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N_Imunologia Do Basico ao Aplicado - Wilma C N Forte-45

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288 IMUNOLOGIA DO BÁSICO AO APLICADO
de bactérias que causam furúnculos em regiões axilares. É 
uma situação bem diferente da que ocorre em uma Imu-
nodeficiência Primária, a Doença Granulomatosa Crôni-
ca, na qual aparecem abscessos de repetição em diferentes 
locais, consequentes à deficiente atividade por fagócitos. 
4a – É necessária a lembrança de que o aumento da tem-
peratura corpórea é um mecanismo de defesa do orga-
nismo, assim como o excesso desse aumento pode levar 
a convulsões febris, que podem acarretar danos irrepará-
veis ao sistema nervoso central. Assim, é necessário que 
prescrições de antitérmicos em uso contínuo sejam anali-
sadas diante de cada caso.
5a – A tosse é um mecanismo da defesa inata, que permite 
a eliminação de patógenos unidos ao muco. É necessária 
tal consideração antes de serem prescritos antitussígenos 
em início de quadros gripais em indivíduos imunocom-
petentes. 
Capítulo 3
1a – O G-CSF atua na diferenciação de leucócitos poli-
morfonucleares neutrofílicos na medula óssea, aumen-
tando o número de neutrófilos em neutropenia congênita 
grave. A IL-5 atua na diferenciação de polimorfonucleares 
eosinofílicos na medula óssea, na proliferação, ativação e 
aumento da meia-vida dessas células. Os eosinófilos são 
benéficos na defesa contra parasitas, mas têm ação dele-
téria ao participar das alergias IgE-mediadas, sendo be-
néfica a diminuição da eosinofilia nas alergias. Tendo em 
vista as ações de eosinófilos, em nosso meio é necessário 
afastar parasitoses antes da prescrição medicamentos que 
diminuam o número de eosinófilos. 
2a – Logo após a penetração de patógenos, fagócitos mo-
nonucleares (monócitos/macrófagos) sintetizam: IL-1 e 
TNF (Fator de Necrose Tumoral), com ação pró-inflama-
tória, além de serem pirógenos endógenos (IL-6, sinteti-
zada por Th1, também com pirógeno endógeno); IFN-a 
(interferon-a) é antiviral; CXCL8 (IL-8) atrai neutrófilos; 
IL-12 é a principal ativadora de células NK. 
3a – Neutrófilos são eficientes contra microrganismos ca-
talase-positivos Staphylococcus aureus, Aspergillus fumi-
gatus, enterobactérias Gram-negativas. Eosinófilos com-
batem helmintos. Fagócitos mononucleares combatem 
microrganismos intracelulares (vírus, bactérias intrace-
lulares e vários fungos patogênicos); além disso, fagóci-
tos mononucleares, em especial diferenciados em células 
dendríticas mieloides, apresentam patógenos a linfócitos. 
4a – A fagocitose realizada por eosinófilos é diferente: em 
vez da emissão de pseudópodes, há liberação de subs-
tâncias tóxicas como proteína básica principal e proteína 
catiônica eosinofílica, que são tóxicas para helmintos e 
lesam mucosas.
5a – A união de patógenos a receptores Toll-like faz com 
que o fator de transcrição NF-kB (fator nuclear de cadeias 
kappa de células B) torne-se livre no citoplasma. Esse 
fator transloca-se, então, para o núcleo, ativando genes 
promotores da codificação de proteínas, resultando na 
formação de proteínas da fase aguda, moléculas de ade-
são (permitem saída de leucócitos da circulação) e cito-
cinas. Tais proteínas aumentam a resposta inata e iniciam 
a adaptativa. 
Capítulo 4
1a – Iniciais: C1qrs, C4b2a; central: C3b; terminais: 
C5b6789, que formam o complexo de ataque à membra-
na (MAC).
2a – A via alternativa é ativada mais rapidamente, uma vez 
que a via clássica necessita da formação de imunoglobuli-
nas para ser ativada. 
3a – A ativação dos componentes terminais promove a 
alteração funcional dos fosfolipídios da membrana da 
célula ou do patógeno a serem destruídos, resultando na 
formação de um canal, internamente hidrofóbico, haven-
do entrada de água para o interior da célula. Há intumes-
cimento celular até culminar com lise da célula. 
4a – Os componentes C3b e C5b (opsoninas) formados 
revestem patógenos, o que facilita a fagocitose (opsoniza-
ção) por células fagocíticas. 
5a – Os ácaros podem ativar diretamente a via alternativa 
do complemento. Durante ativação do sistema comple-
mento, há formação dos componentes C5a e C3a, que 
atuam como anafilatoxinas, degranulando mastócitos. Na 
degranulação de mastócitos, há liberação de mediadores, 
como leucotrienos, que promovem broncoconstrição. A 
causa básica da broncoconstrição por ácaros é por reação 
IgE-mediada. 
Capítulo 5
1a – Primários – timo e medula óssea: diferenciação de T 
(imunidade adaptativa celular) e de B (humoral). Secun-
dários – linfonodos, baço e MALT (tecido linfoide asso-
ciado às mucosas): proliferação (adenomegalia, espleno-
megalia e aumento dos folículos linfoides do MALT). 
2a – Antígenos penetram facilmente nos capilares lin-
fáticos, uma vez que estes capilares não possuem mem-
brana basal; continuam por vasos linfáticos aferentes, 
atingindo então o interstício do linfonodo local. Lin-
289 ANEXO 
fócitos já diferenciados em T e B entram no linfonodo 
através de artéria linfática, arteríola, capilares, saindo 
do linfonodo por vênula pós-capilar e veia linfática. 
A presença de antígenos no interstício faz com que os 
linfócitos, em vez de saírem do linfonodo, atinjam seu 
interstício. Assim, antígenos no interstício promovem 
a expressão de moléculas de adesão em linfócitos que 
estejam passando no linfonodo pela circulação sanguí-
nea, em células endoteliais de vênulas pós-capilares. Há 
união das moléculas de adesão dos linfócitos e de cé-
lulas endoteliais, possibilitando a saída de linfócitos da 
circulação através dessas vênulas pós-capilares, também 
denominadas vênulas de endotélio altamente especiali-
zado. Esses fatos permitem o encontro de antígenos e 
linfócitos em linfonodos.
3a – As grandes subpopulações de linfócitos da resposta 
adaptativa são: B (bursa-equivalentes) e T (timo-depen-
dentes). Entre os B encontram-se: plasmócitos, B apresen-
tador e B de memória. Entre os T: T citotóxico, T auxiliar 
(Th1, Th2, Th7, Th9), T regulador (natural e adaptativo – 
Tr1 e Th3), T produtor de citocinas, T de memória e NKT 
(linfócitos não B e não T, diferenciados no timo).
Os linfócitos podem ser reconhecidos conforme o grupo 
de diferenciação que apresentem: B (CD19+ ou CD20+ ou 
CD21+) e T (CD3+); B de memória (CD27+IgM±IgD-); 
T citotóxicos (CD8+); T auxiliares (CD4+); T regulado-
res naturais (CD4+CD25+FoxP3+) ou T reguladores 
adaptativos (CD4+CD25±FoxP3±); T produtor de cito-
cinas (principalmente CD4+), T de memória (CD127+C-
D45RO) e NKT (CD1d+). 
4a – Plasmócitos são linfócitos B extremamente diferen-
ciados e secretores de imunoglobulinas.
5a – Células NK são linfócitos não T e não B, pertencentes 
à resposta inata. Podem ser: NK CD56dim (citotóxicas – 
com alta expressão de CD56) e NK CD56bright (produtoras 
de citocinas – com alta expressão de CD16).
As NK citotóxicas têm papel na defesa e na autoimuni-
dade: apresentam a família de receptores KIR (killer cell 
immunoglobulin-like receptor), que podem ser ativado-
res ou inibidores. No contexto de defesa, NK citotóxicas 
são ativadas por células neoplásicas ou infectadas por 
vírus que perderam seu HLA (antígenos leucocitários 
humanos), promovendo o acionamento de KIR ativado-
res, com consequente lise dessas células por NK, como 
ocorre na varicela-zóster. Por outro lado, células apre-
sentando HLA em suas superfícies ativam KIR inibido-
res, impedindo a lise por NK, o que é benéfico no caso 
de células normais. Em determinados padrões de genes 
codificadores de KIR e de classes de HLA, há alterações 
do reconhecimento entre o próprio e o não próprio, com 
maior acionamento de receptores ativadores, resultan-
do em lise indiscriminada de células: é o caso de certos 
tipos de KIR associados a doenças autoimunes como 
artrite reumatoide e psoríase, além de associações de 
tipos de KIR a maior progressão da doença infecciosa 
por HIV. 
Capítulo 6
1a – Fragmento Fab (porção hipervariável) – primeiros 
domínios.
2a – a) IgG, b) IgM, c) IgA, d) IgG, em especial IgG4 (im-
portante em imunoterapia), e) IgA (maior incidência de 
alergias em deficiência de IgA).
3a – Não: IgA existe em pequenasquantidades no plasma 
e seria insuficiente para a reposição com imunoglobulina 
humana, que é obtida de um pool de plasma humano. Além 
disso, na ausência total de IgA, não ocorre o mecanismo 
de tolerância pelo sistema imunológico e a IgA pode ser 
considerada como substância estranha ao organismo que 
não a apresente, com grande chance de anafilaxia. 
4a – IgG2: deve ser feita a reposição com imunoglobulina 
humana para prevenir novas pneumonias. 
5a – Trocar a atividade biológica. Mudança da parte cons-
tante (para troca de atividade), permanecendo a parte va-
riável que é específica para o antígeno.
Capítulo 7
1a – Parte do antígeno que promove a resposta imunoló-
gica.
2a – É o que se une ao hapteno resultando em imunógeno. 
Utilizado em vacinas para aumentar o poder antigênico.
3a – Indica que o antígeno já penetrou na circulação e 
atingiu o baço.
4ª – Entre 5 e 70 kDa.
5ª – Tolerância imunológica periférica: aumento de T re-
gulador e desvio de Th2 para Th1.
Capítulo 8
1a – Epítopo ou determinante antigênico e determinante 
de complementariedade (região hipervariável da porção 
variável de Fab).
2a – Geralmente apresenta maior número de diferentes 
epítopos.
3a – Bivalente (união a dois epítopos); tetravalente; pen-
tavalente, embora nem sempre se una a dez epítopos por 
questão de tamanho do antígeno. 
290 IMUNOLOGIA DO BÁSICO AO APLICADO
4a – Não. Existem vários anticorpos para um mesmo 
epítopo, prevalecendo os que apresentam maior afinidade.
5a – Recombinações gênicas por meio de enzimas codi-
ficados por genes reguladores RAG-1 e RAG-2 e hiper-
mutação central nos órgãos linfoides centrais, seguida de 
hipermutação periférica nos linfoides secundários.
Capítulo 9
1a – São fundamentais, pois possibilitam a ativação ou 
inibição do sistema imunológico.
2a – Peptídeos antigênicos associados a HLA (antígenos 
leucocitários humanos). 
3a – Não há ativação de B.
4a – Não há ligação de selectinas e por consequência não 
há saída de leucócitos da circulação, em especial neutró-
filos, levando à neutrofilia e à falta de defesa por essas cé-
lulas, pois não atingem os órgãos e tecidos que necessitam 
de defesa.
5ª – A β2-integrina LFA, com função de migração de leu-
cócitos e ativação de T. 
Capítulo 10
1a – Para que leucócitos saiam da circulação e atinjam os 
locais onde se encontram os patógenos, promovendo a 
defesa. Para que linfócitos T e B naïves populem órgãos 
linfoides secundários. 
2a – São fenômenos diferentes: 1. Saída de leucócitos da 
circulação. 2. Migração dirigida, que ocorre após a saída 
da circulação.
3a – Selectina-L/grupamento sialil; LFA-1/ICAM-1; LFA-1/
ICAM-2; VLA-1,2,3,4,5,6/VCAM.
4a – Sialil-Lewis/selectina-E e P; LFA-1/ICAM-1; LFA-1/
ICAM-2; VLA-4/VCAM.
5a – Aumentam a força de união entre as moléculas de 
adesão, que, com base nessa síntese, não mais retornam 
à circulação.
Capítulo 11
1a – Porque necessitam da apresentação de antígenos as-
sociados ao HLA.
2a – Em células apresentadoras de antígeno (APCs), sen-
do as dendríticas consideradas profissionais. HLA I e 
HLA II, respectivamente.
3a – TCR/CD3/CD8//AG/HLA classe I; LFA-1/ICAM-1; 
LFA2/LFA3; VLA-4/VCAM; CD28/B7.
4a – Primeiro: moléculas de adesão com formação de fos-
fotirosinas, levando a ativação intracelular de enzimas, 
formação de inositol, diacilglicerol e aumento de cálcio 
intracelular. Segundo: citocinas (IL-2, IL-1, TNF e IFN-γ). 
Resultado: lise da célula infectada. 
5a – Direta: AG/BCR (IgM, Iga, Igb), IgD, CD19, CD21, 
CD81, com formação de fosfotirosinas, resultando na 
produção de IgM. Por Th: os dois sinais para ativação 
de Th; depois, união de CD40L/CD40, ICOS/ICOS-L, 
BAFF/APRIL//TACI, em Th e B , respectivamente, e sín-
tese de citocinas (IFN-γ, IL-4, IL-13, IL-5, IL-10 e TGF-b). 
Resultado: produção de IgG ou IgE ou IgA. 
Capítulo 12
1a – Conjunto de genes codificadores de glicoproteínas de 
superfície celular; glicoproteínas de superfície celular.
2a – Dendríticas, monócitos/macrófagos, linfócitos, célu-
las endoteliais; células nucleadas.
3a – Apoptose por alta afinidade. Apoptose por alta afini-
dade e anergia (CTLA-4). 
4a – Edição do receptor com posterior apoptose ou fun-
cionalmente incompetente. Anergia funcional e apoptose 
por T auxiliar. 
5a – Quando linfócitos, em condições habituais não mais 
autorreativos, respondem com proliferação diante de 
peptídeos associados ao HLA I ou II (linfócitos T), antí-
genos não proteicos (B independente de T) ou proteicos 
(B dependente de T). 
Capítulo 13
1a – Aumento da hematopoiese, da resposta inata, adapta-
tiva, pirógeno endógeno, ativadora de adipócitos, osteo-
clastos, fibroblastos e hiperglicemiante.
2a – a) IL-2; b) IL-12; c) IFN-γ; d) IL-4, IL-13; e) IL-1, 
TNF, IL-6. 
3a – IL-1, TNF, IFN-a, IL-12, IL-15, IL-18, IL-20, IL-2, 
IFN-γ, IL-6, IL-16, IL-21.
4a – Imunorreguladora: diminui atividade de macrófagos 
e Th1; ativa B (IgA e IgG4) e NK e mantém a flora intes-
tinal normal. 
5a – Citocinas unidas a receptores ativam enzima Janus 
quinase (JAK), os quais promovem a fosforilação de 
STATs (transdutores de sinais e ativadores de transcri-
ção). STATs diméricos ativados dirigem-se ao núcleo, 
291 ANEXO 
onde ativam genes moduladores, que codificam a síntese 
de proteínas, as quais ativam ou inibem células da respos-
ta imunológica, regulando a resposta imunológica.
Capítulo 14
1a – Teoria pela qual se formam complexos grandes, quan-
do há a mesma quantidade de antígenos e de anticorpos, 
constituindo a zona de equivalência.
2a – Avaliam antígeno; avaliam anticorpos.
3a – Reação imunoenzimática em que se analisa o anticor-
po (acrescenta-se um anticorpo conhecido conjugado à 
enzima que muda de cor após a reação AG-AC)
4a – Dispersão do feixe de luz determinada por nefelô-
metro. 
5a – Curvas de adulto podem levar a interpretações er-
rôneas de exames em crianças, uma vez que a resposta 
adaptativa é desenvolvida com o evoluir da idade.
Capítulo 15
1a – Alérgenos promovem ativação de Th2 produtor de 
citocinas, fazendo com que B se diferencie em plasmócito 
secretor de IgE. Esta se une a mastócitos, tornando-os sen-
sibilizados. Em novo contato, há união de mastócitos sen-
sibilizados a alérgenos, com degranulação de mediadores: 
pré-formados (histamina) e neoformados (leucotrienos, 
tromboxanos e prostaglandina). O afluxo e a ativação de 
eosinófilos leva à liberação de proteínas básica principal 
e catiônica eosinofílica, lesando mucosas, resultando em 
parassimpático exposto, que se torna mais ativado. 
2a – Sim.
3a – Ácaros (Dermatophagoides pteronyssinus, Derma-
tophagoides farinae, Blomia tropicalis), seguidos por pelos 
de animais (cães, gatos e outros) e por restos de baratas 
(Blatella germanica, Periplaneta americana).
4a – Tipo I na fase aguda e I associada à IV na fase crônica.
5a – IL-4, IL-13 (IgE); IL-5 (eosinófilos); IL-6 (Th2 e neu-
trófilos); IL-10 e IL-13 (imunossupressão local); IL-9 e 
TGF-b (remodelamento); IL-25 (sinergismo com IL-5 e 
IL-13); IL-31 (prurido); IL-17 (neutrófilos, gravidade).
Capítulo 16
1a – Citotoxicidade celular dependente de anticorpo 
(ADCC) ou hipersensibilidade citotóxica.
2a – Lise da célula-alvo por células líticas, na dependência 
de anticorpo.
3a – Fagócitos (neutrófilos, monócitos/macrófagos, eo-
sinófilos), células NK e linfócitos T (T citotóxicos e Th1).
4a – ADCC, por união de anti-D (IgG) recebida da mãe 
por via transplacentária ao antígeno D de seu eritrócito.
5a – Ao se unir pela região variável de Fab ao antígeno de 
superfície e por Fc ao receptor de célula lítica.
Capítulo 17
1a – É uma hipersensibilidade humoral tipo III, resultante 
da formação exacerbada de imunocomplexos circulantes, 
culminando com lesão tecidual.
2a – De tamanho intermediário, o que ocorre quando há 
excesso de antígeno em relação ao anticorpo (AG3/AC2), 
que é solúvel e circula pela circulação sanguínea.
3a – Sim. Período de latência, febre, adenoesplenomegalia, 
erupção cutânea e dor articular.
4a – Deposição do imunocomplexo e lise por ativação do 
complemento.5a – IgM ou IgG une-se por Fab ao antígeno da célula ou 
da membrana em que o imunocomplexo foi depositado, e 
por Fc ao complemento, ativando sequencialmente C1qrs, 
C4b2a, C3b e C5b6789 (MAC), determinando lise da célu-
la ou membrana em que o imunocomplexo foi depositado.
Capítulo 18
1a – T citotóxicos (CD8+) e Th1 (CD4+).
2a – Proliferação de T citotóxicos e Th1 comprometidos 
com Mycobacterium tuberculosis.
3a – Recirculação de linfócitos.
4a – Retirada do alérgeno, síntese de IFN-γ, eliminação do 
alérgeno por meio de fagocitose por macrófagos.
5a – Sensibilização: células de Langerhans fagocitam o 
imunógeno e se dirigem para os linfonodos regionais. 
Durante a migração diferenciam-se em células dendríti-
cas, que são APCs e sintetizam TNF. O TNF promove a 
expressão de moléculas de adesão, que permitem a mi-
gração transendotelial de linfócitos. As células dendríticas 
apresentam imunógeno para T citotóxicos e Th1 no linfo-
nodo, após o que esses linfócitos, agora comprometidos 
com o alérgeno, deixam o linfonodo e recirculam. Fase de 
desencadeamento: os alérgenos promovem a expressão de 
moléculas de adesão que permitem a saída de T citotóxico 
e Th1 para o local do alérgeno. Há proliferação de linfó-
citos, formação de rede de fibrina, que retém mais linfó-
citos. Linfócitos CD8+ e CD4+ (Th1) determinam lise e 
292 IMUNOLOGIA DO BÁSICO AO APLICADO
apoptose de células da derme e da epiderme, resultando 
em inflamação e lesão de derme e epiderme. 
Capítulo 19
1a – Diferente HLA do enxerto pode ativar diretamente 
linfócitos do doador.
2a – Anti-CD4 (predomínio de Th1), anti-CD8 (predo-
mínio de T citotóxico) ou anti-CD3 (aumento de ambos).
3a – Linfócitos T citotóxicos e Th1 do enxerto.
4a – 1a. humoral, 2a. celular, 3a. ADCC, 4a. síntese de ci-
tocinas.
5a – IL-2 (ativa linfócitos), IFN-γ (imunomodulador), 
IL-12 (ativa NK), IL-1 (pró-inflamatória), TNF (pró-in-
flamatória).
Capítulo 20
1a – Não. A grande maioria é fisiológica, para cessar a res-
posta imunológica.
2a – Podem, porém geralmente ocorrem em associação.
3a – Na tentativa de compensação, há aumento da síntese 
de imunoglobulinas dos isotipos que apresentam, o que 
pode resultar na formação de anticorpos autorreagentes.
4a – Sim, especialmente por meio das citocinas produzi-
das, que ativam B a se diferenciarem em plasmócitos pro-
dutores de imunoglobulinas. 
5a – Deficiência de FoxP3 (IPEX) e deficiência de ARIA 
(síndrome da APECED).
Capítulo 21
1a – Deficiência de IgA: infecções em mucosas, alergias, 
doenças autoimunes, podendo evoluir para outra IDP 
(imunodeficiência comum variável). 
2a – ICV: pneumonias de repetição; reposição com imu-
noglobulina humana.
3a – a) Linfopenia, b) Componentes do complemento, 
com envio rápido ao laboratório. 
4a – a) Intracelulares e oportunistas, b) Microrganismos 
catalase-positivos: Staphylococcus aureus, Aspergillus fu-
migatus, enterobactérias Gram-negativas.
5a – Iniciais: doenças autoimunes; terminais: infecções 
meningocócicas.
Capítulo 22
1a – a) Celular, diminuição da fagocitose por neutrófilos e 
fagócitos mononucleares. b) São indicadas.
2a – Celular, seguido de diminuição da fagocitose por mo-
nonucleares.
3a – Antipneumocócica 23 e contra Haemophilus influen-
zae (15 dias antes de esplenectomia eletiva e manutenção 
depois)
4a – Leptina, TNF e IL-6.
5a – Entrada pela união gp120/CCR5 e gp41/CXCR4; 
transcrição em DNA pró-viral pela transcriptase reversa; 
incorporação ao DNA do hospedeiro por integrase viral, 
completada por polimerases endógenas. 
Capítulo 23
1a – Aumento de patógenos, hipogamaglobulinemia fisio-
lógica do lactente (comparação com curvas para a idade), 
malformações congênitas, IDs secundárias como HIV.
2a – CD4 para Th, CD8 para T citotóxico, CD3 para T 
total, CD19 ou CD20 ou CD21 para B.
3a – Dosagens de classes de Ig, subclasses, anticorpos an-
tipolissacarídeos, CD19, resposta blástica para proteína A 
e para pokeweed. 
4a – Leucograma, RX de tórax em recém-nascido, testes 
cutâneos de leitura tardia, CD3, CD4, CD8, resposta blás-
tica para fito-hemaglutinina ou para PPD, ácido úrico.
5a – Chédiak-Higashi apresenta grânulos citoplasmáticos 
gigantes. 
Capítulo 24
1a – Neutrófilos.
2a – Sistema complemento.
3a – Enterobactérias Gram-negativas.
4a – Monócitos/macrófagos, células NK, complemento, T 
citotóxicos e Th1.
5a – Sim, a IV. Na persistência de microrganismos intra-
celulares.
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 1 – IMUNIDADE E TIPOS DE 
RESPOSTA IMUNOLÓGICA
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	REFERÊNCIAS

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