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genero lirico, (1)

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Gênero lírico 
 
O gênero lírico é um gênero literário basicamente composto por poemas. 
Ele utiliza o lirismo para desenvolver temas mais subjetivos relacionados ao 
amor e a natureza. 
 Suas principais características são: 
 composto por poemas 
marcado pela subjetividade 
marcado pela sentimentalidade, emotividade e afetividade 
presença de regularidade métrica e de rimas 
presença de musicalidade. 
Uns dos principais exemplos de textos líricos são: 
Poema: texto literário composto de versos que podem conter rimas ou não. 
Soneto: o termo sonetto, do italiano, significa "pequeno som". Ele é formado 
por 14 versos (4 estrofes), donde 2 são quartetos (estrofe formada por 4 
versos) e 2 são tercetos (estrofe formada por três versos), entre outros 
exemplos. 
O eu lírico, também chamado de sujeito lírico ou eu poético, difere do 
autor do texto (pessoa real). O eu lírico é uma entidade fictícia, uma criação do 
poeta, que faz o papel de narrador ou enunciador do poema. Em outros termos, 
o eu lírico representa a voz que se manifesta nos poemas. 
Vou-me embora pra Pasárgada [Manuel 
Bandeira] 
Vou-me embora pra Pasárgada 
Lá sou amigo do rei 
Lá tenho a mulher que eu quero 
Na cama que escolherei 
Vou-me embora pra Pasárgada 
Vou-me embora pra Pasárgada 
Aqui eu não sou feliz 
Lá a existência é uma aventura 
De tal modo inconsequente 
Que Joana a Louca de Espanha 
Rainha e falsa demente 
Vem a ser contraparente 
Da nora que nunca tive 
E como farei ginástica 
Andarei de bicicleta 
Montarei em burro brabo 
Subirei no pau-de-sebo 
Tomarei banhos de mar! 
E quando estiver cansado 
Deito na beira do rio 
Mando chamar a mãe - d’água. 
Pra me contar as histórias 
Que no tempo de eu menino 
Rosa vinha me contar 
Vou-me embora pra Pasárgada 
Em Pasárgada tem tudo 
É outra civilização 
Tem um processo seguro 
De impedir a concepção 
Tem telefone automático 
Tem alcalóide à vontade 
Tem prostitutas bonitas 
Para a gente namorar 
E quando eu estiver mais triste 
Mas triste de não ter jeito 
Quando de noite me der 
Vontade de me matar 
- Lá sou amigo do rei - 
Terei a mulher que eu quero 
Na cama que escolherei 
Vou-me embora pra Pasárgada 
 
No poema Vou-me embora pra Pasárgada de Manuel Bandeira, relata a 
imaginação do autor sobre relatos de uma cidade que poderia vir a ser a 
representação de um lugar maravilhoso, dando a esse personagem a vontade 
de seguir para uma outra realidade, dando rumo a diversão sem limites e sem 
conseqüências alguma.

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