Buscar

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL_TEXTO-BASE_TEMA 16

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL 
CURSO: NEGÓCIOS/ GESTÃO 
PROFESSOR (A): CÁSSIA FERREIRA 
 
TEMA 16: O Stress nas organizações 
 
Olá pessoal! 
 
A palavra stress, do inglês, deu origem ao termo estresse, em português. 
Segundo Cooper, Sloan e Williams (1988), a palavra estresse vem do latim 
stringere e significa “espremer”. No século XVIII, a palavra estresse passou a ser 
empregada para expressar pressão ou forte esforço do corpo humano. No século 
XX, o termo ganhou a conotação científica dos dias atuais (SELYE, 1974; 
ROSSI, 1991). A literatura sobre estresse oferece diferentes abordagens e 
explicações para o fenômeno. A vertente psicossomática considera que 
situações emocionais fortes desencadeiam o processo de estresse nos 
indivíduos, gerando doenças, que poderão ser de cunho biológico ou puramente 
psicológico (KAPLAN; SADOCK, 1993). Esses estudos não são baseados 
unicamente no estado emocional como fonte para explicar a somatização, mas 
em fatos concretos acontecidos na vida dos indivíduos que impactam na sua 
saúde. 
Do ponto de vista da organização, os executivos não precisam se preocupar 
quando os funcionários experimentam níveis de baixos a moderados de 
estresse. Como vimos anteriormente, estes níveis de estresse podem ser 
funcionais e levar a um desempenho melhor dos funcionários. Mas níveis de 
estresse altos, ou mesmo níveis baixos, mantidos durante um período muito 
longo, podem ameaçar o desempenho dos funcionários e, por isso, requerem 
ações dos executivos. 
Embora uma quantidade limitada de estresse possa beneficiar o desempenho 
de um funcionário, não espere que ele veja a situação desta maneira. Do ponto 
de vista do indivíduo, até mesmo um nível baixo de estresse é percebido como 
indesejável. Por essa razão, é provável que os executivos e os funcionários 
https://www.redalyc.org/journal/1940/194044810002/html/#redalyc_194044810002_ref28
https://www.redalyc.org/journal/1940/194044810002/html/#redalyc_194044810002_ref61
https://www.redalyc.org/journal/1940/194044810002/html/#redalyc_194044810002_ref59
https://www.redalyc.org/journal/1940/194044810002/html/#redalyc_194044810002_ref40
 
 
 
 
 
 
 
 
tenham opiniões diferentes quanto ao nível de estresse aceitável no trabalho. O 
que os executivos consideram "um estímulo positivo, que mantém a adrenalina" 
pode ser visto pelos funcionários como "uma pressão excessiva". Tenha isso em 
mente enquanto discutimos as abordagens individuais e organizacionais da 
administração do estresse. 
Um funcionário pode assumir a responsabilidade de reduzir seu próprio nível de 
estresse. As estratégias individuais que se mostraram eficazes incluem 
implementação de técnicas de administração do tempo, aumento de exercícios 
físicos, treinamento para o relaxamento e expansão da rede de apoio social. 
Muita gente não sabe administrar o próprio tempo. As coisas que devem ser 
feitas em um dia ou uma semana podem ficar inconclusas se o tempo for mal-
administrado. Um funcionário organizado, da mesma forma que um estudante 
organizado, pode fazer o dobro de coisas que um desorganizado faz. A 
compreensão e utilização dos princípios básicos de administração do tempo 
podem ajudar as pessoas a lidar melhor com as tensões causadas pelas 
demandas do trabalho. 6 1 Alguns do mais conhecidos princípios são: (1) fazer 
uma lista das atividades que devem ser realizadas no dia; (2) priorizar as 
atividades por importância e urgência; (3) agendar as atividades de acordo com 
as prioridades; e (4) conhecer seu biorritmo diário e agendar as atividades mais 
demandante s para o período em que você esteja mais alerta e produtivo. 
Em suma, o grau em que os estressores irão afetar o trabalhador irá depender 
da sua vulnerabilidade individual e de suas ações para enfrentar o estresse. 
Essas ações, cognitiva e comportamentalmente planejadas, irão orientar o 
trabalhador, que pode posicionar-se de forma ativa ou passiva nas situações de 
estresse ocupacional. O indivíduo pode identificar, ainda, as demandas internas 
e os conflitos que o estejam atingindo, tentando impedir que situações 
ameaçadoras ou consequências desagradáveis se prolonguem. 
Uma das mais recentes contribuições para a literatura sobre estresse e mudança 
organizacional é a pesquisa de Dahl (2011). O estudo analisou o impacto de 
https://www.redalyc.org/journal/1940/194044810002/html/#redalyc_194044810002_ref30
 
 
 
 
 
 
 
 
mudanças na geração de estresse negativo e as consequências do estresse 
negativo para a geração de doenças. Participaram da pesquisa 92.860 
empregados de 1.517 empresas, na Dinamarca, em processo de mudança, e o 
tipo de medicamento registrado no sistema nacional de saúde para esses 
empregados. Os resultados revelaram que a probabilidade de o indivíduo 
receber medicação relacionada ao estresse aumentava significativamente para 
funcionários de organizações que estavam passando por processos de 
mudança, especialmente aqueles que estavam submetidos a grandes mudanças 
em diferentes esferas da organização. Os resultados indicam que a mudança 
organizacional está associada ao risco iminente de o empregado desenvolver 
problemas de saúde. 
 
Durante a leitura você aprendeu: 
 
Diante desse contexto, conclui-se que a mudança organizacional é um 
potencial e relevante fator que pode causar estresse ocupacional. Nesse 
sentido, os funcionários que colaboram e aceitam as mudanças organizacionais 
tendem a apresentar níveis de estresse menores do que os funcionários que 
resistem às mudanças no ambiente de trabalho. 
 
Pontos importantes: 
Assim, conclui-se que a mudança organizacional é um potencial e relevante fator 
que pode causar o estresse ocupacional. Nesse sentido, os funcionários que 
colaboram e aceitam as mudanças organizacionais tendem a apresentar níveis 
de estresse menores do que os funcionários que resistem às mudanças no 
ambiente de trabalho. 
Vamos em frente! Aproveite o material de pré-aula e continue aprofundando seus 
conhecimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. São Paulo: Peason 
Prentice Hall, 2009.

Outros materiais