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Membrana Plasmática 1 parte

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MÓDULO 2 - RESUMO
Membrana Plasmática 1ª Parte
 Membrana Plasmática ou Celular: descrevendo suas características.
 Separa o meio intracelular do extracelular e é a principal responsável pelo controle de penetração e saída de substâncias da célula. Ela não é visível ao microscópio eletrônico. Participa de numerosas funções celulares e é responsável pela manutenção da constância do meio intracelular, que é diferente do meio extracelular. Possuem receptores específicos que são capazes de reconhecer outras diversas células e diversos tipos de moléculas, como, por exemplo, hormônios. Estes receptores podem ser algum sinal químico ou um ligante, que vai reconhecer e determinar o que acontecerá em sequência, se será uma contração muscular, inibição, estimulação, secreção, síntese e etc. As membranas plasmáticas ou celulares são constituídas principalmente de lipídeos, proteínas, e hidratos de carbono ligados aos lipídeos de proteínas. 
 A estrutura lipoprotéica fluída da membrana plasmática. Todas as membranas células apresentam a mesma organização básica, sendo constituídas por duas camadas lipídicas fluídas e contínuas, onde estão inseridas as moléculas proteicas, constituindo um mosaico fluído. As moléculas da camada dupla de lipídeos estão organizadas com suas cadeias apolares (hidrofóbicas) voltadas para o interior da membrana, enquanto as cabeças polares (hidrofílicas) ficam voltadas para o meio extracelular ou para o citoplasma, que são meios aquosos. Essas duas camadas lipídicas estão associadas devido a interação hidrofóbica de suas cadeias apolares.
Composição da membrana. 
 Lipídeos das membranas. Os lipídeos de membrana são moléculas longas com uma extremidade hidrofílica e uma cadeia hidrofóbica. As macromoléculas hidrofóbicas, são insolúveis em água, porém solúveis em lipídeos, são ditas anfipáticas, e a região hidrofílica, é solúvel em meio aquoso. Os lipídeos mais frequentes nas membranas celulares são os fosfoglicerídios, esfingolipídios e colesterol. Os fosfolipídios e os esfingolipídeos, possuem um radical fosfato e são chamados de fosfolipídios. E a designação genérica de todos os lipídeos é conhecida como glicolipídios. 
 Proteínas da membrana plasmática. Embora existam diferenças entre os lipídeos, que influem nas propriedades das diversas membranas, atividade metabólica das membranas depende principalmente de proteínas, e a membrana plasmática possui uma grande variedade de proteínas, que podem ser divididas em dois grandes grupos, as integrais ou intrínsecas e as periféricas ou extrínsecas, dependendo da facilidade em extraí-las da bicamada lipídica. As proteínas integrais estão firmemente associadas aos lipídeos, e 70 % das proteínas das membranas são proteínas integrais. Algumas moléculas proteicas atravessam inteiramente a bicamada lipídica, fazendo saliência entre ambas as superfícies, e são denominadas proteínas transmembrana.
As proteínas extrínsecas se prendem a membrana plasmática por vários mecanismos. Frequentemente elas se fixam a moléculas glicosiladas de fosfatidilinositol. Exemplos de proteínas extrínsecas, a espectrina (forma uma malha na superfície dos eritrócitos) e a proteína chamada de banda 3 (localizada na face externa do eritrócito). 
 As Glicoproteínas e os Glicolipídios. São marcadores responsáveis pelos grupos sanguíneos. Os grupos A-B-O estão na dependência de pequenas variações na estrutura dos hidratos de carbono presentes nos glicolipídios e glicoproteínas dos eritrócitos. As pessoas do grupo sanguíneo do tipo A, apresentam uma hexose modificada N-acetilgalactosamina, numa determinada posição. As pessoas doo grupo B, possuem a molécula de galactase na mesma posição. Já do tipo AB é caracterizada pela presença de moléculas de hidratos de carbono com galactase ou com N-acetilgalactosanima na mesma posição. No sangue do tipo O, a mesma posição apresenta-se desocupada, não apresentando nenhum dos açúcares mencionados. A superfície externa da membrana. 
 Glicocálice. A superfície externa da membrana plasmática apresenta uma região rica em hidratos de carbono ligados a proteínas ou lipídios, denominada glicocálice. Em sua maior parte o glicocálise, é uma extensão da própria membrana, sendo constituído pelas porções glicídicas das moléculas de glicolipídios da membrana plasmática, por glicoproteínas e por algumas proteoglicanas.

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