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AVALIAÇÃO 2 DIREITOS HUMANOS

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA SISTEMA DE ENSINO EAD – GESTÃO PÚBLICA
Matheus Ubiratan da Silva
DIREITOS HUMANOS
Tijuca
1
 2024
.
Matheus Ubiratan da Silva
DIREITOS HUMANOS
Trabalho apresentado ao Curso de Gestão Pública da Universidade Veiga de Almeida, para a disciplina de DIREITOS HUMANOS
Prof: RENATA BAHIA DE LACERDA
Tijuca
 2024
desigualdade racial
A desigualdade racial no Brasil é um assunto de extrema relevância e complexidade, que suscita debates acalorados e reflexões profundas sobre nossa sociedade e seus valores. Apesar dos esforços em políticas públicas e da existência de convenções internacionais que condenam a discriminação racial, a realidade brasileira ainda apresenta sérias disparidades em relação às oportunidades, direitos e acesso a recursos entre a população branca e negra. A declaração do então Vice-presidente da República, negando a existência de racismo no país, provocou controvérsias e evidenciou a necessidade urgente de um debate honesto e comprometido com a promoção da igualdade racial. Neste contexto, questiona-se: o Brasil já conseguiu superar sua histórica desigualdade racial?
O Brasil, marcado por séculos de escravidão e discriminação racial, ainda enfrenta profundas desigualdades em decorrência do racismo estrutural enraizado em sua história. Apesar dos avanços nas últimas décadas, com políticas de ação afirmativa e medidas de combate à discriminação racial, como a Lei de Cotas e a criação de órgãos e secretarias voltados para a promoção da igualdade racial, o país ainda está longe de superar suas disparidades raciais.
Dados estatísticos demonstram que, em áreas como educação, saúde, renda e mercado de trabalho, a população negra continua em situação de desvantagem em relação à população branca. O acesso desigual a serviços básicos, a representatividade política limitada e a violência policial contra a população negra são apenas algumas das manifestações do racismo estrutural que persiste em nossa sociedade.
A Convenção Internacional sobre a Eliminação de todas as formas de Discriminação Racial, da qual o Brasil é signatário, condena qualquer forma de discriminação baseada em raça ou etnia e exige dos Estados medidas efetivas para combater o racismo. No entanto, a realidade brasileira evidencia uma lacuna entre os compromissos internacionais assumidos e sua efetiva implementação em políticas públicas concretas.
A declaração do Vice-presidente da República, negando a existência de racismo no Brasil, revela a persistência de discursos negacionistas e a resistência em enfrentar o problema de forma integral e comprometida. Ao invés de reconhecer e combater o racismo estrutural que permeia todas as esferas da sociedade, tal posicionamento apenas reforça a invisibilidade das experiências e das lutas da população negra.
Diante do exposto, conclui-se que o Brasil ainda não conseguiu superar sua histórica desigualdade racial. O racismo estrutural persiste como um dos principais desafios enfrentados pelo país, exigindo uma resposta coletiva e comprometida de todos os setores da sociedade. É fundamental que políticas públicas eficazes sejam implementadas, visando à promoção da igualdade racial e ao combate ao racismo em todas as suas manifestações. Somente assim poderemos construir uma sociedade verdadeiramente justa, inclusiva e igualitária para todos os brasileiros.
Referências
· Convenção Internacional sobre a Eliminação de todas as formas de Discriminação Racial. Adotada e aberta à assinatura e ratificação pela Assembleia Geral em sua resolução 2106 A (XX), de 21 de dezembro de 1965.
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