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Processos Emocionais PSICOLOGIA Emoções e Sentimentos Afectividade e Juízo 1 1 Emoções, Sentimentos e Afectos Reacção complexa a estímulos externos e internos, traduzida em alterações fisiológicas, comportamentais, cognitivas e em expressões faciais Emoção EMOÇÕES PRIMÁRIAS Medo, por ex. EMOÇÕES SOCIAIS Vergonha, por ex. 2 Componentes da Emoção A Amígdala e o Sistema Nervoso Autónomo desempenham um papel importante na regulação das emoções Manifestações exteriores das emoções: expressões faciais, postura corporal... O Modo como percepcionamos ou interpretamos um estímulo e uma situação determina o tipo de emoção que sentimos Social Cognitiva Fisiológica 3 Teorias Fisiológicas As emoções resultam de estados fisiológicos, desencadeados por estímulos e situações Teoria de William James e Carl Lange 10% 20% 30% 40% Reacção emocional Situação Normal Reacções corporais a estímulos ambientais 4 Argumentos da Teoria de James-Lange Em primeiro lugar, uma situação provoca um excitação fisiológica. A excitação fisiológica conduz a uma resposta física. Só então interpretamos ou percepcionamos a resposta física como emoção. Teorias Fisiológicas 5 5 1 2 3 4 Excitação fisiológica Resposta do Organismo Interpretação da Resposta do Organismo Teorias Fisiológicas Teoria de james-Lange Teorias Fisiológicas As emoções têm origem no cérebro; emoções e respostas fisiológicas podem acontecer ao mesmo tempo, mas as emoções não são causadas pelas reacções fisiológicas. Teoria de Walter Cannon e de Bard 10% 20% 30% 40% Reacção emocional Situação Normal Reacções corporais a estímulos ambientais 7 Argumentos da Teoria de Cannon-Bard A experiência fisiológica da emoção não varia de emoção para emoção. O aspecto fisiológico ou corporal da emoção acontece, por vezes, depois da experiência subjectiva da emoção. Respostas fisiológicas artificialmente criadas não dão origem a emoções. Teorias Fisiológicas 8 8 1 2 3 4 Resposta Emocional do Cérebro Reacção Fisiológica O Sentimento da emoção é provocado pelo tratamento cerebral da informação. Teorias Fisiológicas Teoria de Cannon-Bard Teoria Bifactorial das Emoções de Schachter e Singer Teoria Cognitiva Teorias Cognitivas Consensos Cognitivistas - Não há emoções sem componentes cognitivas de interpretação. - O Cérebro e o Corpo desempenham um papel importante. 11 Photo Icons with motives Sentimento da Emoção Estímulo Emocional Reacção Emocional Rótulo Cognitivo Teoria de Schachter e Singer SCENE Afectividade e Juízo Estudo das Áreas Pré-Frontais do Cérebro: - As emoções estão envolvidas nos processos de decisão A ausência de emoções não é uma vantagem, mas uma desvantagem no processo de tomada de decisão Tomar conhecimento da situação Conhecer opções Conhecer consequências Perspectiva de António Damásio 13 Afectividade e Juízo Afectividade: - Processo que cria o repertório que orienta as diferentes opções para a selecção - É o que “nos afecta”, ou a forma como somos afectados. - A afectividade implica as emoções 14 Afectividade e Juízo Raciocínio - Avaliação da situação - Levantamento de opções - Comparações lógicas… Raciocínio Experiências Emocionais Duas Vias Paralelas para a Tomada de Decisão Duas Vias Experiências Emocionais: - Memórias do passado Memórias do futuro (antecipações, projecções…) 15 Afectividade e Juízo Os marcadores somáticos não tomam decisões Ajudam a decidir em função de uma experiência pessoal prévia Ajudam a decidir em função dum possível resultado futuro Podem não ser suficientes para a tomada de decisão Limitam o espaço de decisão As operações lógicas teriam de operar com demasiadas variáveis Sinal de alarme Raciocínios complementares podem ser necessários Marcador Somático: mecanismo automático que orienta a tomada de decisão 16 Afectividade e Juízo Por mais simples que a decisão seja, existe sempre uma emoção associada à escolha feita Estabelece-se sempre uma ligação entre o tipo de situação e o estado somático. As manifestações corporais simulam as consequências esperadas, orientando as escolhas. ANTES AGORA DEPOIS 17 Problemático, depois Afectividade e Juízo Estado Somático I Interessante, agora 18 Problemático, agora Afectividade e Juízo Estado Somático II Interessante, depois 19 Emoções e Sentimentos Sexualidade 5 4 3 2 1 O Papel das emoções, dos sentimentos, da afectividade e do juízo nas tomadas de decisão 1 SEXUALIDADE… Tendências secundárias São aprendidas, adquiridas no processo de socialização e correspondem a necessidades sociais Tendências Primárias Sexualidade Manifestam-se desde o nascimento e são independentes da aprendizagem Sexualidade e Motivação A sexualidade é um processo complexo que implica todos os tipos de tendências humanas 23 23 Tendências Sociais Estão na base das interacções sociais e têm a ver com o estabelecimento das relações com os outros. Tendências Individuais Sexualidade Relacionam-se com os iteresses do indivíduo e visam o seu desenvolvimento e preservação Tendências Ideais Relacionam-se com a promoção de valores. SCENE Sexualidade e Motivação A sexualidade é um processo complexo que implica todos os tipos de tendências humanas 24 24 Teoria Motivacional de Freud Consciente Subconsciente Inconsciente Estruturas do Psiquismo – A sexualidade 25 Teoria Motivacional de Freud Estruturas: - Superego – parcialmente inconsciente - Ego – parcialmente inconsciente - Id – totalmente inconsciente Superego Ego ID Estruturas do Psiquismo – A sexualidade 26 ID Base dinâmica de toda a vida psíquica Reservatório de energia pulsional Tende à auto-satisfação imediata, procurando obter o prazer e evitar a dor. Perspectiva Freudiana da Sexualidade 27 27 Ego Representante da realidade e do mundo externo Deriva da tensão entre as pulsões do Id e as exigências morais do Superego Tende a procurar o equilíbrio entre as forças contrárias do Id e do Superego.. Perspectiva Freudiana da Sexualidade 28 28 Superego Interiorização das normas externas, é constituído por normas e ideais morais Tende a controlar o Id, através do Ego Reprime as infracções à moralidade. Perspectiva Freudiana da Sexualidade 29 29 Ansiedade Ansiedade Real - Medo de perigos ou ameaças externas Ansiedade Neurótica – receio de que os impulsos do Id fujam ao controlo do Ego. Ansiedade moral – receio de ser punido por violar normas morais interiorizadas. Perspectiva Freudiana da Sexualidade 30 30 Mecanismos de defesa do Ego 2 SEXUALIDADE… Recalcamento Reprime e afasta da consciência impulsos do Id e recordações traumáticas Bloqueia pulsões, desejos, sentimentos e recordações. Mecanismo inconsciente que nos permite não tomar consciência de conflitos causadores de ansiedade. O que é recalcado não é eliminado: pode manifestar-se de formas disfarçadas, nem sempre inofensivas (caso das neuroses). Perspectiva Freudiana da Sexualidade 32 32 Racionalização Protege a auto-estima e evita sentimentos de inferioridade Recorre a argumentos ou justificações racionais que mascaram os fracassos ou frustrações. Perspectiva Freudiana da Sexualidade 33 33 Projecção Redução da ansiedade através da atribuição dos nossos impulsos, desejos e sentimentos inaceitáveis à pessoa que deles é alvo. O objecto da pulsão torna-se em sujeito: “o alvo transforma-se em atirador”. Perspectiva Freudiana da Sexualidade 34 34 Deslocamento Substituição do objecto original de um impulso por outro sobre o qual liberta a tensão. Perspectiva Freudiana da Sexualidade 35 35 Sublimação Orientação dos impulsos indesejáveis para actividades socialmente aprovadas e valorizadas. (Segundo Freud,a sublimação é um mecanismo de defesa do Ego crucial para o desenvolvimento da cultura e da civilização) Perspectiva Freudiana da Sexualidade 36 36 Compensação Visa a superação de situações ou sentimentos de inferioridade, através do envolvimento em actividades que promovam a auto-afirmação. Perspectiva Freudiana da Sexualidade 37 37 Regressão Adopção de formas de comportamento características de estádios anteriores do desenvolvimento psicossexual. A regressão é o retorno simbólico a um estádio anterior, no qual ocorreu uma fixação. Perspectiva Freudiana da Sexualidade 38 38 Desenvolvimento da Sexualidade Em cada estádio psicossexual, os impulsos do Id, em busca de prazer, concentram-se numa determinada área do corpo e em actividades ligadas àquela área. As áreas do corpo que, nos seis primeiros anos de vida, são objecto de manifestações do Id, são as que estão presentes de forma mais significativa no prazer sexual na idade adulta. Perspectiva Freudiana da Sexualidade 39 39 Desenvolvimento da Sexualidade FASE ORAL – Primeiro ano de vida. Os bebés obtêm prazer da amamentação e da sucção. Perspectiva Freudiana da Sexualidade 40 40 Desenvolvimento da Sexualidade FASE ANAL – Segundo ano de vida. As crianças obtêm prazer da retenção e da expulsão das fezes. Perspectiva Freudiana da Sexualidade 41 41 Desenvolvimento da Sexualidade FASE FÁLICA – Dos 3 aos 6 anos. As crianças obtêm prazer da manipulação dos genitais. Perspectiva Freudiana da Sexualidade 42 42 Desenvolvimento da Sexualidade COMPLEXO DE ÉDIPO– Entre os 5 e os 6 anos. Os impulsos sexuais do rapaz dirigem-se para a mãe; O pai é fantasiado como rival com quem o rapaz tem de se identificar. Ansiedade de castração Perspectiva Freudiana da Sexualidade 43 43 Desenvolvimento da Sexualidade COMPLEXO DE ÉDIPO– Entre os 5 e os 6 anos. Os impulsos sexuais da rapariga dirigem-se para o pai; A mãe é fantasiada como rival, responsável pela falta de pénis na rapariga. Perspectiva Freudiana da Sexualidade 44 44 Desenvolvimento da Sexualidade FASE DE LATÊNCIA – Entre os 7 e os 12 anos. Recalcamento da situação edipiana As crianças preocupam-se menos com o seu corpo. Perspectiva Freudiana da Sexualidade 45 45 Desenvolvimento da Sexualidade FASE GENITAL – A partir da adolescência. A situação edipiana toma novas formas: o impulso sexual dirige-se para fora do ambiente familiar. As partes do corpo, fonte de prazer nas fases anteriores, são integradas na vida sexual adulta. Perspectiva Freudiana da Sexualidade 46 46 Emoções, marcadores somáticos e pulsões Freud utilizou a linguagem possível no seu tempo. Não é sensato atribuir-lhe o rigor científico que actualmente a Psicologia possui. É, todavia, evidente que Freud teve intuições muito importantes. Vamos, então, discutir hipóteses que compatibilizem os conceitos de emoção, marcador, pulsão, inconsciente, sentimento, sexualidade, Id, etc. ... Contributos Actuais 47 47 Jorge Barbosa, 2010 Sexualidade Emoções e Sentimentos image1.jpeg image2.gif image3.jpeg image4.png image5.png image6.png image7.png image8.png image9.png image10.png image11.jpeg image12.png image13.png image14.png image15.png image16.png image17.png image18.png image19.png image20.png image21.png image22.jpeg image23.jpeg image24.jpeg image25.jpeg image26.png image27.png image28.png image29.png image30.png image31.png image32.png image33.png image34.jpeg image35.png
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