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Slides - unidade II

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Prof. MSc. Éverton Duarte
UNIDADE II
Psicologia Interdisciplinar
Psicologia Interdisciplinar – campo configuracional
Processos Psicológicos Básicos
Neurociências
Psicopatologia
Motivação
Emoção
Pensamento e Linguagem
 Necessidade ou desejo que energiza o comportamento e o direciona para um objetivo.
 Motivos: necessidades, carências, interesses e desejos que impulsionam as pessoas em 
certas direções.
Teoria do Instinto
 Comportamento complexo, não aprendido, com um padrão fixo em uma espécie.
 Comportamento humano: orientado por necessidades fisiológicas e por desejos psicológicos.
 Pressuposto básico: os genes predispõem o comportamento típico da espécie.
Teoria da Redução do Impulso
 Quando uma necessidade fisiológica aumenta, também 
aumenta o impulso psicológico: um estado de
excitação motivado.
 Homeostase: manutenção de um estado interno estável, 
estado de equilíbrio ou estabilidade fisiológica.
Motivação – definição e teorias
Teoria do Incentivo
 Somos determinados pelas nossas necessidades, mas também somos pressionados
pelos incentivos.
 Estímulos positivos ou negativos que nos atraem ou repelem, objetivo externo capaz de 
motivar o comportamento. 
 Alguns comportamentos motivados aumentam a excitação, ao invés de reduzir uma 
necessidade fisiológica ou de minimizar a tensão.
 Motivação intrínseca parte das condições internas do indivíduo 
e depende dos reforços relacionados à própria realização
da atividade.
 Motivação extrínseca depende mais das influências externas
e se refere às consequências das atividades realizadas
pelo indivíduo.
Motivação – teorias 
 Propõe um ponto de equilíbrio entre necessidades biológicas e sociais e integra muitos 
conceitos motivacionais, estabelecendo uma hierarquia, na qual há uma organização 
sistemática de necessidades segundo suas prioridades.
 As necessidades básicas ou primárias (1 e 2 no diagrama)
têm de ser primeiramente satisfeitas para que as menos
básicas ou secundárias (3, 4 e 5 no diagrama)
sejam despertadas.
Motivação – a Pirâmide de Maslow
Fonte: adaptado de: 
https://commons.wikimedia.org/wiki/
moralidade,
criatividade,
espontaneidade,
solução de problemas,
ausência de preconceito,
aceitação dos fatos
autoestima, confiança, conquista,
respeito dos outros, respeito aos outros
amizade, família, intimidade sexual
segurança do corpo, do emprego, de recursos,
da moralidade, da família, da saúde, da propriedade
respiração, comida, água, sexo, sono, homeostase, excreção
Fisiologia
Segurança
Amor/Relacionamento
Estima
Realização pessoal
 A fome surge em função de variações na química corporal, incluindo hormônios que 
aumentam ou reduzem a fome. O comportamento alimentar é mediado pela fome (química 
corporal) e pelos fatores ambientais, que determinam do quê temos fome.
 Anorexia nervosa: perda de peso acima do normal (15% ou mais) por baixa ingestão de 
alimentos, mas a percepção é de um corpo maior, o que perpetua a limitação na
ingesta alimentar. 
 Bulimia nervosa: episódios repetidos de superalimentação, seguidos de vômitos provocados 
compensatórios, uso de laxantes, jejum ou exercício excessivo. Há preocupação com 
comida, com excesso de peso e humor deprimido ou ansiedade.
 A motivação sexual se origina da ação recíproca entre nossa 
fisiologia e nosso ambiente, mas os estímulos psicológicos 
(nossa fantasia/imaginação) também exercem
papel fundamental.
Motivação – alimentação e sexualidade
Área cerebral – hipotálamo 
Fonte: adaptado de: 
https://bdm.ufmt.br/bitstream/1/65/1/TCC_2017_Aline
%20Souza%20de%20Moraes%20Heredia.pdf
Neuro-hipófise
Adeno-
hipófise
Hipotálamo
Tálamo
Glândula
pineal
 São perturbações da atividade gestual, em que o indivíduo perde a capacidade de realizar 
atos motores. Não são explicadas nem por um dano motor, sensitivo ou por
alteração intelectual. 
São classificadas como:
 Apraxia reflexiva: ações dirigidas ao próprio corpo. Ex.: beber água;
 Apraxia não reflexiva: ações dirigidas ao externo. Ex.: pintar uma parede.
 Causas: resultam de disfunções nos hemisférios cerebrais, sobretudo o lobo parietal.
Alterações: apraxias
Fonte: https://www.istockphoto.com/br
 As emoções são respostas adaptativas do nosso corpo e podem ser entendidas a partir de 
três perspectivas (Myers).
 Fisiológica (ex.: batimentos cardíacos acelerados).
 Comportamental (ex.: apressar o passo).
 Cognitiva: experiência consciente, incluindo pensamentos e sentimentos. 
 Emoção: impulso neural que move um organismo para a ação, é um estado psicofisiológico. 
 Sentimento: emoção filtrada pelos centros cognitivos do cérebro (especificamente do lobo 
frontal), produzindo uma mudança fisiológica em acréscimo à mudança psicofisiológica.
Emoções: definição
Fonte: 
https://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Frontal_lobe_-_lateral_view.png
 James-Lange: propõe que a experiência da emoção deriva de nossa percepção das reações 
fisiológicas aos estímulos que despertam a emoção.
 Cannon-Bard: as respostas corporais não são distintas o suficiente para evocar emoções 
diferentes (taquicardia pode ser decorrência do medo, da raiva ou do amor). A resposta 
fisiológica e nossas experiências emocionais ocorrem ao mesmo tempo.
 Teoria de Schachter dos Dois Fatores da Emoção: a 
experiência da emoção cresce a partir da consciência da 
resposta corporal, as emoções têm dois componentes: 
excitação física e rótulo cognitivo.
Teorias da Emoção 
 Segundo Damásio (2000), o substrato para a representação de emoções está em um grupo 
razoavelmente restrito de regiões subcorticais, começando no nível do tronco cerebral, do 
hipotálamo, do prosencéfalo basal e da amígdala.
 Uma vez ativados nessas áreas os padrões potenciais de 
atividade, representarão no cérebro a emoção como um objeto 
neural, modificando o estado corporal, com a liberação de 
mensagens químicas, neurais e a ativação de áreas cerebrais, 
criando um estado emocional.
Sistema Límbico – Estruturas principais
Giro cingulado
Septum Fórnix
Bulbo olfatório
Hipotálamo
Amígdala
Corpo mamilar Hipocampo
Fonte: adaptado de: 
https://repositorio.ufmg/
bitstrem/1843/VRNS-
9NZFKV/1/ivone_beltra
me_de_oliveira.pdf
 Transtornos nos quais a perturbação fundamental é uma alteração do humor ou do afeto, no 
sentido de uma depressão (com ou sem ansiedade associada) ou de uma elação. Em geral 
se acompanha de uma modificação do nível global de atividade.
 A maioria desses transtornos tende a ser recorrente e a ocorrência dos episódios individuais 
pode frequentemente estar relacionada com situações ou fatos estressantes.
 Esse grupo é composto pelas seguintes categorias no CID X: episódio maníaco, transtorno 
afetivo bipolar, episódios depressivos, transtorno depressivo recorrente, transtorno de humor 
(afetivos) persistentes, outros transtornos do humor (afetivos), transtorno do humor (afetivo) 
não especificado.
 Apresenta causas multifatoriais: fatores endógenos 
(neurobiológicos, genéticos) e fatores
exógenos (psicossociais).
Transtornos do humor
 Existe um modelo neuroanatômico de estruturas cerebrais envolvidas na fisiopatologia dos 
transtornos do humor, baseado nas suas funções de regulação, expressão e reconhecimento 
de emoções específicas.
 Córtex pré-frontal, amígdala, hipocampo, tálamo e gânglios da base.
Área cerebral
Fonte: adaptado de: http://cienciasecognicao.org/neuroemdebate/arquivos/1410
Cerebral cortex
Basal ganglia
Cerebellum Brain stem
Muito se discute sobre o funcionamento das emoções e identificação de sua área cerebral. 
Estudos com pacientes que sofrem lesões cerebrais e apresentam mudanças na resposta 
emocional são relacionados com o funcionamento da amígdala. Pacientes que tiveram a 
remoção da amígdala tendem a apresentar:
a) Intensificação das situações de medo.
b) Intensificação das respostas emocionais.
c) Incapacidade de compreender o que é medo.
d) Incapacidade decompreender o medo, quando se manifesta na vida real.
e) Intensificação das respostas de ansiedade frente o novo.
Interatividade
Muito se discute sobre o funcionamento das emoções e identificação de sua área cerebral. 
Estudos com pacientes que sofrem lesões cerebrais e apresentam mudanças na resposta 
emocional são relacionados com o funcionamento da amígdala. Pacientes que tiveram a 
remoção da amígdala tendem a apresentar:
a) Intensificação das situações de medo.
b) Intensificação das respostas emocionais.
c) Incapacidade de compreender o que é medo.
d) Incapacidade de compreender o medo, quando se manifesta na vida real.
e) Intensificação das respostas de ansiedade frente o novo.
Resposta
 Constitui-se a partir de elementos sensoriais que podem fornecer substrato para o processo 
do pensar: são as imagens perceptivas e as representações de qualquer modalidade 
sensorial que estejam armazenadas na memória. 
 Deve-se inicialmente distinguir os elementos constitutivos do pensamento: o conceito, o juízo 
e o raciocínio das diferentes dimensões do processo de pensar, delimitadas como 
continuidade, forma e conteúdo do pensamento.
 Continuidade: circunstancialidade (fala de coisas irrelevantes, mas volta ao ponto) ou 
bloqueio do pensamento (interrompe o fluxo do pensamento/ideia em questão e pode 
esquecer do que estava falando).
 Forma: processo de pensamento, à maneira pela qual o 
paciente articula suas ideias (associações).
 Produção: abundância ou pobreza de ideias, pensamento 
rápido (fuga de ideias) ou lentificado.
 Conteúdo: o que a pessoa pensa (ideias, crenças, 
preocupações, obsessões [ideias/pensamentos intrusivos], 
compulsões [práticas repetitivas], fobias, planos e intenções).
Pensamento
 O termo esquizofrenia vem de (esquizo = cisão; frenia = mente), introduzido pelo psiquiatra 
suíço Eugen Bleuler, em 1911, caracterizada pela cisão do pensamento, do afeto, da 
vontade e do sentimento subjetivo da personalidade. 
Fonte: Wagner Gattaz.
 Principais sintomas (positivos): delírios, alucinações e alterações do pensamento;
 Principais sintomas (negativos): alterações da afetividade, diminuição da motivação e 
empobrecimento do conteúdo do pensamento.
 Essas formas de sintomas têm sido correlacionadas com 
alterações funcionais em diferentes regiões cerebrais, a forma 
negativa foi associada a uma alteração de perfusão no córtex 
pré-frontal.
Fonte: Razzouk D.; Shirakawa, I. (2001).
 Sintomas positivos associados a alterações no lobo
temporal médio.
Esquizofrenia
 Pesquisas realizadas com gêmeos monozigóticos e dizigóticos têm se mostrado úteis 
quando o objetivo é verificar o peso de variáveis genéticas e ambientais na constituição de 
uma habilidade ou de um comportamento desviante.
 Como a esquizofrenia é considerada resultante de herança multifatorial, ou seja, 
determinada simultaneamente por fatores genéticos e ambientais, as pesquisas que 
possibilitam comparar taxas de concordância e de correlação entre gêmeos monozigóticos e 
dizigóticos ajudam a determinar a extensão da influência genética sobre esse
quadro psicopatológico.
Esquizofrenia em gêmeos
 Em 1836, Dax percebe a relação de distúrbios da linguagem e lesões no
hemisfério esquerdo.
 Em 1861, Paul Broca postulou que a fala expressiva estava associada a uma região 
localizada no cérebro.
 Um ano depois, Trousseau mencionou pela primeira vez o termo afasia.
 Em 1873, Carl Wernicke descobriu que a capacidade de compreensão também estava 
associada a uma região cerebral. 
 Essas estruturas são unidas por numerosas fibras associativas em particular pelo feixe 
arqueado, núcleos cinzentos centrais e o tálamo. 
Linguagem – aspectos históricos
Fonte: 
https://www.pngwing.com/
pt/free-png-xmcmk
Área de Broca
 Terço posterior do giro frontal inferior esquerdo está relacionado à fala. Lesões nessa área 
causam afasia.
Área de Wernicke
 Terço posterior do giro temporal superior esquerdo. Lesões prejudicam a capacidade de uma 
pessoa compreender a fala humana.
Afasia – definição:
 Alteração adquirida da linguagem de causa neurológica, 
caracterizada pelo comprometimento linguístico da produção e 
compreensão de material verbal, da leitura e da escrita 
(COLAÇO, 2008).
Áreas da linguagem
Esse distúrbio é causado por lesões cerebrais ocasionadas por:
 Acidente vascular cerebral (AVC);
 Lesões cefálicas;
 Tumores cerebrais;
 Demências.
 A afasia exclui toda perturbação causada associada a déficits motores e/ou sensoriais, 
deficiência mental, perturbações psiquiátricas (COLAÇO, 2008).
Afasia
 Broca: afasia não fluente, porque mesmo o órgão fonador estando preservado, a fala do 
indivíduo apresenta dificuldades, é trabalhosa e lenta e a articulação se encontra 
prejudicada. Decorrente de lesões dos giros frontais posteroinferiores esquerdo e geralmente 
acompanhada de uma hemiparesia à direita, mais acentuada no braço.
 Wernicke: afasia fluente, o indivíduo pode continuar falando, mas a fala é muito defeituosa, 
às vezes incompreensível, devido a erros na escolha das palavras e dos fonemas.
Não há hemiparesias associadas e ocorre por lesões das áreas temporais esquerdas 
posterossuperiores.
Afasia de Broca e de Wernicke
Um paciente que sofreu um acidente vascular cerebral, e após a recuperação apresenta déficit 
motor da fala e alterações comportamentais, provavelmente teve uma lesão no:
a) Lobo frontal.
b) Lobo temporal.
c) Lobo parietal.
d) Lobo occipital.
e) Lobo da ínsula.
Interatividade
Um paciente que sofreu um acidente vascular cerebral, e após a recuperação apresenta déficit 
motor da fala e alterações comportamentais, provavelmente teve uma lesão no:
a) Lobo frontal.
b) Lobo temporal.
c) Lobo parietal.
d) Lobo occipital.
e) Lobo da ínsula.
Resposta
 COLAÇO, D. Afasia um problema de comunicação. v. 1, n. 4. Arquivos de fisioterapia. 2008.
 DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto 
Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
 DAMÁSIO, A. O Mistério da Consciência: do corpo e das emoções do conhecimento de si. 
São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
 FELDMAN, R. S. Introdução à Psicologia. 10. ed. Porto Alegre: AMGH, 2015.
 FUENTES, D. et al. Neuropsicologia: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed Editora, 2008.
 GIL, Roger. Neuropsicologia. (Tradução de Maria Alice Araripe de Sampaio Doria). São 
Paulo: Livraria Santos Editora, 2003. 
 MYERS, D. Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 
 RAZZOUK, D. SHIRAKAWA, I. A evolução dos critérios 
diagnósticos da esquizofrenia. In: SHIRAKAWA, I.; CHAVES, 
A. C.; MARI, J. J. O desafio da esquizofrenia. São Paulo: 
Lemos, 2015. p. 15-24. 
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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