representada na atividade. Espera-se que as crianças percebam que o nome da banana pode ser escrito com letras e, assim, tentem encontrar a palavra escrita. Caso não descubram, mostrar a elas a palavra pontilhada na pauta. Na sequên- cia, pode-se retomar a história do Antônio, a criança da abertura, que gosta de banana. Propor a leitura da frase “A brincar, a brincar, vai o macaco à banana” e pedir às crianças que pintem a palavra “banana” na frase. Perguntar com que letra essa palavra começa. Mostrar a letra B escrita em letra bastão e em letra cursiva, em letra maiúscula e minúscula. Explorar com o dedo os movimentos das letras e solicitar que a tracem com giz de cera ou lápis colorido, cobrindo os movimentos representados. Depois, solicitar que cubram o pontilhado para escrever a palavra banana. Dizer que aquela letra se chama B e tem o som “b”. Pedir que repitam o som da letra e que tentem pensar em outras palavras que começam com ela. Por último, explorar as imagens e as palavras escritas em letra bastão, ler com as crianças os sons iniciais das palavras e, se considerar interessante, explorar a formação das sílabas e a palavra que começa com essa letra. Atividade complementar Propor para os pais ou responsáveis que pesquisem e identifiquem os benefícios que a banana pode proporcionar para a nossa saúde e pedir aos alunos que compartilhem os resultados com os colegas de sala. Depois, se considerar interessante, realizar uma enquete entre as crianças para descobrir as frutas de que mais gostam. Selecionar aquela mais votada e propor uma nova pesquisa para ampliação. Outra proposta que contribui com a consciência fonológica é a brincadeira de subs- tituir vogais. Apresentar palavras que possam trocar apenas uma letra e descobrir novas palavras, como: B LA B A LA B E LA B O LA BULA f a m i l i a r l it eracia BNCC: objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de pala- vras e textos, por meio de escrita espontânea. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma- nuais no atendimento adequado a seus inte- resses e necessidades em situações diversas. PNA Síntese de sons (fonemas) em palavras. Segmentação de palavras em seus sons (fonemas). Identificação do primeiro som (fonema) de palavras. Associação de cada letra a sua realização fonológica dominante. Associação de cada letra a exemplos de substantivos concretos (objetos, animais, cenários etc.) cuja grafia se inicia pela le- tra em questão. Desenvolvimento da coordenação moto- ra fina e da manipulação do lápis em ati- vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, entre outras. Traçado, pelo estudante, das letras. Mapeamento motor da escrita das letras no ar, em caixas de areia ou outros meios para estimular a aprendizagem multissen- sorial das letras e da grafia delas. Produção e identificação, pela criança, de palavras que comecem com o som (fone- ma) da letra trabalhada, incluindo o pró- prio nome, os nomes de colegas e familia- res e palavras simples. Saber mais Fra, Fre, Fri, Fro, Fruta! Mirna Brasil Portella Escrita Fina, 2012 Toda fruta tem um cheiro, um sabor, uma textura só dela. Algumas são velhas co- nhecidas, outras a gente conhece só de ouvir falar. Neste livro, Mirna Brasil Por- tella brinca com uma variedade de frutas, apresentando-nos cada uma delas em versos divertidos. R e p ro d u ç ã o /E d it o ra E s c ri ta F in a P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 61P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 61 10/7/20 2:41 PM10/7/20 2:41 PM 62 Página 32 32 NÚMEROS 6 E 7 VEJA A QUANTIDADE DE ANIMAIS DA FAZENDA. TRACE O NÚMERO 6 DE ACORDO COM OS MOVIMENTOS INDICADOS. DESCUBRA OS MOVIMENTOS E TRACE O NÚMERO 7. SEIS SETE 6 6 6 6 6 6 6 7777 CUBRA OS PONTILHADOS E CONTINUE ESCREVENDO OS NÚMEROS 6 E 7. K C K A T E 1 6 /S H U T T E R S T O C K K C K A T E 1 6 /S H U T T E R S T O C K E R M A K O V A M A R IN A / S H U T T E R S T O C K E R M A K O V A M A R IN A / S H U T T E R S T O C K 7 7 7 7 7 7 7 6666 NÚMEROS 6 E 7 Atividade preparatória Providenciar quatro a seis dados tradicionais, se possível, dados maiores que facilitem a contagem de bolinhas. Separar os dados e organizar as crianças em pequenos grupos. Distribuir um dado para cada grupo e um quadro para registrar as jogadas, como este: JOGADA QUANTIDADE NÚMEROS 1 a JOGADA 2 2 a JOGADA 6 3 a JOGADA 5 Cada aluno joga três vezes o dado e em cada jogada escreve o numeral correspon- dente à quantidade que caiu no dado. Depois, passa para o próximo aluno jogar. Ao final, as crianças precisam comparar os resultados, descobrir quem tirou as quantida- des mais altas e mais baixas em cada jogada e concluir com a identificação de quem tem a maior e a menor quantidade ao final. Para observar e avaliar Essa atividade permite observar as noções que as crianças têm sobre números e as representações deles e as reflexões e argumentos que utilizam para explicar para os colegas no caso de alguma divergência.Atividade de desenvolvimento Apresentar a atividade às crianças, explorando a escrita do número, o nome, a quan- tidade e outras formas pictóricas ou gestuais com que podemos representar as quan- tidades dos números 6 e 7. Explorar o movimento da escrita dos números, chamando a atenção dos alunos para os movimentos mais complexos ou as proporções de alguns traços, para que o número fique bem legível. Observar e conversar com as crianças durante o desenvolvimento das atividades so- bre o que compreenderam e quais foram os pontos de dificuldade, para que possam realizar outras atividades que favoreçam o desenvolvimento das noções numéricas, como utilizar pequenas peças de um jogo de montar ou outros objetos (palitos de sorvete, botões grandes ou grãos de alimentos, como feijões) para explorar quanti- dades e situações-problema com contagem. Atividade complementar Propor brincadeiras de roda no pátio da escola, explorando canções ou parlendas para brincar com os números, como: SETE E SETE SÃO QUATORZE Da tradição popular. BNCC: objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (EI03ET04) Registrar observações, manipu- lações e medidas, usando múltiplas lingua- gens (desenho, registro por números ou es- crita espontânea), em diferentes suportes. (EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o an- tes, o depois e o entre em uma sequência. (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olha- res e mímicas em brincadeiras, jogos e ativi- dades artísticas como dança, teatro e música. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma- nuais no atendimento adequado a seus inte- resses e necessidades em situações diversas. PNA Noções de quantidade, algarismo, somas, subtrações e proporções simples, envol- vendo números de apenas um algarismo. Desenvolvimento da coordenação moto- ra fina e da manipulação do lápis em ati- vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, entre outras. Algarismos de 0 a 9 com suas repre- sentações gráficas, relacionando-os às quantidades que representam, o traçado dos algarismos e a contextualização de quantidades em contagens de dinheiro, pessoas e objetos em geral. Saber mais Beleléu e os números Patrício Dugnani Paulinas, 2012 O personagem Beleléu retorna às linhas de Patrício Dugnani, agora para fazer ba- gunça na casa do Gabriel. Os pais do me- nino, já incomodados com tanto brinque- do jogado pela casa, decidiram ajudá-lo na arrumação e encontraram objetos nos lugares mais inusitados. Brincar e fazer ba- gunça é divertido, mas arrumar também pode virar diversão e até um modo de aprender a contar de 1 a 10. R e p ro d u ç ã o /E d it o ra P a u lin a s P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 62P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 62 10/7/20 2:41 PM10/7/20 2:41 PM 63 Página 33 33 NÚMEROS 8 E 9 ACOMPANHE O TRAÇADO DO NÚMERO 8 DE ACORDO COM OS MOVIMENTOS INDICADOS. DESCUBRA OS MOVIMENTOS E TRACE O NÚMERO 9. CUBRA OS PONTILHADOS E CONTINUE ESCREVENDO OS NÚMEROS 8 E 9. OITO NOVE 8 8 8 8 8 8 8 9 9 9 9 9 9 9 8888 9999 K C K A T E 1 6 /S H U T T E R S T O C K K C K A T E 1 6 / S H U T T E R S T O C K C IN C IN A R T /S H U T T E R S T O C K V O LY K N A T A L II A /S H U T T E R S T O C K NÚMEROS 8 E 9 Atividade preparatória Utilizar o cartão com números do Material do Professor Digital. Organizar as crianças em roda e solicitar que identifiquem os números, as quantidades correspondentes e os nomeiem. Incentivar os alunos a acompanhar os movimentos no traçado dos números. Desenhar nove casinhas com giz no pátio da escola e levar números escritos em car- tões de 1 a 9. Chamar uma criança por vez e pedir que escolha um número entre os cartões, aleatoriamente; depois, solicitar que coloque o número sorteado na casinha correspondente, obedecendo à sequência numérica de 1 a 9. Propor novamente mes- ma atividade, mas com a sequência decrescente de 9 a 1. Para observar e avaliar Verificar como cada criança compreendeu a sequência numérica, representando-a de for- ma crescente, decrescente e com ordem aleatória. Observar aquelas que recitam a série numérica e buscar meios para auxiliar as que apresentam buscar meio para auxiliar as que apresentam dificuldade. Atividade de desenvolvimento Apresentar a atividade às crianças, explorando a escrita do número, o nome, a quan- tidade e outras formas pictóricas ou gestuais com que podemos representar as quan- tidades dos números 8 e 9. Explorar os elementos utilizados para representar as quantidades, identificá-los e nomeá-los, relacionando com tema vida no campo. A importância da contagem As contagens devem ser feitas oralmente, por meio de recitação e tam- bém com apoio de objetos ou de desenhos de objetos. Cabe destacar que saber recitar a sequência numérica não é a mesma coisa que saber contar elementos de um conjunto; ou seja, uma criança pode recitar oralmente uma sequência numérica até determinado número, mas nem sempre uti- liza esse conhecimento na hora de contar objetos ou desenhos de objetos. Ao longo dessas atividades, os alunos percebem a associação entre cada nome de número que enunciam e o objeto que estão contando. CURI, Edda. Matemática para crianças pequenas. São Paulo: Melhoramentos, 2015. Explorar o movimento da escrita dos números, chamando a atenção dos alunos para os movimentos a fim de que o número fique bem legível. Atividade complementar Propor às crianças brincar de esconde-esconde. Elas se escondem em um perímetro previamente combinado, enquanto um deles recita oralmente a série numérica Con- forme as crianças são pegas ou conseguem se salvar no pique, desafiá-las a perceber quantas já foram encontradas e quantas falta encontrar. BNCC: objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (EI03ET04) Registrar observações, manipu- lações e medidas, usando múltiplas lingua- gens (desenho, registro por números ou es- crita espontânea), em diferentes suportes. (EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o an- tes, o depois e o entre em uma sequência. (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olha- res e mímicas em brincadeiras, jogos e ativi- dades artísticas como dança, teatro e música. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma- nuais no atendimento adequado a seus inte- resses e necessidades em situações diversas. PNA Noções de quantidade, algarismo, somas, subtrações e proporções simples, envol- vendo números de apenas um algarismo. Desenvolvimento da coordenação moto- ra fina e da manipulação do lápis em ati- vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, entre outras. Algarismos de 0 a 9 com suas repre- sentações gráficas, relacionando-os às quantidades que representam, o traçado dos algarismos e a contextualização de quantidades em contagens de dinheiro, pessoas e objetos em geral. Saber mais Matemática no dia a dia da Educação Infantil: rodas, cantos, brincadeiras e histórias Eliane Reame, Anna Claudia Ranieri, Lilia- ne Gomes e Priscila Montenegro Saraiva, 2013 Relaciona atividades do universo infantil e ações intuitivas do cotidiano das crianças de 4 e 5 anos, analisando a inserção da Matemática em um contexto interdiscipli- nar. Oferece pistas para a reflexão sobre questões relacionadas ao ensino da Ma- temática na Educação Infantil e orienta o professor no processo de construção do conhecimento da criança. R e p ro d u ç ã o /E d it o ra S a ra iv a P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 63P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 63 10/7/20 2:41 PM10/7/20 2:41 PM 64 Página 34 34 LETRA C O QUE É? O QUE É? CONSTRUÇÃO UTILIZADA COMO MORADIA. A NOSSA CASA É ONDE A GENTE ESTÁ A NOSSA CASA É EM TODO LUGAR. ARNALDO ANTUNES. A NOSSA CASA. IN: UM MINUTINHO. PALAVRA CANTADA, 2011. CD. CUBRA OS MOVIMENTOS DA LETRA C EESCREVA A PALAVRA. PINTE AS IMAGENS E AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A LETRA C. C c C c Casa. CASA. casa LI S A N D R O L U IS T R A R B A C H / S H U TT E R S TO C K CADEIRA CORDEIRO coelho camisa cubogarrafa R E D IS K A 15 / S H U TT E R S TO C K A N N A .Z A B E LL A / S H U TT E R S TO C K G R A P E F R U IT S / S H U TT E R S TO C K K O P IR IN /S H U TT E R S TO C K FA D H LU R R A H M A N / S H U TT E R S TO C K G O R B A S H V A R VA R A / S H U TT E R S TO C K LETRA C Atividade preparatória Solicitar aos alunos, com ajuda dos familiares, que pesquisem e tragam objetos que comecem com a letra C. Explorar os nomes e os fonemas iniciais desses objetos e pedir que identifiquem as semelhanças e diferenças. Se possível, montar uma expo- sição com os objetos, evidenciando o nome deles na legenda das peças expostas. Providenciar imagens de palavras com C, acompanhado das vogais A, O e U, mostrando que essas combinações formam o som de “k”, como “casa”, “copo”, “cadeira”, “coberta”, “cubo”, “cuia”, “cueca”, “cobra”, “cachorro”. Colocar as imagens em uma caixa ou saco e retirar uma imagem por vez e mos- trar para as crianças. Perguntar que elementos estão representados na imagem, qual é o nome, com que letra começa, qual o som e que outras palavras come- çam com os mesmos fonemas. Atividade de desenvolvimento Propor que ouçam a canção “A nossa casa”, de Arnaldo Antunes. Se considerar interessante, explorar a letra e algumas palavras do vocabulário que possam ser novas para as crianças. Apresentar a atividade fazendo a leitura da adivinha para as crianças descobrirem a resposta. Em seguida, perguntar de que forma a casa é representada. Espera-se que as crianças percebam que o nome da casa pode ser escrito com letras, assim, incentivá-las a encontrar a palavra escrita e, se não descobrirem, mostrar a pala- vra pontilhada na pauta. Propor a leitura da frase, pedir que as crianças pintem a palavra “casa” nas frases e levá-las a perceber que devem pintar duas vezes. Perguntar com que letra essa palavra começa. Mostrar a letra C escrita em letra bastão e em letra cursiva, em letra maiúscula e mi- núscula. Explorar com o dedo os movimentos das letras e solicitar que tracem com giz de cera ou lápis colorido, cobrindo os movimentos representados. Depois, solicitar que cubram o pontilhado para escrever a palavra “casa” na pauta caligráfica. Dizer que aque- la letra se chama C e tem o som “k”, mais frequente. Essa letra também tem o som de “s”, mas esse estudo pode ser trabalhado em outro momento. Pedir que repitam o som da letra e que deem exemplos de outras palavras que começam com a letra C. Por último, explorar a formação da letra C com as vogais A, O e U e convidar as crian- ças a pensarem em palavras de determinado contexto que apresentam essa combi- nação, por exemplo, três animais (“coelho”, “cobra”, “cabrito”). Ler com as crianças os sons das letras, a formação da sílaba e a palavra que começa com essas letras. Atividade complementar Retomar o contexto da abertura do capítulo e explorar que cuca é um doce introduzido pelos imigrantes alemães, típico da região Sul do Brasil. Pedir que os alunos, com a ajuda dos familiares, investiguem doces típicos das regiões onde moram para, em seguida, compartilharem com os colegas de sala. f a m i l i a r l it eracia BNCC: objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de pala- vras e textos, por meio de escrita espontânea. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma- nuais no atendimento adequado a seus inte- resses e necessidades em situações diversas. PNA Síntese de sons (fonemas) em palavras. Segmentação de palavras em seus sons (fonemas). Identificação do primeiro som (fonema) de palavras. Associação de cada letra a sua realização fonológica dominante. Associação de cada letra a exemplos de substantivos concretos (objetos, animais, cenários etc.) cuja grafia se inicia pela le- tra em questão. Desenvolvimento da coordenação moto- ra fina e da manipulação do lápis em ati- vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, entre outras. Traçado das letras, pelo estudante. Mapeamento motor da escrita das letras no ar, em caixas de areia ou outros meios para estimular a aprendizagem multissen- sorial das letras e da grafia delas. Produção e a identificação, pela criança, de palavras que comecem com o som (fonema) da letra trabalhada, incluindo o próprio nome, os nomes de colegas e familiares e palavras simples. Saber mais Receitas sobre cuca da cultura alemã RECEITA de cuca alemã tradicional Rio Grande do Sul. [S. l.: s. n.], 2019. 1 vídeo (26 min). Publicado pelo canal Amor pela Comida. A casa sonolenta Audrey Wood Ática, 1999 Era uma casa sonolenta, onde todos vi- viam dormindo. Quem diria que uma sim- ples pulguinha saltitante pudesse acabar com tudo aquilo em um só instante! R ep ro du çã o/ E di to ra Á tic a P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 64P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 64 10/7/20 2:41 PM10/7/20 2:41 PM 65 Página 35 35 LETRA D O QUE É? O QUE É? TEM DE CHOCOLATE, DE ABÓBORA E ATÉ DE BATATA. O DOCE PERGUNTOU PRO DOCE: QUAL É O DOCE MAIS DOCE DO QUE O DOCE DE BATATA-DOCE? O DOCE RESPONDEU PRO DOCE QUE O DOCE MAIS DOCE DO QUE O DOCE DE BATATA-DOCE É O DOCE DE BATATA-DOCE. DA TRADIÇÃO POPULAR. CUBRA OS MOVIMENTOS DA LETRA D E ESCREVA A PALAVRA. CUBRA OS PONTILHADOS DAS LETRAS E DESCUBRA O QUE FORMAM. D d D d Doce. DOCE. doce G R A Z IE L E M O R E L L I/ S H U T T E R S T O C K dedo dia duro d a da d e de d i di d o do d u du dominó dado LETRA D Atividade preparatória Providenciar revistas, jornais e acesso à internet para os alunos pesquisarem. Propor que investiguem palavras que comecem com a letra D. Organizar as crianças em pequenos grupos, com três ou quatro crianças em cada. Solicitar que reúnam as palavras e escolham imagens ou desenhos para ajudar como indício de memória. Pedir para que organizem as palavras com algum critério de clas- sificação, seja por tipo de objetos, por sons ou fonemas, ou outro critério que escolhe- rem. Solicitar que expliquem qual o critério que usaram e o porquê. Atividade de desenvolvimento Apresentar a atividade fazendo a leitura da adivinha para as crianças descobrirem a resposta. Em seguida, perguntar de que forma podem ver o doce representado. As crianças podem mostrar apenas a imagem, por isso, perguntar de que outra maneira pode ocorrer essa representação. Espera-se que as crianças percebam que o nome do doce pode ser escrito com letras, assim, incentivá-las a encontrar a palavra escrita e, se não descobrirem, mostrar a palavra pontilhada na pauta. Propor a leitura do trava-língua e pedir para as crianças pintarem a palavra “doce” to- das as vezes que aparecer no texto. Perguntar com que letra a palavra “doce” começa e se a palavra apareceu mais que 10 vezes no texto. Mostrar a letra D escrita em letra bastão e em letra cursiva, em letra maiúscula e minúscula. Explorar com o dedo os movimentos das letras e solicitar que tracem com giz de cera ou lápis colorido, cobrindo os movimentos representados. Depois, solicitar que cubram o pontilhado para escrever a palavra “doce”. Dizer que aquela letra se chama D e tem o som “d”. Por último, explorar a formação da letra D com cada uma das vogais e mostrar quais palavras podem ser formadas, como “dado”, “dedo”, “dia”, “dó”, “dúzia”. Ler com as crianças os sons das letras, a formação da sílaba e a palavra que começa com essas letras. Orientar que cubram os traçados e descubram as palavras que formam. Atividade complementar Explorar palavras que começam com a letra D e que tenham o número de sílabas pe- didos. Depois, propor outras palavrasda lista que pesquisaram e pedir que a dividam em partes, batendo palmas para cada som. Para finalizar, propor o desafio: encontrar palavras com a quantidade de partes pedidas, conforme exemplo a seguir, e escrever na lousa ou em uma cartolina. NÚMERO DE PARTES 1 DÓ 2 DE DO 3 DA DI NHO BNCC: objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de pala- vras e textos, por meio de escrita espontânea. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma- nuais no atendimento adequado a seus inte- resses e necessidades em situações diversas. PNA Síntese de sons (fonemas) em palavras. Segmentação de palavras em seus sons (fonemas) e palavras em sílabas. Identificação do primeiro som (fonema) de palavras. Associação de cada letra a sua realização fonológica dominante. Associação de cada letra a exemplos de substantivos concretos (objetos, animais, cenários etc.) cuja grafia se inicia pela le- tra em questão. Desenvolvimento da coordenação moto- ra fina e da manipulação do lápis em ati- vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, entre outras. Traçado das letras, pelo estudante. Mapeamento motor da escrita das letras no ar, em caixas de areia ou outros meios para estimular a aprendizagem multissen- sorial das letras e da grafia delas. Produção e identificação, pela criança, de palavras que comecem com o som (fonema) da letra trabalhada, incluindo o próprio nome, os nomes de colegas e familiares e palavras simples. Saber mais Origami para crianças: dinossauros e animais pré- -históricos Mari Ono e Hiroaki Takai Publifolinha, 2015 As crianças vão se divertir ao montar e brincar com fascinantes criaturas como o Velociraptor, o Braquiossauro e o Pte- ranodonte, entre outros dinoussauros. O volume inclui 50 folhas de papel para ori- gami, com estampas criadas especialmen- te para cada projeto. R e p ro d u ç ã o /E d it o ra P u b lif o lh a P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 65P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 65 10/7/20 2:41 PM10/7/20 2:41 PM 66 Página 36 36 CUBO FAÇA UM X NOS ELEMENTOS QUE LEMBRAM UM CUBO. X F O T O S : A L E X A N D R A L A N D E /S H U T T E R S T O C K X X CUBO Atividade preparatória Providenciar massa de modelar colorida para as crianças criarem as formas. Pedir para os alunos que representem cubos modelando a massinha. Após a elaboração, incentivá-los a observar a produção de todos os colegas e verificar as formas ela- boradas. Estimular que utilizem a nomen- clatura adequada ao descrever as formas e as produções. O cubo é a forma utilizada no dado, que está presente em muitos jogos e brincadei- ras. Apresentar a planificação de um cubo às crianças e propor que criem uma brincadei- ra, utilizando um dado. Propor que, em cada face do dado, tenha um desafio ou uma pro- posta para brincar em grupo. Para observar e avaliar Essa atividade permite observar e registrar algumas falas e argumentações das crianças, durante a execução das atividades, mostrando o que compreenderam sobre as formas geométricas e as habilidades de classificação e ordenação. Auxiliar os alunos a organizar o modo de jogar, como um texto instrucional que pode ter dese- nhos e a escrita de instruções sobre como jogar, tendo o professor como escriba. Uma possibili- dade é um jogo de imitação, no qual cada face tem um movimento ou animal, ou fotografias de elementos do cotidiano que lembrem a forma de um cubo. Atividade de desenvolvimento Apresentar a atividade explorando com os alunos as imagens representadas, desta- cando os elementos, identificando qual sólido lembram, do que parece que são feitos, quais são suas cores e seus nomes. Aproveitar e formular perguntas que auxiliem a leitura de imagem, o aperfeiçoamento da oralidade ao descrever e o vocabulário do contexto semântico. Solicitar que marquem com X as imagens representadas na atividade que lembram o sólido geométrico na forma de cubo. Atividade complementar Solicitar aos alunos que investiguem na escola objetos que se pareçam com cubos. Para isso, organizar uma visita em vários ambientes da escola para a investigação. Selecionar um dos objetos em forma de cubo encontrados e produzir desenhos, representando-o. BNCC: objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobra- dura e escultura, criando produções bidi- mensionais e tridimensionais. (EI03ET01) Estabelecer relações de com- paração entre objetos, observando suas propriedades. (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo com suas semelhanças e diferenças. (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olha- res e mímicas em brincadeiras, jogos e ativi- dades artísticas como dança, teatro e música. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma- nuais no atendimento adequado a seus inte- resses e necessidades em situações diversas. PNA Identificação de triângulos, retângulos, circunferências, linhas. Comparação entre figuras geométricas. Visualização e manipulação mental de ob- jetos bidimensionais e tridimensionais. Desenvolvimento da coordenação moto- ra fina e da manipulação do lápis em ati- vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, entre outras. Saber mais: Ou isto ou aquilo Cecília Meireles Global Editora, 2014 Ou isto ou aquilo é um clássico da litera- tura infantil brasileira. Desde seu lança- mento, vem conquistando gerações de leitores. A autora convida as crianças a se aproximarem da poesia, brinca com as pa- lavras, explorando a sonoridade, o ritmo, as rimas e a musicalidade. R e p ro d u ç ã o /E d it o ra G lo b a l cubo B a n c o d e i m a g e n s /A rq u iv o d a e d it o ra P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 66P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 66 10/7/20 2:41 PM10/7/20 2:41 PM 67 Página 37 37 QUADRADO OBSERVE A OBRA DE ARTE E CIRCULE AS FORMAS QUE LEMBRAM UM QUADRADO. QUE TAL PRODUZIR UMA COMPOSIÇÃO COM O TEMA QUADRADO? VOCÊS PODEM RECORTAR QUADRADOS EM PAPÉIS COLORIDOS. Considerar outras respostas possíveis. 01_02_f038_vuPreSil_g22Sa COMPOSIÇÃO COM VERMELHO, AMARELO, AZUL E PRETO, DE PIET MONDRIAN, 1921 (ÓLEO SOBRE TELA). MUSEU MUNICIPAL DE HAIA, PAÍSES BAIXOS. R E P R O D U Ç Ã O /M U S E U M U N IC IP A L D E H A IA , P A ÍS E S B A IX O S . QUADRADO Atividade preparatória Com fita-crepe ou fita adesiva colorida, compor traçados no chão que lembrem gre- gas (linhas horizontais e verticais quebradas em ângulo reto, formando quadrados e retângulos que nunca se fecham) para desenvolver a coordenação psicomotora das crianças, favorecendo o desenvolvimento da alfabetização. Solicitar que as crianças andem sobre o traçado, com um pé em cada lado do traçado, sem pisar em cima da fita, pé ante pé, de frente e de costas ou de outras formas. Depois, propor o traçado na forma de um quadrado bem grande que vai criando uma espécie de “caracol” para formas menores e, por último, a forma de um quadrado. Explorar noções de localização e espacialidade sugerindo comandos que indiquem “em cima”, “ao lado”, “dentro”, “fora”, “longe”, “perto”, “de frente”, “de costas” e outros. Atividade de desenvolvimento Apresentar a atividade, explorando com os alunos o quadro representado, desta- cando os elementos e as cores e identificando qual forma lembram. Aproveitar e formular perguntas que auxiliem na observação da obra, no aperfeiçoamento da oralidade ao descrever e no vocabulário do contexto semântico. Incentivar que utilizem a nomenclatura adequada das formas geométricas que identificaram. Solicitar que contornem as imagens representadas na atividade que lembram um quadrado. É possível que as crianças identifiquem também o retângulo. Considerar correto, mas chamara atenção para o objeto de estudo: quadrado. Incentivar os alunos a conhecer mais sobre o artista e suas obras com a leitura e exploração das informações da biografia de Mondrian. Se considerar interessante, explorar outras obras de arte do autor. Para saber mais, acessar o site eBiografia, que apresenta um resumo da biografia do pintor. Auxiliar os alunos no planejamento da obra e dos materiais que serão utilizados, como quadrados em papéis coloridos, lixas, EVA ou outros que auxiliem na expe- riência multissensorial. Se achar adequado, sugerir que desenvolvam a composição em dupla ou em grupos. Atividade complementar Pesquisar com os alunos jogos e brincadeiras que usam tabuleiros, cujo formato lembre quadrados. Se possível, disponibilizar alguns deles na sala de aula, como quebra-cabeças, jogo da velha, damas, xadrez, batalha naval e trilhas. BNCC: objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobra- dura e escultura, criando produções bidi- mensionais e tridimensionais. (EI03ET01) Estabelecer relações de com- paração entre objetos, observando suas propriedades. (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo com suas semelhanças e diferenças. (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olha- res e mímicas em brincadeiras, jogos e ativi- dades artísticas como dança, teatro e música. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma- nuais no atendimento adequado a seus inte- resses e necessidades em situações diversas. PNA Identificação de triângulos, retângulos, circunferências, linhas. Comparação entre figuras geométricas. Visualização e manipulação mental de ob- jetos bidimensionais e tridimensionais. Desenvolvimento da coordenação moto- ra fina e da manipulação do lápis em ati- vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, entre outras. Noções de localização, posicionamento, espacialidade, direcionalidade, tempo, ta- manho, peso e volume – perto e longe, dentro e fora, em cima, entre, embaixo, de frente, de costas, ao lado. Saber mais Obras de Piet Mondrian Acesse o vídeo a seguir para conhecer mais sobre o pintor Piet Mondrian. Cultura Mix. Disponível em: https://cultura.culturamix. com/arte/obras-de-piet-mondrian. Aces- so em: 1 set. 2020. O homem que amava caixas Stephen Michael King Brinque-Book, 1997 Este livro, delica- damente, explora a complexidade das emoções en- volvidas quando se ama alguém e mostra que, às vezes, o amor pode ser demons- trado por meio de atos, e não de palavras. As ilustrações, de um colorido vivo, com- plementam o texto sensível e delicado. R ep ro du çã o/ ht tp s: //c ul tu ra . cu ltu ra m ix .c om R ep ro du çã o/ E di to ra B rin qu e- B oo k P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 67P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 67 10/7/20 2:41 PM10/7/20 2:41 PM 68 Página 38 38 LETRA E O QUE É? O QUE É? É O LUGAR DE APRENDER E DE CONVIVER COM DIFERENTES PESSOAS. ESCOLA. ESCOLA É ESSENCIAL PARA APRENDER E CONVIVER. CUBRA OS MOVIMENTOS DA LETRA E E ESCREVA A PALAVRA. COMPLETE AS PALAVRAS COM A LETRA E E FORME O NOME DAS FIGURAS. STR LA E E D NT E E E e E e escola Escola. T O P V E C T O R S T U D IO / S H U T T E R S T O C K L ITE ESCORR GADOR E E L FANTE E E D DO E A L F M A L E R / S H U T T E R S T O C K P A S S E N G E R Z / S H U T T E R S T O C K T E G U H M U J IO N O / S H U T T E R S T O C K C A P T IA N .N / S H U T T E R S T O C K K A N K H E M / S H U T T E R S T O C K G R A P H IC -L IN E /S H U T T E R S T O C K LETRA E Atividade preparatória Providenciar cartões com imagens de alguns elementos e seus respectivos nomes escritos abaixo. Esses cartões poderão se transformar em peças de quebra-cabeça, com encaixe entre as duplas de palavras que devem descobrir. Propor um desafio em que, ao trocar apenas uma das letras por E, eles poderão descobrir outros elementos e palavras escritas. Ver algumas sugestões a seguir : A atividade favorece o trabalho de consciência fonológica; para isso, chame a atenção das crianças para os diferentes sons vocálicos e para as letras que representam esses sons. Incentivá-los a tentar identificar as diferenças fonêmicas nas palavras e perceber as letras que representam os sons. Para observar e avaliar Essa atividade tem um nível de complexidade maior para as crianças e traz a oportunidade de reflexão de fonemas e grafemas. Atividade de desenvolvimento Para apresentar a atividade, ler a adivinha para as crianças descobrirem a resposta. Em seguida, perguntar de que forma elas veem a escola representada e percebem que o nome “escola” pode ser escrito com letras. Mostrar a letra E escrita em letra bastão e em letra cursiva, em letra maiúscula e mi- núscula. Explorar com o dedo os movimentos das letras e solicitar que tracem com giz de cera ou lápis colorido, cobrindo os movimentos representados. Depois, solicitar que cubram o pontilhado para escrever a palavra “escola” . Nomear as figuras com as crianças, incentivando que tentem sozinhas reconhecer os elementos. Depois, apresentar a atividade, explicando que devem completar os nomes das figuras com a letra E. Para finalizar, propor às crianças uma leitura compartilhada das palavras, levando-as a uma reflexão cuidadosa sobre os fonemas e explorando as palavras que apresentam sons iniciais ou finais semelhantes. Atividade complementar Conversar com os alunos e pedir que façam uma lista com o que aprendem na esco- la. Convidá-los a refletir sobre outras possibilidades de aprendizagens elaboradas em outros dias. Chamar a atenção das crianças para os momentos de convivência e troca de conhecimentos, como uma das formas de aprendizagem. BNCC: objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de pala- vras e textos, por meio de escrita espontânea. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma- nuais no atendimento adequado a seus inte- resses e necessidades em situações diversas. PNA Síntese de sons (fonemas) em palavras. Segmentação de palavras em seus sons (fonemas). Identificação do primeiro som (fonema) de palavras. Associação de cada letra a sua realização fonológica dominante. Associação de cada letra a exemplos de substantivos concretos (objetos, animais, cenários etc.) cuja grafia se inicia pela le- tra em questão. Desenvolvimento da coordenação moto- ra fina e da manipulação do lápis em ati- vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, entre outras. Traçado das letras, pelo estudante. Mapeamento motor da escrita das letras no ar, em caixas de areia ou outros meios para estimular a aprendizagem multissen- sorial das letras e da grafia delas. Produção e a identificação, pela criança, de palavras que comecem com o som (fonema) da letra trabalhada, incluindo o próprio nome, os nomes de colegas e familiares e palavras simples. Resolução de quebra-cabeças . Saber mais Ciranda das vogais Zoe Rios RHJ, 2011 Este livro reúne desafios que fazem refe- rência a versos e cantigas populares do universo infantil. Os diálogos dos perso- nagens e as rimas levam a descobertas so- bre a formação das sílabas e das palavras. R e p ro d u ç ã o /E d it o ra R H J DADO DEDO BOLA BELA TATO TETO PÓ PÉS w a p a n P h o to g ra p h y / S h u tt e rs to ck F o to d e d o : B -D -S P io tr M a rc in s k i/ S h u tt e rs to ck P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 68P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 68 10/7/20 2:42 PM10/7/20 2:42 PM 69 Página 39 39 LETRA F O QUE É? O QUE É? FRUTO DA FIGUEIRA CONSUMIDO DESDE OS TEMPOS MAIS ANTIGOS. FIGO. QUANDO ESTIVER COMENDO A FRUTA, PENSE NA PESSOA QUE PLANTOU A ÁRVORE. CUBRA OS MOVIMENTOSDA LETRA F E ESCREVA A PALAVRA. CUBRA OS PONTILHADOS DAS LETRAS E DESCUBRA O QUE FORMAM. F f F f Figo. D A R IA U S T IU G O V A /S H U T T E R S T O C K fazenda festa fogo funil f a fa f e fe f i fi f o fo f u fu figo fita LETRA F Atividade preparatória Apresentar os cartões com figuras, cujas palavras começam com F ou utilizam o F em outra posição da palavra. Explorar com as crianças oralmente a identificação de todas as imagens, depois solicitar que indiquem quais delas começam com a letra F. Escrever, em letra bastão, o nome das palavras identificadas pelas crianças na lousa ou em cartões, para colocar abaixo das imagens. Observar aquelas crianças que apresentaram dificuldade e formular perguntas que deem pistas sobre as palavras. Em seguida, propor que reflitam sobre os fonemas, utilizando palavras de referência do bando de palavras da classe, como: Qual a palavra começa com o mesmo som inicial de Fabiana? A faca. Atividade de desenvolvimento Para apresentar a atividade, iniciar com a leitura da adivinha para as crianças descobri- rem a resposta. Em seguida, perguntar de que forma podem ver o figo representado. Provavelmente as crianças mostrarão a imagem e, para que percebam que o nome da fruta figo pode ser escrito com letras, como mostra a palavra pontilhada na pauta, perguntar com que letra essa palavra começa. Figo pode não ser uma fruta conhecida por todas as crianças, por ser mais comum em alguns estados, como Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais. Por isso, se considerar interessante, propor conhecer um pouco mais sobre essa fruta, por meio de pesquisas adicionais em revistas, jornais ou pela internet. Ler a frase do provérbio e solicitar que as crianças pintem a palavra que começa com a letra F. Se necessário, repetir a leitura da frase algumas vezes, excluindo algumas palavras que descartaram, até que consigam identificar a palavra “fruta”, que começa com F. Mostrar a letra F escrita em letra bastão e em letra cursiva, em letra maiúscula e mi- núscula. Explorar com o dedo os movimentos das letras e solicitar que tracem com giz de cera ou lápis colorido, cobrindo os movimentos representados. Depois, solicitar que cubram o pontilhado para escrever a palavra “figo”. Por último, explorar a formação da letra F com cada uma das vogais e incentivá-los a pensar em algumas palavras que podem ser formadas com essa combinação, como “fada”, “festa”, “fita”, “foca” e “furo”. Ler com as crianças os sons das letras, a formação da sílaba e as palavras que começam com essas letras. Orientar que cubram os traça- dos e descubram as palavras que formam. Atividade complementar Sugerir que as crianças investiguem nomes próprios de pessoas que comecem com a letra F. Propor que organizem uma lista com os nomes e depois sugerir algumas reflexões sobre os que selecionaram. Os alunos deverão preencher as colunas a seguir, inserindo nomes que contenham as combinações de F seguido de vogais e também F com as consoantes R e L, para os casos de Francisco e Flávia, por exemplo. A E I O U R L F BNCC: objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de pala- vras e textos, por meio de escrita espontânea. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma- nuais no atendimento adequado a seus inte- resses e necessidades em situações diversas. PNA Síntese de sons (fonemas) em palavras. Segmentação de palavras em seus sons (fonemas). Identificação do primeiro som (fonema) de palavras. Associação de cada letra a sua realização fonológica dominante. Associação de cada letra a exemplos de substantivos concretos (objetos, animais, cenários etc.) cuja grafia se inicia pela le- tra em questão. Desenvolvimento da coordenação moto- ra fina e da manipulação do lápis em ati- vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, entre outras. Traçado das letras, pelo estudante. Mapeamento motor da escrita das letras no ar, em caixas de areia ou outros meios para estimular a aprendizagem multissen- sorial das letras e da grafia delas. Produção e identificação, pela criança, de palavras que comecem com o som (fone- ma) da letra trabalhada, incluindo o pró- prio nome, os nomes de colegas e familia- res e palavras simples. Saber mais O filho do Grúfalo Julia Donaldson Brinque-Book, 2006 Apesar das advertências do pai, o filho do Grúfalo sai sozinho pela floresta durante uma noite fria e escura. Seu propósito é encontrar o grande e feio Rato Mau. Mas será que esse tal de Rato Mau, devorador de grúfalos, existe mesmo? R e p ro d u ç ã o /E d it o ra B ri n q u e -B o o k P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 69P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 69 10/7/20 2:42 PM10/7/20 2:42 PM 70 Página 40 40 LETRA G O QUE É? O QUE É? ANIMAL QUE NOS FORNECE CARNE E OVOS E SEU NOME COMEÇA COM A LETRA G. A GALINHA DO VIZINHO BOTA OVO AMARELINHO BOTA UM, BOTA DOIS, BOTA TRÊS, BOTA QUATRO, BOTA CINCO, BOTA SEIS, BOTA SETE, BOTA OITO, BOTA NOVE, BOTA DEZ! DA TRADIÇÃO POPULAR. CUBRA OS MOVIMENTOS DA LETRA G E ESCREVA A PALAVRA. PINTE AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A LETRA G. G g G g Galinha. GALINHA. galinha R ID K O U S M Y K H A IL / S H U T T E R S T O C K GATO gota guri goleiroCAMELOgarrafa S U D O W O O D O / S H U T T E R S T O C K N A D Z IN / S H U T T E R S T O C K M A R Y S A N / S H U T T E R S T O C K V E R A N IK A _ A L F E R A V A / S H U T T E R S T O C K B A H A U /S H U T T E R S T O C K S A B E L S K A Y A / S H U T T E R S T O C K LETRA G Atividade preparatória Disponibilizar as letras móveis do alfabeto para as crianças. Propor que tentem escre- ver palavras que começam com G. Conforme as crianças descubram palavras, escre- vê-las na lousa para que todos possam ver e refletir, sem repetir a mesma palavra. Atividade de desenvolvimento Apresentar a atividade fazendo a leitura da adivinha para as crianças descobrirem a resposta. Em seguida, perguntar de que forma a galinha está representada. As crianças podem mostrar apenas a imagem, o nome da galinha escrito com letras.. Assim, incentivá-las a tentar encontrar a palavra escrita. Propor a leitura da parlenda, pedir que as crianças pintem a palavra “galinha” no texto. Perguntar com que letra essa palavra começa. Explorar a brincadeira da parlenda, incentivando-as a recitar e mostrar os números falados, mostrando com os dedos das mãos as quantidades correspondentes. Mostrar a letra G escrita em letra bastão e em letra cursiva, em letra maiúscula e minúscula. Explorar com o dedo os movimentos das letras e solicitar que tra- cem com giz de cera ou lápis colorido, cobrindo os movimentos representados. Depois, solicitar que cubram o pontilhado para escrever a palavra “galinha” na pauta caligráfica. Dizer que aquela letra se chama G e tem o som “g”, junto com as vogais A, O e U. Essa letra também tem o som “j”, quando acompanhada por E e I, mas esse estudo poderá ser realizado em outro momento. Por último, explorar a formação da letra G com as vogais A, O e U e apresentar a última atividade, nomeando todas as figuras com as crianças, sempre incentivando-as a tentar reconhecer sozinhas os elementos. Depois, apresentar a proposta da atividade, explicando que devem pintar as figuras cujos nomes comecem com a letra G. Atividade complementar Para ampliar a atividade com a parlenda “A galinha do vizinho”, propor que ou- çam ou cantem a essa cantiga. Criar desafios com a cantiga, variando a velocidade da canção ou omitir trechos, para que acompanhem só com os gestos. Retomar o contexto da abertura do capítulo para evidenciar outra palavra que já conhecem e começa com G, que é “gaúcho”, a denominação dada às pessoas que têm como principal atividade econômica a criação de gado,nos campos na- turais, do bioma denominado Pampa, que ocorre no sul do Rio Grande do Sul, no Uruguai e na Argentina. Se considerar interessante, incluir esse termo no banco de palavras de referência da sala de aula. Solicitar aos alunos que investiguem junto com seus familiares qual é a denomi- nação dada para as pessoas que são naturais do lugar onde eles nasceram. Se quiserem ampliar, trazer alguma curiosidade sobre esse lugar, relacionada a sua cultura e costumes, por exemplo. f a m i l i a r l it eracia BNCC: objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de pala- vras e textos, por meio de escrita espontânea. (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olha- res e mímicas em brincadeiras, jogos e ativi- dades artísticas como dança, teatro e música. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma- nuais no atendimento adequado a seus inte- resses e necessidades em situações diversas. (EI03ET04) Registrar observações, manipu- lações e medidas, usando múltiplas lingua- gens (desenho, registro por números ou es- crita espontânea), em diferentes suportes. PNA Síntese de sons (fonemas) em palavras. Segmentação de palavras em seus sons (fonemas). Identificação do primeiro som (fonema) de palavras. Associação de cada letra a sua realização fonológica dominante. Associação de cada letra a exemplos de substantivos concretos (objetos, animais, cenários etc.) cuja grafia se inicia pela le- tra em questão. Desenvolvimento da coordenação moto- ra fina e da manipulação do lápis em ati- vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, entre outras. Traçado, pelo estudante, das letras. Mapeamento motor da escrita das letras no ar, em caixas de areia ou outros meios para estimular a aprendizagem multissen- sorial das letras e da grafia delas. Produção e identificação, pela criança, de palavras que comecem com o som (fonema) da letra trabalhada, incluindo o próprio nome, os nomes de colegas e familiares e palavras simples. Saber mais Parlendas para brincar Josca Ailine Baroukh e Lucila Silva de Almeida Panda Books, 2013 Brincar de correr, de cantar, de girar, de me- morizar. Em todas essas brincadeiras, sem- pre há cantilenas – ou lenga-lengas – para tornar tudo muito mais divertido. Neste livro, há parlendas para todos os tipos de brincadeira: de escolher, de recitar núme- ros, de rimar e até de enrolar a língua! R e p ro d u ç ã o /P a n d a B o o k s P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 70P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 70 10/7/20 2:42 PM10/7/20 2:42 PM 71 Página 41 41 11110000 NÚMERO 10 TRACE O NÚMERO 10 DE ACORDO COM OS MOVIMENTOS INDICADOS. DESCUBRA OS MOVIMENTOS E TRACE O NÚMERO 10. DEZ NÚMEROS DE 1 A 10 K C K A T E 1 6 / S H U T T E R S T O C K 10 10 10 10 10 IL U S T R A C A R T O O N /A R Q U IV O D A E D IT O R A 3 2 1 10 9 8 7 654 IL U S T R A C A R T O O N /A R Q U IV O D A E D IT O R A QUANTOS OVOS AS GALINHAS BOTARAM? OBSERVE A SEQUÊNCIA E COMPLETE COM OS NÚMEROS DE OVOS EM CADA NINHO. NÚMERO 10 Atividade preparatória Solicitar às crianças, com ajuda dos familiares, que tragam canções, parlendas e histó- rias que explorem a série numérica de 1 a 10. Orientar que tragam o texto escrito em letra de forma e que desenhem as etapas, como apoio mnemônico. Atividade de desenvolvimento Explorar a escrita do número 10, o nome, a quantidade e outras formas pictóricas ou gestuais com que podemos representar as quantidades. Propor o estudo da sequência numérica de 1 a 10 de forma crescente, relacionar as quantidades e os nomes dos números e mostrar que a sequência tem padrão de +1, pelo acréscimo de mais um ovo na quantidade anterior. Estudos sobre contagens Do ponto de vista cognitivo, Vergnaud (1994) afirma que, ao enunciar a sequência numérica, a criança pode situar-se em dois níveis diferentes: o nível da recitação e o da contagem propriamente dita. Ele descreve cada um desses níveis: a) Denomina nível da recitação aquele no qual a criança diz as palavras que sabe que devem suceder e, mesmo sem enganos, isso não significa que ela saiba contar objetos até um número qualquer. O au- tor afirma que frequentemente a criança se engana nessa recitação. b) No nível da contagem, o autor destaca que a criança acompanha a sequência numérica ou com gestos da mão ou com o movimento dos olhos, o que mostra que estabelece uma correspondência entre o conjunto contado e a sequência numérica oral. CURI, E. Matemática para crianças pequenas. São Paulo: Melhoramentos, 2015. p. 83. Incentivar as crianças a recitarem a parlenda “A galinha do vizinho” que conheceram anteriormente. Depois, apresentar o desafio final, solicitando que completem com os ovos e os números da série numérica de 1 a 10. Atividade complementar Disponibilizar jogos de percursos e tabuleiros para as crianças conhecerem e jogarem. Propor o desafio de criarem um jogo de percurso com os colegas. Solicitar que criem um esboço do percurso se o jogo vai se desenvolver com algum tema ou contexto. Definir o início e o final do percurso e verificar sua série numérica. Organizar o modo de jogar e o objetivo final do jogo. Propor que os grupos troquem os percursos. Depois, é só jogar e ver se os colegas do outro grupo conseguiram jogar. f a m i l i a r l it eracia BNCC: objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (EI03ET04) Registrar observações, manipu- lações e medidas, usando múltiplas lingua- gens (desenho, registro por números ou es- crita espontânea), em diferentes suportes. (EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o an- tes, o depois e o entre em uma sequência. (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olha- res e mímicas em brincadeiras, jogos e ativi- dades artísticas como dança, teatro e música. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma- nuais no atendimento adequado a seus inte- resses e necessidades em situações diversas. PNA Noções de quantidade, algarismo, somas, subtrações e proporções simples, envol- vendo números de apenas um algarismo. Desenvolvimento da coordenação moto- ra fina e da manipulação do lápis em ati- vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, entre outras. Algarismos de 0 a 9 com suas represen- tações gráficas, relacionando-os às quan- tidades que representam, o traçado dos algarismos e a contextualização de quanti- dades em contagens de dinheiro, pessoas e objetos em geral. Identificação e continuação de sequências Para observar e avaliar Essa atividade é uma oportunidade de ob- servar e registrar os conhecimentos que as crianças construíram sobre as noções de números, quantidade, algarismo, somas e proporções simples, envolvendo números de apenas um algarismo. Saber mais Oito a comer biscoito, dez a comer pastéis Elenice Machado de Almeida SESI-SP, 2014 Esta história apresenta uma brincadeira com palavras, folclore, bichos, números e até com a cabeça da gente... R e p ro d u ç ã o /E d it o ra S E S I- S P P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 71P3_01_Pre_Silvana_Sag22_VU_Cap2_056a075_MP.indd 71 10/7/20 2:43 PM10/7/20 2:43 PM 72 Página 42 42 0000 CONJUNTO VAZIO – ZERO LIGUE O CONJUNTO VAZIO AO NÚMERO ZERO. ZERO CAIXA DE OVOS SEM NENHUM ELEMENTO. B A N E .M /S H U T T E R S TO C K W O E Y W O E Y / S H U T T E R S TO C K CUBRA OS PONTILHADOS E CONTINUE ESCREVENDO O NÚMERO 0. 0 0 0 0 0 0 0 0 IL U S T R A Ç Õ E S : IL U S T R A C A R TO O N / A R Q U IV O D A E D IT O R A CONJUNTO VAZIO – ZERO Atividade preparatória Providenciar bambolês coloridos ou desenhar casinhas com, pelo menos, três cores diferentes. Propor o jogo de coelhinho na toca, no qual os comandos devem ser orientados
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