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DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA ATEROESCLEROSE - AEO É uma doença inflamatória multifatorial da parede dos vasos de médio e grande calibres. INTRODUÇÃO É considerada a principal causa de mortalidade em países industrializados. De causas conhecidas, mas de díficil tratamento. Atualmente se trata as suas complicações: Infarto por exemplo. Atualmente a melhor opção é a prevenção. NOMES DAOP - Doença Arterial Obstrutiva Periférica. AOP - Ateroesclerose Obliterante Periférica. DAP: Doença Arterial Periférica. ATEROESCLEROSE É um processo crônico sistêmico e progressivo por décadas, iniciando desde a adolescência e com complicações que se iniciam após os 40 anos. RESPOSTA INFLAMATÓRIA E FIBROPROLIFERATIVA COM AGRESSÕES AO ENDOTÉLIO. EPIDEMIOLOGIA 10 a 12% da população adulta e 20% acima dos 75 anos de idade. A incidência em pacientes com coronariopatias é de (95%), acidente vascular encefálico (75%), claudicação intermitente (85%). FATORES DE RISCO Idade acima de 50 a 70 anos. Sexo masculino. Hiperlipidemia. Tabagismo. Hipertensão arterial. Diabetes. Fatores genéticos. FISIOPATOLOGIA O distúrbio básico é a limitação obstrutiva ao fluxo sanguíneo arterial, com consequência isquemia dos tecidos. O simples estreitamento por presença de placa de ateroma na maioria das vezes é assintomático. Em repouso é preciso uma estenose de 85 a 95%. Ocorre acumulo subintimal de material lipídico e fibroso (placa) estreita o lúmen do vaso, provocando a obstrução, levando a trombose arterial. Vários fatores contribuem para a patogênese da aterosclerose, incluindo: Disfunção endotelial. Dislipidemia. Fatores inflamatórios e imunológicos. Tabagismo associado. Circulação colateral é constituída de vasos pré- existentes. QUADRO CLÍNICO Anamnese: o quadro clínico depende da fase da doença, da extensão e gravidade das lesões. O sintoma mais conhecido é a CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE. Na fase mais avançada surge NECROSE de ARTELHOS OU ATÉ MEMBROS. A claudicação intermitente constitui o sintoma patognomônico da doença arterial obstrutiva periférica. Acomete 20% dos homens acima de 55 anos. Claudicação na panturilha: obstrução femoro- poplítea e/ou tibiais. Claudicação glútea: obstrução aorto-ilíaca - Síndrome de Leriche. EVOLUÇÃO Silenciosa. Sintomática com claudicação intermitente. Dor de repouso. Necrose de artelhos devido oclusão arterial aguda. SEMIOLOGIA VASCULAR Inspeção: Caminhada no consultório. Simetria das pernas. Coloração. Deformidades. Ulcerações. Pelos e fâneros. Palpação: Temperatura. Pulsos: femoral, poplíteo, pedioso, tibial anterior e posterior. Edema. Musculatura da panturrilha. DIAGNÓSTICO Índice tornozelo-braquial </= 0,9. Teste ergométrico: é o teste cardíaco de esforço. USG doppler, AngioRM, AngioTC. Padrão-ouro = ARTERIOGRAFIA. TRATAMENTO Clínico: Hábitos de vida: sedentarismo e estresse. Tabagismo. Obesidade. Hipertensão arterial e diabetes. Específico: Terapia da marcha. Cilostazol 100mg 1cp de 12/12 horas. AAS 100mg, 1 cp ao dia. Clopidogrel 75mg, 1 cp ao dia. Sinvastatina 40mg, 1 cp ao dia. ESTUDO COMPASS: Xarelto 2,5mg de 12/12 horas + AAS 100mg ao dia. Pode ser realizado tratamento endovascular. OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA Embolia arterial aguda: seria um embolo que vem de algum lugar e causa uma obstrução arterial. A fibrilação atrial é a causa de 80% das embolias arteriais. Outras causas são trauma, processos inflamatórios. Trombose arterial aguda: complicação da DAOP (lesão prévia do vaso com placa de ateroma). ÚLCERAS DE ORIGEM ARTERIAIS (ISQUÊMICAS) 20% das úlceras de perna. Isquêmicas e muito dolorosas. Ausência de pelos nos pés. Ausência ou diminuição de pulsos. Local periartelhos e perna.
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