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1 49 1 Profª Francielly Elizabeth de Castro Silva Mecânica dos Fluidos Aula 4 49 2 Conversa Inicial 49 3 noomcpk/shutterstock 49 4 Hidrodinâmica 49 5 Dream2551/ Schutterstock 49 6 𝑸 𝑽 𝒕 𝐨𝐮 𝑸 𝒗𝑨 𝒎 𝒎 𝒕 𝐨𝐮 𝒎 𝝆𝒗𝑨 𝐨𝐮 𝒎 𝝆𝑸 Equação da conservação da massa 𝑸𝒆 𝑸𝒔 𝒎𝒆 𝒎𝒔 petrroudny43/ Schutterstock 1 2 3 4 5 6 2 49 7 Exemplo 1: Para a situação apresentada na figura a seguir, considere 𝑑 100 𝑚𝑚 e 𝑑 50 𝑚𝑚. Para uma velocidade de saída de 2 m/s, determine a velocidade na entrada do sistema, a vazão volumétrica e a vazão mássica. Considere 𝜌á 1000 𝑘𝑔/𝑚³ petrroudny43/ Schutterstock 49 8 Solução: 𝑸 𝒗𝑨 𝒎 𝝆𝑸 𝑸𝒆 𝑸𝒔 49 9 Exemplo 2: A água escoa pelo hidrante mostrado na figura ao lado. A água entra pela seção em C de diâmetro de 6 pol, com uma vazão volumétrica de 𝑄 4 𝑝é𝑠³/𝑠. Considerando que a velocidade na saída do esguicho em A, de 2 pol de diâmetro, é de 𝑣𝑨 60 𝑝é𝑠/𝑠, determine a velocidade em pés/s da mangueira na saída da seção B de 3 pol de diâmetro 2 pol 60 pés/s A 6 pol. C VC 3 pol. VBB Fonte: Hibbeler, 2016. Volume de controle 49 10 Solução: 𝑸 𝒗𝑨 𝑸𝒆 𝑸𝒔 𝑸 𝒗𝑨 2 pol 60 pés/s A 6 pol. C VC 3 pol. VBB Fonte: Hibbeler, 2016. Volume de controle 49 11 Exemplo 3: O ar escoa para o aquecedor a gás em regime permanente, de modo que, em 𝑨, sua pressão absoluta é 203 kPa, sua temperatura é de 20 °C, e sua velocidade é 15 m/s. Quando ele sai em 𝑩, está em uma pressão absoluta de 150 kPa e uma temperatura de 75 °C. Determine sua velocidade em 𝑩 Fonte: Hibbeler, 2016. 150mm 100mm 15 m/s A B VB 49 12 Solução: 𝑃 𝜌𝑅𝑇 𝒎𝒆 𝒎𝒔 Fonte: Hibbeler, 2016. 150mm 100mm 15 m/s A B VB 7 8 9 10 11 12 3 49 13 Tipos de escoamento de fluidos (Reynolds) 49 14 Escoamento laminar e turbulento i am adventure/Shutterstocksonsart/Shutterstock 49 15 Escoamento interno e externo Nicku/SHUTTERSTOCK Digital Storm/shutterstock 49 16 Escoamento interno 𝑅 ou 𝑅 De forma geral, assumimos, para escoamentos internos, o seguinte intervalo: para valores de número Reynolds até 2300, o escoamento é do tipo laminar; para valores entre 2300 e 4000, o escoamento é de transição (2300 𝑅 4000) e, para escoamentos com valores acima de 4000, é dito como turbulento. (Fox et al., 2018) 49 17 Photomarine/shutterstock Escoamento externo CrackerClips Stock Media/shutterstock 49 18 Wichudapa/shutterstockAun Photographer/shutterstock Escoamento externo 13 14 15 16 17 18 4 49 19 Escoamento externo Fonte: Hibbeler, 2016. Cisalhamento viscoso nesta região Camada limite 𝒅𝒖 𝒅𝒚 𝟎,𝝉 𝟎 𝒅𝒖 𝒅𝒚 𝒈𝒓𝒂𝒏𝒅𝒆, 𝝉 𝒈𝒓𝒂𝒏𝒅𝒆𝒙 𝒙 𝑼 𝑼 𝒅𝒖 𝒅𝒚 𝒑𝒆𝒒𝒖𝒆𝒏𝒐, 𝝉 𝒑𝒆𝒒𝒖𝒆𝒏𝒐 𝒚 49 20 Escoamento externo Camada limite: Região afetada pela superfície Gradiente de velocidade Forças viscosas Fonte: Hibbeler, 2016. 𝒖 𝟎,𝟗𝟗𝑼 𝒙 𝜹 𝒙 𝒚 𝑼𝑼 49 21 Escoamento externo 𝑅𝑒 𝑈𝑥 𝜇 𝜌𝑈𝑥 𝜈 𝑅𝑒 5. 10 Fonte: Hibbeler, 2016. 𝒖 𝟎,𝟗𝟗𝑼 𝒙 𝜹 𝒙 𝒚 𝑼𝑼 49 22 Equação de Bernoulli 49 23 𝑃 𝜌 𝑣 ² 2 𝑔𝑧 𝑃 𝜌 𝑣 ² 2 𝑔𝑧 Energia do escoamento Energia cinética Energia potencial 𝑷𝟏 𝝆 𝒗𝟏² 𝟐 𝝆𝒈𝒛𝟏 𝑷𝟐 𝝆 𝒗𝟐² 𝟐 𝝆𝒈𝒛𝟐 𝑷𝟏 𝜸 𝒗𝟏² 𝟐𝒈 𝒛𝟏 𝑷𝟐 𝜸 𝒗𝟐² 𝟐𝒈 𝒛𝟐 49 24 Exemplo 1: Uma redução de seção é colocada em um duto de ar retangular, como mostra a figura ao lado. Se a vazão de ar é 3 lbf/s, que escoa de forma permanente no duto, determine a variação da pressão que ocorre entre as extremidades da redução. Considere 𝛾 0,075 𝑙𝑏𝑓/𝑝é e 𝑔 32,2 𝑝é𝑠/𝑠². Fonte: Hibbeler, 2016. 1,5 pé A 1 pé 0,5 pé B Datum 19 20 21 22 23 24 5 49 25 Solução: 𝑷𝑨 𝜸 𝒗𝑨² 𝟐𝒈 𝒛𝑨 𝑷𝑩 𝜸 𝒗𝑩² 𝟐𝒈 𝒛𝑩 𝒎 𝝆𝒗𝑨 → 𝒎 𝝆𝑸 49 26 Solução: 𝑃 𝑃 49 27 Exemplo 2: O pistão C se move para a direita em uma velocidade constante de 5 m/s e, enquanto faz isso, o ar externo na pressão atmosférica entra no cilindro circular através da abertura em B. Determine a pressão dentro do cilindro e a potência necessária para mover o pistão. Considere 𝜌 1,23 𝑘𝑔/𝑚³. Dica: lembre-se de que potência é força 𝐹 vezes velocidade 𝑣, onde a pressão também é escrita como 𝑃 𝐹/𝐴. Fonte: Hibbeler, 2016. 50 mm C B 5 m/s 49 28 Solução: 𝑷𝑩 𝝆 𝒗𝑩² 𝟐 𝝆𝒈𝒛𝑩 𝑷𝑪 𝝆 𝒗𝑪² 𝟐 𝝆𝒈𝒛𝑪 𝑷 𝑭 𝑨 𝑾 𝑭𝒗 49 29 Exemplo 3: O avião mostrado na figura está equipado com um piezômetro, que mede a pressão atmosférica absoluta de 47,2 kPa e um tubo de Pitot em B, que mede uma pressão de 49,6 kPa. Determine a altitude do avião e sua velocidade. Fonte: Hibbeler, 2016. A B Datum 49 30 Altitude Temperatura Pressão Densidade Viscosidade dinâmica Viscosidade cinemática (km) T(°C) P(kPa) p(kg/m3 𝛍(Pa .s) 𝛍(m2/s) 0 15,00 101,30 1,225 17,89(10-6) 14,61(10-6) 1 8,501 89,88 1,112 17,58(10-6) 15,81(10-6) 2 2,004 79,50 1,007 17,26(10-6) 17,15(10-6) 3 -4,491 70,12 0,9092 16,94(10-6) 18,63(10-6) 4 -10,98 61,66 0,8194 16,61(10-6) 20,28(10-6) 5 -17,47 54,05 0,7364 16,28(10-6) 22,11(10-6) 6 -23,96 47,22 0,6601 15,95(10-6) 24,16(10-6) 7 -30,45 41,10 0,590 15,61(10-6) 26,46(10-6) 8 -36,94 35,65 0,5258 15,27(10-6) 29,04(10-6) 9 -43,42 30,80 0,4671 14,93(10-6) 31,96(10-6) 10 -49,90 26,45 0,4135 14,58(10-6) 35,25(10-6) 11 -56,38 22,67 0,3648 14,22(10-6) 39,00(10-6) 12 -56,50 19,40 0,3119 14,22(10-6) 45,57(10-6) 13 -56,50 16,58 0,2666 14,22(10-6) 53,32(10-6) 14 -56,50 14,17 0,2279 14,22(10-6) 62,39(10-6) 15 -56,50 12,11 0,1948 14,22(10-6) 73,00(10-6) 16 -56,50 10,35 0,1665 14,22(10-6) 85,40(10-6) 17 -56,50 8,850 0,1423 14,22(10-6) 99,90(10-6) 18 -56,50 7,565 0,1217 14,22(10-6) 0,1169(10-6) Fonte: Hibbeler, 2016. 25 26 27 28 29 30 6 49 31 Solução: 𝑨 𝑨² 𝑔𝑧𝑨 𝑩 𝑩 ² 𝑔𝑧𝑩 49 32 Perda de carga distribuída 49 33 Algirdas Gelazius/ Schutterstock 49 34 𝑷𝟏 𝜸 𝒗𝟏² 𝟐𝒈 𝒛𝟏 𝑷𝟐 𝜸 𝒗𝟐² 𝟐𝒈 𝒛𝟐 𝒉𝒍 𝒉𝒅 Guava Creative Studio/Schutterstock Maksim Safaniuk/ Schutterstock 49 35 Tubo Rugosidade 𝛆 (mm) Aço rebitado 0,9-9 Concreto 0,3-3 Madeira 0,2-0,9 Ferro fundido 0,26 Ferro galvanizado 0,15 Ferro fundido asfaltado 0,12 Aço comercial ou ferro forjado 0,046 Trefilado 0,0015 Fonte: Moody, 1944 49 36 saída Fonte: Hibbeler, 2016. 𝒉𝒅 𝒇 𝑳 𝑫 𝒗² 𝟐𝒈 Escoamento laminar 𝒇 𝟔𝟒 𝑹𝒆 Escoamento turbulento 𝟏 𝒇 𝟐𝒍𝒐𝒈 𝜺/𝑫 𝟑,𝟕 𝟐,𝟓𝟏 𝑹𝒆 𝒇 L V D entrada 31 32 33 34 35 36 7 49 37 Fonte: Moody, 1944 49 38 Exemplo: O óleo combustível pesado escoa por 3 km de tubulação de ferro fundido, com diâmetro de 250 mm como mostra a figura. Se a vazão volumétrica é de 40 L/s, determine a perda de carga no tubo. Considere 𝜈 0,120. 10 𝑚 /𝑠. Fonte: Hibbeler, 2016. 250 mm 49 39 Solução: 𝑸 𝒗𝑨 𝑹𝒆 𝒗𝑫 𝝂 𝒇 𝟔𝟒 𝑹𝒆 𝒉𝒅 𝒇 𝑳 𝑫 𝒗² 𝟐𝒈 49 40 Perda de carga localizada 49 41 Algirdas Gelazius/ Schutterstock 49 42 Coeficientes de perda para ligações de tubo KL Válvula gaveta (totalmente aberta) 0,19 Válvula globo (totalmente aberta) 10 Cotovelo em 90° 0,90 Curva em 45° 0,40 Tê ao longo do tubo 0,40 Tê ao longo do ramal 1,8 𝒉𝒍 𝑲 𝒗² 𝟐𝒈 Acessório Geometria K Acessório Geometria K Cotovelo de 90° Padrão flangeado 0,3 Válvula globo Aberto 10 Raio longo flangeado 0,2 Válvula angular Aberto 5 Padrão rosqueado 1,5 Válvula de gaveta Aberto 0,20 Raio longo rosqueado 0,7 75% aberto 1,10 Esquadria 1,30 50% aberto 3,6 Esquadria com paletas 0,20 25% aberto 28,8 Cotovelo de 45° Padrão rosqueado 0,4 Válvula de esfera Aberto 0,5 Raio longo flangeado 0,2 1/3 fechado 5,5 Tê, divisório de escoamento Rosqueado 0,9 2/3 fechado 200 Flangeado 0,2 Medidor de água 7 Tê, ramificação de escoamento Rosqueado 2,0 Acoplamento 0,08 Flangeado 1,0 Fonte: ASHRAE Handbook,2009 e The Engineering Toolbox Fonte: Hibbeler, 2016. 37 38 39 40 41 42 8 49 43 Exemplo: Considere a válvula globo em B aberta do sistema de tubos de ferro fundidomostrado na figura ao lado. O diâmetro dos tubos é de 65 mm, e a velocidade média do fluido é de 2 m/s. Calcule a pressão no tubo em A. Considere 𝜌á 998 𝑘𝑔/𝑚³, 𝜈á 0,8. 10 𝑚 /𝑠 , e o cotovelo de 90° do tipo raio longo rosqueado. Fonte: Hibbeler, 2016. 6 m 4 m A B C Datum 49 44 Solução: 𝑅 Tubo Rugosidade 𝛆 (mm) Aço rebitado 0,9-9 Concreto 0,3-3 Madeira 0,2-0,9 Ferro fundido 0,26 Ferro galvanizado 0,15 Ferro fundido asfaltado 0,12 Aço comercial ou ferro forjado 0,046 Trefilado 0,0015 Fonte: Moody, 1944 49 45 Fonte: Moody, 1944 49 46 Coeficientes de perda para ligações de tubo KL Válvula gaveta (totalmente aberta) 0,19 Válvula globo (totalmente aberta) 10 Cotovelo em 90° 0,90 Curva em 45° 0,40 Tê ao longo do tubo 0,40 Tê ao longo do ramal 1,8 Solução: 𝒉𝒅 𝒇 𝑳 𝑫 𝒗² 𝟐𝒈 𝒉𝒍 𝑲 𝒗² 𝟐𝒈 𝑷𝑨 𝜸 𝒗𝑨² 𝟐𝒈 𝒛𝑨 𝑷𝑪 𝜸 𝒗𝑪² 𝟐𝒈 𝒛𝑪 𝒉𝒍 𝒉𝒅 Fonte: Hibbeler, 2016. 49 47 Exemplo: O tubo de aço comercial mostrado na figura tem um diâmetro de 3 pol, e transfere glicerina do tanque grande para a saída em B. Se o tanque está aberto no topo, determine a descarga inicial em B quando a válvula gaveta em C estiver totalmente aberta. Considere 𝜌 2,44 𝑠𝑙𝑢𝑔/𝑝é𝑠³, 𝜈 12,8. 10 𝑝é𝑠 /𝑠, 𝑔 32,2 é e 𝐾 0,5 para o canto vivo em E. Fonte: Hibbeler, 2016. 2 pés B E A 6 pés10 pés Datum 6 pés C 49 48 Solução: 𝑷𝑨 𝜸 𝒗𝑨² 𝟐𝒈 𝒛𝑨 𝑷𝑩 𝜸 𝒗𝑩² 𝟐𝒈 𝒛𝑩 𝒉𝒍 𝒉𝒅 Fonte: Hibbeler, 2016. 𝒉𝒅 𝒇 𝑳 𝑫 𝒗² 𝟐𝒈 e 𝒉𝒍 𝑲 𝒗² 𝟐𝒈 2 pés B E A 6 pés10 pés Datum 6 pés C 43 44 45 46 47 48 9 49 49 Coeficientes de perda para ligações de tubo KL Válvula gaveta (totalmente aberta) 0,19 Válvula globo (totalmente aberta) 10 Cotovelo em 90° 0,90 Curva em 45° 0,40 Tê ao longo do tubo 0,40 Tê ao longo do ramal 1,8 Tubo Rugosidade 𝛆 (mm) Aço rebitado 0,9-9 Concreto 0,3-3 Madeira 0,2-0,9 Ferro fundido 0,26 Ferro galvanizado 0,15 Ferro fundido asfaltado 0,12 Aço comercial ou ferro forjado 0,046 Trefilado 0,0015 Fonte: Moody, 1944 Fonte: Hibbeler, 2016.Escoamento laminar 𝒇 𝟔𝟒 𝑹𝒆 Escoamento turbulento 𝟏 𝒇 𝟐𝒍𝒐𝒈 𝜺/𝑫 𝟑,𝟕 𝟐,𝟓𝟏 𝑹𝒆 𝒇𝑹𝒆 𝒗𝑫 𝝂 49 50 49 50
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