Buscar

nocoes de mamografia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

“Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 
 
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br 
 
COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOÇÕES DE 
MAMOGRAFIA 
 
 
 
 
 
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br 
 
COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
Sumário 
História do Rastreamento Mamário..........................................................................................01 
Equipamentos e Noções de Física.............................................................................................03 
C.A. E – Controle Automático de Exposição...........................................................................06 
A Paciente da Mamografia........................................................................................................07 
A Ansiedade da Paciente...........................................................................................................08 
O Papel da Técnica em Radiologia...........................................................................................09 
Anatomia da Mama...................................................................................................................09 
Anatomia da Glândula Mamária...............................................................................................09 
Anatomia da Superfície.............................................................................................................10 
Anatomia do Plano Sagital........................................................................................................10 
Anatomia – Visão Frontal.........................................................................................................11 
Classificação da Mama.............................................................................................................12 
Mama Fibroglandular................................................................................................................12 
Mama Fibro Gordurosa.............................................................................................................13 
Mama Gordurosa.......................................................................................................................13 
Métodos de Localização............................................................................................................13 
Aspectos Práticos: Compressão e Célula Fotoelétrica..............................................................14 
O uso da Célula Fotoelétrica.....................................................................................................14 
Incidências de Rotina................................................................................................................15 
(CC) Crânio – Caudal...............................................................................................................15 
(MLO) Média Lateral Oblíqua..................................................................................................16 
Compressão Seletiva.................................................................................................................17 
Magnificação com Compressa Seletiva....................................................................................17 
 
 
 
 
 
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br 
 
COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
Incidência Tangencial...............................................................................................................17 
Incidência Crânio Caudal Exagerada........................................................................................18 
Incidência Crânio Caudal Exagerada Medial ou (CLEAVAGE).............................................18 
Caudocranial.............................................................................................................................18 
Incidência "Ralada"...................................................................................................................19 
Incidência em perfil com O Tubo em 90º.................................................................................19 
Incidência Axilar.......................................................................................................................19 
Mamografia de mamas com Implantes de Silicone (Método de Eklund).................................20 
Referências Bibliográficas e Agradecimentos..........................................................................21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br 
 
COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
História do Rastreamento Mamário 
Em 1913, Albert Salomon, um médico cirurgião, tornou-se a primeira pessoa a descrever a 
utilidade da radiologia no estudo do câncer de mama. Ele realizou radiografias em mais de 
3.000,00 amostras de mastectomia e correlacionou o achado radiográfico, macroscópico e 
microscópico, foi ele também que descreveu os achados radiológicos relacionados às 
microcalcificações. 
Até meados dos anos 60 a mamografia era realidade com equipamentos geral de Rx. A 
incapacidade deste equipamento em reproduzir imagens finamente detalhadas e de alto 
contraste levou Charles Gros, um francês a desenvolver o protótipo da primeira unidade 
destinada à mamografia. Esta unidade de raios-x continha inovações: um alvo de molibdênio 
(preferível ao tungstênio), que proporcionava alto contraste em razão do grande efeito 
fotoelétrico dos raios-x de baixa energia que produzia, em um dispositivo cônico de 
compressão embutido que diminuía a espessura da mama e a imobilizava durante a exposição. 
Em 1967, uma empresa juntamente com Gros lançou o Senógrafo, a primeira unidade 
destinada exclusivamente à mamografia comercialmente disponível. Entre esses, muitos 
aspectos foram sendo desenvolvido para promover melhorias no rastreamento mamário, por 
volta dos anos 70, um mecanismo de compressão ligado em um pedal para fazer tal 
compressão. 
Nos últimos cem anos, o ser humano tem sido exposto a uma quantidade cada vez maior de 
inúmeros compostos químicos novos resultantes da atividade industrial, amplamente 
distribuídos no ambiente e capazes de induzir danos ou lesões no material genético. 
O corpo humano contém trilhões de células agrupadas para formar os tecidos, como 
músculos, ossos e pele. A maioria das células normais cresce se reproduz e morre. Se esses 
processos ocorrem de modo equilibrado e de forma ordenada, o corpo permanece saudável 
executando suas funções normais. No entanto, uma célula normal pode tornar-se uma célula 
alterada e isso ocorre quando o material genético é danificado. 
Material genético: é toda a informação contida nos genes, formados pelo ácido 
desoxirribonucleico D.N.A e localizados no núcleo celular. Os genes são responsáveis pela 
 
 
 
 
 
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br 
 
COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
produção de todas as nossas proteínas, que determinam tudo, isto é, desde a estrutura à função 
do nosso corpo, bem como o comportamento e aparência normal das células, além de conferir 
todas as características físicas únicas que formam o conjunto de cadaindivíduo. 
A partir do momento em que uma célula carrega uma lesão em seu material genético D.N. A, 
ela passa a ser uma célula alterada, sendo denominada MUTADA. Uma vez alterado o D.N. 
A, o corpo consegue, quase sempre, promover o reparo desses danos através de mecanismos 
que recompõem as atividades celulares. Com o passar dos anos as alterações que não foram 
reparadas foram se acumulando e, eventualmente, podem levar à perda de controle dos 
processos vitais da célula, uma vez que a célula sofre mutação não mais obedece aos sinais 
internos. Deste modo, a célula que sofreu mutação passa agir independentemente em vez de 
cooperativamente, dividindo-se de modo descontrolado, até formar uma massa celular 
denominada TUMOR. 
A mamografia na década de 1990 passou a ser um dos exames radiológicos mais requisitados. 
A mamografia é o método mais efetivo de diagnóstico precoce, na atualidade. Segundo Der 
Shaw, é a única área da radiologia em que é possível buscar, de modo sistemático, o câncer 
em estágio ainda curável. Um exame com alto padrão de qualidade pode visualizar, em 85% a 
90% dos casos, um tumor com mais de dois anos de antecedência de ocorrer acometimento 
ganglionar, em mulheres com mais de 50 anos de idade. Sua especificação é de 
aproximadamente 90% ou mais, sendo, portanto, o exame “padrão ouro” na detecção precoce 
no câncer de mama. 
De acordo com a literatura, mamografia tem sensibilidade entre 88% e 93,1% e especificidade 
entre, e a utilização desse exame como método de rastreamento reduz a mortalidade em 25%. 
Em 1992, em virtude da campanha da Sociedade Americana de Cancerologia na qual todas as 
mulheres acima de 40 anos devem ser submetidas à mamografia de triagem. 
O objetivo da mamografia é produzir imagens detalhadas com alta resolução espacial da 
estrutura interna da mama para possibilitar bons resultados diagnóstico. 
 
 
 
 
 
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br 
 
COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
A diferença radiográfica entre o tecido normal e o tecido doente é extremamente tênue; 
portanto, a alta qualidade do exame é indispensável para alcançar uma resolução de alto 
contraste que permita essa diferenciação. 
Cada componente na formação sequencial da imagem é indispensável para o seu sucesso, 
desde o posicionamento do paciente para a aquisição da imagem até a qualidade e estado do 
negatoscópio. 
Para garantir o desempenho da mamografia, a imagem obtida deve ter alta qualidade e, para 
tanto, são necessários: equipamento adequado, técnica radiológica correta, conhecimento, 
prática e dedicação dos profissionais envolvidos. 
Quando que um tumor é classificado como benigno? 
Quando ele não invade os tecidos vizinhos ou se transloca, através da corrente sanguínea, para 
outros órgãos. Esses tumores são quase sempre facilmente removidos cirurgicamente. 
Por outro lado, as células tumorais crescem e se dividem, invadindo outros locais, são 
denominadas de malignas ou cancerosas. Essas células podem ter a habilidade de se espalhar 
pelos tecidos sadios do corpo, por um processo conhecido como METÁSTASE, invadindo 
outros órgãos e formando novos tumores. 
Portanto, o câncer pode ser definido como uma doença degenerativa resultantes do acúmulo 
de lesões no material genético das células em questão, o que induz o processo de crescimento, 
reprodução e dispersão normal das células (metástase). 
Equipamentos e Noções de Física 
Objetivo: produzir imagens de alta resolução e contraste utilizando à menor doze de radiação 
possível. 
 A física na mamografia merece atenção devido a: 
 
 
 
 
 
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br 
 
COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
 1- Microcalcificações (tão pequeno quanto 0,1 a 0,3) 
 2- Detectabilidade de Baixo Contraste; 
 3- Dose de radiação. 
 
Partes do Equipamento 
 
 
 
 
 
 
Tubo de Raios-X 
 
 
 
Barreira protetora 
Painel de controle 
Tubo de raios-x 
Sistema de compressão 
Sistema bucky 
 
 
 
 
 
Avenida XV de Novembro, 413
Tel.: (11) 4678
 
COLÉGIO TÉCNICO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tubo de Raios-X Mamografia 
 
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br 
 
COLÉGIO TÉCNICO
 SÃO BENTO
 
- TUDO DE RAIOS-X 
- FILTROS 
- CONE DE EXTENSÃO 
- BANDEJA DE COMPRESSÃO
- BUCKY: GRADE 
 CASSETE
CEP: 08500-405 
COLÉGIO TÉCNICO 
SÃO BENTO 
BANDEJA DE COMPRESSÃO 
CASSETE 
 
 
 
 
 
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br 
 
COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
A mamografia necessita de tubos especiais que, devido às propriedades especificas de seu 
ânodo e o emprego de filtros especiais, que dão origem a uma radiação de baixa energia, 
quando comparada com os demais métodos de diagnósticos por imagem que se utiliza de 
radiação ionizante. Essa radiação se faz necessária na mamografia, para que se possa ter um 
alto contraste entre os tecidos. 
 
 
Sistema de Compressão 
 
 1- MANUAL. 
 2- FORÇA: entre 11 e 18 kgf; 
 3- Bandeja com ângulo reto; 
0,3mm 
 
 
 
 
 
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br 
 
COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
 4- Aumenta a resolução espacial; 
 5- Diminui a magnificação; 
 6- Diminui espalhamento; 
 7- Reduz superposição; 
 8- Tecido mamário uniforme; 
 9- Redução da dose absorvida pelo tecido. 
 
C.A.E Controle Automático de Exposição 
Uma câmara de ionização faz a leitura da quantidade de radiação que está chegando ao filme 
após a interação com o tecido mamário. Mantém-se então uma densidade óptica constante 
através de um controle de tempo de exposição; a câmara pode ser movimentada Antero - 
posterior para aperfeiçoar a densidade óptica no filme ou mais próxima a parede torácica ou 
mais próxima ao mamilo. 
O CAE também se conhece como auto kv e auto mAs. 
O detecto do CAE deve estar sempre situado em baixo do tecido glandular, e este apresenta 3 
posições, 
 
 
 
 
 
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br 
 
COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
 
 
� Posição 1: próximo a parede torácica para exposição de mamas pequenas. 
� Posição 2: para projeções CC em mamas de tamanho mediano e em projeções MOL. 
� Posição 3: para mamas grandes em projeções CC. 
A Paciente da Mamografia 
Ao realizar um exame para rastreamento mamário (mamografia), dois fatores devem ser 
levados em conta o primeiro é o fator técnico, o segundo fator de extrema importância, são os 
sentimentos da paciente. Todas as vezes que uma mulher ela é submetida a este tipo de 
exame, diferente de qualquer outro tipo de exame, ela é submetida a um stress, pelo fato da 
mama ser um símbolo da sensualidade feminina. Tensão que a cliente apresenta contração 
muscular, dificultado a técnica de posicionamento, causando dor no momento compressão, 
fazendo com que o exame seja incômodo do que realmente é. 
O grupo de mulheres que recorrem ao exame mamo gráfico, pode ser dividido em dois 
grupos: 
 1- Com sintomas nos tecidos mamários (dor, nódulos palpáveis, etc.). 
 2- Assintomáticas, que fazem o exame para detecção precoce de câncer de mama. 
 
 
 
 
 
Avenida XV de Novembro,413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br 
 
COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
O que deve ser levado em conta que alguns sentimentos que a paciente venha apresentar 
independente do motivo que leva a mesma a realizar o exame. 
� Vergonha de ter sua privacidade invadida, na medida em que ela é “obrigada” a expor 
uma parte de seu corpo tão íntima e tão importante para a sua sensualidade. 
� Ansiedade pelo resultado do exame, pois o diagnóstico de um câncer de mama pode 
significar, para ela, a mutilação de sua mama. 
� Medo de forma como o exame é realizado, pois, muitas mulheres que já tiveram a 
experiência desagradável anteriormente, espalham uma péssima fama deste exame. 
A Ansiedade da Paciente 
Infelizmente é quase inevitável a comparação entre a mamografia e o câncer de mama. 
Quando uma paciente é submetida à mamografia é quase que automática e, neste caso 
devemos lembrar que, o fato de se diagnosticar um câncer de mama leva a uma cirurgia que, 
dependendo do estágio da doença, significa uma mutilação para essa mulher. A ansiedade da 
mulher pode variar desde uma leve apreensão a um estado francamente patológico. Em alguns 
momentos, a ansiedade da paciente pode se revelar em atitudes distintas, tais como: 
� Demonstração de hipersensibilidade das mamas, na tentativa de impedir a realização do 
exame e, assim “fugir” do resultado. 
� Agressividade em relação ao serviço ou ao profissional que está realizando o seu exame. 
� Paciente não colaborativa, se mostrando resistente à realização dos procedimentos 
normais do exame, mostrando recusa em relação a responder o questionário prévio, aceitar a 
compressão ou os posicionamentos, aceitar incidências complementares ou os prazos normais, 
estipulados pelo serviço para a entrega do resultado. 
Dependendo do tipo de procedimento que a paciente vai realizar, o grau de ansiedade pode se 
apresentar em diferentes níveis. A mamografia em paciente assintomática costuma causar um 
menor grau de ansiedade, mas, qualquer procedimento adicional, como a repetição de uma 
radiografia ou a realização de uma incidência adicional pode elevá-lo. Desta forma, os exames 
que saem da rotina, tais como realização de exame em pacientes com nódulos palpáveis ou 
procedimentos invasivos (biópsias ou agulhamento pré-cirúrgico) também costumam elevar o 
grau de ansiedade. 
 
 
 
 
 
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br 
 
COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
O Papel da Técnica em Radiologia 
O papel da técnica se torna primordial, cabe a técnica ter a sensibilidade de, em cada paciente, 
saber identificar o grau de ansiedade em que esta se encontra e trabalhar com o seu emocional 
para poder atingir uma maior colaboração desta paciente. Algumas atitudes se tornam úteis, 
tais como: 
� Atender cada paciente como única, respeitando a sua individualidade. Para isso, algumas 
dicas são muito importantes. 
� Recebê-la sempre com um sorriso amável 
� Tratá-la de forma cordial e atenciosa, chamando-a pelo nome. 
� Demonstrar que a sua privacidade está sendo respeitada mantendo a porta da sala sempre 
trancada e evitando que aconteça qualquer tipo de interrupção durante o exame 
� Explicar o motivo do procedimento durante o exame. EX.: qual o motivo da compressão 
da mama 
� Durante o exame, a técnica deve demonstrar competência, precisão e segurança na 
condução do exame 
� Demonstrar à paciente que compreende os seus medos, tentando conquistar a sua 
confiança e, desta forma, criar um momento de cumplicidade, buscando a sua cooperação. 
Anatomia da Mama 
O tamanho da mama varia de uma mulher para outra e, inclusive, na mesma mulher, 
dependendo da sua idade e da influência dos vários hormônios. No entanto, a mama se 
estende, para baixo, da porção anterior da segunda costela, até sexta ou sétima costela, e da 
borda lateral do esterno até a axila. 
Anatomia da Glândula Mamária] 
As glândulas mamárias estão situadas na parede anterior do tórax, de cada lado do esterno. 
Sob a fáscia superficial anterior aos músculos grande e pequeno peitoral, estendendo-se, 
anteriormente, em geral da segunda costela (ao nível da clavícula) à sexta costela, limitando-
se pelo bordo lateral do esterno, na face interna, e pela linha medioaxilar, externamente. 
 
 
 
 
 
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br 
 
COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
A função primária da glândula mamária é a lactação ou secreção de leite, a quantidade de 
tecido glandular adiposo, ou tamanho da mama feminina, não tem relação com a capacidade 
funcional da glândula. 
Anatomia da Superfície 
A anatomia da superfície inclui o mamilo, uma pequena projeção que contém uma coleção de 
aberturas de ductos provenientes das glândulas secretoras no interior do tecido mamário. 
A área pigmentada que circunda o mamilo é denominada aréola, definida como uma área 
circular de cor diferente que circunda um ponto central. 
A junção da parte inferior da mama com a parede anterior do tórax é chamada de prega 
inframamária. 
O prolongamento axilar é uma faixa de tecido que envolve o músculo peitoral lateralmente. 
Há Tecido mamário que chega até a axila é denominada cauda da mama ou prolongamento 
axilar da mama. 
 
 
 
 
 
 
 
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br 
 
COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
Anatomia do Plano Sagital 
Um plano sagital através da mama madura mostra a relação entre a glândula mamária e as 
estruturas subjacentes da parede torácica. A prega inframamária está ao nível da sexta costela, 
mas existe grande variação entre indivíduos. 
O músculo peitoral maior é observado sobre a caixa torácica. A porção central da mama é 
constituída basicamente de tecido glandular. Quantidades variáveis de tecido adiposo ou 
gorduroso circundam o glandular. A variação do tamanho de uma pessoa para outra é devida 
basicamente à quantidade de tecido adiposo na mama. 
A pele que recobre a mama possui espessura uniforme, exceto na área da aréola e do mamilo 
onde a pele é um pouco mais espessa. 
Anatomia – Visão Frontal 
O tecido glandular da mama é dividido em 15 a 20 lobos dispostos como os raios de uma roda 
em torno do mamilo. 
Os lobos glandulares, constituídos de lóbulos individuais, não estão separados, mas se 
encontram agrupados em um arranjo radial. Distalmente, os lóbulos menores consistem em 
aglomerados de alvéolos arredondados. Esses grupos de alvéolos que formam os lóbulos são 
interconectados e drenam através de ductos individuais. Cada ducto se dilata em uma pequena 
ampola que serve como um reservatório de leite, um pouco antes de terminar em uma 
minúscula abertura na superfície do mamilo. 
Uma camada do tecido adiposo logo abaixo da pele circunda e recobre o tecido glandular. O 
tecido adiposo dos lóbulos mamários, a gordura subcutânea, está entremeada nos elementos 
glandulares. O tecido conjuntivo (ou fibroso) interlobular circunda e dá apoio aos lobos e a 
outras estruturas glandulares. Extensões formando faixas de tecido fibroso são conhecidas 
como ligamentos de Cooper (ou suspensor) da mama, e sua função é dar suporte às glândulas 
mamárias. 
Cada mama é abundantemente suprida por vasos sanguíneos, nervos e vasos linfáticos. 
 
 
 
 
 
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br 
 
COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
Geralmente, algumas veias maiores podem ser distinguidas na mamografia.O termo trabéculas é usado pelos radiologistas para descrever as várias estruturas de pequeno 
tamanho encontradas na radiografia, como vasos sanguíneos, ductos e outras, que não podem 
ser diferenciadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br 
 
COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
Classificação da Mama 
Na Mamografia, tanto a espessura da mama comprimida quanto a densidade do tecido 
contribuem para a seleção técnica. É fácil determinar o tamanho ou espessura da mama, mas a 
densidade dela é menos evidente e requer informações adicionais. A densidade relativa da 
mama é afetada basicamente pelas características mamárias inerentes do paciente, estado 
hormonal, idade e gestações. 
Portanto, as mamas podem ser classificadas em três categorias, dependendo das quantidades 
relativas de tecido glandular versus adiposo, sendo: 
Mama Fibroglandular 
A mama jovem geralmente é muito densa, pois contém quantidade relativamente pequena de 
tecido adiposo. A faixa etária comum para a mama fibroglandular varia da pós- puberdade até 
cerca de trinta anos, mas, as mulheres com mais de 30 anos que nunca amamentaram 
provavelmente também pertencerão a este grupo. Mulheres grávidas ou lactentes de qualquer 
idade também sã incluídas neste porque um tipo de mama muito denso. 
Mama Fibro Gordurosa 
À medida que a mulher envelhece e ocorrem mais alterações nos tecidos mamários, há uma 
mudança gradual da pequena quantidade de tecido adiposo para uma distribuição mais igual 
de tecido gorduroso e fibroglandular, este grupo varia dos 30 aos 50 anos idade, a mama não é 
tão denso quanto no grupo jovem. Radiologicamente, esta mama tem densidade média e 
requer menor exposição que a mama do tipo fibroglandular. Várias gestações na vida 
reprodutiva de uma mulher acelerarão o desenvolvimento de sua mama para esta categoria 
Fibrogordurosa.·. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br 
 
COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
Mama Gordurosa 
Ocorre após a menopausa, comumente a partir dos 50 anos de idade. Após a idade 
reprodutora da mulher, a maior parte do tecido glandular da mama sofre atrofia, sendo 
convertida em tecido adiposo em um processo denominado involução. É necessária uma 
exposição ainda menor neste tipo de mama que nos primeiros dois tipos. As mamas das 
crianças e da maioria dos homens contêm principalmente gordura em pequenas proporções e, 
portanto, também pertencem a esta categoria. 
Métodos de Localização 
Dois métodos são comumente usados para subdividir a mama em pequenas áreas com o 
propósito de descrever a localização de lesões encontradas. 
Sistema de Quadrante: é mais fácil de ser usado. Podem ser descritos quatro quadrantes que 
utilizam o mamilo como o centro. 
QSE _quadrante superior externo 
QSI _ quadrante superior interno 
QIE _ quadrante inferior externo 
QII _ quadrante inferior interno 
Sistema de Relógio: Compara a superfície da mama ao mostrador de relógio. Há um problema 
com este método quando se descreve uma porção medial ou lateral da mama. 
A parte descrita com 03h00min h na mama direita e descrita 09h00min h na esquerda 
Aspectos Práticos: Compressão e Célula Fotoelétrica 
Deve-se tomar um cuidado todo especial quando a questão é a compressão do tecido 
mamário, pois o mesmo interfere de forma direta na qualidade final do exame. A compressão 
por sua vez possuir algumas finalidades, como por exemplo, serve para realizar a fixação da 
mama e mantê-la em uma posição desejada diminuindo o risco de radiografias tremidas. 
Obtém-se também a redução da espessura do tecido em questão, minimizando a exposição, 
 
 
 
 
 
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br 
 
COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
reduz-se o borramento indesejável, permitindo que a mama passe a ter uma espessura 
uniforme. Outra vantagem da compressão é que tendo uma diminuição em sua espessura, 
promove um espalhamento, facilitando a análise do exame e diminuindo o risco de falsas 
imagens criadas por superposição de estruturas. 
O uso da Célula Fotoelétrica 
Aparelhos com dispositivos de controle automático de exposição (automatic exposure control 
– AEC) possuem uma célula fotoelétrica, localizada sob o bucky. O AEC deve ser 
posicionado sobre a área de interesse da mama permitindo uma exposição ideal. Dependendo 
do equipamento, podemos posicionar o detector em diferentes posições, sempre variando 
anterior ou posteriormente na mama e nunca lateralmente. Como a área de “leitura” é 
diminuta, dependendo do local onde estiver posicionado o detector o equipamento poderá 
selecionar parâmetros técnicos diferentes (kv, mas e filtro). 
Deve ser ter o cuidado de escolher a posição correta, para evitar áreas de pele para que não 
ocorra subexposição. A posição 2 (meia lua central) é a mais indicada. Se a mesma for 
colocada na posição 1 (meia lua mais próxima do tórax) o detector iria receber a radiação 
emergente da área de gordura (tecido adiposo) resultando em uma imagem com 
hiperdensidade (clara). Quando na posição 3 apesar de esta indicando o local sobre a mama o 
em algumas ocasiões o detector irá fazer a mensuração da radiação emergente de uma área 
mal comprimida que apresenta uma espessura menor do que a encontrada na posição 1 e 2. 
Assim quando for necessária a seleção entre posicionar o AEC sobre uma área de tecido 
adiposo ou área de parênquima, deve então se optar pelo parênquima, por ser uma estrutura 
mais densa. 
Incidências de Rotina 
As incidências básicas ou padrões, também algumas vezes denominadas incidências de rotina 
ou rotinas do serviço, são as incidências ou posições comumente realizadas na maioria dos 
serviços de mamografia. 
 
 
 
 
 
 
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br 
 
COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
(CC) Crânio-Cauldal. 
A mama é projetada com o feixe de raios x em uma projeção supero inferior. Deve-se tomar o 
cuidado de tracioná-la para que não seja excluída nenhuma região de interesse. Como a mama 
possui certa mobilidade em relação à caixa torácica, pode-se lançar mão desse recurso para 
um melhor posicionamento em CC. A radiografia com a mama relaxada não possibilita um 
bom posicionamento da mesma. Deve ser realizada uma suspensão do tecido mamário até um 
ponto máximo de mobilidade, levando a mama até o vértice da mama com o limite do 
abdômen região denominada de sulco inframamário, para então realizar uma tração da mama. 
Após realizar a suspensão da mama deve fazer a tração sem soltar e realizar assim a 
compressão. 
Fig: 1. fig:2 fig: 3 
Na figura n° 2 e 3 é a imagem em uma projeção CC, que deve apresentar a área de 
parênquima, e posterior à área de gordura e mais posterior o músculo peitoral. Nem sempre é 
possível a visualização do músculo peitoral em CC, mas se a área de gordura posterior ao 
parênquima não for visualizada este fator é um indicativo de que a mama não foi bem 
posicionada. 
OBS: a técnica pode solicitar à paciente que o MS correspondente a mama que será 
radiografada tenha a mão apoiada à frente da bandeja, fazendo com que o MS e ombro em 
questão fiquem relaxados, tal prática colabora para que uma porção a mais da mama seja 
radiografada. A técnica traciona a mama com uma das mãos e usa a outra mão para impedir 
que a paciente leve o corpo para trás. 
 
 
 
 
 
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP:08500-405 
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br 
 
COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
(MLO) Médio Lateral Oblíquo 
Rodar o tubo até que o bucky esteja paralelo ao músculo peitoral maior, podendo essa 
angulação do tubo ser variada entre 30, 45 e 60º. 
OBS: pacientes com estatura baixa e média podem variar entre 30 a 50º já pacientes altas essa 
variação pode chegar aos 60º. 
Feixe de raios x perpendicular à margem lateral do músculo peitoral maior. 
A paciente deve ser colocada em frente ao mamógrafo com o MS do lado que será 
radiografado formando um ângulo de 90º em relação à caixa torácica.·. 
 O músculo peitoral maior e a axila e o tecido mamário sobre o bucky, para isso traciona-se a 
mama desde a região lateral para a medial e superior para que o sulco inframamário seja 
evidenciado. Centralizar a mama, o mamilo deve estar paralelo em relação ao filme. 
O receptor de imagem deve permanecer mais próximo dos quadrantes externos. A mama deve 
ser posicionada e pressionada de modo que fique assimétrica. 
OBS: Durante o posicionamento a técnica deve estar atenta e continuar tendo atenção no 
posicionamento para que a paciente não recue ou contraia a musculatura, daí então a técnica 
deve com uma das mãos tracionarem para frente e suspender a mama. Com a outra mão sobre 
o ombro da paciente, abraçando-a, atentar para que ela mantenha o ombro relaxado sobre o 
bucky, efetuando então a compressão. 
Incidências Complementares 
As incidências complementares são incidências ou posições mais comuns realizadas como 
extras ou adicionais para demonstrar melhor certas condições patológicas ou partes 
específicas do corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br 
 
COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
Compressão Seletiva 
A compressão seletiva pode ou não ser acompanhada por ampliação. Esta manobra é realizada 
utilizando para tal um compressor pequeno, sua forma quadricular ou redonda. Esses 
compressores têm a finalidade dissociar estruturas que causam dúvidas no diagnóstico, como 
por exemplo, uma densidade assimétrica. Essa técnica pode ser utilizada em qualquer 
incidência tanto na MLO, CC etc. O método mais prático é localizar primeiramente a área de 
interesse ma radiografia. Após essa localização utilizando os dedos, medir o quanto está área 
assimétrica está distante do mamilo. Repetir a mesma medição na mama e marcar a área com 
uma caneta, daí então realizar a compressão do tecido mamário. 
Magnificação com Compressão Seletiva 
Após a realização de mamografia de rotina houver uma imagem suspeita com 
(microcalcificações, densidade assimétrica, nódulos) é necessário realizar uma nova imagem 
só que desta vez realizar uma aquisição com magnificação e compressão seletiva. 
Incidência Tangencial 
A exposição do tecido mamário após cirurgia necessita de uma atenção especial por parte do 
profissional em radiologia, para uma aquisição de boa qualidade visando distinguir achados 
radiológicos diretamente relacionados à cirurgia como, por exemplo, pacientes que foram 
submetidos à quadrantectomia, esse local pode existir pontos cirúrgicos calcificados ou uma 
recidiva de um tumor. A incidência tangencial com marcadores metálicos se faz necessária 
quando a cliente apresenta cicatriz cirúrgica prévia. Algumas aquisições apresentam imagens 
com calcificações que podem ser oriundas de pontos cirúrgicos calcificados ou de sinais de 
pele. As alterações teciduais, como verruga, por terem uma densidade mais aumentada 
quando comparadas com a pele, podem aparecer na imagem mamográfica como nódulos, 
microcalcificações, favorecendo para um falso diagnóstico. Para que tal dúvida não ocorra ao 
se deparar com uma mama com alterações na pele, é importante a realização de incidências 
rotineiras como CC e MLO, no caso de uma alteração na imagem adquirida realiza uma 
 
 
 
 
 
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br 
 
COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
dessas incidências levando em conta a que melhor produz essa alteração, com um marcador 
metálico sobre a lesão. 
Incidência Crânio Caudal Exagerada 
Quando se realiza uma mamografia CC é necessário que todo o parênquima seja visualizado. 
Quando isso não ocorre, ou quando houver alterações na imagem em região lateral da mama, 
deve realizar uma nova incidência denominada de incidência crânio caudal exagerada, o tudo 
de raios x deve sofrer uma angulação de 5º graus, elevando o chassi para que a porção lateral 
da mama fique elevada e o corpo do paciente deve sofrer uma rotação afim de que a região 
lateral da mama seja evidenciada na imagem. Indicação: Para melhor visualização dos 
quadrantes externos, incluindo a cauda de Spence (tecido mamário proeminente, que 
“invade” a axila lateralmente, na borda lateral do músculo grande peitoral). 
Incidência Crânio Caudal Exagerada Medial ou (CLEAVAGE). 
Esta técnica tem por finalidade expor a porção medial da mama. Este posicionamento é 
realizado da seguinte maneira: de maneira uniforme tracionam-se as mamas colocando-as 
sobre o bucky, em consequência desta manobra ambos tecidos mamários em sua porção 
média sofrerão exposição da radiação, sendo então visualizadas após o processo de revelação. 
Caudocranial 
É uma incidência craniocaudal, inverso, ou seja, com uma projeção ínfero-superior (RCC = 
reverse craniocaudal). 
Indicações: 
Mama masculina ou mama feminina muito pequena (se houver dificuldade de realizar a 
craniocaudal, face ao pequeno volume da mama), paciente com marca-passo, paciente com 
cifose acentuada, Paciente gestante (nos raros casos em que há indicação de mamografia em 
gestantes, o exame deve ser realizado com avental de chumbo no abdome e as incidências 
básicas também são CC e MLO, podendo a CC ser substituída pela RCC se o volume 
abdominal permitir). 
 
 
 
 
 
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br 
 
COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
Incidência "Rolada" 
Está incidência tem por finalidade descartar a imagem com alteração, imagens essas que 
podem ter sido criadas pela soma de duas ou mais estruturas, assim a incidência (rolada) 
poderá ser útil para dissociar as imagens. A mama é então posicionada em uma projeção 
supero inferior CC e (rolada) para direita ou para a esquerda e, após isso se efetua a 
compressão. 
Incidências em Perfil com o Tubo em 90º 
Por ventura se nos posicionamentos rotineiros como CC e MLO forem visualizadas 
calcificações puntiformes e esparsas, bilateral, essa incidência em perfil é sugerida, com o 
tubo em uma angulação de 90º graus e com a ampliação, na tentativa de se caracterizar a 
formação de imagem típica de “meia-lua” denominada de TEACUP (xícara de chá). É 
possível executar está incidência em perfil absoluto em projeções médio lateral (ML) e latero 
medial (LM). 
Esta incidência deve incluir, obrigatoriamente, parte do prolongamento axilar. 
Indicação: 
Estudo de lesões nos quadrantes internos e externos, principalmente as localizadas no 
quadrante superior interno no caso da (LM), próximas do esterno. 
Incidência Axilar 
Esta incidência deve incluir, obrigatoriamente, parte do prolongamento axilar. 
Indicação: 
Suspeita de nódulo na região axilar e que não pode ser visibilizada na incidência média lateral 
oblíqua. Mamas tratadas com cirurgia conservadora e esvaziamento axilar, verificação do 
posicionamento do fio metálico, após marcação pré-cirúrgica de lesões não palpáveis e 
manobra angular. 
 
 
 
 
 
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP:08500-405 
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br 
 
COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
 
Mamografia de Mamas Com Implantes de Silicone (Prótese) (Método de 
Eklund) 
Essa técnica consiste em desassociar o tecido mamário do implante, esse método é executado 
da seguinte forma: traciona-se o conjunto mama e prótese, em seguida, empurra-se o implante 
em direção ao tórax. Após realizar está manobra inicia-se a compressão do parênquima 
mamário podendo ser estudado livre de quase todo, ou todo o implante, em alguns casos. 
Realizar incidências básicas, utilizando a técnica de EKLUND se for possível. 
OBS: restrições para se fazer a manobra de EKLUND são: 
1- próteses endurecidas; 
2- próteses aderidas ao parênquima mamário; 
3- áreas de irregularidades na parede da prótese. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br 
 
COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
 
Referências Bibliográficas 
 
KENNETH L. BONTRAGER 5ª EDIÇÃO. 
 
 
Agradecimentos 
Agradecemos a toda equipe do Colégio Técnico São Bento e em especial ao Professor Felipe Silva 
Santana que participou da revisão desta apostila.

Continue navegando