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resumo p1 voce radiologista pdf

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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 
RX TÓRAX 
• Necessidade de dois pontos ortogonais → PA e Perfil sempre!
• Descrição inicial → Que exame é esse (RX tórax em PA, por exemplo), quem é o paciente, quando foi 
realizado e qualidade do exame (rodado? Inspirado? Bem penetrado?)
‣ Rotação + Inspiração + Penetração → itens essenciais para análise da qualidade. Se algum erro nesses 
pontos, pedir repetição do exame!
Rotação 
Utilizamos distância dos processos espinhosos até a 
borda da clavícula
• Essa distancia deve ser igual em ambos os lados; 
se diferente, radiografia mal rodada
• Se rodado, não se consegue avaliar mediastino/área 
cardíaca
Inspiração 
Contar as costelas anteriores (não consegue ver chegando na parte mediana da imagem, devido à 
presença das cartilagens costocondrais) ou posteriores (esse pode-se ver a parte medial chegando perto 
do esterno, além de ser mais retificado — retos).
• Arcos anteriores: 6 arcos anteriores acima do 
diafragma (menos que isso, significa pouca 
inspiração ou expirado)
• Arcos posteriores: 10 arcos posteriores acima do 
diafragma (mais difícil de ver a 10a, pois fica lá em 
cima)
Se não for inspirado de maneira adequada, não auxilia na avaliação da área cardíaca/mediastino (coração 
parece que é maior do que realmente é) 
Penetração 
Processos espinhosos devem ser bem visualizados 
até o nível do arco aórtico. 
• Se você está vendo processos espinhosos e 
vértebras (coluna) além da altura do arco aórtico, ou 
se não está vendo acima do arco, a radiografia está 
mal penetrada (dose excessiva ou insuficiente de 
radiação). 
Se parênquima muito preto (consegue ver a coluna além do arco aórtico, ou seja, mais pra baixo, perto do 
coração), está penetrado demais (fritou o paciente de radiação - opacidade discretas podem não ser 
vistas). 
RX pouco penetrado pode gerar dificuldade na análise do parênquima!!
1 CAROLINA VIEIRA
ABCDE DO RX TÓRAX 
A → AIRWAYS 
• O que procurar? Olhe para a TRAQUEIA e siga ela!!! Ver se ela está centrada ou desviada
História de tuberculose e sequela de atelectasia no pulmão direito (atelectasia ou 
opacidade fibro-atelectásica)
• Por que? Há perda volumétrica → faixa atelectásica + desvio da traqueia 
Opacidade (redução da transparência/branco) + perda volumétrica/desvio da 
traqueia para o mesmo lado) = atelectasia 
Opacidade + expansão (desvio da traqueia para o lado contralateral) = 
consolidação ou derrame 
B → BREATH 
• O que procurar? Olhe para a BORDA DOS PULMÕES e siga ela, analisando a transparência pulmonar 
e procurando por simetria!!
‣ Normal → os campos pulmonares estão expandidos simetricamente e claros, transparência pulmonar 
normal
Massa/consolidação ou atelectasia?
• Na atelectasia, a margem da opacidade é traçável à lápis, 
ou seja, o limite entre a opacidade e o pulmão normal é bem 
definido.
‣ Em casos de atelectasias lobares, o limite da mesma será 
a fissura pulmonar, fazendo com que a mesma fique 
distorcida/repuxada, se apresentando como se fosse uma 
concavidade
‣ Atelectasia do lobo médio → esse possui contato com o 
coração. Ou seja, uma atelectasia desse lobo leva à perda da definição da margem cardíaca direita
C → CORAÇÃO 
• O que procurar? O CORAÇÃO e o CENTRO 
1. Calcular o índice cardiotorácico (a maior distância entre as margens do coração / 
pela maior distância entre as margens internas do arcabouço torácico)
• Se ≥ 0,5 → IC aumentado → aumento da área cardíaca. Pode-se solicitar 
ecocardiograma para correlacionar com o RX
2. Olhe o centro (mediastino e vasos mediastinais) → vasos da base, hilos, tamanho 
do mediastino, cavidades cardíacas, linfonodos
• Mediastino alargado → 8 cm como limite
• Quando temos linfonodomegalia as margens ficam mais lobuladas
‣ Sarcoidose → massa consolidativa (2 no lado direito e uma no esquerdo) → 
linfonodomegalia hilar bilateral em paratraqueal direita (sarcoidose!!!!!)
2 CAROLINA VIEIRA
traqueia desviada para 
a direita (presença 
opacidade fibro-
atelectásica)
 
1 — onde a fissura deveria estar; 2 — onda 
ela está (por causa da opacidade em roxo)
Anatomia do coração no RX 
• Lado esquerdo → VE, tronco da AP e um 
pedaço do arco aórtico (botão aórtico). 
Entre o VE e o tronco da AP, tem- se a 
aurícula esquerda
• Lado direito → veia cava, aurícula/átrio 
direito e VD (maior contato com o esterno, 
é o mais anterior)
‣ Ou seja, a margem direita do coração 
vai ser mais a VCS e o AD
E de perfil?
• O VD encosta no esterno. 
‣ Tronco da artéria pulmonar sai do VD
• A avaliação do VE é melhor em perfil, pois sua maior porção se 
localiza posterior
‣ Na parte inferior do VE em perfil, temos uma leve opacidade 
que parece estar encostando o diafragma. Essa é a VCI, e é 
importante para analisarmos se há aumento do VE ou não
Sinais de aumento do AE: 
• Distância entre o brônquio fonte esquerdo e a margem do AE > 7cm (4 dedos) 
‣ Na maioria das vezes, não se consegue visualizar a borda do AE, uma vez que ele se encontra atrás do 
AD. SE aumentado, é normal fazer o Sinal do Duplo Contorno, pois o AE fica maior do que o AD, 
formando dois arcos
• Abaulamento do arco médio do coração, ou seja, AE → sinal indireto do aumento do AE
• Sombra mais densa atrás do AD → Sinal do duplo contorno
‣ Se muito intenso, gerando até um aumento maior da área cardíaca, 
com 2 contornos bem densos, chamamos de Escape Atrial → o AE é 
o responsável por formar a margem direita do coração, e não mais o 
AD
• Sinal da bailarina → AE fica em contato com os brônquios fontes 
(carina). Por isso, em um aumento do AE, pode ocorrer um afastamento 
entre os brônquios fontes, gerando o sinal (pernas de uma bailarina se 
abrindo no ar) → ângulo da carina >90°
Sinais de aumento do AD: 
• Não tão fácil de visualizar, como o aumento do AE
• Protuberância arterial direita com distância >5,5cm até a linha média da 
coluna em PA
‣ Ausência de escape atrial e abaulamento da aurícula esquerda, indicando que 
o aumento dessa distância se dá pelo aumento do AD
• Geralmente, há sinais de aumento do VD concomitante, pois o aumento do AD 
geralmente acompanha o aumento do ventrículo
3 CAROLINA VIEIRA
Sinais de aumento do VE: 
• Margem esquerda alongada, com ápice apontando para baixo em PA e 
arredondamento da margem inferior do coração
‣ Como se o coração estivesse se esparramando
• Sinal de Hoffmann-Rigler: VE se estende >1,8cm da borda posterior da VCI, 
2cm acima da intersecção entre VCI e VE
‣ Vai estar encostando na coluna 
Sinais de aumento do VD: 
• Difícil ver pelo RX
• A ponta do coração se levanta → aspecto em bota/sapato chinês 
‣ Retificação do coração
• ICT aumentado com sinal de Rigler negativo
• Coração “escala” >1/3 do esterno, preenchendo o espaço
D → DIAFRAGMA 
• O que procurar? As CÚPULAS DIAFRAGMÁTICAS e os SEIOS → em busca de Derrames e d’Hérnias 
 
Transparência pulmonar assimétrica (massa — provavelmente 
derrame paraneoplásico)
Derrame no lado esquerdo (opacidade em parábola)
E → ESQUELETO e “ESQUECIDAS” 
• O que procurar? As FRATURAS, CALOS ÓSSEOS, AR FORA DO LUGAR (pneumo’s, enfisema), 
CORPOS ESTRANHOS, ZONAS ESQUECIDAS 
‣ E o que são as áreas esquecidas? Hipocôndrios, ombros, pescoço e tela subcutânea!!
4Q: Esta é uma radiografia de tórax em PA, da paciente X, feita no dia X. O exame está bem penetrado, 
não está rodado e há inspiração adequada.
A: a traqueia está centralizada.
B: os campos pulmonares estão expandidos simetricamente e claros.
C: o tamanho do coração está normal, contornos mediastinais e os hilos sem 
alterações
D: não há evidências de derrames ou hérnias
E: não há evidência de fratura, pneumoperitônio, enfisema ou corpos estranhos
4 CAROLINA VIEIRAas costelas tem interrupção da sua 
continuidade → fraturas! 
pneumoperitônio abaixo da cúpula diafragmática D e E 
(bolha gástrica não tem aspecto laminar, é uma bolha 
mesmo!) e opacidade consolidava no lado direito (massa?) 
PROJEÇÕES 
A mais importante do RX tórax é o PA com o paciente em posição ortostática (PA), de costas pro tubo e 
com o tórax encostado no receptor da imagem!
• Fazer em inspiração profunda, em uma distância de 1,8m do tubo do RX.
‣ Afastar as estruturas do parênquima pulmonar, além de evidenciar alterações no mesmo de forma mais 
fácil
‣ Se a inspiração não for feita, o parênquima não fica próximo à densidade do ar, ou seja, preto. Com 
isso, fica mais cinza, parecendo consolidações. Dessa forma, achamos que o aspecto de um pulmão 
“normal” é de um pulmão doente
‣ Impede a magnificação do coração e mantem ele na posição correta 
Sempre olhar a lateralidade (campo superior da imagem) antes de visualizar se o RX está correto!!! 
• Se não tiver especificado, descartar o exame e realizar outro. Quando isso ocorrer, Podemos achar que 
um RX está normal, enquanto o paciente tem dextrocardia (coração para o lado direito), mas foi invertido 
para melhor análise
AP (decúbito/supino) → aumenta a área cardíaca e mediastinal. Além disso, é difícil retirar a escápula do 
campo do RX (em PA, colocamos os braços para trás, perto na lombar, e jogamos o ombro pra frente, 
fazendo com que as escápulas não apareçam. Se vir, muito provavelmente se trata de um RX em AP)
O RX possui similaridade com os princípios da luz: o comprimento da onda de RX é diferente da luz que 
enxergamos.
• Por isso que pedimos RX em PA. Quanto mais perto da fonte de luz, nesse caso o RX, maior irá se 
parecer a imagem e menor a nitidez (em caso de RX em AP)
Porque devemos fazer em PA / ortostase (em pé)? 
• Facilita a visualização de gás:
‣ Pneumoperitônio: gás sobe, pela gravidade (é mais leve) → não precisa estar de pé, podendo fazer o 
exame apenas sentado, por exemplo
‣ Pneumotórax: linha imaginária que, a partir dela, não consiga ver mais vasculatura. Ar sobe para as 
partes mais apicais do tórax, devido à gravidade, assim como no abdômen.
• Facilita a análise de líquidos:
‣ A maioria dos líquidos no tórax são livres e não septados (se for, não precisa estar em ortostase para a 
realização do exame). O liquido livre se espalha para onde a gravidade mandar. Se em supino, o liquido 
vai para todo o hemitórax (hemitórax opaco?), se estiver em pé, vai para as bases → derrames 
pleurais (isso tudo apenas se não for um derrame septado)
‣ O liquido livre, em ortostase, gera apagamento do seio costofrênico, em forma de parábula (sinal do 
menisco) → gravidade manda líquido para as bases
• Facilita a análise dos vasos:
‣ Os vasos nos lobos inferiores possuem calibre maior do que os vasos dos lobos superiores. Isso 
ocorre pois a gravidade faz os vasos mais inferiores ficarem mais ingurgitados.
‣ Porém, se o paciente faz o exame em posição supina, os vasos mais superiores tendem a ficarem mais 
calibrosos do que o normal. → pode falsear uma hipertensão pulmonar/insuficiência cardíaca.
‣ RX EM SUPINO GERA INVERSÃO DA TRAMA VASCULAR (ÁPICE FIXA MAIS CALIBROSO)
5 CAROLINA VIEIRA
⚠ O pneumoperitônio possui aspecto mais laminar, como estivesse moldando 
à cúpula diafragmática. Já a bolha gástrica possui formato mais se 
arredondado, do fundo do estômago

⚠ Se o paciente estiver supinado não enxergamos bem pneumoperitônio nem 
pneumotórax 
Porque pedir RX em perfil também? 
• Incidência lateral esquerda (para evitar magnificação do coração), ou seja, lado esquerdo na chapa e lado 
direito recebendo o RX. Sempre que puder, pedir PA + PERFIL 
• Colocar os braços do paciente para cima → se não colocar, gera redução da transparência pulmonar 
(artefato de imagem)
• Único capaz de dizer a localização! Exemplo: Pneumonia no lobo superior / inferior? 
‣ Ou seja, PA diz o lado, PERFIL diz o lobo!!!
• Visualização melhor da coluna vertebral e maior ideia das estruturas medianas (parênquima do lobo 
médio e a língula - mesma localização do coração)
‣ Quando não se consegue pedir perfil? Quando o paciente não consegue ficar em pé
• Quando não precisar do perfil para Dx e não se quer mais radiação no paciente → gestante, crianças
• Derrame pleural → conseguimos ver derrames menores, pois ocorre primeiro acúmulo no seio 
costofrênico posterior, e não no lateral (o qual é visto apenas em PA)
‣ Se aparecer derrame no seio costofrênico lateral, o qual é visto em PA, sabe-se que o derrame é de 
maior monta
• Gradiente da coluna → corpos vertebrais mais superiores devem ter densidade menor em relação aos 
inferiores (superiores mais brancas), pois se tem maior presença de partes moles atenuando o feixe. 
‣ Quando as vértebras inferiores estiverem brancas (devem estar pretas / transparentes), ocorreu perda 
do gradiente normal da coluna (alteração do parênquima pulmonar ou da coluna)
‣ A perda do gradiente da coluna pode ocorrer devido atelectasia do lobo inferior → em perfil
Quebrando regras: Quando pedir outras incidências? 
• PA expiratória: 
‣ Pneumotórax: como na expiração ocorre diminuição do volume pulmonar, o lado em que o 
pneumotórax está presente ficará muito mais evidente
‣ Obstrução brônquica: ar que está no brônquio obstruído não consegue sair na expiração, gerando 
assimetria no final da expiração (um com volume reduzido, ou seja, normal, e outro pulmão 
hiperinsuflado)
• Perfil em decúbito: 
‣ Derrame pleural duvidoso: pedir o RX em perfil e em decúbito do lado em que se suspeita do DP. 
Quando isso ocorrer, o liquido irá se espalhar, uma vez que a maioria dos DPs não são septados → 
incidência de Laurell 
‣ Crianças muito pequenas, em suspeita de obstrução, não irá conseguir tirar RX expiratório de forma 
pequena. Nesses casos, usa-se perfil em decúbito no lado em que suspeita da obstrução, utilizando o 
próprio peso da criança como auxilio pro movimento expiratório → se o lado deitado não reduzir de 
tamanho, indica obstrução
- clínica: quadro súbito! tosse, falta de ar e salivando!!!! MV reduzidos ou abolidos (ou sibilos) 
6 CAROLINA VIEIRA
bolha gástricafígado
AR
⚠ Quando o paciente não está em expiração, o diâmetro entre os hemitórax são semelhantes. Se 
obstrução, ocorre aumento do diâmetro no pulmão obstruído, pois o ar não saiu, e diminuição do diâmetro 
do pulmão contralateral, pois o ar conseguiu ser jogado para fora. Em inspiração, há mais ar no 
parênquima pulmonar; ou seja, fica mais transparente (preto) 
PNEUMONIA: 
• Consolidação → opacidade em relação ao pulmão contralateral 
(na foto ao lado, LSD)
• Opacidade apagando a margem cardíaca → sinal da silhueta 
(perda da silhueta)
• Se sinal na margem cardíaca direita → opacidade no lobo 
médio (ele que encosta nela)
• Se sinal na margem cardíaca esquerda → língula
• Perda do contorno da cúpula diafragmática a direita → LID 
(ele que encosta na cúpula)
Atelectasia o limite é a incisura pulmonar fechando em leque → limite 
preciso da opacidade; massas/tumores podem ser causas de 
atelectasia 
ABSCESSO PULMONAR: 
• Escavação no parênquima pulmonar. No RX, pode-se 
evidenciar a presença de nível hidroaéreo (retificação 
nas bordas dessa escavação)
• Sempre correlacionar com a clínica do paciente
INFECÇÃO X FIBROSE: 
• Opacidade reticulonodular no terço superior direito 
(roxo) e sinais de distorção da arquitetura pulmonar 
(perda volumétrica - estruturas estão sendo 
tracionadas) → fibrose 
‣ Desvio traqueal à direita (verde) e tração da cúpula diafragmática do mesmo lado (amarelo)
‣ Espessamento pleural à direita
‣ Opacidades mais arredondadas → linfonodos 
calcificados (na periferia mais evidente/denso e mais 
transparente no centro)
‣ Hilos pulmonares tracionados para a parte superior 
(vermelho)
‣ Principal causa no nosso meio → TB
• Opacidade consolidativa → densidade é maior do que à 
dos vasos pulmonares (não se consegue ver os vasos 
pulmonares)‣ Tende a respeitar as fissuras → pneumonias lobares (maioria das PNM bacterianas)
‣ Não há desvios/trações
7 CAROLINA VIEIRA
 
aspecto típico de um abscesso pulmonar, LSD 
 
1 (fibrose); 2 (infecção)
 
sinal da silhueta
PATOLOGIAS DO TÓRAX 
PROJÉTIL ARMA FOGO → HEMOPNEUMOTÓRAX 
• Presença de enfisema subcutâneo, dissecando a parede 
anterior do tórax (consegue-se ver as fibras musculares do 
músculo peitoral maior) → gás entre as fibras musculares
• Projétil em densidade metálica
• Ausência de marca vascular → líquido/ar no espaço pleural
• Hemotórax → DP no trauma
• Pneumotórax associado → consegue-se traçar à lápis a borda 
do pulmão
• Sinal do Sulco profundo → pneumotórax apenas se não 
estivesse associado com DP
• Desvio sutil da traqueia pro lado contralateral → correlacionar 
com a clínica: está com instabilidade hemodinâmica?
RUPTURA DE AORTA 
• Alargamento do mediastino → trauma de alta energia 
associado? → sempre levar em consideração a 
possível ruptura de aorta
• Desvio traqueal (hematoma mediastinal devido sangue 
acumulado ali) + alargamento do mediastino 
(hematoma) + mediastino >8 cm mesmo na incidência 
AP
‣ Paciente sentado sem alterações de contorno mediastinal → afastar a possibilidade de lesão de 
grandes vasos
• Fazer AngioTC
TEP CLÁSSICO 
• Clínica → dispneia súbita e dor ventilatório-dependente (TEP periférico)
• Proeminência da artéria interlobar direita (que vai para o lobo inferior) → sinal de Palla 
• Opacidade de base pleural com vértice apontando para o hilo (“triângulo”) → córcova de Hampton (“em 
cunha”) → favorece a suspeita de infarto pulmonar
• Sinal de Westermark → oligoemia regional → uma área do pulmão está menos vascularizada do que as 
outras. Sinal bastante específico para TEP, mas raro
‣ Hipertransparência à esquerda + escassez de vasos na foto abaixo → se pulmão hipertransparente, 
olhar os vasos → vasos anômalos, o problema está neles; vasos normais, problema no pulmão. 
8 CAROLINA VIEIRA
 
 
 sinal de Palla corcova Hampton oligoemia (Westermark)
SINAL DO SULCO PROFUNDO 
• Acúmulo de ar na região hipocondral/seio costofrênico, de 
forma que o seio fique mais profundo nesse lado do que no 
outro
‣ Hemitórax preto demais → ar excessivo, sem tramas 
vasculares e contorno pulmonar visível (colapso pulmonar 
e desvio mediastinal) → pneumotórax hipertensivo
‣ Paciente em pé → ar sobe, devido a gravidade
‣ Paciente intubado (em decúbito) → ar tende a se 
acumular no hipocôndrio (região mais cranial quando 
deitado, tendendo a aparecer mais ar nessa região) → 
Sinal do Sulco Profundo (indica pneumotórax em 
paciente em decúbito) 
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO 
• Compressão mediastino → hipotensão por compressão dos 
grandes vasos, dificultando o retorno venoso → drenagem 
emergêncial!
• De início, parece um pulmão hiperinsuflado. Olhando melhor, 
vemos que não há trama vascular, podendo ser diferenciado pelo 
pulmão contralateral
• Pulmão colapsado no hilo + desvio do mediastino pro lado 
contralateral 
• Lembrar → não há necessidade de RX para diagnóstico. O 
diagnóstico dessa condição é clínico (MV abolido, 
hipertimpanismo, instabilidade hemodinâmica e dispneia)
SINAL DA VELA DE BARCO → SINAL DA VELA TÍMICA 
• Clínica da criança: sintomas virais → é pneumonia? NÃO!
• Massa mediastinal, com ângulo agudo inferiormente
‣ Não se consegue delimitar o contorno dessa massa depois que 
ela atinge o mediastino
• É o aspecto normal do timo em crianças (nunca confundir com o 
próximo!!!) 
SINAL DAS ASAS DE ANJO 
• Na criança, normalmente não se consegue enxergar o contorno do 
timo, apenas a parte que extrapola o mediastino
• Nessa imagem, a margem inferior do timo está conseguindo ser 
vista bilateralmente, o que não ocorre no sinal da vela. Isso ocorre 
quando se tem pneumomediastino → Sinal das Asas de Anjo 
• Além disso, o coração fica parecendo uma coxinha → Sinal da 
Montanha de Feno
9 CAROLINA VIEIRA
 
 
 
 
HIDROPNEUMOTÓRAX 
• Presença de líquido e ar no espaço 
pleural 
‣ Ou seja, visualizamos NHA (níveis 
hidroaéreos) no RX (seta amarela)
‣ O pneumotórax não possui base 
inferior reta, como na imagem
‣ Se fosse no pulmão, seria abscesso!
• Provavelmente possui componente 
hipertensivo associado
SINAL DA MORINGA → DERRAME PERICÁRDICO 
• Esse paciente tem insuficiência 
cardíaca? Paciente com sintomas de 
baixo débito, o que ele pode ter?
• Na imagem, ocorre aumento do ICT
‣ Nem sempre ocorre esse aumento 
por culpa do coração, ou seja, pode 
ocorrer por derrame pericárdico 
volumoso, em casos em que o 
acúmulo de liquido foi gradual → falsa 
impressão de cardiomegalia
• Ou seja, no sinal da moringa ocorre 
muita dilatação do coração em base, 
mas o pedículo do mediastino é bem 
fino (estreito em cima)
• Esse paciente vai ter dificuldade de 
encher a câmara cardíaca (dificuldade 
de relaxamento) → entra pouco sangue 
no coração, acarretando em síndrome 
de baixo débito!
ENFISEMA SUBCUTÂNEO 
• Causa mais comum = TRAUMA
• Outras causas importantes → pneumotórax, pneumomediastino, 
enfisema intersticial pulmonar, perfuração de vísceras ocas, fasceíte 
necrotizante (infecção do SC por bactéria produtora de gás)
• No canto superior esquerdo da foto enxergamos várias linhas, como 
se fossem raios → fibra do músculo peitoral → sinal da folha de 
Ginkgo Biloba 
10 CAROLINA VIEIRA
 
 
 
 
ar entre as fibras do músculo 
peitoral maior 
SINAL DO MENISCO AÉREO/MEIA LUA 
• Clínica: paciente com tuberculose e refere piora do hemoptise 
(tosse com sangue)
• Assimetria da transparência do parênquima (na foto, no pulmão 
direito). Área opaca que possui aspecto de meia lua de ar.
• Evidência escavação (TB) com ar dentro → existência de bola 
fúngica 
INCIDÊNCIA DE LAURELL 
• Decúbito lateral com raios horizontais ajuda a detectar derrames 
pleurais discretos (DP duvidoso)
‣ O líquido escorre e se acumula entre o pulmão e o arcabouço 
ósseo
⚠ AE possui relação muito intima com a carina. Por isso, um 
aumento do mesmo pode gerar aumento da angulação gerada 
pela carina → Sinal da Bailarina 
SINAL DO S DE GOLDEN !! 
• Ocorre quando o LSD tenta atelectasiar, mas 
não consegue, pois alguma coisa está 
impedindo (incisura não fica reta, fica em 
formato de “S”)
• Massa que gerou atelectasia do LSD
HEMITÓRAX OPACO 
• Quando tiver uma redução difusa da 
transparência de um pulmão → hemitórax 
opaco!!
• Ocorre principalmente em: derrame pleural 
maciço, atelectasia total do pulmão e 
pneumectomia
‣ Atelectasia: opacidade + tração (desvio 
traqueal ipsilateral)
- comum o coração estar “ausente” 
‣ DP: opacidade + empurrão (empurra as 
estruturas contralaterais)
‣ Pneumectomia: desvio traqueia e 
apagamento do coração e diafragma
- dica: conseguimos ver clips da cirurgia no 
RX (nem sempre, então devemos prestar 
atenção na história do paciente!)
11 CAROLINA VIEIRA
 
 
 
 
atelectasia total
 
pneumectomia
SINAIS DE HIPERTENSÃO PULMONAR 
• Afeta as artérias dos pulmões e do lado direito do coração → aumento de AD e VD
‣ Sintomas: falta de ar, tonturas e pressão no peito 
• Imagem: dilatação dos ramos arteriais pulmonares com margens muito lisas
‣ Como eu sei que não é uma linfonodomegalia? Por que nelas, as margens são mais lobuladas!
• Ou seja:
‣ Artéria interlobar >1,5cm, aumento hilar liso, abaulamento do arco médio (TP), cardiomegalia 
PNEUMOMEDIASTINO 
• Ar no mediastino (entre os pulmões)
• No RX: como se um saco de ar/transparente estivesse envolvendo o coração e as demais estruturas 
mediastinais (azul)
• Dica: olhar restante do exame, pois dificilmente esse achado vem sozinho. Muitas vezes, está associado 
com enfisema subcutâneo, como na imagem (círculo vermelho)
• Pode-se ter DP associado (borda do pulmão não encosta no arcabouço → obliteração dos seios 
costofrênicos)
⚠ O pneumopericárdio é apenas em volta do coração; ou seja, ocorre envolvimento apenas docoração! O 
pneumopericárdio envolve também estruturas acima e frequentemente faz enfisema! 
12 CAROLINA VIEIRA
 
aumento hilar liso (amarelo) e sinais de aumento 
de câmaras direitas — sobretudo VD (verde)
 
 
derrame pleural (amarelo), enfisema SC 
(vermelho)
SINAIS DA SOBREPOSIÇÃO HILAR 
• Massa na região hilar (comparar com o contralateral) 
• É uma massa hilar (linfonodomegalia) ou não?
‣ Aumentando a imagem, consegue delimitar a parede do vaso → 
sinal da sobreposição hilar → significa que consegue-se 
enxergar uma massa sobreposta aos vasos hilares, ou seja, não 
está encostando nos vasos (ou seja, deve ser não hilar)
‣ Ambos os contornos conseguem servem vistos → massa extra-
hilar
MEDIASTINO 
• Tudo entre os pulmões e dentro da caixa torácica → traqueia, esôfago, n. frênico, n. vago, c. simpática, 
timo, d. torácica, linfonodos, coração, grandes vasos
‣ Anterior → linha que passa pela parede anterior da traqueia e borda posterior do coração
‣ Paravertebral → linha 1cm após os corpos vertebrais 
‣ Médio/posterior → O que sobrou
DERRAME PLEURAL LIVRE 
• Quando ocorre acúmulo de líquido no espaço 
pleural
‣ Líquido faz o pulmão ipsilateral reduzir o 
volume (além de empurrar o pulmão, 
promove atelectasia)
‣ Tende a se acumular na parte inferior e se 
molda de acordo com a conformação 
pulmonar 
‣ Ocorre obliteração do seio costofrênico
• Ou seja, como eu sei que é derrame pleural? Olhar sinal do menisco (ou sinal da parábola)!
DERRAME PLEURAL CISSURAL 
• Aparece de forma redonda no pulmão, se 
assemelhando à uma consolidação ou até mesmo 
uma massa tumoral (era chamado de “tumor 
fantasma” → no dia seguinte, após uso de corticóide, 
por exemplo, não tinha mais esse achado, por 
melhora da congestão)
• Redução da transparência pulmonar em formato 
arredondado 
• Sempre pedir perfil
‣ Na foto, conseguimos ver que a opacidade é linear e ocupa o lugar anatômico da incisura oblíqua 
• Ou seja, o liquido pode se acumular entre as fissuras oblíqua e horizontal
• Se no lado direito, pode acometer a fissura horizontal (localizada no mediastino anterior no RX em perfil)
• Na imagem acima, a borda do pulmão esquerdo está mais retificada no seio costofrênico → derrame 
pleural livre 
13 CAROLINA VIEIRA
PNEUMOMEDIASTINO X PNEUMOPERICÁRDIO 
• No pneumomediastino, é como se um saco 
transparente estivesse circundando o coração. 
Pode-se ter enfisema subcutâneo associado
‣ Septações na TC, tendo um aspecto mais 
heterogêneo (primeira imagem)
• No pneumopericárdio, saco pericárdico bem 
delimitado → ar entre o saco pericárdico e o coração em si (segunda imagem)
SINAL DO V DE NACLÉRIO 
• Cúpula diafragmática mergulha, tendo um formato de 
V → significa pneumomediastino
 
SINAL DO SHMOO/SINAL DA FOCA 
• Aumento do VE
‣ Lembrar: coração esparramado no seio 
costofrênico
 
SINAL DA CIMITARRA 
• Quando consegue-se ver uma anomalia do retorno 
venoso do pulmão → anomalias cardíacas, 
geralmente na pediatria
‣ Localização típica
SINAL DA CONVERGÊNCIA HILAR 
• Vê uma estrutura linear indo em direção e se 
continuando com os vasos do hilo pulmonar → 
significa que está vendo vasos hilares, e não alguma 
massa/consolidação 
SINAL DO ÂNGULO OBTUSO 
• Presença de uma bolinha na periferia pulmonar 
esquerda. 
• Quando o angulo da lesão com o arcabouço costal é 
agudo (<90°), a lesão provavelmente é do parênquima 
pulmonar. Já quando o angulo formado é obtuso 
(>90° = esse caso), é extrapulmonar
14 CAROLINA VIEIRA
⚠ Na consolidação não possui bordos tão bem definidos como na atelectasia. Nessa, ocorre retração da 
incisura, deixando uma borda muito bem delimitada. 
SINAL DO CRESCENTE DE AR 
• É uma atelectasia do lobo superior 
gerando uma hiperinsuflação do lobo 
inferior 
‣ O lobo inferior tende a ficar 
hiperinsuflado, e o segmento superior 
do lobo inferior pode insuflar tanto que 
aparece na parte superior como uma 
opacidade transparente
• Consegue-se ver o contorno do arco da aorta devido a hiperinsuflação do segmento superior do lobo 
inferior no contexto de atelectasia do LSE
• Pode ser chamado do sinal do menisco aéreo 
ATELECTASIAS 
• Reduz a transparência (branco) com perda de volume → colapso dos alvéolos
• Puxa as estruturas para o lado da atelectasia!!! BRANCÃO + TRAÇÃO
• Tipos:
‣ Segmentar: pequeno segmento, 
não tendo força o bastante para 
causar desvio de estruturas
‣ Lobar: na foto, puxa a incisura 
horizontal 
‣ Completa: puxa tudo, inclusive a 
traqueia, coração, diafragma… 
- pode fazer o sinal da silhueta, como na terceira foto! isso porque ocorreu atelectasia, o pulmão ficou 
branco e o diafragma foi apagado!
SINAL DA DUPLA SOMBRA 
• Assimetria da transparência em determinadas regiões pulmonares
• Áreas mais densas, se assemelhando a formas geométricas (são placas 
pleurais)
‣ Olhar a cúpula diafragmática → local mais frequente de se ver placas 
pleurais no RX
‣ Principal HD → ASBESTOSE (RISCO DE MESOTELIOMA → NEOPLASIA 
DA PLEURA)
‣ Sinal da Folha Santa → são as placas pleurais
SINAL DO DIAFRAGMA CONTÍNUO 
• Linha radiotransparente que atravessa a linha média, formando uma região 
laminar de ar
• Abaixo do coração e acima do diafragma
• Pneumomediastino!!!
15 CAROLINA VIEIRA
SINAL DO PÃO CASEIRO 
• Herniação do fígado na cúpula 
diafragmática (parte do fígado sofre 
herniação pro tórax por conta de uma 
lesão no diafragma à direita, ficando com 
um aspecto mais lobulado)
SARCOIDOSE PULMONAR 
• Gera dispneia progressiva, aos esforços. 
• Muito comum em mulheres jovens. 
• Formação de granulosas não-caseosos
• Fase inicial = LINFONODOMEGALIA HILAR 
BILATERAL + LINFONODOMEGALIA 
PARATRAQUEAL DIREITA (sinal do 1-2-3 ou tríade 
de Garland)
Estágio 0: RX completamente normal
Estágio 1: apenas linfonodomegalia
Estágio 2: linfonodomegalia + envolvimento do 
parênquima pulmonar
Estágio 3: envolvimento do parênquima pulmonar
Estágio 4: franca fibrose
PNEUMONIA REDONDA 
• Comum em crianças e em adultos jovens
• Correlacionar com a clínica do paciente! 
‣ Febre, tosse e dispneia
‣ Imagem arredondada em parênquima. 
‣ Fazer DD com neoplasia!!
 
BRONCOPNEUMONIA 
• Padrão multifocal (focos de consolidação 
espalhados no pulmão → pode ser bilateral!!)
• Não há aspecto grosseiro da reticulação
• Agentes: bactérias, agentes com 
disseminação por VA e TUBERCULOSE!!
‣ A tuberculose, quando se apresenta com 
padrão broncopneumônico, tende a fazer 
broncopneumonia!
PNEUMONIA ATÍPICA 
• Infiltrado reticular perihilar (opacidades 
lineares no hipo, “cabeludinho”)
• Pensar em vírus ou bactérias atípicas 
16 CAROLINA VIEIRA
PNEUMONIA DO LOBO PESADO 
• Pneumonia causada por Klebsiella pneumoniae
‣ Não é exclusivo! O Streptococcus pneumoniae 
também pode fazer pneumonia do lobo 
pesado
• Associação com pacientes alcoólatras 
• Aspecto de abaulamento inferior da fissura 
horizontal 
PNEUMONIA NECROTIZANTE 
• Redução da transparência pulmonar à direita, 
principalmente nos lobos inferiores + várias 
áreas escavadas (necrose)
‣ Essas escavações são pneumatoceles e 
abscessos pulmonares (paciente grave, na 
UTI, não tem história típica arrastada)
‣ Tuberculose em geral não faz escavações nos 
lobos inferiores!
• Sempre pensar em Staphylococcus aureus!!! Isso porque é bem mais comum ele desenvolver PNM 
necrotizante se já estiver infectado com S. aureus
PNEUMONIA LOBAR 
• Típica de pneumococo
• Poupa os bronquios, fazendo broncograma aéreo
• Quase sempre apresente o SINAL DA SILHUETA
• Opacidade consolidativa mal delimitada
• Correlacionar com o quadro clínico (tosse produtiva febre 
alta, calafrios há 5 dias)
TUBERCULOSE 
• Lesões escavadas
‣ O que você vai ver? Lesão com centro escuro e periferia densa, que pode ter 
nível hidroaéreo (daí seria abscesso)
‣ Principais causas: TB, abscessos, neoplasias
• Lesões em caverna (imagem ao lado), redução difusa da transparência (lesões 
algodonosas, opacidades consolidativas), fibrose… enão apenas escavação!!!
• Quadro clínico: febre arrastada (vespertina), perda de peso… Adora lobo superior!!
TB PRIMÁRIA 
• Geralmente crianças/jovens
• Opacidade consolidativa (parece PNM lobar)
• O paciente ainda não tem memória imunológica
• Presença concomitante de linfonodomegalias
• Se presença de consolidação parenquimatosa + linfadenopatia = 
COMPLEXO DE GHON. 
‣ Quando há somente a lesão pulmonar, denominamos de nódulo de Ghon
17 CAROLINA VIEIRA
TB SECUNDÁRIA 
• Consolidação + adenopatia hilar (unilateral ou bilateral) → Complexo de Ranke (sequela da TB primária)
‣ É um granuloma que deixou o bacilo preso, após a consolidação → calcificação da área pulmonar 
consolidada previamente + calcificação dos linfonodos perihilares
• Reativação do bacilo latente → escavação, opacidade 
broncopneumônica (opacidades dispersas bilaterais), 
nódulo com aspecto em árvore em brotamento na TC 
(corpo já sabe como combater)
Como vimos na tuberculose primária, a associação mais 
comum de achados radiográficos é a linfonodomegalia 
mediastinal e/ou hilar, com a consolidação do parênquima 
pulmonar, chamada de complexo de Ghon. Em pacientes 
com o sistema imune eficiente, que consegue combater o 
bacilo após a exposição inicial, essa lesão pode se calcificar, 
tornando-se o complexo de Ranke → Normalmente, é a 
única manifestação radiográfica que demonstra o contato 
prévio do indivíduo com o bacilo. Na grande parte dos 
casos, no entanto, nenhuma alteração no raio-X será 
encontrada, pois o corpo consegue curar-se da infecção 
sem deixar sequelas.
TB MILIAR 
• Febre, tosse seca e dispneia há 30 dias. HIV+ (não 
sabe o CD4). Perda de peso → TB miliar
‣ Vários focos de micronódulos (tantos que mal 
podemos diferenciar)
• Presença de nódulos pequenos difusos 
(randômica, sem preferências). 
• Se presença de escavações, não é TB miliar, uma 
vez que ela ocorre pois não há imunidade para 
conter o bacilo no pulmão, ocorrendo 
disseminação hematogênica
Lembrar: na TB tratada inadequadamente ou não 
tratada, pode ocorrer fibrose, gerando desvios 
traqueais para o mesmo lado
SINAL DE CHILAIDITI 
• Gás dentro do cólon evidenciado entre o fígado e a cúpula 
diafragmática
• É um achado benigno → interposição cólon-fígado
• Pode parecer um pneumoperitônio, mas atente-se ao formato: 
enquanto o pneumoperitônio apresenta formato laminar, o sinal de 
Chilaiditi apresenta o formato de alça intestinal, porque é isto que ele é 
(é o cólon sobrepondo o fígado).
18 CAROLINA VIEIRA
 
Complexo de Ranke: nódulo pulmonar 
calcificado à esquerda (seta) + linfonodos 
calcificados (cabeças de seta).

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