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Aula_09_2023_Sarcopterygii_Lissamphibia

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ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS
Profs. Drs. Flávio Alicino Bockmann e Ricardo Macedo Corrêa e Castro
Biólogo Dr. Hertz Figueiredo dos Santos
Monitores PAE: José Haroldo Braga e João Pedro Trevisan
Monitor voluntário: Pedro Zani
2023
AULA 9
- Evolução, anatomia, classificação e biologia dos Sarcopterygii
não Tetrapoda (especialmente Actinistia e Dipnoi);
- Ocupação do ambiente terrestre-aéreo e origem de Tetrapoda;
- Origem, evolução e anatomia dos grandes grupos de anfíbios
viventes (Urodela, Anura e Gymnophiona - salamandras, tritões, rãs,
sapos, pererecas e cecílias).
Diversidade dos vertebrados viventes (2002)
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life. New Jersey, Prentice Hall.
Diversidade dos Sarcopterygii viventes (2020)
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life. New Jersey, Prentice Hall.
214 spp. 757 spp.
360 spp.
10.955 spp.26 spp.
6.495 spp.
10.721 spp.
7.260 spp.
- Sarcopterygii: 36.796 
espécies
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life. New Jersey, Prentice Hall.
214 spp. 766 spp.
361 spp.
10.980 spp.26 spp.
6.495 spp.
10.825 spp.
7.404 spp.
- Sarcopterygii: 37.080 
espécies
Diversidade dos Sarcopterygii viventes (2021)
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life. New Jersey, Prentice Hall.
- Sarcopterygii: 38.039 
espécies
7.653 spp.
221 spp. 815 spp.
363 spp.
11.550 spp.27 spp.
6.495 spp.
10.907 spp.
Diversidade dos Sarcopterygii viventes (2023)
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life. New Jersey, Prentice Hall.
7.653 spp.
221 spp. 815 spp.
363 spp.
11.550 spp.27 spp.
6.495 spp.
10.907 spp.
- Sarcopterygii: 38.039 
espécies
Diversidade dos Sarcopterygii viventes (2023)
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life. New Jersey, Prentice Hall.
7.653 spp.
221 spp. 815 spp.
363 spp.
11.550 spp.27 spp.
6.495 spp.
10.907 spp.
- Sarcopterygii: 38.039 
espécies
Diversidade dos Sarcopterygii viventes (2023)
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life. New Jersey, Prentice Hall.
Diversidade dos Amphibia viventes (2023)
7.653 spp.
221 spp. 815 spp.
- Sarcopterygii: 38.039 espécies
- Actinistia: 2 spp.
- Dipnoi: 6 spp.
- Amphibia: 8.689 spp. (Anura 7.653 spp.,
Caudata ou Urodela: 815 spp., Gymnophiona:
221 spp.)
- Testudinia ou Chelonia: 363 spp.
- Squamata: 11.549 spp.
- Rhynchocephalia: 1 sp.
- Crocodilia: 27 spp.
- Aves: 10.907 spp. (+18.022 subespécies!)
- Mammalia: 6.495 spp.
AmphibiaWeb (2023) AmphibiaWeb: Information on Amphibian
Biology and Conservation. University of California, Berkeley.
Disponível em: http://amphibiaweb.org/ (Acessado em
23/10/2023)
Burgin, C. J. et al. (2018) How many species of mammals are
there? Journal of Mammalogy, 99 (1): 1–14.
Clements, J.F. et al. (2022) The eBird/Clements Checklist of Birds
of the World: v2022. Cornell University, Ithaca. Disponível em:
http://www.birds.cornell.edu/clementschecklist/download/
(Acessado em 24/10/2023)
Uetz, P. (2023) The Reptile Database. Disponível em:
http://www.reptile-database.org/ (Acessado em 24/10/2021)
363 spp.
11.550 spp.27 spp.
6.495 spp.
10.907 spp.
Filogenia dos Gnathostomata 
(vertebrados com mandíbula).
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life.
New Jersey, Prentice Hall.
Sarcopterygii
Filogenia dos Craniata.
Fonte: Janvier, P. (1996) Early Vertebrates.
New York, Oxford University Press.
Sarcopterygii
Filogenia dos Gnathostomata 
(vertebrados com mandíbula).
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life.
New Jersey, Prentice Hall.
Sarcopterygii
Fonte: Bockmann et al. (2013). The salmon, the lungfish (or the coelacanth) and the cow: a revival? Zootaxa, 3750: 265-276.
Fonte: Bockmann et al. (2013). The salmon, the lungfish (or the coelacanth) and the cow: a revival? Zootaxa, 3750: 265-276.
Filogenia dos Sarcopterygii 
(vertebrados com nadadeiras 
lobadas).
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life.
New Jersey, Prentice Hall.
Actinistia
†Coelacanthus granulatus 
(Permiano Superior, Alemanha)
†Chinlea sorenseni (Triássico Superior, Estados Unidos)
†Mawsonia gigas (Cretáceo, África/Am. Sul)
Peixes Sarcopterygii – Actinistia
Fonte: Cavin, L. et al. (2017) Heterochronic evolution explains novel body shape in a Triassic coelacanth from Switzerland. 
Scientific Reports (Nature), 7: 13695. 
Peixes Sarcopterygii – Actinistia
Marjorie Eileen Doris Courtenay-Latimer (East London, 1907 - East London, 2004)
James Leonard Brierley Smith (Grahamstown, 1897-
Grahamstown, 1968)
Peixes Sarcopterygii – Actinistia
Fonte: Janvier, P. (1996) Early Vertebrates. New York, Oxford University Press.
Peixes Sarcopterygii - Latimeria
chalumnae (Sarcopterygii – Actinistia) –
celacantos
- Devoniano Médio (380 milhões de anos) até o
Cretáceo; Recente;
- Linhagens basais eram dulcícolas; porém a
maioria era marinha;
- Latimeria até 1,8 m de comprimento, ca. 100 kg.
- Todas as nadadeiras lobadas (com base
muscular), exceto a primeira dorsal;
- Nadadeira caudal dificerca e trilobada;
- Crânio bipartido (etmosfenóide e otoccipital);
- Dentes com cobertura completa de esmalte
prismático – cosmina (Sarcopterygii);
- Órgão rostral (eletrorrecepção) – abre
externamente em poros;
- Eixo monobasal único (metapterígio) – articulação
monobasal (Sarcopterygii – vs. polibasal, primitiva);
- Mesômeros basais (proximais) homólogos ao
úmero e ao fêmur;
- Coração (alongado) e pâncreas = Chondrichthyes;
- Veia cava posterior (drena sangue das partes pós-
cardíacas vs. veias cardinais posteriores);
- Veia pulmonar associada a um órgão (cheio de
gordura) que é conectado ao trato digestório por
meio de uma glote.
Peixes Sarcopterygii – Actinistia
Fonte: Dutel, H. et al. (2019) Neurocranial development of the coelacanth and the evolution of the sarcopterygian head.
Nature, 569: 556–559.
Peixes Sarcopterygii – Actinistia
Fonte: Janvier, P. (1996) Early Vertebrates. New York, Oxford University Press.
Peixes Sarcopterygii - Latimeria
chalumnae (Sarcopterygii – Actinistia) –
celacantos
- Devoniano Médio (380 milhões de anos) até o
Cretáceo; Recente;
- Linhagens basais eram dulcícolas; porém a
maioria era marinha;
- Latimeria até 1,8 m de comprimento, ca. 100 kg.
- Todas as nadadeiras lobadas (com base
muscular), exceto a primeira dorsal;
- Nadadeira caudal dificerca e trilobada;
- Crânio bipartido (etmosfenóide e otoccipital);
- Dentes com cobertura completa de esmalte
prismático – cosmina (Sarcopterygii);
- Órgão rostral (eletrorrecepção) – abre
externamente em poros;
- Eixo monobasal único (metapterígio) – articulação
monobasal (Sarcopterygii – vs. polibasal, primitiva);
- Mesômeros basais (proximais) homólogos ao
úmero e ao fêmur;
- Coração (alongado) e pâncreas = Chondrichthyes;
- Veia cava posterior (drena sangue das partes pós-
cardíacas vs. veias cardinais posteriores);
- Veia pulmonar associada a um órgão (cheio de
gordura) que é conectado ao trato digestório por
meio de uma glote.
Peixes Sarcopterygii – Actinistia
(A) escama paleoniscóide do 
actinopterígio Eurynotus crenatus, 
Carbonífero Inferior; (B) escama 
lepisosteóide do actinopterígio 
Lepisosteus osseus, Recente; (C) 
escama cosmóide do sarcopterígio 
Megalichthys hibberti, Carbonífero. 
ap = processo de articulação (= 
peg), c = grande cavidade vascular, 
ch = câmara da camada cosmina, 
d = dentículos superficiais, dt = 
canalículos da cosmina (= dentina), 
g [em a e b] = ganoína, g [em c] = 
fina camada externa brilhante 
[esmalte "verdadeiro"], i = camada 
óssea interna ou isopedina, o = 
abertura da câmara externa, pc = 
cavidade pulpar da qual irradiam os 
canalículos, t = túbulos com 
extremidades internas ramificadas ( 
= canais de Williamson), vc = canal 
vertical (= canal vascular).
Peixes Sarcopterygii – Actinistia
Fonte: Zhu M, Yu X Biol. Lett. doi:10.1098/rsbl.2008.0784
Cladograma mostrando as condições da nadadeira-membro peitoral entre gnatostomados.
Peixes Sarcopterygii – Actinistia
Fonte: Janvier, P. (1996) Early Vertebrates. New York, Oxford University Press.
Peixes Sarcopterygii - Latimeria
chalumnae (Sarcopterygii– Actinistia) –
celacantos
- Devoniano Médio (380 milhões de anos) até o
Cretáceo; Recente;
- Linhagens basais eram dulcícolas; porém a
maioria era marinha;
- Latimeria até 1,8 m de comprimento, ca. 100 kg.
- Todas as nadadeiras lobadas (com base
muscular), exceto a primeira dorsal;
- Nadadeira caudal dificerca e trilobada;
- Crânio bipartido (etmosfenóide e otoccipital);
- Dentes com cobertura completa de esmalte
prismático – cosmina (Sarcopterygii);
- Órgão rostral (eletrorrecepção) – abre
externamente em poros;
- Eixo monobasal único (metapterígio) – articulação
monobasal (Sarcopterygii – vs. polibasal, primitiva);
- Mesômeros basais (proximais) homólogos ao
úmero e ao fêmur;
- Coração (alongado) e pâncreas = Chondrichthyes;
- Veia cava posterior (drena sangue das partes pós-
cardíacas vs. veias cardinais posteriores);
- Veia pulmonar associada a um órgão (cheio de
gordura) que é conectado ao trato digestório por
meio de uma glote.
Peixes Sarcopterygii – Actinistia
(a,b) Vista ventral do pulmão vestigial; (c) Vista lateral direita.
Cores: amarelo- esôfago; vermelho- pulmão vestigial; rosa- placas
rígidas.
Vista lateral direita, mostrando crescimento alométrico do pulmão do
celacanto. (a–d) embrião 4 cm CT; (e–h) embrião com saco vitelínico
32.3 cm CT; (i–l) adulto 130 cm CT. Cores: amarelo- esôfago e
estômago; verde- órgão gorduroso; vermelho- pulmão.
Fonte: Cupello, C. et al. (2015) Allometric growth in the
extant coelacanth lung during ontogenetic development.
Nature Communications, 6 (8222).
Peixes Sarcopterygii – Actinistia
Peixes Sarcopterygii – Actinistia
Latimeria chalumnae - celacanto
Fontes: Schartl et al. (2005); Hissmann & Fricke (2007)
- Latimeria chalumnae Smith, 1939 – descoberta em 1938 (África do Sul e Ilhas Comoros); Oceano Índico
Ocidental, na costa sudeste da África (várias populações);
- Latimeria menadoensis Pouyaud et al. (1999), em três localidades ao norte de Sulawesi, Indonésia;
- Vivem em águas profundas (150-500 m), em fundos rochosos vulcânicos;
- Alimentam-se de lulas e peixes bentônicos de porte pequeno a médio;
- Ovovivíparos; poucos ovos, grandes, amarelados, e que se desenvolvem no oviduto;
- Gestação longa (até 3 anos!);
- Nadadeiras lobadas com movimento alternado (marcha tetrápode).
Peixes Sarcopterygii – Actinistia
Latimeria chalumnae - celacanto
Latimeria chalumnae - celacanto
Fonte: http://www-biol.paisley.ac.uk/biomedia/gallery/coelocanth.htm
Fonte: http://www.digitalefolien.de/biologie/tiere/fische/quasten.html
Peixes Sarcopterygii – Actinistia
Latimeria menadoensis - Sulawesi
Fonte: Fotos de Mark Erdmann
Peixes Sarcopterygii – Actinistia
Peixes Sarcopterygii – Actinistia
Filogenia dos Sarcopterygii 
(vertebrados com nadadeiras 
lobadas).
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life.
New Jersey, Prentice Hall.
Dipnoi
Peixes Sarcopterygii – Dipnoi – peixes-pulmonados
Fonte: Janvier, P. (1996) Early Vertebrates. New York, Oxford University Press.
Peixes Sarcopterygii - Dipnoi – peixes 
pulmonados
- 3 gêneros viventes (Lepidosiren – Amér. Sul;
Protopterus – África, ambos em Lepidosirenidae;
Neoceratodus – Austrália, em Ceratodontidae);
- Devoniano Inferior (390 milhões de anos) até o
Recente;
- Irradiações dulcícolas e marinhas;
- Pulmões c/ alvéolos, glote e circulação
sangüínea; brânquias pouco desenvolvidas
(principalmente para eliminação de CO2) em
Lepidosiren e Protopterus – respiração pulmonar;
- Pulmão simples em Neoceratodus (no adulto) e
pareado em Lepidosiren e Protopterus;
- Crânio não é bipartido (reversão);
- Narina anterior sobre o lábio superior e narina
posterior no céu da boca (coana);
- Ausência de pré-maxila e maxila; palatoquadrado
fundido ao crânio;
- Grandes placas dentárias (com cristas de dentina)
na região palatal (dorsal) e entre as mandíbulas
(ventral) + um par menor de placas dentárias, mais
anterior, na parte dorsal da boca, e uma placa
simples, sinfiseana, na parte ventral da boca
(durófagos);
- Nadadeiras pares lobadas (com base muscular)
mais visíveis em Neoceratodus; filamentosas em
Lepidosiren e Protopterus;
Peixes Sarcopterygii – Dipnoi – peixes-
pulmonados
Fonte: Janvier, P. (1996) Early Vertebrates. New York, Oxford University Press.
- Lepidosirenidae usam nadadeiras pares
anteriores para manipular alimento (= Tetrapoda);
- Formas viventes com nadadeiras ímpares (dorsal,
caudal e anal) reduzidas e fundidas; nad. caudal
dificerca;
- Endosqueleto das formas viventes é pouco
ossificado;
- Coração com cone arterioso em “S”
(compartilhado com Tetrapoda);
- Eixo metapterigial único – articulação monobasal
(Sarcopterygii);
- Mesômeros basais (proximais) homólogos ao
úmero e ao fêmur;
Peixes Sarcopterygii – Dipnoi – peixes-pulmonados
Desenvolvimento da nadadeira peitoral de Neoceratodus forsteri. 
Peixes Sarcopterygii – Dipnoi – peixes-pulmonados
Neoceratodus forsteri (Ceratodontidae) – peixe pulmonado australiano
Fonte: http://rationalrevolution.net/articles/understanding_evolution.htm
- Mais semelhante às formas Paleozoóicas e Mesozóicas;
- Até 1,5 m e 45 kg;
- Restrito a ambientes pantanosos da ilha de Queensland, na Austrália;
- Natação por ondulações do tronco; caminha com as nadadeiras no fundo;
- Respiração branquial; em estresse, efetua respiração aérea com o único pulmão;
- Nadadeiras pares lobadas (com base muscular) evidentes;
- Nadadeira caudal dificerca.
Peixes Sarcopterygii – Dipnoi – peixes-pulmonados
Fonte: http://www.fu.uu.se/eo/gael.html
Protopterus annectens (Lepidosirenidae) – peixe pulmonado africano
- Lepidosirenidae: descritos originalmente como répteis e anfíbios urodelos;
- Até 1,5 m e 45 kg;
- Membros pares filamentosos altamente móveis; nadadeiras pélvicas se tornam vascularizadas nos
machos na época reprodutiva em Lepidosiren – suprimento de O2 para juvenis;
- Natação por ondulações do tronco;
- Respiração principalmente pulmonar (2 pulmões);
- Estivação (normalmente 6-8 meses): letargia na época de seca; dobramento do corpo, que se dispõe
em forma de “U”, com a cauda cobrindo os olhos; muco forma envelope de proteção (casulo); tubos
fósseis de estivação no Carbonífero e Permiano.
Peixes Sarcopterygii – Dipnoi – peixes-pulmonados
Fontes: http://www.tropical-fish-keeping.com e http://www.aqualog.de
Protopterus amphibius (Lepidosirenidae) – peixe-pulmonado africano, com 
brânquias externas
Peixes Sarcopterygii – Dipnoi – peixes-pulmonados
Casulo de Protopterus annectens
Jovem de Protopterus annectens
Crânio de Protopterus dolloi
Fonte: http://www.biolib.cz/IMG/GAL/BIG/7162.jpg baseado em Skelton, 1993
Fonte: Africa Museum, Tervuren
Fonte: http://www.biolib.cz/IMG/GAL/BIG/7162.jpg
Peixes Sarcopterygii – Dipnoi – peixes-pulmonados
Lepidosiren paradoxa - pirambóia
Fonte: http://sitemaker.umich.edu/prosanta/files/Lepidosiren.jpg
Peixes Sarcopterygii – Dipnoi – peixes-pulmonados
Filogenia dos Dipnoi.
Fonte: Janvier, P. (1996) Early Vertebrates.
New York, Oxford University Press.
Peixes Sarcopterygii – Dipnoi – peixes-pulmonados
Filogenia dos Sarcopterygii 
(vertebrados com nadadeiras 
lobadas).
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life.
New Jersey, Prentice Hall.
Tetrapoda
Peixes Sarcopterygii – Tetrapoda – ocupação do ambiente terrestre
Fonte: Janvier, P. 1996. Early Vertebrates. New York, Oxford University
Press.
Tetrapoda (viventes)
- Crânio largo e longo (predação ativa);
- Pálpebras;
- Condução de som por osso, pelo estribo
(hiomandíbula), através de uma grande
abertura no crânio (fenestra ovalis);
- Ducto nasolacrimal (mantém órgão
olfatório úmido);
- Narina posterior interna (coana);
- Modificações associadas à língua
(musculatura e esqueleto do arco hióide);
- Glândulas salivares;
- Perda das brânquias nos adultos e
aquisição de respiração pulmonar;
musculatura branquiomérica com novas
funções [constrictor coli - deglutição;
depressor mandibularis - mastigação;
trapézio (nervos cranianos) – rotação
membros];
- Coração com septo atrial completo;- Formações epidérmicas córneas;
- Sistema esquelético-muscular axial:
função de sustentação do peso das
vísceras (zigapófises); função postural e
ventilação dos pulmões – transversus
abdominus (mais profundo - exalação);
rectus abdominalis (mais superficial -
inalação), junto com musc. intercostal (vs.
epaxial e hipaxial em Actinopterygii);
Peixes Sarcopterygii – Tetrapoda – ocupação 
do ambiente terrestre-aéreo
Fonte: Romer, A.S. (1966) Vertebrate Paleontology. Chicago, University of Chicago Press. In: Pough et al., 2002.
Caracteres de Tetrapoda - estrutura das vértebras -
zigapófises
Peixes Sarcopterygii – Tetrapoda – ocupação do ambiente terrestre
Peixes Sarcopterygii – Tetrapoda – ocupação do ambiente terrestre
Fonte: Janvier, P. (1996) Early Vertebrates. New York, Oxford University
Press.
Tetrapoda (viventes)
- Depósitos de gordura – corpo gorduroso
abdominal, na cauda ou na região
subcutânea (vs. gotas lipídicas no fígado e
musculatura);
- eixos propterigial e mesopterigial
perdidos; resta apenas metapterígio
(Sarcopterygii);
- Nadadeiras pares transformadas em
membros locomotores; radiais formam
autopódios (mãos e pés) e acropódios
(dedos das mãos e dos pés - falanges);
- Segundo mesômero e primeiro radial do
membro anterior (antebraço) – ulna e rádio;
- Segundo mesômero e primeiro radial do
membro posterior (perna) – fíbula e tíbia;
- Cotovelo e joelho são juntas de dobradiça
e punho e tornozelo são articulações
rotatórias;
- Um grande osso escapular da escápula-
coracóide;
- Perda das nadadeiras ímpares e seus
esqueletos;
- Sacro com ao menos uma costela sacral
contatando os ílios de cada lado (cintura
pélvica ancorada na coluna vertebral).
Fonte: Janvier, P. (1996) Early Vertebrates. New York, Oxford
University Press.
Estrutura das cinturas e nadadeiras peitoral 
e pélvica
Sarcopterygii – †Osteolepiformes
†Eusthenopteron
Mesômeros proximais: úmero e fêmur 
Mesômeros distais: ulna e fíbula
Primeiro radial metapterigial: rádio e 
tíbia
Peixes Sarcopterygii – Tetrapoda – ocupação do ambiente terrestre
Filogenia dos Sarcopterygii 
(vertebrados com nadadeiras 
lobadas).
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life.
New Jersey, Prentice Hall.
Porolepiformes
Peixes Sarcopterygii – Tetrapoda – ocupação do ambiente terrestre
Reconstrução de †Porolepis (Sarcopterygii – †Porolepiformes) - Devoniano Inferior 
de Spitsbergen 
Fonte: Ilustração de Gaël Clément. http://www.fu.uu.se/eo/gael.html
Peixes Sarcopterygii – Tetrapoda – ocupação do ambiente terrestre
Lu, J. et al. (2012) The earliest known stem-tetrapod from the Lower Devonian of China. Nature Communications, 3:1160 | 
DOI: 10.1038/ncomms2170
†Tungsenia paradoxa, Devoniano Inferior, China
Peixes Sarcopterygii – Tetrapoda – ocupação do ambiente terrestre
Reconstrução de †Gooloogongia (Sarcopterygii – †Rhizodontiformes) - Devoniano da 
Austrália
Fonte: Ilustração de Gaël Clément. http://www.fu.uu.se/eo/gael.html
Peixes Sarcopterygii – Tetrapoda – ocupação do ambiente terrestre
Zhu, M. et al. (2017) A Devonian tetrapod-like fish reveals substantial parallelism in stem tetrapod evolution. Nature Ecology 
& Evolution, DOI: 10.1038/s41559-017-0293-5
Reconstrução de †Hongyu chowi, Formação Zhongning
(Devoniano Superior), China
Peixes Sarcopterygii – Tetrapoda – ocupação do ambiente terrestre
Filogenia dos Sarcopterygii 
(vertebrados com nadadeiras 
lobadas).
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life.
New Jersey, Prentice Hall.
Osteolepiformes
Peixes Sarcopterygii – Tetrapoda – ocupação do ambiente terrestre
Fonte: Janvier, P. (1996) Early Vertebrates. New York, Oxford University Press.
†Eusthenopterum (Sarcopterygii – †Osteolepiformes) 
Peixes Sarcopterygii – Tetrapoda – ocupação do ambiente terrestre
Fonte: Janvier, P. (1996) Early Vertebrates. New York, Oxford
University Press.
Estrutura das cinturas e nadadeiras peitoral e 
pélvica
Sarcopterygii – †Osteolepiformes
†Eusthenopteron
Peixes Sarcopterygii – Tetrapoda – ocupação do ambiente terrestre
Filogenia dos Sarcopterygii 
(vertebrados com nadadeiras 
lobadas).
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life.
New Jersey, Prentice Hall.
Elpistostegalia
Peixes Sarcopterygii – Tetrapoda – ocupação do ambiente terrestre
Fonte: Janvier, P. (1996) Early Vertebrates. New York, Oxford University Press.
†Panderichthys (Sarcopterygii – †Elpistostegalia) 
Peixes Sarcopterygii – Tetrapoda – ocupação do ambiente terrestre
Peixes Sarcopterygii – Tetrapoda – ocupação do ambiente terrestre
Holótipo de †Tiktaalik roseae, crânio e 
região peitoral
Fonte: Daeschler, E. B., N. H. Shubin & F. A.
Jenkins Jr. (2006) A Devonian tetrapod-like fish and
the evolution of the tetrapod body plan. Nature,
440: 757-763.
costelasescamas
Peixes Sarcopterygii – Tetrapoda – ocupação do ambiente terrestre
Reconstrução de †Tiktaalik roseae (Sarcopterygii – †Elpistostegalia)
Peixes Sarcopterygii – Tetrapoda – ocupação do ambiente terrestre
Teto craniano de “peixes elpistostegalianos” e do tetrápode basal †Acanthostega.
Proporções do focinho: a, 38%; b, 58%; c, 62%; d, 55%.
Fonte: Daeschler, E. B., N. H. Shubin & F. A. Jenkins Jr. (2006) A Devonian tetrapod-like fish and the evolution of the
tetrapod body plan. Nature, 440: 757-763.
Peixes Sarcopterygii – Tetrapoda – ocupação do ambiente terrestre
† Eusthenopteron †Panderichthys †Tiktaalik †Tulerpeton
Peixes Sarcopterygii – Tetrapoda – ocupação do ambiente terrestre
Árvore de consenso estrito de
análise filogenética com 114
caracteres e nove táxons. †Tiktaalik
é o grupo-irmão de †Acanthostega +
†Ichthyostega em uma das duas
árvores mais parcimoniosas ede
†Elpistostege é o grupo-irmão deste
clado na outra
Fonte: Daeschler, E. B., N. H. Shubin & F. A.
Jenkins Jr. (2006) A Devonian tetrapod-like fish
and the evolution of the tetrapod body plan.
Nature, 440: 757-763.
Peixes Sarcopterygii – Tetrapoda – ocupação do ambiente terrestre
Ahlberg, P. E. et al. (2008) Ventastega curonica and the origin of tetrapod morphology. Nature, 453: 1199-1204.
†Ventastega curinoca (Sarcopterygii – †Elpistostegalia), Devoniano Superior da Letônia
Peixes Sarcopterygii – Tetrapoda – ocupação do ambiente terrestre
Filogenia dos Sarcopterygii 
(vertebrados com nadadeiras 
lobadas).
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life.
New Jersey, Prentice Hall.
Tetrapoda
Peixes Sarcopterygii – Tetrapoda – ocupação do ambiente terrestre
Fonte: Janvier, P. (1996) Early Vertebrates. New York, Oxford University Press.
†Ichthyostega (Sarcopterygii – tetrápode basal) 
Peixes Sarcopterygii – Tetrapoda – ocupação do ambiente terrestre
Fonte: Kherdjemil, Y. et al. (2016) Evolution of Hoxa11 regulation in vertebrates is linked to the pentadactyl state. 
Nature, 569: 89-92.
Inativação do gene Hox13 interrompe a transcrição anti-sentido do gene 
Hoxa11 em células distais e a expressão de Hoxa11 distal, resultando na 
formação de dígitos supranumerários.
Peixes Sarcopterygii – Tetrapoda – ocupação do ambiente terrestre
Número de dígitos em Tetrapoda
Fonte: Niedzwiedzki, G. et al. (2010) Tetrapod trackways from the early Middle Devonian period of Poland. Nature,
463: 43-48.
- Depósitos marinhos rasos no Devoniano Médio da Polônia – 395 milhões de anos!
- Tetrápode mais antigo que os registros dos mais velhos peixes elpistostegídeos!
Peixes Sarcopterygii – Tetrapoda – ocupação do ambiente terrestre
Filogenia dos Sarcopterygii 
(vertebrados com nadadeiras 
lobadas).
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life.
New Jersey, Prentice Hall.
Temnospondyli
Fonte: Pough et al. (1989) Vertebrate life. 3 ed. New York, Macmillian Publishing Company.
Temnospondyli
†Eryops. Permiano.
†Cacops. Permiano.
†Cyclotosaurus. 
Trássico.
†Prionosuchus plummeri (†Archegosauridae), Permiano (ca. 270 m.a.), 
Formação Pedra do Fogo, na Bacia do Parnaíba, Piauí e Maranhão
Temnospondyli
Filogenia dos Sarcopterygii 
(vertebrados com nadadeiras 
lobadas).
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life.
NewJersey, Prentice Hall.
Lepospondyli
Fonte: Pough et al. (1989) Vertebrate life. 3 ed. New York, Macmillian Publishing Company.
†Lepospondyli
†Ophiderpeton (Aïstopoda). Carbonífero.
†Diplocaulus (Nectridae). Permiano.†Keraterpeton (Nectridae). Permiano.
†Sauropleura (Nectridae). Permiano.
Relações entre os anfíbios do Paleozóico e as ordens 
viventes (Laurin & Reisz, 1997)
Relações entre os anfíbios do Paleozóico e as ordens 
viventes (Ruta et al., 2003)
Relações entre os anfíbios do Paleozóico e as ordens 
viventes (Carroll, 2007)
†Albanerpetontidae
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life. New Jersey, Prentice Hall.
Diversidade dos Amphibia viventes.
7.653 spp.
221 spp. 815 spp.
- Sarcopterygii: 38.039 espécies
- Actinistia: 2 spp.
- Dipnoi: 6 spp.
- Amphibia: 8.689 spp. (Anura 7.653 spp.,
Caudata ou Urodela: 815 spp., Gymnophiona:
221 spp.)
- Testudinia ou Chelonia: 363 spp.
- Squamata: 11.549 spp.
- Rhynchocephalia: 1 sp.
- Crocodilia: 27 spp.
- Aves: 10.907 spp. (+18.022 subespécies!)
- Mammalia: 6.495 spp.
AmphibiaWeb (2023) AmphibiaWeb: Information on Amphibian
Biology and Conservation. University of California, Berkeley.
Disponível em: http://amphibiaweb.org/ (Acessado em
23/10/2023)
Burgin, C. J. et al. (2018) How many species of mammals are
there? Journal of Mammalogy, 99 (1): 1–14.
Clements, J.F. et al. (2022) The eBird/Clements Checklist of Birds
of the World: v2022. Cornell University, Ithaca. Disponível em:
http://www.birds.cornell.edu/clementschecklist/download/
(Acessado em 24/10/2023)
Uetz, P. (2023) The Reptile Database. Disponível em:
http://www.reptile-database.org/ (Acessado em 24/10/2021)
363 spp.
11.550 spp.27 spp.
6.495 spp.
10.907 spp.
Filogenia dos Craniata.
Fonte: Janvier, P. (1996) Early Vertebrates.
New York, Oxford University Press.
Amphibia (=Lissamphibia)
Amniota
Fonte: Janvier, P. (1996). Early Vertebrates. New York, Oxford University Press.
Classe Amphibia – Subclasse Lissamphibia – anfíbios viventes
- 2 fases de vida (usualmente uma fase larval aquática e uma fase adulta terrestre)
- dentes pedicelados (coroa e pedicelo de dentina)
- músculo levator bulbi (salamandras e anuros – Salientia)
- retina com bastonetes verdes (salamandras e anuros - Salientia)
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life. New Jersey, Prentice Hall.
Corte transversal da pele de anfíbio. Plethodon cinereus (Plethodontidae)
- pele “lisa” (epiderme muito fina) - respiração cutânea por difusão
- pele com dois tipos de glândulas: gl. mucosas (garantem umidade - respiração
cutânea) e gl. granulosas (secreções tóxicas e hedônicas)
- respiração pulmonar dependente de bombeamento bucal; diafragma ausente
Classe Amphibia – Subclasse Lissamphibia – anfíbios viventes
- duas vias para transmissão do som: 1) columela (ligada ao tímpano ou à cintura
peitoral ou à pele), para sons de alta frequência); 2) opérculo (+ músculo opercularis),
liga cintura peitoral à janela oval, para sons de baixa frequência;
- 1 par de papilas sensoriais no ouvido interno: papilla basilaris (1200-1600 Hz;
tetrápodes) e papilla amphibiorum (200-800 Hz; exclusiva);
Classe Amphibia – Subclasse Lissamphibia – anfíbios viventes
†Gerobatrachus hottoni, Permiano Inferior, Texas (290 m.a.) – grupo-
irmão de Lissamphibia ou de Salientia (Urodela+Anura)
Classe Amphibia – Subclasse Lissamphibia – origem
Classe Amphibia – Subclasse Lissamphibia – origem
†Cacops aspidephorus (†Dissorophidae), 
Permiano Inferior (283,5–273,01 m.a.), Texas
Temnospondyli “dissorophoids”
†Doleserpeton annectens
(†Amphibamidae), Permiano Superior 
(285 m.a.), Oklahoma
Classe Amphibia – Subclasse Lissamphibia – origem
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life. New Jersey, Prentice Hall.
Diversidade morfológica
-10 famílias.
-815 espécies, 69 gêneros.
- Distribuição: principalmente na
Região Holártica (Am. do Norte e
Eurásia).
- Maior diversidade nas Américas do
Norte e Central.
- Pedomorfose comum (por
neotenia – retardamento do
desenvolvimento somático).
- Porte pequeno (exceções:
salamandras chinesa e japonesa –
1m).
- Fóssil mais antigo – Jurássico
(250 m.a.) do Casaquistão -
†Karaurus
Ordem Caudata ou Urodela – aspectos gerais
Ordem Caudata ou Urodela - esqueleto
Ordem Caudata ou Urodela - esqueleto
Fonte: Reyes-Puig, C. et al. (2020) Two extremely rare new species of fossorial salamanders of the genus 
Oedipina (Plethodontidae) from northwestern Ecuador. PeerJ, 8: e9934.
Ordem Caudata ou Urodela - regeneração
Fonte: McCusker, C., Bryant, S.V. & Gardiner, D.M. (2015) The axolotl limb blastema: cellular and molecular mechanisms 
driving blastema formation and limb regeneration in tetrapods. Regeneration, 2 (2): 54-71. 
Espermatóforos
- fecundação interna, na
maioria das vezes
(espermatóforos), exceto
em Cryptobranchoidei e
Sirenidae (aquática).
- Não existe órgão
intromitente (pênis);
- Desenvolvimento externo
(oviparidade), exceto raras
exceções (apenas 4
espécies são vivíparas).
Ordem Caudata ou Urodela - reprodução
Ambystoma maculatum (Ambystomidae) – espermatóforos
Plethodon yonahlossee (Plethodontidae) - espermatóforo
Ordem Caudata ou Urodela - reprodução
Ambystoma maculatum (Ambystomidae) - postura
Plethodon yonahlossee (macho)
(Plethodontidae) – glândula mentoniana
Plethodon shermani (Plethodontidae) –
transferência de espermatóforo
Ordem Caudata ou Urodela - reprodução
Ordem Caudata ou Urodela - reprodução
Ordem Caudata ou Urodela - desenvolvimento
Ordem Caudata ou Urodela - alimentação
Ordem Caudata ou Urodela - alimentação
Fóssil mais antigo de Urodela –
Jurássico Superior (250 m.a.) do
Casaquistão – †Karaurus sharovi
- ca. 20 cm.
Ordem Caudata ou Urodela - origem
Jia, J. & Gao, K.Q. (2016) A new basal salamandroid (Amphibia, Urodela) from the Late Jurassic of
Qinglong, Hebei Province, China. PlosOne, 11(5): e0153834.
†Qinglongtriton gangouensis, Trássico 
Superior, China, 160 m.a.
Ordem Caudata ou Urodela - origem
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life. New Jersey, Prentice Hall.
Diversidade morfológica de Anura.
(a) Ptychadena (Ranidae); (b) Bufo
(Bufonidae); (c) Scaphiopus
(Pelobatidae); (d) Ceratophrys
(Ceratophryidae); (e) Hemisus
(Hemisotidae); (f) Agalychnis
(Hylidae); (g) Xenopus (Pipidae).
- 54 famílias.
- 7.653 espécies e 459 gêneros.
- Distribuição: todos continentes,
exceto Antártida.
-Maior diversidade nas regiões
tropicais – mais da metade nas
Américas do Sul e Central.
- Morfologia associada à locomoção
por saltos.
- Fóssil mais antigo – Prosalirus –
Jurássico Inf. (190 m.a.) do Arizona,
EUA.
Ordem Anura – aspectos gerais
Ordem Anura – esqueleto
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life. New Jersey, Prentice Hall.
Diversidade morfológica de Anura.
(a) Ptychadena (Ranidae); (b) Bufo
(Bufonidae); (c) Scaphiopus
(Pelobatidae); (d) Ceratophrys
(Ceratophryidae); (e) Hemisus
(Hemisotidae); (f) Agalychnis
(Hylidae); (g) Xenopus (Pipidae).
- 54 famílias.
- 7.653 espécies e 459 gêneros.
- Distribuição: todos continentes,
exceto Antártida.
-Maior diversidade nas regiões
tropicais – mais da metade nas
Américas do Sul e Central.
- Morfologia associada à locomoção
por saltos.
- Fóssil mais antigo – †Prosalirus –
Jurássico Inf. (190 m.a.) do Arizona,
EUA.
Ordem Anura – aspectos gerais
Allophryne ruthveni (Centrolenidae)
- Machos usualmente possuem sacos vocais hipertrofiados;
- Sacos vocais diminuem o intervalo entre os chamados;
- Machos vocalizam (fêmeas mais raramente);
- Importância para reprodução e defesa de território.
Ordem Anura – vocalização
– Vocalização para comunicação 
acústica entre indivíduos: emissor 
e receptor
– Pulmão e musculatura abdominal, 
laringe e saco vocal
Ordem Anura – vocalização
• Laringe
– Homóloga à dos demais tetrápodes
– Cartilagens e musculatura
– Cordas vocais -> fonte vibratória -> oscilações dada a passagem do ar
– Abertura medial da laringe ativa (musculatura) ou passivamente (pressão do ar)
-> posicionamentode cordas vocais para vibração
Ordem Anura – vocalização
Fonte: Kingsley, E.P. & Eliason, C.M. (2018) Identity and novelty in the avian syrinx. PNAS, 
115 (41): 10209-10217.
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life. New Jersey, Prentice Hall.
Diversidade reprodutiva e cuidado parental em Anura. (a) Centrolenella (Centrolenidae);
(b) Physalaemus (Microhylidae); (c) Rhinoderma (Cycloramphidae – ex
Rhinodermatidae); (d) Colostethus (Dendrobatidae); (e) Hemiphractus (Hemiphractidae);
(f) Pipa (Pipidae).
- Reprodução dependente de
água: explosiva (fêmeas e
machos chegam ao mesmo
tempo) ou prolongada
(machos chegam antes);
- cópula: amplexo (axilar ou
inguinal);
- Maioria com fertilização
externa;
- Fecundação interna é
comum em anuros com
postura em terra (macho com
cloaca modificada).
- Cuidado parental é comum;
-Alguns constroem ninhos,
guardam ovos e girinos;
- Menos de 20% possui
desenvolvimento direto para o
estágio adulto.
- Apenas 6 espécies são
vivíparas.
Ordem Anura – reprodução
A) Fritziana goeldii (Hemiphractidae), 
com ovos no dorso; B) ninho de 
espuma na água de Physalaemus 
olfersii (Leptodactylidae), chicoteado 
pelas pernas do macho, C) ninho de 
espuma de Chiromantis xerampelina 
(Rhacophoridae) em galho de árvore, 
produzido pelos pais movendo seus 
pernas no muco excretado pela fêmea; 
D) ninho de bolhas de Scinax rizibilis 
(Hylidae), feito pela fêmea, por meio 
de pulos durante a desova; E) ninho 
de bolhas de Chiasmocleis leucosticta 
(Microhylidae) feito pela liberação de 
bolhas de ar pelas narinas dos pais; 
F) ninho em folha pendente de 
Dendropsophus haddadi (Hylidae).
Diversidade de tipos de 
oviposição e guarda de anuros
Ordem Anura – reprodução
Ovos de anuros colocados em 
reservatórios cheios de água: A) 
girinos de Phrynobatrachus guineensis 
(Phrynobatrachidae) eclodidos de 
ovos colocados na água em uma 
concha de caracol; B) ovos presos a 
um buraco de árvore onde os girinos 
se desenvolverão; C) ovos de Scinax 
alcatraz (Hylidae) na água acumulada 
em uma bromélia; D) girinos de 
Kalophrynus palmatissimus 
(Microhylidae) eclodidos de ovos 
colocados dentro da água acumulada 
em um entrenó de bambu; E) 
Microhyla borneensis (Microhylidae) 
adulta empoleirada em planta-
carnívora Nepenthes ampullaria, onde 
põe ovos; F) casal de Rhinella 
magnussoni (Bufonidae) em amplexo 
dentro de uma cápsula de fruta da 
castanha-do-pará Bertholletia excelsa, 
onde são depositados os ovos.
Uso de cavidades naturais 
para postura de ovos
Ordem Anura – reprodução
Ordem Anura – desenvolvimento
Ordem Anura – desenvolvimento
Ordem Anura – desenvolvimento
-Fóssil mais antigo – †Prosalirus bitis – Jurássico Inf.
(190 m.a.) Arizona, EUA.
Ordem Anura – origem
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life. New Jersey, Prentice Hall.
Triadobatrachus massinoti
(Triássico Inf. Madagascar)
Anura vivente
Ordem Anura – origem
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life. New Jersey, Prentice Hall.
- Cobras-cegas ou cecílias.
- 10 famílias.
- 221 espécies e 33 gêneros.
- Muitas espécies excedem 1 m (> 1,5
m)
- Distribuição: todos continentes (regiões
Tropicais), exceto Madagascar e
Austrália.
-Maioria é fossorial, vivendo em solos
úmidos, próximos a corpos d’água;
poucas são aquáticas.
- vermiformes, ápodes, olhos atrofiados,
cobertos por pele ou osso; tronco
segmentado em anéis dérmicos (annuli).
- muitas espécies com escamas.
- 1 par de tentáculos protusíveis entre
olhos e narinas – transporta substâncias
químicas para o órgão vômero-nasal.
Ordem Gymnophiona ou Apoda – aspectos gerais
Diversidade morfológica de Gymnophiona. (a)
adulto de cecília; (b) fêmea adulta protegendo os
ovos
Ordem Gymnophiona ou Apoda – distribuição
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life. New Jersey, Prentice Hall.
Diversidade morfológica de Gymnophiona. (a)
adulto de cecília; (b) fêmea adulta protegendo os
ovos
- Cobras-cegas ou cecílias.
- 10 famílias.
- 221 espécies e 33 gêneros.
- Muitas espécies excedem 1 m (> 1,5
m)
- Distribuição: todos continentes (regiões
Tropicais), exceto Madagascar e
Austrália.
-Maioria é fossorial, vivendo em solos
úmidos, próximos a corpos d’água;
poucas são aquáticas.
- vermiformes, ápodes, olhos atrofiados,
cobertos por pele ou osso; tronco
segmentado em anéis dérmicos (annuli).
- muitas espécies com escamas.
- 1 par de tentáculos protusíveis entre
olhos e narinas – transporta substâncias
químicas para o órgão vômero-nasal.
Ordem Gymnophiona ou Apoda – aspectos gerais
Ordem Gymnophiona ou Apoda - esqueleto
Fonte: http://animaldiversity.ummz.umich.edu/site/resources/Grzimek_herps/structure_functions/v06_id58_con_dmexskul.jpg/view.html 
Crânio, esqueleto hióide e musculatura de cecília em vista ventrolateral de 
Dermophis mexicanus (Ceciliidae).
Ordem Gymnophiona ou Apoda – esqueleto e musculatura
Atretochoana eiselti (Typhlonectidae), cobra-mole, 80,5 cm, Brasil
Ordem Gymnophiona ou Apoda - esqueleto
Fonte: Wilkinson, M. & Nussbaum, R. A. (2006) Reproductive biology and phylogeny of Gymnophiona (Caecilians). Pp. 39-79. 
Exbrayat, J.-M. (Ed.). Reproductive biology and phylogeny. Volume 5. Enfield, Science Publishers.
Sinapomorfia de cecílias: mecanismo de duplo de fechamento da mandíbula => m. adductor 
mandibulae-dentário; m. interhyoideus posterior- processo retroarticular do dentário
Ordem Gymnophiona ou Apoda – esqueleto e musculatura
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life. New Jersey, Prentice Hall.
Diversidade morfológica de Gymnophiona. (a)
adulto de cecília; (b) fêmea adulta protegendo os
ovos
- Cobras-cegas ou cecílias.
- 10 famílias.
- 221 espécies e 33 gêneros.
- Muitas espécies excedem 1 m (> 1,5
m)
- Distribuição: todos continentes (regiões
Tropicais), exceto Madagascar e
Austrália.
-Maioria é fossorial, vivendo em solos
úmidos, próximos a corpos d’água;
poucas são aquáticas.
- vermiformes, ápodes, olhos atrofiados,
cobertos por pele ou osso; tronco
segmentado em anéis dérmicos (annuli).
- muitas espécies com escamas.
- 1 par de tentáculos protusíveis entre
olhos e narinas – transporta substâncias
químicas para o órgão vômero-nasal.
Ordem Gymnophiona ou Apoda – aspectos gerais
Ordem Gymnophiona ou Apoda - tegumento
Micrografias ópticas de glândulas cutâneas e escamas 
dérmicas na pele de Ichthyophis beddomei. A, B: Seções de 
mucosas, glândulas granulares e escamas dérmicas. Ep, 
epiderme; D, derme; Gr, grânulos; MyC, células mioepiteliais; 
GPC, células produtoras de grânulos; MPC, células 
produtoras de muco; Mu, vesícula mucosa; S, escama.
Imagens de microscopia eletrônica 
de varredura (SEM) de escamas 
dérmicas de Ichthyophis beddomei. 
A: Superfície dorsal da escama 
dérmica. C: Visão ampliada de 
escama dérmica evidenciando 
escâmulas. DS, superfície dorsal; 
Sq, escâmula.
Fonte: Arun, D. et al. (2020) An insight into the skin glands, dermal scales and secretions of the caecilian amphibian Ichthyophis
beddomei. Saudi Journal of Biological Sciences, 27 (10): 2683-2690.
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life. New Jersey, Prentice Hall.
Diversidade morfológica de Gymnophiona. (a)
adulto de cecília; (b) fêmea adulta protegendo os
ovos
- Cobras-cegas ou cecílias.
- 10 famílias.
- 221 espécies e 33 gêneros.
- Muitas espécies excedem 1 m (> 1,5
m)
- Distribuição: todos continentes (regiões
Tropicais), exceto Madagascar e
Austrália.
-Maioria é fossorial, vivendo em solos
úmidos, próximos a corpos d’água;
poucas são aquáticas.
- vermiformes, ápodes, olhos atrofiados,
cobertos por pele ou osso; tronco
segmentado em anéis dérmicos (annuli).
- muitas espécies com escamas.
- 1 par de tentáculos protusíveis entre
olhos e narinas – transporta substâncias
químicas para o órgão vômero-nasal.
Ordem Gymnophiona ou Apoda – aspectos gerais
Fonte: Wilkinson, M. & Nussbaum, R. A. (2006) Reproductive biology and phylogeny of Gymnophiona (Caecilians). Pp. 39-79. 
Exbrayat, J.-M. (Ed.). Reproductive biology and phylogeny. Volume 5. Enfield, Science Publishers.Ordem Gymnophiona ou Apoda – tentáculos
Ichthyophis bannanicus (Ichthyophiidae) adulto - Mengla, Yunnan, China
Caecilia cf. tentaculata (Caeciliidae) adulta - América do Sul
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life. New Jersey, Prentice Hall.
- Cobras-cegas ou cecílias.
- 10 famílias.
- 221 espécies e 33 gêneros.
- Muitas espécies excedem 1 m (> 1,5
m)
- Distribuição: todos continentes (regiões
Tropicais), exceto Madagascar e
Austrália.
-Maioria é fossorial, vivendo em solos
úmidos, próximos a corpos d’água;
poucas são aquáticas.
- vermiformes, ápodes, olhos atrofiados,
cobertos por pele ou osso; tronco
segmentado em anéis dérmicos (annuli).
- muitas espécies com escamas.
- 1 par de tentáculos protusíveis entre
olhos e narinas – transporta substâncias
químicas para o órgão vômero-nasal.
Ordem Gymnophiona ou Apoda – aspectos gerais
Diversidade morfológica de Gymnophiona. (a)
adulto de cecília; (b) fêmea adulta protegendo os
ovos
Cecília ovípara, Ichthyophis
glutinosus (Ichthyophidae),
protegendo os seus ovos.
Cecília vivípara, Shistometopum
thomense, protegendo filhotes.
- Fecundação interna (sempre);
- Macho com órgão intromitente (falódeo);
-Viviparidade em 75% das espécies; jovens nascem
com 30-60% do tamanho da mãe;
- Lecitotrofia e matrotrofia presentes (epitélio do
oviduto; leite uterino; fibras musculares);
- Fêmeas ovíparas com cuidado parental até eclosão
dos ovos.
Ordem Gymnophiona ou Apoda - reprodução
Ordem Gymnophiona ou Apoda - reprodução
Ordem Gymnophiona ou Apoda - reprodução
Ordem Gymnophiona ou Apoda - reprodução
Fonte: Kühnel, S. et al. (2010) Evolutionary reproductive morphology of amphibians: an overview. 
Bonn zoological Bulletin, 57 (2): 119-126.
Fonte: Pough et al. (2002). Vertebrate Life. New Jersey, Prentice Hall.
Reprodução e desenvolvimento: (c) embrião de cecília terrícola; (d)
embrião de cecília aquática
Ordem Gymnophiona ou Apoda - desenvolvimento
Ichthyophis kohtaoensis (Ichthyophiidae) - embrião
Ichthyophis bannanicus (Ichthyophiidae) - embrião
Fonte: Meng, S. et al. (2016) External morphological features of the gills of Ichthyophis 
bannanicus embryo (Amphibia, Gymnophiona). Int. J. Morphol., 34 (1): 237-243.
Ordem Gymnophiona ou Apoda - desenvolvimento
- †Eocaecilia micropodia, Jurássico Inferior, Arizona, EUA (199.6-175.6 m.a.), com fossa
para tentáculo e membros.
Ordem Gymnophiona ou Apoda - origem
Fonte: Jenkins, P.A. & Walsh, D.M. (1993) An Early Jurassic caecilian with limbs. Nature, 365 (6443): 
246-250.
- †Funcusvermis gilmorei, Triássico Superior, Arizona, EUA (220 m.a.), com longa fileira de dentes
adicionais na mandíbula, um osso maxilopalatino fundido no crânio e uma mandíbula modificada com
pseudodentário e pseudoangular; com fêmures pequenos.
Ordem Gymnophiona ou Apoda - origem
Fonte: Mackay, S. (2023) New geosciences study shows Triassic fossils that reveal origins of living amphibians. 
ScienceDaily [https://www.sciencedaily.com/releases/2023/01/230125121550.htm
Ordem Gymnophiona ou Apoda - origem
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