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Estimulação elétrica da superfície do assoalho pelvico

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TRABALHO SAUDE DA MULHER E DO HOMEM
NOME: TAINA PEREIRA DOS SANTOS
Estimulação elétrica da superfície do assoalho pélvico
O assoalho pélvico constituído principalmente por dois músculos pares: o elevador do ânus e o músculo coccígeo. Estes músculos se inserem sobre a face medial da pelve menor e formam um diafragma muscular sobre o qual se repousam os órgãos pélvicos.
Músculo Bulbocavernoso
Musculo Isquicavernoso
Músculo Transverso Superficial do Períneo
Esfíncter externo do ânus
O elevador do ânus é o músculo principal do assoalho pélvico, ele é dividido em duas partes: o fascículo pubococcígeo e o fascículo íliococcígeo. O fascículo pubococcígeo é o mais espesso, ele se insere na face posterior do corpo do púbis e suas fibras se dirigem para trás contornando o ângulo ano-retal e depois se encontram com as fibras do fascículo contra lateral. Este fascículo delimita assim o hiato urogenital que dá passagem à uretra, à vagina e à junção ano-retal.
O músculo íliococcígeo é a parte lateral e menos espessa do músculo elevador do ânus. Ele se insere lateralmente sobre o arco tendinoso do elevador do ânus na espinha isquiática e atrás sobre o cóccix. As fibras se terminam sobre o uma rafe mediana constituindo um platô perineal sobre o qual se apóiam os órgãos pélvicos durante os esforços de expulsão.   Este platô é normalmente horizontal e suporta o recto e os dois terços superiores da vagina. O enfraquecimento do músculo elevador do ânus leva a uma verticalização do platô perineal, alarga a fenda urogenital e favorece o aparecimento de um prolapso pelviano.
A região mais profunda, conhecida como diafragma pélvico, é constituída pelo principal músculo do assoalho pélvico: Músculo Levantador do Ânus. Ele participa da ação esfincteriana, promovendo continência de urina e fezes e oferece suporte aos órgãos pélvicos (bexiga, útero e reto). Essa camada é importante pois quando há alterações podem ocorrer prolapsos (queda de órgãos) e incapacidade de segurar o xixi e as fezes.
Essa camada é composta pelos músculos dispostos bilateralmente:
Coccígeo
Pubococcígeo
Iliococcígeo
O Músculo pubococcígeo ainda se divide em outros músculos como Pubouretral (que se dirige à uretra) Pubovaginal (que se dirige até a vagina) e o Puboretal (que se dirige até o reto).
Esses músculos são constituídos em sua maioria de fibras de contração lenta (70% - fibras do tipo I) e fibras de contração rápida (30% - fibras do tipo II). As fibras musculares do tipo I são resistentes à fadiga, pois mostram capacidade de realizar um movimento repetidamente por longo período de tempo. Por outro lado, as fibras do tipo II produzem força, velocidade máxima de encurtamento e potência, porém se cansam (fadigam) muito rápido. Esse conhecimento é muito importante para o tratamento de alterações e casos de incontinência urinária e fecal.
O assoalho pélvico por sua anatomia tem mais apoio ósseo na parte anterior do que na parte de trás da pelve; a fixação do cóccix não suportaria o peso do útero e da bexiga. 
A eletroestimulação (utilização de estímulo elétrico) é um recurso essencial dentro da reabilitação perineal para recuperar a percepção e capacidade de contração da fibra muscular. Podem ser utilizados eletrodos de superfície (colocados no períneo externamente) e/ou dentro do canal anal. Através da eletroestimulação pode-se aumentar a força e resistência muscular devolvendo a conscientização e controle sobre os músculos do assoalho pélvico. Além disso, a eletroestimulação também pode ser usada para o alívio da dor, melhora da circulação e diminuição do espasmo muscular.
Os parâmetros elétricos considerados foram: intensidade de corrente variando de 10 a 100 mA, de acordo com a tolerância de cada paciente; frequência fixa em 50 Hz; e duração do pulso de 1 ms. 
REFERENCIAS 
https://www.scielo.br/j/fm/a/sBccc5qgffwSTnz4LYrfhKf/?lang=pt
https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/bitstream/123456789/4346/1/Brenner%20Oliveira%20Zarth%20Tcc2%20%282022-1%29.pdf
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