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02 1 Estatuto do Desarmamento

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Aula 02 - Extra
Segurança Corporativa p/ BACEN
(Técnico Área 2 - Segurança
Institucional) 2021 - Pré-Edital
Autor:
Alexandre Herculano, Lucas
Guimarães, Marcos Girão, Thais
de Assunção (Equipe Marcos
Girão)
17 de Agosto de 2020
 
 
 
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1. Introdução ..................................................................................................................... 4 
2. Aquisição, Registro e Autorização do Porte de Arma ...................................................... 4 
2.1. As Armas de Fogo das Instituições ............................................................................................. 5 
2.2. Regras para Designação de Servidores para o Porte ................................................................. 7 
2.3. A Autorização do Porte de Arma ................................................................................................ 9 
3. Uso, Controle e Fiscalização do Porte de Arma ............................................................. 10 
3.1. Perda, Furto e Extravio da Arma de Fogo ................................................................................ 12 
3.2. Sanções previstas na Resolução CNMP/CNJ nº 04/2014 ......................................................... 14 
4. Resumo ........................................................................................................................ 16 
5. Questões...................................................................................................................... 21 
5.1. Questões com Comentários ..................................................................................................... 21 
5.2. Lista de questões ...................................................................................................................... 33 
5.3. Gabarito ................................................................................................................................... 38 
6. Considerações Finais .................................................................................................... 39 
 
 
Alexandre Herculano, Lucas Guimarães, Marcos Girão, Thais de Assunção (Equipe Marcos Girão)
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AULA 02 (EXTRA) 
 
 
Olá, caro aluno! 
Finalizaremos o nosso ciclo de aulas sobre o tema Estatuto do Desarmamento com o estudo de uma 
norma muito, muito, mas muito importante não só para a sua prova como também e, 
principalmente, para o futuro dia-a-dia de trabalho daqueles que exercerão cargos afetos à área de 
Segurança Corporativa: 
 
A RESOLUÇÃO CONJUNTA CNMP/CNJ Nº 04/2014 
 
Nova em concursos públicos, tenho certeza de que ela ainda será alvo de boas questões de prova. 
Afinal de contas, como imaginar um aprovado para cargo na área de Segurança do Judiciário (se esse 
for o seu caso) chegar ao seu primeiro dia de trabalho sem conhecer bem a norma que regulamenta 
a autorização do porte de arma institucional, que ele muito provavelmente receber? Nem pensar! 
É por isso que tem sido bastante cobrada, grande motivo para que esta aula seja estudada com todo 
carinho e atenção possíveis! Beleza? 
Como nunca foi cobrada em concursos, não há questões de provas sobre essa Resolução. O que tive 
que fazer então? Para elaborar as dessa Aula Extra, contratei a mais famosa banca do pedaço: a 
organizadora "Estratégia e Marcos Girão"! 
O resultado final ficou bem legal, exclusivíssimo para você, meu aluno do Estratégia! 
Sigamos em frente, pois o tempo ruge! 
 
 
 
 
 
 
 
Alexandre Herculano, Lucas Guimarães, Marcos Girão, Thais de Assunção (Equipe Marcos Girão)
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Caro aluno, estudaremos nessa Parte III, um dos normativos mais importantes para o seu futuro dia-
a-dia de trabalho como Analista ou Técnico de Segurança do nosso Judiciário Federal: a Resolução 
Conjunta CNMP/CNJ nº 04/2014! 
E o que essa norma tem de tão importante, professor? 
Muita coisa, pois ela especifica, detalha as regras sobre aquisição, manutenção, utilização, controle 
e fiscalização do porte de arma dos Técnicos de Segurança Institucional do Ministério Público e dos 
Tribunais Federais, um dos principais instrumentos de trabalho que você terá quando lá chegar! 
Na Aula 03 (Principal), estudamos as regras gerais estabelecidas pelo Estatuto do Desarmamento 
sobre o Porte de Arma para os Técnicos (servidores, a bem da verdade!) de Segurança do Poder 
Judiciário e do Ministério Público da União e dos Estados. Tal regramento consta no art. 7º-A do 
Estatuto, artigo esse inserido pela recente Lei nº 12.694/12. 
Bom, nem tenha dúvida: o artigo citado tem que estar no seu sangue para a sua prova! E não só ele 
como também toda a sua regulamentação desenhada pela Resolução CNMP/CNJ nº 04/2014, essa 
que estudaremos a partir de agora. 
Nessa aula resolvi então utilizar uma metodologia um pouquinho diferente e, para isso, vou pedir a 
sua participação. É o seguinte: 
Vamos fazer de conta que você já passou no concurso (ebaaa!) e acabou de tomar posse no seu 
cargo em um dos Tribunais Federais. Pelo que você já estudou, sabe que terá que ter o porte de 
arma, mas não se lembra bem das regras para adquiri-lo. Foi então a um dos seus supervisores e o 
indagou a respeito de todo o trâmite para ter o porte de arma, seu uso, controle e fiscalização. 
O seu Supervisor, muito conhecedor da Resolução CNMP/CNJ nº 04/2014, faz uma reunião e lhe 
apresenta a norma, dividindo-a em grandes tópicos. 
Vamos ver como ficou a explicação? Farei o papel desse Supervisor, ok? 
Aos trabalhos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. INTRODUÇÃO 
 
Caro novo colega Analista, a primeira coisa que você precisa saber é que a Resolução CNMP/CNJ nº 
04/ 2014 foi elaborada em face da relevância da segurança institucional para garantir o livre e 
independente exercício das missões constitucionais do Poder Judiciário e do Ministério Público. Ela 
veio para regulamentar, no Poder Judiciário e no Ministério Público, os arts. 6º, inciso XI, e 7°-A, do 
Estatuto do Desarmamento. 
E não só para o Poder Judiciário e o Ministério Público! 
Essa Resolução também é aplicável ao Conselho Nacional de Justiça - CNJ e ao Conselho Nacional 
do Ministério Público - CNMP! 
A principal finalidade dela é autorizar ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, para uso exclusivo 
de servidores de seus quadros pessoais que efetivamente estejam no exercício de funções de 
segurança, o porte de arma de fogo em TODO o território nacional. 
Veja bem, preste atenção, pois não é qualquer servidor do Poder Judiciário e do Ministério Público 
que tem direito à autorização de porte de arma, não! Vou repetir: apenas aqueles que 
efetivamente estejam no exercício de funções de segurança. Isso é muito importante e bom 
de prova, pois a banca poderá insinuar que qualquer servidor, seja ele Técnico ou Analista do STF, 
por exemplo, poderá ter autorizado o porte de arma. Não, não! Você, por exemplo, que iniciará suas 
atividades no STF no efetivo exercício de funções de segurança, é que poderá gozar desse direito. 
Ok, Supervisor, mas quem é que define nesses órgãos o que são essas tais funções de segurança? 
As funções de segurança serão definidas e regulamentadas em ato do Presidente do Tribunal (para 
o Poder Judiciário) e pelo Procurador-Geral de cada ramo do Ministério Público. 
Ok, Supervisor Marcos, entendi. Então me diz agora como funciona para eu obter o meu porte dearma institucional! 
Digo sim, mas espera aí mais um pouquinho, pois antes preciso esclarecer regras sobre as armas de 
propriedade desses órgãos e sobre quem, de fato, neles tem a competência para conceder esse 
porte. 
 
2. AQUISIÇÃO, REGISTRO E AUTORIZAÇÃO DO PORTE DE ARMA 
 
Comecemos com as regras sobre as armas de fogo existentes das instituições do Poder Judiciário e 
do Ministério Público. 
 
 
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2.1. AS ARMAS DE FOGO DAS INSTITUIÇÕES 
 
As armas de fogo de que trata a Resolução CNMP/CNJ nº 04/ 2014 serão de propriedade, 
responsabilidade e guarda das respectivas Instituições, somente podendo ser utilizadas pelos 
servidores que estejam no efetivo exercícios das funções de segurança e QUANDO EM 
SERVIÇO. 
Então saiba logo: a arma (ou armas) que você utilizará aqui no STF para o exercícios das atribuições 
de Analista Especialidade Segurança são de propriedade, responsabilidade e guarda do próprio STF 
e você só poderá utilizá-la(s) quando em serviço. Não esqueça! 
E vou ser repetitivo: se por acaso você, mesmo sendo Analista do STF, da Especialidade de 
Segurança, não mais exercer qualquer função de segurança, perderá o direito de ter o porte de arma, 
entendido? Para ter o direito, você já está cansado de saber: tem que estar no efetivo exercício das 
funções de segurança. E para usar qualquer arma do STF? Só quando em serviço! 
Cada Instituição deverá adotar as medidas necessárias para que sejam observadas as condições de 
uso e de armazenagem da arma de fogo de acordo com a legislação. A aquisição de arma de fogo 
institucional e de equipamentos de segurança dessas Instituições será submetida à prévia análise 
técnica do órgão de segurança institucional respectivo. 
O armamento, o modelo, o calibre e a munição a serem adquiridos pela Instituição devem ser 
definidos pelos respectivos Presidentes de Tribunal e Procuradores- Gerais, observando-se a 
legislação aplicável. 
Cada Instituição deverá providenciar local seguro e adequado para guarda e manutenção das armas 
de fogo institucionais, assim como da munição e dos acessórios respectivos, respeitadas às normas 
pertinentes. 
 
 
 
 
➢ As armas de fogo institucionais e seus respectivos registros deverão ser BRASONADAS 
e GRAVADAS com inscrição que identifique a Instituição. 
Um exemplo de arma brasonada: 
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O órgão de segurança de cada Instituição será responsável pela guarda e manutenção adequada 
das armas de fogo institucionais, da munição e acessórios, devendo manter rigoroso controle de 
utilização que conste: 
✓ o registro da arma; 
✓ sua descrição; 
✓ o número de série e calibre; 
✓ a quantidade e o tipo de munição fornecida; 
✓ a data e o horário de entrega; e 
✓ a descrição sucinta da atividade a ser desenvolvida pelo servidor. 
 
 
 
 
 
 
➢ O CERTIFICADO DE REGISTRO da arma e a AUTORIZAÇÃO DE PORTE DA ARMA DE 
FOGO serão expedidos preferencialmente pela Polícia Federal em nome da respectiva 
Instituição, ou por esta própria, quando possuir estrutura administrativa para tanto 
e desde que observados os requisitos legais necessários. 
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Eita, Supervisor Marcos, me explica melhor essa regra aí! 
É simples! Os Certificados de Registro das armas de fogo de propriedade do STF, por exemplo, 
podem ser expedidos de duas formas: ou pela Polícia Federal, preferencialmente, ou pelo próprio 
STF. Para ser expedido pelo próprio STF, tal instituição deverá não somente possuir estrutura 
administrativa para tanto como também deverá ter observados os requisitos legais necessários. 
No caso da autorização do seu porte de arma, caro Analista, a mesma coisa! Ou a Polícia Federal é 
quem preferencialmente o expedirá, ou o próprio STF, desde que o STF possua estrutura 
administrativa para tanto e observe os requisitos legais necessários. 
Entendido agora? Bom, se a dúvida ainda persiste, vou explicar a regra com a figurinha abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dito isto, agora eu é que te pergunto, caro colega novo servidor do STF: basta que o servidor trabalhe 
na segurança do órgão, para que goze do direito de ter o porte de arma?? 
Professor, acho que sim, não? 
É e não é, pois a Resolução CNMP/CNJ nº 04/ 2014, seguindo o preceituado no art. 7º-A do Estatuto 
do Desarmamento, traz alguns limites de quantitativo de servidores para tanto, mesmo dentre 
aqueles que estão no efetivo exercícios de segurança. Quer ver? 
 
2.2. REGRAS PARA DESIGNAÇÃO DE SERVIDORES PARA O PORTE 
 
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O Presidente do Tribunal e o Procurador-Geral de cada ramo ou unidade do Ministério Público, 
designarão os servidores de seus quadros pessoais no exercício de funções de segurança que 
poderão portar arma de fogo, respeitado o limite máximo de 50% do número de servidores 
nessa função. 
Logo, você já sabe que no STF só no máximo a metade dos servidores que estão em efetivo exercício 
das funções de segurança é que obterá a autorização para o porte de arma de fogo. 
E como chegar a esse número, Supervisor? 
Esse limite máximo de 50% será estabelecido a partir da soma total dos servidores dos quadros 
pessoais de cada Instituição que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança, 
independentemente, para fins de cálculo, de sua unidade de lotação específica. 
Assim, para o cálculo desse limite máximo, não importa se um determinado servidor da área de 
segurança esteja lotado necessariamente no setor de segurança da instituição. Ele pode até estar 
lotado em outro setor, mas se lá estiver no efetivo exercício das funções de segurança, ele será 
contabilizado na conta do cálculo do limite máximo de 50%, ok? 
Agora, cuidado, muito cuidado! 
A Resolução nos traz uma exceção à essa regra do cálculo do limite máximo: no que tange ao 
Ministério Público da União, o limite máximo de 50% do número de servidores na função de 
segurança será estabelecido a partir da soma total dos servidores dos quadros pessoais de cada 
ramo. 
Veja que nesse caso a conta é diferente: da soma total dos servidores do quadro pessoal de cada 
ramo do MPU, calcula-se 50%. O resultado desse cálculo representará o limite máximo de servidores 
na função de segurança que poderão obter o porte de arma. O MPU se deu bem, hein! 
 
 
 
 
 
➢ A listagem dos servidores possuidores de porte de arma, das Instituições aqui 
citadas, deverá ser atualizada SEMESTRALMENTE no Sistema Nacional de Armas – 
SINARM mediante provocação da CHEFIA DE SEGURANÇA. 
 
 
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2.3. A AUTORIZAÇÃO DO PORTE DE ARMA 
 
O porte de arma de fogo institucional dos servidores do Poder Judiciário e do Ministério Público fica 
condicionado: 
 
✓ à apresentação de documentação comprobatória dopreenchimento dos 
requisitos constantes do art. 4º da Lei nº 10.826/2003 (você já os conhece muito 
bem!); 
✓ à formação funcional em estabelecimentos de ensino de atividade policial, forças 
armadas ou cursos credenciados; 
✓ à existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições 
estabelecidas na presente Resolução. 
 
A autorização para o porte de arma de fogo independe do pagamento de taxa e restringe-se à arma 
de fogo institucional registrada em nome de cada Instituição. 
 
 
 
 
➢ A autorização para o porte de arma de fogo terá prazo MÁXIMO de validade de 03 
anos, podendo ser renovada, cumpridos os requisitos legais, e revogada, a qualquer 
tempo, por determinação do Presidente do Tribunal ou do Procurador-Geral de cada 
ramo do Ministério Público. 
 
 
Então, caro novo colega Analista do STF, você já sabe: a autorização para o seu futuro porte de arma 
terá validade máxima de 03 anos e poderá ser renovada ou revogada pelo Presidente do STF. 
Saiba também que compete à área de gestão de pessoas da Instituição a que você está vinculado, 
em conjunto com o respectivo órgão de segurança institucional, adotar as providências necessárias 
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à obtenção da documentação exigida à capacitação técnica e à aptidão psicológica dos servidores 
designados para a obtenção do porte de arma. 
 
→ Capacidade Técnica 
 
Segundo o §2º do art. 5º da Resolução CNMP/CNJ nº 04/ 2014, entende-se por capacidade técnica 
a habilitação em curso específico para utilização de arma de fogo, promovido em estabelecimento 
de ensino de atividade policial, forças armadas ou cursos credenciados, nos termos da legislação 
pertinente. 
 
→ Aptidão Psicológica 
 
O §3º, do mesmo art. 5º, conceitua aptidão psicológica como o conjunto das capacidades 
intelectuais para o manuseio de arma de fogo aferidas em laudo conclusivo da própria Instituição, 
do Departamento de Polícia Federal, ou por profissional ou entidade credenciados. 
Ok, Supervisor Marcos, entendi tudinho! Agora sei as regras para a obtenção do meu porte de arma. 
Bom, mas uma vez autorizado o meu porte, quais são as minhas obrigações e deveres? O que a 
Resolução CNMP/CNJ nº 04/ 2014 fala a respeito? 
Excelente pergunta caro novo colega Analista do STF! Obtido o seu porte de arma, chegou a hora de 
obedecer a algumas regras de conduta e de seguir alguns deveres e obrigações para o bom uso e 
manutenção desse porte. 
E é esse regramento que conheceremos nesse próximo tópico! 
 
3. USO, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DO PORTE DE ARMA 
 
Quando autorizada a utilização em serviço, a arma de fogo será entregue a você, servidor designado, 
mediante assinatura de cautela e a entrega dos documentos de registro e porte. 
Cautela é um documento em que você, ao assiná-lo, registra que está de posse da arma. Ao fazer 
isso, lhe será entregue o certificado de registro dessa arma e o seu documento de porte de arma 
institucional. 
Ah, Supervisor Marcos, quer dizer então que eu não fico com o meu documento de porte de arma o 
tempo todo comigo? 
Via de regra, não! 
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 Segundo o §3º do art. 8º da Resolução CNMP/CNJ nº 04/ 2014, a arma de fogo institucional, o 
certificado de registro e o documento que autorize seu porte ficarão sob a guarda do órgão de 
segurança da Instituição quando você, servidor, não estiver em serviço. 
O servidor, ao portar arma de fogo institucional, deverá fazê-lo acompanhado: 
 
✓ do respectivo certificado de registro; 
✓ do documento institucional que autorize o porte; 
✓ do distintivo regulamentar devidamente aprovado pela Instituição e; 
✓ da identidade funcional, com a observância de toda a legislação pertinente. 
 
Ao portar arma de fogo institucional, você, novo colega servidor do STF, deverá fazê-lo de forma 
DISCRETA, visando não colocar em risco sua integridade física e a de terceiros e, em caso de porte 
em aeronaves, deverá respeitar as disposições emanadas pela autoridade competente. 
O porte da arma de fogo institucional poderá ser OSTENSIVO, desde que o servidor, devidamente 
autorizado, esteja uniformizado e identificado, conforme padrão estabelecido pela Instituição. 
Ostensivo?? Como assim?! 
Ostensividade é exatamente o contrário de discrição! Ser ostensivo significa estar devidamente 
uniformizado, com a sua arma em situação visível, devidamente caracterizado com segurança para 
quem o vê. 
 
 
 
 
➢ É EXPRESSAMENTE PROIBIDA a UTILIZAÇÃO e o PORTE de arma institucional fora dos 
limites territoriais de atuação da respectiva Instituição, ressalvadas as situações 
previamente autorizadas. 
➢ É VEDADA ao servidor a GUARDA de arma de fogo em residência e em outros locais 
não regulamentados, SALVO, mediante autorização do órgão de segurança institucional 
respectivo, quando: 
✓ estiver de sobreaviso; 
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✓ excepcionalmente, for constatada a necessidade de proteção do próprio 
servidor, em razão do desempenho de sua função; 
✓ a retirada da arma não puder ser feita no mesmo dia do início da missão; 
✓ a devolução da arma não puder ser feita no mesmo dia do término da missão. 
 
 
Cabe ressaltar que o rol de situações excepcionais de guarda da arma na residência do servidor ou 
em outros locais não regulamentados não é exaustivo. Poderá haver outras situações em que o 
servidor precisará sim guardar a arma nesses locais. Para esses casos, o órgão de segurança 
institucional, após avaliar a necessidade, PODERÁ conceder a autorização. 
Se for um dos servidores designados do STF para obter o porte de arma, você deverá observar 
fielmente as leis e as normas concernentes ao uso e ao porte de arma de fogo, respondendo por 
quaisquer abusos ou omissões, sem prejuízo das sanções legais administrativas, cíveis e penais 
cabíveis. 
Ok, Supervisor Marcos, entendidas as regras! Mas minhas perguntas ainda não acabaram! O que 
devo fazer se tiver minha arma roubada ou furtada, por exemplo? 
Bom, você deverá tomar algumas providências imediatas, a serem conhecidas no próximo tópico. 
 
 
3.1. PERDA, FURTO E EXTRAVIO DA ARMA DE FOGO 
 
Nos casos de perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessórios, 
munições, certificado de registro ou documento institucional de porte de arma que estavam sob a 
sua posse, o servidor deverá, IMEDIATAMENTE, registrar ocorrência policial e comunicar o fato ao 
órgão de segurança institucional. 
Veja que são duas as providências que você deverá tomar simultaneamente: registrar a ocorrência 
policial e fazer a comunicação ao órgão de segurança institucional da sua instituição. No nosso caso 
hipotético, você, servidor do STF, deverá fazer a comunicação ao órgão de segurança institucional 
do STF. E tudo isso imediatamente após a perda, o furto, o roubo ou o extravio! 
E não é só o servidor que tem obrigações a fazer nesses casos não! A Instituição a que ele é vinculado 
também! 
A Instituição (no nosso caso, o STF) é OBRIGADA a registrar ocorrência policial e a comunicar à 
Polícia Federal eventual perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de armas de fogo, 
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acessórios, munições, certificados de registro ou documentos institucionais de porte de arma que 
estejam sob sua guarda, nas PRIMEIRAS 24 HORAS depois de ocorrido o fato. 
E para não deixar dúvidas, é assim que você deve entender as regras acima citadas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Beleza? 
Saiba também que essas mesmas regras devem ser aplicadas no caso de recuperação dos objetos 
ali referidos (arma, acessórios, munições, certificados de registro e documentos institucionais de 
porte de arma). Os encontrou, segue os mesmo procedimentos! 
Pronto, praticamente finalizada a explicação sobre a Resolução CNMP/CNJ nº 04/ 2014, meu nobre 
novato servidor do STF! 
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Mas ainda falta eu falar sobre o que acontecerá com você, caso resolva desrespeitar todas as 
regrinhas aqui estudadas. Caso isso aconteça, a Resolução prevê algumas sanções... Essa é a parte 
ruim, mas preciso fazê-lo conhecê-las! 
Vamos lá?! 
 
 
3.2. SANÇÕES PREVISTAS NA RESOLUÇÃO CNMP/CNJ Nº 04/2014 
 
Bom, segundo o que estabelece o art. 12 da Resolução CNMP/CNJ nº 04/ 2014, sem prejuízo da 
faculdade de revogação da autorização de porte de arma, o servidor terá seu porte de arma 
SUSPENSO ou CASSADO, nas seguintes situações: 
 
 
 
 
 
▪ em cumprimento a decisão administrativa ou judicial; 
▪ em caso de restrição médica ou psicológica para o porte de arma de fogo; 
▪ quando portar arma de fogo em estado de embriaguez; 
▪ quando fizer uso de substâncias que causem dependência física ou psíquica ou 
provoquem alteração no desempenho intelectual ou motor; 
▪ após o recebimento da denúncia ou queixa pelo juiz; 
▪ afastamento, provisório ou definitivo, do exercício de funções de segurança; e 
▪ nas demais hipóteses previstas na legislação. 
 
 
E preste bem atenção: a suspensão ou cassação do porte de arma de fogo será aplicada sem 
prejuízo das sanções disciplinares cabíveis! 
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A revogação, suspensão ou cassação do porte de arma de fogo implicará o imediato recolhimento 
pelo órgão de segurança institucional da arma de fogo, acessórios, munições, certificados de registro 
e o documento de porte de arma que estejam sob a posse do servidor. 
A atividade de segurança institucional, no Poder Judiciário, será fiscalizada diretamente pela 
Corregedoria do Tribunal respectivo, sob as diretrizes do Conselho Nacional de Justiça. 
E mais: 
 
 
 
 
➢ A atividade de segurança institucional, no Ministério Público será fiscalizada pelo órgão 
especificamente designado para tanto por ato do Procurador-Geral respectivo, sob as 
diretrizes do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). 
 
 
E para finalizarmos de vez a explanação, caro novo colega Analista do STF, cabe destacar que os 
casos omissos serão resolvidos: 
✓ pelo Presidente do Tribunal (se Instituição do Judiciário); e 
✓ pelo Procurador-Geral de cada ramo do MP (se instituição do Ministério Público). 
Bom, é isso! 
Chegou a hora de eu testar se você realmente aprendeu tudo o que seu hipotético Supervisor 
Marcos te ensinou a respeito da Resolução CNMP/CNJ nº04/2014. E como não há questões de 
concurso sobre essa norma, tive que contratar a banca mais famosa do pedaço, a “Estratégia e 
Marcos Girão”, para elaborar questões inéditas. 
Vai encará-las? Claro que sim! 
 
 
 
 
 
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4. RESUMO 
 
 
➢ As armas de fogo institucionais e seus respectivos registros deverão ser BRASONADAS e 
GRAVADAS com inscrição que identifique a Instituição. 
Um exemplo de arma brasonada: 
 
 
 
 
 
 
 
 
O órgão de segurança de cada Instituição será responsável pela guarda e manutenção adequada das armas 
de fogo institucionais, da munição e acessórios, devendo manter rigoroso controle de utilização que conste: 
✓ o registro da arma; 
✓ sua descrição; 
✓ o número de série e calibre; 
✓ a quantidade e o tipo de munição fornecida; 
✓ a data e o horário de entrega; e 
✓ a descrição sucinta da atividade a ser desenvolvida pelo servidor. 
 
 
➢ O CERTIFICADO DE REGISTRO da arma e a AUTORIZAÇÃO DE PORTE DA ARMA DE FOGO serão 
expedidos preferencialmente pela Polícia Federal em nome da respectiva Instituição, ou por 
esta própria, quando possuir estrutura administrativa para tanto e desde que observados os 
requisitos legais necessários. 
Alexandre Herculano, Lucas Guimarães, Marcos Girão, Thais de Assunção (Equipe Marcos Girão)
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STF e MPU 
 
➢ A listagem dos servidores possuidores de porte de arma, das Instituições aqui citadas, 
deverá ser atualizada SEMESTRALMENTE no Sistema Nacional de Armas – SINARM mediante 
provocação da CHEFIA DE SEGURANÇA. 
 
 
O porte de arma de fogo institucional dos servidores do Poder Judiciário e do Ministério Público fica 
condicionado: 
 
✓ à apresentação de documentação comprobatória do preenchimento dos requisitos 
constantes do art. 4º da Lei nº 10.826/2003 (você já os conhece muito bem!); 
✓ à formação funcional em estabelecimentos de ensino de atividade policial, forças 
armadas ou cursos credenciados; 
✓ à existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições 
estabelecidas na presente Resolução. 
 
Alexandre Herculano, Lucas Guimarães, Marcos Girão, Thais de Assunção (Equipe Marcos Girão)
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➢ A autorização para o porte de arma de fogo terá prazo MÁXIMO de validade de 03 anos, 
podendo ser renovada, cumpridos os requisitos legais, e revogada, a qualquer tempo, por 
determinação do Presidente do Tribunal ou do Procurador-Geral de cada ramo do Ministério 
Público. 
 
 
O servidor, ao portar arma de fogo institucional, deverá fazê-lo acompanhado: 
 
✓ do respectivo certificado de registro; 
✓ do documento institucional que autorize o porte; 
✓ do distintivo regulamentar devidamente aprovado pela Instituição e; 
✓ da identidade funcional, com a observância de toda a legislação pertinente. 
 
 
➢ É EXPRESSAMENTE PROIBIDA a UTILIZAÇÃO e o PORTE de arma institucional fora dos limites 
territoriais de atuação da respectiva Instituição, ressalvadas as situações previamente 
autorizadas. 
➢ É VEDADA ao servidor a GUARDA de arma de fogo em residência e em outros locais não 
regulamentados, SALVO, mediante autorização do órgão de segurança institucional respectivo, 
quando: 
✓ estiver de sobreaviso; 
✓ excepcionalmente, for constatada a necessidade de proteção do próprio servidor, em 
razão do desempenho de sua função; 
✓ a retirada da arma não puder ser feita no mesmo dia do início da missão; 
✓ a devolução da arma não puder ser feita no mesmo dia do término da missão. 
 
 
Perda, Furto e Extravio da Arma de Fogo 
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Sem prejuízo da faculdade de revogação da autorização de porte de arma, o servidor terá seu porte de arma 
SUSPENSO ou CASSADO, nas seguintes situações: 
 
▪ em cumprimento a decisão administrativa ou judicial; 
▪ em caso de restrição médica ou psicológica para o porte de arma de fogo; 
▪ quando portar arma de fogo em estado de embriaguez; 
▪ quando fizer uso de substâncias que causem dependência física ou psíquica ou provoquem 
alteração no desempenho intelectual ou motor; 
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▪ após o recebimento da denúncia ou queixa pelo juiz; 
▪ afastamento, provisório ou definitivo, do exercício de funções de segurança; e 
▪ nas demais hipóteses previstas na legislação. 
 
 
➢ A atividade de segurança institucional, no Ministério Público será fiscalizada pelo órgão 
especificamente designado para tanto por ato do Procurador-Geral respectivo, sob as 
diretrizes do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). 
 
 
Casos omissos serão resolvidos: 
✓ pelo Presidente do Tribunal (se Instituição do Judiciário); e 
✓ pelo Procurador-Geral de cada ramo do MP (se instituição do Ministério Público). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. QUESTÕES 
 
5.1. QUESTÕES COM COMENTÁRIOS 
 
1. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] + de arma dos Técnicos de Segurança do Poder 
Judiciário e do Ministério Público, julgue os itens a seguir. 
A autorização para o porte de arma de fogo dos Técnicos de Segurança do Poder Judiciário e 
do Ministério Público terá prazo de validade de 03 anos, podendo ser renovada, cumpridos os 
requisitos legais, e revogada, ao final desse período, por determinação do Presidente do 
Tribunal ou do Procurador-Geral de cada ramo do Ministério Público. 
Comentário: 
Já vou começar te alertando para o perigo de uma leitura rápida! 
Primeira correção: a autorização para o porte de arma de fogo dos Técnicos de Segurança do Poder 
Judiciário e do Ministério Público terá prazo MÁXIMO de validade de 03 anos. Quando a assertiva 
usa prazo de validade de 03 anos, ela insinua que o tempo de validade será sempre esse (de 03 
anos). Em sua redação original, o §8º do art. 3º da Resolução CNMP/CNJ nº 04/2014 usa o termo 
“máximo”, indicando, portanto, que, a depender de cada caso, o caso o prazo de validade pode ser 
menor do que os 03 anos, não é mesmo? Muito cuidado! 
Segundo erro: a autorização pode ser renovada e revogada sim, mas a sua revogação pode acontecer 
a qualquer tempo, e não ao final do período, como indica equivocadamente o item! 
Gabarito: Errado 
2. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
De acordo com a Resolução CNMP/CNJ nº 04/2014, que dispõe sobre o porte de arma dos 
Técnicos de Segurança do Poder Judiciário e do Ministério Público, julgue os itens a seguir. 
Ao Técnico de Segurança do CNMP, que esteja em efetivo exercício das funções de segurança, 
é terminantemente proibida a utilização e o porte de arma institucional fora dos limites 
territoriais de atuação do CNMP. 
Comentário: 
Outra regrinha que requer de você bastante atenção! 
Do jeito que está escrita no item, nos parece que a proibição é absoluta, ou seja, que em nenhum 
caso será permitido a esse Técnico de Segurança do CNMP, que esteja em efetivo exercício das 
funções de segurança, a utilização e o porte de arma institucional fora dos limites territoriais de 
atuação do CNMP. 
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Pode haver essa possibilidade sim, pois a Resolução prevê exceções à regra ao estabelecer, em seu 
art. 10º, que é expressamente proibida a utilização e o porte de arma institucional fora dos limites 
territoriais de atuação da respectiva Instituição, ressalvadas as situações previamente autorizadas. 
Atenção às ressalvas, ok? O nosso Cespe as adora! 
Gabarito: Errado 
3. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
De acordo com a Resolução CNMP/CNJ nº 04/2014, que dispõe sobre o porte de arma dos 
Técnicos de Segurança do Poder Judiciário e do Ministério Público, julgue os itens a seguir. 
O porte de arma dos servidores do Poder Judiciário e do Ministério Público é para defesa 
pessoal e, por esse motivo, não é permitida sua ostensividade. 
Comentário: 
Errado! O porte de arma de fogo institucional poderá ser ostensivo, desder que o servidor, 
devidamente autorizado, esteja uniformizado e identificado, conforme padrão estabelecido pela 
Instituição (art. 11,§2º). 
Gabarito: Errado 
4. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
De acordo com a Resolução CNMP/CNJ nº 04/2014, que dispõe sobre o porte de arma dos 
Técnicos de Segurança do Poder Judiciário e do Ministério Público, julgue os itens a seguir. 
A revogação, a suspensão ou a cassação do porte de arma de fogo, ocasionará 
obrigatoriamente o imediato recolhimento pelo órgão de segurança institucional não só da 
arma de fogo como também dos acessórios, das munições, dos certificados de registro e do 
documento de porte de arma que estejam sob a posse do servidor. 
Comentário: 
Ah, agora sim um item correto! Ele é praticamente a literalidade do §2º do art. 12 da Resolução 
CNMP/CNJ nº 04/2014: 
 
Art. 12. [...] 
§ 2º A revogação, suspensão ou cassação do porte de arma de fogo implicará o imediato recolhimento pelo órgão de 
segurança institucional da arma de fogo, acessórios, munições, certificados de registro e o documento de porte de arma 
que estejam sob a posse do servidor. 
 
Professor, mas o item traz a palavra obrigatoriamente, não presente do dispositivo acima citado. Tá 
certo isso? 
Tá sim! Eu coloquei essa palavra apenas para plantar uma desconfiança em você, mas, ao utilizar a 
expressão “implicará o imediato...”, a Resolução obriga mesmo que as providências ali descritas 
sejam tomadas, ok? Esse é o tipo de artifício que as bancas gostam de fazer também, mas, se você 
estiver com a regra na cabeça, não tem como ser enganado! 
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Gabarito: Certo 
5. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
De acordo com a Resolução CNMP/CNJ nº 04/2014, que dispõe sobre o porte de arma dos 
Técnicos de Segurança do Poder Judiciário e do Ministério Público, julgue os itens a seguir. 
Nos termos da citada Resolução, é autorizado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, para 
uso exclusivo de servidores de seus quadros pessoais, o porte de arma de fogo em todo o 
território nacional. 
Comentário: 
Parece até certinho o item, mas deixa eu corrigi-lo: nos termos da Resolução CNMP/CNJ nº04/2014, 
é autorizado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, para uso exclusivo de servidores de seus 
quadros pessoais que efetivamente estejam no exercício das funções de segurança, o porte de 
arma de fogo em todo o território nacional (art. 2º, caput). 
Gabarito: Errado 
6. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Segundo a ResoluçãoCNMP/CNJ nº 04/2014, é vedada ao servidor a guarda de arma de fogo 
em residência e em outros locais não regulamentados, salvo, mediante autorização do órgão 
de segurança institucional respectivo, nas seguintes situações, dentre outras: quando a 
devolução da arma não puder ser feita no mesmo dia do término da missão; quando 
expressamente autorizado pela Polícia Federal; quando a retirada da arma não puder ser feita 
no mesmo dia do início da missão. 
Comentário: 
A questão nos pede o conhecimento da importante regra do art. 10, parágrafo único, da Resolução 
em análise. Lembre-se: 
É vedada ao servidor a guarda de arma de fogo em residência e em outros locais não 
regulamentados, salvo, mediante autorização do órgão de segurança institucional respectivo, 
quando: 
✓ estiver de sobreaviso; 
✓ excepcionalmente, for constatada a necessidade de proteção do próprio servidor, em 
razão do desempenho de sua função; 
✓ a retirada da arma não puder ser feita no mesmo dia do início da missão; 
✓ a devolução da arma não puder ser feita no mesmo dia do término da missão. 
Como você pode ver, não há essa hipótese de autorização expressa pela Polícia Federal para a 
situação trazida pelo comando da questão. 
Gabarito: Errado 
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7. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Julgue as assertivas abaixo a respeito do regramento trazido pela Resolução Conjunta 
CNMP/CNJ nº 04/2014: 
O certificado de registro e a autorização de porte da arma de fogo das Instituições do Poder 
Judiciário e do Ministério Público serão expedidos pela Polícia Federal em nome da respectiva 
Instituição. 
Comentário: 
Cuidado aqui que não é bem isso que afirma a Resolução CNMP/CNJ nº 04/2014! 
Vimos aqui que certificado de registro e a autorização de porte da arma de fogo das Instituições do 
Poder Judiciário e do Ministério Público serão expedidos preferencialmente pela Polícia Federal em 
nome da respectiva Instituição, ou por estas próprias, quando possuírem estrutura administrativa 
para tanto e desde que observados os requisitos legais necessários (art. 3º, §2º). Do jeito que a 
assertiva está escrita, só a Polícia Federal tem essa competência. 
Gabarito: Errado 
8. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Julgue as assertivas abaixo a respeito do regramento trazido pela Resolução Conjunta 
CNMP/CNJ nº 04/2014: 
A autorização para o porte de arma de fogo das Instituições do Poder Judiciário e do Ministério 
Público prescinde do pagamento de taxa e restringe-se única e exclusivamente à arma de fogo 
institucional registrada em nome de cada Instituição. 
Comentário: 
 A questão utilizou uma palavra muito perigosa: "prescinde". Prescindir significa dispensar, algo bem 
diferente da regra aqui estudada. Quer ver? Vamos corrigir (art. 3º, §7º): 
A autorização para o porte de arma de fogo das Instituições do Poder Judiciário e do Ministério 
Público independe prescinde do pagamento de taxa e restringe-se à arma de fogo institucional 
registrada em nome de cada Instituição (art. 3º, §7º). Dizer que independe significa dizer que pode 
ou não haver cobrança de taxa, ok? 
Perceba que a nossa banca utilizou também a expressão "única e exclusivamente". Apesar de não 
citada na letra da Resolução, a utilização da expressão está correta, pois a regra é absoluta mesmo, 
não prevendo qualquer exceção. 
Gabarito: Errado 
9. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Julgue as assertivas abaixo a respeito do regramento trazido pela Resolução Conjunta 
CNMP/CNJ nº 04/2014: 
As armas de fogo institucionais e seus respectivos registros deverão ser obrigatoriamente 
brasonadas e gravadas com inscrição que identifique a Instituição e , quando autorizada a 
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utilização em serviço, a arma de fogo será entregue ao servidor designado mediante assinatura 
de cautela e a entrega dos documentos de registro e porte. 
Comentário: 
Perfeita a assertiva! Faz gosto até repeti-la, para você não mais esquecer: as armas de fogo 
institucionais e seus respectivos registros deverão ser obrigatoriamente brasonadas e gravadas com 
inscrição que identifique a Instituição e , quando autorizada a utilização em serviço, a arma de fogo 
será entregue ao servidor designado mediante assinatura de cautela e a entrega dos documentos 
de registro e porte (art. 7º, caput e §2º) 
Gabarito: Certo 
10. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Julgue as assertivas abaixo a respeito do regramento trazido pela Resolução Conjunta 
CNMP/CNJ nº 04/2014: 
Capacidade técnica é o conjunto das capacidades intelectuais para o manuseio de arma de fogo 
aferidas em laudo conclusivo da própria Instituição, do Departamento de Polícia Federal, ou 
por profissional ou entidade credenciados. 
Comentário: 
Pegadinha do malandro! O conceito descrito não é o de capacidade técnica, e sim o de aptidão 
psicológica. Entende-se por capacidade técnica a habilitação em curso específico para utilização de 
arma de fogo, promovido em estabelecimento de ensino de atividade policial, forças armadas ou 
cursos credenciados, nos termos da legislação pertinente (art. 4º, §3º). 
Gabarito: Errado 
11. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Em conformidade com o que determina a Resolução CNMP/CNJ nº 04/2014, nos casos de 
perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessórios, munições, 
certificado de registro ou documento institucional de porte de arma que estavam sob a sua 
posse o servidor deverá, imediatamente, registrar ocorrência policial e comunicar o fato ao 
órgão de segurança institucional. 
Comentário: 
Opa! Excelente questão para revisarmos uma importantíssima regra sobre as obrigações do servidor, 
quando há algum sinistro com a arma de fogo, os acessórios, as munições, o certificado de registro 
ou o documento institucional de porte de arma que estavam sua posse. Não esqueça (art. 11, §3º): 
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A questão está correta, portanto, ao afirmar que o servidor deverá, imediatamente, registrar 
ocorrência policial e comunicar o fato ao órgão de segurança institucional. 
Eita, regrinha boa de prova! 
Gabarito: Certo 
12. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Julgue os itens subsecutivos em relação ao que regulamenta a Resolução CNMP/CNJ nº 
04/2014. 
Ao portar arma de fogo institucional, o servidor deverá fazê-lo de forma discreta, visando não 
colocar em risco sua integridade física e a de terceiros. No caso de porte em aeronaves, deverá 
respeitar as disposições emanadas pela autoridade competente. 
Comentário: 
Certíssimo! É o que estabelece o art.11, §1º, da Resolução CNMP/CNJ nº 04/2014. Ao portar arma 
de fogo institucional, o servidor deverá fazê-lo de forma discreta, visando não colocar em risco sua 
integridade física e a de terceiros. No caso de porte em aeronaves, deverá respeitar as disposições 
emanadas pela autoridade competente. 
Gabarito: Certo 
13. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Julgue os itens subsecutivos em relação ao que regulamenta a Resolução CNMP/CNJ nº 
04/2014. 
Quando o servidor não estiver em serviço, a arma de fogo institucional, o certificado de registro 
e o documento que autorize seu porte ficarão sob a guarda do órgão de segurança da 
Instituição. 
Comentário:Verdade! Quando o servidor não estiver em serviço, a arma de fogo institucional, o certificado de 
registro e o documento que autorize seu porte ficarão sob a guarda do órgão de segurança da 
Instituição (art. 8º, §3º). 
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Gabarito: Certo 
14. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Julgue os itens subsecutivos em relação ao que regulamenta a Resolução CNMP/CNJ nº 
04/2014. 
A atividade de segurança institucional, no Poder Judiciário, será fiscalizada pelo órgão 
especificamente designado para tanto por ato do Procurador-Geral respectivo, sob as 
diretrizes do Conselho Nacional do Ministério Público. 
Comentário: 
Aqui a nossa estimada banca trocou as bolas no intuito de pegar o candidato mais desatento...Olhe 
lá: a atividade de segurança institucional, no Ministério Público Poder Judiciário é que será 
fiscalizada pelo órgão especificamente designado para tanto por ato do Procurador-Geral 
respectivo, sob as diretrizes do Conselho Nacional do Ministério Público (art. 12, §4º). 
As realizadas no Poder Judiciário, serão fiscalizadas diretamente pela Corregedoria do Tribunal 
respectivo, sob as diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (art. 12, §3º). Não confunda, ok? 
Gabarito: Errado 
15. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Julgue os itens subsecutivos em relação ao que regulamenta a Resolução CNMP/CNJ nº 
04/2014. 
O Procurador-Geral de cada ramo ou unidade do Ministério Público designará os servidores de 
seus quadros pessoais no exercício de funções de segurança que poderão portar arma de fogo, 
respeitado o limite máximo de 50% (cinquenta por cento) do número de servidores nessa 
função. No que tange ao Ministério Público da União, esse limite será estabelecido a partir da 
soma total dos servidores dos quadros pessoais de cada ramo. 
Comentário: 
Nada errado nesse item! O escrevi propositadamente grande, como assim o faz o Cespe de vez em 
quando, só para fazer você procurar pelo em ovo. Mas nessa aqui num tem não! A questão está 
correta e traz a pura e fiel literalidade das regras dos §§3º e 5º do art. 3º da Resolução CNMP/CNJ 
nº 04/2014. 
Gabarito: Certo 
16. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Julgue os itens subsecutivos em relação ao que regulamenta a Resolução CNMP/CNJ nº 
04/2014. 
Nos casos de recuperação de armas de fogo, acessórios, munições, certificados de registro ou 
documentos institucionais de porte de arma que estejam sob sua guarda, frutos de eventual 
perda, roubo ou outra forma de extravio, a Instituição é obrigada a registrar ocorrência policial 
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e a comunicar à Polícia Federal, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de ocorrido o 
fato. 
Comentário: 
Verdadeiríssima! Lembre-se de duas importantes regras ensinadas nesta aula. A primeira: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A segunda é a que afirma que a regra acima também se aplica no caso de recuperação dos objetos 
ali referidos (art. 10, §§4º e 5º). 
Logo, acerta a questão ao afirmar que, nos casos de recuperação de armas de fogo, acessórios, 
munições, certificados de registro ou documentos institucionais de porte de arma que estejam sob 
sua guarda, frutos de eventual perda, roubo ou outra forma de extravio, a Instituição é obrigada a 
registrar ocorrência policial e a comunicar à Polícia Federal, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas 
depois de ocorrido o fato. 
Gabarito: Certo 
17. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
De acordo com o que estabelece a Resolução Conjunta CNMP/CNJ nº 04/2014, um Técnico de 
Segurança do CNMP designado para ter porte de arma terá esse porte suspenso ou cassado, 
dentre outras quando portar arma de fogo institucional fora dos limites territoriais de atuação 
da respectiva instituição. 
Comentário: 
Vamos aproveitar para revisar o que estudamos um dos últimos tópicos dessa aula: 
Segundo o que estabelece o art. 12 da Resolução CNMP/CNJ nº 04/2014, sem prejuízo da faculdade 
de revogação da autorização de porte de arma, o servidor terá seu porte de arma SUSPENSO ou 
CASSADO, nas seguintes situações: 
▪ em cumprimento a decisão administrativa ou judicial; 
▪ em caso de restrição médica ou psicológica para o porte de arma de fogo; 
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▪ quando portar arma de fogo em estado de embriaguez; 
▪ quando fizer uso de substâncias que causem dependência física ou psíquica ou 
provoquem alteração no desempenho intelectual ou motor; 
▪ após o recebimento da denúncia ou queixa pelo juiz; 
▪ afastamento, provisório ou definitivo, do exercício de funções de segurança; e 
▪ nas demais hipóteses previstas na legislação. 
Logo, portar arma de fogo institucional fora dos limites territoriais de atuação da respectiva 
instituição não configura necessariamente causa para a suspensão ou cassação do porte, até 
porque, em certos casos, essa situação poderá ser permitida (art. 10). 
Gabarito: Errado 
18. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Julgue os itens a seguir, observando a regulamentação emanada pela Resolução CNMP/CNJ 
nº04/2014 sobreaquisição, registro, autorização, uso, controle e fiscalização do porte de arma 
dos Técnicos de Segurança do Poder Judiciário e do Ministério Público. 
Deverá ser atualizada semestralmente no SINARM, mediante provocação da chefia de 
segurança, a listagem dos servidores das Instituições do Poder Judiciário e do Ministério 
Público de que trata a Resolução. 
Comentário: 
Certo o item! Aqui a banca utilizou um recurso gramático (ordem inversa das orações) para confundir 
um pouco você. Mas está tudo certo! É só um jeitinho de atrapalhar a sua linha de raciocínio, 
invertendo as ordens das frases (o Cespe também gosta disso!). Em resumo, o item traz, de forma 
correta, a regra emanada pelo §6º do art. 3º da Resolução em estudo. 
Gabarito: Certo 
19. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Julgue os itens a seguir, observando a regulamentação emanada pela Resolução CNMP/CNJ 
nº04/2014 sobreaquisição, registro, autorização, uso, controle e fiscalização do porte de arma 
dos Técnicos de Segurança do Poder Judiciário e do Ministério Público. 
O armamento, o modelo, o calibre e a munição a serem adquiridos pelas Instituições do Poder 
Judiciário e do Ministério Público devem ser definidos pelo Departamento de Polícia Federal, 
observando-se a legislação aplicável. 
Comentário: 
Não, não! Corrigindo: o armamento, o modelo, o calibre e a munição a serem adquiridos pelas 
Instituições do Poder Judiciário e do Ministério Público devem ser definidos pelos respectivos 
Presidentes de Tribunal e Procuradores-Gerais Departamento de Polícia Federal, observando-se a 
legislação aplicável (art. 5º). 
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Gabarito: Errado 
20. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Julgue os itens a seguir, observando a regulamentação emanada pela Resolução CNMP/CNJ 
nº04/2014 sobreaquisição, registro, autorização, uso, controle e fiscalização do porte de arma 
dos Técnicos de Segurança do Poder Judiciário e do Ministério Público. 
A apresentação de documentação comprobatóriado preenchimento dos requisitos constantes 
do art. 4º do Estatuto do Desarmamento é condição suficiente para a concessão do porte de 
arma de fogo institucional dos servidores do Poder Judiciário e do Ministério Público. 
Comentário: 
Errado! A apresentação de documentação comprobatória do preenchimento dos requisitos 
constantes do art. 4º do Estatuto do Desarmamento é condição necessária, mas não suficiente para 
a concessão do porte de arma de fogo institucional dos servidores do Poder Judiciário e do Ministério 
Público. São também condições igualmente exigidas para a concessão do porte de arma de fogo 
institucional, a formação funcional em estabelecimentos de ensino de atividade policial, forças 
armadas ou cursos credenciados e a existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, 
nas condições estabelecidas pela Resolução CNMP/CNJ nº 04/2014. 
Gabarito: Errado 
21. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Julgue os itens a seguir, observando a regulamentação emanada pela Resolução CNMP/CNJ 
nº04/2014 sobre aquisição, registro, autorização, uso, controle e fiscalização do porte de arma 
dos Técnicos de Segurança do Poder Judiciário e do Ministério Público. 
Será a Corregedoria do Tribunal respectivo que fiscalizará diretamente, sob as diretrizes do 
Conselho Nacional de Justiça, a atividade de segurança institucional no Poder Judiciário. 
Comentário: 
Ordem inversa de orações de novo! E está certo também! 
A atividade de segurança institucional no Poder Judiciário será fiscalizada diretamente pela 
Corregedoria do Tribunal do respectivo Tribunal, sob as diretrizes do Conselho Nacional de Justiça 
(art. 12, §3º). 
Gabarito: Certo 
22. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Julgue os itens a seguir, observando a regulamentação emanada pela Resolução CNMP/CNJ 
nº04/2014 sobre aquisição, registro, autorização, uso, controle e fiscalização do porte de arma 
dos Técnicos de Segurança do Poder Judiciário e do Ministério Público. 
Ao portar arma de fogo institucional, o servidor deverá fazê-lo acompanhado apenas do 
respectivo certificado de registro e do documento institucional que autorize o porte. 
Comentário: 
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Tá faltando coisa aí! 
Ao portar arma de fogo institucional, o servidor deverá fazê-lo acompanhado apenas do respectivo 
certificado de registro e do documento institucional que autorize o porte, do distintivo 
regulamentar devidamente aprovado pela Instituição e da identidade funcional, com a observância 
de toda a legislação pertinente (art. 9º). 
Gabarito: Errado 
23. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Segundo o art. 8º da Resolução CNMP/CNJ nº 04/2014, o órgão de segurança de cada 
Instituição será responsável pela guarda e manutenção adequada das armas de fogo 
institucionais, da munição e acessórios, devendo manter rigoroso controle de utilização que 
conste, dentre outros: a descrição sucinta da atividade a ser desenvolvida pelo servidor; o 
registro da arma, sua descrição e o número de série e calibre; a quantidade e o tipo de munição 
fornecida; e o local onde ocorrerá a missão. 
Comentário: 
Bom, vamos lá! 
Segundo o que estabelece o art. 8º da Resolução CNMP/CNJ nº 04/2014, o órgão de segurança de 
cada Instituição será responsável pela guarda e manutenção adequada das armas de fogo 
institucionais, da munição e acessórios, devendo manter rigoroso controle de utilização que conste: 
✓ o registro da arma; 
✓ sua descrição; 
✓ o número de série e calibre; 
✓ a quantidade e o tipo de munição fornecida; 
✓ a data e o horário de entrega; e 
✓ a descrição sucinta da atividade a ser desenvolvida pelo servidor. 
Como você pode constatar, o local onde ocorrerá a missão não consta do rol de dados acima citado, 
o que invalida a questão. Beleza? 
Gabarito: Errado 
 
 
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Pronto, ufa! Finalizamos por completo o nosso estudo de tudo o que tem sido exigido sobre o tema 
Estatuto do Desarmamento nos últimos editais para certames na área de Segurança Corporativa. 
Ah, não sei se você reparou, mas utilizamos nos exercícios quase todos os artigos e incisos da nossa 
querida Resolução. Pois é, as questões Estratégia e Marcos Girão foram, portanto, uma revisão 
completa de praticamente toda a norma! 
Espero que tenha sido de bom proveito! Esta Aula Extra, em especial, deve ser lida e relida várias 
vezes! Você, meu aluno do Estratégia, vai gabaritar as questões sobre esta Resolução CNMP/CNJ nº 
04/2014, tenho certeza! 
 Bons estudos até a próxima! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.2. LISTA DE QUESTÕES 
 
1. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
De acordo com a Resolução CNMP/CNJ nº 04/2014, que dispõe sobre o porte de arma dos 
Técnicos de Segurança do Poder Judiciário e do Ministério Público, julgue os itens a seguir. 
A autorização para o porte de arma de fogo dos Técnicos de Segurança do Poder Judiciário e 
do Ministério Público terá prazo de validade de 03 anos, podendo ser renovada, cumpridos os 
requisitos legais, e revogada, ao final desse período, por determinação do Presidente do 
Tribunal ou do Procurador-Geral de cada ramo do Ministério Público. 
 
2. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
De acordo com a Resolução CNMP/CNJ nº 04/2014, que dispõe sobre o porte de arma dos 
Técnicos de Segurança do Poder Judiciário e do Ministério Público, julgue os itens a seguir. 
Ao Técnico de Segurança do CNMP, que esteja em efetivo exercício das funções de segurança, 
é terminantemente proibida a utilização e o porte de arma institucional fora dos limites 
territoriais de atuação do CNMP. 
 
3. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
De acordo com a Resolução CNMP/CNJ nº 04/2014, que dispõe sobre o porte de arma dos 
Técnicos de Segurança do Poder Judiciário e do Ministério Público, julgue os itens a seguir. 
O porte de arma dos servidores do Poder Judiciário e do Ministério Público é para defesa 
pessoal e, por esse motivo, não é permitida sua ostensividade. 
 
4. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
De acordo com a Resolução CNMP/CNJ nº 04/2014, que dispõe sobre o porte de arma dos 
Técnicos de Segurança do Poder Judiciário e do Ministério Público, julgue os itens a seguir. 
A revogação, a suspensão ou a cassação do porte de arma de fogo, ocasionará 
obrigatoriamente o imediato recolhimento pelo órgão de segurança institucional não só da 
arma de fogo como também dos acessórios, das munições, dos certificados de registro e do 
documento de porte de arma que estejam sob a posse do servidor. 
 
5. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
De acordo com a Resolução CNMP/CNJ nº 04/2014, que dispõe sobre o porte de arma dos 
Técnicos de Segurança do Poder Judiciário e do Ministério Público, julgue os itens a seguir. 
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Nos termos da citada Resolução, é autorizado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, para 
uso exclusivo de servidores de seus quadros pessoais, o porte de arma defogo em todo o 
território nacional. 
 
6. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Segundo a Resolução CNMP/CNJ nº 04/2014, é vedada ao servidor a guarda de arma de fogo 
em residência e em outros locais não regulamentados, salvo, mediante autorização do órgão 
de segurança institucional respectivo, nas seguintes situações, dentre outras: quando a 
devolução da arma não puder ser feita no mesmo dia do término da missão; quando 
expressamente autorizado pela Polícia Federal; quando a retirada da arma não puder ser feita 
no mesmo dia do início da missão. 
 
7. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Julgue as assertivas abaixo a respeito do regramento trazido pela Resolução Conjunta 
CNMP/CNJ nº 04/2014: 
O certificado de registro e a autorização de porte da arma de fogo das Instituições do Poder 
Judiciário e do Ministério Público serão expedidos pela Polícia Federal em nome da respectiva 
Instituição. 
 
8. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Julgue as assertivas abaixo a respeito do regramento trazido pela Resolução Conjunta 
CNMP/CNJ nº 04/2014: 
A autorização para o porte de arma de fogo das Instituições do Poder Judiciário e do Ministério 
Público prescinde do pagamento de taxa e restringe-se única e exclusivamente à arma de fogo 
institucional registrada em nome de cada Instituição. 
 
9. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Julgue as assertivas abaixo a respeito do regramento trazido pela Resolução Conjunta 
CNMP/CNJ nº 04/2014: 
As armas de fogo institucionais e seus respectivos registros deverão ser obrigatoriamente 
brasonadas e gravadas com inscrição que identifique a Instituição e , quando autorizada a 
utilização em serviço, a arma de fogo será entregue ao servidor designado mediante assinatura 
de cautela e a entrega dos documentos de registro e porte. 
 
10. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Julgue as assertivas abaixo a respeito do regramento trazido pela Resolução Conjunta 
CNMP/CNJ nº 04/2014: 
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Capacidade técnica é o conjunto das capacidades intelectuais para o manuseio de arma de fogo 
aferidas em laudo conclusivo da própria Instituição, do Departamento de Polícia Federal, ou 
por profissional ou entidade credenciados. 
 
11. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Em conformidade com o que determina a Resolução CNMP/CNJ nº 04/2014, nos casos de 
perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessórios, munições, 
certificado de registro ou documento institucional de porte de arma que estavam sob a sua 
posse o servidor deverá, imediatamente, registrar ocorrência policial e comunicar o fato ao 
órgão de segurança institucional. 
 
12. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Julgue os itens subsecutivos em relação ao que regulamenta a Resolução CNMP/CNJ nº 
04/2014. 
Ao portar arma de fogo institucional, o servidor deverá fazê-lo de forma discreta, visando não 
colocar em risco sua integridade física e a de terceiros. No caso de porte em aeronaves, deverá 
respeitar as disposições emanadas pela autoridade competente. 
 
13. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Julgue os itens subsecutivos em relação ao que regulamenta a Resolução CNMP/CNJ nº 
04/2014. 
Quando o servidor não estiver em serviço, a arma de fogo institucional, o certificado de registro 
e o documento que autorize seu porte ficarão sob a guarda do órgão de segurança da 
Instituição. 
 
14. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Julgue os itens subsecutivos em relação ao que regulamenta a Resolução CNMP/CNJ nº 
04/2014. 
A atividade de segurança institucional, no Poder Judiciário, será fiscalizada pelo órgão 
especificamente designado para tanto por ato do Procurador-Geral respectivo, sob as 
diretrizes do Conselho Nacional do Ministério Público. 
 
15. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Julgue os itens subsecutivos em relação ao que regulamenta a Resolução CNMP/CNJ nº 
04/2014. 
O Procurador-Geral de cada ramo ou unidade do Ministério Público designará os servidores de 
seus quadros pessoais no exercício de funções de segurança que poderão portar arma de fogo, 
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respeitado o limite máximo de 50% (cinquenta por cento) do número de servidores nessa 
função. No que tange ao Ministério Público da União, esse limite será estabelecido a partir da 
soma total dos servidores dos quadros pessoais de cada ramo. 
 
16. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Julgue os itens subsecutivos em relação ao que regulamenta a Resolução CNMP/CNJ nº 
04/2014. 
Nos casos de recuperação de armas de fogo, acessórios, munições, certificados de registro ou 
documentos institucionais de porte de arma que estejam sob sua guarda, frutos de eventual 
perda, roubo ou outra forma de extravio, a Instituição é obrigada a registrar ocorrência policial 
e a comunicar à Polícia Federal, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de ocorrido o 
fato. 
 
17. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
De acordo com o que estabelece a Resolução Conjunta CNMP/CNJ nº 04/2014, um Técnico de 
Segurança do CNMP designado para ter porte de arma terá esse porte suspenso ou cassado, 
dentre outras quando portar arma de fogo institucional fora dos limites territoriais de atuação 
da respectiva instituição. 
 
18. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Julgue os itens a seguir, observando a regulamentação emanada pela Resolução CNMP/CNJ 
nº04/2014 sobre aquisição, registro, autorização, uso, controle e fiscalização do porte de arma 
dos Técnicos de Segurança do Poder Judiciário e do Ministério Público. 
Deverá ser atualizada semestralmente no SINARM, mediante provocação da chefia de 
segurança, a listagem dos servidores das Instituições do Poder Judiciário e do Ministério 
Público de que trata a Resolução. 
 
19. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Julgue os itens a seguir, observando a regulamentação emanada pela Resolução CNMP/CNJ 
nº04/2014 sobre aquisição, registro, autorização, uso, controle e fiscalização do porte de arma 
dos Técnicos de Segurança do Poder Judiciário e do Ministério Público. 
O armamento, o modelo, o calibre e a munição a serem adquiridos pelas Instituições do Poder 
Judiciário e do Ministério Público devem ser definidos pelo Departamento de Polícia Federal, 
observando-se a legislação aplicável. 
 
20. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
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Julgue os itens a seguir, observando a regulamentação emanada pela Resolução CNMP/CNJ 
nº04/2014 sobre aquisição, registro, autorização, uso, controle e fiscalização do porte de arma 
dos Técnicos de Segurança do Poder Judiciário e do Ministério Público. 
A apresentação de documentação comprobatória do preenchimento dos requisitos constantes 
do art. 4º do Estatuto do Desarmamento é condição suficiente para a concessão do porte de 
arma de fogo institucional dos servidores do Poder Judiciário e do Ministério Público. 
 
21. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Julgue os itens a seguir, observando a regulamentação emanada pela Resolução CNMP/CNJ 
nº04/2014 sobre aquisição, registro, autorização, uso, controle e fiscalização do porte de arma 
dos Técnicos de Segurança do Poder Judiciário e do Ministério Público. 
Será a Corregedoria do Tribunal respectivo que fiscalizará diretamente,sob as diretrizes do 
Conselho Nacional de Justiça, a atividade de segurança institucional no Poder Judiciário. 
 
22. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Julgue os itens a seguir, observando a regulamentação emanada pela Resolução CNMP/CNJ 
nº04/2014 sobre aquisição, registro, autorização, uso, controle e fiscalização do porte de arma 
dos Técnicos de Segurança do Poder Judiciário e do Ministério Público. 
Ao portar arma de fogo institucional, o servidor deverá fazê-lo acompanhado apenas do 
respectivo certificado de registro e do documento institucional que autorize o porte. 
 
23. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Segundo o art. 8º da Resolução CNMP/CNJ nº 04/2014, o órgão de segurança de cada 
Instituição será responsável pela guarda e manutenção adequada das armas de fogo 
institucionais, da munição e acessórios, devendo manter rigoroso controle de utilização que 
conste, dentre outros: a descrição sucinta da atividade a ser desenvolvida pelo servidor; o 
registro da arma, sua descrição e o número de série e calibre; a quantidade e o tipo de munição 
fornecida; e o local onde ocorrerá a missão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.3. GABARITO 
 
 
1 2 3 4 5 6 
E E E C E E 
7 8 9 10 11 12 
E E C E C C 
13 14 15 16 17 18 
C E C C E C 
19 20 21 22 23 
E E C E E 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Concluímos aqui esta aula! Se tiver dúvidas, utilize nosso fórum. Estou sempre à disposição também 
no e-mail e nas redes sociais. 
 
 
https://www.facebook.com/ProfMarcosGirao 
 
https://www.youtube.com/channel/UCsjAzxopmLjgmxkeR1Lo6wQ 
 
@profmarcosgirao 
 
 
Grande abraço e até a próxima aula! 
Marcos Girão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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