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PEN 06 - A Culpabilidade

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DIREITO PENAL 
 06 
A Culpabilidade 
 
 
 
 
 
 Introdução 
 
 
 Noções Gerais 
 
Culpabilidade como Pressuposto da Pena: 
Maggiore: para que exista crime bastam dois requisitos: fato típico e antijuridicidade. A 
culpabilidade liga o agente à punibilidade, isto é, a pena é ligada ao agente pelo juízo de 
culpabilidade. (O Código Penal brasileiro, adotou a orientação de Maggiore). 
A culpabilidade é pressuposto da pena e não requisito ou elemento do crime. 
 
Responsabilidade Penal Objetiva: 
Dá-se o nome de responsabilidade penal objetiva à sujeição de alguém à imposição de pena sem que 
tenha agido com dolo ou culpa ou sem que tenha ficado demonstrada sua culpabilidade, com 
fundamento no simples nexo de causalidade material. É combatida pela doutrina moderna. 
 
 
 Conceito e Teorias da Culpabilidade 
 
1) Teoria Psicológica da Culpabilidade - Von Lizt: 
Adotada pela escola clássica. 
A culpabilidade reside na relação psíquica do autor com seu fato. 
O dolo e a culpa são suas espécies. 
 
2) Teoria Psicológica-Normativa da Culpabilidade - Frank: 
Passou-se a acrescentar a noção de reprovabilidade. 
Elementos: 
a) imputabilidade; 
b) elemento psicológico-normativo (dolo ou culpa); 
c) exigibilidade de conduta diversa. 
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3) Teoria Normativa Pura - Welzel: 
Elaborada pela escola finalista. 
O dolo e a culpa passam a ser entendidas como elementos da conduta, permanecendo somente o 
conceito de reprovabilidade. 
Elementos da Reprovação: 
a) imputabilidade; 
b) potencial consciência da ilicitude; 
c) exigibilidade de conduta diversa. 
 
4. Teoria Limitada da Culpabilidade: 
Esta teoria segue os ensinamentos da escola finalista, mas no tocante às discriminantes putativas, 
estas podem recair não só sobre o erro de proibição (teoria normativa pura), mas também sobre erro 
de tipo. 
É a teoria adotada pelo nosso Código. 
 
 
 Excludentes da Culpabilidade 
 
1) Casos de Inimputabilidade do Sujeito: 
a) doença mental, desenvolvimento mental incompleto e desenvolvimento mental retardado 
(art. 26); 
b) desenvolvimento mental incompleto por presunção legal, do menor de 18 anos (art. 27); 
c) embriaguez fortuita completa (art. 28, § 1°). 
 
2) Inexistência da Possibilidade de Conhecimento do Ilícito: 
a) erro de proibição (art. 21 e art. 20, § 1°); 
b) obediência à ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico (art. 22, 2° parte). 
 
3) Inexigibilidade de Conduta Diversa: 
Coação moral irresistível (art. 22, 1° parte). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Erro de Proibição 
 
 
 Noções Gerais 
 
Foi visto que, para existir culpabilidade, necessário se torna que haja no sujeito ao menos a 
possibilidade de conhecimento da antijuridicidade do fato. Quando o agente não tem ou não lhe é 
possível esse conhecimento, ocorre o denominado erro de proibição. 
 
Nesta hipótese o elemento atua dolosamente porque o seu erro não incide sobre elementos do tipo, 
mas não há culpabilidade. 
 
Casos de Erro de Proibição: 
 
Erro de Proibição Direto 
(art. 21) 
Erro ou ignorância de direito: o sujeito sabe o que faz, porém “não 
conhece a norma jurídica ou não a conhece bem e a interpreta 
mal”. 
Erro de Proibição Indireto 
(art. 21) 
Suposição errônea da existência de causa de exclusão da ilicitude 
não reconhecida juridicamente. 
Erro de Proibição Indireto 
(art. 20, § 1.°) 
Descriminantes putativas: 
O sujeito supõe erradamente que ocorre uma causa excludente da 
ilicitude. 
 
Desconhecimento da Lei: 
 
Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, 
isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. 
 
Parágrafo único. Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da 
ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência. 
 
O desconhecimento da lei em estudo, versa sobre a ignorância a respeito da própria lei penal. O 
agente supõe ser lícito seu comportamento, porque desconhece a existência de lei penal que o proíba. 
 
A concepção normativa se define quando o indivíduo tem a consciência de que o seu procedimento 
será objeto de censura pela coletividade de que participa, já que o ser humano não vive, mas convive. 
 
Exemplificando um caso onde não se tem a concepção normativa: uma da mulher grávida saiu de 
Berlim Oriental, onde é permitido o aborto, e o pratica em Berlim Ocidental pensando ser permitido 
por ter um regime mais liberal. 
 
 
 
 
 
 
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 Coação Irresistível e Obediência Hierárquica 
 
 
 Coação Moral Irresistível 
 
Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência à ordem, não 
manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem. 
 
Há duas espécies de coação: 
a) coação física (“vis absoluta”): emprego da força bruta; 
b) coação moral (“vis compulsiva”): emprego de grave ameaça. 
 
Na coação física absoluta é excluída a tipicidade (não há vontade, não há conduta). Portanto a coação 
que exclui a culpabilidade é a moral. 
 
Quando o sujeito comete o fato típico e antijurídico sob coação moral irresistível não há 
culpabilidade em face da inexigibilidade de outra conduta. 
 
A coação moral deve ser irresistível. Tratando-se de coação moral resistível não há exclusão da 
culpabilidade, incidindo uma circunstância atenuante. 
 
O coator responde pelo crime praticado pelo coato e também pelo constrangimento ilegal. 
 
 
 Obediência Hierárquica 
 
Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência à ordem, não 
manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem. 
 
Ordem de superior hierárquico é a manifestação de vontade do titular de uma função pública a um 
funcionário que lhe é subordinado, no sentido de que realize uma conduta (positiva ou negativa). 
 
A ordem deve ser não manifestamente ilegal, ou seja, não deve ter características claras de 
ilegalidade. Caso haja, respondem pelo crime o superior e o subordinado. Este último porém poderá 
ser beneficiado neste caso por uma atenuante genérica (art. 65, III, “c”, do CP). 
 
São requisitos da obediência hierárquica: 
a) que haja relação de direito público entre superior e subordinado: a subordinação doméstica 
ou eclesiástica não ingressa na teoria da obediência hierárquica. Assim, não há obediência 
hierárquica (para fins penais) entre pais e filhos ou entre bispos e sacerdotes; 
b) que a ordem não seja manifestamente ilegal; 
c) que a ordem preencha os requisitos formais; 
d) que a ordem seja dada dentro da competência funcional do superior; 
e) que o fato seja cumprido dentro de “estrita obediência” à ordem do superior (se o 
subordinado vai além do determinado pelo superior, responde pelo excesso). 
 
 
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 Imputabilidade 
 
 
 Noções Gerais 
 
A imputabilidade é um pressuposto, enquanto a responsabilidadeé uma conseqüência. Por ser o 
agente imputável, vale dizer, por estar dotado de capacidade de culpabilidade, poderá ser 
responsabilizado por seus atos. Se for inimputável, isto é, incapaz, não poderá ser responsabilizado, 
por não possuir liberdade de escolha. 
 
A imputabilidade pode ser excluída por determinadas causas, denominadas causas de 
inimputabilidade. São estas: 
a) inimputabilidade por doença mental; 
b) inimputabilidade por desenvolvimento mental incompleto (menoridade penal); 
c) inimputabilidade por desenvolvimento mental retardado; 
d) inimputabilidade por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior. 
 
 
 Incapacidade Mental 
 
Artigo 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental 
incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de 
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
 
Aferição da Inimputabilidade: 
a) sistema biológico; 
b) sistema psicológico; 
c) sistema bio-psicológico (adotado pelo nosso Código). 
 
1) Doença Mental: 
A senilidade, esquizofrenia, a embriaguez patológica e a paranóia enquanto desagregação mental. 
 
2) Desenvolvimento Mental Retardado: 
Será encontrado nas várias formas de oligofrenia (idiotia, imbecilidade, debilidade mental), afora 
isso, constituem causas biológicas de desenvolvimento mental incompleto ou retardado, os silvícolas 
inadaptados ou mesmo a surdo-mudez. 
 
A conseqüência jurídica do reconhecimento da inimputabilidade é a isenção da pena, com a 
intervenção obrigatória em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico, se o crime for punido com 
pena de reclusão. A internação que será por tempo indeterminado mas com prazo mínimo de um a 
três anos, perdurará enquanto não se verificar, mediante perícia, a cessação da periculosidade. 
 
A presunção normativa de periculosidade, aqui consagrada, justifica-se pela prudência e em nome da 
defesa social. 
 
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Se o fato previsto como crime for apenado com detenção, o juiz poderá submeter o inimputável a 
tratamento ambulatorial ( arts 96, II e 97 ). 
 
Redução de Pena: 
No parágrafo único deste artigo é relatada uma situação adotada pelo Código onde o agente se 
encontra no meio termo entre a higidez mental e a insanidade psíquica. 
 
Parágrafo Único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de 
perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardo não era 
inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento. 
 
! Segundo Maurach não existe um grau intermediário entre a imputabilidade e a inimputabilidade onde o autor conhecesse apenas em parte o injusto do fato ou somente comandasse a si próprio até 
um certo grau. 
 
 
 Menoridade 
 
Menores de dezoito anos: 
 
Artigo 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às 
normas estabelecidas na legislação especial. 
 
Antecedentes Históricos: 
No Código de 1890 os menores de nove a quatorze anos eram examinados pelo magistrado, depois os 
de quatorze a dezoito anos e com o Código de 1940 somente se puniu os maiores de dezoito anos e 
não entrou em vigor a norma que estabelecia o exame do menor de dezesseis a dezoito anos (Código 
de 1969). 
 
Presunção de Imputabilidade: 
A presunção (jures et de jure, assentada em mero critério biológico) de imputabilidade do menor, no 
Código atual não admite prova em contrário. 
Ainda que se trate de um sábio, dotado de indiscutível capacidade intelectiva e volitiva, não responde 
pelo ilícito praticado, porque a lei presume a sua inimputabilidade. 
 
Novas Condições Sociais: 
É notório que as condições sociais de 1940, quando se fixou o limite mínimo da imputabilidade penal 
aos dezoito anos, não são mais as de hoje. O jovem de dezesseis anos, hoje, costuma ter plena 
capacidade para entender o caráter ilícito do fato e determinar-se de acordo com esse entendimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Emoção e paixão 
 
Artigo 28. Não excluem a imputabilidade penal: 
I - a emoção ou a paixão. 
 
Emoção: 
A emoção é uma perturbação afetiva intensa, de breve duração, que via de regra se desencadeia de 
modo imprevisto, provocada como reação a certos acontecimentos, e que acaba por predominar sobre 
as demais atividades psíquicas (ira, alegria, medo, espanto, vergonha, surpresa, prazer erótico e etc.). 
 
Paixão: 
A paixão não é senão a emoção permanente e mais intensa. 
 
! Com efeito, o Código incluiu, entre as atenuantes genéricas, ter sido o crime cometido sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima. 
 
 
 Embriaguez 
 
Artigo 28. Não excluem a imputabilidade penal: 
I - ... 
II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos. 
 
§ 1.° - É isento de pena o agente, que por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou 
de força maior, era , ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o 
caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
 
§ 2.° - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente 
de caso fortuito ou de força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena 
capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento. 
 
A embriaguez como regra não exclui a responsabilidade por ocorrência do crime, a pessoa que 
livremente se tornou inconsciente (embriagada) quando se procedeu o crime, ela responde 
normalmente pelo crime. 
 
Se o elemento bebe com pretensão de ampliar a coragem para praticar o crime se torna agravante da 
pena ( art. 61 ). 
 
! Legislação Alemã: Segundo a legislação alemã, primeiro o agente responde pelo crime de embriaguez. Só responde, 
entretanto, pelo crime de embriaguez se neste estado comete algum delito. Em segundo, o agente 
responde pela modalidade culposa do crime, se esta estiver prevista em lei. 
 
No artigo 28, inciso II, encontram-se dois parágrafos que explicitam que em casos fortuitos ou de 
força maior, o indivíduo é isento de pena se era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do 
fato ou o indivíduo tem a sua pena reduzida se ele não possuía a plena capacidade de entender o 
caráter ilícito do fato. 
 
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! Força maior: deriva das forças da natureza, são imprevisíveis e inevitáveis se previsíveis: o que caracteriza é a inevitabilidade, apesar de quase sempre previsíveis (ex.: elemento A obriga com 
uma arma a elemento B tomar drogas). 
 
Fortuito: Imprevisão imprevisível, homem comum não pode prever (ex.: elemento com sede bebe 
pinga pensando ser água). 
 
 
 
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 Questões de Concursos 
 
 
01 - (Ministério Público/SP – 81) A maioridade penal começa 
( ) a) à zero hora do dia em que a pessoa completa dezoito anos de idade. 
( ) b) à hora correspondente à de seunascimento, no dia do décimo-oitavo aniversário. 
( ) c) à meia-noite do dia do décimo-oitavo aniversário. 
( ) d) ao meio-dia do dia primeiro de março, se a pessoa completaria dezoito anos no dia 
vinte e nove de fevereiro e o ano não for bissexto. 
( ) e) ao meio-dia do dia do décimo-oitavo aniversário, na hipótese de ser desconhecida a 
hora exata do nascimento. 
 
 
02 - (Ministério Público/SP – 81) Quem, mentalmente são, pratica fato típico e antijurídico em 
estado de inconsciência, porque culposa ou voluntariamente sob influência do álcool, 
( ) a) pode ser submetido a pena ou a medida de segurança, esta pelo prazo mínimo de um a 
três anos. 
( ) b) pode ter a pena reduzida de um a dois terços. 
( ) c) deve ter a pena reduzida de um a dois terços. 
( ) d) deve ser submetido exclusivamente a medida de segurança. 
( ) e) é apenado normalmente, por força da adoção da teoria da “actio libera in causa”. 
 
 
03 - (Ministério Público/MG – 40) Ao surpreender o adolescente Fabinho no interior de seu pomar 
tentando subtrair alguns frutos, o lavrador José Pereira, armado com uma espingarda 
cartucheira municiada com sal grosso, o colocou para fora antes mesmo de sofrer qualquer 
prejuízo. Em seguida, acreditando estar autorizado pelo ordenamento legal a castigá-lo 
fisicamente pelo fato de ter invadido sua humilde propriedade, efetuou contra ele um 
disparo, provocando-lhe lesões corporais leves. O agente não responderá pelo delito 
tipificado no artigo 129 do Código Penal porque a hipótese caracteriza: 
( ) a) erro de proibição direto; 
( ) b) erro de proibição indireto; 
( ) c) erro de tipo acidental; 
( ) d) erro de tipo essencial; 
( ) e) erro sobre pressuposto fático da legítima defesa. 
 
 
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 Gabarito 
 
 
01.A 02.E 03.B 
 
 
 
 
 
 
 Bibliografia 
 
 
• Direito Penal 
 Damásio E. de Jesus 
 São Paulo: Editora Saraiva, 9º ed., 1999. 
 
• Manual de Direito Penal 
Júlio Fabbrini Mirabete 
São Paulo: Editora Atlas, 9º ed., 1995. 
 
 
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